Permanência na Educação Superior questões para o debate PROPLAN - Pró-Reitoria de Planejamento GEPDES Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior
Objetivo: Discutir os desafios da permanência de estudantes da educação superior pública enquanto elemento para o acesso a esse nível de ensino a partir dos dados da UFMT.
PORQUE DISCUTIR A PERMANÊNCIA? Na perspectiva da educação superior, de início e objetivamente, acesso implica no ingresso a esse nível de ensino, quer dizer, no ato de passagem para o espaço acadêmico...; E para os que ingressam e não conseguem concluir seus cursos o abandono/evasão? - o ingresso não assegura a efetiva continuidade ou a conclusão do trajeto acadêmico; Assim, é necessário considerar a dimensão de permanência, que sinaliza o percurso sequente e bem sucedido - CONCLUSÃO. PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
PORQUE DISCUTIR A PERMANÊNCIA? com base em pesquisas realizadas, compreendemos que o acesso à educação superior costuma ser associado, restritivamente, ao ingresso nesse nível de ensino. Sustentamos que, nesse caso, limita-se o entendimento do acesso, por desprezar dimensões que se articulam e, provavelmente, se influenciam mutuamente, como a permanência, a conclusão dos estudos e a qualidade na formação. compreendemos que todos esses elementos fazem parte do quadro abrangente e complexo do acesso a esse nível de ensino PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
De que acesso estamos falando? Do acesso que abrange o INGRESSO, o entrar ; a PERMANÊNCIA que sinaliza o percurso subsequente e bem sucedido; a FORMAÇÃO QUALIFICADA, que remete a bases materiais e subjetivas que favoreçam à apropriação do conhecimento crítico e à formação de sujeitos-protagonistas no processo educacional
Estudos em desenvolvimento - Proplan Ingresso: Estudo do Perfil do ingressante (questionário) Análise de vagas e Formas de seleção Infocursos em construção com o Dep. de Estatística (Perfil ingressante, nota de corte SISU) Permanência: Estudo geral e detalhado da trajetória dos estudantes, diplomação, evasão, retenção. Qualidade da formação: Estudo dos egressos (questionário)
Sobre o ingresso, os estudos do GEPDES revelam: Noronha, 2017, em seu estudo sobre os processos seletivos aponta que : As políticas de ingresso na educação superior, considerando o período de 1995 a 2015, fundamentam-se em uma lógica meritocrática e competitiva, porém, contraditoriamente, oferecem possibilidades para certa democratização e inclusão na educação superior pública. Com o Enem e o SiSU, temos a implantação de uma seleção nacional, inserida em um contexto centralizador das tomadas de decisões por meio do MEC/INEP, diferenciando da proposição diversificadora presente na LDB/1996. Mesmo em meio a debates e críticas com relação a diferenças da qualidade da educação básica, rankiamentos entre escola pública e privada, por estados e regiões do país, foi possível verificar possibilidades de participação dos sujeitos nesse novo formato seletivo.
A relação entre a política de ingresso e a permanência - GEPDES estudos mostram que o SiSU, considerando o seu mecanismo de seleção, pode contribuir para uma escolha de curso que, em certos casos, não expresse o desejo de realiza-lo.... Assim sendo, haveria uma tendência predominante de que o candidato leve em conta as reais possibilidades de ser aprovado em face da pontuação que obteve. (FLORES; SILVA, 2014, p. 88). Isso pode repercutir na desistência do curso, vindo a impactar nos índices da permanência....ingresso em instituições de ensino superior federais via ação afirmativa (Lei nº 12.711, de 2012) evidenciam as dificuldades encontradas pelos acadêmicos para sua permanência no ensino superior, segundo Maestá (2015), as Políticas de Ação Afirmativa, com destaque para as cotas, facilitaram o ingresso, mas não foram suficientes para prover sua permanência e, consequentemente, a conclusão no ensino superior. PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Análise de Matrícula Trancada Gráfico 1 Taxa de variação anual percentual dos estudantes com matrícula trancada na graduação presencial da UFMT, das universidades federais do Centro-Oeste e do Brasil. 60,00% 40,00% 34,77% 40,52% 39,22% 20,00% 17,20% 36,29% 16,96% 18,79% 18,44% 0,00% 13,61% 7,01% 5,34% 3,34% 2,53% 16,77% 7,86% 5,18% 3,22% 6,46% -8,04% -20,00% -28,87% -40,00% -51,34% -60,00% 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015 2015-2016 UFMT CENTRO-OESTE NACIONAL Fonte: Microdados do Censo da Educação Superior (INEP) Módulo aluno.
