Terça-feira, 14 de Maio de 2013 I Série N.º 89 DIÁRIO DA REPÚBLICA ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA Preço deste número - Kz: 130,00 relativa a anúncio e assinaturas do «Diário da República», deve ser dirigida à Imprensa Nacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de Carvalho n.º 2, Cidade Alta, Caixa Postal 1306, www.imprensanacional.gov.ao - End. teleg.: «Imprensa». ASSINATURA Ano As três séries................... Kz: 463 125.00 A 1.ª série................... Kz: 273 700.00 A 2.ª série................... Kz: 142 870.00 A 3.ª série................... Kz: 111 160.00 O preço de cada linha publicada nos Diários da República 1.ª e 2.ª série é de Kz: 75.00 e para a 3.ª série Kz: 95.00, acrescido do respectivo imposto do selo, dependendo a publicação da 3.ª série de depósito prévio a efectuar na tesouraria da Imprensa Nacional - E. P. SUMÁRIO Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, da Administração do Território, das Finanças, da Economia e do Comércio Decreto Executivo Conjunto n.º 141/13: Aprova o Estatuto Orgânico da Coordenação Nacional dos Balcões Únicos do Empreendedor. Ministérios das Finanças e da Assistência e Reinserção Social Despacho Conjunto n.º 1158/13: Considera válidos os actos administrativos praticados pelo Ministério da Assistência e Reinserção Social e que tiveram incidência na gestão financeira e patrimonial do Centro de Desenvolvimento «Nova Esperança» de Cacuaco. Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos Despacho n.º 1159/13: Nomeia João Alves Monteiro para a função de Assessor deste Ministério. Despacho n.º 1160/13: Nomeia Ana Carlos Canene Meireles de Vasconcelos para a função de Assessora deste Ministério. Ministério do Ensino Superior Despacho n.º 1161/13: Exonera Lúcia Mataquileno Lucas do cargo de Vice-Decana para os Assuntos Científicos da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade José Eduardo dos Santos. Despacho n.º 1162/13: Nomeia Carlos José dos Santos Van-Dúnem para o cargo de Chefe do Departamento de Investigação Científica e Extensão da Direcção Nacional de Formação Avançada e Investigação Científica deste Ministério. Despacho n.º 1163/13: Nomeia Carlos Alberto Francisco para o cargo de Chefe do Departamento de Orientação e Integração Profissional da Direcção Nacional de Acesso, Orientação Profissional e Apoio ao Estudante deste Ministério. MINISTÉRIOS DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS, DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO, DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DO COMÉRCIO Decreto Executivo Conjunto n.º 141/13 de 14 de Maio No quadro da implementação do Balcão Único do Empreendedor criado ao abrigo do Decreto Presidencial n.º 40/12, de 13 de Março; Tendo em vista que a aprovação do referido Decreto Presidencial enquadra-se no Plano Integrado de Desenvolvimento do Comércio e Empreendedorismo que tem como objectivo fundamental impulsionar o crescimento económico; Convindo aprovar as normas e procedimentos necessários à execução do referido Decreto Presidencial; Tendo em conta que a implementação dos Serviços do Balcão Único do Empreendedor estende-se em todo o território nacional, é imperioso a criação de um órgão que se encarregue da gestão técnica e coordenação metodológica de todos os Balcões abertos a nível nacional; Tendo em consideração as exigências decretadas no artigo 2.º do referido Decreto Presidencial, torna-se necessário dotar o referido Órgão de um Estatuto Orgânico que sua criação; Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da República de Angola, de acordo com a alínea b) do artigo 3.º do Decreto Legislativo Presidencial n.º 1/10, de 5 de Março, artigo 2.º do Decreto Presidencial
