ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EMERJ CURSO DE PREPARAÇÃO À CARREIRA DA MAGISTRATURA



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Transcrição:

ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EMERJ CURSO DE PREPARAÇÃO À CARREIRA DA MAGISTRATURA NORMAS PARA A ELABORAÇÃO E A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ATUALIZAÇÃO EM: OUTUBRO DE 2014 Coordenadora de Metodologia da Pesquisa e Didática do Ensino Superior: Profª. Néli L. C. Fetzner Colaboradores: Profª. Mônica Areal Prof. Nelson Tavares Rio de Janeiro 2014

2 SUMÁRIO NORMAS GERAIS PARA REDAÇÃO E FORMATAÇÃO DO ARTIGO E DA MONOGRAFIA... 3 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA... 6 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO... 7 REFERÊNCIAS... 8 ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS... 19 ORIENTAÇÕES SOBRE NOTAS DE RODAPÉ... 23 USO DE EXPRESSÕES LATINAS EM NOTAS DE RODAPÉ... 24 MATRIZ 1 PROJETO DE PESQUISA... 27 MATRIZ 2 INTRODUÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO... 35 PÁGINAS PRÉ-TEXTUAIS DO ARTIGO CIENTÍFICO... 39 PÁGINAS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA... 43 REFERÊNCIAS... 47

3 NORMAS GERAIS PARA REDAÇÃO E FORMATAÇÃO DO ARTIGO E DA MONOGRAFIA A) Número de laudas O artigo científico deverá conter entre 15 e 18 laudas, considerando-se o número que constar no canto superior direito da última lauda do trabalho. A quantidade de laudas das monografias deverá ser avaliada caso a caso. B) Impessoalidade A redação do trabalho científico consiste na expressão, por escrito, do resultado de uma investigação, devendo ser fundamentada, estruturada, analisada e elaborada de forma objetiva, clara e precisa. Para formular um texto científico é necessário conciliar objetividade, clareza, elegância, sedução, vigor e dinamismo. É imprescindível o emprego da terceira pessoa no texto (impessoalidade). A primeira pessoa NÃO poderá ser utilizada. C) Tipo de papel O papel a ser utilizado é o A4 branco. Não se aproveita o verso da lauda para impressão. D) Margens As margens seguem os seguintes valores: Superior: 3 cm; Inferior:2 cm; Direita: 2 cm; Esquerda: 3 cm. E) Fonte Usar Times New Roman 12 em todo o trabalho, inclusive na capa e na folha de rosto. As exceções são a nota de rodapé (Times New Roman, 10) e a citação longa de mais de três linhas (Times New Roman, 10). F) Entrelinhamento Nas páginas textuais (introdução à conclusão), usar espaço duplo. Nas páginas pré-textuais (para o artigo, capa até o sumário, conforme apêndice C ), usar espaço simples. Para a monografia (ver estrutura da monografia conforme apêndice D ), espaço simples. Nas páginas pós-textuais (referências) usar espaço simples, com uma linha em branco entre cada item das referências. Entre as seções (capítulos) e o texto respectivo, usar 1 linha em branco antes e outra depois de cada título. G) Formatação dos títulos de capítulos e subcapítulos Para o artigo, os títulos dos capítulos devem estar alinhados à esquerda, em caixa alta e negrito, sem qualquer sinal de pontuação ao final. Não utilizar subcapítulos no artigo. Observe o padrão abaixo exemplificado: 1. A CONSTITUCIONALIDADE DA FUNÇÃO DE JUIZ LEIGO

