Mensagem do Presidente Análise Indicadores Abril Reunião Diretoria 25/Maio/2012

Documentos relacionados
Análise Indicadores Junho Reunião Diretoria 27 de Julho/2012

Análise Indicadores Econômicos - Outubro Reunião Diretoria - Novembro/2011

CENÁRIO ECONÔMICO MAIO 2018

CENÁRIO ECONÔMICO JUNHO 2018

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATOGROSSENSES JANEIRO a NOVEMBRO / Balança Comercial

CENÁRIO ECONÔMICO JULHO 2018

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Dezembro 2016

Produção Industrial de Mato Grosso retoma o crescimento

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2019

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Setembro 2017

Parceiros Comerciais do RS no período de

Compreender as DIFERENÇAS e SEMELHANÇAS O que nos afasta? O que nos aproxima?

Parceiros Comerciais do RS no período de

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Julho/2013

Parceiros Comerciais do RS no período de

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Abril 2018

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016

Fevereiro , , , ,9

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de maio de 2017

Total das exportações do Rio Grande do Sul. Exportações no período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016.

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATOGROSSENSES 2008 / 2007 (Valores acumulados Fevereiro)

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Fevereiro 2018

Agosto , , , ,9

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JUNHO DE 2017 VS JUNHO 2018

Parceiros Comerciais do RS no período de

Abril , , , ,2

Florestais apresentou um crescimento de 54,2%, totalizando US$ 68 milhões.

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2011

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2011

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS MARÇO DE 2016 VS MARÇO 2017

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2017 VS JULHO 2018

Parceiros Comerciais do RS no período de. janeiro a abril de 2016.

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015

Parceiros Comerciais do RS no período de

Parceiros Comerciais do RS no período de

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013

EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DE DESTINO Julho / 2004

Importações no período acumulado de janeiro até dezembro de 2015.

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2016 VS JANEIRO DE 2017

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de fevereiro de 2017

Importações no período acumulado de janeiro até novembro de 2015.

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Março 2018

Parceiros Comerciais do RS no período de

com US$ 165 milhões, com aumento 12% no faturamento e 24% no volume.

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Exportações no período acumulado de

Parceiros Comerciais do RS no período de

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JANEIRO DE 2018 VS JANEIRO DE 2019

Indicadores e Potencialidades Econômicas Região: Noroeste do Estado de Mato Grosso

Balanço do Primeiro Semestre de 2009 Setor da Borracha Rio Grande do Sul

Comparação do mês de março de 2018 com abril de 2018.

BOVINOCULTURA DE CORTE

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Fevereiro 2019

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014

NÍVEL DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA CAPIXABA RECUA EM NOVEMBRO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO NA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO. 53,3 Aumento 50 Queda

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Comparação do mês de dezembro de

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação %

Conjuntura Econômica. Figura 1 Aumento dos preços no acumulado de 12 meses em Campo Grande - MS (%) 7,82 7,09 6,27 5,69 6,83 6,1 4,38 4,16 3,6 3,34

TABELA 1 EXPORTAÇÕES DO RS JULHO DE 2016 VS JULHO 2017

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013

Agroexportações. agronegócio e cooperativismo

Resultados de Junho de 2014

Parceiros Comerciais do RS no período de

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Parceiros Comerciais do RS no período de

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013

Observatório da Indústria Mato-Grossense

A INDÚSTRIA DE MATO GROSSO NA 1ª DÉCADA DO SÉCULO XXI

São Paulo, 13 de setembro de 2012

RELATÓRIO MENSAL - NICC POLO FRANCA

Parceiros Comerciais do RS no período de. Comparação do mês de dezembro de

Panorama Setorial 1T18

ano V, n 49 Maio de 2015

ano II, n 9, janeiro de 2012

Desempenho da Indústria Catarinense. Florianópolis, 27 de fevereiro de 2015

RELATÓRIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Janeiro 2015 São Paulo, 23 de Fevereiro de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM DÉFICIT DE US$ 3,2 BILHÕES NO PRIMEIRO MÊS DO ANO

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013

CARNE BOVINA Período: JULHO/2011

RELATÓRIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO

Transcrição:

Mensagem do Presidente Análise Indicadores Abril Reunião Diretoria 25/Maio/2012 Na condição de presidente do Conselho Econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, apresentamos a seguir os destaques dos resultados dos principais INDICADORES de interesse do Setor Industrial referentes ao mês de Abril de 2012. I- Balança Comercial 1 - A Balança Comercial brasileira apresentou neste 1º quadrimestre de 2.012 recuo de 33,7% - o superávit foi de US$ FOB 3,3 bilhões decorrente do baixo desempenho das exportações que registraram crescimento de, apenas, 4,5% e variação superior nas importações (7%). 2 Os números da Balança Comercial mato-grossense foram diferentes do nacional e continuaram excelentes, sendo mantidos, nos 4 primeiros meses de 2.012, os expressivos resultados positivos que o estado tem alcançado. O saldo foi de US$ FOB 3,5 bilhões - 32% superior ao registrado até abril de 2011 - decorrente do excelente desempenho das exportações, que registraram crescimento de 27% e da retração das importações (5%), em relação ao mesmo período de 2.011. Se não fosse computado o saldo da Balança Comercial de Mato Grosso no período, o resultado da Balança Comercial brasileira seria negativo, ou seja, o saldo MT, em valor absoluto de 3,5 bilhões de US$, foi maior do que o saldo Brasil (3,3 bilhões de US$) no primeiro quadrimestre de 2012 e reverteu o resultado de negativo para positivo. BALANÇA COMERCIAL JANEIRO - ABRIL US$ FOB INDICADORES BRASIL MATO GROSSO 2012 2011 % 2012 2011 % EXPORTAÇÃO 74.646.048.160 71.405.777.159 4,54% 3.931.183.554 3.099.224.994 26,84% IMPORTAÇÃO 71.328.502.853 66.399.495.371 7,42% 426.379.182 450.224.334-5,30% BALANÇA COMERCIAL 3.317.545.307 5.006.281.788-33,73% 3.504.804.372 2.649.000.660 32,31% INTERCÂMBIO COMERCIAL 145.974.551.013 137.805.272.530 5,93% 4.357.562.736 3.549.449.328 22,77% FONTE: MDIC - SECEX - Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica 3 O valor das exportações decorreu do grande crescimento no embarque de alguns produtos representativos da pauta do estado, entre os quais se destacam: 1

PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - ABRIL PRODUTOS 2012 2011 US$ FOB Volume Físico Kg US$ FOB US$ FOB % % SOJA GRÃO 2.274.732.164 1.588.085.542 43,24 44,62% FARELO 556.585.128 424.226.044 31,20 42,43% ALGODÃO 218.058.445 29.415.474 641,31 574,30% ÓLEO DE SOJA 181.261.992 82.509.566 119,69 132,65% CARNE - AVES 136.982.762 120.369.263 13,80 2,43% MINERAIS 45.081.596 36.407.116 23,83-7,37% Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica 4 O crescimento das exportações de MT foi tão acentuado nos últimos anos que, comparando-se com períodos anteriores, o valor de US$ 3.9 bilhões exportados apenas neste quadrimestre de 2012 foi superior aos valores anuais das exportações do estado em todos os anos anteriores ao exercício de 2.005; EXPORTAÇÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO 1989-2012 ANOS TOTAL US$ FOB EVOLUÇÃO 1989 185.423.125 1990 253.995.508 36,98% 1991 223.600.794-11,97% 1992 310.906.681 39,05% 1993 329.545.756 6,00% 1994 466.033.355 41,42% 1995 426.251.858-8,54% 1996 659.307.976 54,68% 1997 927.090.727 40,62% 1998 652.661.330-29,60% 1999 741.095.223 13,55% 2000 1.033.353.505 39,44% 2001 1.395.758.000 35,07% 2002 1.795.791.839 28,66% 2003 2.186.158.358 21,74% 2004 3.102.504.242 41,92% 2005 4.151.610.987 33,81% 2006 4.333.376.419 4,38% 2007 5.130.866.400 18,40% 2008 7.812.346.163 52,26% 2009 8.495.148.376 8,74% 2010 8.451.371.836-0,52% 2011 11.099.522.991 31,33% 2012* 3.931.183.554 * Acumulado até Abril Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica 2

5 Da mesma forma, se comparado com períodos anteriores, o valor das importações no ano 2012, até abril, foi maior do que os valores anuais registrados anteriores a 2007. IMPORTAÇÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO 1989-2012 ANOS TOTAL US$ FOB EVOLUÇÃO 1989 18.344.772 1990 22.497.777 22,64% 1991 11.426.839-49,21% 1992 27.165.981 137,74% 1993 41.023.953 51,01% 1994 49.231.927 20,01% 1995 54.245.341 10,18% 1996 55.908.884 3,07% 1997 84.790.051 51,66% 1998 83.996.874-0,94% 1999 149.414.586 77,88% 2000 90.632.633-39,34% 2001 136.540.939 50,65% 2002 209.048.808 53,10% 2003 276.688.419 32,36% 2004 417.680.072 50,96% 2005 410.198.812-1,79% 2006 406.517.643-0,90% 2007 753.276.979 85,30% 2008 1.277.115.664 69,54% 2009 792.395.345-37,95% 2010 988.966.951 24,81% 2011 1.578.508.416 59,61% 2012* 426.379.182 * Acumulado até Abril Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica 6 - Os principais produtos importados pelo estado de MT no período de janeiro a abril de 2.012 foram àqueles insumos relacionados com a produção agrícola: IMPORTAÇÕES DO ESTADO DE MATO GROSSO JANEIRO - ABRIL PRODUTOS 2012 2011 US$ FOB PART % US$ FOB PART % % 1 OUTROS CLORETOS DE POTASSIO 143.230.329 33,59% 192.144.020 42,68% -25% 2 UREIA COM TEOR DE NITROGENIO>45% EM PESO 74.711.732 17,52% 69.484.248 15,43% 8% 3 SUPERFOSFATO,TEOR DE PENTOXIDO DE FOSFORO (P2 47.314.226 11,10% 14.357.110 3,19% 230% 4 SULFATO DE AMONIO 34.326.654 8,05% 19.654.053 4,37% 75% 5 OUTS.ADUBOS/FERTILIZ.MINER.QUIM.C/NITROGENIO E FO 19.654.898 4,61% 39.199.352 8,71% -50% 6 ADUBOS OU FERTILIZANTES C/NITROGENIO,FOSFORO E 14.080.250 3,30% 5.748.366 1,28% 145% 7 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO,INCL.MIST.HIDR 13.624.922 3,20% 23.034.666 5,12% -41% 8 CIANETO E OXICIANETO DE SODIO 4.716.276 1,11% 1.276.112 0,28% 270% 9 OUTROS TUBOS DE PLASTICOS,NAO REFORCADOS,SEM 4.557.148 1,07% - 0,00% 0% 10 MAQUINAS E APARELHOS P/PREPAR.DE CARNES 4.251.291 1,00% 188.113 0,04% 2160% Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica 3