1118 DIÁRIO DA REPÚBLICA n.º 6/10, de 24 de Fevereiro, n.º 2 do artigo 6.º do Decreto Presidencial n.º 236/12, de 4 de Dezembro, e n.º 40/12, de 13 de Março, determina-se: Artigo 1.º É aprovado o Estatuto Orgânico da Coordenação Nacional dos Balcões Únicos do Empreendedor, que é parte integrante ao presente Diploma. Artigo 2.º As dúvidas e omissões resultantes da interpretação do presente Estatuto Orgânico são resolvidas pelos Ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, da Administração do Território, da Economia, do Comércio e das Finanças. Publique-se. Luanda, aos 10 de Maio de 2013. O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Jorge Carneiro Mangueira. O Ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa Baltazar Diogo. O Ministro da Economia, Abrão Pio dos Santos Gourgel. A Ministra do Comércio, Rosa Escórcio Pacavira de Matos. ESTATUTO ORGÂNICO DA COORDENAÇÃO NACIONAL DOS BUE S CAPÍTULO I Disposições Gerais ARTIGO 1.º (Objecto) O presente Estatuto Orgânico destina-se a regular a organização e o funcionamento da Coordenação Nacional dos BUE s, Serviço Público Personalizado criado ao abrigo do Decreto Presidencial n.º 40/12, de 13 de Março. ARTIGO 2.º (Natureza) 1. A Coordenação Nacional dos BUE s é um órgão dotado de personalidade jurídica e com autonomia adminis- 2. A personalidade jurídica da Coordenação Nacional dos BUE s tem por base a personalidade jurídica do Balcão Único do Empreendedor abreviadamente designado por BUE nos termos do artigo 2.º do seu Regulamento. ARTIGO 3.º (Finalidades) dirigir em sistema articulado e uniforme a gestão técnica e a coordenação metodológica de todos os Balcões Únicos do Empreendedor abertos em todo Território Nacional. ARTIGO 4.º (Horário de Funcionamento) O pessoal afecto à Coordenação Nacional dos BUE s nos termos da Lei. ARTIGO 5.º (Regime) A Coordenação Nacional dos BUE s é regulada pelo Decreto-Lei n.º 9/03, de 28 de Outubro, que estabelece as regras de Organização, Estruturação e Funcionamento dos Institutos Públicos, pelo Decreto Presidencial n.º 40/12, de 13 de Março, que cria o BUE e aprova o seu Regulamento, pelo presente Estatuto Orgânico e pelas demais legislações conexas. ARTIGO 6.º (Sede) 1. A Coordenação Nacional dos BUE s tem a sua sede em Luanda. CAPÍTULO II Estrutura e Funcionamento SECÇÃO I Orgânica ARTIGO 7.º (Órgãos) 1. A Coordenação Nacional dos BUE s dispõe dos seguintes órgãos: a) Coordenador Nacional; b) Coordenador Nacional-Adjunto; c) Conselho Directivo; d) Conselho Fiscal; e) Coordenadores Provinciais; j) Departamento Administrativo e Serviços Gerais; g) Secção de Informática e Relações Públicas; h) Secção do Orçamento, Finanças e Património. 2. A título facultativo e desde que se mostre necessário em razão da complexidade dos serviços, poderá ser criado um Conselho Técnico Consultivo. 3. O Conselho Técnico Consultivo é um órgão de programação e acompanhamento das actividades de apreciação e consulta técnica sobre as tarefas essenciais da Coordenação Nacional. SECÇÃO II ARTIGO 8.º (Provimento) 1. O Coordenador Nacional é o órgão executivo singular de gestão permanente dos BUE s provido em comissão de serviço pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, nos termos do artigo 7.º do Decreto Presidencial n.º 40/12, de 13 de Março. 2. O Coordenador Nacional é coadjuvado por um Coordenador Nacional-Adjunto provido nos termos do número anterior.