4 Observações: O artigo científico deverá conter 3 ou 4 capítulos, sem subcapítulos. Introdução, conclusão e referências não são numerados. Na monografia, não se pode abrir subcapítulo sem ao menos um parágrafo introdutório anterior que o apresente. Esse parágrafo tem a função de organizar o texto e justificar brevemente o conteúdo do capítulo. Para o artigo, não é necessário iniciar capítulos em lauda separada; para a monografia, capítulos ou subcapítulos devem ser sempre iniciados em nova lauda. O texto deve ser distribuído de forma tal a evitar que o título da seção seja digitado no final da página e o respectivo texto na página seguinte. Para a monografia, títulos dos capítulos devem vir centralizados, em caixa alta e em negrito, sem qualquer pontuação ao final; já os subcapítulos, alinhados à esquerda, em caixa baixa e em negrito, sem qualquer pontuação ao final. H) Recuo de parágrafo Recuo inicial de 1,5cm para iniciar cada parágrafo; Observação 1: não deixar linha em branco entre os parágrafos, nem deixar espaço maior (6 pt.) entre eles. Observação 2: não se utiliza recuo para iniciar o parágrafo na citação longa (mais de três linhas) I) Destaques no corpo do texto Destaques, apenas quando imprescindíveis, devem ser grafados em itálico. Os casos mais rotineiros que merecem destaque são: a) frases e palavras em língua estrangeira; b) títulos de periódicos e livros. J) Indicação das fontes da pesquisa Cada informação relevante do texto deve indicar, OBRIGATORIAMENTE, a fonte de origem em nota de rodapé. Essa regra vale tanto para as informações doutrinárias quanto para as legais e as jurisprudenciais. Observação: as citações diretas longas não devem passar de 10 linhas. K) Numeração de página A numeração de página deve ser indicada no canto superior direito. Capa e folha de rosto não recebem número. A primeira página após a folha de rosto receberá o número 2. Isso se dá porque a capa não é contada para efeitos de numeração. L) Grafia de algumas palavras importantes - As palavras ou expressões Lei, Decreto, Emenda Constitucional, Habeas Corpus, Apelação Cível, entre outras, quando seguidos da indicação numérica, devem usar o seguinte padrão: Lei n. 9.099/95; Emenda Constitucional n. 32/01. Se não seguidos da indicação numérica, devem ser grafados com letras minúsculas. - A sigla mais adequada para se referir à Constituição é CRFB/88 - Dê sempre preferência à ordem direta na indicação do dispositivo legal: art. 1º, 1º, I, a da Lei n. 1.000, de 15 mar. 2011.

5 - Não se usa plural para abreviaturas. Assim, diga: os art. 2º e 3º do CDC. M) Notas de Rodapé Destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar ou justificar uma informação que caberia no texto sem comprometer o seu entendimento. Devem ser colocadas ao pé da página, separadas do texto por uma linha de aproximadamente 4 cm (procedimento automático e padrão para os editores de texto da atualidade), a partir da margem esquerda. Entre uma linha e outra da nota de rodapé, bem como entre uma nota e outra utiliza-se espaço simples (um). É necessário que as notas de rodapé sejam sequencialmente numeradas (procedimento também automático e padrão para os editores de texto da atualidade). N) Orientações para a formatação do texto As questões relativas à formatação do trabalho científico podem ser consultadas em manual disponível no Sistema Acadêmico do Aluno.

6 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA A monografia, no sentido acadêmico, é o tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, em que a reflexão é a tônica. ELEMENTOS DE UMA MONOGRAFIA A) Pré-textuais 1) Capa 2) Folha de Rosto 3) Folha de Aprovação 4) Dedicatória 5) Agradecimentos 6) Epígrafe 7) Resumo 8) Sumário 9) Lista de Ilustrações 10) Lista de Figuras e Siglas 11) Lista de Símbolos B) Textuais 1) Introdução - situa e apresenta o tema no quadro referencial teórico, sua relevância, a delimitação do estudo, o objetivo da pesquisa, o problema a ser estudado, a tese a ser defendida, o tipo de pesquisa. Observação: é importante apresentar um a um todos os capítulos que serão desenvolvidos. 2) Desenvolvimento - fundamentação lógica do tema que tem como objetivo expor e provar, por meio da lógica da demonstração; Fases da sustentação: a) Explicação - desdobramento da realidade através da análise; b) Discussão - desenvolvimento do raciocínio, com exame das colocações contrárias à sua, mostrando a falácia dos argumentos dessas colocações anunciando a tese final como consequência da falta de consistência dos pontos de vista opostos; é a argumentação da tese que está defendendo, através da comunicação do seu ponto de vista, de maneira racional. 3) Conclusão retomada da tese, utilizando-se o discurso científico (argumentação dos fatos comprobatórios das afirmações). C) Pós-Textuais 1) Referências - conforme NBR 6023/2000. 2) Apêndice - texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação. 3) Anexo - texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Juntar como no original fonte primária, ou seja, não digitar ou transcrever. 4) Glossário - lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

