ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PREFEITURA MUNICIPAL DE CAICÓ CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO - CMDS

Documentos relacionados
Estado do Rio Grande do Norte PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES Gabinete do Prefeito

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

REGIMENTO INTERNO DOCONSELHO CONSULTIVO DO OBSERVATÓRIO DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE

INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS FÓRUM PERMANENTE DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL REGIMENTO INTERNO DO FORPAE DEZEMBRO/2014 MACEIÓ/AL

RESOLUÇÃO Nº. 13 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 22 DE JUNHO DE 2016.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

REGIMENTO DO COMITÊ DE EXTENSÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. CAPÍTULO I DO OBJETO CAPÍTULO II DA FINALIDADE

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

PORTARIA INTERMINISTERIAL No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TAQUARA

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nobres CNPJ: / LEI MUNICIPAL Nº 1.282/2013 DE 21 DE OUTUBRO DE 2013.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE PESQUISA

LEI MUNICIPAL Nº1672/03, de 30 de Outubro de 2003.

LEI N , DE 25 DE AGOSTO DE 2011

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

REGIMENTO INTERNO FÓRUM DE APRENDIZAGEM DO MUNICÍPO DE MARINGÁ

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

REGIMENTO INTERNO. Abril/ Secretaria Executiva: (96) /

NESC/UFG NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL IFRS CONSELHO SUPERIOR

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 55/CS, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA E DESENVOLVIMENTO DA PROFISSÃO DE BOMBEIRO CIVIL

LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013

RESOLUÇÃO CD Nº 14/2013

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Prefeitura Municipal de Valente-BA. A Prefeitura Municipal de Valente, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

Prefeitura Municipal de Palmeiras publica:

PROPOSTA DE REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO SUPERIOR

EDITAL PARA ELEIÇÃO DA COORDENAÇÃO DO FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO LUÍS

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGIMENTO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO no uso de suas atribuições legais e estatutárias;

FACULDADE MACHADO DE ASSIS PORTARIA N 1.190, DE 16 DE OUTUBRO DE 1998

LEI N /2013 (Reformula Lei de 1993 que criou o Conselho Municipal de Saúde) A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO APROVA:

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL AEROESPACIAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Universidade de Brasília - UnB

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SERGIPE

Universidade Federal de São Paulo Comissão de Capacitação dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO ARES-PCJ Nº 01, de 21 de novembro de 2011

CONSELHO DE ÓRGÃOS MUNICIPAIS INTEGRADOS AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (COMITRA) REGIMENTO INTERNO

Prefeitura Municipal de Conceição do Jacuípe publica:

REGIMENTO INTERNO Conselho Municipal dos Direitos Da Mulher CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO, ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS.

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PORTARIA N 177, DE 30 DE MAIO DE 2011

Lei do Estado de Pernambuco nº , de

Prefeitura Municipal da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal Estado de São Paulo

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS - BA

LEI ORDINÁRIA Nº 1.121, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO VICENTE CME

RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 08/2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 19/2006

RESOLUÇÃO N 040/2011 CONSUNI Revogada pela Resolução nº 073/ CONSUNI

REGIMENTO GERAL DO COMITÊ ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS - GOIÁS

LEI MUNICIPAL Nº 327/2014 DE 23 DE JUNHO DE 2014

Estado de Alagoas Prefeitura Municipal de São Miguel dos Campos Gabinete do Prefeito

SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências.

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GESTÃO DA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.

CAPTLLO 1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. CAPiTULO II DAS FINALIDADES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

RESOLUÇÃO Nº05, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2003 (Publicada no D O.U de 20/11/03)

REGIMENTO INTERNO SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS

Faço saber que a Câmara aprova e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Câmara Municipal de Caçapava CIDADE SIMPATIA - ESTADO DE SÃO PAULO

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM CONATENF CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, FUNCIONALIDADE E FORO.

DECRETO - Nº , DE 07 DE MAIO DE 2014.

REGIMENTO INTERNO SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES INICIAIS

REGIMENTO INTERNO DA FINALIDADE E COMPETÊNCIA DO CONSELHO

DECISÃO Nº 295/2003 D E C I D E

Prefeitura da Estância de Atibaia

RESOLUÇÃO Nº 25/2010/CS Florianópolis, 18 de Junho de 2010.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESOLUÇÃO Nº 17/2016. aprovar o Regimento da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação para os Campi UFV- Florestal e Rio Paranaíba.