I SÉRIE N.º 89 DE 14 DE MAIO DE 2013 1119 ARTIGO 9.º (Competências) 1. Ao Coordenador Nacional compete nomeadamente: a) Articular de forma unitária todos os procedimentos de gestão e aprovar os regulamentos que se mostrarem necessário ao bom funcionamento dos BUE s; b) Elaborar um relatório trimestral de actividades e as contas respeitantes à gestão e funcionamentos da Coordenação Nacional e dos BUE s submetendo-o à aprovação do Conselho Directivo; c) Submeter ao órgão tutelar e ao Tribunal de Contas o relatório e as contas anuais devidamente instruídos; d) Propor ao órgão tutelar a nomeação e exoneração do Coordenador Nacional Adjunto e os Coordenadores Provinciais dos BUE s; e) patrimonial; f) Gerir os recursos humanos a exercer funções na Coordenação Nacional dos BUE s e apreciar a contratação dos funcionários afectos aos BUE s; g) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Directivo; h) Elaborar anualmente um Orçamento Geral do BUE e submetê-lo à apreciação do órgão tutelar; i) Apreciar e aprovar os relatórios trimestrais elaborados pelos Coordenadores Provinciais; j) Delegar ao Coordenador Nacional-Adjunto o exercício parcial ou total das suas funções; k) Promover reuniões semestrais a nível provincial com os coordenadores de cada BUE; l) Elaborar o relatório anual e subter à consideração dos titulares dos Departamentos Ministeriais indicados pelo artigo 2.º do Decreto Presidencial n.º 40/12, de 13 de Março, que cria o BUE; m) Supervisionar a actuação dos Coordenadores Provinciais e de cada BUE, bem como avaliar o cumprimento das directivas estabelecidas; n) Executar as demais tarefas inerentes ao bom funcionamento dos BUE s. 2. O cargo de Coordenador Nacional equipara-se ao de Director Nacional que exerce funções junto da entidade tutelar. ARTIGO 10.º (Coordenador Nacional-Adjunto) 1. O Coordenador Nacional-Adjunto é o órgão coadjutor do Coordenador Nacional que o auxilia no exercício das suas competências mencionadas no artigo anterior. 2. O Coordenador-Adjunto é provido nos termos n.º 1 do artigo 8.º do presente Diploma. 3. O Coordenador Nacional-Adjunto exerce funções por delegação de competências feitas pelo Coordenador Nacional. 4. O cargo de Coordenador Nacional-Adjunto dos BUE s equipara-se ao de Chefe de Departamento Nacional. SECÇÃO III Conselho Directivo ARTIGO 11.º (Natureza e Função) O conselho Directivo é o Órgão deliberativo colegial permanente ao qual compete, nomeadamente: a) Aprovar a organização técnica e administrativa, bem como os regulamentos internos da Coordenação Nacional dos BUE s; b) Aprovar os instrumentos de gestão provisional e os documentos de prestação de contas da gestão dos BUE s; c) Proceder ao acompanhamento sistemático das actividades da Coordenação Nacional dos BUE s, tomando as providências que as circunstâncias exigirem; d) Avaliar o desempenho global dos BUE s; e) Pronunciar-se sobre as propostas de Orçamento de cada BUE abertos a nível do território nacional; f) Pronunciar-se sobre a criação ou extinção de delegações ou extensões presentes no BUE; g) Exercer outras funções que a Lei determinar. ARTIGO 12.º (Composição) 1. O Conselho Directivo integra os seguintes elementos: a) Coordenador Nacional que o preside; b) O Coordenador-Adjunto; c) Os Coordenadores Provinciais. 2. Podem fazer parte das reuniões do Conselho Directivo os funcionários que o Coordenador Nacional e os Coordenadores Provinciais entendam necessário. 3. O Conselho Directivo reúne-se ordinariamente trimestralmente, e extraordinariamente sempre que o Coordenador Nacional o convoque. SECÇÃO IV Conselho Fiscal ARTIGO 13.º (Natureza e Competências) e patrimonial relacionada com a vida da Coordenação Nacional dos BUE s, nomeadamente: a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer sobre as contas anuais, relatório de actividades e a proposta de orçamento privativo da Coordenação Nacional dos BUE s; b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas reguladoras da actividade da Coordenação Nacional dos BUE s; c) -