7 - No ranking dos estados exportadores os resultados acumulados até abril de 2.012 colocam MT mais a frente em relação aos demais estados da região Centro Oeste, mantendo a participação superior à metade das exportações da região, com o aumento de 51% para 55%, se comparado com o mesmo período do ano anterior, resultado que propiciou um incremento na participação do Centro Oeste nas exportações brasileiras de 8,4% para 9,6%, em decorrência do crescimento de 18,19% das vendas da região de 2011 para 2012. EXPORTAÇÕES DA REGIÃO CENTRO-OESTE JANEIRO ABRIL US$ FOB DESCRIÇÃO 2012 2011 US$ PART% US$ PART% % Brasil 74.646.048.160 100,00% 71.405.777.159 100,00% 4,54% CENTRO-OESTE 7.126.207.669 9,55% 6.029.523.460 8,44% 18,19% MATO GROSSO 3.931.183.554 55,17% 3.099.224.994 51,40% 26,84% GOIÁS 1.961.306.417 27,52% 1.812.127.420 30,05% 8,23% MATO GROSSO DO SUL 1.165.562.201 16,36% 1.072.513.802 17,79% 8,68% DISTRITO FEDERAL 68.155.497 0,96% 45.657.244 0,76% 49,28% Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica 8 - Em relação ao destino das exportações, observa-se crescente e preocupante concentração do bloco da Ásia que, no primeiro quadrimestre de 2.012, apresentou crescimento de 57% nas compras em relação ao mesmo período de 2.011. As participações deste bloco nas exportações estaduais representaram mais da metade (57%) de todo valor exportado; em mesmo período do ano anterior correspondiam a 46% do total. A China sozinha foi responsável por 39% do total exportado pelo Estado, neste primeiro quadrimestre. Por outro lado, o incremento das vendas para a União Europeia foi de pouco mais de 13% devido ao aumento das exportações para a França, Portugal, Espanha e Itália, que compensou às reduções das compras pelos Países Baixos (Holanda) e, principalmente o Reino Unido. O bloco vem apresentando queda na participação das exportações de Mato Grosso (26%) no quadrimestre de 2012 perante os 29% no mesmo período de 2011. Com o Oriente Médio houve redução expressiva de 51% nas compras de produtos de Mato Grosso, em relação ao período acumulado até abril de 2.011, devido à drástica diminuição das compras do Irã (78%) e da Arábia Saudita (9%) do valor adquirido no primeiro quadrimestre de 2.011. Mantem-se o registro do excepcional crescimento das exportações matogrossenses para os países do MERCOSUL e do Pacto Andino, impactados pelas exportações para o Chile e a Colômbia. 4

EXPORTAÇÕES DE MATO GROSSO POR BLOCOS ECONÔMICOS JANEIRO - ABRIL US$ FOB BLOCOS 2012 2011 2012/2011 Total Expo MT 3.931.183.554 Part. % 3.099.224.994 Part. % 26,84% ÁSIA 2.226.048.481 56,63% 1.416.940.192 45,72% 57,10% CHINA 1.520.229.815 38,67% 1.058.706.474 34,16% 43,59% TAILANDIA 199.826.363 5,08% 138.800.501 4,48% 43,97% JAPAO 87.630.790 2,23% 23.936.281 0,77% 266,10% HONG KONG 85.124.399 2,17% 51.721.076 1,67% 64,58% TAIWAN (FORMOSA) 65.916.228 1,68% 3.054.504 0,10% 2058,00% UNIÃO EUROPÉIA 1.010.722.758 25,71% 890.715.072 28,74% 13,47% PAISES BAIXOS (HOLANDA) 376.380.151 9,57% 388.315.451 12,53% -3,07% ESPANHA 260.244.943 6,62% 163.911.381 5,29% 58,77% FRANCA 102.141.536 2,60% 29.385.644 0,95% 247,59% ITALIA 76.464.138 1,95% 67.440.906 2,18% 13,38% PORTUGAL 60.328.768 1,53% 29.814.262 0,96% 102,35% REINO UNIDO 52.507.868 1,34% 109.826.508 3,54% -52,19% ORIENTE MÉDIO 146.466.732 3,73% 296.135.545 9,56% -50,54% ARABIA SAUDITA 67.439.277 1,72% 73.965.949 2,39% -8,82% IRA, REPUBLICA ISLAMICA DO 39.915.623 1,02% 180.673.142 5,83% -77,91% EMIRADOS ARABES UNIDOS 12.528.614 0,32% 7.678.677 0,25% 63,16% ISRAEL 6.679.989 0,17% 4.895.390 0,16% 36,45% JORDANIA 5.442.812 0,14% 2.242.346 0,07% 142,73% MERCOSUL (A+B) 50.305.846 1,28% 16.102.960 0,52% 212,40% ARGENTINA 4.708.988 0,12% 2.118.274 0,07% 122,30% PARAGUAI 4.068.672 0,10% 904.039 0,02% 350,05% URUGUAI 884.158 0,02% 673.997 0,03% 31,18% SUB-TOTAL (A) 9.661.818 0,25% 3.696.310 0,12% 161,39% CHILE * 33.576.450 0,85% 4.960.230 0,16% 576,91% BOLÍVIA * 7.067.578 0,18% 7.446.420 0,24% -5,09% SUB-TOTAL (B) 40.644.028 1,03% 12.406.650 0,40% 227,60% * Países Convidados (Acordos de Complementação Econômica nº 36 e 35 respectivamente) PACTO ANDINO 50.860.257 1,29% 30.018.123 0,97% 69,43% COLOMBIA 31.517.265 0,80% 19.557.767 0,63% 61,15% EQUADOR 8.208.624 0,21% 142.856 0,00% 5646,08% BOLIVIA 7.067.578 0,18% 7.446.420 0,24% -5,09% PERU 4.066.790 0,10% 2.871.080 0,09% 41,65% Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica Pacto Andino = CAN 2 Exportações por Município 1 Os 15 maiores municípios exportadores representaram 62% do total das vendas no acumulado no 1º quadrimestre de 2.012 e contribuíram com 58% no saldo da balança comercial do estado. 5