7 ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico é um trabalho individual, que tem o objetivo de analisar e enfrentar questões e institutos jurídicos, e que, uma vez aprovado, será publicado na Revista de Trabalhos Científicos de Conclusão de Curso da EMERJ. O prazo de entrega do artigo será ao final do CP V, em data a ser especificada a cada semestre, a depender do calendário acadêmico. Após a aprovação do artigo pela banca corretora, o aluno providenciará uma cópia digitada, encadernada, e uma em arquivo eletrônico no formato Microsoft Word 97-2003 (.DOC), gravada em CD-R, para a EMERJ. O aluno que receber a isenção da disciplina Metodologia da Pesquisa deverá, mesmo assim, apresentar o Artigo Científico nas mesmas condições e prazos que os demais alunos. A estrutura do artigo científico é a seguinte: ELEMENTOS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO A) Pré-textuais 1) Capa; 2) Folha de rosto; 3) As informações da 1ª página de texto (até antes da introdução) conforme apêndice C : título do trabalho, nome do autor, síntese da formação acadêmica, resumo, palavras-chave e sumário horizontal. Observação: a primeira palavra-chave deverá ser, obrigatoriamente, o ramo do Direito em que o artigo será incluído na Revista (Direito Constitucional, Direito do Consumidor, Direito Processual Civil, por exemplo). B) Textuais 1) Introdução 2) Desenvolvimento 3) Conclusão C) Pós-textuais 1) Referências

8 REFERÊNCIAS ARTIGO CIENTÍFICO E MONOGRAFIA (ABNT NBR 6023/2002) Conceito As referências (NBR 6023/2002) são elementos fundamentais exigidas a qualquer tipo de trabalho acadêmico. Usa-se a lista de referências para indicar ao leitor as fontes consultadas para a elaboração do trabalho. Podem ser referenciados todos os tipos de materiais consultados, como livros, revistas, folhetos, relatórios, documentos da Internet, mapas, manuscritos, enfim, qualquer tipo, independentemente do suporte (papel, disquete, CD-ROM, Internet) em que ele esteja. Elementos de Referência Elementos Essenciais - são as informações indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam conforme o tipo (autor, título, subtítulo, edição, local, editora, data de publicação); Elementos Complementares - são as informações acrescentadas aos elementos essenciais e que permitem melhor caracterizar os documentos (indicações de responsabilidade, páginas, volumes, ilustrações, dimensões, série editorial, periodicidade, indicação de índice). REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 1) Os elementos essenciais e complementares da referência bibliográfica devem ser apresentados em sequência padronizada; 2) Para compor cada referência, deve-se obedecer a sequência dos elementos; 3) As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento; 4) A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências; 5) Para destacar os títulos, deve-se recorrer ao itálico. Os subtítulos, separados dos títulos por dois pontos, não recebem o destaque em itálico. Após os dois pontos (:) usar letra minúscula; 6) Quando houver mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. (forma reduzida de et alii). Observe que, nesse caso, a expressão não deve estar em itálico. Se houver dois ou três autores, serão indicados todos eles, separando-os por ponto e vírgula; 7) Quando houver indicação explícita da responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (Org., Coord., Comp., Ed., por exemplo) entre parênteses e iniciado por maiúscula. 8) Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título; 9) No caso da obra publicada sob pseudônimo, esse deve ser adotado na referência; 10) Em caso de autoria pessoal indica-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviados ou não; 11) Segue-se a ordem alfabética para organizar todas as entradas (livro, legislação, texto de Internet, jurisprudência, entre outras);

