FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CURITIBA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA



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Transcrição:

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CURITIBA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE MODA CURITIBA 2013 1

Edson Campagnolo Presidente Sistema FIEP Federação das Indústrias do Estado do Paraná Marco Antonio Areias Secco Diretor Regional SENAI/PR Filipe Miguel Cassapo Diretor Faculdade de Tecnologia SENAI Miguel Igino Valentini Coordenador de Educação SENAI Edson Korner Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda 2

SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO... 4 2. CORPO DOCENTE... 5 2.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)... 5 2.2. Corpo Docente do Curso... 5 3. PERFIL DO CURSO... 7 4. PERFIL DO EGRESSO... 13 5. OBJETIVOS... 16 5.1. OBJETIVO GERAL... 16 5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 16 6. MATRIZ CURICULAR DO CURSO... 17 6.1. EIXOS DE CONHECIMENTO... 19 7. FORMA DE ACESSO AO CURSO... 20 8. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO... 21 9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM... 22 10. ATIVIDADES DE CONCLUSÃO DE CURSO... 26 11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 27 12. ATENDIMENTO AO DISCENTE E ATIVIDADE EXTRACLASSE... 28 13. ESTÁGIO... 29 14. ATO DE CREDENCIAMENTO... 30 15. ESTRUTURA CURRICULAR... 30 15.1. PERÍODOS... 30 16. DISCIPLINAS... 31 17. INFRAESTRUTURA... 101 17.1. DESCRIÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS... 101 3

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO NOME DO CURSO: Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda MODALIDADE: Presencial HABILITAÇÃO: Tecnólogo LOCAL DA OFERTA: Faculdade de Tecnologia SENAI Curitiba ENDEREÇO: Av. Comendador Franco 1341 - Campus da Indústria CEP: 80215-090 - Telefone (41)3271-7524 - Fax (41)3271-7552 E-mail: faculdade.curitiba@pr.senai.br Site da Faculdade :http://www.senaipr.org.br/graduacao/ TURNO: Noturno N VAGAS/ANO: 44 vagas CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 2.280h: Carga horária obrigatória: 2.100 horas + 120h TCC + 60h Atividades Complementares 2.280h Carga horária disciplina opcional (LIBRAS): 40h. COORDENADOR DO CURSO: Edson Korner e mail: edson.korner@pr.senai.br TITULAÇÃO DO COORDENADOR: Especialização em Moda e Gestão 4

2. CORPO DOCENTE 2.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) O Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda possui um Núcleo Docente estruturante formado pelos docentes a seguir relacionados: NOME DO COLABORADOR Malva Valéria de Andrade Ouriques Ereany Cristina Refosco Edson Korner Mariah Salomão Viana Maria Bernadeth Ferraz Koteski TITULAÇAO Especialista Mestre Especialista Mestre Mestre REGIME DE TRABALHO Parcial 20 horas semanais Horista 04 horas semanais Celetista formal, carga horária semanal de 40 horas, regime integral. Parcial 10 horas semanais Horista 04 horas semanais 2.2. CORPO DOCENTE DO CURSO DOCENTE DISCIPLINA HABILITAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO Mariah Salomão Viana Edson Korner Daniele Moraes Lugli Lucíola Pires Zamprogna Patricia Gaspar História da Arte I e II Linguagem Visual I e II Produção de Moda Projeto de Coleção I Projeto Integrador I Desenho de Moda I, II, III Rep. Gráfica Digital III Projeto de Coleção III Desenho Técnico I, II e III Rep. Gráfica Digital I e II Projeto de Coleção IV Marketing de Moda I, II e III Projeto Integrador II Graduação: Arquitetura e Urbanismo e Especialista em Projeto Arquitetônico na Cidade Contemporânea Mestrado em Gestão Urbana. CPF 007.122.339-89 Graduação: Desenho Industrial Especialização em Moda e Gestão CPF 608.560.689-34 Graduação: Design de Produto Especializaçãoem Artes Visuais CPF 230.341.388-57 Graduação: Moda- Habilitação Estilismo Especialização em Moda: Criação, Desenvolvimento e Comunicação CPF 952.076.000-87 Graduação em Propaganda e Marketing MBA com especialização em Marketing 5

