SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Demanda fraca volta a preocupar empresário

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue enfraquecida

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria espera um bom início de Índices de expectativa Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade industrial em outubro

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas positivas ainda não se refletem na situação corrente

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial mostra fôlego

SONDAGEM INDUSTRIAL. Empresários encerram ano com expectativas otimistas. Índice de expectativa de evolução Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Trajetória de recuperação segue firme no encerramento do ano. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Evolução da produção nos meses de janeiro ( ) Índice de difusão (0 a 100 pontos)* 48,6 47,4

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue em recuperação. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Utilização da capacidade instalada aumenta

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em recuperação moderada. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade em baixa com expectativas em queda. Índices de expectativa Índices de difusão (0 a 100 pontos)*

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SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria mostra dificuldade de retomar o crescimento

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria sente os impactos da paralisação dos transportes de cargas

SONDAGEM INDUSTRIAL. A maior atividade no mês fez com que o otimismo dos empresários, que vinha em tendência de queda, 35,1

SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora das condições financeiras no trimestre

SONDAGEM INDUSTRIAL. Estoques baixos sugerem aumento da produção futura

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Destaca-se ainda que o emprego industrial parou de cair, como aponta o índice de número de empregados.

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento no uso da capacidade instalada da indústria. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento da atividade industrial em maio. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Ociosidade recorde na indústria. Utilização da capacidade instalada ficou muito abaixo do registrado nos anos anteriores

SONDAGEM INDUSTRIAL. Dados positivos ainda não evitam sinais de preocupação

SONDAGEM INDUSTRIAL 44,9 42,1 JUN OUT FEV 2016 JUN OUT FEV 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL. Perspectivas de melhora em cenário de dificuldades

SONDAGEM INDUSTRIAL. Melhora da indústria tem continuidade em agosto. Evolução da produção Índice de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades, apesar de alguns sinais de melhora

SONDAGEM INDUSTRIAL. Novo indicador

27,8 29,0 40,7 Insatisfatória 36,4 35,1 46,2 Insatisfatória

Sondagem Indústria da Construção em Sergipe. Nível de Utilização da Capacidade de Operação permanece alto

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria continua apresentando dificuldades

SONDAGEM INDUSTRIAL. Situação da indústria segue sem alterações

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue com dificuldades 35,6 34,7 ABR JUL OUT JAN 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL. Cenário negativo com poucas mudanças. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Percentual médio (%)

Indústria da construção mostra pequenos sinais de melhora

40,7 44,3 45,4 Queda em relação ao mês anterior. 27,3 29,1 39,4 Insatisfatória 36,0 35,3 45,0 Insatisfatória 21,8 24,7 40,6 Muito difícil

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas continuam melhorando. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

43,9 47,3 45,0 Queda em relação ao mês anterior. 29,1 30,3 38,4 Insatisfatória 34,6 37,2 44,2 Insatisfatória 24,3 21,8 39,0 Muito difícil

SONDAGEM INDUSTRIAL. Produção estável após 21 meses de queda. Índice de evolução da produção Índices de difusão (0 a 100)*

ICEI ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL. Empresário da indústria perde confiança 49,6. Termômetro do ICEI Índice (0 a 100 pontos)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Situação financeira da indústria preocupa empresários. Satisfação com a situação financeira Índices de difusão (0 a 100 pontos)

35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

Junho e 2º trimestre de ,7 45,3 46,0 65,7 41,2 46,7 26,5 26,5 43,7 60,6 54,9 52,0 53,8 54,0 38,3

Sondagem Indústria da Construção - ES Ano 08 - Mar 2018 DESEMPENHO NO 1º TRIMESTRE DE CONDIÇÕES FINANCEIRAS PIORAM

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em seu piso histórico. Utilização da capacidade instalada Percentual médio (%)

Mesmo com produção abaixo do nível ideal, empresários aumentam a intenção de investimento

SET/16 AGO/16. 52,9 43,9 48,4 Queda da produção. 47,1 46,0 47,4 Queda no número de empregados 67,0 66,0 71,2 Redução no uso da capacidade

SONDAGEM INDUSTRIAL DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Mais de um terço do parque industrial está parado

>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Dezembro 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade segue baixa, mas com ajuste parcial de estoques. Indústria ajusta parcialmente seus estoques

