CABOS DE CONTROLE, POTÊNCIA E INSTRUMENTAÇÃO

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Transcrição:

SUBESTAÇOES - DESE 1/27 CABOS DE CONTROLE, POTÊNCIA E INSTRUMENTAÇÃO Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: SOT/DESE/VPEL Julio Cezar do Nascimento Mário José de Mello Soares

SUBESTAÇOES - DESE 2/27 ÍNDICE 1 OBJETIVO...4 2 CONSTRUÇÃO...4 2.1CONDUTOR...4 2.2ISOLAÇÃO...4 2.3IDENTIFICAÇÃO DAS VEIAS...4 2.4BLINDAGEM METÁLICA...4 2.5COBERTURA...4 3 NORMAS APLICÁVEIS...4 4 ACONDICIONAMENTO E FORNECIMENTO...5 5 GARANTIA...5 6 INSPEÇÃO E ENSAIOS...6 6.1ENSAIOS DE ROTINA DE RECEBIMENTO...6 6.2ENSAIOS ESPECIAIS DE RECEBIMENTO...6 6.3ENSAIO DE TIPO...6 7 CONDIÇÕES GERAIS DE INSPEÇÃO E ENSAIOS...7 8 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO...7 8.1INSPEÇÃO VISUAL...7 8.2ENSAIOS DE ROTINA DE RECEBIMENTO...7 8.3ENSAIOS ESPECIAIS DE RECEBIMENTO...7 8.4RECUPERAÇÃO DE LOTES PARA INSPEÇÃO...8 9 INFORMAÇÕES RELATIVAS A PROPOSTA TÉCNICA...8 10 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS...9 10.1CABO DE CONTROLE PARA 750V, SEM BLINDAGEM METÁLICA...9 10.2CABO DE CONTROLE PARA 750V, COM BLINDAGEM METÁLICA...12

10.3CABOS DE CONTROLE PARA 1kV, SEM BLINDAGEM METÁLICA...15 10.4CABO DE CONTROLE PARA 1kV, COM BLINDAGEM METÁLICA...18 10.5CABO DE POTÊNCIA PARA 0,6/1kV, SEM BLINDAGEM METÁLICA...21 10.6CABO DE INSTRUMENTAÇÃO 300V, COM BLINDAGEM METÁLICA INDIVIDUAL POR PAR...24

4/27 1 OBJETIVO Esta especificação estabelece os requisitos mínimos que deverão ser atendidos no fornecimento de: a) Cabos de controle para 750V, sem blindagem metálica (0,5 a 1mm²). b) Cabos de controle para 750V, com blindagem metálica (0,5 a 1mm²). c) Cabos de controle para 1kV, sem blindagem metálica (1,5 a 10mm²). d) Cabos de controle para 1kV, com blindagem metálica (1,5 a 6mm²). e) Cabos de potência para 0,6/1kV (1,5 a 120mm²). f) Cabos de instrumentação para 300V, com blindagem metálica individual por par (0,5 a 1mm²).). Os cabos citados acima serão unipolares e multipolares, com condutor de cobre, isolados com cloreto de polivinila (PVC), com cobertura de PVC, para instalações fixas. 2 CONSTRUÇÃO 2.1 CONDUTOR Formado por fios de cobre nú, têmpera mole, sendo que o encordoamento poderá ser classe 2, 3 ou 4. 2.2 ISOLAÇÃO Constituída por termoplástico de cloreto de polivinila (PVC/A - 70ºC), com características de não propagação e auto extinção de fogo. 2.3 IDENTIFICAÇÃO DAS VEIAS Identificadas por números impressos sobre a isolação, devidamente repetidas. 2.4 BLINDAGEM METÁLICA A blindagem coletiva deverá ser constituída de fitas de cobre nú, com 100% de cobertura. 2.5 COBERTURA Constituída por termoplástico de cloreto de polivinila (PVC/STI - 80ºC), com características de não propagação e auto extinção de fogo, na cor preta, com marcação, em seqüência, do nome do fabricante, seção dos condutores, tensão de isolamento e ano de fabricação. 3 NORMAS APLICÁVEIS

5/27 Para fins de projeto, seleção de matéria prima, normas de fabricação, acabamento, critérios de qualidade, métodos de ensaio e acondicionamento, os cabos fornecidos deverão satisfazer as condições exigidas nesta especificação, e, nos pontos omissos, às últimas revisões aprovadas das seguintes normas técnicas brasileiras: NBR 6251 Construção de cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de 1 a 35kV Padronização. NBR 6880 Condutores de cobre para cabos isolados - Padronização NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida de cloreto de polivinila (PVC) para tensões de 1 a 20kV - Especificação. NBR 7289 Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno (PE) ou cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 1kV - Especificação. As normas acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou superior às das mesmas, e que o proponente cite, em sua proposta, e anexe à mesma, cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas. 4 ACONDICIONAMENTO E FORNECIMENTO Os cabos devem ser fornecidos em lances normais de fabricação, porém no mínimo de 500m, e acondicionados em carretéis, exceto para cabos de controle de 300V, cujo lance mínimo deve ser de 100m. Os carretéis devem ser marcados em lugar visível, com caracteres indeléveis, com as seguintes indicações: a) nome do fabricante e CGC b) número de condutores, seção nominal em mm² e material do condutor c) material de isolação e tensão de isolamento d) comprimento em metros e) massa bruta em kg f) número de série do carretel g) seta no sentido de rotação para desenrolar h) número da Ordem de Compra Copel (ODC) i) número da norma de fabricação 5 GARANTIA O fornecedor deve garantir, entre outras exigências, a qualidade e a robustez de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta especificação, bem como a reposição, livre de despesas, de qualquer