1120 DIÁRIO DA REPÚBLICA 2. O Presidente do Conselho Fiscal é designado pelo Ministério das Finanças. ARTIGO 14.º (Composição) O Conselho Fiscal é composto por um presidente e dois vogais, sendo um designado pelo titular do organismo de tutela e um pelo Ministério das Finanças, em representação da Direcção Nacional de Contabilidade, devendo ser um perito contabilista. SECÇÃO V Coordenador Provincial ARTIGO 15.º (Provimento) 1. O Coordenador Provincial é o órgão encarregue de assegurar a coordenação e gestão de todos os BUE s situados na respectiva Província. 2. O Coordenador Provincial é nomeado por Despacho do Responsável Máximo do Departamento Ministerial do Sector da Justiça e dos Direitos Humanos, sob proposta do Governador da respectiva Província. ARTIGO 16.º (Competências) 1. Ao Coordenador Provincial compete nomeadamente: a) Supervisionar e articular os procedimentos operacionais internos do BUE, de modo a responder b) Promover junto do Governo Provincial, reuniões entre as várias entidades representadas no BUE de modo a auscultá-las e propor soluções de eventuais constrangimentos operacionais; c) Elaborar o relatório mensal de avaliação do desempenho do BUE e submetê-lo ao Governo Provincial e à Coordenação Nacional dos BUE s; d) Informar as demais entidades a nível da Província representadas nos Balcões sobre a gestão e condições dos serviços dos BUE s; e) Executar os demais procedimentos necessários à prossecução dos objectivos dos BUE s, que lhe forem orientados superiormente. 2. O cargo de Coordenador Provincial equipara-se ao cargo de Chefe de Departamento Provincial que exerce funções sob a dependência directa do Vice-Governador Provincial para o Sector Económico. SECÇÃO VI Departamento de Administração e Serviços Gerais ARTIGO 17.º (Natureza e Função) 1. O Departamento de Administração e Serviços Gerais é a área da Coordenação Nacional responsável pelos recursos humanos, informática, orçamento, património e relações públicas. 2. O Departamento de Administração e Serviços Gerais é dirigido por um Chefe de Departamento. ARTIGO 18.º (Divisão do Departamento de Administração e Serviços Gerais) O Departamento de Administração e Serviços Gerais esta dividido em duas Secções, sendo: 1. Secção do Orçamento, Finanças e Património, que tem as seguintes competências: a) logístico da Coordenação Nacional dos BUE s; b) Auxiliar o Coordenador Nacional na elaboração e execução do orçamento da Coordenação Nacional dos BUE s em conformidade com as normas vigentes e instruções dos organismos competentes; c) Controlar e manter actualizado o inventário do património geral da Coordenação Nacional e de todos BUE s; d) Organizar o plano anual de férias dos funcionários; e) Assegurar por orientação do Coordenador Nacional a gestão do pessoal da Coordenação Nacional e dos BUE s, nos domínios do provimento, promoção, transferência, exoneração, aposentadoria, licença e demais situações decorrentes do trabalho com o pessoal; f) Adquirir por orientação do Coordenador Nacional os meios necessários à actividade da Coordenação Nacional e dos BUE s e velar pela sua racional utilização, manutenção e conservação; g) para a Coordenação Nacional e para os BUE s e coordenar a sua utilização e assistência técnica; h) Orientar e supervisionar a manutenção e utilização racional dos consumíveis e do equipamento, estabelecendo normas para a sua utilização; i) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente incumbidas. 2. Secção de informática e Relações Públicas, que por sua vez tem as seguintes competências: a) Proceder ao registo, encaminhamento e arquivo da correspondência geral da Coordenação Nacional dos BUE s; b) Proceder ao arquivo dos processos de constituição, constituídas pelos BUE s; c) Assegurar a administração de todo o sistema informático e comunicações da Coordenação Nacional, a manutenção dos respectivos equipamentos e a organização do arquivo electrónico;
I SÉRIE N.º 89 DE 14 DE MAIO DE 2013 1121 d) Realizar outras actividades que lhe forem superiormente incumbidas. CAPÍTULO III Das Receitas e Despesas ARTIGO 19.º (Receitas) Constituem receitas da Coordenação Nacional dos BUE s nomeadamente: a) As dotações do Orçamento Geral do Estado; b) As dotações, donativos e subsídios, bem como quaisquer outros rendimentos e valores que lhes sejam atribuídos ou que provenham da sua actividade. ARTIGO 20.º (Despesas) Constituem despesas da Coordenação Nacional todas actividades, com a aquisição e manutenção de equipamen- administrativo e as referentes ao pessoal. CAPÍTULO IV Do Pessoal da Coordenação Nacional ARTIGO 21.º (Quadro de Pessoal) O Quadro de Pessoal da Coordenação Nacional é o constante no mapa anexo ao presente estatuto, do qual faz parte. ARTIGO 22.º (Recrutamento) 1. O recrutamento para o Quadro do Pessoal a funcionar na Coordenação Nacional será feito com base no Decreto Presidencial n.