DEZ/17 NOV/17. 52,8 39,6 48,5 Queda da produção

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 9, setembro de 2018

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 12, dezembro de 2018

50,8 38,1 48,7 Queda da produção. 50,7 47,0 47,9 Queda do número de empregados 71,0 67,0 70,0 Queda no uso da capacidade

ANO 18. #03. MAR 2017 SONDAGEM INDUSTRIAL

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas melhoram de forma ampla. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 3, março de 2019

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 20, Número 12, dezembro de 2017

Com demanda fraca, indústria volta a acumular estoques

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 6, junho de 2019

ÍNDICE NACIONAL DE EXPECTATIVA DO CONSUMIDOR. Confiança do consumidor cai novamente 50,0 49,5 46,4

Atividade produtiva em queda

DEZ/16 NOV/16. 51,1 39,4 48,3 Queda da produção. 46,4 44,4 47,4 Queda no número de empregados 68,0 65,0 71,0 Redução no uso da capacidade

MAR/18 FEV/18. 48,7 49,5 51,1 Queda dos estoques IV/17 I/18

SONDAGEM INDUSTRIAL ANO 06 SETEMBRO 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indicadores selecionados. Índices de difusão (0 a 100 pontos) EVOLUÇÃO MENSAL DA INDÚSTRIA. Evolução do número de empregados 1

Demanda interna leva ociosidade ao maior nível em cinco anos

>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Setembro 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL DA CONSTRUÇÃO

Transcrição:

Indicadores CNI ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Setor mostra estagnação e dificuldade O setor da indústria da construção não apresenta sinais de recuperação, e sim de certa estagnação e cautela, provavelmente como consequência das incertezas eleitorais em setembro e outubro. A utilização da capacidade operacional alcançou o maior percentual do ano, revelando que as empresas estão diminuindo sua ociosidade. Entretanto, os níveis de atividade e emprego caíram de forma acentuada entre agosto e setembro, revertendo o comportamento menos negativo que apresentavam até o início do trimestre. Os indicadores de condições financeiras continuam demonstrando insatisfação do setor. Nota-se pequena melhora no trimestre, impulsionada pelas grandes empresas. O indicador de acesso ao crédito é o que apresenta o pior resultado. As expectativas para os próximos seis meses não apresentaram bons resultados e comprovam um certo pessimismo do setor. s modestos de expectativas ocorreram para nível de atividade e compras de insumos e matérias primas, mas pequenos recuos também foram observados com relação a novos empreendimentos e serviços e números de empregados. Os resultados dos indicadores de expectativas corroboram o comportamento do índice de intenção de investimento, que se manteve estagnado em outubro na comparação com setembro. O ICEI- Construção confirma esse ambiente de dúvida. Índice de evolução do nível de atividade e número de empregados Índice de difusão (0 a 100 pontos)* 48,0 47,8 46,2 46,1 45,7 45,1 JUN AGO FEV JUN AGO Nível de atividade Número de empregados * O índice varia de 0 a 100. Valores abaixo de pontos indicam queda do nível de atividade e número de empregados.

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro DESEMPENHO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO EM SETEMBRO DE Atividade e emprego fecham o trimestre com recuo Os índices de evolução de atividade e de número de empregados apresentaram resultados negativos no decorrer do trimestre. Os indicadores tiveram queda acentuada entre agosto e setembro e são piores também em relação ao mesmo período de. O índice de atividade fechou o trimestre com 45,7 pontos, em setembro, após abrir o trimestre com 48 pontos, quando apresentou o melhor resultado do indicador este ano. Contudo, a queda acentuada entre agosto e setembro, de 2,1 pontos, mostrou que o nível de atividade está caindo de forma mais acelerada em relação ao mês anterior. Até o início do terceiro trimestre, o indicador apresentava uma evolução positiva, se aproximando da linha divisória. Entretanto, no decorrer do trimestre, o indicador foi caindo, mostrando enfraquecimento do nível de atividade. O índice de evolução do número de empregados registrou 45,1 pontos em setembro, recuo de 1 ponto em relação a agosto. Apesar da piora, o indicador encontra-se no mesmo nível em que estava em setembro do ano passado. O índice pouco se alterou no decorrer do trimestre, saiu de 46,2 pontos em julho para 45,1 pontos em setembro e indica tendência de diminuição do número de empregados. Grandes e médias empresas contribuem para o aumento da UCO A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) cresceu continuamente ao longo do terceiro trimestre e alcançou 61% em setembro. A UCO iniciou o período em 58%, passou por dois aumentos consecutivos, aumentando 3 pontos percentuais (p.p.) e finalizando o trimestre 4 p.p. acima da média dos últimos três anos. O percentual registrado em setembro é também o maior do ano. Utilização da Capacidade Operacional Em (%) 62 60 As empresas de médio e grande porte utilizaram, respectivamente, 61% e 63% da UCO em setembro e o nível de capacidade operacional empregada vêm aumentando desde maio deste ano. Já as empresas de pequeno porte estão utilizando apenas 53% de UCO. O percentual é baixo e está estagnado desde maio deste ano. 61 60 58 56 Média histórica = 57 58 54 SET MAR JUN SET MAR JUN SET MAR JUN SET 2

