REGULAMENTO PARA INSCRIÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Os trabalhos enviados ao I Congresso Capixaba de Enfermagem poderão ser inscritos nas seguintes categorias: Pesquisas de campo, relatos de caso/experiências e revisões. No ato da submissão, deverá preencher todos os dados no sistema e escolher a forma de apresentação: Comunicação oral ou Banner. Ressalta-se que somente serão aceitos trabalhos que já apresentem resultados, não sendo avaliados projetos de pesquisa. As inscrições para submissão de trabalhos científicos serão realizadas até o dia 30 de abril de 2018 até às 18h. Não serão aceitos trabalhos após esse período. A seleção dos trabalhos para todas as categorias será feita através do resumo simples do trabalho. Estes deverão ser anexados no momento da inscrição, identificando com nomes dos autores, e título do trabalho. É necessária a participação no Congresso de ao menos um dos autores para apresentação do trabalho. Não haverá, em hipótese alguma, a devolução da taxa de inscrição ao evento diante do não aceite e/ou desistência da apresentação de trabalhos aceitos (valor monetário). A Comissão Científica chama atenção para o fato de que é de responsabilidade do(s) autor(es) do trabalho a obtenção do consentimento dos pacientes ou dos seus responsáveis legais, caso os trabalhos apresentados utilizem imagens dos mesmos e não se responsabilizará pela inexistência da obtenção deste consentimento. Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão Interna de Seleção composta por professores da instituição, a qual caberá à definição do aceite ou não do trabalho para apresentação. Observa-se que: * Não será divulgado o parecer de avaliação dos trabalhos inscritos. * Não serão aceitos trabalhos enviados por fax, correios ou qualquer outro meio.
No ato da apresentação do trabalho, só será permitido como apresentador o autor inscrito ou um coautor que também esteja inscrito no evento. Não serão admitidos apresentadores que não realizaram inscrição no I Congresso Capixaba de Enfermagem. Para cada trabalho apresentado será emitido um único certificado constando o nome do autor e coautor (es) com dados fornecidos no ato da inscrição do trabalho. Não será permitido acréscimo e/ou modificação dos dados e/ou informações do resumo posteriormente a data de envio. Os trabalhos aceitos serão julgados pela Comissão de Avaliação durante a apresentação. Os trabalhos aceitos serão publicados em anais do periódico internacional Journal of Human Growth and Development. V. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO O resumo deve ser digitado em português, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço simples, alinhamento do texto tipo justificado, com dois espaçamentos entre título, autores e o corpo do resumo em papel A4 com margem superior 2,5 cm, margem inferior 2,5 cm, margem esquerda de 2,5 cm, margem direita de 2,5 cm. O resumo deverá ser precedido pelo título do trabalho, seguido pela indicação de autoria (Autor(es) e orientador), acompanhado do Laboratório/Departamento/ instituição a que os autor(es) pertencem, com e-mail do autor correspondente (modelo em anexo 1). O resumo deve conter os elementos textuais: introdução, objetivo, método, resultados e conclusão/considerações finais. Recomenda-se uso de parágrafo único. Após o resumo, deverão ser colocadas as palavras chave, que consistem nos termos indicativos do conteúdo do trabalho apresentado. Para a escolha das palavras-chave privilegiarem os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) disponível no site http://decs.bvs.br/. Os resumos devem apresentar um mínimo de 250 palavras e um máximo de 600 palavras, e o título deve estar em letras maiúsculas, negrito, centralizado, nos idiomas português e inglês. A data para avaliação dos trabalhos aceitos para apresentação será divulgada pela Comissão de Avaliação. Trabalhos que não se adéquem a estas normas não serão
analisados. Após avaliação, será divulgada no site da EMESCAM, a lista de trabalhos aprovados com suas respectivas modalidades de apresentação e horário. MODELO DE RESUMO COMUNICAÇÃO E SAÚDE: BENEFÍCIOS DA REALIDADE VIRTUAL PARA INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA Cíntia de Lima Garcia 1,2,3, Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira 1,2, Nadja Ulisses Vidal 1, José Lucas Souza Ramos 4, Cicera Moniele Neta 2, Thiáskara Ramile Caldas Leite 2,3, Italla Maria Pinheiro Bezerra 1,3,4. 1 Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Santo André- SP, Brasil. 2 Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN). Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. 3 Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato, Ceará, Brasil. 