Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Março 2018
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- Marina Bandeira
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1 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Março - US$ Janeiro a Março - US$ Var. % Var. % Celulose e Papel % % Complexo Carne Frigorífico % % Extrativo Mineral - Minerais Metálicos % % Óleos vegetais e demais produtos de sua extração % % Açúcar e Álcool % % Couros e Peles % % Alimentos e Bebidas % % Siderurgia e Metalurgia Básica e Metal Mecânica % % Fiação, Têxtil, Confecção e Vestuário % % Máquinas e/ou equipamentos e aparelhos elétricos % % Cimentos % % Calçados e suas partes % % Compensados de Madeira, Móveis de mad. e Mad. Trabalhadas % % Demais Produtos Semi-manufaturados ou Manufaturados % % Total % % Fonte: MDIC AliceWeb. Elaboração: SFIEMS UNIEP
2 >> Exportação de produtos industriais Síntese Em março, a receita com a exportação de produtos industriais alcançou US$ 276,3 milhões, aumento nominal de 17% em relação ao mesmo mês de 2017, quando o valor foi de US$ 236,9 milhões. Esse foi o melhor resultado registrado para o mês de março em toda a série das exportações industriais de Mato Grosso do Sul. Quanto ao volume exportado, na comparação mensal, houve aumento de 27%. Já no acumulado do ano de 2018, a receita total alcançou US$ 842,7 milhões, indicando aumento de 22% em relação ao ano de 2017, quando o resultado foi de US$ 691,4 milhões. Quanto ao volume, no ano, houve aumento de 29% em relação a Já em relação à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 52% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Já no acumulado do ano, na mesma comparação a participação ficou em 70%.
3 Rk Principais Compradores da Indústria de Mato Grosso do Sul Países Volume (toneladas) - Janeiro a M arço Receita (US$) - Janeiro a M arço Var. % Var. % 1º China % % 2º Itália % % 3º Hong Kong % % 4º Holanda % % 5º Argentina % % 6º Uruguai % % 7º Chile % % 8º Estados Unidos % % 9º Tailândia % % 10º Arábia Saudita % % 11º Emirados Árabes Unidos % % 12º Japão % % 13º Coreia do Sul % % 14º Indonésia % % 15º Egito % % 16º Espanha % % 17º Irã % % 18º Israel % % Principais compradores Demais compradores Total Fonte: MDIC AliceWeb. Elaboração: SFIEMS UNIEP % % % % % % Principais Produtos Exportados pela Indústria de Mato Grosso do Sul Rk Produtos Volume (toneladas) - Janeiro a Março Receita (US$) - Janeiro a Março Var. % Var. % 1º Pastas químicas de madeira (Celulose) % % 2º Carnes desossadas de bovino, congeladas % % 3º Pedaços e miudezas congeladosde galos/galinhas % % 4º Carnes desossadas de bovino, frescas ou refrigeradas % % 5º Farinhas e pellets, da extração do óleo de soja % % 6º Minérios de ferro e seus concentrados % % 7º Outros açúcares de cana % % 8º Minérios de manganês e seus concentrados % % 9º Outros couros e peles de bovinos não divididos % % 10º Outras miudezas comestíveis de bovino, congeladas % % 11º Outros papéis e cartões % % 12º Carnes de galos/galinhas, não cortadas em pedaços e cong % % 13º Bexigas e estômagos de animais % % 14º Bagaços e outros resíduos sólidos, da extração do óleo de soja % % 15º Outros couros e peles de bovinos, divididos no estado úmido % % 16º Outros couros e peles inteiros de bovinos, divididos % % 17º Outras carnes de suíno, congeladas % % 18º Carnes de outros animais, salgadas, secas, etc % % Principais produtos Demais produtos Total Fonte: MDIC AliceWeb. Elaboração: SFIEMS UNIEP % % % % % % Destaques: Janeiro a Março de 2018 De janeiro a março, os principais destaques ficaram por conta da Celulose e Papel, embalagens de papel ou papelão e demais artefatos de papel, Complexo frigorífico (Carnes congeladas, resfriadas, miúdos e subprodutos), Extrativo Mineral - Minerais Metálicos, Óleos vegetais e demais produtos de sua extração, Açúcar e Etanol e Couros e Peles que, somados representaram 98,2% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.
