ANATOMIA DE MADEIRAS SERRADAS ENCONTRADAS EM RESÍDUOS DE CONSTRUÇÕES PREDIAIS DE BELÉM-PA Raquel Leão Santos1 Tracy Ketlen da Silva França Tavares1 Camila Barra1 Wilson Junior1 Fabricia Paz1 Cláudia Urbinati1 Eunice Macedo1 1 Centro de Ciências Naturais e Tecnologia / Universidade do Estado do Pará
ANATOMIA DE MADEIRAS SERRADAS ENCONTRADAS EM RESÍDUOS DE CONSTRUÇÕES PREDIAIS DE BELÉM-PA Resumo: Visando contribuir para a correta identificação, preservação e uso sustentado das madeiras, o trabalho teve como objetivo levantar as espécies encontradas em resíduos de quatro locais de construção de prédios na cidade de Belém-PA, bem como identificar e descrever a anatomia do xilema secundário. As amostras de madeira foram coletadas dos resíduos das construções e a partir destes foram confeccionados corpos de prova e descritas a partir das normas de procedimentos em estudos de anatomia de madeira. Foi possível coletar 14 amostras, das quais foram identificadas 14 espécies e 11 gêneros distribuídos em cinco (5) famílias. As famílias (Vochysiaceae e Lecythidaceae) e os gêneros (Qualea sp., Couratari sp. e Vochysia sp) foram os mais representativos. Pode-se concluir que a anatomia do lenho é de extrema importância para uma correta identificação, o que subsidia a determinação do seu melhor aproveitamento tecnológico e assim melhorar sua aptidão para o uso comercial, evitando o uso inadequado da madeira por erros de identificação da espécie e, em consequência, o comprometimento da segurança das edificações. Palavras-chave: identificação, espécies madeireiras, usos da madeira. ANATOMY FROM TIMBER FOUND IN CONSTRUCTION BUILDING RESIDUES OF BELÉM-PA Abstract: Aiming to contribute to a correct identification, preservation and sustainable use of wood, the work aimed to survey the species found in residues of four construction sites of buildings in the city of Belém-PA, as well as identify and describe the secondary xylem anatomy. The samples were collected from the wood residuos of construction sites. These samples were prepared specimens and described by the standards of procedures in wood anatomy studies. In the four constructions it was possible to collect 14 timber samples distributed in 5 families and 11 genera. The most representative families and genera were Vochysiaceae and Lecythidaceae and the genus Qualea sp., Couratari sp. and Vochysia sp. It can be concluded that wood anatomy is extremely important for a correct identification, which helps the determination of its best technological use and thus improves its suitability for commercial use, avoiding the improper use of timber due to identification errors of the species and, as a consequence, compromising the safety of buildings. Keywords: Identification, timber species, timber uses 1. INTRODUÇÃO O setor da construção civil é um dos principais indutores de desenvolvimento nacional. Neste setor estão incluídas as construções de edificações, dentre outras obras, além de se estender para dezenas de segmentos de fornecedores de matérias-primas, equipamentos e serviços ligados à sua atividade (IBGE, 2017). Dentre esses setores, há o que fornece madeira, que contribui para o uso tanto externo e interno de forma temporária, decorativa e permanente. Segundo Cury e Tomazello Filho (2011), observa-se o uso inadequado da madeira devido aos erros de identificação da espécie e em consequência ocorre o comprometimento da vida útil e da segurança das estruturas e edificações. Verifica-se ainda a introdução de
espécies no mercado com aspectos semelhantes às tradicionais, embora com qualidade inferior para aplicação a que se destinam, por exemplo, as madeiras conhecidas popularmente como cumaru, que são representadas por diferentes espécies no estado do Pará, tais espécies possuem semelhantes características estéticas, entretanto as suas propriedades físicas, mecânicas e tecnológicas são diferentes (SOUSA et al., 2007). Acredita-se que parte dessa madeira provém da comercialização ilegal. O Brasil é considerado um dos países de maior risco relacionado à ilegalidade de produtos madeireiros, e esta percepção é alimentada pelas constantes denúncias feitas pela sociedade, ou as recentes operações da Polícia Federal em