Dos desafios globais aos negócios locais

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Transcrição:

Dos desafios globais aos negócios locais Henrique Machado Conferência: A biomassa florestal residual: a sua importância para o desenvolvimento do interior Sabugal, 3 de junho de 2016

Índice. Breve História/Enquadramento. Políticas. Panorama Nacional. Negócio local. Reflexões finais

Enquadramento Vaga Industrial

Enquadramento

Enquadramento

Enquadramento

Enquadramento Vaga Rural http://ambio.blogspot.pt/2010/05/pastagens-vacas-e-estrumes.html

Conferência de Estocolmo Programa de Ação em Matéria de Am Berlim, Alemanha Gebenbra, Suiça Quioto, Japão Buenos Aires, Argentina Bona, Alemanha Haia, Holanda Marraquexe, Marrocos Nova Deli, India Milão, Itália Buenos Aires, Argentina MontReal, Canadá Nairóbi, Quénia Bali, Indonésia Pozman, Polónia Copenhaga, Dinamarca Cancúm, México Durban, Africa do Sul Doha, Qatar Varsóvia, Polónia Lima, Peru Paris, França Diretiva Aves Relatório Brundtland IPCC Diretiva Conferência do Rio COP COP1 COP2 COP3 COP4 COP5 COP6 COP7 COP8 COP9 COP10 COP11 COP12 COP13 COP14 COP15 COP16 COP17 COP18 COP19 COP20 COP21 Enquadramento Vaga Ambiental 1972 1973 1979 1987 1988 1992 1992 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Conferência de Estocolmo Programa de Ação em Matéria de Am Berlim, Alemanha Gebenbra, Suiça Quioto, Japão Buenos Aires, Argentina Bona, Alemanha Haia, Holanda Marraquexe, Marrocos Nova Deli, India Milão, Itália Buenos Aires, Argentina MontReal, Canadá Nairóbi, Quénia Bali, Indonésia Pozman, Polónia Copenhaga, Dinamarca Cancúm, México Durban, Africa do Sul Doha, Qatar Varsóvia, Polónia Lima, Peru Paris, França Diretiva Aves Relatório Brundtland IPCC Diretiva Conferência do Rio COP COP1 COP2 COP3 COP4 COP5 COP6 COP7 COP8 COP9 COP10 COP11 COP12 COP13 COP14 COP15 COP16 COP17 COP18 COP19 COP20 COP21 Enquadramento Vaga Ambiental 1972 1973 1979 1987 1988 1992 1992 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Conferência de Estocolmo Programa de Ação em Matéria de Am Berlim, Alemanha Gebenbra, Suiça Quioto, Japão Buenos Aires, Argentina Bona, Alemanha Haia, Holanda Marraquexe, Marrocos Nova Deli, India Milão, Itália Buenos Aires, Argentina MontReal, Canadá Nairóbi, Quénia Bali, Indonésia Pozman, Polónia Copenhaga, Dinamarca Cancúm, México Durban, Africa do Sul Doha, Qatar Varsóvia, Polónia Lima, Peru Paris, França Diretiva Aves Relatório Brundtland IPCC Diretiva Conferência do Rio COP COP1 COP2 COP3 COP4 COP5 COP6 COP7 COP8 COP9 COP10 COP11 COP12 COP13 COP14 COP15 COP16 COP17 COP18 COP19 COP20 COP21 Enquadramento Vaga Ambiental ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS AUMENTO GLOBAL DA TEMPERATURA DA TERRA 1972 1973 1979 1987 1988 1992 1992 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Políticas EUROPA (EU) Maior controlo na emissão dos GEE ESTRATÉGIA DA UE - Consumos mais eficientes de energias menos poluentes - Transportes mais limpos e sustentáveis - Responsabilização das empresas, sem prejudicar a competitividade - Agricultura e ordenamento do território amigos do ambiente - Criação de um quadro legislativo favorável à investigação e à inovação (mais e melhor conhecimento e valorização dos negócios verdes)

Políticas POLITICA ENERGÉTICA - Mercados de eletricidade e de gás mais eficientes - Diversificação energética - Politica ambiciosa em matéria de energia renováveis - Comportamentos energéticos inteligentes - Cooperação internacional (redes)