Daniela Gomes Nogueira Malva Valéria de Andrade Ouriques Roseli do Pilar Monteiro Stencel Rafael Carvalho Machado Maria Bernadeth Ferraz Koteski Rafaela Grochewski Ereany Cristina Refosco Leandro Patrício História da Indumentária I, II e III Projeto de Coleção II Fundamentos do Design Análise do Contemporâneo I e II Modelagem Industrial Plana I, II, III, IV e V Ergonomia Aplicada Costura Industrial I, II e III Prototipagem e Análise de Produto I, II e III Modelagem Tridimensional Processo Produtivo da Confecção I, II e III Modelagem Informatizada Metodologia Científica Inovação e Criatividade I e II Materiais e Tecnologia Textil I, II e III Gestão Empresarial I e II Libras CPF 901851889-15 Graduação em Design de Moda Especialização em Moda e Gestão CPF 025902459 71 Graduação em Fonoaudiologia Especialização em Moda e Gestão CPF 128.050.748-90 Graduação: Pedagogia Especialização : Moda e Gestão CPF 444.865.889-91 Graduação: Administração Especialização: Moda e Gestão CPF 043.095.349-61 Graduação:Letras Especialização: Literatura Brasileira Mestrado: Letras CPF 472.606.889-04. Graduação: Design Gráfico Especialização em Marketing CPF 048345519-97 Graduação: Administração Especialização Moda, Produto e Comunicação Mestrado: Design e Marketing para Texteis de Moda CPF 940526119-34 Bacharel em Teologia Especialização em Educação Especial Especialização em Educação Bilíngue para Surdos: Libras / Língua Portuguesa Mestrado na área da Educação 6

3. PERFIL DO CURSO O mercado da moda está em plena expansão no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o consumo per capta de produtos confeccionados é de 12kg por habitante, podendo alcançar os 19 kg em 2014. Mesmo considerando o aumento projetado para os próximos anos, verifica-se que ainda há espaço para crescer, já que estamos distantes dos cerca de 25kg consumidos anualmente pelos europeus e muito distantes dos 35kg consumidos pelos norte americanos. Por outro lado, é necessário considerar que nosso clima é predominantemente tropical e que a maioria da população utiliza roupas leves na maior parte do ano. Além disso, o aquecimento da nossa economia, a ampliação de acesso ao crédito e a queda dos juros, pode provocar uma transferência de gastos para o setor de serviços. Essa migração do orçamento é um fenômeno observado sobretudo em países mais ricos, onde existe estagnação e até decréscimo no consumo de vestuário. Contudo, admitindo que existe uma clara correlação entre PIB per capita e consumo per capita, percebe-se que existe um enorme espaço a ser preenchido no mercado doméstico. No Brasil, nos últimos 12 anos, cerca de 30 milhões de pessoas passaram a fazer parte do mercado consumidor graças à ampliação do crédito e ao aumento do rendimento familiar, sobretudo nas classes C, D e E, que foram beneficiadas por programas governamentais. Um reflexo do aumento da demanda é o crescimento do varejo. As vendas no varejo em 2008 alacançaram U$45 bilhões e hoje existem 105 mil pontos de venda do vestuário no páis. Em termos comparativos, o varejo nacional é pouco desenvolvido em relação aos demais mercados emergentes. México, Argentina, Brasil e Chile são vistos como potenciais mercados de varejo confeccionado de maior valor agregado, segundo o Global Market Review of Discount Apparel Retailing. Atualmente no Brasil os cinco maiores varejistas de moda são empresas internacionais que concentram 27% de participação no mercado. Por ordem de faturamente as principais cadeias são: C&A, Renner, Riachuelo, Pernambucanas, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Marisa e Lider. Segundo o Instituro de Desenvolvimento do Varejo, as três primeiras concentram uma partcipação de pouco mais de 10% do mercado formal do vestuário. O Brasil é hoje o 6º maior produtor mundial (ABIT, 2009) com aproximadamente 57.000 empresas (produtores têxteis e do vestuário) (RAIS, 2006), gerando 1,7 milhão de empregos diretos. 82,4% dos produtores do segmento do vestuário são micro-empresas, e os grandes respondem por não mais que 0,3% do volume (ABIT, 2009). 7