9 12) Usar espaço simples, com 1 linha em branco entre uma referência e outra. VERGARA, Sandra Costa. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. (Observe que foi deixada uma linha em branco) ZAGO, Nilma; CARVALHO, Maria Paula; VILELA, Roberta Amilton Tuli (Org.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2013. IMPORTANTE: Exemplificaremos adiante apenas os elementos essenciais. OS MODELOS DE REFERÊNCIAS DE LIVROS POSSUEM UMA ESTRUTURA BÁSICA, COMO MOSTRA O ESQUEMA QUE SEGUE: MATTOS, Vera Lúcia de; KABARITE, Aline. Perfil psicomotor: um olhar para além do desempenho. Rio de Janeiro: Construir, 2011. 1º Passo: Nome do autor ou autores, iniciando pelo último sobrenome do autor ou pelo nome da entidade. Usa-se ponto e vírgula para separar vários autores. No caso de mais de três autores, indica-se o nome do primeiro seguido da expressão et al.. Usar a estrutura: SOBRENOME, Prenome. AUTORES PESSOAIS Exemplos: CORDEIRO, Hesio. Hesio Cordeiro em depoimento a Liana Fortes. Rio de Janeiro: Montes Claros, 2014. FETZNER, Neli L. C.; TAVARES JUNIOR, Nelson Carlos; FERREIRA, Iraélcio. Lições de gramática aplicadas ao texto jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. FETZNER, Neli L. C.; TAVARES JUNIOR, Nelson Carlos; VALVERDE, Alda. Lições de argumentação jurídica. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. LIMA, Arievaldo Alves de. Contabilidade geral. Rio de Janeiro: Forense, 2012. MATTOS, Vera Lúcia de; KABARITE, Aline. Perfil psicomotor: um olhar para além do desempenho. Rio de Janeiro: Martins, 2013. SARTORE, Airton. Projetos de informática: gerência e controle. Rio de Janeiro: Forense, 2012. UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia neurológica. Tradução Lilia Bretenitz Ribeiro. São Paulo: Manole, 1994. Observação 1: quando o livro estiver na primeira edição, essa informação não deve ser registrada nas referências.

10 Observação: quando houver a indicação de volume, indicar esse dado após a edição da obra, conforme exemplo que segue. RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Civil esquematizado. v. 3. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. AUTORES ENTIDADES Órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários e outros, com os nomes por extenso. Usar a estrutura: ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FUNDAÇÃO CESGRANRIO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA Exemplos: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Levantamentos básicos em saúde bucal. Tradução Ana Julia Perrotti Garcia. 4. ed. São Paulo: Livraria Santos, 1999. ENCONTRO DA ANPAD. Atibaia, 27 de março de 2013. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: ANPAD, 2013. AUTORES ENTIDADES GENÉRICAS É preciso mencionar o nome do órgão superior ou da jurisdição para diferenciar. Usar a estrutura: RIO DE JANEIRO. Secretaria de Turismo. BRASIL. Ministério da Saúde. BRASIL. Presidência da República. Comunidade Solidária: três anos de trabalho. Brasília, DF: Imprensa Nacional, 1998. AUTORES ENTIDADES COM DENOMINAÇÃO ESPECÍFICA Nesse caso, deve-se utilizar o nome da entidade seguido do local. Usar a estrutura: TEATRO MUNICIPAL. Niterói. TEATRO MUNICIPAL. Rio de Janeiro.