Políticas Objetivos EU 2030 40% Redução de gases de efeito de estufa 27% Peso das renováveis no consumo de energia final 27% Aumento da eficiência energética Fonte: João Bernardo, DGEG 2015

Políticas Fonte: João Bernardo, DGEG 2015

Políticas PORTUGAL A ENF refere que a fileira da biomassa para a energia tem de ser vista no contexto de outras políticas, nomeadamente em articulação com a mitigação das alterações climáticas, e que o aproveitamento energético da biomassa gerada nas matas em resultado da execução das ações de gestão e exploração florestal, bem como de outros subprodutos e produtos florestais constitui um importante contributo para garantir o cumprimento dos compromissos assumidos por Portugal no contexto das políticas europeias de combate às alterações climáticas e energéticas, acautelando-se o respetivo impacto no ciclo de nutrientes

Políticas ENERGIAS RENOVÁVEIS biomassa. Inesgotáveis. Apresentam um impacte baixo ou nulo. não afetam o balanço térmico da terra. não afeta a composição da atmosfera do planeta ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS São aquelas em que a sua capacidade de renovação da natureza é muito inferior à utilização que dela fazemos - Combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) - Nuclear

Políticas BIOMASSA Fração biodegradável de produtos e resíduos da agricultura e floresta (inclui animais) bem como a fração biodegradável de resíduos industriais e urbanos 4 BIOMASSA FLORESTAL a fração que consiste na fração biodegradável de produtos, resíduos e detritos de origem biológica provenientes da floresta ou de outras plantações. BIOMASSA FLORESTAL RESIDUAL - Proveniente das atividades de gestão e exploração florestal, tais como copas, ramos, cortes e cepos. BIOMASSA FLORESTAL DIVERSA: proveniente de cortes sanitários de infestantes, tais como acácias, mimosas, austrálias, etc. e a biomassa resultante da limpeza de bosques, jardins, podas e desbastes municipais. Biomassa florestal primária (BFP): fracção biodegradável dos produtos gerados na floresta e que são processados para fins energéticos. Biomassa florestal secundária (BFS): matéria orgânica residual (costaneiros, serrins, retestos, licores negros, recortes, aparas, etc.) gerada nos processos das indústrias de transformação da madeira

Panorama Nacional BIOMASSA Fonte: Relatório do Grupo de Trabalho da Biomassa, Comissão de Agricultura e Mar, Assembleia da República, junho de 2013

Panorama Nacional SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA BIOMASSA FLORESTAL MODIS NPP Pinheiro bravo - 800 000 ton/ano X Eucalipto - 1 500 000 ton/ano Matos - 2 000 000 ton/ano Avaliação rápida e aderente à realidade da produção de biomassa florestal Fonte: Biomassa Florestal para produção de energia avaliação de disponibilidade de matéria prima, AFN, DNFF, 2009

Panorama Nacional BIOMASSA UMA OPORTUNIDADE Capacidade potencial instalada e a instalar consumidora de biomassa Fonte: Santos, P. 2008, Central de Biomassa de Portalegre Biomass and Energy. ENERWOOD Fonte: Biomassa Florestal para produção de energia avaliação de disponibilidade de matéria prima, AFN, DNFF, 2009

Panorama Nacional BIOMASSA UMA OPORTUNIDADE consumo instalado 2 200 000 ton/ano 2009 disponibilidade de biomassa 2 500 000 ton/ano

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 (1000m 3 ) Panorama Nacional BIOMASSA UMA OPORTUNIDADE 14.000 Toros de madeira 7.000 Produção Exportação Importação Consumo Interno 0 Unidade:1000m 3 Ano Toros de Madeira 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Produção 10.831 8.946 8.742 9.673 10.869 10.746 10.804 10.822 10.865 10.865 Exportação 570 812 822 1.019 1.011 1.279 1.430 1.535 1.346 1.346 Importação 1.342 1.152 911 469 364 362 337 747 521 521 Consumo Interno 11.603 9.286 8.831 9.123 10.222 9.829 9.712 10.035 10.040 10.040 Fonte: Santos, P. 2008, Central de Biomassa de Portalegre Biomass and Energy. ENERWOOD PORTALEGRE