Ainda que ocupe uma posição de destaque entre os principais produtores mundiais, o Brasil não é um grande exportador de produtos têxteis e confeccionados. Além disso, a participação das empresas nacionais no mercado interno vem caindo a cada ano. Com uma demanda interna em constante expansão, a indústria brasileira nunca concentrou esforços para ampliar as exportações. A participação do Brasil no mercado internacional sempre esteve associada às variações da demanda interna. Nossas empresas direcionam produtos para o mercado externo somente quando há necessidade de compensar problemas de sazonalidade ou em momentos de crise na demanda doméstica. Até 2005, os principais compradores internacionais de produtos brasileiros eram a Argentina e os Estados Unidos. Com o fim do Acordo Internacional de Têxteis e Vestuários (ATV), a China conquistou uma parcela significativa do mercado norte-americano e o Brasil redirecionou suas exportações para a América Latina e boa parte para o Mercosul. Segundo dados da ABIT de 2009, apenas 1% do que é produzido no Brasil é direcionado ao mercado externo. Apesar de estar alicerçada sobre uma demanda interna em franca expansão, a produção recuou 10% em 2011. O crescimento do consumo interno está sendo abastecido por produtos confeccionados importados do sudeste asiático. Somente entre 2007 e 2011, as importações avançaram 119,2%, atingindo US$ 6,6 bilhões e resultando num déficit da balança comercial de US$ 3,6 bilhões. Foi a primeira vez que a indústria têxtil não cresceu desde 2003, lembrou Marcelo Prado, diretor do IMEMI. Em diversos estados, o setor de confecções vem enfrentando o fenômeno da desindustrialização. O Brasil reúne todos os elos da cadeia têxtil, desde a produção de fibras, inclusive de fibras naturais, até a fabricação de produtos confeccionados. Como está voltada para mercado interno, nossa indústria reflete a elevada segmentação da demanda com unidades fabris bastante heterogêneas e pulverizadas. O setor de vestuário da indústria de confecção é altamente desagregado com um grande número de micro e pequenas empresas, com escala de produção limitada. Devido às baixas barreiras à entrada, o parque industrial convive com a baixa qualificação técnica e gerencial e um nível ainda bastante elevado de informalidade. Segundo o livro Globalização da Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira, publicado pelo Senai Cetiqt, na indústria têxtil os investimentos tem ampliado a relação capital/ trabalho; na indústria de confecções, no entanto, acontece o oposto, já que a intensidade da mão de obra faz com que esse elo apresente o menor dispêndio de capital por posto de trabalho entre todos os elos da cadeia de valor. 8