11 ARQUIVO NACIONAL. Brasil. Manual de levantamento da produção documental. Rio de Janeiro, 1986. SEM AUTOR Quando a publicação não tiver autor, deve-se entrar pelo título, colocando a primeira palavra em caixa alta. HANDBOOK de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2011. 2º Passo: Título e subtítulo do trabalho. O título do trabalho deve vir destacado em itálico. O subtítulo não é destacado e deve vir separado por dois pontos do título principal, com letras minúsculas. Exemplos: CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica: fundamentos e técnicas. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2012. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Lazer & empresa: múltiplos olhares. 3. ed. Campinas: Papirus, 2012. WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget: fundamentos do construtivismo. São Paulo: Pioneira, 2013. 3 Passo: Outras responsabilidades (tradutor, revisor), quando existentes, devem vir depois do título. Exemplos: BOWLER, Robert; CONE, Julie. Segredos em medicina do trabalho: respostas necessárias ao dia-a-dia: em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Tradução Jussara Tavares Burnier. Porto Alegre: Artmed, 2011. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. Tradução Carlos Malferrari. São Paulo: Pioneira, 2013. 4º Passo: Deve-se indicar a edição, quando houver na publicação, utilizando-se a abreviatura. Observa-se que a edição só é indicada a partir da segunda. Não usar o ª. Siga o modelo 2. ed.. Usar as seguintes abreviaturas: Edição - ed. Revisada - rev. Ampliada - ampl. Atualizada - atual. Tradução tradução (não abreviar) Exemplos:

12 FETZNER, Neli L. C.; TAVARES JUNIOR, Nelson Carlos; VALVERDE, Alda. Lições de argumentação jurídica: da teoria à prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. MOLINA, Antônio Garcia-Pablo de; GOMES, Luiz FIávio. Criminologia. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2013. 5º Passo: Deve-se mencionar o local onde foi editado o trabalho. Quando houver homônimos, acrescentar a sigla do estado. Se a obra for editada em vários lugares, deve-se utilizar o que vier em primeiro lugar ou o mais destacado. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. Construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Tradução Floriano de Souza Fernandes. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 6º Passo: O nome da editora deve ser colocado como estiver na obra. Devem-se abreviar os prenomes e suprimir palavras que indiquem a natureza jurídica ou comercial. No caso de editoras universitárias, normalmente usa-se a palavra (Ed.) seguido da sigla da Universidade. Usar a estrutura: Editora da UFRJ Ed. UFRJ Editora Saraiva - Saraiva. Exemplos: NEVES, Lúcia Maria Wanderley (Coord.). Política educacional nos anos 90: determinantes e propostas. Recife: Ed. UFPe, 1997. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.); PINHO, Diva Benevides. Manual de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 7º Passo: o ano da publicação deve ser colocado após o nome da editora, separado por vírgula. Quando não houver o ano na publicação, indicar entre colchetes o ano ou a década aproximada. Exemplos: CANDAU, Vania (Org.). Didática em questão. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. MAEDA, Emesto Youiti; MAEDA, Ana Maria Canzonieri; SANTOS, Fabíola Carvalho Lopes dos. Qi Gong: meditação, cura, vida longa. Curitiba: Centro de Terapia Mutidisciplinar, 2013. PUBLICAÇÃO PERIÓDICA OUTROS TIPOS DE REFERÊNCIA Os elementos essenciais para referenciar um número específico de certo periódico são: nome da revista, local, editora, dados (volume/ano, número), seguidos da data (mês e ano). Quando se referencia apenas um artigo, deve-se fazer a referência pelo nome do autor do artigo, como exemplificado no próximo item.

13 Usar a estrutura: NOME DA REVISTA, Local: Editora, v., n., mês. Ano. Observação: algumas revistas usam ano em lugar do volume. Nesse caso, usa-se a palavra ano sem abreviar, como no exemplo a seguir. Exemplos: EDUCAÇÃO E PESQUISA, São Paulo: FEUSP, v. 28, n. 2, jul./dez. 2012. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, São Paulo: FGV, v. 42, n. 1, jan./mar. 2012. CONJUNTURA ECONÔMICA, Rio de Janeiro: FGV, ano 56, n. 1, jan. 2012. ARTIGO DE PERIÓDICO Os artigos de periódicos devem ser referenciados como nos exemplos a seguir. O nome da revista deve vir destacado, utilizando-se itálico. Usar a estrutura: SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Nome da Revista, Local da publicação, dados (volume/ano, número), páginas (inicial e final do artigo), mês (abreviado) e ano. Exemplos: GIAMBIAGI, Fábio. Superando as metas fiscais. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, ano 56, n. 1, p. 22-25, jan. 2012. BARRICHELO, Luciana. Canudo que faz a diferença. Veja, São Paulo, v. 34; n. 35, p. 74-75, set. 2011. CAPÍTULO DE LIVRO Quando o autor do capítulo for o mesmo autor do livro, basta substituir o nome do autor por um traço underline equivalente a seis espaços. O destaque, nesse caso, é no título do livro. Usar a estrutura: SOBRENOME, Prenome DO(S) AUTOR(ES) DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Prenome DO(S) AUTOR(ES) DO LIVRO. Título do livro. Local: Editora, ano, páginas. GONZALEZ, Walter. Dominação racionalidade e religião. In:. Educação e desencantamento do mundo: contribuições de Max Weber para a sociologia da educação. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2012, p. 53-91. No caso de o autor do capítulo não ser o autor do livro, deve-se proceder da seguinte forma:

14 Usar a estrutura: SOBRENOME, Prenome DO(S) AUTOR(ES) DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: SO- BRENOME, Prenome DO(S) AUTOR(ES) DO LIVRO. Título do livro. Local: Editora, ano, páginas. TURA, Mara Laura Roberta. A observação do cotidiano escolar. In: VILELA, Roberta Augusta Tura (Org.); ZAGO, Nilma; CARVALHO, Maria Paula Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2013, p. 183-206. TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES Os trabalhos acadêmicos, dissertações e teses são referenciados de forma semelhante a livros e/ou folhetos. Usar a estrutura: SOBRENOME, Prenome. Título do trabalho. Ano da conclusão do trabalho. Número de folhas. Tipo de trabalho (Nome do curso) Nome da Universidade ou Instituição, local da defesa, ano da defesa. Exemplos: AZEVEDO, Adriano Silvares. Responsabilidade civil do dentista à luz do Código de Defesa do Consumidor. 2005. 64 f. Trabalho monográfico (Graduação em Direito) Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2005. COSTA, Daniela Pinheiro da. Produção videográfica como instrumento pedagógico: representações da televisão na cultura de estudantes do Ensino Fundamental e Médio. 2004. 136 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. MORENO, Arlinda B. Mobilidade ocupacional e qualidade de vida entre funcionários de uma universidade no Rio de Janeiro: o estudo pró-saúde. 2004. 193 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. REFERÊNCIA LEGISLATIVA As referências legislativas devem ser feitas de acordo com o tipo, sempre seguidas do número que as identifica. A autoria desse tipo de referência vai depender do nível da legislação. Usar a estrutura: AUTOR. Tipo e número da lei ou jurisprudência, data da assinatura. Nome do periódico em que se encontra, local, data da publicação. Informações complementares sobre o periódico, página. BRASIL. Lei n. 10.741, de 01 de novembro de 2003. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 nov. 2003, p. 3. BRASIL. Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995. Disponível em:

15 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l9099.htm>. Acesso em: 15 abr. 2011. Para referenciar os Códigos oficiais e a Constituição, seguir o exemplo: BRASIL. Código Civil. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%c3%a7ao.htm>. Acesso em: 15 abr. 2014. Para Códigos comentados ou anotados, a referência é feita pelo nome do autor que fez o comentário. DINIZ, Maria.Helena. Código civil anotado. 2. ed. aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 1996. EVENTO NO TODO Os eventos (congressos, seminários, conferências, encontros, reuniões) devem ser assim referenciados: Usar a estrutura: NOME DO EVENTO, NÚMERO, ANO, LOCAL ONDE ACONTECEU. Título. Local onde foi editado: editora, ano. ENCONTRO ANPAD, 27, 2013, Atibaia. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: ANPAD, 2013. EVENTO EM PARTE Trabalhos apresentados em eventos devem vir referenciados pelo nome do autor seguido do título; as demais informações são as do evento no todo. Usar a estrutura: SOBRENOME, Prenome do autor. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, NÚMERO, ANO, LOCAL ONDE ACONTECEU. Título. Local onde foi editado: editora, ano. FLEURY, Mara Tertuliano Lisboa; JACOBSOHN, Vander. A contribuição do e-learning no desenvolvimento de competências do administrador. In: ENCONTRO ANPAD, 27, 2013, Atibaia. Resumo dos trabalhos. Rio de Janeiro: ANPAD, 2013. IMAGEM EM MOVIMENTO (FILME) Inclui filmes, videocassetes, DVDs, entre outros. As imagens em movimento devem ser referenciadas de acordo com a seguinte estrutura:

16 Usar a estrutura: TÍTULO. Diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas. Filme CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Junior. Produção: Martire de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn, São Paulo, Europa Filmes, 1998, 1 bobina cinematográfica. Palestra em vídeo VENCENDO a desnutrição. Palestrante: Patrícia Vanzolini, São Paulo, CREN, 2012, 1 DVD. DOCUMENTO DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO Inclui: CDs, disquetes, bases de dados, e-mails. Os documentos com acesso exclusivo por meio eletrônico devem ser referenciados de acordo com os elementos essenciais a seguir. Lembramos que os arquivos pessoais e as mensagens eletrônicas devem ser referenciados apenas quando não existir outra fonte pata tratar do assunto. Mensagens de listas de discussão e em e- mails têm caráter informal, não sendo consideradas fonte científica em alguns casos. AUTOR (se houver). Título do serviço ou produto. Versão. Local, ano. Descrição física do meio eletrônico. Programa de computador em CD-ROM MICROSOFT. Office XP. [S.l.]: Microsoft Corporation, 2013. 1 CD-ROM. Base de dados PORTAL da pesquisa. Disponível em: <www.portaldapesquisa.com.br>. Acesso em: 14 nov. 2013. CD-ROM. E-mail COUTINHO, Valéria Motta. Relatório da biblioteca do mestrado [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por ericare@terra.com.br em 14 nov. 2013. DOCUMENTOS VIA INTERNET Os documentos disponíveis na Internet devem ser referenciados de acordo com os tipos já mencionados anteriormente, seguidos da informação sobre o endereço de acesso na Internet e a data de acesso. Seguir a estrutura: REFERÊNCIA DO MATERIAL DE ACORDO COM O TIPO. Disponível em: <endereço ele-

17 trônico>. Acesso em: data de acesso. Texto com autoria na Internet BAROUCHE, Tânia de Oliveira. Os danos morais e o Judiciário: a problemática do quantum indenizatório. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/19409/os-danos-morais-e-ojudiciario-a-problematica-do-quantum-indenizatorio>. Acesso em: 15 jul. 2011. Texto sem autoria na Internet RIO Nilo. Disponíve1 em: <http://www.fiorgeograf.hpg.ig.com.br/rio_nilo.htm >. Acesso em: 07 mai. 2013. Artigo de periódico disponível na Internet DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação desse recurso pelos usuários. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 31, n. 3, 2012. Disponível em: <http://www.ibict.br/>. Acesso em: 07 mai. 2013. Evento disponível na Internet SILVA, L. P. A Internet na cultura escolar. In: REUNIÃO ANUAL ANPED, 25, 2012, Caxambu. Trabalhos apresentados. Rio de Janeiro: ANPED, 2012. Disponível em: <http:/ /www.anped.org.br/inicio.html>. Acesso em: 07 mai. 2013. Trabalho acadêmico, dissertação ou tese disponível na Internet PEDOTT, Paulo Roberto. Publicidade na Internet: a Internet como ferramenta de comunicação de marketing, 2012. Dissertação (Mestrado em Administração)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2012. Disponível em: <www.uftgs.br>. Acesso em: 07 mai. 2013. Legislação disponível na Internet BRASIL. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Disponível em: <http://www.mct.gov.br/legis/leis/9610_98.htm>. Acesso em: 07 mai. 2013. Referência de jurisprudência Usar o seguinte padrão: BRASIL. Órgão julgador por extenso. Julgado. Relator. Disponível em: <site>. Acesso em: data. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. HC n. 123456. Relatora: Ministra Cármen Lúcia. Disponível em: < http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarjurisprudencia.asp?s1=%28hc %2ENUME %2E+OU+hc%2EACMS%2E%29&base=baseAcordaos>. Acesso em: 17 out. 2011.

18 Observação: caso, na lista das referências (final do trabalho), haja repetição de entradas de mesma autoria, usar seis underlines para substituir o autor. Exemplo 1: BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional contemporâneo. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.. Interpretação e aplicação da Constituição. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Exemplo 2: BRASIL. Lei n. 10.741, de 01 de novembro de 2013. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 nov. 2013, p. 3.. Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/l9099.htm>. Acesso em: 15 abr. 2011.

19 ORIENTAÇÕES SOBRE CITAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS ARTIGO CIENTÍFICO E MONOGRAFIA (ABNT NBR 10520/2002) A citação é uma menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Podem ser apresentadas de duas formas: Transcrição - reprodução das próprias palavras do texto; é uma citação literal. Até três linhas, a citação é inserida no texto do autor do trabalho e deve ser colocada entre aspas duplas ( ), SEM QUALQUER DESTAQUE, COMO ITÁLICO OU NEGRITO.. Se a citação ultrapassar as três linhas, deve constituir um parágrafo independente, sem aspas, sem recuo de parágrafo, sem itálico, a 4 cm da margem esquerda, separada do parágrafo anterior e do parágrafo posterior por uma linha em branco e com a letra menor (Times New Roman, 10). Usar o seguinte padrão: Para as supressões no início ou no final da transcrição, usar [...]; Para as supressões no meio da transcrição, usar (...); Para as interpolações, acréscimos ou comentários, usar [ ]; Paráfrase - é uma citação livre do texto: o autor do trabalho utiliza suas próprias palavras para referir-se à ideia do autor da fonte. Nesse caso, não são necessários aspas, recuo diferenciado, ou qualquer outro tipo de destaque. As citações podem aparecer: No texto; Em notas de rodapé. CITAÇÃO DIRETA (TRANSCRIÇÃO) Transcrição textual de parte da obra do autor consultado, sem qualquer tipo de destaque (sem itálico ou negrito). Exemplo 1 No texto Sarmento 1 afirma que o paradigma crítico procura articular a interpretação empírica dos dados sociais com os contextos políticos e ideológicos em que se geram as condições de ação social [...]. Na nota de rodapé 1 SARMENTO, Mara Júlia. O estudo etnográfico em educação. In: VILELA, Roberta Aguiar Tuli. (Org.); ZAGO, Nielsen; CARVALHO, Maria Paula. Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2013, p. 137.

20 Na lista de referências SARMENTO, Mônica Janio. O estudo etnográfico em educação. In: VILELA, Roberto Aguiar Tuli. (Org.); ZAGO, Nielsen; CARVALHO, Maria Paula. Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2013. Exemplo 2 No texto Segundo Yin 2, o Estudo de caso pode ser definido como: Na nota de rodapé [...] um estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. É amplamente utilizado nas ciências sociais e biomédicas e seus resultados, principalmente na área de biomédicas, são apresentados em aberto, ou seja, na condição de hipóteses, não de conclusões. 2 YIN, Robert Kury. Estudo de caso: planejamento e método. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2011, p. 49. Na lista de referências YIN, Robert Kury. Estudo de caso: planejamento e método. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2011. Exemplo 3 No texto Pozo 3 sustenta: Na nota de rodapé Quando uma nova informação é processada ou organizada por meio de certas estruturas de conhecimento prévio, o grau de reconstrução a que se vêem submetidas essas estruturas depende de como o aluno percebe a relação entre essa nova informação e seus conhecimentos prévios. 3 POZO, Julie Ieta. Aprendizes e mestres: nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 2012, p. 179. Na lista de referências POZO, Julie Ieta. Aprendizes e mestres: nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 2012. CITAÇÃO INDIRETA (PARÁFRASE) Texto baseado na obra do autor consultado. Não é necessário o emprego das aspas. Exemplo 1: No texto Fonseca 1, focalizando especificamente a pesquisa etnográfica, procura mostrar que é