4 >> Detalhamento: Janeiro a Março 2018 Comparação com o mesmo período do ano anterior Celulose e Papel: Receita: US$ Aumento de 67% Volume: toneladas Elevação de 61% Preço médio da tonelada: US$ 422,11 Elevação de 4% Principais produtos (2 de 4): Pastas químicas de madeira (97,4%) US$ Aumento de 69% Outros papéis e cartões (2,2%) US$ Aumento de 19% Principais países (5 de 50): China (48,6%) - US$ Crescimento de 113% Itália (12,3%) - US$ Redução de 14% Holanda (9,6%) - US$ Aumento de 28% Estados Unidos (6,5%) - US$ Aumento de 58% Coreia do Sul (3,8%) - US$ Aumento de 59% Nota: Depois de avançarem até 50% no ano passado, os preços internacionais da celulose seguem em alta em 2018, mas com ritmo mais moderado especialmente na Ásia. No último trimestre do ano passado, a valorização chegou a US$ 90 por tonelada no mercado europeu e a US$ 73 na China. Um novo aumento dos preços de referência, de US$ 10 a US$ 20 por tonelada, foi anunciado para abril. Enquanto Fibria e Eldorado Brasil anunciaram reajuste para todas as regiões, a Suzano Papel e Celulose aplicará US$ 20 por tonelada na Europa e na América do Norte - sem mudança na Ásia, portanto. (Fonte: Valor Econômico 05 de abril de 2018). Complexo Frigorífico: Receita: US$ Aumento de 11% Volume: toneladas Aumento de 10% Preço médio da tonelada: US$ Elevação de 1% Principais produtos (3 de 22): Carnes desossadas congeladas de bovino (35,8%) US$ Aumento de 5% Pedaços e miudezas congelados de frango (28,3%) US$ Aumento de 3% Carnes desossadas refrigeradas de bovino (18,9%) US$ Aumento de 35% Principais países (5 de 84): Hong Kong (23,3%) - US$ Crescimento de 33% Chile (12,6%) - US$ Crescimento de 62% Arábia Saudita (7,1%) - US$ Redução de 50% China (6,7%) - US$ Aumento de 77% Japão (5,4%) - US$ Crescimento de 19% Nota: Com o consumo doméstico de carne bovina enfraquecido, o mercado externo continua sendo um importante canal de escoamento do produto brasileiro neste ano e, consequentemente, um fator de sustentação aos preços internos da arroba do boi. Por fim, no mês de março de 2018, o Brasil teve o maior volume de carne embarcado para o mês, com 121,4 mil toneladas. (Fonte: CEPEA - Agromensal Março/2018)
5 Extrativo Mineral - Minerais Metálicos: Receita: US$ Aumento de 47% Volume: toneladas Aumento de 44% Preço médio da tonelada: US$ 57,98 Aumento de 2% Principais produtos (2 de 2): Minérios de ferro e seus concentrados (77,9%) US$ Aumento de 110% Minérios de manganês e seus concentrados (22,1%) US$ Aumento de 3% Principais países (2 de 5): Argentina (50,0%) - US$ Redução de 25% Uruguai (46,1%) - US$ Não houve exportação no mesmo período do ano anterior Nota: A China vai continuar demandando minério de ferro de maior qualidade para conter a poluição no país. Esse movimento se deve a preferência das siderúrgicas chinesas por matéria prima mais pura, que emite menos carbono no ambiente, o que ajudou a sustentar nos últimos trimestres um prêmio pelo produto de maior concentração de ferro. (Fonte: Valor Econômico 10 de abril de 2018). Óleos vegetais e demais produtos de sua extração: Receita: US$ Aumento de 370% Volume: Aumento de 353% Preço médio da tonelada: US$ 379,71 Aumento de 4% Principais produtos (2 de 4): Farinhas e pellets (89,0%) US$ Aumento de 635% Bagaços e outros resíduos sólidos (10,9%) US$ Aumento de 59% Principais países (4 de 8): Tailândia (49,8%) - US$ Aumento de 7.586% Indonésia (25,8%) - US$ Aumento de 752% Holanda (12,2%) - US$ Crescimento de 110% Espanha (7,8%) - US$ Crescimento de 4.568% Nota: A produção brasileira de farelo de soja deve crescer 4,1% na safra 2017/2018, no entanto, a demanda interna deverá crescer 1,2% e as exportações 13,3%. Com isso, a expectativa é de preços sustentados nos próximos meses e patamares maiores que os verificados em igual período do ano passado. Além da quebra da safra na Argentina, o período de entressafra nos Estados Unidos é outro fator que deve sustentar as cotações nos próximos meses. (Fonte: Scot Consultoria. 