Número de Empresas e Empregados por Segmento (2007) SEGMENTO EMPRESAS NÚMERO DE EMPREGADOS Têxtil 4.473 341.438 Fiações 417 78.318 Tecelagens 596 101.102 Malharias 2.511 122.138 Beneficiamento 949 39.880 Confeccionados 23.276 1.223.862 Vestuários 20.070 1.034.332 Meias e Acessórios 1.043 45.352 Linha Lar 1.199 102.590 Outros 964 41.588 Total 27.749 1.565.300 Fonte: Elaboração do BNDES, com base em dados do Iemi (2008). Diante da reconfiguração do mercado internacional, somente as empresas mais versáteis e flexíveis, capazes de atender à demanda de forma rápida e efêmera com produtos de alto valor agregado conseguem sobreviver em países que não possuem vantagens no custo da mão de obra. A organização dessas empresas pouco aproveitam da antiga estrutura hierarquizada e mecanicista que produzia para grandes estoques. Na atual cadeia da demanda, que desloca o poder dos fornecedores para os compradores, as empresas precisam estar mais próximas do consumidor final, com marcas fortes e produtos diferenciados. Segundo os resultados da conferência realizada em 2006 pela International Textile Manufacturers Federation (ITMF) os vetores que condicionarão a sobrevivência de empresas têxteis e de confecção em todo o mundo nos próximos anos são: Aumento da rapidez do ciclo de moda Racionalização da arquitetura dos produtos para reduzir as complexidades de produtos e permitir o máximo aproveitamento de fluxos lineares de produção Crescimentos dos mercados de alto luxo e de massa Crescimento da demanda por pequenos pedidos Modularização de produtos, aumento da capacidade de codificação e do controle sobre a cadeia Grandes tornam-se ainda maiores na produção e no varejo Aumento da pressão nos segmentos intermediários 9

Importância crescente da capacidade de atender às exigências e de entender as regras de mercado em constante evolução. Diante dessas condições, o design é um forte elemento de competitividade empresarial, em especial para os segmentos pressionados pela concorrência internacional como os produtos da cadeia têxtil e vestuário. São diferenciais estratégicos, visto que possibilitam a otimização no uso de matéria-prima, melhoria nas fases de projeto e de produção assegurando melhores níveis de satisfação do cliente. Segundo o Programa Brasileiro de Design: o design é o diferencial que propicia maior valor agregado às exportações, promovendo a oferta de produtos diferenciados e inovadores, sendo de fundamental importância para a criação de uma identidade e uma imagem favorável que agrega valor ao produto nacional, além de ser uma ferramenta indutora da inovação". A concorrência internacional está inviabilizando a permanência de empresas brasileiras que fabricam produtos indiferenciados e que possuem o preço baixo como principal apelo. É necessário segmentar o mercado, desenvolver produtos autênticos que fogem às tendências internacionais atendidas pelo fast fashion e investir em marca. Ainda há outro aspecto favorável à criação de marcas brasileiras. Segundo consultores contratados pelo Programa TexBrazil, o estilo de vida brasileiro possui uma aceitação elevada em diversos países. Algumas empresas nacionais têm obtido sucesso no exterior, apesar de seus volumes de vendas ainda serem inexpressivos. A onda de preocupação mundial com o meio ambiente é outro fator que pode favorecer a imagem dos produtos brasileiros que utilizam a consciência ecológica sustentável e de responsabilidade social como diferenciais. Segundo Lúcio Tenan e José Maria de Miranda ambos do IPTM SENAI Cetiqt (Instituto de Prospecção Tecnológica e Mercadológica) A verdadeira fonte de vantagem competitiva sustentada repousa na capacidade de fazer as coisas de forma diferente, de modo que não possam ser facilmente copiadas pelos concorrentes. Significa direcionar a empresa para os aspectos intangíveis da competitividade, tais como a criação e sustentação de marcas (imagem das marcas) e os serviços para o consumidor, a reputação e o talento para realizar com originalidade (imagem da empresa). [...] Assim sendo, mudar para produtos diferenciados e lançar mão de ativos intangíveis (design, marcas, comercialização e distribuição, serviços) é uma opção sugerida pelo atual cenário da economia global, como contrapartida à estratégia competitiva baseada em preço. O Paraná é o 4º colocado no ranking de estados em relação ao PIB do setor têxtil e de confecção, com 8,10% (ABIT, 2009). Segundo dados da RAIS de 2007, o estado possui 4.097 estabelecimentos industriais do vestuário (4ª posição nacional, com 8,9%), gerando 76.102 10