REGIMENTO INTERNO Outubro/2015

Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DffiETOR. RESOLUÇÃO No 076/04 de 30/11/2004

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO MEDICINA. Seção I Do Colegiado e seus fins

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL CONMETRO

GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4.331/2013

Prefeitura Municipal de São João del-rei

MUNiCíPIO DE PORTO ALEGRE REGIMENTO INTERNO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº. 415 Centro CEP: Brumado-BA

CONSELHO GESTOR INTERSETORIAL DO TEIAS-ESCOLA MANGUINHOS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS

Estabelece o Regimento Interno e as normas de funcionamento para o Conselho Científico da Rede de Laboratórios de Resíduos e Contaminantes.

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Regimento do Conselho de Saúde do Hospital Sofia Feldman / Fundação de Assistência Integral a Saúde

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS RESOLUÇÃO Nº. 003/2006, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2006.

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE

ESTATUTO CONSELHO REGIONAL DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA AMSOP MICROREGIÃO DE FRANCISCO BELTRÃO CAPITULO I

Regimento Interno do Conselho Consultivo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA GABINETE DO REITOR

RESOLUÇÃO CONSUP Nº 53, DE 24 DE OUTUBRO DE 2016

Transcrição:

Regimento Interno CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º - O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário, instituído pela Lei Municipal nº 4.669 de 21 de Janeiro de 2014, órgão permanente e deliberativo com o objetivo de promover discussão e integração das políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável, de economia solidária e de soberania, segurança alimentar e nutricional no âmbito no município de Caicó RN, sendo o seu funcionamento regulado por este Regimento Interno, nos termos do Art. 10 da Lei Municipal 4669/2014. 1º - Para consecução dos seus objetivos o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário realizará a articulação, a discussão, a análise, o acompanhamento, a participação e o controle social, a avaliação e a divulgação das políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável, economia solidária e de soberania, segurança alimentar e nutricional no território do município de Caicó, Estado do Rio Grande do Norte. 2º - Para a execução dos projetos de interesses econômicos, sociais e ambientais das organizações sociais e/ou produtiva voltada ao desenvolvimento local sustentável se buscará apoio por meio de convênios, parcerias e financiamentos através de órgãos gestores de políticas públicas, entidades e instituições públicas ou privadas CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Art. 2º - Compete ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário, no âmbito do município de Caicó:

I - Buscar a integração, o acompanhamento e avaliação das políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável, economia solidária, soberania, segurança alimentar e nutricional e assessoramento técnico e gerencial; II - Articular, debater, analisar, acompanhar, avaliar, informar e divulgar as políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável, economia solidária, soberania e segurança alimentar e nutricional; III - Promover e divulgar Projetos de interesse social, econômico, solidário e ambiental; IV - Informar sobre processos de seleções adotados em manifestações de interesses apresentadas pelas organizações sociais e/ou produtivas em concorrência pública; V - Receber, analisar e emitir parecer, sobre a elegibilidade das organizações sociais e/ou produtivas, mediante apresentação de manifestações de interesses relativos a projetos de desenvolvimento local; VI - Acompanhar e avaliar a implantação dos investimentos financiados com recursos oriundos de iniciativa pública ou privada; VII - Discutir a relevância das ações e investimentos realizados no município e sua relação com o desenvolvimento local sustentável; VIII - Monitorar, supervisionar e acompanhar a implementação dos investimentos aprovados em seleções públicas e privadas, relativos a obras e serviços financiados em parceria com órgãos gestores e/ou entidades financeiras, em conjunto com outros atores sociais de acompanhamento; IX - Participar de avaliações e acompanhamento dos investimentos junto às entidades executoras responsáveis pelas iniciativas de apoio ao desenvolvimento local;