Gráfico 2 Taxa de variação anual dos estudantes desvinculados 1 da UFMT, das universidades federais do Centro-Oeste e do Brasil. Fonte: Quito, 2018. Microdados do Censo da Educação Superior (INEP) Módulo aluno. 1 Segundo o manual de preenchimento do Censo da Educação Superior, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), desvinculado do curso é o aluno que, na data de referência do Censo, não possui vínculo com o curso em decorrência de evasão, abandono, desligamento ou transferência para outra IES ; portanto, no Censo não há distinção entre o desligamento solicitado pelo aluno e o efetuado pela IES. Entretanto, analisando dados do SIGA para os anos de 2015 e 2016, constata-se que a maior parte das exclusões foram por força da Resolução Consepe 68/2014 correspondendo a 56,18% e 90,05%, respectivamente, do total de exclusões. PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Análise de Estudantes Desvinculados Gráfico 2 Taxa de variação anual percentual dos estudantes desvinculados 1 na graduação presencial da UFMT, das universidades federais do Centro-Oeste e do Brasil. 320,00% 289,86% 270,00% 220,00% 212,18% 170,00% 120,00% 88,63% 118,63% 104,14% 70,00% 20,00% -30,00% 20,68% 4,01% -5,25% 12,93% 0,90% -55,76% 12,33% 11,82% 11,15% -1,24% -50,32% 34,10% -9,67% 19,69% 9,51% -80,00% 2009-2010 2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014 2014-2015 2015-2016 UFMT CENTRO-OESTE NACIONAL Fonte: Microdados do Censo da Educação Superior (INEP) Módulo aluno. PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Estudantes Desvinculados e Trancados SIGA Gráfico 3 -Evolução de alunos desvinculados e trancados na graduação presencial da UFMT 14.000 (2004-2017). 12.000 11.319 12.068 10.000 9.271 9.328 9.102 8.000 6.000 4.000 2.000-6.382 6.515 6.730 6.021 5.783 5.422 5.417 4.914 4.480 3.871 3.300 3.294 3.048 2.466 2.212 1.744 1.247 1.068 474 465 199 273 277 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Matrícula trancada Desvinculado do curso PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Informações Gerais UFMT Fonte: SIGA Gráfico 4 - Total de alunos na graduação presencial da UFMT POR SITUAÇÃO (2007-2017). 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 474 465 2.212 273 199 5.417 3.871 4.914 5.422 4.480 2.025 1.853 1.860 2.135 2.016 10.344 10.527 10.609 11.036 11.708 277 6.382 1.613 13.290 3.294 1.068 1.247 2.466 3.300 1.744 11.319 12.068 9.271 9.328 6.730 6.515 1.844 1.880 2.238 2.098 2.236 2.379 2.324 9.102 3.048 6.021 5.783 2.160 15.443 16.046 15.855 15.970 16.568 16.627 17.032 17.743-2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Cursando Formado Matrícula trancada Desvinculado do curso Outros PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Informações Gerais UFMT Fonte: SIGA Gráfico 5 - Percentual de alunos na graduação presencial da UFMT POR SITUAÇÃO (2007-2017). 100% 90% 80% 70% 60% 50% 1% 3% 3% 11% 24% 28% 29% 23% 12% 10% 10% 11% 1% 1% 7% 28% 30% 25% 10% 7% 7% 12% 4% 8% 3% 24% 32% 31% 36% 7% 8% 7% 7% 10% 26% 35% 17% 7% 7% 11% 20% 8% 40% 30% 20% 63% 59% 58% 55% 60% 62% 60% 57% 55% 53% 53% 48% 49% 62% 10% 0% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Cursando Formado Matrícula trancada Desvinculado do curso Outros PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Informações Detalhadas Trancamento-SIGA 14.000 Gráfico 6 - Evolução do número de trancamentos na UFMT por tipo de trancamento no SIGA (2004-2017). 