empregos diretos (3ª posição nacional, com 13,4%). Já no segmento têxtil, apresenta os seguintes dados: possui 744 estabelecimentos industriais têxteis (5ª posição nacional, com 6,5%) e gera 13.625 empregos diretos (5ª posição nacional, com 4,1%). Existem 6 APLs estruturados no estado: Cianorte e Maringá (confecções); Apucarana (bonés); Imbituva (malharia retilínea); Terra Roxa (confecção infantil); Francisco Beltrão (confecções com ênfase em moda masculina) e Londrina (confecções). Este, portanto, é um segmento industrial de relevância para a economia do estado. Segundo a pesquisa Rotas Estratégicas para o Futuro das Indústrias Paranaenses Roadmapping de Produtos de Consumo 2015, realizada em 2007 pelo Observatório do SENAI SESI em parceria com o Instituto OPTI (Espanha), a comunidade empresarial percebe a importância em investimentos em design. As visões de futuro apresentadas pelo estudo apontaram para a Inovação em produtos e processos: design e tecnologia como estratégia competitiva para o setor. Vemos que já em 2004 durante o I Congresso da Indústria realizado em Curitiba, esta predisposição estava evidenciada. O setor Têxtil e Vestuário apresentou como proposta durante o encontro: Investir fortemente no design, como meio de fugir da comoditização e oferecer produtos diferenciados em Síntese das Propostas do Congresso da Indústria 2004). Segundo dados da Prefeitura Municipal de Curitiba (fonte RAIS Estabelecimentos econômicos por atividade segundo porte em Curitiba 2006 fonte: MTE/DES/RAIS 2006 elaboração: Agência Curitiba de Desenvolvimento S/A informações sócio-econômicas), existem 198 empresas de fabricação de produtos têxteis, sendo 191 micro empresas, 5 pequenas e 2 médias. Quanto às empresas de confecção de artigos de vestuário e acessórios, estas totalizam 1116, sendo 1097 micro-empresas e 19 pequenas. Das 7675 indústrias da cidade, as empresas de fabricação de produtos têxteis totalizam 2,58% e 14,54% são as do segmento de confecção de artigos de vestuário e acessórios. Visando o atendimento da demanda existente e considerando a nova configuração e oportunidades existentes no setor têxtil, o SENAI PR coloca sua experiência e know how na proposta de um curso condizente com este cenário. O SENAI PR possui experiência na formação de profissionais de estilismo voltados para a indústria há dez anos com o Curso Técnico em Estilismo de Confecção Industrial. A instituição já foi premiada em diversos concursos e competições nacionais, entre elas a Olimpíada do Conhecimento, obtendo a medalha de ouro em 2002, 2006 e 2008. O curso de Tecnologia em Design de Moda proposto pelo SENAI PR está focado no desenvolvimento de competências e habilidades que abrangem a inovação, o desenvolvimento de produtos, a visão de oportunidades comerciais e sua interface na 11

