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Transcrição:

Mantido pelo acórdão nº 4/03, de 28/01/03, proferido no recurso nº 25/02 Acórdão nº 65 /02 1.Ago.02 Processo nº 1586/02 1. A Câmara Municipal de Lousada enviou, para efeitos de fiscalização prévia, o contrato de empréstimo celebrado com a Caixa Geral de Depósitos, pelo qual esta concede um crédito até ao montante de 1.539.689,35, destinado ao financiamento de diversos projectos incluídos no Plano de Actividades de 2002, no valor de 997.595,79, bem como ao financiamento da construção de um campo de hóquei, projecto comparticipado pelo FEDER (191.446,61 ) e da construção de habitação social (350.646,95 ). 2. São os seguintes os factos apurados: 2.1. Na sua reunião ordinária de 2 de Abril do corrente ano, a Câmara Municipal aprovou o recurso a três empréstimos bancários a longo prazo, para financiamento respectivamente de cada um dos projectos referidos em 1. 2.2. Por ofícios de 5 de Abril, foram contactadas oito instituições bancárias com vista à apresentação de condições para os empréstimos pretendidos, solicitando-se propostas até ao dia 11 de Abril. 2.3. Em sessão de 26 de Abril, a Assembleia Municipal autorizou o Executivo municipal a contrair os três empréstimos propostos. 2.4. Em 20 de Maio, a Câmara Municipal deliberou por maioria adjudicar à CGD o empréstimo (abarcando os três atrás mencionados) para investimentos no montante global de 1.539.689,35, ratificando

simultaneamente o despacho do Presidente da Câmara de 13 de Maio, exarado no mesmo sentido. 2.5. Em 3 de Junho, segundo informação do Senhor Presidente da Câmara (a acta correspondente não consta do processo), a Câmara deliberou aprovar as cláusulas contratuais do empréstimo propostas pela CGD. 2.6. Por ofício de 11 de Junho, a Câmara informou a CGD da aprovação das cláusulas contratuais, por esta via se titularizando a outorga do contrato de empréstimo, nos termos do Regulamento da CGD aprovado pelo Decreto nº 694/70, de 31 de Dezembro. 3. Prevê o artigo 23º da Lei nº 42/98, de 6 de Agosto, que os municípios podem contrair empréstimos (nº 1), nele se elencando (nº 2) ainda os princípios que devem orientar o endividamento municipal rigor e eficácia bem como os objectivos a prosseguir: minimização de custos, prevenção de excessiva concentração temporal da amortização e não exposição a riscos excessivos. A contracção de empréstimos pelos municípios depende, nos termos do artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, da aprovação ou autorização da Assembleia Municipal, devendo o pedido de autorização ao órgão deliberativo do município ser obrigatoriamente acompanhado de informação sobre as condições praticadas por três ou mais instituições bancárias, conforme exigido pelo nº 5 do artigo 23º da Lei nº 42/98. Assim sendo, uma vez aprovado ou autorizado na Assembleia Municipal o recurso ao crédito bancário, designadamente para aplicação em investimentos (nº 2 do artigo 24º da Lei nº 42/98), a contracção do empréstimo efectiva-se quer pela outorga do contrato respectivo, quer, tratando-se da CGD e ainda ao abrigo do regime constante do seu Regulamento, pela expressa comunicação a esta instituição bancária, pelo executivo camarário, da aceitação das cláusulas contratuais propostas pela CGD. 2

4. Em 31 de Maio último, foi publicada a Lei nº 16-A/2002, que aprovou a 1ª alteração à Lei nº 109-B/2001, de 27.12 (OE 2002), cujo artigo 7º, epigrafado endividamento municipal em 2002, dispõe, no seu nº 1, alínea a), que não podem ser contraídos quaisquer empréstimos que impliquem o aumento do endividamento líquido dos municípios no decurso do ano orçamental a partir da entrada em vigor da lei (5 de Junho). Estão excepcionados os empréstimos destinados a programas de habitação social promovidos pelos municípios, à construção e reabilitação das infraestruturas no âmbito do EURO 2004 e ao financiamento de projectos com participação de fundos comunitários, devendo, no entanto, ser utilizados, prioritariamente os recursos financeiros próprios para esse efeito. Tal como é referido no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 16-A/2002, as restrições neste consagradas integram e constituem a forma de garantir o cumprimento dos objectivos do Governo em matéria de défice público, pelo que o seu cumprimento escrupuloso consubstancia um propósito de interesse nacional. 5. Ora, no caso em apreço, o empréstimo integrava três vertentes, duas das quais estarão abrangidas pelas excepções elencadas na alínea c) do nº 1 daquele artigo 7º, ou seja a construção do grande campo de hóquei em campo, no valor de 191.446,61, empreendimento comparticipado pelo FEDER, e o financiamento de habitação social para realojamento, no valor de 350.646,95. Já quanto à componente que se refere ao financiamento de vários projectos incluídos no âmbito do Plano de Actividades de 2002, no valor de 997.595,79, a contracção do empréstimo ocorreu quando vigorava já a Lei nº 16-A/2002, pelo que se encontra abrangida pela previsão da alínea a) do nº 1 do citado artigo 7º. 3

6. Solicitado a pronunciar-se sobre esta questão, o Exmo. Presidente da Câmara de Lousada veio esclarecer que, tendo a deliberação de adjudicação e a aprovação das cláusulas ocorrido antes de 5 de Junho, inexiste no caso violação da lei. Não colhe, porém, esta douta interpretação. O momento determinante para efeitos da aplicação do artigo 7º, nº 1, da Lei nº 16-A/2002 e face à expressão nele consagrada não poderão ser contraídos é o da outorga do contrato de empréstimo, ou seja, do acto pelo qual a autarquia e a instituição bancária subscrevem as cláusulas definidoras das condições em que é concedido o crédito. Ora tal outorga, no específico caso dos empréstimos contraídos com a CGD, é consubstanciada na carta de aceitação da Câmara que, no caso em apreço, foi subscrita e enviada quando vigorava já a Lei nº 16-A/2002. Ora, integrando o contrato o financiamento de projectos não abrangidos pela excepção da alínea c) do nº 1 do artigo 7º, a respectiva contracção, tendo ocorrido após 5 de Junho, violou a citada lei. 7. Termos em que, concluindo, face à natureza financeira da norma do artigo 7º da Lei nº 16-A/2002, acorda-se em Subsecção da 1ª Secção do Tribunal de Contas em recusar o visto ao contrato em apreço, com fundamento em violação directa de norma financeira, conforme determina a alínea b) do nº 3 do artigo 44º da Lei nº 98/97, de 26 de Agosto. Lisboa, em 1 de Agosto de 2002. Os Juízes Conselheiros, Adelina de Sá Carvalho Manuel Henrique Freitas Pereira 4

O Procurador-Geral Adjunto Lia Olema Ferreira Videira de Jesus Correia Dr. Nuno Lobo Ferreira 5