diversos estados amazônicos (COSTA et al., 2016). É dever da fiscalização possuir um especialista para que possa-se reconhecer as espécies que estão sendo transportadas pelos caminhões, dando assim uma maior segurança (DI MAURO, 2013). Para uma utilização mais racional dos recursos florestais é necessário o conhecimento da estrutura e organização dos elementos celulares, pois eles determinam a sua aptidão para o uso comercial. Essa afirmação está baseada no fato de que as dimensões, as frequências e o arranjo dos elementos anatômicos têm grande influência sobre as propriedades físicas e mecânicas da madeira. Portanto, a descrição anatômica das madeiras é de fundamental importância para a determinação de seu aproveitamento tecnológico (OLIVEIRA et al., 2006). O setor da construção civil destaca-se por ter diversos financiamentos estaduais e federais, mas ainda existem poucos investimentos que asseguram a qualidade e o uso da madeira, gerando resíduos da Construção Civil devido às deficiências dos processos de construção, tais como emprego de madeiras inadequadas para edificações e a manipulação incorreta dos materiais por mão-de-obra (SCHWENGBER, 2015). Logo, para que ocorra o uso adequado da madeira e a sua sustentabilidade, é necessário que todos nos segmentos da cadeia produtiva se comprometam com a sua idoneidade. Pelo exposto, o presente trabalho teve como objetivo identificar as espécies de resíduos madeireiros encontrados em quatro edificações na cidade de Belém-PA, bem como descrever a anatomia do xilema secundário sob o ponto de vista macroscópico, visando contribuir para a sua correta identificação, além de sua preservação e no seu uso sustentado. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Coleta das amostras e informações da empresa As coletas foram realizadas em quatro edificações localizadas na cidade de Belém/PA. As amostras de madeira foram coletadas na pilha de resíduos que seriam descartados. Para obtenção de dados da construção, adotou-se um questionário (Apêndice 1) adaptado de Zenid (1997) que foi aplicado ao responsável pela obra, destinado à obtenção de dados sobre a empresa e informações de cada madeira coletada. 2.2. Preparo das amostras O material coletado foi transportado e armazenado no Laboratório Multiusuário de Engenharia Florestal (LAMEF) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), onde foram confeccionados os corpos de provas. O material foi cortado, sem padronização das dimensões, no Laboratório de Modelos da UEPA com uso de uma serra fita. Em seguida,
efetuou-se o processo de lixamento das peças com lixas d água de gramaturas variadas até a obtenção de uma superfície adequada a ser utilizada para obtenção das fotomacrografias. 2.3. Macrofotografias das amostras As fotomacrografias das seções transversal, longitudinal tangencial e longitudinal radial foram realizadas no Laboratório de Botânica-Xiloteca da Embrapa Amazônia Oriental e feitas no equipamento Stemi sv6 utilizando lente de aumento 0,8 e com câmera Moticam de 5.0 MP com o auxílio do programa Motic Images Plus 2.0 utilizando escala de 200 µm. 2.4. Caracterização das amostras Os corpos de prova foram descritos utilizando as Normas de procedimentos em estudos de anatomia de madeira de Coradin e Bolzon de Muniz (1995) através do exame da anatomia do lenho dos corpos de prova que consistiu na análise macroscópica a olho nu, com o auxílio de lupa conta fio com aumento de 10x e de estereomicroscópio, sendo a confirmação da identificação feita no Laboratório de Botânica-Xiloteca da Embrapa Amazônia Oriental. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Espécies coletadas Foi possível coletar 14 amostras de madeira distribuídas em 5 famílias e 11 gêneros. As famílias mais representativas foram Vochysiaceae e Lecythidaceae com 4 indivíduos cada, seguidas da Fabaceae com 3, Anacardiaceae com 2 e por último Burseraceae com apenas um indivíduo, conforme mostra o quadro 1. Quadro 1: Resultados obtidos para identificação das amostras coletadas nos resíduos de quadro áreas de construções de prédios na cidade de Belém- PA. Nome científico Astronium lecointei Ducke Nome Comercial Muiracatiara Tapirira guianensis Aubl. Tapiririca Trattinnickia burserifolia Mart. Amesclão Diplotropis purpurea (Rich.) Amsshoff Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. Dinizia excelsa Ducke Sucupira Faveira-bolota Pracuúba- vermelha Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl. Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori Castanha-do-Pará Jarana Couratari guianensis Aubl. Couratari sp. Tauari Tauari Qualea sp. Mandioqueira Qualea sp. Vochysia maxima Ducke Mandioqueira Quaruba-cedro Vochysia guianensis Aubl. Quaruba Família Anacardiaceae Burseraceae Fabaceae Lecythidaceae Vochysiaceae
