IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA. Aula 28 Cristianismo e Islamismo

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Transcrição:

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA Aula 28 Cristianismo e Islamismo

Introdução O Islamismo é uma religião monoteísta (tem apenas um Deus), e é baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.c.), chamado O Profeta, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão (ou Alcorão). A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus. A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá. Origem Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica. Maomé faleceu no ano 632. Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta). Fatos Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com eles, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. Eles se consideram os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé, e possuem sua própria interpretação da Sharia (conjunto de práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação). O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os infiéis ou incrédulos da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo. Isso é conhecido como Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa guerra santa, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.

Crenças Existe um só Deus O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá. Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: Lutem contra os judeus e matem-nos. Em outra parte diz: Oh verdadeiros adoradores, não tenham os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros. Um só livro sagrado Os muçulmanos crêem que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança. Anjos Segundo os mulçumanos, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem por eles. Predestinação do bem e do mal Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis. Cinco Colunas do Islamismo A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de Colunas da Religião : Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá, e Maomé é o seu profeta. Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e viradas em direção a Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita. Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados. Pagamento do zakat: imposto anual de 2,5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana. Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas. O Último profeta O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas. Conforme o Islamismo, Alá enviou 124.000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram: Profeta Adão, o escolhido de Alá Profeta Noé, o pregador de Alá Profeta Abraão, o amigo de Alá Profeta Moisés, o porta-voz de Alá Profeta Jesus, a palavra de Alá Profeta Maomé, o apóstolo de Alá

Juízo Final O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal. Neste grande dia, todos os feitos do homem, sejam bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno. Locais Sagrados Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus. Caaba, em Meca Arábia Saudita Pontos de discordância com a Bíblia A Bíblia de vocês foi corrompida É infrutífero tentar compartilhar os Evangelhos com um muçulmano que pensa que a Bíblia foi corrompida, uma vez que mesmo que seja persuadido a rejeitar o Alcorão, nunca aceitará as implicações da Bíblia até que se assegure de que ela é autêntica. Tenha em mente que um muçulmano acredita que cada palavra do Alcorão foi escrita por Deus e trazida a Maomé pelo anjo Gabriel. Não é de admirar que os muçulmanos vejam a Bíblia, em comparação, como humana e falível, tendo sido escrita por mais de 40 pessoas, incluindo um primeiro ministro (Daniel), pescadores (Pedro), um doutor (Lucas) e prisioneiros (Jeremias, Paulo), por cerca de 2000 anos. Comparar a Bíblia com o Alcorão é, portanto, impossível por estarmos comparando coisas não semelhantes. Contudo é logicamente impossível que a Bíblia tenha sido corrompida. Comecemos com o que o Alcorão diz acerca da Bíblia. Muitos dos seus versos atualmente confirmam que ela é a Palavra de Deus e não foi alterada. Aqui damos só alguns exemplos: Sura 5,43 - "Como se submeteriam eles a julgamento por vocês, se têm o Tora em que se encontram os mandamentos de Deus?" Sura 5,44 - "Nós (Deus) revelamos o Tora, onde está a orientação e a luz..." Sura 5,46 - "Nós enviamos Jesus... confirmando que o que foi revelado antes deles no Tora, e Nós lhe outorgamos os Evangelhos nos quais está a orientação e a luz..." Sura 5,68 - "(Judeus e Cristãos) não têm orientação a não ser que observem o Tora e o Injil (Evangelhos)" Sura 4,136 - "Creiam em Deus e em Seu mensageiro (Maomé), e na Escritura que Ele revelou a seu mensageiro (=o Alcorão) e nas Escrituras que Ele revelou outrora (=a Bíblia)" Sura 10,91 - "Se você (Maomé) está em dúvida quanto ao que lhe revelei, então pergunte àqueles que lêem as Escrituras [que existiam] antes de você" Sura 15,9 - "Nós revelamos a Tradição. Somos verdadeiramente seu Guardião" (isto é, a Bíblia está guardada contra corrupção por Deus) Sura 6,34 - "Não há ninguém que altere as Palavras de Alá" Sura 10,64 - "Não há mudança nas Palavras de Alá"