produção, o entendimento da moda como negócio e a flexibilidade de atuação em cenários competitivos. Dessa forma, o SENAI PR contribui para as mudanças estruturais necessárias ao setor e o consequente aumento de sua competitividade em benefício da economia do país. O público-alvo a ser atingido com o Curso Tecnólogo em Design de Moda da Faculdade de Tecnologia Senai Curitiba será de alunos com ensino médio completo e interesse na área de moda e sua abrangência. Proativos, organizados e comprometidos, esses alunos devem buscar traduzir suas referências em escolhas que reflitam sua identidade. Devem gostar de atividades que estimulem a criatividade. Têm relação com música, arte, design, novas mídias (virtuais) e variadas manifestações que são expressas no seu cotidiano. Ainda, devem procurar ter tempo livre para prática de outras atividades que, aliadas ao bem estar, exigem concentração (exercícios físicos, jogos, leituras e hobbies). Devem estabelecer boa comunicação, criar grupos de afinidades que os preparam para atividades em equipe. Seu perfil é fortalecido por grande curiosidade em relação aos diferentes aspectos culturais da sociedade. Esta sensibilidade já estimulada será acentuada em sala de aula, garantindo uma ampla visão de projeto. O curso está estruturado em 8 eixos de conhecimento necessários para o desenvolvimento dessas competências e habilidades. Deles derivam as disciplinas que, junto a práticas pedagógicas interdisciplinares e simulações de situações reais de trabalho, possibilitam ao aluno uma visão abrangente e inovadora da prática profissional. Os eixos de conhecimento são: a) TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO Dedicado ao desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas às diversas formas de representação da ideia de um produto ou coleções. b) MERCADO E NEGÓCIO Neste eixo são desenvolvidas as competências e habilidades vinculadas à realidade e organização das empresas, suas interfaces com o mercado e com o mundo do trabalho. c) HISTÓRIA E SOCIEDADE Através do estudo da sociedade e da evolução histórica, procura-se construir um repertório de conhecimentos que possibilitam o desenvolvimento da capacidade de análise e crítica e a compreensão da evolução da sociedade, suas necessidades e formas de expressão. Esta 12

capacidade é fundamental para o desenvolvimento do processo criativo e busca de soluções inovadoras. d) DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO Neste eixo são desenvolvidas competências e habilidades de caráter técnico, prático e metodológico relacionadas à concepção e desenvolvimento de produtos e coleções para a indústria. e) PRODUÇÃO E TECNOLOGIA Vertente destinada ao conhecimento e análise das interfaces da produção e da tecnologia necessárias aos produtos destinados ao mercado de moda, sempre de forma eficaz e condizente com princípios éticos e sustentáveis. f) ANÁLISE DA IMAGEM Focado no desenvolvimento da capacidade de análise e percepção da imagem, seja ela real ou virtual, como forma de decodificação da realidade social e também de interação de uma marca com seu consumidor final. g) INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE Eixo de conhecimento e desenvolvimento de competências vinculadas à pesquisa, observação e criação de soluções e produtos inovadores. h) PRÁTICAS ACADÊMICAS Eixo destinado ao conhecimento e as práticas acadêmicas. 4. PERFIL DO EGRESSO O egresso do Curso de Tecnologia em Design de Moda terá adquirido as habilidades e competências necessárias para atuar na área de desenvolvimento de produtos de moda e vestuário, em uma conjuntura setorial complexa e dinâmica, característica da indústria da moda. Esta composição de habilidades e competências está baseada nos princípios do: Saber pensar, através da construção do pensamento lógico e racional para a tomada de decisões diante do mercado; 13

Saber criar com o estímulo da percepção, da emoção e da imaginação como ferramentas necessárias para o processo criativo; Saber fazer por meio do desenvolvimento sistemático e gradativo das competências de caráter técnico e tecnológico; Saber agir através da capacidade de negociação e relacionamento interpessoal, visando uma atuação profissional dinâmica e produtiva; Saber comunicar, fundamental para a sinergia tão necessária no mundo profissional atual. Dessa forma, o aluno estará apto a enfrentar desafios e propor soluções no que tange ao produto de moda e sua interface com o processo produtivo, o mercado, a sociedade e o meio-ambiente. Será capaz de desenvolver projetos de produtos que conciliem a inovação com a viabilidade técnica, produtiva e comercial. Poderá atuar em empresas de confecção, fiações, tecelagens, empresas de varejo de moda, indústrias de aviamentos, empresas de assessoria e consultoria de moda e tendências, estúdios de design e empresas de comunicação de moda. Funções do Tecnólogo em Design de Moda Pesquisar e interpretar tendências socioculturais; Pesquisar e analisar tendências de moda e consumo; Elaborar estilo de produto baseado em atributos de marca; Definir público-alvo e identificar necessidades e desejos de consumo de produtos do vestuário; Conceber produtos do vestuário, através de metodologia projetual, condizentes com objetivos e recursos da empresa, seu mercado de atuação e consumidor final; Realizar planejamento de coleção; Acompanhar execução de protótipos de produtos do vestuário; Dominar técnicas de representação de produtos do vestuário (croquis, ilustrações e desenhos técnicos); Analisar a interface de comunicação da empresa com seu mercado consumidor; Reconhecer matérias-primas e demais insumos e componentes do produto, analisando a viabilidade de sua inserção em uma coleção ou linha de produtos; Identificar e analisar a viabilidade de utilização de processos de acabamentos têxteis em produtos do vestuário; Conceber estampas para produtos do vestuário; 14

