REGULAMENTO DA SUPERINTENDÊNCIA DE TRÂNSITO (STRANS) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA DA STRANS

Documentos relacionados
DECRETO Nº 024, DE 15 DE ABRIL DE 2019

LEI N. 349 DE 31 DE OUTUBRO DE O Prefeito Municipal de Amargosa, Estado Federado da Bahia,

PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA ESTADO DA BAHIA - BRASIL

Conceição do Coité Bahia Poder Legislativo Coordenação Parlamentar LEI Nº 585 DE 02 DE JUNHO DE 2011

LEI N.º 1098 DE 06 DE OUTUBRO DE 2010.

Lei n.º 316, de 29 de outubro de 2009.

LEI ORDINÁRIA Nº /2009

IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada,

Prefeitura Municipal de Seabra publica:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CATAGUASES Gabinete do Prefeito LEI Nº 3.454/2005

Prefeitura Municipal de Brumado publica:

Logística Empresarial e Engenharia de Tráfego PROGRAMAÇÃO

LEI Nº 682 DE 22 DE JANEIRO DE 2007

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI 51/2010, 25 DE MARÇO DE 2010.

4/5/2012 GESTÃO DE TRANSPORTES E TÉCNICA DE ABRODAGEM AO CIDADÃO LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO BRASILEIRA

CTB ESQUEMATIZADO (PARTE II)

LEI Nº de SETEMBRO de 1998 Cria a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e dá outras providências

LEI Nº DE 15 DE MAIO DE 2019.

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

DECRETO Nº 1.348, de 07 de Maio de 2014.

Capítulo 1 ASPECTOS LEGAIS CONSIDERADOS

Sistema Nacional de Trânsito Mercio Buanafina

PREFEITURA MUNICIPAL DE MAUÉS SECRETARIA MUNICPAL DE GOVERNO - SEGOV DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO - DEMUT

Prefeitura Municipal de Amargosa publica:

Município de Paulo Ramos IÁRIO OFICIA Poder Executivo

Prefeitura Municipal de Amargosa publica:

DECRETA: Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno do CONSELHO MUNICIPAL DE TRÂNSITO (CMT), de Corrente, Estado do Piauí, que, com este, publica.

LEI Nº 3616 DE

PROCESSO N : REQUERENTE : Agência Municipal de Trânsito e Transporte de Goiânia - AMT : Consulta para fins de instrução processual.

PODER EXECUTIVO MUNICIPAL SÃO LOURENÇO MG GABINETE DO PREFEITO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Municipalizaçã o e integração ao Sistema Nacional de Trânsito

PREFEITURA MUNICIPAL DE CORRENTE

ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, TRANSPORTE E TRÂNSITO

Revisão de Legislação de Trânsito - CTB

CURSO PRF 2017 Legislação de Trânsito. diferencialensino.com.br. AULAS 01 e 02 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

ESTADO DA BAHIA Prefeitura Municipal de Irecê LEI Nº. 919, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2011

LEI Nº 963, de 21 de julho de 2009.

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

CTB Material de apoio Professor Diego Alves.

O TRÂNSITO É TÃO IMPORTANTE PARA A VIDA NACIONAL QUE COSTITUI UM NOVO DIREITO, FUNDAMENTAIS, QUE DIZEM COM A PRÓPRIA

DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL OLÍMPIA

CARLOS PASCHOAL LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CTB 236 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS. 1ª Edição ABR 2014

Sumário. Capítulo I LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Estudo para concursos Competência legislativa... 15

Polícia Civil do Estado de São Paulo AGENTE POLICIAL. Concurso Público CONTEÚDO Legislação

Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Legislação de Trânsito p/ DETRAN-SP (Oficial Estadual de Trânsito)

Polícia Civil do Estado de São Paulo PAPILOSCOPISTA. Concurso Público CONTEÚDO Legislação

Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007

LEI Nº 1034, DE 12 DE AGOSTO DE 2015.