Se a Bíblia foi corrompida, aconteceu isso antes ou após Maomé? Se antes, por que Deus diz a Maomé para recorrer a uma Escritura corrompida como guia, e por que fala do Tora e dos Evangelhos, "nos quais se encontram a orientação e a luz", ao invés de avisar "que os usou antes deles serem corrompidos?". Se depois, por que os muçulmanos não aceitam a Bíblia, já que as traduções correntes estão todas fundamentadas sobre os manuscritos datados antes de Maomé? Se ela foi corrompida, quem a corrompeu foram os judeus ou os cristãos? Já que nenhum deles estava em condições de combinar um com o outro (diz a Sura 2,113: "Os judeus dizem que os Cristãos não seguem nada (verdadeiro) e os cristãos dizem que os judeus não seguem nada (verdadeiro), contudo ambos são leitores das Escrituras" (v.tb. Sura 5:82). Como puderam ambos concordar em alterar toda a Bíblia do mesmo modo? Por que não há registro desse acontecimento e por que ninguém se opôs a isso ou conservou as Escrituras autênticas? Os livros do Novo Testamento foram largamente distribuídos, logo que foram escritos (ex: o Papiro 26 do Evangelho de Jesus escrito por Mateus, datado do ano 68 dc, que foi recentemente encontrado no Egito: presumivelmente, Mateus ainda estava vivo quando foi escrito... Assim, por que ele não o corrigiu, se estava corrompido? Por que os Cristãos não retiraram os episódios vergonhosos como o de Pedro negando Jesus (Mt 26,69-75) ou a briga de Paulo com Barnabé (At 15,39)?). De que serve o testemunho da Bíblia sobre si mesma? "Toda Escritura é inspiradas por Deus" (2 Tm 3,16). Pedro fala dos escritos de Paulo como Escrituras já que alguns maliciosos distorciam seus ensinamentos "como distorcem as outras Escrituras" (2 Pe 3,16). "A Lei foi dada por Moisés" (Jo 1,17) e Jesus disse: "a Escritura não pode ser desprezada" (Jo 10,35). Suas palavras são "espírito e vida" (Jo 6,63) e Ele "tem palavras de vida eterna" (Jo 6,68). Como poderia algum cristão ousar acrescentar ou remover porções das Escrituras diante da advertência de Ap 22,18-19: "Se alguém acrescentar algo a elas, Deus lhe dará as pragas descritas neste livro. E se alguém retirar palavras de seu livro de profecias, Deus o deixará fora da participação da árvore da vida e da cidade celeste..."? Comparação entre cristianismo e doutrina islâmica 1)Termo: Vida após a morte Cristianismo: Cristãos estarão com o Deus no céu (Filipenses 1:21-24; 1 Coríntios 15:50-58). Os não cristãos serão lançados no inferno para sempre (Mateus. 25:46). O Paraíso é um estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Lc.19:16-31). O Inferno e todos os infiéis serão lançados no lago de fogo para todo o sempre (Ap. 20:14). Islamismo: Há uma vida após a morte (75:12) uma vida ideal no Paraíso (29:64), para muçulmanos fiéis ou Inferno para os que não são. 2)Termo: Anjos Cristianismo: Seres criados, não-humanos alguns dos quais, caíram em pecado e tornaram-se demônios. Eles são muito poderosos. Os anjos que não caíram levam a cabo a vontade de Deus. Islamismo: Seres criados sem própria vontade que servem a Deus. Anjos são criados da luz. 3)Termo: Reconciliação Cristianismo: O sacrifício de Cristo na cruz (1 Pedro 2:24) por meio do Seu sangue tornase o Sacrifício que leva embora a ira de Deus (1 Jo. 2:2) do pecador quando o pecador o recebe (João 1:12), pela fé (Romanos. 5:1), no trabalho de Cristo na cruz. Islamismo: Não há nenhum trabalho de reconciliação no Islã diferente de uma sincera confissão de pecado e arrependimento pelo pecador. 4)Termo: Bíblia Cristianismo: Inspirada por Deus e formulada sem erros (2 Timóteo. 3:16). Islamismo: Palavra respeitada dos profetas, mas a Bíblia foi corrompida pelos séculos e só é correta na medida em que concorda com o Alcorão. 5)Termo: Crucificação Cristianismo: O lugar onde Jesus expiou pelos pecados do mundo. Só por este sacrifício que qualquer um pode ser salvo da ira de Deus (1 Pedro 2:24). Islamismo: Jesus não morreu na cruz. Ao invés, Deus permitiu que Judas se parecesse com Jesus e este fosse crucificado ao invés. Alá mentiu e enganou o povo e foi injusto com Judas, pois fez o rosto de Cristo aparecer sobre ele.