MUNICÍPIOS ACUMULADO JANEIRO - ABRIL EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO RANKING Sorriso 320.682.059 14.422.564 306.259.495 1 Rondonópolis 311.414.926 229.940.648 81.474.278 2 Sapezal 310.910.585 2.198.546 308.712.039 3 Nova Mutum 206.608.832 5.204.098 201.404.734 4 Campo Novo do Parecis 188.580.679 668.177 187.912.502 5 Cuiabá 186.230.702 36.601.211 149.629.491 6 Lucas do Rio Verde 165.528.909 6.349.124 159.179.785 7 Primavera do Leste 139.408.238 3.869.112 135.539.126 8 Diamantino 138.985.735 45.842 138.939.893 9 Campos de Júlio 133.048.532 0 133.048.532 10 Querência 92.272.021 0 92.272.021 11 Sinop 85.314.633 719982 84.594.651 12 Campo Verde 63.328.584 1.426.982 61.901.602 13 Itiquira 56.980.419 0 56.980.419 14 Alto Araguaia 55.663.834 116.786.368-61.122.534 15 Total dos 15 > Municípios 2.454.958.688 418.232.654 2.036.726.034 58,11 TOTAL EXPORTAÇÕES MT 3.931.183.554 426.379.182 3.504.804.372 100,00 Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE FIEMT - Assessoria Econômica - dados elaborados 2 O município de Sorriso ficou em primeiro lugar no acumulado de 2.012, superando Rondonópolis, município que tradicionalmente é o maior exportador e que permanece sendo o principal importador, com destaque para os adubos e fertilizantes consumidos na região sul. 3 Exportações dos Principais Produtos Os 4 principais produtos exportados por Mato Grosso o complexo soja, carne, algodão e milho tem o domínio absoluto da pauta verificado nos últimos 2 anos e concentram 97% do total das exportações mato-grossenses nos quatro primeiros meses de 2.012. PRODUTOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO JANEIRO - ABRIL 2012 2011 US$ FOB Volume PRODUTOS Físico Kg PARTICIPAÇÃO MUS$ FOB T (US$/T) MUS$ FOB T (US$/T) % % 2012 2011 SOJA 3.030.895 6.335.793 $0,48 2.099.627 4.342.967 $0,48 44,35 45,89 77,10 67,96 CARNE 399.744 123.250 $3,24 393.438 125.908 $3,12 1,60-2,11 10,17 1,97 MILHO 172.760 657.955 $0,26 461.634 1.885.260 $0,24-62,58-65,10 4,39 29,50 ALGODÃO 218.058 117.304 $1,86 29.415 17.396 $1,69 641,31 574,30 5,55 0,27 MADEIRA (Em M³) 34.235 42.276 $0,81 37.941 42.915 $0,88-9,77-1,49 0,87 0,67 COURO 21.375 6.278 $3,41 30.666 9.032 $3,40-30,30-30,50 0,54 0,14 MINERAIS 45.082 0,83 $54.315,18 36.407 0,90 $40.632,94 23,83-7,37 1,15 0,00 OUTROS 9.034 11.443 $0,79 10.096 9.987 $1,01-10,52 14,58 0,23 0,16 TOTAL 3.931.184 7.252.065 $0,54 3.099.225 6.390.594 $0,48 26,84 13,48 100,00% 100,00% Fonte: MDIC SECEX Sistema ALICE Dados Elaborados: SFIEMT / Assessoria Econômica A seguir a análise das exportações dos principais produtos de cada segmento. 6

3.1 Complexo soja 1 O valor das exportações do Complexo Soja totalizou US$ 3 bilhões acumulado até abril de 2.012, registrando aumento de 44% em relação ao mesmo período de 2.011, apesar da redução de 1% nos preços, que foi compensado pelo aumento de 46% no volume exportado. 2012 2011 Variação % Preço Médio Preço Médio Volume Preço COMPLEXO SOJA US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Físico Médio Grãos 2.274.732.164 4.673.707.863 $0,49 1.588.085.542 3.231.618.273 $0,49 43,24 44,62-0,96 Farelo 556.585.128 1.474.030.242 $0,38 424.226.044 1.034.904.220 $0,41 31,20 42,43-7,89 Óleo 181.261.992 158.100.062 $1,15 82.509.566 67.956.962 $1,21 119,69 132,65-5,57 Concentrado Proteí - - - - - - - - - Lecitina 457.440 732.980 $0,62 2.317.536 891.360 $2,60-80,26-17,77-76,00 Glicerina 1.925.652 7.159.750 $0,27 2.487.874 7.596.531 $0,33-22,60-5,75-17,88 Farinhas e Pellets 15.932.331 22.061.685 $0,72 - - - - - - TOTAL MT 3.030.894.707 6.335.792.582 $0,48 2.099.626.562 4.342.967.346 $0,48 44,35 45,89-1,05 TOTAL BRASIL 7.767.494.529 16.107.204.829 $0,48 6.261.920.796 12.706.045.958 0,49 24,04 26,77-2,15 PARTICIPAÇÃO % 39,0 39,3 33,5 34,2 2 - A exportação da soja-grão em valor US$ 2,2 bilhões é 43% superior ao valor de igual período do ano anterior, mesmo com a redução em 0,96% no preço internacional do produto. 3 - As vendas de farelo registraram aumentaram líquido no valor (31%), em decorrência do aumento de 42% no volume exportado e redução dos preços (8%). 4 - O valor exportado do óleo de soja - US$ 181 milhões - apresentou expressiva variação de 120% - resultado do incremento na quantidade exportada que dobrou (133%) e que compensou a redução dos preços internacionais de 5,6%. 5 Devido ao excepcional desempenho nos embarques neste início de ano, a participação de Mato Grosso na exportação nacionais do complexo-soja até abril foi expressiva, passando de 33% para 39% de 2.011 para 2.012. 6 Entre os derivados da soja industrializados registram-se, neste ano, as exportações de Farinhas e Pellets no valor de US$ 15,9 milhões. 3.2 Milho e Algodão 1 O milho (44%) e o algodão (49%) são outros produtos exportados por MT com significativa participação na pauta brasileira, sendo superados apenas pela soja no período, devido ao excepcional embarque registrado, e as carnes. 2 - No 1º quadrimestre de 2.012 foram embarcadas 658 mil de toneladas de milho e 117 mil toneladas de algodão que obtiveram elevação de preço 7