12.000 10.000 554 501 683 596 8.000 6.000 4.000 2.000-8.249 8.091 400 447 526 590 292 400 635 273 323 8.570 8.728 315 3.847 5.977 6.066 6.201 3.762 5.113 4.592 5.014 949 4.149 3.542 2.687 2.195 1.478 955 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Aluno não matriculado Afastamento Res. 68/14 Outros Discente em processo de regularização Afastamento por Trancamento PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Trajetória de Trancamento na graduação da UFMT por ano de ingresso (2005-2010). 35% 30% 32% 29% 30% 26% 26% 28% 25% 20% 15% 17% 22% 20% 23% 15% 15% 10% 8% 5% 2% 3% 3% 3% 0% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0% 0% 1% 0% 3% 5% 4% 3% 6% 7% 17% 18% 20% 20% 19% 22% 25% 29% Estudo dos Motivos para Trancamentos Gráfico 7 - Motivos para trancamento na graduação presencial da UFMT por GRAU ACADÊMICO (2016-2018) BACHARELADO LICENCIATURA FINANCEIRO GREVE MOTIVACIONAL OUTRO CURSO OUTROS PESSOAL SAÚDE TEMPO TRABALHO Fonte: PROPLAN, 2018. Dados do Protocolo Virtual do Aluno (maio/2016 a jun/2018) PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 1% 2% 3% 4% 3% 4% 6% 5% 4% 3% 2% 5% 11% 18% 19% 19% 22% 21% 19% 20% 17% 19% 21% 16% 23% 24% 26% 31% 35% Estudo dos Motivos para Trancamentos Gráfico 8 - Motivos para trancamento na graduação presencial da UFMT por TURNO DO CURSO (2016-2018) INTEGRAL MATUTINO NOTURNO VESPERTINO FINANCEIRO GREVE MOTIVACIONAL OUTRO CURSO OUTROS PESSOAL SAÚDE TEMPO TRABALHO Fonte: PROPLAN, 2018. Dados do Protocolo Virtual do Aluno (maio/2016 a jun/2018) PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Informações Detalhadas SIGA Gráfico 9 - Percentual de alunos desvinculados na graduação presencial da UFMT POR TIPO DE EXCLUSÃO (2004-2017). 27% 19% 54% 13% 17% 17% 70% 67% 83% 16% 10% 7% 56% 57% 26% 28% 18% 15% 21% 19% 75% 4% 69% 12% 70% 10% 20% 27% 70% 3% 80% 6% 14% 56% 39% 90% 2% 9% 3% 1% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Outros Solicitado pela IES Solicitado pelo aluno Deslig. Resol. 68 PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes 68% 20% 0% 12%
Gráfico 10 - Trajetória de Diplomação na graduação da UFMT por ano de ingresso SIGA (2005-2010). 70% 60% 54% 58% 59% 60% 61% 50% 46% 40% 36% 40% 30% 24% 26% 20% 13% 10% 0% 3% 3% 0% 0% 1% 5% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Gráfico 11 -Trajetória de Diplomação na graduação nos cursos de Bacharelado da UFMT por ano de ingresso SIGA (2005-2010). 80% 70% 60% 60% 65% 67% 68% 69% 50% 47% 45% 40% 38% 30% 24% 20% 13% 10% 7% 0% 0% 0% 0% 1% 0% 0% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Gráfico 10 -Trajetória de Diplomação na graduação nos cursos de Licenciatura da UFMT por ano de ingresso SIGA (2005-2010). 60% 50% 46% 50% 52% 53% 54% 54% 40% 37% 30% 26% 29% 31% 20% 20% 10% 8% 8% 9% 0% 0% 1% 1% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
PERFIL DOS INGRESSANTES DA UFMT: 2018/1 Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos GDIEE/PROPLAN/UFMT
Introdução O estudo é um levantamento censitário, que traz informações de estudantes ingressantes do ano de 2018/1 nos cursos de graduação presencial da UFMT. Tem o objetivo de apresentar o perfil socioeconômico, ocupacional e acadêmico desses estudantes. O questionário foi elaborado de forma colaborativa pela PROPLAN, PRAE e STI. Todos os ingressantes, que se matricularam no período, responderam o questionário.