Conhecer aspectos legais que impactam a produção e comercialização de produtos do vestuário; Reconhecer sistemas de produção e equipamentos necessários para a produção industrial de produtos do vestuário; Executar documentação técnica para o desenvolvimento de produtos do vestuário. 15

5. OBJETIVOS Proporcionar o desenvolvimento de uma nova geração de designers de moda que atuem de forma inovadora no campo da indústria e que sejam disseminadores de conceitos e atitudes voltadas para o aumento da competitividade das empresas. 5.1. OBJETIVO GERAL Promover uma formação diferenciada em design de moda, capacitando profissionais para atuar em ambientes complexos na busca da competitividade para a indústria da moda. 5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar profissionais para que estejam aptos a enfrentar desafios e propor soluções no que tange ao produto de moda e sua interface com o processo produtivo, o mercado, a sociedade e o meio-ambiente. Que sejam capazes de desenvolver projetos de produto que conciliem a inovação com sua viabilidade técnica, produtiva e comercial. 16

TCC = 120 h ATIVIDADES COMPLEMENTARES = 60h TECNÓLOGO EM DESIGN DE MODA 6. MATRIZ CURICULAR DO CURSO SEMESTRE LETIVO Componentes Curriculares Carga horária Pré-requisito Desenho de Moda I 70 Fundamentos do Design 35 Linguagem Visual I 35 1º História da Arte I 35 História da Indumentária I 35 PERÍODO Modelagem Industrial Plana I 35 Costura Industrial I 35 Projeto de Coleção 35 Metodologia Científica 35 Carga horária 350h Desenho de Moda II 35 Desenho de Moda I Desenho Técnico I 35 Representação Gráfica Digital I 35 Linguagem Visual II 35 Linguagem Visual I 2º História da Arte II 35 História da Arte I História da Indumentária II 35 História da Indumentária I PERÍODO Modelagem Industrial Plana II 35 Modelagem Industrial Plana I Costura Industrial II 35 Costura Industrial I Materiais e Tecnologia Têxtil I 35 Projeto de Coleção II 35 Projeto de Coleção I Carga horária 350h Desenho de Moda III 35 Desenho de Moda II Desenho Técnico II 35 Desenho Técnico I Representação Gráfica Digital II 35 Representação Gráfica Digital I 3º Marketing de Moda I 35 Processo Produtivo da Confecção I 35 PERÍODO História da Indumentária III 35 História da Indumentária II Modelagem Industrial Plana III 35 Modelagem Industrial Plana II Costura Industrial III 35 Costura Industrial II Materiais e Tecnologia Têxtil II 35 Materiais e Tecnologia Têxtil I Projeto de Coleção III 35 Projeto de Coleção II Carga horária 350h 4º Inovação e Criatividade I 35 Desenho Técnico III 35 Desenho Técnico II 17