internacional dos produtos de 7,2 e 9,9%, respectivamente. Apesar da elevação dos preços os embarques de milho foram bem menores que o mesmo período do ano anterior, resultando em redução do valor exportado em 62% e, de 65%, no volume físico. 2012 2011 Variação % Preço Médio Preço Médio Volume Preço PRODUTOS US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Físico Médio Milho 172.760.406 657.954.893 $0,26 461.633.981 1.885.259.812 $0,24-62,6-65,1 7,2 Algodão 218.058.445 117.303.604 $1,86 29.415.474 17.396.428 $1,69 641,3 574,3 9,9 TOTAL MT 390.818.851 775.258.497 $0,50 491.049.455 1.902.656.240 $0,26-20,41-59,25 95,3 TOTAL BRASIL 840.006.204 1.734.902.853 $0,48 761.147.856 2.766.603.189 $0,28 10,36-37,29 76,0 PARTICIPAÇÃO % 46,5 44,7 64,5 68,8 3 Na análise individual, a variação dos embarques físicos de algodão foi muito expressiva com variação de 574%, em relação ao mesmo período de 2011; esta variação, combinada com o aumento de preço internacional do produto (9,9%), fizeram com que o resultado das vendas fosse multiplicado por 6 de 2011 para 2.012 (641% de aumento). Em abril foi mantida a média mensal de mais de 30 mil toneladas de algodão embarcadas, tendo como principal destino os países da Ásia. 3.3 Complexo Carnes 1 - As exportações do complexo carne se aproximaram dos US$ 400 milhões nos quatro primeiros meses de 2.012, registrando leve aumento de 1,6%, em relação ao mesmo período de 2.011, decorrentes do aumento da quantidade exportada e da variação nos preços das carnes das aves, 14% e principalmente do expressivo embarque de bexigas e estomago de animais com 1.400 toneladas, incremento de 175%. 2012 2011 Variação % Preço Médio Preço Médio Volume Preço PRODUTOS US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Físico Médio Bovina 246.375.767 52.181.605 $4,72 249.705.387 54.813.853 $4,56-1,3-4,8 3,6 Aves 136.982.762 64.725.997 $2,12 120.369.263 63.188.060 $1,90 13,8 2,4 11,1 Suína 7.814.396 3.613.373 $2,16 20.069.615 6.905.424 $2,91-61,1-47,7-25,6 Peixes 12 60 $0,20 74.830 7.064 $10,59-100,0-99,2-98,1 Outros 8.571.104 2.728.718 $3,14 3.219.213 993.128 $3,24 166,2 174,8-3,1 TOTAL MT 399.744.041 123.249.753 $3,24 393.438.308 125.907.529 $3,12 1,6-2,1 3,8 TOTAL BRASIL 4.763.492.601 1.896.459.675 $2,51 4.889.194.261 1.881.339.614 $2,60-2,6 0,8-3,3 PARTICIPAÇÃO % 8,4 6,5 8,0 6,7 2 - O principal destaque no segmento continua sendo a carne de frango com aumento de 14% em valor, decorrente da combinação de elevação de 2,4% no volume e de 11% nos preços internacionais. As aves representaram 53% do volume e 34% do valor das exportações mato-grossenses de carne no acumulado em 2.012, tendo MT contribuído com aproximadamente 8,4% do valor e 6,5% no volume físico das exportações de aves pelo Brasil. 8