3.2 Material coletado na edificação 1 Segundo o mestre de obras da edificação 1, que estava em estágio intermediário, as espécies mais utilizadas na construção eram: mandioqueira, faveira, angelim e acapú. O critério de escolha das espécies de madeira ocorria de acordo com o projeto de construção, sendo provenientes de madeireiras terceirizadas que as disponibilizam tratadas e padronizadas de acordo com os interesses do consumidor. O funcionário relatou que eram comuns problemas de empenamento de peças e alergia à determinadas madeiras. O material coletado no local e sua respectiva caracterização anatômica são descritos a seguir: Nome científico: Trattinnickia burserifolia Mart. (Figura 1) Nome popular: Amesclão Família: Burseraceae Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento pouco distintas, delimitadas por zonas fibrosas mais escuras. Poros visíveis a olho nu, de porosidade difusa, arranjo radial, predominantemente solitário. Parênquima axial invisível mesmo somente sob lente de 10x. Raios visíveis a olho nu em todos os planos, sendo não estratificados na tangencial e com raios contrastados na secção radial. Figura 1: Aspectos macroscópicos Trattinnickia burserifolia Mart.. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. A Trattinnickia burseraefolia cujos nomes populares mais comuns são amescla, amesclão, breu-sucuúba e breu-preto, pertence à família Burseraceae. É encontrada em matas de transição e na floresta ombrófila densa nos estados brasileiros do Pará, Amazonas, Acre, Mato-Grosso, Roraima e Maranhão (IBAMA, 2001; ISA, 2009; MADGUIMARÃES, 2017). A trabalhabilidade do amesclão é boa, sendo fácil de serrar e aplainar, porém apresenta-se áspera na superfície radial, devido à grã cruzada irregular. A madeira serrada é considerada leve, mas também é usada na confecção de lâminas e em 60% dos compensados tropicais produzidos no Brasil, inclusive para a exportação (MATOSKI; ROCHA, 2006; ARRUDA, 2012). Nome científico: Qualea sp. (Figura 2) Nome popular: Mandioqueira Família: Vochysiaceae A.St.-Hil.
Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas, delimitadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Poros visíveis a olho nu, difusos, arranjo tangencial e agrupamento predominantemente solitário. Parênquima axial visível a olho nu, paratraqueal predominantemente aliforme de extensão losangular, eventualmente confluente na secção transversal. Raios visíveis a olho nu nas seções transversal, na secção tangencial somente visiveis com o auxílio de lente 10x, estratificação irregular, contrastados na secção radial. Figura 2: Aspectos macroscópicos da Qualea sp. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. A madeira de Qualea sp. Aubl. (mandioqueira) pode ser usada em construções civis de forma estrutural, como ripas e utilidades internas como forros, guarnições, cordões e roda pés ou como uso temporário em pontalete, andaimes e fôrmas para concreto (ZENID, 2009; FARAH, 1992). Esta espécie tem ocorrência nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina (FRANÇA, 2015). Nome científico: Parkia pendula (Willd.) Benth. Ex Walp. (Figura 3) Nome popular: Faveira-bolota Família: Fabaceae Lindl. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas, delimitadas por distribuição dos poros. Poros visíveis a olho nu, distribuídos em anéis semi-porosos, arranjo com padrão indefinido, solitários, linhas vasculares irregulares na secção tangencial. Parênquima axial visível a olho nu, paratraqueal aliforme. Raios visíveis a olho nu na secção transversal, na secção tangencial visível somente sob lente de 10x, não estratificados e na secção radial são contrastados.