6) Termo: Diabo Cristianismo: Um Anjo caído que se opõe a Deus de todos os modos. Ele também busca destruir a humanidade (Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:13-15). Islamismo: Íblis, um jinn caído. Jinn não são anjos nem homens, mas seres criados com vontades próprias. Os Jinns foram criados do fogo, (2:268; 114:1-6). 7) Termo: Deus Cristianismo: Deus é uma trindade de pessoas: Pai, Filho, e Espírito Santo. A Trindade não são três deuses em um deus, nem uma pessoa que tem três formas. Trinitarianismo é estritamente monoteístico. Não há nenhum outro Deus em existência. (Mt. 28:19). Islamismo: Deus é conhecido como Alá. Alá é uma pessoa, uma unidade rígida. Não há nenhum outro Deus em existência. Ele é o criador do universo (3:191), soberano acima de tudo (6:61-62). No alcorão lemos acerca de Maomé: Fui mandado adorar o senhor desta Terra (ou metrópole) - (Sura 27:91). Alá era um nome que se usava para um dos deuses da Arábia, que era conhecido como o pai das deusas Lat, Uzza e Manat, adoradas por muitos. 8)Termo: Céu (Paraíso) Cristianismo: O lugar onde Deus mora. Céu é a casa dos cristãos que são salvados pela graça de Deus. É céu porque é onde Deus e os cristãos desfrutarão amizade eterna com Ele. (Jo. 14:1-3; II 5:1). Islamismo: Paraíso para muçulmanos, um lugar de alegrias inimagináveis (32:17), um jardim com árvores e comida (13:35;15:45-48) onde são conhecidos os desejos de muçulmanos fiéis, (3:133; 9:38; 13:35; 39:34; 43:71; 53:13-15). Interessante é que há promessas de virgens belas só para os homens (Sura 56:1-56). 9) Termo: Inferno Cristianismo: Um lugar de tormento em fogo fora da presença de Deus. Não há fuga do Inferno (Mateus 25:46). Islamismo: Inferno é um lugar de castigo eterno e tormento (14:17; 25:65; 39:26), em fogo (104:6-7) para esses que não são os muçulmanos (3:131) bem como esses que de quem o trabalho e a fé não são suficientes (14:17; 25:65; 104:6-7). 10) Termo: Espírito Santo Cristianismo: Terceira pessoa da Trindade. O Espírito Santo é completamente Deus em natureza. (Jo. 14:26). Islamismo: O arcanjo Gabriel que entregou as palavras do Alcorão a Maomé. Os eruditos muçulmanos aplicam o texto de João 14:16 como se fosse uma referência a Maomé, pois no "Alcorão", livro sagrado dos islâmicos, ele é chamado de "Ahmad" (periclytos - que eles consideram a forma correta de parakletos. Acontece, porém, que o texto no original grego do Novo Testamento não traz "periclytos" (o que é louvado), mas "parakletos" que é consolador. Para tentar dar consistência a seus argumentos os apologistas islâmicos se apegam ao evangelho apócrifo de Barnabé que ao invés de trazer a forma correta "parakletos", traz "periklutos", que expressa o significado do nome Maomé. Mesmo sabendo que é um evangelho espúrio e com erros de gramática, os muçulmanos fazem vistas grossas a isso. 11) Termo: Jesus Cristianismo: Segunda pessoa da Trindade. Ele é a palavra que se tornou carne (João 1:1, 14). Ele é Deus e homem (Colossenses. 2:9). Islamismo: Um grande profeta, só sucede a Maomé. Jesus não é o filho de Deus (9:30) e certamente não é divino (5:17, 75)) e ele não foi crucificado (4:157). Ou seja, o Jesus do Islamismo é um outro Jesus (II Cor. 11:4). 12) Termo: Dia do julgamento Cristianismo: Acontece no dia da ressurreição (João 12;48) onde Deus julgará todas as pessoas. Os cristãos vão para o céu. Todos os outros para o inferno (Mateus. 25:46). Islamismo: Acontece no dia da ressurreição onde Deus julgará todas as pessoas. Muçulmanos vão para o paraíso. Todos os outros para o inferno (10:53-56; 34:28). O Julgamento está baseado nas ações de uma pessoa (14:47-52; 45:21-22).