3 - A carne bovina apresentou queda nas exportações de 1,3% no faturamento, em decorrência da redução de 5% do volume físico em 2012, quando comparado a igual período de 2011, apesar do leve aumento nos preços internacionais de 3,6%. 4 - A carne suína apresentou significativa regressão nas exportações, com redução de 61% no valor, decorrente da combinação de dois fatores negativos: redução de volume (48%) e de preços internacionais (263%). 3.4 Produtos de Base Florestal Apesar das exportações do segmento florestal ainda representarem menos de 1% da pauta do estado de Mato Grosso no acumulado dos quatro primeiros meses de 2.012, este segmento apresentou crescimento apenas no produto de madeira serrada (0,4%) em valor, em relação ao mesmo período de 2.011, decorrente, principalmente, do aumento de 21% no volume físico exportado já que os preços no mercado internacional retraíram em 17%. A participação de Mato Grosso é de 5% nas exportações nacional no segmento madeireiro, levemente inferior que o verificado em 2011, 5,5%. 2012 2011 Variação % Preço Médio Preço Médio Volume Preço PRODUTOS US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Kg (US$/Kg) US$ FOB Físico Médio Bruta 1.786.362 6.046 $295,46 2.041.767 7.749 $263,48-12,5-22,0 12,1 Serrada 14.386.160 24.164 $595,36 14.322.292 20.030 $715,04 0,4 20,6-16,7 Perfilada/Compensada 17.912.396 11.957 $1.498,06 21.289.581 14.856 $1.433,09-15,9-19,5 4,5 Objetos 150.344 109 $1.384,18 287.272 280 $1.026,71-47,7-61,2 34,8 Móveis - - - - - - - - - TOTAL MT 34.235.262 42.276 $809,81 37.940.912 42.915 $884,10-9,8-1,5-8,4 TOTAL BRASIL 675.159.428 815.402 $828,01 695.909.075 864.374 $805,10-3,0-5,7 2,8 PARTICIPAÇÃO % 5,1 5,2 5,5 5,0 II- Empregos 1 - Em abril, os empregos formais criados no Brasil somam 217 mil vagas registrando leve aumento 0,57% em relação ao mês anterior. Este aumento mantém a trajetória de expansão, constituindo-se no maior saldo mensal do emprego no ano de 2012, também é merecedor de destaque o fato de que pela 1ª vez em 2012 foi verificado que os oito setores da economia apresentaram crescimento, sendo o da construção civil com saldo de 40 mil postos de trabalho. 2 - Já no acumulado nos primeiros quatro meses de 2012, na comparação com o mesmo período do ano anterior, a criação de empregos formais no Brasil caiu 9

foram criadas 702.059 formais de janeiro a abril uma queda de 20,2% frente ao mesmo período do ano passado (+880.717 vagas formais). 3 - O recuo na criação de empregos formais no primeiro quadrimestre deste ano acontece, novamente, em um momento de desaceleração da economia mundial, com reflexos na economia doméstica. 4 - Em Mato Grosso, o mês de abril vem se caracterizando pelo saldo positivo na geração de empregos nos últimos dois anos, neste ano não foi diferente e o saldo apresentado ficou abaixo apenas de abril de 2007, ano de recorde, quando foram registrado 5.086 postos de trabalho. Em 2.012, para o estado como um todo, no mês de abril foi registrado o saldo de 4.291 empregos apresentando um crescimento de 073% em relação ao mês anterior. 3 O resultado positivo do mês em MT foi bem expressivo devido ao excelente desempenho do setor industrial que gerou mais de 5 mil novas vagas, destacaram-se os setores da Indústria de Transformação (2.233), Construção Civil (2.111) e SIUP com 542 novos postos de trabalho. O destaque negativo ficou por conta do setor Agrícola com o fechamento de 2.141 empregos por conta do encerramento da safra 2011/2012. 10

Mato Grosso - Geração de Empregos Formais Saldo entre admissões e demissões por setores de atividade Tabela 1 Abril de cada ano 2011 2012 Variação Absoluta TOTAL DO ESTADO 1.817 4.291 2.474 1.EXTRAT. MINERAL 78 139 61 2.INDÚST. TRANSFORMAÇÃO 1.459 2.233 774 PROD MIN NAO MET 130 96-34 METALURGICA -18 91 109 MECANICA 26 41 15 MAT ELETRIC COMUN -5-3 2 MATER TRANSPORTE 5 18 13 MAD E MOBILIARIO 33 183 150 PAP,PAPELAO,EDIT 27 4-23 BOR, FUMO,COUROS 35 57 22 QUIM,PR FARM, VET 840 797-43 TEXTIL,VESTUARIO 56 48-8 CALCADOS 2 0-2 PROD ALIMENT,BEB 328 901 573 3.SERV IND UTILIDADE PÚBLICA 40 542 502 4. CONSTRUÇÃO CIVIL 975 2.111 1.136 TOTAL DA INDÚSTRIA 2.552 5.025 2.473 5. COMÉRCIO 267 147-120 6. SERVIÇOS 1.379 1.241-138 7.ADM PÚBLICA 1 19 18 8. AGRICULTURA E SILVICULTURA -2.382-2.141 241 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados FIEMT - Assessoria Econômica - dados elaborados. Os resultados do mês de abril só vieram a confirmar o excepcional resultado que o setor industrial, no ano, em relação à criação de empregos formais. Considerando os dados acumulados no ano, a indústria aumentou a sua participação na criação de novos empregos até abril de 2011 (21%) para 2.012 (47%), elevando o número de contratos adicionais de 4,4 mil (2011) para 11,8 (2012) no primeiro quadrimestre crescimento de 168% de um período para outro. 11

Mato Grosso - Empregos Formais Variação 2011/2012 Saldo entre admissões e demissões Abril (Acumulado Ano) 2011 2012 Absoluta % Total do Estado 20.909 24.914 4.005 19,2 Total da Indústria 4.402 11.805 7.403 168,2 Participação (%) 21 47 Saldo= admissões (-) demissões Fonte: MTE/CAGED/Fiemt - Consultoria Econômica A capital Cuiabá foi a cidade que mais gerou empregos em abril, saldo de 2.039 oportunidades, seguida por Várzea Grande (592), Pontes e Lacerda (464) e Sinop com (305). III- Arrecadação de Receitas Públicas 1 Receitas Federais 1 - Mato Grosso alcançou o 16 lugar no ranking entre os estados na arrecadação das Receitas Federais no acumulado até abril de 2.012, em que o Governo Federal arrecadou no estado 349,5 bilhões de reais, registrando o crescimento nominal de 6,28% em relação ao mesmo mês de 2.011. MATO GROSSO - EVOLUÇÃO DE ALGUNS INDICADORES ECONÔMICO (dados acumulados) 1- Arrecadação de Impostos Federais - R$ Milhões Variação Anual (%) Abril 2011 2012 Nominal Real* Brasil 230.348 256.681 11,4 6,0 Mato Grosso 957 1.117 16,7 11,1 *Taxa real obtida mediante o Índice de Preço ao Consumidor Amplo - IPCA Deflator IPCA 5,1000% Fonte: Secretaria da Receita Federal / FIEMT - Assessoria econômica - dados elaborados 2 - Descontada a inflação, medida pela variação do IPCA, o aumento real da arrecadação no período alcançou expressivos 11% entre os dois períodos, quase o dobro do crescimento da arrecadação federal em todo o Brasil de 2011 para 2012. 12