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro CONDIÇÕES FINANCEIRAS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 3º TRIMESTRE DE Nível de satisfação ainda baixo com relação à situação financeira Os indicadores de satisfação apresentaram leve melhora no terceiro trimestre do ano. Ao longo deste ano tiveram crescimento modesto, porém constante. Entretanto, seguem abaixo da linha de pontos, mostrando que há insatisfação com relação às condições financeiras das empresas do setor de construção. A margem de lucro operacional registrou 36,1 pontos no terceiro trimestre, um aumento de 0,5 ponto em relação ao segundo. As empresas de grande porte contribuíram para o aumento do indicador. Para esse grupo, a satisfação com relação à margem de lucro operacional aumentou 1,4 ponto. Já a satisfação nas pequenas empresas diminuiu 0,6 pontos na comparação trimestre a trimestre. O índice de satisfação com relação à situação financeira foi de 40,8 pontos, um incremento de 0,7 ponto em relação ao segundo trimestre do ano. As grandes empresas também foram as responsáveis pelo crescimento do indicador. A facilidade de acesso ao crédito mostrou um incremento modesto neste trimestre, de 0,2 ponto, registrando 32,1 pontos. O indicador apresentou resultados negativos para os grupos de pequenas e médias empresas, com diminuição de 1,3 e 2,1 pontos, respectivamente. Para as pequenas empresas o índice registrou 32,7 pontos e para as médias, 31,1 pontos neste trimestre. Já entre as grandes empresas houve crescimento positivo de 1,4 ponto, atingindo 32,5 pontos, o que contribuiu para o resultado geral se manter positivo. Satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira Índice de difusão (0 a 100 pontos)* Satisfação Insatisfação * Os índices variam de 0 a 100. Valores abaixo de pontos indicam insatisfação com a margem de lucro operacional e/ou situação financeira. Facilidade de acesso ao crédito Índice de difusão (0 a 100 pontos)* Fácil Difícil III 36,1 35,0 31,9 IV I 32,3 II III IV I Margem de lucro operacional no trimestre Situação financeira no trimestre 39,1 34,4 II III IV I II 40,8 36,1 III 25,9 28,0 29,8 32,1 III IV I II III IV I II III IV I II III Acesso ao crédito no trimestre * Indicadores variam de 0 a 100. Valores abaixo de pontos indicam dificuldade no acesso ao crédito. 3

