Manual de Procedimentos da Operação Módulo 10 - Submódulo 10.21 Instrução de Operação Específica do ONS Instrução de Operação da UHE São Simão Código Revisão Item Vigência IO-OI.SE.SSUS 17 3.7.2.1. 30/05/2018. MOTIVO DA REVISÃO Atualização do item 2.2. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO CNOS COSR-SE CEMIG Ribeirão Preto Transmissora de (COS-State Grid) UHE São Simão COG SPIC Coqueiros Transmissora de (COS-Celeo Redes)
ÍNDICE 1. OBJETIVO...3 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS...3 3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA USINA / SE SÃO SIMÃO...5 3.1. Unidades Geradoras...5 3.2. Barramento de 500 kv...5 4. CONTROLE DE GERAÇÃO E TENSÃO EM OPERAÇÃO NORMAL...5 4.1. Procedimentos Gerais...5 4.2. Procedimentos Gerais...6 5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA SUBESTAÇÃO...6 5.1. Procedimentos Gerais...6 5.2. Procedimentos Específicos...7 5.2.1. Preparação da Usina / SE São Simão após desligamento total...7 5.2.2. Recomposição da Usina / SE São Simão após desligamento total...7 6. MANOBRAS DE DESENERGIZAÇÃO E ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS...8 6.1. Procedimentos Gerais...8 6.2. Procedimentos Específicos...9 6.2.1. Desenergização de Equipamentos...9 6.2.2. Energização de Equipamentos...9 7. RECOMPOSIÇÃO DE CIRCUITOS DESLIGADOS PELO ERAC...10 8. NOTAS IMPORTANTES...10 Referência: RT-OI.BR rev 28 2 / 10
1. OBJETIVO Estabelecer os procedimentos para a operação da Usina / SE São Simão nos aspectos de interesse sistêmico e de autonomia por parte da instalação definidos pelo ONS, responsável pela coordenação, supervisão e controle da Rede de Operação, conforme estabelecido no Submódulo 10.12 - Operação das Instalações da Rede de Operação dos Procedimentos de Rede. 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.1. Os procedimentos contidos nesta Instrução de Operação são somente aqueles de interesse sistêmico, realizados com autonomia pela operação da Usina / SE São Simão, devendo fazer parte das instruções elaboradas pelos Agentes. 2.2. A comunicação operacional entre a Usina / SE São Simão e o COSR-SE é realizada conforme segue: Linha de Transmissão ou Equipamento Agente Proprietário Agente Operador Centro de Operação do Agente Operador / Instalação LT 500 kv São Simão / Marimbondo Ribeirão Preto Transmissora de (Disjuntor12 U4) CEMIG (Disjuntor 11U4) State Grid (Disjuntor 12U4) CEMIG (Disjuntor 11U4) COS-State Grid COS-CEMIG LT 500 kv São Simão / Itaguaçu. Coqueiros Transmissora de Celeo Redes COS-Celeo Redes UHE São Simão (UG1, UG2, UG3, UG4, UG5 e UG6) UHE São Simão (UG1, UG2, UG3, UG4, UG5 e UG6) COG SPIC Unidades Geradoras UG1, UG2, UG3, UG4, UG5 e UG6 CEMIG (Disjuntor 1U4,2U4, 3U4, 4U4,5U4, 7U4,8U4, 10U4,11U4,13U4 e 14U4) UHE São Simão (*) (Disjuntor 1U4,2U4, 3U4, 4U4,5U4, 7U4,8U4, 10U4,11U4,13U4 e 14U4) COG SPIC (*) Transformadores T1, T2, T3, T4, UHE São Simão UHE São Simão COG SPIC Referência: RT-OI.BR rev 28 3 / 10
Linha de Transmissão ou Equipamento Agente Proprietário Agente Operador T5 e T6 Centro de Operação do Agente Operador / Instalação Demais Equipamentos CEMIG CEMIG COS-CEMIG (*) A manobra destes DJs para atendimento a sincronismo ou desligamento de UGs no sistema é realizada pelo COG SPIC. Em qualquer outra situação a manobra é feita pelo COS CEMIG. 2.3. Os equipamentos e linhas de transmissão da Usina / SE São Simão fazem parte das seguintes áreas elétricas: Linha de Transmissão ou Equipamento LT 500 kv São Simão / Itaguaçu Demais equipamentos e barramentos Área elétrica 500/345 kv Goiás / Brasília 500 kv Sudeste 2.4. O COSR-SE controla e supervisiona o despacho de geração da Usina / SE São Simão. 2.5. A UHE São Simão está conectada na Rede Básica e é de auto-restabelecimento parcial; 2.6. Os dados operacionais da Usina / SE São Simão estão descritos no Cadastro de informações operacionais da respectiva área elétrica. 2.7. No que se refere ao religamento manual de linhas de transmissão ou de equipamentos: 2.7.1. A definição do número de tentativas de religamento manual de linha de transmissão ou equipamento, bem como o intervalo entre elas é de responsabilidade do Agente e devem ser descritos no Cadastro de Informações Operacionais da respectiva Área Elétrica. 