Gráfico 1 Faixa etária dos ingressantes 2018/1 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% DE 16 A 20 ANOS 60,77% DE 21 A 25 ANOS 19,82% DE 25 A 30 ANOS DE 31 A 35 ANOS DE 35 A 40 ANOS DE 41 A 45 ANOS DE 46 A 50 ANOS DE 51 A 55 ANOS ACIMA DE 55 ANOS 7,68% 5,36% 2,80% 1,42% 1,32% 0,47% 0,37%
Gráfico 2 Distribuição por raça/cor INDÍGENA 0,05% INDISPONÍVEL ou NÃO INFORMADO 0,29% AMARELA 1,42% NEGRA 11,75% BRANCA 37,45% PARDO(A),MULATO(A) 49,04%
Gráfico 3 Organização Administrativa da Instituição que cursou o Ensino Médio 60,00% 56,25% 50,00% 40,00% 28,26% 30,00% 20,00% 14,46% 10,00% 0,63% 0,40% 0,00% Estadual Privada Federal Outra Municipal
Gráfico 4 Renda mensal per capita familiar. Não possuem renda ou não informaram 25,49% Até 1 salário mínimo Mais de 1 até 1,5 salário minimo 13,46% 42,24% Mais de 1,5 até 2 salários minimos Mais de 2 até 2,5 salários minimos Mais de 2,5 até 3 salários minimos Mais de 3 até 3,5 salários minimos Mais de 3,5 até 4 salários minimos Mais de 4 até 4,5 salários minimos Acima de 4,5 salários minimos 6,00% 3,53% 2,69% 1,71% 1,05% 0,61% 3,21%
PERFIL ACADÊMICO
Gráfico 5 Posse de diploma de curso superior. 90,33% 9,67% Não Sim
Gráfico 6 Nível de ocupação dos ingressantes 2018/1. 31,58% 42,45% 24,78% 1,19% Não trabalho e ESTOU à procura de trabalho Não trabalho e NÃO ESTOU à procura de trabalho Sim, tenho um trabalho não remunerado Sim, tenho um trabalho remunerado
Gráfico 7 Faixa salarial dos estudantes trabalhadores. Até 1 salário mínimo 25,98% Mais de 1 até 1,5 salário minimo 38,91% Mais de 1,5 até 2 salários minimos 10,43% Mais de 2 até 2,5 salários minimos Mais de 2,5 até 3 salários minimos Mais de 3 até 3,5 salários minimos Mais de 3,5 até 4 salários minimos Mais de 4 até 4,5 salários minimos 3,59% 3,80% 2,72% 1,74% 2,07% Acima de 4,5 salários minimos 10,76%
Gráfico 8 Distribuição da jornada de trabalho semanal. 40,00% 36,58% 35,00% 30,00% 22,91% 25,00% 20,00% 18,59% 13,37% 15,00% 8,54% 10,00% 5,00% 0,00% Menos de 20 horas Entre 20 e 30 horas Entre 30 e 40 horas Entre 40 e 44 horas Mais de 44 horas
Gráfico 9 Você pretende continuar trabalhando durante o período de seus estudos? 82,53% 17,47% Sim Não
Gráfico 10 Necessidade de assistência estudantil por câmpus. 60,00% 50,00% 40,00% 60% 57% 58% 56% 53% 47% 44% 43% 42% 40% 52% 48% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% ARAGUAIA CUIABÁ RONDONÓPOLIS SINOP VÁRZEA GRANDE Total Não Sim
Gráfico 11 Quais motivos de escolha da UFMT? Universidade gratuita 39,27% Prestígio Institucional 34,18% Recomendação da minha família 12,20% Proximidade com o domicilio 12,01% Outros 2,03% Recomendação da minha comunidade (indígena ou quilombola) 0,31% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%
Gráfico 12 Quais motivos de escolha do curso? Identificação com o curso 39,70% Afinidade com as disciplinas do curso 20,99% Curso voltado para o mercado de trabalho Vocação Facilidade de ingresso Prestígio social Ascensão social Baixa concorrência Necessidade desse profissional na minha comunidade indígena ou quilombola 13,57% 10,49% 5,67% 3,74% 3,27% 2,46% 0,11% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%
Gráfico 13 Motivos de escolha do curso por grau acadêmico. Vocação Prestígio social 2,79% 4,08% 9,65% 10,79% Necessidade desse profissional na minha comunidade indígena ou quilombola Identificação com o curso 0,16% 0,09% 41,82% 38,95% Facilidade de ingresso Curso voltado para o mercado de trabalho Baixa concorrência Ascensão social Afinidade com as disciplinas do curso 8,95% 4,52% 9,28% 4,88% 1,61% 1,50% 3,89% 15,08% 20,97% 20,99% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% LICENCIATURA BACHARELADO
Gráfico 14 Se pudesse escolher, qual seria o turno ideal para o curso escolhido? 90% 80% 77% 84% 70% 67% 60% 54% 50% 40% 40% 36% 30% 20% 10% 0% 24% 24% 8% 16% 11% 12% 11% 8% 6% 3% 5% 3% 4% 2% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 3% 0% 0% 0% INTEGRAL MATUTINO NOTURNO VESPERTINO Total Geral Apenas em um turno O turno atual do curso atende às minhas necessidades Integral Matutino Noturno Vespertino
Gráfico 15 Você trocaria esse curso por outro? por grau acadêmico? 70% 64% 55% 62% 60% 45% 50% 40% 36% 38% 30% 20% 10% 0% BACHARELADO LICENCIATURA Total Geral Não Sim
Estudos sobre Evasão Segundo (Pereira et al, 2011) algumas causas da Evasão: Fatores Alheios à Universidade - Nível educacional dos pais, - Dificuldades familiares e pessoais. Fatores Institucionais e Acadêmicos: - Nível de Fracasso acadêmico; Alto nível de exigência dos cursos - Escassa preparação do aluno ingressante; - Acesso por notas de corte baixa; - Massificação da oferta X saturação do mercado de trabalho; - Turno do curso incompatíveis com horário de trabalho.