LEI MUNICIPAL Nº 2.845/2001

Código de Trânsito Brasileiro. O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CÂMARA M UNICIPAL DE M ANAUS

LEI N.º 1.848/2014 DATA: 25/04/2014

DECRETO - Nº , DE 07 DE MAIO DE 2014.

LEI MUNICIPAL N. 765/05 Novo Tiradentes(RS), 20 de outubro de 2005.

Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1.

LEI N. 9503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

Metodologia de Redesenho Organizacional aplicada ao Denatran 1.

Art. 1º A Lei Complementar nº 244, de 11 de setembro de 2014 passa a vigorar com as seguintes alterações e teor:

RESOLUÇÃO Nº 637, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016.

INSTITUIU O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO LARGO-BA TRABALHO E COMPETÊNCIA GESTÃO 2017/2020

Aula 1. A Engenharia de Tráfego A organização do trânsito no Brasil Elementos do Tráfego

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

JOÃO DOMINGOS RODRIGUES DA SILVA, Prefeito Municipal de Almirante Tamandaré do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

LEI Nº 1003, DE 04 DE DEZEMBRO DE DOLORES MARIA KUNZLER, Prefeita Municipal de SÉRIO, Estado do Rio Grande do Sul, CAPÍTULO I

Prefeitura Municipal de Palmeiras publica:

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

ANEXO I REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

Art. 2o - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente é órgão diretamente ligado ao Chefe do Poder Executivo Municipal, que tem por finalidade a

POR FAVOR, SEMPRE DESLIGUEM CELULARES e computadores!!!

LEI Nº 4.917, DE 27 DE AGOSTO DE Projeto de Lei de autoria do Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de Piraí do Norte publica:

Metodologia para Elaboração de Diagnóstico Organizacional Aplicada ao Denatran 1

A FUNÇÃO DO MUNICÍPIO NO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Código de Trânsito Brasileiro - CTB wiltonmoreira.com.br

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

NOÇÕES DE DIREITO: CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

LEI Nº 2.051/2014, DE 05 DE MAIO DE 2014.

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PROVA DE LEGISLAÇÃO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO CÓD. 21

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Código de Trânsito Brasileiro

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 688, DE

DECRETO Nº 032 DE 28 DE AGOSTO DE Institui a Comissão Municipal de Emprego no âmbito do Sistema Público de Emprego e dá providências correlatas.

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

SERVIÇO DE BIBLIOTECA E INFORMAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 8.085, DE 2014 E APENSOS SUBSTITUTIVO DO RELATOR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

SENADO FEDERAL SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS. Código de Trânsito Brasileiro

(Artigo CF) Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

Transcrição:

DECRETO Nº 33/2013, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Regulamento da Superintendência de Trânsito (STRANS), do Município de Corrente, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE CORRENTE, Estado do Piauí, no uso das atribuições que lhe confere o art. 74, IV, da Lei Orgânica do Município, e considerando o art. 9º da Lei Ordinária nº 520, de 08.01.2013, o art. 1º, item 2.9, da Lei Ordinária nº 538, de 09.09.2013, a Lei Federal nº 9.503, de 23.09.1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e as Resoluções nº 296, de 28.10.2008, e nº 357, de 02.08.2010, do Conselho Nacional de Trânsito, decreta o seguinte: REGULAMENTO DA SUPERINTENDÊNCIA DE TRÂNSITO (STRANS) CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A Superintendência de Trânsito (STRANS), órgão integrante da estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Urbanismo e Trânsito (SEMUT), nos termos das Leis Ordinárias nº 520/2013 e 538/2013, é o órgão executivo municipal de trânsito e rodoviário do Município de Corrente. Parágrafo único. O Superintendente de Trânsito, nomeado pelo Prefeito Municipal, é a autoridade máxima municipal na área de trânsito, competindo-lhe aplicar as penalidades previstas na legislação respectiva. Art. 2º - Compete à STRANS: CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA DA STRANS I Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito do Município de Corrente; II Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, pedestres e animais e promover o desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas;

III Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e equipamentos de controle viário; causas; IV Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas V Estabelecer, em conjunto com o órgão de polícia de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; VI Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis por infração de circulação, estacionamentos e paradas, previstas no Código de Trânsito Brasileiro, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; VII Aplicar as penalidades de advertência por escrito, autuar e multar por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas no Código de Trânsito Brasileiro, notificando os infratores e arrecadando as multas aplicadas; VIII Fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensão e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as respectivas multas; IX Fiscalizar o cumprimento do disposto no art. 95 da Lei Federal nº 9.503, de 23.09.1997, aplicando as penalidades e arrecadando as multas previstas; X Implantar, manter, operar e fiscalizar o sistema de estacionamento rotativo pago nas vias públicas; XI Arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, bem como a escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; XII Credenciar os serviços de escoltas, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escoltas e transportes de carga indivisível; XIII Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e celeridade das transferências de veículos e de proprietários dos condutores, de uma para outra unidade da federação; XIV Implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XV Promover e participar de projetos e programas de Educação e Segurança de Trânsito, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito;

XVI Planejar e implantar medidas para a redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; XVII Registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tração e propulsão humana e tração animal, fiscalizando, atuando, aplicando penalidades e arrecadando as multas decorrentes de infrações; XVIII Conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e animal; XIX Articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob a coordenação do CETRAN-PI; XX Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruídos produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66 da Lei Federal nº 9.503, de 23.09.1997, além de dar apoio às específicas de órgão ambiental, quando solicitado; XXI Vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para sua circulação; XXII Coordenar e fiscalizar os trabalhos na área de Educação de Trânsito no Município; XXIII Executar, fiscalizar e manter em perfeitas condições de uso a sinalização semafórica; XXIV Realizar estatística no que tange a todas as peculiaridades dos sistemas de tráfego; XXV Fiscalizar a observância da obrigatoriedade de parada de ônibus interestaduais e intermunicipais no Terminal Rodoviário Sebastião Barros, bem como de partida nos horários estabelecidos e de embarque e desembarque de passageiros, podendo autuar os infratores, aplicar e arrecadar as multas impostas; XXVI Fiscalizar e controlar o tráfego de transportes rodoviários coletivos e individuais de passageiros, organizar as categorias, conceder licenciamentos, conceder e cassar linhas e alvarás, participar de estudos e aprovar tarifas; XXVII Autorizar a utilização de vias municipais, sua interdição parcial ou total, permanente ou temporária, bem como estabelecer desvios ou alterações de tráfego de veículos e regulamentar velocidade superior ou inferior às estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro; XXVIII Manter e renovar, anualmente, o cadastro de táxis, mototáxis, veículos de aluguel e similares; XXIX Regulamentar, controlar e fiscalizar as operações de carga e descarga de mercadorias, fixando-lhes os horários adequados;

XXXX Assegurar às pessoas portadoras de deficiências segurança e conforto nos seus deslocamentos; XXXI Aprovar a afixação de publicidade, legendas ou símbolos ao longo das vias na circunscrição do Município, determinando a retirada de qualquer obstáculo que prejudique a visibilidade e a segurança, com ônus para quem o tenha colocado. Parágrafo único Os valores das multas serão depositados em conta bancária, aberta na Agência do Banco do Brasil, de Corrente, em nome do Fundo Municipal de Trânsito. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA BÁSICA Art. 3º Compõem a estrutura básica da Superintendência de Trânsito (STRANS): I Órgãos colegiados: a) Conselho Municipal de Trânsito (CMT), composto de cinco membros e respectivos suplentes, órgão responsável pela fixação das diretrizes da Política Municipal de Trânsito, conforme dispuser seu Regimento Interno; b) Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI), composta de três membros e respectivos suplentes, órgão responsável pela análise e julgamento dos recursos interpostos das penalidades aplicadas aos infratores, conforme dispuser seu Regimento Interno; c) Conselho Deliberativo do Fundo Municipal de Trânsito (CONDEF), composto de cinco membros, órgão responsável pela aprovação de diretrizes, planos, projetos e programas a serem financiados pelo mencionado Fundo, nos termos deste Regulamento. II Órgãos administrativos: a) Gerência de Engenharia de Tráfego; b) Gerência de Estatística e Educação de Trânsito; c) Gerência de Fiscalização e Operação de Trânsito; d) Gerência de Administração e Finanças; e) Administração do Terminal Rodoviário Sebastião Barros ; f) Administração do Aeroporto Juvêncio Albuquerque. III Órgão financiador: Fundo Municipal de Trânsito (FMT).

CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES DO SUPERINTENDENTE Art. 4º - Ao Superintendente de Trânsito compete: I A administração e gestão da STRANS, implementando planos, programas e projetos; II A coordenação das atividades de planejamento, formulação, regulamentação, educação e operação do trânsito dos usuários das vias públicas nos limites do Município; III O exercício dos poderes e funções de autoridade máxima municipal de trânsito, a quem cabe aplicar as penalidades previstas na legislação de trânsito; IV A aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Trânsito, em conjunto com o Gerente de Administração e Finanças, em estrita observância das diretrizes, planos, projetos e programas aprovados pelo Conselho Deliberativo e homologados pelo Prefeito Municipal; V Exercer outras atribuições decorrentes da natureza do cargo e das funções de administrador superior e representante legal da STRANS. CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS Art. 5º - À Gerência de Engenharia de Tráfego compete: I Planejar e elaborar projetos, bem como coordenar estratégias de estudos do sistema viário municipal; II Planejar o sistema de circulação viária do Município, cuidando, inclusive, de sua sinalização; III Proceder a estudos de viabilidade técnica para a implantação de projetos de trânsito; IV Integrar-se com os diferentes órgãos públicos para estudos sobre o impacto no sistema viário para aprovação de novos projetos; V Elaborar projetos de engenharia de tráfego, atendendo os padrões a serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, conforme normas do CONTRAN, DENATRAN e CETRAN-PI;

VI Acompanhar a implantação dos projetos, assim como avaliar seus resultados. Art. 6º À Gerência de Estatística e Educação de Trânsito compete: causas; I Coletar dados estatísticos para elaboração de estudos sobre acidentes de trânsito e suas II Controlar os dados estatísticos da frota circulante no Município; III Controlar os veículos registrados e licenciados no Município; IV Elaborar estudos sobre eventos e obras que possam perturbar ou interromper a livre circulação dos usuários do sistema viário; V Promover a Educação de Trânsito junto à rede municipal de ensino, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito; VI Promover campanhas educativas e o funcionamento de escolas públicas de trânsito nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. Art. 7º - À Gerência de Fiscalização e Operação de Trânsito compete: I Fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito e administrar o controle da utilização dos talões de multa, processamento dos autos de infração e cobrança das respectivas multas; II Administrar as multas aplicadas por equipamentos eletrônicos; veículos; III Controlar as áreas de operação de campo, fiscalização e administração do pátio e IV Controlar a implantação, manutenção e durabilidade da sinalização; V Operar em segurança das escolas; VI Operar em rotas alternativas; VII Operar em travessia de pedestres e locais de emergência sem a devida sinalização; VIII Operar a sinalização, verificando e suprindo suas deficiências. Art. 8º À Gerência de Administração e Finanças compete: I Controlar a administração do pessoal da STRANS, sua frequência e elaboração da folha de pagamento;