PERÍODO Representação Gráfica Digital III 35 Representação Gráfica Digital II Marketing de Moda II 70 Marketing de Moda I Processo Produtivo da Confecção Processo Produtivo da Confecção I II 35 Prototipagem e Análise de Produto I 35 Modelagem Industrial Plana IV 35 Modelagem Industrial Plana III Análise do Contemporâneo I 35 Projeto de Coleção IV 35 Projeto de Coleção III Carga horária 350h Modelagem Industrial Plana V 70 Modelagem Industrial Plana IV Modelagem Tridimensional 70 Projeto Integrador I 35 Projeto de Coleção IV 5º Gestão Empresarial I 70 PERÍODO Processo Produtivo da Confecção III 35 Processo Produtivo da Confecção II Materiais e Tecnologia Têxtil III 35 Materiais e Tecnologia Têxtil II Prototipagem e Análise de Produto II 35 Prototipagem e Análise de Produto I Carga horária 350h Projeto Integrador II 70 Projeto Integrador I 6º PERÍODO Modelagem informatizada Ergonomia Aplicada 35 35 Gestão Empresarial II Produção de Moda 70 35 Gestão Empresarial I Marketing de Moda III 35 Marketing de Moda II Inovação e Criatividade II 35 Inovação e Criatividade I Análise do Contemporâneo II 35 Análise do Contemporâneo I Carga horária 400h Carga horária total dos módulos 2.100h TCC 120h Atividades Complementares 60h Carga horária total obrigatória do curso 2.280h Disciplina Opcional Libras 40h A disciplina LIBRAS Língua Brasileira de Sinais é ofertada como disciplina opcional para todos os cursos de graduação tecnológica, com 40 horas, todos os semestres, para todos os 18

alunos que desejarem se matricular, em dias e horários compatíveis com o horário das aulas do curso, dentro do número de vagas disponíveis. 6.1. EIXOS DE CONHECIMENTO TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO Dedicado ao desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas às diversas formas de representação da ideia de um produto ou coleções. Desenho de Moda I, II e III Linguagem Visual I e II Desenho Técnico I, II e III Representação Gráfica Digital I, II e III MERCADO E NEGÓCIO Neste eixo são desenvolvidas as competências e habilidades vinculadas à realidade e organização das empresas, suas interfaces com o mercado e com o mundo do trabalho. Gestão Empresarial I e II Marketing de Moda I, II e III HISTÓRIA E SOCIEDADE Através do estudo da sociedade e da evolução histórica, procura-se construir um repertório de conhecimentos que possibilitam o desenvolvimento da capacidade de análise e crítica e a compreensão da evolução da sociedade, suas necessidades e formas de expressão. Esta capacidade é fundamental para o desenvolvimento do processo criativo e busca de soluções inovadoras. História da Arte I e II História da Indumentária I, II e III DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO Neste eixo são desenvolvidas competências e habilidades de caráter técnico, prático e metodológico relacionadas à concepção e desenvolvimento de produtos e coleções para a indústria. Fundamentos do Design Projeto de Coleção I, II, III, IV, V e VI Modelagem Industrial Plana I, II, III, IV e V 19

Prototipagem e Análise do Produto I e II Modelagem Tridimensional Modelagem Informatizada Ergonomia Aplicada PRODUÇÃO E TECNOLOGIA Vertente destinada ao conhecimento e análise das interfaces da produção e da tecnologia necessárias para a produção de produtos destinados ao mercado de moda, sempre de forma eficaz e condizente com princípios éticos e sustentáveis. Costura Industrial I, II e III Materiais e Tecnologia Têxtil I, II e III Processo Produtivo da Confecção I, II e III ANÁLISE DA IMAGEM Focado no desenvolvimento da capacidade de análise e percepção da imagem, seja ela real ou virtual, como forma de decodificação da realidade social e também de interação de uma marca com seu consumidor final. Análise do Contemporâneo I e II Produção de Moda INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE Eixo de conhecimento e desenvolvimento de competências vinculadas à pesquisa, observação e criação de soluções e produtos inovadores. Inovação e Criatividade I e II PRÁTICAS ACADÊMICAS Metodologia Científica 20