Panorama Nacional BIOMASSA UMA OPORTUNIDADE Culturas energéticas - baixar a pressão sobre as fileiras silvolenhosas - garantir abastecimento regular às industrias de consumo de biomassa - Garantir que as matérias primas a utilizar nas Centrais fossem BFP

Negócio local BIOMASSA UMA OPORTUNIDADE Biomassa uma oportunidade? NEGÓCIO? Expetativa de oportunidades de negócio com a Biomassa Florestal Consumos potencias biomassa na ordem dos 4 000 000 ton/ano

Negócio local BIOMASSA UMA OPORTUNIDADE O mercado de biomassa para abastecer estas industrias animou? A realidade veio demonstrar, até agora, que esta oportunidade de negócio, de base regional ou nacional, ainda não se conseguiu concretizar/consolidar

Negócio local BIOMASSA FLORESTAL CONTINUA A SER UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO? Estimulando consumos de biomassa florestal de proximidade cadeias de abastecimento curtas Operações preparatórias Sub-produtos da floresta estilha transporte Produção de energia Consumidor final Actividades Florestais Estilha e transporte Produção de energia

Negócio local Centro de Interpretação Ambiental da Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro d Arcos Ponte de Lima Fonte: SilvaPlus Consome 36 m3 estilha/mês

Negócio local Piscinas Municipais de Ponte da Barca - aquecimento do pavilhão e da água - Consome 8 m3 estilha/mês Fonte: SilvaPlus

Negócio local Residência de 3ª idade de Nuestra Señora del Carmen em Sarria (Lugo) Caldeira de 300kw que aquece os 3.691m2 que ocupam as suas instalações e produz água quente sanitária. Fonte: SilvaPlus Consome 25 ton/mês A caldeira é alimentada com estilha de pinho que é armazenado num silo de 60 m 3 de capacidade

Negócio local O aproveitamento energético da biomassa, para além dos benefícios ambientais, conduz a outros benefícios não menos importantes, como a utilização de biocombustíveis de origem local em detrimento da importação de combustíveis fósseis, o que representa uma nova saída dos produtos florestais renováveis das nossas florestas e o aumento do emprego local em zonas rurais afectadas pelo desemprego e despovoamento As principais vantagens apontadas são: a redução dos consumos de energia, maiores poupanças e benefícios ambientais. Fonte: SilvaPlus, Newsletter n.º 37

Negócio local BIOMASSA FLORESTAL CONTINUA A SER UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO? CONCELHO SABUGAL USO DO SOLO 1995 2005 2010 Agricultura 16 879 14 478 14 103 Águas Interiores e Zonas Húmidas 75 225 850 Floresta 14 078 10 878 11 453 Improdutivos 2 626 2 776 2 601 Matos e Pastagens 48 011 53 188 52 537 Urbano 825 950 950 Total 82 495 82 495 82 495 Produção de Biomassa: Florestal: Matos e Pastagens: 11 453 ton/ano 5 253 ton/ano Fonte: IFN, 2010

Síntese Final A biomassa é uma energia renovável, cujo consumo contribui minorar o efeito de estufa e as alterações climáticas O consumo de biomassa a nível local, como fonte térmica, em cadeias curtas de consumo, trás vantagens económicas e sociais: - Potencia uma energia natural e renovável - Valoriza o recurso (endógeno); - Diminui a fatura energética com benefícios diretos nos consumidores locais (domésticos, municipais ou industriais); - Cria emprego dinamiza a economia local - Estabelece ligações de proximidade entre produtor e o consumidor - Permite escolher os melhores equipamentos de transformação e queima (caldeiras) de biomassa (no sentido de otimizar as técnicas de queima de acordo com a estilha local (ou mix de estilha local) - Reforça a qualidade da gestão florestal - Contribui para a diminuição do risco de incêndio florestal - Melhorar o conhecimento, o estudo e informação da fileira da biomassa em todas as fases do processo produtivo

Síntese Final ESTUDO CONHECIMENTO INFORMAÇÃO INVESTIGAÇÃO ADMINISTRAÇÃO REDE AGENTES PRIVADOS E SUAS ORGANIZAÇÕES - Equipamentos de queima - Material a queimar - Disponibilidades de biomassa (IFN) - Cooperação/rede

MUITO OBRIGADO http://www.icnf.pt