2.7.2. Depois de efetuadas as tentativas de religamento manual previstas pelo Agente, e não havendo sucesso, este deve definir a necessidade de tentativas adicionais e solicitar autorização para religamento ao COSR-SE. Nesta oportunidade, o Agente pode solicitar também alteração no sentido normal de envio de tensão, caso não tenha autonomia para tal. Para a referida autorização, além de buscar obter informações com o Agente, para diagnóstico das possíveis causas do desligamento, o COSR-SE levará em consideração as condições operativas do sistema. 2.8. Quando caracterizado impedimento de linha de transmissão ou equipamento, devem ser adotados os procedimentos descritos na instrução de operação em contingência da respectiva área elétrica. 2.9. A energização em sentido normal ou inverso, quando permitida, pode ser feita com autonomia pela operação do Agente conforme procedimentos para manobras que estão definidos nesta instrução Referência: RT-OI.BR rev 28 4 / 10
de operação. Os procedimentos de energização controlados pelo COSR-SE, estão definidos na instrução de operação de preparação para manobras da respectiva área elétrica. 2.10. Se permitida, a inversão do sentido deve ser efetuada com autonomia quando, na energização no sentido normal as condições não estiverem atendidas ou não houver sucesso na energização. 2.11. A autorização para energização de linhas de transmissão em sentido inverso, quando executada com autonomia pelo Agente, é efetuada pela operação do próprio Agente. 3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA USINA / SE SÃO SIMÃO 3.1. UNIDADES GERADORAS A Usina São Simão possui seis (06) unidades geradoras com tensão de geração de 16,5 kv, conectadas à barra de 500 kv por transformadores elevadores de 16,5 / 500 kv. 3.2. BARRAMENTO DE 500 KV A configuração do barramento de 500 kv é do tipo disjuntor e meio sendo, constituído pelas barras 01 e 02. Na operação normal desse barramento, todos os disjuntores e seccionadoras devem estar fechados. A mudança de configuração do(s) barramento(s) de 500 kv da SE São Simão é executada com controle COSR-SE. A mudança de configuração dos demais barramentos é executada com autonomia pela operação da instalação. 4. CONTROLE DE GERAÇÃO E TENSÃO EM OPERAÇÃO NORMAL 4.1. PROCEDIMENTOS GERAIS 4.1.1. O barramento de 500 kv da SE São Simão, pertencente à Rede de Operação, tem sua regulação de tensão controlada pelo COSR-SE. As faixas de controle de tensão deste(s) barramento(s) estão estabelecidas nos Cadastros de informações operacionais das faixas para controle de tensão da respectiva área elétrica. 4.1.2. Os demais barramentos, não pertencentes à Rede de Operação, têm a sua regulação de tensão executada com autonomia pela operação da instalação. As faixas de controle de tensão para estes barramentos não estão estabelecidas no Manual de Procedimentos da Operação. Referência: RT-OI.BR rev 28 5 / 10
4.1.3. A Usina / SE São Simão deve manter os valores de geração de acordo com os valores programados, constantes do Programa Diário de Operação - PDO. Para atendimento dos valores programados constantes do PDO, não é necessária a autorização prévia do COSR-SE. Qualquer alteração no valor de geração da usina em relação ao constante no PDO somente pode ser executada após autorização do COSR-SE. 4.1.4. Os desvios de geração da usina em relação aos valores previstos no PDO ou em relação às reprogramações, devem ser controlados observando os valores máximos permitidos explicitados na Instrução de Operação IO-CG.BR.01 - Controle da Geração em Condição Normal. 4.1.5. Toda reprogramação de geração é coordenada pelo CNOS, exceto as reprogramações de emergência, as quais são coordenadas pelo COSR-SE. A informação sobre as reprogramações será repassada à operação da usina por intermédio do COSR-SE. 4.1.6. Quando não existir ou não estiver disponível a supervisão da usina para o ONS, a operação da Usina / SE São Simão deve seguir as orientações para envio de dados conforme Rotina Operacional RO- AO.BR.08 - Apuração de Dados de Despacho de Geração e de Intercâmbios. 