Estudos sobre Evasão Os estudiosos são unânimes em afirmar que a evasão é um problema complexo, resultante de uma conjunção de vários fatores que pesam na decisão do aluno de permanecer ou não no curso. A evasão no ensino superior é tema de diversos trabalhos científicos, alguns com enfoque em causas sociais e comportamentais, outros enfocando estratégias de marketing, sistemas de informação e banco de dados. A revisão da literatura engloba estudos de: ABMES (2006), Biazus (2004), Gaioso (2006), Gomes (1998), Kotler e Fox (1994), Noronha (2001), Paredes (1994), Pereira (2003), Veloso (2000), Sampaio (2000), Schargel e Smink (2002), Souza (1999) e Tinto (1975/1987). Os elementos evidenciados em Martins (2007) sinalizam para a necessidade dos gestores criarem um diferencial competitivo no intuito de reter estes alunos, pois a maioria continua estudando em outras IES privadas e os que estão fora do sistema, pretendem retomar os estudos.
Estudos sobre Evasão De forma geral, as pesquisas revelam que o sucesso acadêmico é, em sua maior parte, determinado pelas experiências vivenciadas pelos estudantes no primeiro ano na universidade e, portanto, requer cuidados e acompanhamento (ALMEIDA; SOARES; FERREIRA, 2002). Almeida (1998) define como sendo quatro as áreas da vida acadêmica que demandam as maiores dificuldades de adaptação (ou, ajustamento): o ajustamento acadêmico propriamente dito; o ajustamento social; o ajustamento pessoal-emocional e o ajustamento aos objetivos institucionais
Estudo do Índice de Evasão Cenário Regional e Nacional Este estudo tem o objetivo principal de identificar a posição da UFMT no cenário regional e nacional em relação à graduação presencial. As tabelas e gráficos foram elaboradas a partir dos Microdados do Censo da Educação Superior 2009 a 2016, constituindo o menor nível de desagregação dos dados coletados pelo INEP, através do Censo da Educação Superior Método de Cálculo O índice de evasão anual média é um indicador desenvolvido pelo Instituto Lobo e recomendado pela Comissão de Planejamento e Avaliação do FORPLAD, sendo caracterizado pelo percentual de alunos matriculados em uma IES de determinado ano e não sendo formados, também não se matricularam no ano seguinte, tendo a seguinte fórmula: Índice de Evasão Anual Média(n) = 1 (Matriculados n Ingressantes n ) (Matriculados n 1 Concluintes n 1 ) Onde n é o ano em análise. Cabe ressaltar que este índice retrata a evasão relativa (anual), portanto alguns desses alunos considerados evadidos podem estar com matrícula trancada e retornarem nos anos seguintes. PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Evasão - Censo da Educação Superior 25,00% 23,00% Gráfico 12 Índice de evasão anual média na graduação presencial da UFMT, das universidades federais do Centro-Oeste e do Brasil. 22,95% 21,00% 19,00% 17,00% 15,00% 16,10% 15,41% 16,61% 15,11% 21,44% 16,43% 19,06% 17,12% 18,73% 16,63% 16,95% 15,06% 20,10% 19,53% 14,78% 18,77% 17,83% 15,21% 13,00% 13,80% 11,00% 11,49% 9,00% 7,00% 5,00% UFMT CENTRO-OESTE NACIONAL 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes Fonte: Microdados do Censo da Educação Superior (INEP) Módulo aluno.