2 Receitas Estaduais ICMS e FETHAB Devido a não liberação pela SEFAZ das informações sobre as receitas estaduais do mês de fevereiro de 2.012 até o encerramento da redação deste boletim, deixamos de apresentar essa análise. IV- Sondagem Industrial A Sondagem Industrial, que é uma pesquisa qualitativa sobre a opinião dos empresários, é realizada mensalmente e foi criada pela Confederação Nacional da Indústria para monitorar a perspectiva da evolução da atividade industrial e o sentimento em relação ao momento presente da indústria. Nível de Atividade Industrial No quadro abaixo estão apresentados os resultados da pesquisa mensal da CNI, em relação à atividade industrial, no mês de Abril de 2.012 para Mato Grosso, para região Centro Oeste (CO) e para o Brasil (BR). SONDAGEM INDUSTRIAL 2011 2012 INDICADORES - TOTAL DAS EMPRESAS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr 1. Volume de produção de sua empresa nesse mês na comparação com o mês anterior 2. O nível de utilização da UCI de sua empresa nesse mês mostrou-se (em relação ao usual para esse mês) 3. Os estoques de produtos finais de sua empresa com relação ao Planejado /Desejado mostraram-se 4. Perspectivas para os próximos 6 meses com relação: 34,3 39,2 46,7 42,2 54,8 47,8 49,9 51,2 47,6 44,1 43,7 45,5 36,3 47,1 49,9 45,5 MT 40,3 44,5 52,0 53,4 57,3 52,2 52,1 54,5 49,4 43,8 49,3 42,8 40,6 45,5 52,4 49,0 CO 46,0 51,0 53,3 47,6 52,0 48,1 50,4 54,9 48,6 48,8 50,1 42,1 45,0 46,5 54,6 45,3 BR 34,2 34,6 38,4 38,0 51,6 41,4 48,3 48,5 49,4 44,2 39,1 42,6 36,5 41,6 43,4 43,7 MT 39,6 42,5 66,0 47,5 47,2 46,5 46,4 48,2 46,0 42,8 44,4 43,4 38,0 40,8 42,9 42,4 CO 45,2 47,0 47,4 46,2 46,1 44,7 45,1 47,5 45,0 43,9 45,2 42,6 41,7 42,9 45,2 42,6 BR 53,1 41,5 42,6 46,9 45,4 46,6 51,2 47,7 44,7 49,7 44,6 47,0 47,3 47,7 46,3 48,7 MT 49,7 46,6 44,4 46,0 45,8 49,3 47,8 49,7 46,8 51,6 44,2 49,2 49,5 50,5 48,7 49,2 CO 50,9 50,4 50,5 51,8 51,0 52,3 53,9 53,6 52,9 53,4 52,8 53,0 52,7 52,1 51,6 53,0 BR Demanda por Produtos 57,8 62,8 66,0 57,0 59,9 61,2 60,6 56,5 55,6 57,8 53,6 52,5 62,0 63,5 63,2 63,8 MT 64,5 65,1 68,0 66,6 61,6 63,9 64,9 59,1 58,5 59,3 54,5 59,1 63,8 64,0 64,5 66,2 CO 61,3 62,0 61,7 60,7 61,6 61,9 61,3 58,7 56,1 53,3 52,4 56,1 59,3 60,4 59,9 59,0 BR Compras de matéria-prima 59,4 65,6 65,6 55,0 58,2 55,7 52,8 48,8 45,3 50,1 51,4 49,2 57,2 55,4 59,7 64,7 MT 63,3 66,8 68,3 61,6 58,8 58,0 55,4 50,0 48,6 46,3 49,6 57,3 62,6 62,3 63,6 63,5 CO 58,8 59,1 58,8 58,2 58,0 58,2 57,6 54,8 52,5 49,7 49,9 53,7 56,4 57,5 57,4 56,1 BR Quantidade exportada 54,3 62,5 63,8 38,8 44,2 51,8 55,4 51,7 48,9 54,5 51,4 62,0 61,6 60,5 64,0 66,8 MT 60,8 59,1 64,3 58,3 50,0 60,0 57,6 50,2 58,1 52,6 54,6 53,2 59,4 60,5 63,3 62,6 CO 51,6 51,0 49,1 47,9 50,4 48,0 49,1 49,4 51,5 47,9 48,5 50,8 51,9 51,2 52,1 53,2 BR Fonte: Confederação Nacional da Indústria CNI FIEMT - ASSESSORIA ECONÔMICA - dados elaborados 13

Nos gráficos a seguir estão apresentados os resultados que expressam o sentimento do empresário de MT, comparados com os do Centro Oeste e do Brasil, na avaliação da situação atual em relação ao Volume de Produção, Utilização da Capacidade Instalada e aos Estoques de Produtos Finais. Estão apresentadas os resultados da pesquisa no período janeiro de 2011 a abril de 2012. Volume de Produção da empresa Resultado da Pesquisa Mensal de Janeiro de 2011 a Abril de 2012 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MT CO BR 14