4.1.7. A Usina / SE São Simão deve registrar e informar imediatamente os seguintes dados ao COSR-SE Movimentação de Unidades Geradoras (mudança de estado operativo); Restrições e ocorrências na Usina ou na conexão elétrica que afetem a disponibilidade de geração, com o respectivo valor da restrição, contendo o horário de início e término e a descrição do evento; Demais informações sobre a operação de suas instalações, solicitadas pelo ONS. 4.1.8. O controle de tensão por meio da geração ou absorção de potência reativa das unidades geradoras da Usina / SE São Simão é controlado pelo COSR-SE, com comando e execução pela operação do Agente. 4.2. PROCEDIMENTOS GERAIS Item não aplicável para a Usina / SE São Simão. 5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA SUBESTAÇÃO 5.1. PROCEDIMENTOS GERAIS 5.1.1. Quando de um desligamento total, a Operação da instalação deve executar os procedimentos a seguir, para atendimento às necessidades sistêmicas: a) Identificar o desligamento e a configuração da instalação conforme segue: Desligamento total da subestação da Usina São Simão: caracterizada quando não há tensão em todos os terminais de suas linhas de transmissão. Referência: RT-OI.BR rev 28 6 / 10
Desligamento total da usina: caracterizada por meio da verificação de ausência de tensão em todos os terminais de suas conexões ou ausência de fluxo de potência ativa nessas conexões. Desligamento parcial da instalação: qualquer outra configuração que não se enquadre como desligamento total. b) Caracterizado um desligamento total da instalação a sua operação deve adotar os procedimentos de recomposição constantes no item 5.2. 5.1.2. Quando de um desligamento total ou parcial, a operação da instalação deve fornecer ao COSR-SE as informações a seguir: - Horário da ocorrência; - Configuração da instalação logo após a ocorrência; - Configuração da instalação após ações realizadas com autonomia pela sua operação. 5.1.3. Em caso de desligamento total de uma ou mais instalações, quando o COSR-SE verificar que não se trata de uma perturbação geral, deve caracterizar para o Agente que a recomposição será efetuada sob coordenação do ONS. 5.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 5.2.1. PREPARAÇÃO DA USINA / SE SÃO SIMÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL A operação da instalação deve realizar os seguintes procedimentos para a preparação da Usina / SE São Simão. No caso de um desligamento total manter os disjuntores dos seguintes equipamentos e linhas de transmissão conforme a seguir: Todos os disjuntores (500 kv) Equipamento Condição Abrir ou manter aberto 5.2.2. RECOMPOSIÇÃO DA USINA / SE SÃO SIMÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL Esta usina não faz parte da fase fluente de recomposição, sendo o seu restabelecimento e interligação com o sistema feito de forma: Controlada pelo COSR-NCO conforme IO-RR.SE.GBS, para a LT 500 kv São Simão / Itaguaçu; Controlada pelo COSR-SE conforme IO-RR.SE, para os demais equipamentos. Referência: RT-OI.BR rev 28 7 / 10
6. MANOBRAS DE DESENERGIZAÇÃO E ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 6.1. PROCEDIMENTOS GERAIS 6.1.1. Os procedimentos para desenergização programada ou de urgência de linhas de transmissão ou de equipamentos só podem ser efetuados com controle do COSR-SE. 6.1.2. Os procedimentos para energização de linhas de transmissão ou de equipamentos ou para sincronismo de unidades geradoras, após um desligamento programado, após um desligamento de urgência ou após um desligamento de emergência, só podem ser efetuados com controle do COSR- SE. 6.1.3. Os procedimentos para energização e fechamento de anel de linhas de transmissão ou de equipamentos ou para sincronismo de unidades geradoras, após desligamento automático sem atuação de proteção impeditiva, só podem ser executados com autonomia pela operação da Usina ou SE São Simão quando explicitado e atendidas as condições do subitem 6.2.2 desta Instrução de Operação. Quando as condições ou limites associados não estiverem atendidos ou, quando não existir autonomia a energização deve ser executada com controle do COSR-SE conforme Instrução de Operação de Preparação para Manobras da respectiva Área Elétrica. 