II Administrar os materiais e equipamentos a serviço da STRANS, cuidando de sua guarda e manutenção; III Controlar a administração das finanças da STRANS, movimentando as contas bancárias em conjunto com o Superintendente, inclusive no tocante aos recursos do Fundo Municipal de Trânsito; IV Manter atualizado registro contábil da cobrança de multas e da aplicação dos recursos a cargo da STRANS. Art. 9º À Administração do Terminal Rodoviário Sebastião Barros compete adotar as medidas necessárias para manter o estabelecimento em ótimas condições de funcionamento, de modo a proporcionar conforto, segurança, higiene e limpeza a seus usuários e frequentadores, bem como o cumprimento de seus compromissos contratuais por parte dos empresários que lá exercem atividades comerciais, conforme dispuser seu Regimento Interno. Art. 10 À Administração do Aeroporto Juvêncio Albuquerque compete providenciar para que o estabelecimento possa funcionar em condições de segurança, mantendo sua pista sempre limpa, cercada e livre de animais. CAPÍTULO VI DO FUNDO MUNICIPAL DE TRÂNSITO Art. 11 O Fundo Municipal de Trânsito é órgão de natureza especial, dotado de autonomia administrativa e financeira, destinado a financiar planos, projetos e programas voltados para a melhoria do trânsito, desde que aprovados pelo seu Conselho Deliberativo e homologados pelo Prefeito Municipal. Parágrafo único Compõem o Conselho Deliberativo do Fundo Municipal de Trânsito: a) o Secretário Municipal de Urbanismo e Trânsito, que será seu Presidente; b) o Secretário Municipal de Orçamento e Finanças, que será seu Vice-Presidente; c) um representante da comunidade; d) um representante do Poder Legislativo de Corrente; e) o Controlador Interno da Prefeitura. 1º Caberá ao Prefeito Municipal nomear o cidadão que representará a comunidade junto ao Conselho Deliberativo, escolhendo livremente, entre nomes sugeridos, por meio de consulta, por entidades representativas da sociedade, pessoa que desempenhe atividades dissociadas de ação

política ou administrativa, vedada a nomeação de quem exerça cargo de livre nomeação, em qualquer instância administrativa pública. 2º O Conselho Deliberativo se reunirá, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação de seu Presidente, sempre com a presença mínima de 50% mais um de seus membros. 3º As deliberações do Conselho serão tomadas por maioria absoluta de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de qualidade, na hipótese de empate. 4º O Presidente designará um dos membros do Conselho para secretariar a reunião. 5º Perderá o mandato o membro que deixar de comparecer, injustificadamente, a três reuniões consecutivas ou cinco alternadas do Conselho, sendo designado novo membro pelo Prefeito Municipal. As justificativas deverão ser feitas, por escrito, até a data da reunião subsequente à ausência. 6º Os membros do Conselho não percebem remuneração, sendo sua participação considerada serviço relevante. 7º O Fundo Municipal de Trânsito será representado pelo Presidente do Conselho. 8º Os representantes da comunidade e do Poder Legislativo, previstos nas alíneas c e d deste artigo, terão mandato de dois anos, permitida a recondução. CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12 O Poder Executivo fica autorizado a repassar o correspondente a 5% (cinco por cento) da arrecadação das multas de trânsito para o fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito, nos termos do parágrafo único do art. 320 da Lei Federal nº 9.503, de 23.09.1997. Art. 13 O Poder Executivo adotará todas as medidas técnicas e administrativas no sentido de integrar a Superintendência de Trânsito ao Sistema Nacional de Trânsito e poderá firmar convênios com a União, Estados, Municípios, órgãos e entidades públicas e privadas, com vistas a alcançar a perfeita aplicação deste Decreto.

Parágrafo único. Caberá à Secretaria Municipal de Urbanismo e Trânsito, por sua vez, dotar a Superintendência de Trânsito do apoio técnico, administrativo e financeiro de forma a garantir seu pleno funcionamento. Art. 14 As despesas decorrentes deste Decreto correrão à conta das dotações orçamentárias próprias, que poderão ser suplementadas nos limites das leis respectivas. Art. 15 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CORRENTE, 26 DE NOVEMBRO DE 2013 JESUALDO CAVALCANTI BARROS Prefeito Municipal.