4 de abril de 2018). Açúcar e Etanol: Receita: US$ Redução de 76% Volume: toneladas Queda de 73% Preço médio da tonelada: US$ 351,15 Queda de 10% Principal produto (1 de 2): Outros açúcares de cana (99,9%) US$ Redução de 76% Principais países (5 de 14):
6 Venezuela (30,8%) - US$ Não houve exportação no mesmo período do ano anterior Argélia (17,6%) - US$ Aumento de 12% Malásia (14,3%) - US$ Redução de 87% Canadá (11,2%) US$ Não houve exportação no mesmo período do ano anterior Nigéria (9,8%) - US$ Não houve exportação no mesmo período do ano anterior Nota: Quanto ao mercado externo, o preço do açúcar seguiu pressionado pela expectativa de ampla oferta mundial. Devido à recuperação da produção no continente asiático, em especial da Índia e da Tailândia. Segundo a ISMA (Associação das Usinas de Açúcar da Índia), a estimativa de produção da Índia aumentou de 26,5 milhões para 29,5 milhões de toneladas de açúcar. De acordo com a Associação, a oferta será maior que o consumo, sendo necessário exportar o excedente para não pressionar as cotações no país. Mesmo com a queda na produção brasileira de açúcar, o superávit global ainda é um consenso. (Fonte: CEPEA - Agromensal Março/2018). Couros e peles: Receita: US$ Aumento de 41% Volume: toneladas Aumento de 66% Preço médio da tonelada: US$ R$ Queda de 15% Principais produtos (3 de 5): Outros couros e peles não divididos de bovinos (55,4%) US$ Aumento de 48% Outros couros e peles divididos de bovinos (22,1%) US$ Queda de 5% Outros couros e peles inteiros, divididos de bovinos (19,3%) US$ Aumento de 152% Principais países (3 de 16): China (51,4%) - US$ Aumento de 52% Itália (26,1%) - US$ Aumento de 6% Vietnã (5,8%) - US$ Aumento de 67%
7 >> Nota técnica: Classificação dos produtos industrializados A classificação dos produtos industriais exportados por Mato Grosso do Sul, realizada pelo Sistema FIEMS, baseia-se na lista de produtos industriais elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, a PRODLIST-Indústria. A PRODLIST-Indústria está referenciada à Nomenclatura Comum do MERCOSUL NCM e à Classificação Central de Produtos das Nações Unidas CPC. Os códigos PRODLIST organizam-se por associação às classes da Classificação Nacional de Atividades Econômicas-CNAE. Sendo os seus objetivos: 1. Servir como nomenclatura comum para pesquisas sobre a produção industrial nacional realizadas pelo IBGE ou por outras entidades, garantindo as comparações ou o uso articulado de informações de fontes distintas. 2. Garantir as comparações ou o uso articulado das informações sobre a produção interna e sobre os fluxos externos de importação e exportação, no nível detalhado de produtos; e 3. Permitir comparações internacionais de estatísticas sobre a produção nacional no nível de produtos. A PRODLIST-Indústria é utilizada desde 1998 na Pesquisa Industrial Anual de Produto - PIA Produto do IBGE. A lista é atualizada anualmente e em sua última versão contém cerca de produtos. Para mais informações acessar:
8 >> Anexo 1 Principais grupos e destinos em Março de 2018 DESTINO DOS GRUPOS DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO DO SUL MARÇO / 2018 GRUPOS DESTINOS Volume (T) US$ Part (%) PAPEL E CELULOSE, EMBALAGENS DE PAPEL OU PAPELÃO E DEMAIS ARTEFATOS DE PAPEL COMPLEXO FRIGORÍFICO (CARNES CONGELADAS, RESFRIADAS, MIÚDOS E SUBPRODUTOS) ÓLEOS VEGETAIS E DEMAIS PRODUTOS DE SUA EXTRAÇÃO EXTRATIVA MINERAL China % Itália % Países Baixos (Holanda) % Estados Unidos % Coreia do Sul % Espanha % Reino Unido % Peru % Alemanha % Demais % Total % Hong Kong % Chile % China % Japão % Arábia Saudita % Egito % Emirados Árabes Unidos % Rússia % Irã % Países Baixos (Holanda) % Demais % Total % Tailândia ,2% Indonésia ,3% Países Baixos (Holanda) ,1% Demais ,4% Total % Argentina % Uruguai % Total % Continua
9 DESTINO DOS GRUPOS DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO DO SUL MARÇO / 2018 GRUPOS DESTINOS Volume (T) US$ Part (%) China % Itália % Tailândia % COUROS E PELES Vietnã % Estados Unidos % Demais % Total % Canadá % Venezuela % AÇÚCAR E ETANOL Bolívia % Demais % Total % SIDERURGIA, METALURGIA BÁSICA E METAL MECÂNICA ALIMENTOS E BEBIDAS CIMENTOS MÁQUINAS E/OU EQUIPAMENTOS E APARELHOS ELÉTRICOS FIAÇÃO, TÊXTIL, CONFECÇÃO E VESTUÁRIO COMPENSADOS DE MADEIRA, MÓVEIS DE MAD. E MAD. TRABALHADAS CALÇADOS E SUAS PARTES Fonte: MDIC / SECEX Elaboração SFIEMS / DGE UNIEP Argentina % Bolívia % Uruguai % Demais ,2% Total % África do Sul % Paraguai % Hong Kong % Angola % Demais % Total % Paraguai ,0% Total % Bolívia % Paraguai % Demais % Total % Paraguai % Japão 0, % Demais ,7% Total % Estados Unidos ,0% Total % Bolívia % Paraguai 0, % Total %
10 >> Anexo 2 Principais grupos e destinos de Janeiro a Março DESTINO DOS GRUPOS DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO DO SUL JAN / MAR 2018 GRUPOS DESTINOS Volume (T) US$ Part (%) China % Itália % Países Baixos (Holanda) % Estados Unidos % Coreia do Sul % PAPEL E CELULOSE, EMBALAGENS DE Espanha % PAPEL OU PAPELÃO E DEMAIS ARTEFATOS DE PAPEL Reino Unido % Alemanha % Turquia % Paquistão % Demais % Total % COMPLEXO FRIGORÍFICO (CARNES CONGELADAS, RESFRIADAS, MIÚDOS E SUBPRODUTOS) EXTRATIVA MINERAL ÓLEOS VEGETAIS E DEMAIS PRODUTOS DE SUA EXTRAÇÃO AÇÚCAR E ETANOL Hong Kong % Chile % Arábia Saudita % China % Japão % Irã % Emirados Árabes Unidos % Egito % Rússia % Países Baixos (Holanda) % Demais % Total % Argentina % Uruguai % Demais % Total % Tailândia % Indonésia % Países Baixos (Holanda) % Espanha % Demais ,4% Total % Venezuela % Argélia % Malásia % Canadá % Nigéria % Somália % Indonésia % Uruguai % Demais % Total % Continua
11 DESTINO DOS GRUPOS DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS EXPORTADOS POR MATO GROSSO DO SUL JAN / MAR 2018 GRUPOS DESTINOS Volume (T) US$ Part (%) China % Itália % Vietnã % COUROS E PELES Tailândia % Estados Unidos % Demais % Total % Hong Kong % África do Sul % Paraguai % ALIMENTOS E BEBIDAS Angola % Bolívia % Demais % Total % SIDERURGIA, METALURGIA BÁSICA E METAL MECÂNICA FIAÇÃO, TÊXTIL, CONFECÇÃO E VESTUÁRIO MÁQUINAS E/OU EQUIPAMENTOS E APARELHOS ELÉTRICOS CIMENTOS CALÇADOS E SUAS PARTES COMPENSADOS DE MADEIRA, MÓVEIS DE MAD. E MAD. TRABALHADAS Argentina % Bolívia % Paraguai % Demais % Total % Paraguai % Bolívia % Argentina % Panamá % Japão 0, % Demais % Total % Bolívia % Paraguai % Chile % Demais % Total % Paraguai % Total % Bolívia % Paraguai 0, % Total % Estados Unidos % Demais 0, % Total %
Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017
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