Figura 3: Aspectos macroscópicos da Parkia pendula. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. Devido à grande exploração dos recursos naturais da floresta de forma inconsequente, milhares de espécies vêm diminuindo seus exemplares, a Parkia pendula é um exemplo disso, possuindo um alto nível de exploração na Amazônia, pois sua madeira tem características valiosas ao uso comercial (SILVA et al, 2014). Esta espécie é bastante utilizada na construção civil, seja em forma de taboados ou em lâminas para compensados. Tal espécie tem ocorrência natural nos estados do Pará, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Maranhão, sul da Bahia e norte do Espírito Santo e em floresta fluvial (ROSSETO et al, 2009). Nome científico: Vochysia maxima Ducke (Figura 4) Nome popular: Quaruba-cedro Família: Vochysiaceae A.St.-Hil. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas e delimitadas por zonas fibrosas mais escuras. Poros visíveis a olho nu, porosidade difusa, arranjo tangencial, predominantemente solitário. Parênquima axial visível a olho nu, com disposição paratraqueal aliforme de extensão losangular confluente. Raios visíveis a olho nu na secção transversal, na tangencial também visíveis a olho nu, não estratificados e com linhas vasculares irregulares, sendo contrastados na secção radial. Figura 4: Aspectos macroscópicos da Vochysia maxima. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial.
A madeira de Vochysia maxima é comercializada também conhecido como cedroreal em uma tentativa de substituir a mesma. É bastante utilizada na construção civil leve interna, como ripas e partes secundárias de estruturas; leve interna de utilidade geral como cordões, guarnições, rodapés, forros e lambris e em uso temporário, mas também pode ser usada em compensados e laminados (NAHUZ et al, 2015). Esta espécie tem ocorrência natural no Brasil nos estados do Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo (IPT, 2013). Nome científico: Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff (Figura 5) Nome popular: Sucupira Família: Fabaceae Lindl. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento indistintas. Poros visíveis a olho nu, com porosidade difusa, arranjo tangencial e agrupados em múltiplos de 2 ou mais. Parênquima axial visível a olho nu, com disposição paratraqueal aliforme de extensão losangular. Raios visíveis a olho nu no transversal, na secção tangencial são visíveis somente sob lente 10x, com distribuição estratificada irregular e linhas vasculares retilíneas no tangencial, sendo contrastados no radial. Figura 5: Aspectos macroscópicos da Diplotropis purpurea. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff (Sucupira) possui uso na construção civil: pesada externa: dormentes ferroviários, estaca, pontes; como pesada interna: tesouras, vigas e caibros; como leve em esquadrias: batentes, janelas; como leve interna, decorativa: painéis, lambris, forros e em forma de assoalhos: tábuas, tacos e parquetes (IPT, 2017). Essa espécie tem ocorrência nas matas de terra firme pela Amazônia e Centro Oeste do Brasil (LIMA e CARDOSO, 2015). 3.3 Material coletado na edificação 2 A edificação 2, que estava no estágio final, teve como informante o engenheiro civil responsável e segundo ele, as espécies mais usadas na obra eram: pinus, cupiúba e maçaranduba. O critério de escolha das espécies foi de acordo com o projeto de construção, sendo o material proveniente de serrarias. O problema constante na construção eram a perda excessiva de material madeireiro, além de não existir destino adequado para descarte. O material coletado e suas caracterizações anatômicas são descritos a seguir:
Nome científico: Vochysia guianensis Aubl. (Figura 6) Nome popular: Quaruba Família: Vochysiaceae A.St.-Hil Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento indistintas. Poros visíveis a olho nu, difusos, arranjo tangencial e agrupamento predominantemente solitário. Parênquima axial visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão linear, com tendência a formar faixas. Raios visíveis a olho nu nas seções transversal e tangencial, não estratificado e contrastado em secção radial. Figura 6: Aspectos macroscópicos da Vochysia guianensis. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. O grupo de espécies do gênero Vochysia sp. ocorre em toda a Floresta Amazônica, principalmente entre os rios Madeira e Tapajós. A madeira das espécies deste gênero têm sido utilizada na construção civil leve interna, já que sua madeira não apresenta boa durabilidade natural e na confecção de chapas de madeira compensada (LOGSDON et al., 2007). 