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1. OBJETIVO Estabelecer as condições mínimas para o fornecimento e recebimento de Equipamento de Proteção Individual - Luva Isolante de Borracha. 2. DEFINIÇÕES Luva Isolante de Borracha Equipamento de Proteção Individual destinado a prover a proteção das mãos, contra riscos elétricos, conforme ABNT NBR 16295. 3. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO As luvas isolantes de borracha em conjunto com a luva protetora de couro são utilizadas para proteção das mãos contra contatos diretos e indiretos por todos os empregados devidamente capacitados por treinamento específico em atividades que ofereçam risco de choque elétrico. O cuidado e o uso adequado são essenciais para a segurança do empregado; Devem ser inspecionados visualmente sempre que utilizados; É proibido o uso de adornos ou objetos cortantes; Compostos químicos, especialmente a base de petróleo, podem danificar as luvas isolantes; Se algum sinal de dano físico ou deterioração for observado, o uso deve ser suspenso e encaminhado para reteste; Mantenha na embalagem original quando guardados ou durante o transporte; Não dobre, enrugue, comprima ou estique; A durabilidade depende de fatores que envolvem o tipo de atividade, frequência de uso, cuidados do usuário, higienização, armazenamento e aprovação nos ensaios elétricos; A periodicidade dos ensaios elétricos para uso constante é de 6 meses, e quando exista suspeita de dano, imediatamente. Devem ser utilizadas com luvas protetora de couro vestidas sobre as luvas isolantes para prover proteção mecânica. 4. NORMA BASE NR 06 Equipamentos de Proteção Individual; Portarias do INMETRO Atender as diretrizes deste órgão; ABNT NBR 16295 - Luvas de material isolante, IEC 60903 Gloves of insulating material, ASTM D120 - Standard Specification for Rubber Insulating Gloves. 5. CARATERÍSTICAS CONSTRUTIVAS Classes de Isolação Zero 0, Dois 2, e Quatro 4. Classificação Tipo I Cor Cores de contraste intenso preto x amarelo, preto x vermelho, exceto classe 0 cor única, preto ou vermelho. Tamanhos Conforme grade de dimensões 1

6. CONDIÇÕES GERAIS 6.1 Classificação As luvas podem ser do Tipo I não resistentes ao ozônio. 6.2 Classes de isolação São estabelecidas 5 classes de luvas de borracha: Classe 0, Classe I, Classe 2, Classe 3, Classe 4, conforme valores indicados nas tabelas 1, 2 e 3. CLASSE DAS LUVAS TENSÃO DE ENSAIO (Valor Eficaz) (V) TENSÃO MÁXIMA DE TRABALHO TENSÃO DE LINHA (Valor Eficaz) (V) TENSÃO MÍNIMA DE PERFURAÇÃO (Valor Eficaz) (V) CORRENTE MÁXIMA DE FUGA (ma) LUVA LUVA LUVA DE LUVA DE DE DE 267mm 356mm 457m 406mm m 0 5000 1000 6000 10 14 16 18 2 20000 17000 30000-18 20 22 4 40000 36000 50000 - - 24 26 Tabela 1 Características elétricas em corrente alternada. Nota: Exceto para luvas de Classe 0, a tensão máxima de uso deve ser baseada na seguinte fórmula: Tensão Máxima de uso - 0,95 da tensão de ensaio - 2000V. CLASSE DAS LUVAS TENSÃO DE ENSAIO (Valor Médio) (V) TENSÃO MÍNIMA DE PERFURAÇÃO (Valor médio) (V) TENSÃO MÁXIMA DE USO (Valor Médio) (V) 0 20000 35000 1500 2 50000 70000 25500 4 70000 90000 54000 Tabela 2 Características elétricas em corrente contínua. Nota: Assume-se como tensões máximas de uso as que provocam corrente de fuga não superior a 1µA. 6.3 Cor CLASSE DAS LUVAS COR DE RÓTULO ESPESSURA MÍNIMA (mm) NAS NA UNIÃO OUTRAS DOS DEDOS PARTES ESPESSURA MÁXIMA (mm) 0 VERMELHA 0,46 0,51 1,02 2 AMARELA 1,02 1,27 2,29 4 LARANJA 2,03 2,54 3,56 Tabela 3 Espessura. As luvas devem ser constituídas de cores de contraste intenso, exemplos: preto x amarelo, preto x vermelho; exceto a luva de borracha classe 0 que pode ser em cor única: exemplo preto, vermelho. 2

6.4 Marcação Todas as luvas devem ser marcadas, indelevelmente no dorso do punho, dentro da faixa de 50 mm a contar da orla, de maneira permanente e aplicada de forma a não prejudicar as propriedades da luva. Não serão aceitos identificação por meio de carimbos, poderá ser utilizado o processo tampográfico. A marcação deve conter, no mínimo, as seguintes indicações: a) marca ou nome do fabricante; b) tipo; c) classe; d) tamanho; e) tensão de trabalho (*) f) número de série; g) data de fabricação (mês e ano) (**) (é vedado o uso de código) h) número do certificado de aprovação C.A. (que deve estar devidamente aprovado junto ao Ministério do Trabalho). (*) A tensão de trabalho deve ser definida pela cor do rótulo indicada na tabela 4, coluna 2, de acordo com as classes especificadas na tabela 2, coluna 3. (**) Somente serão aceitas luvas cuja data de fabricação seja de até seis meses anteriores ao da data da efetiva entrega. 6.5 Acabamento As luvas devem ser fabricadas pelo processo de imersão ou outro processo equivalente, adequadamente vulcanizadas de modo a resultar um produto sem emendas e de acabamento uniforme, não serão aceitas identificações gravadas a quente ou laser. As luvas podem ter a orla do punho enrolada para reforço, por meio de engrossamento do próprio material, sem a presença de cantos vivos. 6.6 Espessura A espessura deve estar de acordo com os limites especificados na tabela 4. 6.7 Tamanho A indicação é feita pelas medidas tomadas ao redor da palma da mão na base das articulações dos dedos, observar figura 1 e alínea h da seção 6.8. Os tamanhos padronizados devem ser os constantes na Tabela 4. 3

Figura 1 Comprimento Figura 2 Dimensionais da luva isolante (mm) NÚMERO POLEGADAS MILIMETROS 8 8 203 8,5 8 ¼ 216 9 9 230 9,5 9 ¼ 240 10 10 250 10,5 10 ¼ 260 11 11 280 11,5 11 ¼ 290 12 12 300 Tabela 4 Comprimento das luvas. 4

Nota: A tolerância permissível no tamanho deve ser ± 6mm ou ±1/4. 6.8 Comprimento mínimo O comprimento deve ser obtido pela distância entre as extremidades do dedo médio e a outra extremidade da luva (orla) conforme Figura 1. Os comprimentos padronizados devem ser os constantes na tabela 7, coluna 5. 6.9 Dimensões complementares As dimensões complementares da luva isolante de borracha estão indicados na figura 2 e seus valores devem estar de acordo com a tabela 5 a seguir. Estas dimensões estão representadas pelas seguintes letras: A - perímetro da orla; B - perímetro do punho; C - perímetro do dedo polegar; D,E,F,G perímetro dos demais dedos; I,J,L,M,N comprimento dos dedos; O,P,Q,R distância entre a união dos dedos até a extremidade do dedo médio; H distância entre o punho até a extremidade do dedo médio. Dimensão (mm) Tamanho A B C D E F G H I J L M N O P Q R 8,0 354 205 81 69 70 67 58 160 58 62 72 72 59 102 67 69 80 8,5 368 220 87 71 73 71 62 170 59 65 75 72 59 106 70 72 82 9,0 375 235 90 74 77 74 66 180 59 69 78 72 60 110 73 75 85 9,5 390 238 97 75 78 76 70 190 60 72 79 73 60 112 75 77 87 10,0 390 251 99 80 84 81 72 195 61 73 80 75 62 112 76 79 89 10,5 398 261 99 81 84 82 74 200 62 75 84 76 63 113 79 81 91 11,0 398 274 99 85 86 86 77 205 64 76 87 77 63 115 83 83 93 11,5 405 285 100 91 87 87 79 208 65 77 89 77 64 116 85 86 95 12,0 405 295 110 95 89 91 80 210 66 78 91 78 65 117 86 87 96 Tolerância ± 13 ± 13 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 REF ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 ± 6 Tabela 5 Dimensões complementares. 7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 7.1 Material A borracha, resina ou composto de borracha a base de poli-isopropeno, empregados na confecção das luvas, deve ser de alta qualidade, isentos de material recuperado ou sobras, e ter características físicas-químicas e elétricas que satisfaçam aos requisitos exigidos nesta especificação. 7.2 Características técnicas 7.2.1 Característica física 5

O material das luvas deve satisfazer os requisitos físicos indicados na tabela 6 e em 7.2.1. Após o envelhecimento acelerado dos corpos-de-prova, a resistência à tração e o alongamento na ruptura não devem ser inferiores a 80% dos valores obtidos com os corpos-de-prova não envelhecidos. PROPRIEDADES FÍSICAS Resistência a Tração Mínima, em Mpa (Kgf/mm2) 10,3 (1,05) Resistência a Tração a 200% Máximo, em Mpa (kgf/mm2) 2,1 (0,21) Alongamento na Ruptura, Mínimo em % 500 Deformação Permanente Max. Apos Alongam. de 400%, em % 25 Resistência. ao Rasgamento, Mínimo, em KN/m 14 Resistência. à Perfuração Mecânica Mínima, KN (Kgf/mm) 18 (1,8) Dureza Shore A, Máxima 47 Tabela 6 Características físicas. 7.2.2 Características elétricas 7.2.2.1 Tensão elétrica aplicada Todas as luvas devem suportar uma tensão alternada (valor eficaz) a uma frequência de 60 Hz, conforme especificado na tabela 2 e/ou suportar uma tensão contínua, conforme especificado na Tabela 3. 7.2.2.2 Tensão elétrica de perfuração A taxa de elevação da tensão deve ser de 3kV/s até que ocorra a perfuração do material ensaiado ou disruptura dielétrica do mesmo. A tensão elétrica de perfuração das luvas assim como a Tensão Elétrica de disruptura não devem ser inferiores aos valores especificados na tabela 2, coluna 4 e/ou tabela 3, coluna 3. 7.2.2.3 Absorção de umidade/tensão elétrica aplicada A corrente de fuga não deve exceder aos valores especificados na tabela 2. 7.3 Embalagem e acondicionamento Deverá constar etiqueta de identificação com o número de ODC / item e código dos materiais. Para informações sobre embalagem deste material consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com - Fornecedores 8 INSPEÇÃO Os ensaios e métodos de ensaios, amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a NBR 16295. 6

Ensaios: a) Inspeção Visual (T e R)... 100% do lote; b) controle dimensional (T e R)... 10% do lote; c) Tensão elétrica aplicada (T e R)... 100% do lote; d) absorção de umidade/tensão elétrica aplicada (T)... 1% do lote ou mínimo de 2 pares; e) tensão elétrica de perfuração (T e R)...1% do lote; f) resistência à tração (T); g) deformação permanente (T); h) resistência ao rasgamento (T); i) resistência à perfuração mecânica (T); j) envelhecimento acelerado (T); k) dureza Shore A (T). T Ensaios de Tipo R Ensaios de Recebimento Os relatórios dos ensaios de tipo deverão ser realizados em laboratórios de terceira parte e deverão ser apresentados ao inspetor quando este for efetuar os ensaios de recebimento. 9 GARANTIA O fabricante ou fornecedor deverá repor sem ônus para a COPEL, as luvas que não mantiverem as características constantes nesta especificação, reprovarem em ensaios de rotina que são realizados a cada 6 meses ou que não mantiverem as características físicas/químicas necessárias na utilização e aplicação destas ferramentas e normas citadas, desde que armazenadas em local seco, ventilado e longe de fonte de calor por um período de 12 (doze) meses, contados a partir da data de entrega na COPEL. 10. AVALIAÇÃO DE AMOSTRAS O fornecedor deve submeter amostras das luvas isolantes de borracha à aprovação da COPEL, dentro dos padrões estabelecidos nesta especificação técnica. Quantidade de amostras necessárias para a avaliação do atendimento a especificação técnica: 01 (uma) par de luvas, classe 0; 01 (uma) par de luvas, classe 2; 01 (uma) par de luvas, classe 4; 10.1 Documentos necessário para a avaliação a) Certificado de aprovação 7

Certificado de Aprovação (CA) correspondente à luva isolante de borracha, emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme exigido pela Norma Regulamentadora NR 6; b) Ensaios de tipo e recebimento O fornecedor deverá entregar a COPEL cópias autenticadas dos laudos dos ensaios realizados, conforme ABNT NBR 16295. c) Manual de instruções de uso e conservação O fornecedor deverá apresentar manual de instruções contendo as orientações para uso e conservação das luvas isolantes, esse manual deverá acompanhar cada par de luvas. O Manual deverá ser redigido na língua portuguesa. Essas instruções devem possuir no mínimo as seguintes informações: Significado das marcações; Classe e categoria apropriada aos diferentes níveis de risco e limites correspondentes de uso; Condições de ensaios periódicos que garantam um uso seguro do produto; Armazenamento, cuidados preliminares, uso, limpeza, conservação e higienização; Os produtos de limpeza ou higienização recomendados pelo fabricante e as instruções correspondentes; Informação de que as luvas são destinadas exclusivamente para uso elétrico; Orientação para descarte ou reciclagem do material Observações: Os resultados de laboratórios estrangeiros de ensaios serão aceitos quando o laboratório for acreditado por um organismo signatário de acordo multilateral de reconhecimento mútuo; Os relatórios dos ensaios realizados no exterior deverão ser acompanhados de tradução juramentada para o português do Brasil na versão original, com identificação e contato do emissor. Os resultados dos ensaios e os laboratórios nacionais deverão ser acreditados pelo Inmetro. A data de realização desses ensaios e, consequentemente, dos respectivos relatórios não poderá ser superior a 3 (três) anos contados da data limite de apresentação das propostas; 11. CONDIÇÕES DE GARANTIA E RASTREABILIDADE O fornecedor deve dar garantia de substituição de todas as luvas isolantes entregues, caso as luvas testadas conforme ensaios de recebimento não atendam os requisitos normativos. O fornecedor deverá num prazo de 90 dias corridos, substituir todas as luvas. O fornecedor deve dar garantia de reposição contra quaisquer defeitos de fabricação das luvas isolante ofertadas, até 06 (seis) meses contados a partir da certificação da entrega. 8

13. CÓDIGO COPEL PARA O MATERIAL CÓDIGO COPEL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Nº CLASSE TAMANHO COMPRIMENTO MÍNIMO (L) mm Tolerância de ± 13mm 15016100 8 ½ 15017801 9 15016104 9 ½ 15017805 0 10 356 15016108 10 ½ 15017809 11 15016132 11 ½ 15017832 12 15016136 8 ½ 15017895 9 15016160 9 ½ 15017899 10 356 15016164 2 10 ½ 15012123 11 15016167 11 ½ 15017940 12 15012169 9 15016190 9 ½ 15018118 4 10 406 15016194 10 ½ 15012165 11 CÓDIGO COPEL CLASSE TAMANHO COMPRIMENTO MÍNIMO (L) mm Tolerância de ± 13mm 15016100 8 ½ 15017801 9 15016104 9 ½ 15017805 10 356 0 15016108 10 ½ 15017809 11 15016132 11 ½ 15017832 12 15016136 8 ½ 15017895 9 15016160 9 ½ 15017899 10 356 15016164 2 10 ½ 15012123 11 15016167 11 ½ 15017940 12 15012169 9 15016190 9 ½ 15018118 4 10 406 15016194 10 ½ 15012165 11 Tabela 7 Dimensionais das luvas isolantes. 9

14. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - NORMAS SÉRIE ISO-9000: É recomendável que os fornecedores desenvolvam ações voltadas para Gestão da Qualidade de modo que os materiais e produtos fornecidos à Copel atendam aos padrões mínimos de qualidade exigidos, com base nas normas da série ISO 9000 (NBR ISO série 9000) no que julgado aplicável. No processo de produção deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais negativos. 15. SISTEMA DE PROTEÇÃO AO MEIO-AMBIENTE - NORMAS SÉRIE ISO-14000: É recomendável que os fornecedores desenvolvam, também, política de proteção ao meioambiente, fomentando culturas e ações ecológicas quanto aos processos fabris de materiais e produtos fornecidos à Copel, com base nas normas de série ISO-14000 (NBR ISO 14000). 16. OBSERVAÇÕES: A inspeção e fiscalização sobre a fabricação, embalagem e expedição, serão realizadas segundo as normas de aquisição da empresa. A área de Segurança do Trabalho da COPEL necessita de, no mínimo, 15 dias para efetuar a avaliação do produto e documentos objeto desta especificação técnica. Este documento é composto por 10 dez páginas. 10