13) Termo: Alcorão Cristianismo: O trabalho de Maomé. Não é inspirado, nem é considerado como escritura. Não há nenhuma verificação precisa dos originais. É um livro que não está estribado no amor, pois manda perseguir e matar os inimigos, enquanto que o NT manda oferecer a outra face (Mt. 5:39). Islamismo: A revelação de Deus para todo gênero humano dado pelo arcanjo Gabriel para Maomé num período de mais de 23 anos. Está sem erro e resguardada de erros por Alá. Apesar disso, os muçulmanos acreditam que alguns versos mais antigos foram substituídos. Alguns especialistas afirmam que 225 versos foram suprimidos, o que é motivo de constrangimento para os muçulmanos. 14) Termo: Homem Cristianismo: Feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26). Isto não significa que Deus tem um corpo, mas que o homem é feito como Deus em suas habilidades (razão, fé, amor, etc.). Islamismo: Não feito na imagem de Deus (42:11). O Homem é feito do pó da terra (23:12) e Alá soprou o fôlego da vida no homem (32:9; 15:29). 15) Termo: Muhammad ou Maomé Cristianismo: Um homem não inspirado nascido em 570 em Mecca que começou a religião islâmica que é completamente diferente da ensinada por Jesus Cristo. Islamismo: O último e maior de todos os profetas de Alá e o Alcorão é o maior de todos os seus livros. 16) Termo: Ressurreição Cristianismo: Ressurreição de todas as pessoas, são ressuscitados os não cristãos para condenação eterna e cristãos à vida eterna (1 Cor. 15:50-58). Islamismo: Ressurreição, alguns para o céu, alguns para o inferno (3:77; 15:25;75:36-40; 22:6). 17) Termo: Salvação Cristianismo: Um dom gratuito de Deus (Efésios. 2:8-9) para a pessoa que acredita em Cristo e no Seu sacrifício na cruz. Ele é o nosso mediador (1 Timóteo. 2:5). nenhum esforço é de qualquer forma suficiente para merecer a salvação desde que nossos esforços são todos inaceitáveis a Deus (Isaías 64:6). Islamismo: A salvação depende do esforço e das boas obras de cada um. 18)Termo: Filho de Deus Cristianismo: O termo que define que Jesus é divino (João 5:18). Islamismo: Jesus não pode ser filho de Alá. 19) Termo: A Palavra Cristianismo: "No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus... e o verbo se tornou carne e habitou entre nós..." (João 1:1, 14). Islamismo: A ordem de Alá que resultou em Jesus que foi formado no útero de Maria.