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 3º TRIMESTRE DE Carga tributária elevada lidera a lista de problemas do setor Entre os cinco problemas mais citados pelas empresas do setor de construção, a elevada carga tributária permanece como o mais frequente, seguida por demanda interna insuficiente. Em terceiro lugar, vem burocracia excessiva, em quarto, falta de capital de giro e, em quinto, inadimplência dos clientes. A elevada carga tributária é apontada por 40,2% das empresas do setor. Observa-se um aumento de 6,5 pontos percentuais (p.p.) do número de empresas que cita esse problema em relação ao segundo trimestre. A demanda insuficiente foi citada por 34,7% das empresas neste trimestre, 2,7 p.p. a mais que no segundo. Em seguida, vem burocracia excessiva como uma das principais dificuldades, citada por 27,9% das empresas, um aumento percentual de 6,3 pontos em relação ao segundo trimestre. Já a falta de capital de giro foi o único item, entre os cinco primeiros, que recuou neste trimestre em relação ao anterior, saindo de 27% para 24%. E a quinta dificuldade, apontada por 23,8% das empresas, foi a inadimplência dos clientes. Dos 18 problemas levantados pelo questionário da sondagem da construção, em apenas 5 deles tiveram uma diminuição na frequência de citações neste trimestre em relação ao anterior. Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no trimestre (%) Percentual (%)* Elevada carga tributária Demanda interna insuficiente Burocracia excessiva Falta de capital de giro Inadimplência dos clientes Taxa de juros elevadas Competição desleal (informalidade, contrabando, etc) Insegurança jurídica Falta de financiamento de longo prazo Falta ou alto custo da matéria-prima Licenciamento ambiental Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Condições climáticas Falta ou alto custo da mão de obra não qualificada Dificuldades na logística de transporte (estradas, etc) Falta ou alto custo de energia Falta ou alto custo de equipamentos de apoio Disponibilidade de terrenos Outros Nenhum 7,3 6,2 5,9 4,8 4,7 2,7 3,9 3,9 3,4 6,0 1,8 1,5 1,0 1,4 0,9 1,4 4,6 6,5 6,9 13,7 12,0 13,5 12,7 11,1 12,8 11,0 10,5 10,0 21,6 27,9 24,0 27,0 23,8 21,2 23,7 19,5 33,7 34,7 32,0 3º trimestre 2º trimestre 40,2 * A soma dos percentuais supera 100%, devido a possibilidade de cada empresa assinalar até três itens. 4

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro EXPECTATIVAS DA INDÚSTRIA EM UBRO DE Expectativas pioram no terceiro trimestre As expectativas do setor continuam fracas em outubro. Os índices de expectativas estão próximos ou abaixo da linha divisória de pontos que separa otimismo de pessimismo. O indicador de nível de atividade atingiu 51,0 pontos em outubro, um crescimento de 0,7 ponto frente a setembro. O índice de expectativas de novos empreendimentos e serviços recuou 0,4 ponto no mesmo período, resultando em pontos, o que indica expectativa de estabilidade. As perspectivas de compras de insumos e matérias-primas atingiram 49,5 pontos em outubro, um aumento de 0,4 pontos em relação a setembro. Sobre o número de empregados, o indicador de expectativa registrou 49 pontos em outubro, um recuo de 0,4 ponto em relação a setembro. Ambos indicadores ficaram abaixo da linha divisória, sugerindo expectativa de diminuição das compras de insumos e matériasprimas e do número de empregados. Índices de expectativa Índices de difusão (0-100 pontos)* Nível de atividade Novos empreendimentos e serviços 51,7 51,5 52,6,3 51,0,6,2 51,6,4,0 FEV JUN AGO FEV JUN AGO Expectativa do nível de atividade Expectativa de novos empreendimentos e serviços Compra de insumos e matérias-primas Número de empregados 49,6,5 51,2 49,1 49,5 49,8 49,2 51,2 49,4 49,0 FEV JUN AGO Expectativa de compras de insumos e matérias-primas FEV Expectativa do número de empregados JUN AGO * Os índices de expectativa variam de 0 a 100. Valores abaixo de pontos indicam expectativa de queda. 5

Sondagem Indústria da Construção ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro Intenção de investimento permanece baixa e estagnada O índice de intenção de investimento (compras de máquinas e equipamento, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto ou processo) ficou em 32,5 pontos em outubro, mesmo valor registrado em setembro. O índice mostra estagnação da intenção de investimento dos empresários do setor. O nível do índice está abaixo de sua média histórica, de 33,6 pontos. Até abril deste ano, havia uma tendência crescente na série, sugerindo aumento das intenções de investimento. Foi a primeira vez em três anos que o indicador superou a média histórica. A partir de abril, há uma queda brusca do indicador, seguida por uma recuperação parcial que foi novamente interrompida neste trimestre. Índice de intenção de investimento Índice de difusão (0-100 pontos)* 36 32,5 32 30,4 28,8 28 25,2 24 * O índice varia no intervalo de 0 a 100. Quanto maior o índice, maior é a intenção de investimento. 6

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO EM UBRO Confiança do empresário melhora O índice de confiança do empresário da indústria da construção (ICEI-Construção) apresentou melhora. Em outubro o ICEI-Construção registrou 52,1 pontos, crescimento de 1,3 ponto em relação a setembro. O indicador se aproximou da média histórica de 52,9 pontos. Termômetro do ICEI - Construção Índice (0 a 100 pontos) 52,1 Os indicadores de expectativas, tanto da economia como da empresa, foram os que contribuíram para aumentar o ICEI-Construção. O índice de Expectativa da Economia Brasileira para os próximos seis meses aumentou 4,4 pontos e o de Expectativas da empresa aumentou 1,8 ponto, na passagem de setembro para outubro. O índice Expectativa aumentou 2,6 pontos, chegando a 56,7 pontos em outubro. falta de confiança 52,9 (média histórica) confiança O Índice de Condições Atuais recuou 1 ponto em outubro, atingindo 43,2 pontos. O índice de Condições da Empresa recuou 1,6 ponto, enquanto o índice de Condições da Economia Brasileira manteve-se praticamente estável, registrando aumento de 0,1 ponto. Série histórica Índice de difusão (0 a 100 pontos)* Confiança 56,8 54,2 Média histórica = 52,9,1 53,8 52,1 Falta de confiança 45,2 34,4 2012 2013 2014 ICEI - Construção * Valores abaixo de pontos indicam falta de confiança do empresário. Quanto mais abaixo de pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança. 7

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro RESULTADOS POR PORTE DE EMPRESA Desempenho da indústria da construção UCO(%) 1 NÍVEL DE ATIVIDADE 2 ATIVIDADE EM RELAÇÃO AO USUAL 3 NÚMERO DE EMPREGADOS 2 set/17 ago/18 set/18 set/17 ago/18 set/18 set/17 ago/18 set/18 set/17 ago/18 set/18 CONSTRUÇÃO 58 60 61 46,4 47,8 45,7 32,5 35,4 36,7 45,2 46,1 45,1 PEQUENA 55 54 53 45,4 46,3 44,7 35,6 37,8 36,4 45,8 46,2 45,1 MÉDIA 58 61 61 47,1 46,7 44,8 31,9 35,5 36,1 45,7 45,9 45,2 GRANDE 60 62 63 46,3 49,0 46,6 31,7 34,4 37,2 44,6 46,2 45,0 Condições financeiras no trimestre SATISFAÇÃO COM A MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL 4 EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE INSUMOS E MATÉRIAS-PRIMAS 2 SATISFAÇÃO COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA 4 FACILIDADE DE ACESSO AO CRÉDITO 5 III- II- III- III- II- III- III- II- III- III- II- III- CONSTRUÇÃO 34,4 35,6 36,1 57,1 61,1 61,9 39,1 40,1 40,8 29,8 31,9 32,1 PEQUENA 35,8 36,0 35,5 55,3 59,9 61,2 38,7 41,2 40,6 31,5 34,0 32,7 MÉDIA 34,5 36,4 36,0 55,3 61,7 62,7 39,0 41,4 41,5 29,3 33,2 31,1 GRANDE 33,8 34,9 36,3 58,8 61,1 61,7 39,4 39,0 40,4 29,4 30,4 32,5 Expectativas da indústria da construção NÍVEL DE ATIVIDADE 6 NOVOS EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS 6 COMPRA DE INSUMOS E MATÉRIAS PRIMAS 6 NÚMERO DE EMPREGADOS 6 INTENÇÃO DE INVESTIMENTO 7 out/17 set/18 out/18 out/17 set/18 out/18 out/17 set/18 out/18 out/17 set/18 out/18 out/17 set/18 out/18 CONSTRUÇÃO 51,7,3 51,0,6,4,0 49,6 49,1 49,5 49,8 49,4 49,0 30,4 32,5 32,5 PEQUENA 49,9 52,1,6 47,9,6 49,2 47,8,1 49,3 46,5,0 49,2 31,0 32,9 32,9 MÉDIA 52,0,5 51,9 49,3 49,7,0 49,1 48,7,9 48,7 49,0 49,2 29,3 31,9 30,9 GRANDE 52,2 49,6,6 52,3,8,2,6 49,0 48,8 51,7 49,4 48,8 30,8 32,7 33,2 Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção e seus componentes ICEI - CONSTRUÇÃO 8 CONDIÇÕES ATUAIS 9 EXPECTATIVAS 10 out/17 set/18 out/18 out/17 set/18 out/18 out/17 set/18 out/18 CONSTRUÇÃO 53,8,8 52,1 46,1 44,2 43,2 57,6 54,1 56,7 PEQUENA 52,4,5,8 44,6 44,7 42,1 56,5 53,4 55,2 MÉDIA 53,8,4 51,6 45,6 42,9 42,6 57,9 54,3 56,5 GRANDE 54,4 51,2 52,9 47,0 44,8 43,9 57,9 54,2 57,3 1 - Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam aumento. 3 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam atividade acima do usual. 4 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam satisfação. 5 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam facilidade. 6 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa positiva. 7 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Quanto maior o valor, maior a propensão a investir. 8 - O ICEI - Construção varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam confiança do empresário. 9 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam situação melhor em comparação com os últimos seis meses. 10 - Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de indicam expectativa otimista para os próximos seis meses. 8