Nível de Utilização da Capacidade Instalada Resultado da Pesquisa Mensal de Janeiro de 2011 a Abril de 2012 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MT CO BR Estoques de Produtos Finais Resultado da Pesquisa Mensal de Janeiro de 2011 a Abril de 2012 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MT CO BR Nos gráficos a seguir estão apresentados os resultados que expressam o sentimento do empresário de MT, comparados com os do Centro Oeste e do Brasil, na avaliação sobre as perspectivas para os próximos 6 meses em relação à Demando por Produtos, Compra de Matéria Prima e Quantidade Exportada. Estão apresentadas os resultados da pesquisa no período janeiro de 2011 a Abril de 2012. 15

80 Perspectiva - Demanda por Produtos Resultado da Pesquisa Mensal de Janeiro de 2011 a Abril de 2012 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MT CO BR Perspectiva - Compra de Matéria-Prima Resultado da Pesquisa Mensal de Janeiro de 2011 a Abril de 2012 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MT CO BR 16

80 Perspectiva - Quantidade Exportada Resultado da Pesquisa Mensal de Janeiro de 2011 a Abril de 2012 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr MT CO BR ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial No caso dos indicadores de tendência ou evolução, indicadores acima de 50 pontos indicam crescimento e abaixo de 50 pontos queda, em relação ao nível de referência. INDICADORES - TOTAL DAS EMPRESAS 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Am bito ICEI Indicador de Condições Indicador de Expectativas 61,7 61,9 58,0 58,3 58,8 57,3 59,9 56,1 60,0 53,2 57,3 55,7 58,1 58,0 56,9 60,3 60,8 MT 64,7 65,9 63,4 62,1 58,4 58,6 58,9 57,7 57,9 55,1 55,7 56,4 58,5 60,2 59,1 59,5 59,8 CO 62,0 61,8 60,5 59,7 57,5 57,9 57,9 56,4 56,4 54,6 55,3 54,8 57,3 58,2 58,6 57,2 57,9 BR 53,5 51,7 47,9 46,5 46,6 47,1 49,3 47,8 48,3 46,2 49,0 48,2 48,7 48,4 46,7 49,4 49,5 MT 57,2 56,7 53,0 51,6 47,6 47,4 47,8 49,4 49,7 46,8 47,5 49,3 48,6 51,0 49,0 48,4 50,0 CO 55,1 54,4 52,1 50,5 48,5 48,3 48,3 47,8 48,3 46,5 47,5 47,3 48,4 49,4 49,0 47,7 48,6 BR 65,9 67,1 63,1 64,2 64,9 62,4 65,6 60,2 65,9 56,7 61,4 59,3 62,6 62,9 61,9 65,7 66,5 MT 68,5 70,5 68,7 67,3 63,9 64,2 64,6 61,8 62 59,2 59,8 59,9 63,3 64,8 64,1 65,1 64,8 CO 65,4 65,5 64,7 64,3 62,0 62,6 62,7 60,7 60,4 58,6 59,1 58,6 61,7 62,7 63,4 62,0 62,6 BR Fonte: Confederação Nacional da Indústria CNI FIEMT - ASSESSORIA ECONÔMICA - dados elaborados 17

O Índice de Confiança do Empresário Industrial ICEI apresentado a seguir contém os resultados das pesquisas mensais de Janeiro de 2011 até o mês de Maio de 2.012. Este índice é a síntese do sentimento do empresário, através da síntese da combinação de Indicador de Condições (como viu os últimos 6 meses) com o Indicador de Expectativas (como vê os próximos 6 meses). 70 Evolução do ICEI 2011/2012 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai 2011 2.012 MT CO BR O Índice de Confiança do Empresário Industrial mato-grossense atingiu 60,8 pontos para o mês de maio de 2012 para o total das empresas, ou seja, 0,5 ponto a mais que o mês passado. Apesar da queda sofrida no ICEI desde Fevereiro de 2011, a tendência é que ocorram aumentos na confiança do empresário como mostram os números a partir do mês de fevereiro de 2012. O empresário mato-grossense está mais confiante que os da Região Centro- Oeste (59,8 pontos) e do Brasil (57,9 pontos). 18

INDICADOR DE CONDIÇÕES 2011/2012 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai 2011 2.012 MT CO BR O Indicador de condições para Mato Grosso ficou em 49,5 pontos para o mês de maio de 2012, um aumento de 0,1 ponto comparado à Abril, sinalizando assim, que o empresário industrial ainda está confiante e acredita na melhoria das condições da economia. O empresário da região Centro-Oeste também está confiante (50,0 pontos). Já o empresário brasileiro está menos confiante na economia (48,6 pontos) que os da região Centro-Oeste e os de Mato Grosso. 19

INDICADOR DE EXPECTATIVAS 2011/2012 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai 2011 2.012 MT CO BR Em maio, a expectativa dos empresários mato-grossenses para os próximos 6 meses passou de 65,7 pontos (Abril) para 66,5 pontos, ou seja, teve um aumento de 0,8 pontos comparado ao mês anterior. Seguindo a tendência de MT, os empresários brasileiros passaram a ser otimistas, crescendo 0,6 pontos (de 62,0 pontos em abril para 62,6 pontos em maio). Já os industriais da região Centro-Oeste diminuíram suas expectativas de 65,1 pontos em abril para 64,8 pontos em maio. Cuiabá (MT), 25 de maio de 2.012. JANDIR MILAN Presidente do Conselho Econômico da FIEMT 20