3.4 Material coletado na edificação 3 A edificação 3, que estava no estágio final da obra, teve como informante o mestre de obras. Segundo este, as madeiras mais usadas na obra eram: tamanca, angelim, guaruba. Estas espécies foram escolhidas pelo mestre de obras e o pedido repassado às serrarias que as enviam secas e com dimensões padronizadas para não haver descarte excessivo do material. Apesar disso, com a formação do excedente, doa-se para ser reaproveitado. Como o descarte não configurava um problema nessa obra, os que afetam o setor eram a alergia à madeira e alguns casos de empenamento das peças. O material coletado e suas caracterizações anatômicas são descritos a seguir: Nome científico: Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl. (Figura 7) Nome popular: Castanha-do-Pará Família: Lecythidaceae A.Rich. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas, delimitadas por zonas fibrosas. Poros visíveis a olho nu, distribuídos em anéis semi-porosos, arranjo com padrão radial, solitários, linhas vasculares regulares na secção tangencial. Parênquima axial visível
a olho nu, com faixas em linhas. Raios visíveis a olho nu na secção transversal, na secção tangencial visível somente sob lente de 10x, não estratificados e na secção radial são contrastados. Figura 7: Aspectos macroscópicos Bertholletia excelsa. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. A madeira de castanheira pode ser utilizada na construção civil interna leve, como tábuas para assoalhos e paredes, painéis decorativos, forros (SOUZA, et al., 2008), além de ser usada nas construções navais (CAMARGO, 2010). Esta espécie tem grande ocorrência nos estados do Amazônia, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Goiás, Maranhão, Amapá, Roraima e Mato Grosso (SOUZA, et al., 2008). Nome científico: Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori (Figura 8) Nome popular: Jarana Família: Lecythidaceae A.Rich. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento indistintas. Poros visíveis a olho nu, com porosidade difusa, arranjo com padrão diagonal e radial, predominantemente solitários. Parênquima axial visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão linear. Raios visíveis a olho nu na secção transversal e invisíveis mesmo sob lente de 10x no plano tangencial, sendo pouco contrastado na secção radial. Figura 8: Aspectos macroscópicos da Lecythis lurida. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. A madeira de Lecythis lurida é utilizada na construção civil pesada interna. Seu uso compreende peças de madeira serrada na forma de vigas, caibros, pranchas e tábuas utilizadas em estruturas de cobertura, na qual tradicionalmente era empregada a madeira de
peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) (ZENID, 2009). Possui ocorrência em Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila do Norte, Nordeste, Sudeste do Brasil (SMITH et al., 2015). Nome científico: Couratari sp. (Figura 9) Nome popular: Tauari Família: Lecythidaceae A.Rich. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas, delimitadas por zonas fibrosas transversais mais escuras. Poros visíveis somente sob lente de 10x, com porosidade difusa, arranjo com padrão radial, predominantemente múltiplo. Parênquima axial visível somente sob lente de 10x, em faixas reticulado. Raios visível a olho nu na secção transversal, na secção tangencial visível somente sob lente de 10x, não estratificados, com linhas vasculares retilíneas, sendo pouco contrastados na secção radial. Figura 9: Aspectos macroscópicos da Couratari sp. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. A utilidade da madeira de Couratari sp. Aubl. (tauari) em construções habitacionais, pode ser encontrada em esquadrias como portas, janelas e venezianas; de forma estrutural em ripas e partes secundárias e em utilidade geral, como cordões, guarnições, rodapés, forros e lambris (ZENID, 2009). Há ocorrência em Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste (SMITH et al., 2015). Nome científico: Dinizia excelsa Ducke (Figura 10) Nome popular: Pracuúba-vermelha Família: Fabaceae Lindl. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas, delimitadas por zonas fibrosas. Poros visíveis a olho nú, distribuídos em anéis semi-porosos, arranjo com padrão diagonal, solitários, linhas vasculares regulares na secção tangencial. Parênquima axial visível a olho nú, paratraqueal aliforme. Raios visíveis a olho nu na secção transversal, na secção tangencial visível somente sob lente de 10x, não estratificados e na secção radial são pouco contrastados.
Figura 10: Aspectos macroscópicos da Dinizia excelsa. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. A madeira de Dinizia excelsa Ducke é empregada na construção civil como: caibros, vigas, ripas, tacos e tábuas para assoalho, sendo ainda resistente ao ataque de fungos e térmitas, o que facilita o seu uso (EMBRAPA, 2004). A espécie é ocorrente no Brasil, na Amazônia abrangendo os estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Roraima e em outros países como a Guiana (ZENID, 2009). A edificação 4, que se encontrava no estágio inicial, teve como informante o mestre de obras. Segundo este, as espécies mais usadas na obra eram: angelim-pedra, mandioqueira e madeira-branca. O critério de escolha das espécies foi de acordo com o projeto da construção, sendo o material proveniente de terceiros. Os problemas decorrentes na construção eram alergias às madeiras e empenamentos das peças que, neste caso, geram sua devolução. Nome científico: Astronium lecointei Ducke (Figura 11) Nome popular: Muiracatiara Família: Anacardiaceae R.Br. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintas e delimitadas por parênquima axial marginal. Poros visíveis a olho nu, com porosidade difusa, arranjo com padrão diagonal e radial, predominantemente solitários. Parênquima axial invisível mesmo sob lente de 10x. Raios visíveis a olho nu na secção transversal, na secção tangencial visíveis somente sob lente de 1x sendo não estratificados e com linhas vasculares retilíneas, sendo contrastados na secção radial. Figura 11: Aspectos macroscópicos da Astronium lecointei. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial.
Também denominada de: aroeira, muiracatiara, muiracatiara-rajada, sanguessugueira. Sua ocorrência abrange os estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia. A madeira de muiracatiara é fácil de ser trabalhada e permite excelente acabamento. É utilizada nas construções civil pesada interna como tesouras, vigas, caibros; leve externa como caibros, caixilhos, guarnições, ripas, sarrafos; leve interna e esquadrias como venezianas, portas, caixilhos, batentes, janelas; leve interna, decorativa: cordões, guarnições, rodapés, forros, lambris; em assoalhos: tábuas, tacos, parquetes (IPT, 2013). Nome científico: Couratari guianensis Aubl. (Figura 12) Nome popular: Mandioqueira Família: Lecythidaceae A.Rich. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento distintos e individualizados por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Poros visíveis a olho nu, com porosidade difusa, arranjo radial, agrupamento dos poros solitários. Parênquima axial visível a olho nu, em faixas reticulado. Raios visíveis somente sob lente de 10x em secção transversal, em secção tangencial estratificação irregular e com linhas vasculares retilíneas com raios contrastados em são radial. Figura 12: Aspectos macroscópicos da Couratari guianensis Aubl. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. Da família Lecythidaceae, C. guianensis Aubl., conhecida também como imbirema, estopeiro, toari, tauari-amarelo, ocorre nas matas de terra firme, principalmente nos seguintes Estados: Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. É usada para a fabricação de painéis compensados e partes interiores na construção civil para caixilhos, esquadrias, forros, rodapés, lambris e similares (GARCIA, 2012). Nome científico: Qualea sp. (Figura 13) Nome popular: Mandioqueira Família: Vochysiaceae A.St.-Hil. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento indistintas. Poros visíveis a olho nu, porosidade difusa, arranjo tangencial, predominantemente solitário. Parênquima axial visível somente sob lente de 10x, disposição paratraqueal aliforme losangular. Raios
visíveis somente sob lente de 10x, sendo não estratificados na tangencial e com raios contrastados na secção radial. Figura 13: Aspectos macroscópicos da Qualea sp.. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. Nome científico: Tapirira guianensis Aubl. (Figura 14) Nome popular: Tapiririca Família: Anacardiaceae R.Br. Descrição Macroscópica: Camadas de crescimento pouco distintas. Poros visíveis somente sob lente de 10x, porosidade difusa, arranjo radial e poros em sua maioria solitários. Parênquima axial invisível mesmo sob lente de 10x. Raios visíveis somente sob lente de 10x, com distribuição não estratificada e com linhas vasculares retilíneas, em secção radial são contrastados. Figura 14: Aspectos macroscópicos Tapirira guianensis. A: Secção transversal. B: Secção longitudinal tangencial. C: Secção longitudinal radial. Segundo Carvalho (2006), os produtos madeireiros de Tapirira guianenses Aubl podem ser destinados a construção civil, chapas e compensados. Esta espécie tem ocorrência em todo território brasileiro, principalmente em terrenos úmidos, em quase todas as formações vegetais (CORREIA, 2008). As descrições macroscópicas do lenho secundário feitas por Nisgoski (2003), Santini Junior (2013), Soares et al. (2014), Trevizor (2011), Reis et al. (2014), Reis et al. (2015), Gonçalves (2010), Albuquerque (2012) e IPT (2017) estão de acordo com as descritas no presente trabalho.