º 102/11, de 23 de Maio, que estabelece os princípios gerais sobre o recrutamento e selecção de candidatos na Administração Pública, conjugado com o Decreto n.º 25/11, de 29 de Junho, sobre a relação jurídica de emprego. 2. O provimento a que se refere o número anterior poderá ser feito por contrato. ARTIGO 24.º (Estatuto Remuneratório do Pessoal) 1. O pessoal enquadrado na Coordenação Nacional dos BUE s ao abrigo do artigo anterior auferirá o salário correspondente às categorias pertencentes ao regime especial do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos. 2. O enquadramento nas respectivas carreiras e categorias do regime especial do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, constante da tabela de índices e de Vencimentos de Base do Pessoal Técnico da Carreira Especial de Justiça, definida no Decreto Presidencial n.º 120/12, publicado na I Série do Diário da República n.º 109 de 8 de Junho de 2012. 3. O pessoal da Coordenação Nacional tem direito a Decreto Executivo Conjunto pelos Ministros da Justiça e dos Direitos Humanos e das Finanças. Quadro de pessoal a que se refere o n.º 1 do artigo 18.º do presente Diploma Legal Grupo de Pessoal Técnico Superior Técnico Especialista N.º de Categoria/Cargo Lugares Criados Coordenador Nacional 1 Coordenador Nacional-Adjunto 1 Coordenador Provincial 18 Chefe de Departamento 2 Chefe de Secção 3 Conservador-Adjunto 4 Notário-Adjunto Ajudante Principal de Conservador 3 2.º Ajudante de Conservador 3 Ajudante Principal de Notário 3 2.º Ajudante de Notário 3 Emissor Principal 3 Emissor de 2.ª Classe 3 4 4 ARTIGO 23.º (Da competência de recrutamento) 1. Compete ao Coordenador Nacional proceder ao recrutamento do pessoal que compõe o quadro de pessoal da Coordenação Nacional sob orientação da entidade tutelar. 2. A Coordenação Provincial funcionará junto do BUE do Município Sede e é dirigida pelo respectivo Coordenador Provincial, que se encarregará por orientação do Coordenador Nacional de todas as questões relativas ao regulamento, bem com as demais funções que lhe forem superiormente orientadas. Técnico Médio 3 3 Dactiloscopista de 2.ª Classe 4 O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Jorge Carneiro Mangueira. O Ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa Baltazar Diogo. O Ministro da Economia, Abrão Pio dos Santos Gourgel. A Ministra do Comércio, Rosa Escórcio Pacavira de Matos.
1122 DIÁRIO DA REPÚBLICA Organigrama O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Jorge Carneiro Mangueira. O Ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa Baltazar Diogo. O Ministro da Economia, Abrão Pio dos Santos Gourgel. A Ministra do Comércio, Rosa Escórcio Pacavira de Matos. MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL Despacho Conjunto n.º 1158/13 de 14 de Maio Havendo necessidade de serem aprovadas a transferência e os actos administrativos subsequentes sobre a situação jurídica do Prédio Urbano, vulgo Centro de Desenvolvimento da Criança «Nova Esperança» do Ministério da Assistência e Reinserção Social para o Ministério das Finanças; Considerando que o referido Prédio Urbano se encontra em situação de disponibilidade, nos termos do artigo 25.º da Lei n.º 18/10, de 6 de Agosto; Havendo necessidade imperiosa de se proceder à regularização jurídica do Prédio Urbano acima descrito; Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da República, nos termos do artigo 137.º da Constituição da República de Angola, determina-se: 1.º Que, no interesse público, sejam considerados válidos os actos administrativos praticados pelo Ministério da Assistência e Reinserção Social e que tiveram inci- Desenvolvimento «Nova Esperança» de Cacuaco. 2.º Que o presente Despacho Conjunto passa a ser título bastante de reconhecimento dos Autos de Entrega e Recepção de Bens Móveis e Imóvel do referido Centro, assim como para o registo na Repartição Fiscal competente e na Conservatória de Registo Predial do Imóvel objecto da transferência. 3.º Cabe à Direcção Nacional do Património do Estado, nos termos do disposto na Lei n.º 18/10, de 6 de Agosto, assegurar e efectuar a regularização jurídica do Prédio Urbano em nome e a favor do Estado e proceder à sua 4.º As dúvidas e omissões resultantes da aplicação e interpretação desse Diploma são resolvidas pelos Ministros da Assistência e Reinserção Social e das Finanças. 5.º Este Despacho Conjunto entra imediatamente em vigor. Publique-se. Luanda, aos 6 de Maio de 2013. O Ministro da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua.