Análise Mensal - IPCA

Documentos relacionados
Análise Mensal - IPCA

ANÁLISE MENSAL - IPCA

ANÁLISE MENSAL - IPCA

Análise Mensal - IPCA

Análise Mensal - IPCA. Fevereiro 2017

ANÁLISE MENSAL - IPCA

ANÁLISE MENSAL - IPCA

ANÁLISE MENSAL - IPCA

Análise Mensal - IPCA. Abril 2017

ANÁLISE MENSAL - IPCA

ANÁLISE MENSAL - IPCA

Análise Mensal - IPCA. Fevereiro 2018

Análise Mensal - IPCA. Maio 2017

Análise Mensal - IPCA. Janeiro 2017

Análise Mensal - IPCA. Dezembro 2017

Análise Mensal - IPCA. Agosto 2017

Análise Mensal - IPCA. Setembro 2017

Análise Mensal - IPCA. Junho 2017

ANÁLISE MENSAL - IPCA

Análise Mensal - IPCA. Julho 2017

ANÁLISE MENSAL - IPCA

ANÁLISE MENSAL - IPCA

Análise. Mensal-IPCA. Fevereiro 2019

Análise Mensal - IPCA. Outubro 2018

Análise Mensal - IPCA. Abril 2018

Análise Mensal - IPCA. Setembro 2018

Análise. Mensal-IPCA. Junho 2019

ANÁLISE MENSAL - IPCA

Análise Mensal - IPCA. Maio 2018

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMS

Análise Mensal - PMC. Fevereiro 2018

Análise Mensal - PMC

Análise Mensal - PMS. Setembro 2017

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMS

ANÁLISE MENSAL - PMC

Análise Mensal - PMC. Abril 2018

Análise Mensal - PMC. Janeiro 2018

ANÁLISE MENSAL - PMC

Análise Mensal - PMC. Dezembro 2017

Análise Mensal - PMC. Setembro 2017

ANÁLISE MENSAL - PMS

ANÁLISE MENSAL - PMS

ECONÔMICA SÍNTESE FEVEREIRO / Comércio

ECONÔMICA SÍNTESE. Resumo

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

Análise Mensal - PMC. Outubro 2017

Análise Mensal - PMS. Outubro 2017

Análise Mensal - PMC. Julho 2018

Análise Mensal - PMC. Novembro 2018

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro ficou em 0,16%,

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - IPCA

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Julho 2013

Análise Mensal - PMC. Novembro 2017

ECONÔMICA SÍNTESE. maio / Resumo

Boletim de Inflação da Região Metropolitana de Curitiba nº 07, ano 01, julho 2013

Síntese Econômica. Julho 2017

Síntese Econômica. Abril 2018

Volume 2 - Número

Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor SNIPC IPCA e INPC Outubro de 2017

Inflação (IPCA) Variação acumulada em 12 meses. Centro da Meta. mai/16. mai/15. Elaboração: Assessoria Econômica Fecomércio RS

Síntese Econômica. Janeiro 2017

ECONÔMICA SÍNTESE ABRIL / Comércio

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (INPC) E A CESTA BÁSICA MARÇO/2010

Janeiro Edição Nº 13

BOLETIM CONJUNTURAL. Maio CONJUNTURA NACIONAL, COM ÊNFASE NO VAREJO

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.28/Ago. 2012

ECONÔMICA SÍNTESE MARÇO / Comércio

Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor SNIPC IPCA e INPC Dezembro de 2017

Queda de preços acentuada em abril

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Índices de Preços - COINP. Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor SNIPC.

Alimentos ainda pressionam a inflação

Alimentos derrubam a inflação em abril

Volume de Vendas do Varejo Ampliado Acumulado em 12 meses em relação aos 12 meses anteriores. dez/14. set/16. mar/14. dez/13.

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.13/mai. 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Interrompida a queda de preços dos alimentos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.8/dez. 2010

Inflação de novembro é maior para baixa renda

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 27 de Maio de 2015

Educação eleva a inflação em janeiro

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (INPC) E A CESTA BÁSICA DEZEMBRO/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Custo de vida aumentou 0,24% em setembro

Transcrição:

Análise Mensal - IPCA Setembro / 2016 Inflação tem a menor taxa para setembro desde 1998 A inflação brasileira, medida através do IPCA, apresentou uma forte desaceleração no mês de setembro, ficando com taxa de 0,08% valor inferior a agosto de 2016 e a setembro de 2015, quando o índice avançou 0,44% e 0,54%, respectivamente. Vale destacar também que esse foi o menor valor para o mês desde 1998, quando o resultado foi de -0,22%. Essa é a menor taxa entre os meses do ano e a primeira vez que o indicador fica abaixo dos dois dígitos, porém o valor não é suficiente para reverter as expectativas de que a inflação encerre o ano acima do teto, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. No acumulado ao ano, janeiro a setembro, o indicador avançou de maneira menos intensa do que em meses anteriores, indo de 5,42% para 5,51%. Este resultado é inferior em 2,13% ao verificado no mesmo período de 2015, quando encerrou com acúmulo de 7,64%, revelando, assim, uma dinâmica dos preços com menor força, mas ainda pressionada. Para o indicador que mede o acumulado da inflação dos últimos 12 meses, verifica-se uma linha de tendência decrescente, porém com velocidade de queda modesta. Em janeiro de 2016, o acúmulo era de 10,7%, caindo para 8,48% em setembro este é o menor valor para o indicador desde maio de 2015, quando avançou em 8,47%. Gráfico 01