ISSN 2317-7322 Ano 9 Número 9 Setembro Principais problemas CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES II-18 III-18 II-18 III-18 II-18 III-18 II-18 III-18 ITENS % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição Elevada carga tributária 33,7 40,2 1 34,5 44,3 1 35,2 43,4 1 31,3 34,2 2 Demanda interna insuficiente 32,0 34,7 2 29,7 31,1 2 28,8 32,1 2 37,4 39,6 1 Burocracia excessiva 21,6 27,9 3 27,9 30,1 3 21 27,6 3 18,2 27,0 4 Falta de capital de giro 27,0 24,0 4 28,5 23,5 4 26 24,0 5 27,3 24,3 6 Inadimplência dos clientes 21,2 23,8 5 21,8 16,9 7 20,1 24,4 4 22,2 27,0 4 Taxa de juros elevadas 19,5 23,7 6 23,6 23,0 5 16,9 19,5 6 20,2 28,8 3 Competição desleal (informalidade, contrabando, etc) 12,0 13,7 7 17,6 19,1 6 12,3 13,6 7 8,1 10,8 9 Insegurança jurídica 12,7 13,5 8 11,5 9,3 9 9,6 10,9 8 17,2 18,9 7 Falta de financiamento de longo prazo 12,8 11,1 9 7,3 7,7 12 13,7 9,0 10 15,2 15,3 8 Falta ou alto custo da matéria-prima 10,5 11,0 10 11,5 13,1 8 9,6 10,9 8 11,1 9,9 10 Licenciamento ambiental 6,2 7,3 11 6,1 8,7 10 6,4 5,0 14 6,1 9,0 11 Falta ou alto custo de trabalhador qualificado 4,8 5,9 13 4,8 8,2 11 3,7 6,8 11 6,1 3,6 13 Condições climáticas 2,7 4,7 14 6,1 6,6 13 2,3 5,4 13 1 2,7 15 Falta ou alto custo da mão de obra não qualificada 3,9 3,9 15 3,6 4,9 15 5,5 3,6 16 2 3,6 13 Dificuldades na logística de transporte (estradas, etc) 6,0 3,4 16 4,2 4,4 16 6,8 5,0 14 6,1 0,9 17 Falta ou alto custo de energia 1,5 1,8 17 1,8 2,7 17 0,9 1,4 18 2 1,8 16 Falta ou alto custo de equipamentos de apoio 1,4 1,0 18 1,2 1,1 18 1,8 1,8 17 1 0,0 19 Disponibilidade de terrenos 1,4 0,9 19 1,2 1,1 18 2,7 0,9 19 0 0,9 17 Outros 6,9 6,5 12 4,8 5,5 14 7,8 6,3 12 7,1 7,2 12 Nenhum 10,0 4,6-7,9 6-11 6,3-10,1 1,8 - Especificações técnicas Perfil da amostra: 569 empresas, sendo 196 pequenas, 248 médias, 125 grandes. Período de coleta: 1º a 15 de outubro de. i Veja mais Mais informações como dados setoriais, edições anteriores, versão inglês, metodologia da pesquisa e série histórica em: www.cni.com.br/sondconstr SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Publicação mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI www.cni.com.br Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE Gerência Executiva de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC Gerente-executivo: Renato da Fonseca Gerência de Estatística Gerente: Edson Velloso Análise: Dea Guerra Fioravante Equipe: Roxana Campos, Aretha Silícia Lopez Soares e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) Coordenação de Divulgação Coordenadora: Carla Gadêlha Design gráfico: Alisson Costa Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9992 - email: sac@cni.com.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.