X - Participar e incentivar a participação dos atores locais em programas de capacitação e eventos organizados e oferecidos pelas entidades parceiras de apoio ao desenvolvimento local; XI - Articular-se com os demais Conselhos Municipais e Colegiados Territoriais no sentido de viabilizar a integração dos programas e projetos que visem o desenvolvimento local e regional; XII - Aprovar o Plano de Trabalho do Conselho; XIII - Identificar as necessidades e viabilizar os provedores de assistência técnica às comunidades potencialmente elegíveis, diretamente ou em cooperação com a Coordenadoria Técnica e/ou outras instituições governamentais e nãogovernamentais para a preparação das propostas de subprojetos consideradas prioritárias pelas referidas comunidades, bem como para a gestão, operação e manutenção dos subprojetos que tenham sido aprovados pelo Conselho; XIV - Prestar contas, junto às associações e instituições que compõem o Conselho, dos recursos recebidos e aplicados, conforme deliberação da assembleia do Conselho; XV - Participar ativamente na elaboração do Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) do Município; XVI - Promover o entrosamento entre o executivo municipal, órgãos e entidades públicas e privadas voltadas para o desenvolvimento rural sustentável do município; XVII - Elaborar e apreciar o plano municipal de desenvolvimento rural sustentável (PMDRS), emitir parecer atestando a sua viabilidade técnica-econômica e recomendar a sua execução; XVIII - Sugerir ao executivo municipal e aos órgãos e entidades públicas e privadas que atuam no município, ações que contribuam para o aumento da produção da agricultura familiar e para a geração de emprego e renda no meio rural;

XIX - Estabelecer as diretrizes para o desenvolvimento rural sustentável, norteando ações, canalizando recursos e orientando a atuação das entidades públicas e privadas existentes no município XX Realizar o controle social sobre a Declaração de Aptidão ao PRONAF DAP, para os agricultores e agricultoras familiares, bem como dos programas e projetos voltados para a agricultura familiar. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SEÇÃO I DA ORGANIZAÇÃO Art. 3º - O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário tem a seguinte estrutura: I Plenária, II Presidência, III Secretaria, IV Tesouraria, V Comissões Técnicas Temporárias. Art. 4º - A função de conselheiros(as) do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário não será remunerada sob qualquer forma, sendo seu exercício considerado serviço público relevante. Art. 5º - O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário será com posto da seguinte forma: a) De 09 (nove) representantes das organizações sociais e produtivas, trabalhadores rurais e da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e

comunidades tradicionais do município, que tenham sido constituídas há pelo menos 02 (dois) anos e esteja em situação regular; b) De 01 (um) representante do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do município; c) De 01 (um) representante de organização não governamental que atue com o desenvolvimento sócio ambiental, existente no município; d) De (01) um representante das Instituições Religiosas; e) De (01) um representante do Poder Executivo Municipal; f) De (01) um representante local do Governo do Estado; g) De (01) um representante da Câmara Municipal de Vereadores de Caicó/RN. 1º - Os representantes das organizações sociais e produtivas, trabalhadores rurais e da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, bem como os representantes das organizações não governamentais que atuem com o desenvolvimento sócio ambiental e das Instituições Religiosas serão escolhidos por meio de votação, em Fóruns Específicos, realizados separadamente por categoria. 2º - As eleições para a escolha das organizações sociais e produtivas, trabalhadores rurais e da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, bem como os representantes das organizações não governamentais que atuem com o desenvolvimento sócio ambiental e das Instituições Religiosas serão convocadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário, por meio de edital com publicação em 30 (trinta) dias antes do final do mandato. 3º - As organizações sociais e produtivas, trabalhadores rurais e da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, bem como os representantes das organizações não governamentais que atuem com o

desenvolvimento sócio ambiental e das Instituições Religiosas indicarão os membros titulares e suplentes para comporem o Conselho, via ofício em 3 (três) dias, logo após o termino dos fóruns. 4º - As organizações sociais e produtivas, trabalhadores rurais e da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, bem como os representantes das organizações não governamentais que atuem com o desenvolvimento sócio ambiental e das Instituições Religiosas deverão se inscrever na qualidade de candidata e/ou votante, comprovando atenderem aos requisitos legais, dentro do prazo estabelecido no edital a ser publicado por este Conselho. 5º - Os representantes das organizações sociais e/ou produtivas do município serão eleitos em assembleia geral de suas representações (associações) convocada e coordenada pela diretoria do. A indicação dos representantes das organizações sociais e produtivas para participarem desta assembleia geral será feita através da apresentação da Ata de eleição dos citados representantes, por suas entidades, junto à diretoria do, conforme determinar o edital de convocação deste Conselho. 6º - Para os representantes do Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, do Poder Executivo Municipal, do Governo do Estado e da Câmara Municipal de Vereadores, a indicação será comprovada através de ofício da sua respectiva instituição, indicando os nomes do titular e suplente. Art. 6º - O mandato de conselheiro(a) será de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido por apenas um de igual período. Parágrafo único: Na ausência de novas entidades, no processo eleitoral, as entidades que cumpriram o período de dois mandatos, poderão ser reconduzidas. Art. 7º - A constituição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário tem obrigatoriedade de garantir em sua composição no mínimo 30% de representação de mulheres e jovens, distribuídos da seguinte forma:

I No mínimo 03 (três) mulheres; II No mínimo 02 (dois) jovens, independentemente de ser homem ou mulher. Art. 8º - O número de participantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário não deverá ser inferior a 09 (nove) e nem superior a 15 (quinze), sendo garantida a participação mínima de 80% da sociedade civil e máxima de 20% do poder público. Art. 9º - As organizações sociais e produtivas, trabalhadores rurais e da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais, bem como os representantes das organizações não governamentais que atuem com o desenvolvimento sócio ambiental e das Instituições Religiosas representadas no Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário perderão essa condição quando ocorrer uma das seguintes situações: I extinção de sua base territorial de atuação no Município; II irregularidades no seu funcionamento, devidamente comprovadas, que tornem incompatível a sua representação no Conselho; III aplicação de penalidades administrativas de natureza grave, devidamente comprovada pelos órgãos de controle. Art. 10 - O(a) conselheiro(a) que não comparecer a 03 (três) reuniões consecutivas ou 03 (três) intercaladas no período de 01 (um) ano, sem justificativa aceita pelo Colegiado, deixará de integrar o Conselho. 1º - Sendo dispensado(a) o(a) titular, será substituído(a) pelo(a) suplente. Art. 11 - Os(as) suplentes são convocados(as) para as reuniões do Colegiado com direito a voz e só terão direito a voto, na ausência da titular.

Parágrafo único: O(a) titular que não puder comparecer, deverá justificar sua ausência com prazo de 24 horas que antecedem a reunião e deverá comunicar ao seu suplente. Art. 12 - A substituição do conselheiro(a) titular pelo suplente ou por outro representante institucional se dará nos seguintes casos: I em caso de vacância, o conselheiro(a) suplente completará o mandato do substituído; II quando houver nova indicação por parte de instituição governamental e não governamentais, bem como quando houver nova eleição para escolha dos representantes não-governamentais. III quando o conselheira(o) perder o seu mandato por faltas ou outro motivo previsto neste Regimento Interno. SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 13 O(a) Presidente, o(a) Secretário(a) e o(a) Tesoureiro(a) do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário serão escolhidos(as) entre seus pares, em eleição do Colegiado por maioria absoluta. Art. 14 O(a) Presidente exercerá as seguintes funções: I Presidir e coordenar o funcionamento do Conselho e reuniões do Colegiado; II Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário; III - Representar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário ou se fazer representar perante autoridades e em eventos diversos; IV Sugerir estudos e medidas visando à melhoria da execução das atividades do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário;

V Apresentar ao Colegiado, para aprovação, o programa e o relatório de atividades do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário; VI Autorizar a apresentação de matérias nas reuniões do Colegiado por pessoas que não sejam conselheiros(as); VII Praticar os demais atos necessários ao cumprimento das finalidades do Colegiado, que lhe forem oficialmente atribuídos; VIII Emitir resoluções com os decisões do Colegiado; IX Autorizar em consonância com o(a) Tesoureiro(a) pagamento de despesas vinculadas ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário e aprovado em plenário. X Cumprir e fazer cumprir este Regimento Interno. Art. 15 O(a) Secretário(a) incumbe: I - Auxiliar a Presidência nos serviços administrativos; II - Despachar com o(a) Presidente os assuntos pertinentes ao Conselho; III - Comunicar e/ou entregar a convocação para as reuniões; IV - Elaborar as atas das reuniões e recolher as assinaturas das(os) participantes. Art. 16 - Ao tesoureiro(a) Compete: I - Assinar, junto com o presidente, os cheques e demais documentos contábeis; II - Acompanhar todo o processo de pagamento e execução dos projetos juntos as Associações; III - Organizar e apresentar ao colegiado a prestação de contas dos recursos do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário;

IV - Abrir e encerrar conta bancária conjuntamente com o(a) presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário, em Instituição Bancária Oficial, conforme deliberação do colegiado; V - Realizar pagamentos em nome do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário, sempre com deliberação do colegiado; VI - Outras atividades designadas pelo colegiado do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário. Art. 17 - Os(as) Conselheiros(as) compete: I - Comparecer às reuniões e manifestar sua opinião sobre as matérias em discussão; II - Estudar e relatar matérias que lhe forem estabelecidas pelo Colegiado, no prazo solicitado; III - Apresentar ao Colegiado matérias de interesse da instituição que representa, como também outras demandas; IV - Expressar, através do voto, a sua decisão nos debates e discussões do Colegiado; V - Propor a formação de Comissões para estudo e proposta de matérias para apreciação do Colegiado; VI - Promover e apoiar o intercâmbio e a articulação entre as instituições governamentais e privadas que atuam nas políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável, de economia solidária e de soberania, segurança alimentar e nutricional; VII - Desempenhar outras atividades afins que lhes forem atribuídas pela Presidência ou Colegiado; VII - Aprovar a criação de Comissões.