4 Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM). Vitória, ES. Correspondência para: cintiadelimagarcia@hotmail.com Introdução: Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência, dentre os quais cerca de 200 milhões experimentam dificuldades funcionais consideráveis. A tecnologia assistiva dispõe recursos e serviços para identificar a necessidades das pessoas com deficiência, e proporcionar uma melhor qualidade de vida, inclusão social e independência. Sabe-se também que o paciente com deficiência pode apresentar riscos de problemas emocionais, tendo em vista que em grande maioria dos casos, eles são totalmente dependentes de outras pessoas. Portanto, estimular a realização e o estudo das práticas de realidade virtual é importante para a promoção da saúde de pacientes neste estado. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa da literatura acerca do uso da realidade virtual na melhoria da comunicação de indivíduos com deficiências. Método: Os artigos selecionados foram oriundos de buscas realizadas na Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e na Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores: tecnologia assistiva, comunicação e desenvolvimento. Foram selecionados artigos completos, com texto disponível on-line, publicados entre 2012 e 2016. A princípio, foram identificados 119 artigos e, após aplicar os critérios de inclusão, sete estudos compuseram a amostra final. Resultados: Percebese a evolução na comunicação de indivíduos deficientes, pela capacidade de unir o virtual com o real, o que propõem novas formas de tecnologia de informação e comunicação. A tecnologia virtual pode ser aplicada para tratamento de fobias, dor, idosos e deficientes
físicos. Dependendo da função treinada, a tecnologia virtual pode promover efeitos positivos na reabilitação de pacientes pósacidente Vascular Encefálico, fornecer um espaço efetivo e envolvente para as pessoas com Transtorno do Espectro Autista e síndrome de Down, capazes de desenvolver habilidades específicas que dão suporte as necessidades de comunicação, o que resulta em melhora das atividades rotineiras, consequentemente, um aumento da qualidade de vida física, social e psicológica. Pesquisas que abordem o uso da realidade virtual na melhoria da comunicação em pacientes que convivem com deficiências, ainda são escassos no Brasil. Conclusão: Percebe-se grande impacto no relacionamento das pessoas, através de novas maneiras de realizar visualização, comunicação, interação e informação. Esses benefícios associados ao acompanhamento psicológico ajudam o paciente no tratamento e na reabilitação, tendo em vista que o físico funcionará de acordo com o psicológico, estimulando as atividades cerebrais e consequentemente físicas. Esperase que este método possua maior aplicação no meio científico, partindo do ponto que ele possui sua efetividade comprovada através de estudos apresentados na literatura, particularmente em nível internacional, o que irá subsidiar a prática profissional pautada nos potenciais benefícios apresentados. Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Comunicação. Desenvolvimento. VI. APRESENTAÇÃO COMUNICAÇÃO ORAL O congressista terá de 15-20 minutos de apresentação. Dessa forma, a apresentação deve ser clara e objetiva. A apresentação deve conter: a) título do trabalho, b) nome dos autores e da instituição (seguindo as mesmas regras do resumo enviado). Será de inteira responsabilidade do autor trazer seu pen drive contendo a apresentação. Recomendamos utilizar mais de uma forma de salvar a apresentação (Google Drive ou E- mail, por exemplo). A apresentação pode ser feita em Power Point (você pode usar esse arquivo como modelo), PDF e Prezi, que são os formatos reconhecidos pelos computadores. No caso do Prezi, recomendamos que você traga a apresentação off-line salva em pen drive.
BANNERS - Os banners deverão ser autoexplicativos com maior riqueza de imagens (fotos e esquemas), evitando grande quantidade de textos, respeitando a mesma estruturação citada do resumo. - O cabeçalho deverá conter: título do trabalho, nome do autor e coautor(es) (com destaque em asterisco para o nome do apresentador e sem abreviação), nome do orientador; nome da Instituição de Ensino Superior, Órgão, Entidade ou Serviço a que está vinculado. - Espaço disponível: 120 cm de altura x 90 cm de largura. - A identificação do local para fixação e apresentação dos painéis estará disponível na área de exposição 01 (uma) hora antes do horário estabelecido para início das atividades. - Os painéis deverão ficar expostos durante todo o horário determinado, o qual estará visível no local de exposição, só devendo ser retirado ao final do turno. A EMESCAM não se responsabilizará por banners que não forem retirados por seus autores. - A fixação e retirada dos painéis será de inteira responsabilidade do apresentador. - A apresentação do banner será de 10min, acrescendo mais 10min para questionamentos e/ou considerações dos ouvintes e/ou avaliadores. *As trocas de datas e horários não serão permitidas. JULGAMENTO Para o julgamento dos trabalhos aprovados, serão formadas bancas examinadoras, contendo dois avaliadores. A decisão da banca examinadora é soberana e inquestionável. Profª Dra. Italla Maria Pinheiro Bezerra Coordenadora Geral do I Congresso Capixaba de Enfermagem Vitória, ES, 28 de março de 2018