4. CONCLUSÃO Com as amostras coletadas e as características analisadas de acordo com a literatura, todas as espécies encontradas são indicadas para construção civil, seja para estruturas internas, externas, leves ou pesadas. À exceção de Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl. (Castanha-do-Pará), a qual não deveria estar sendo utilizada, pois apesar de apresentar ótimas características, é proibida por lei de exploração, o que reforça a fiscalização quanto à utilização de produtos madeireiros. 5. AGRADECIMENTOS Ao Laboratório de Botânica-Xiloteca da Embrapa Amazônia Oriental e a Universidade do Estado do Pará. 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, A. R. Anatomia comparada do lenho e do carvão aplicada na identificação de 76 espécies da floresta Amazônica, no estado do Pará, Brasil. 2012. 113p. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. 2012. ARRUDA, L. M. Modificação Termomecânica da Madeira de amescla (Trattinnickia burseraefolia (Mart.) Willd.): Efeito sobre as Propriedades de Lâminas e Compensados. 2012. 108 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade de Brasília, Brasília, 2012. CAMARGO, F. F. Etnoconhecimento e variabilidade morfológica de Castanha-DoBrasil (Berthollethia excelsa Bonpl.: Lecythidaceae) em área da Amazônia matogrossense. 2010. 127 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais) - Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá. 2010. CARVALHO, P. E. R. Espécies Informação Tecnológica, 2006. 627 p. arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa CORADIN, V.T.R.; BOLZON DE MUNIZ, G.I. Normas de procedimentos em estudos de anatomia de madeira: I.Angiospermae; II.Gimnospermae. Brasilia: IBAMA. DIRPED, Laboratorio de Produtos Florestais, 1991. 19p. CORREIA, S. J.; DAVIDL, J. M.; SILVA, E. P.; DAVID, J. P.; LOPES, L. M. X.; GUEDES, M. L. S. Flavonóides, norisoprenóides e outros terpenos das folhas de Tapirira guianensis. QUIMICA NOVA. v. 31, n. 8, p.2056-2059. 2008. COSTA, P. M.; COSTA, M. M.; BARROS, M. Uso de Big Data para detecção de Ilegalidade no Setor de Madeira Tropical: Uma análise do Sistema de Due Diligence e Análise de Risco da BVRio. Rio de Janeiro, 2016. 92p. CURY, G.; TOMAZELLO FILHO, M. Descrição anatômica de espécies de madeira utilizadas na construção civil. FLORESTA E AMBIENTE. v. 18, n. 3, p.227-236, 2011.
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Apêndice 1: Questionário adaptado de Zenid (1997), utilizado na obtenção de informações referentes às construtoras. QUESTIONÁRIO - EDIFICAÇÕES Nº da edificação: 1. Espécies de madeiras serradas/beneficiadas utilizadas Nome popular e/ou científico das amostras 2. Forma de aquisição da madeira: ( ) produção própria ( ) produção terceiros ( ) distribuidor ( ) outras: 3. Critério de escolha das espécies de madeira: ( ) projeto ( ) tradição ( ) vendedor/distribuidor ( ) disponibilidade ( ) outras: 4. Problemas do setor: Observações: Data: / / Entrevistador: Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)