6.1.4. Antes do fechamento de qualquer disjuntor de linha de transmissão ou equipamento, a operação da Usina / SE São Simão deve verificar se existe tensão de retorno e se a condição de fechamento será de anel. O fechamento em anel só pode ser executado com autonomia pela operação da Usina / SE São Simão quando estiver especificado nesta Instrução de Operação e atendidas as condições do subitem 6.2.2 desta Instrução de Operação. O fechamento de paralelo só pode ser efetuado com controle do COSR-SE. 6.1.5. Os procedimentos de segurança a serem adotados quando da ocorrência de desligamentos de linhas de transmissão ou equipamentos que estejam sendo submetidos à intervenção são de responsabilidade do Agente. Referência: RT-OI.BR rev 28 8 / 10
6.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 6.2.1. DESENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS A desenergização de linhas de transmissão ou equipamentos pertencentes à Rede de Operação é sempre controlada pelo COSR-SE. 6.2.2. ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS A energização de equipamentos, após desligamento automático, pode ser realizada: Os procedimentos listados a seguir devem ser adotados pela operação da Usina / SE São Simão, após desligamento automático simples do referido equipamento ou linha de transmissão: EQUIPAMENTO/LT PROCEDIMENTOS CONDIÇÕES OU LIMITES ASSOCIADOS Sentido normal: SE São Simão recebe tensão da UHE Água Vermelha. LT 500 kv São Simão / Água Vermelha O fechamento em anel desta LT é controlado pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. Sentido inverso: SE São Simão envia tensão para a UHE Água Vermelha. A energização desta LT no sentido inverso é controlada pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. Sentido normal: SE São Simão recebe tensão da UHE Itumbiara. LT 500 kv Itumbiara / São Simão O fechamento em anel desta LT é controlado pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. A energização em sentido inverso não é permitida. Sentido normal: SE São Simão recebe tensão da SE Jaguara LT 500 kv Jaguara / São Simão O fechamento em anel desta LT é controlado pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. Sentido inverso: SE São Simão envia tensão para a SE Jaguara 500 kv. A energização desta LT no sentido inverso é controlada pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. LT 500 kv São Simão / Marimbondo Sentido normal: SE São Simão recebe tensão da UHE Marimbondo. O fechamento em anel desta LT é controlado pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. Referência: RT-OI.BR rev 28 9 / 10
EQUIPAMENTO/LT PROCEDIMENTOS CONDIÇÕES OU LIMITES ASSOCIADOS Sentido inverso: SE São Simão envia tensão para a UHE Marimbondo. A energização desta LT no sentido inverso é controlada pelo COSR-SE, conforme IO-PM.SE.5SE. Sentido normal: SE São Simão envia tensão para a SE Itaguaçu. LT 500 kv São Simão / Itaguaçu A energização desta LT no sentido normal é controlada pelo COSR-SE, conforme IO-PM.CO.5GB. A energização em sentido inverso não é permitida. Unidades Geradoras G1, G2, G3, G4, G5 ou G6. Partir a unidade geradora conforme instruções próprias do Agente e efetuar o sincronismo. O sincronismo à Rede de Operação e a tomada de carga devem ser efetuados após autorização do COSR-SE. 7. RECOMPOSIÇÃO DE CIRCUITOS DESLIGADOS PELO ERAC Item não aplicável para a Usina / SE São Simão. 8. NOTAS IMPORTANTES Partidas de unidades geradoras somente podem ocorrer em dias úteis (conforme calendário da usina) e durante o dia (de 08:00h às 18:00h - durante a vigência do horário de verão e de 08:00h às 17:00h quando fora do horário de verão) necessitando obrigatoriamente de inspeção ambiental. Inspeção ambiental refere-se à inspeção visual junto ao paredão do canal de fuga. Referência: RT-OI.BR rev 28 10 / 10