Gráfico 13 -Trajetória de Evasão na graduação da UFMT por ano de ingresso - SIGA (2005-2010). 60% 50% 48% 40% 34% 34% 30% 20% 10% 0% 0% 1% 1% 6% 4% 11% 13% 5% 6% 16% 7% 21% 19% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes 21%
Gráfico 14 - Trajetória de Evasão na graduação nos cursos de Licenciatura da UFMT por ano de ingresso (2005-2010). 70% 60% 59% 50% 40% 41% 41% 30% 26% 26% 26% 20% 10% 0% 0% 0% 1% 8% 4% 13% 7% 16% 8% 17% 10% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Gráfico 15 - Trajetória de Evasão na graduação nos cursos de Bacharelado da UFMT por ano de ingresso (2005-2010). 60% 50% 49% 40% 30% 20% 10% 0% 26% 26% 25% 22% 20% 18% 15% 16% 12% 8% 5% 6% 6% 7% 2% 3% 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 10º ano PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Evasão de Curso e Evasão da UFMT SIGA Mobilidade interna Geral 2015 -- Alunos com exclusão: 3.331 alunos -- Destes 1.057 (32%) permaneceram com algum tipo de vínculo em 2016. 2016 -- Alunos com exclusão: 9.899 alunos -- Destes 1.128 (11%) permaneceram com algum tipo de vínculo em 2017. Considerando somente exclusões solicitadas por Alunos: 2015 -- Alunos com exclusão: 1.657 alunos -- Destes (54%) permaneceram com algum tipo de vínculo em 2016 2016 -- Alunos com exclusão: 1.455 alunos -- Destes (57%) permaneceram com algum tipo de vínculo em 2017 Considerando somente exclusões solicitadas pela Instituição: 2015 -- Alunos com exclusão: 1.688 alunos -- Destes 172 (10%) permaneceram com algum tipo de vínculo em 2016 2016 -- Alunos com exclusão: 8.468 alunos -- Destes 299 (4%) permaneceram com algum tipo de vínculo em 2017
A permanência precisa ser compreendida a partir de estudos que considerem os eixos- GEPDES: Temporalidade (fluxo; continuidade; etapas; conclusão; mudanças; avanços) Materialidade (condição social, políticas públicas inclusivas, redes de apoio,) Simbólico (relações afetivas, acolhimento, redes de apoio) Avaliação (condução do processo e resultados) Ações qualificadoras da/na formação (participação) Suporte físico e pedagógico institucional Corpo docente (a boa aula, a afetuosidade..) PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Como compreender a permanência na educação superior? Na perspectiva do corpo docente dificuldades para permanência Falta do conhecimento de disciplinas básicas anteriores ao ingresso... Falta de familiaridade com a cultura universitária Dificuldades sócio econômicas necessidade de conciliar estudo e trabalho Pouca motivação para os estudos...... PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Como compreender a permanência na educação superior? Estudos evidenciam que: fatores promotores de permanência a partir da perspectiva dos estudantes a família como rede de apoio à permanência, por meio de suporte de caráter financeiro, material e imaterial; a satisfação com a qualidade do curso e com a capacitação profissional do corpo docente papel central do professor no processo de permanência - relação professor /aluno; a participação em atividades qualificadoras do ensino relacionadas com a extensão universitária, a monitoria e a iniciação científica; a participação em programas de assistência estudantil, como essenciais a permanência. acolhimento no ingresso principalmente pelo Centro Acadêmico Entre outros... PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Como compreender a permanência na educação superior? A permanência e sua participação na gestão orçamentária das Instituições Federais de Educação Superior: O aluno equivalente é o principal indicador utilizado para fins de análise dos custos de manutenção das Instituições Federais de Educação Superior, nas rubricas referentes ao orçamento de custeio e capital (OCC). Número de alunos equivalentes (graduação); di N = Número de diplomados; D = Duração média do curso; R = Coeficiente de retenção; i N = Número de ingressantes; BT = Bônus por turno noturno; BFS = Bônus por curso fora de sede; PG = Peso do Grupo PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Por fim: Silva et al. (2010,) acreditam que: [...] a permanência dos estudantes da universidade pública deve ser entendida como uma ação para além das de assistência, baseada, exclusivamente, em suas condições socioeconômicas. Estaria, sim, ligada às condições estruturais da Universidade, que dizem respeito aos aspectos culturais, políticos, esportivos, acompanhamento docente, salas, laboratórios, bibliotecas, etc. Isso considerando, a assistência estudantil, para os autores, envolve um conjunto de programas articulados. PROPLAN / GDIEE Gerência de Desenvolvimento Institucional e Estudos Estratégicos; Gepdes
Pró-Reitoria de Planejamento 65 33137165 GEPDES Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior Rede Universitas/Br Eixo 5