Parágrafo Único: Todas as sessões do Conselho serão públicas, precedidas de ampla divulgação e as resoluções aprovadas pela Assembleia Geral serão encaminhadas para publicação, dando ampla divulgação pelo(a) Secretário(a). Art. 18 - O poderá constituir, a qualquer tempo, por deliberação do Plenário, Comissões Técnicas Temporárias, com o objetivo de subsidiar a decisão do colegiado sobre determinado assunto específico, na qual seja suscitada dúvida ou dificuldade para deliberação por parte dos Conselheiros. 1º - A constituição da Comissão que trata o caput, será realizada por Resolução do(a) Presidente do Conselho, após deliberação do Plenário. 2º - O poderá requisitar técnicos a entidades públicas e privadas, para composição das Comissões previstas no caput. 3º - Os serviços prestados pelo técnicos nas Comissões Técnicas Temporárias, não serão remunerados pelo Conselho, sendo considerado como serviço público relevante, do qual prestará Certificado, o. SEÇÃO III DO COLEGIADO Art. 19 - O Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário reunir-se-á através do Colegiado por meio de reuniões ordinárias e extraordinárias, registradas em ata. Art. 20 - As reuniões ordinárias e extraordinárias são o único colegiado de deliberação para exercício de competência do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário e obedecerão os seguintes critérios: I - As reuniões ordinárias ocorrerão mensalmente; II - As reuniões extraordinárias ocorrerão sempre que convocado pela Presidência ou solicitado pelo um terço dos membros do Colegiado;

III - A convocação para reuniões ordinárias e extraordinárias será feita por edital, circulares ou outros meios de comunicação, com antecedência mínima de 2 (dois) dias; IV - As reuniões serão realizadas com a maioria simples dos membros; V - Os temas a serem inseridos como sugestão de pauta, deverão ser encaminhados até 04 (quatro) dias antes da reunião; VI - As reuniões do Colegiado terão duração de no máximo 03 (três) horas. Art. 21 - Os trabalhos das reuniões terão a seguinte ordem: I - verificação do quórum, conforme Art. 6º da Lei Municipal 4.669/2014, necessário para a instalação dos trabalhos; II - apresentação das justificativas de ausências; III - abertura da sessão pelo(a) Presidente; IV - leitura da ata anterior, pelo(a) Secretário(a), sua discussão, aprovação e assinatura pelo(a) Presidente e demais membros do Conselho; V - leitura da pauta do dia; VI - pedido de inclusão de matéria nova na ordem do dia ; VII - discussão e votação da ordem do dia ; VIII - encerramento da sessão. CAPÍTULO IV DO ORÇAMENTO Art. 22 - O orçamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário será constituído de verbas públicas, provenientes do orçamento público municipal, estadual ou federal e de doações, percentuais e valores, públicos ou privados, devidamente autorizados e aprovados pelo plenário do Conselho.

Art. 23 - As despesas do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário serão custeadas pela porcentagem dos projetos, conforme critérios e orientações do Programa RN Sustentável e outras fontes diversas. Art. 24 - Os recursos e bens do extinto Conselho Municipal do FUMAC serão automaticamente transferido para o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Solidário. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 25 - Este Regimento poderá sofrer alterações desde que estas sejam aprovadas por 2/3 (dois terços) dos representantes no Colegiado. Art. 26 - Os casos omissos neste Regimento, serão deliberados pela maioria simples do Colegiado e constados em ata. Art. 27 - O Presente Regimento entrará em vigor após sua aprovação pelo Colegiado, tendo ampla divulgação pelo(a) Secretário (a) e pelo colegiado. Caicó-RN, 24 de junho de 2014 Ana Aline Morais Presidente Representante do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Caicó CPF: 068.755.914-64; Diana Wanderley Mariz Secretária Representante da Diocese de Caicó CPF: 012.470.334-81;

Gilvan Costa de Azevedo Representante da Associação Comunitária do Sítio Manhoso CPF: 522.868.944-34.