O resultado veio bem abaixo do esperado pelo mercado que, através do Boletim Focus realizado pelo Banco Central, projetava uma inflação de 0,24% para o mês de setembro. O valor, distante da realidade, fará com que os analistas reajustem as expectativas em torno de uma desaceleração mais acentuada no mês de outubro atualmente, a expectativa para o mês que vem é de um avanço de 0,40%. Se confirmada a estimativa para outubro, a taxa será metade da verificada em 2015, quando o indicador mensal atingiu 0,82%, fazendo com que o acumulado no ano seja inferior ao mesmo período de 2015 e que o acumulado em 12 meses continue com tendência de queda. O Focus também estima que o ano encerre com uma inflação de 7,23%, acima do teto de 6,5%, porém em 2017 a projeção já incorpora uma inflação controlada e abaixo do teto, em 5,07%. Vale destacar que o resultado de setembro cria um movimento de espera do mercado para o início da redução da taxa Selic, que hoje se encontra em 14,25% e se mantém neste nível, segundo o Banco Central, para fazer com que a inflação possa ir em direção à meta de 4,5% ao ano. Analisando o resultado por tipo de grupo, verifica-se que os que mais apresentaram pressão em seus preços foram Habitação, Vestuário e Saúde e cuidados pessoais, com avanço de 0,63%, 0,43% e 0,33%, respectivamente. O primeiro foi impactado por reajustes nos preços dos itens como botijão de gás (3,92%), condomínio (0,91%) e aluguel residencial (0,49%); já o segundo sofreu influência, principalmente, das altas em calçados e acessórios (1,23%), roupas masculinas (0,44%) e roupa infantil (0,14%); por fim, o terceiro grupo foi impactado pela alta nos valores dos serviços de artigos ortopédicos (1,64%), aparelhos ortodônticos (0,91%) e dentista (0,38%). Na outra ponta, Alimentação e bebidas, que foi o principal grupo de grande impacto para a elevação da taxa e a manutenção da pressão inflacionária, nos últimos períodos, voltou a desacelerar em setembro, recuando no mês -0,29%, apresentando recuos em importantes itens da tradicional alimentação brasileira, como feijão, batata-inglesa, tomate e cebola. A Região Metropolitana do Recife (RMR), diferente do mês anterior, quando apresentou a menor taxa das regiões, ficou com o terceiro maior índice de setembro, avançando 0,38%. O valor é superior a agosto de 2016 e a setembro de 2015, que haviam registrado taxa de -0,09% e 0,17%, respectivamente. No ano a RMR acumula alta de 5,68% e em 12 meses 8,5%. A dinâmica inflacionária segue com menor força que em 2015 e com a mesma tendência negativa que a brasileira, porém ambos os índices ainda apresentam valores considerados altos e prejudiciais ao poder de compras da família pernambucana.

Tabela 1 Pernambuco - Região Metropolitana do Recife - IPCA 2016 GRUPO VARIAÇÃO IMPACTO (P.P) agosto Setembro agosto Setembro Índice Geral -0,09 0,38-0,09 0,38 1. Alimentação e bebidas -0,03 0,44-0,01 0,12 2. Habitação -0,61 1,21-0,09 0,17 3. Artigos de Residência 0,30-0,89 0,01-0,04 4. Vestuário -0,28 0,37-0,02 0,03 5. Transportes -0,33-0,38-0,05-0,06 6. Saúde e cuidados pessoais 0,35 0,39 0,05 0,05 7. Despesas Pessoais 0,12 0,94 0,01 0,09 8. Educação 0,19 0,34 0,01 0,02 9. Comunicação -0,15-0,03-0,01 0,00 Fonte: IPCA/ IBGE. Elaboração Instituto Fecomércio-PE Analisando por grupo, verifica-se que na RMR os que apresentaram maior impacto na formação global da taxa foram Habitação e Alimentação e bebidas, com altas de 1,21% e 0,44%, respectivamente. O primeiro grupo segue a mesma tendência do verificado no nacional, com os itens botijão de gás (11,84%), condomínio (0,61%) e aluguel residencial (0,41%) apresentando as maiores pressões; já o segundo grupo ficou com elevação dos preços nos itens feijão-macassar, tomate, cebola e leite, porém segue tendência inversa ao do Brasil, já que o cenário nacional foi de recuo nos preços. Outra pressão importante para que o resultado geral viesse tão acima da média foi verificado em Despesas pessoais, com o serviço de cabeleireiro ficando com a principal pressão, avançando 5,16%. Na outra ponta, os grupos com resultados que conseguiram puxar o resultado para baixo foram Artigos de residência, Transportes e Comunicação, com recuos de -0,89%, -0,38% e -0,03%, respectivamente. Os cinco produtos com maior variação positiva em setembro para a RMR foram o tomate (19,2%), o botijão de gás (11,8%), o abacaxi (10,2%), a maçã (6,7%) e o feijão-macassar (5,7%). Na outra ponta, os produtos que tiveram o preço apresentando variação negativa foram a batata-inglesa (-11,6%), o feijão-carioca (-9,5%), o inhame (-9,2%), o filé-mignon (-8,4%) e o peixe corvina (-8,3%).

REFERÊNCIAS GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS/BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus Relatório de Mercado Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) - IBGE. Expediente - Fecomércio-PE Presidente: Josias Silva de Albuquerque Diretora-executiva do Instituto Fecomércio: Brena Castelo Branco Economista: Rafael Ramos Designer: Nilo Monteiro Revisão de Texto: Iaranda Barbosa Revisões Textuais