6/27 cabo considerado defeituoso, devido a eventuais deficiências em seu projeto, matéria prima ou fabricação que venham a se registrar no período de 24 meses a partir da data de aceitação no local de entrega. 6 INSPEÇÃO E ENSAIOS 6.1 ENSAIOS DE ROTINA DE RECEBIMENTO Ensaios realizados sobre todas as unidades de expedição, com a finalidade de demonstrar a integridade dos cabos. Estes ensaios são: a) ensaio de resistência elétrica b) ensaio de tensão elétrica c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente 6.2 ENSAIOS ESPECIAIS DE RECEBIMENTO Ensaios realizados em amostras de cabos prontos, ou em componentes tirados de cabos prontos, com a finalidade de verificar se o cabo pronto cumpre as especificações do projeto. Estes ensaios são: a) verificação dimensional da construção do cabo, isto é, condutor, isolação, cabo de separação, blindagem, cobertura, etc. b) ensaios físicos na isolação, conforme NBR c) ensaios físicos na cobertura, conforme NBR 6.3 ENSAIO DE TIPO Ensaios realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do cabo. Estes ensaios devem ser realizados de modo geral, uma única vez, sobre a menor e maior seção de condutor de cada projeto elétrico. Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por autoridade competente, o qual deve ser válido para as seções efetivamente ensaiadas e todas as intermediárias. Estes ensaios são: a) ensaio de resistência elétrica b) ensaio de tensão elétrica c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente d) ensaio de resistência de isolamento a 70ºC e) ensaio de tensão elétrica de longa duração f) verificação dimensional da construção do cabo g) ensaios físicos de isolação h) ensaios físicos da cobertura i) ensaios de resistência a chama j) ensaio de queima vertical (fogueira)

7/27 k) ensaios para determinação do fator de correção da resistência do isolamento NOTA : os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle da qualidade do seu produto. 7 CONDIÇÕES GERAIS DE INSPEÇÃO E ENSAIOS Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, na presença do inspetor da Copel, por ocasião do recebimento de cada lote, devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o material fornecido esta de acordo com esta especificação. No caso da Copel dispensar a inspeção, o fornecedor deve fornecer cópia dos resultados dos ensaios de rotina e especiais, de acordo com os requisitos desta especificação. Todos os ensaios previstos por esta especificação devem ser realizados às expensas do fornecedor. As cópias dos certificados de ensaios de tipo devem ser anexadas à proposta, reservando-se a Copel o direito de desqualificar as propostas que não cumprirem este requisito. 8 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO 8.1 INSPEÇÃO VISUAL Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para verificação das condições estabelecidas no ítem 2 desta especificação, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados. Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumprirem as condições estabelecidas nos itens 2 e 4 desta especificação. 8.2 ENSAIOS DE ROTINA DE RECEBIMENTO Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido no ítem 8.1, devem ser aplicados os ensaios de rotina citados no ítem 6.1 desta especificação, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados. Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumprirem os requisitos especificados. 8.3 ENSAIOS ESPECIAIS DE RECEBIMENTO Sobre as amostras obtidas, conforme critério estabelecido em normas, devem ser aplicados os ensaios especiais constantes no ítem 6.2 desta especificação, sendo aceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados. Se nos ensaios especiais previstos nos ítens 6.2.b e 6.2.c resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra deve ser rejeitado. No caso de, nos ensaios de verificação da construção do cabo previsto no ítem 6.2.a, resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra

8/27 precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios em ambos os comprimentos de cabo, em caso contrário, o lote do qual retirada a amostra deve ser rejeitado. 8.4 RECUPERAÇÃO DE LOTES PARA INSPEÇÃO O fornecedor pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os cabos na data de entrega prometida. Se, na opinião da Copel, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a Copel reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os cabos em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator da ordem de compra (ODC), estando sujeito às penalidades aplicáveis no caso. 9 INFORMAÇÕES RELATIVAS A PROPOSTA TÉCNICA Deverão ser fornecidas as informações pedidas nesta especificação e outras julgadas de interesse pelo proponente, para cada ítem do fornecimento. As informações poderão ser apresentadas na forma julgada mais conveniente pelo proponente. No mínimo deverão ser fornecidas as publicações ou informações aplicáveis para cada tipo de cabo: a) catálogos e folhetos, contendo dados construtivos b) acondicionamento c) exemplos de relatórios de ensaios de recebimento d) valores de corrente suportável da blindagem durante 1s e em regime contínuo e) cópias das folhas de características técnicas devidamente preenchidas e assinadas A Copel poderá solicitar a qualquer proponente e a qualquer tempo, cópias dos certificados de ensaio de tipo dos cabos ofertados e de normas de fabricação, sendo que o proponente que não atender tal solicitação será desqualificado. A Copel reserva-se o direito de desqualificar as propostas incompletas, sem as informações acima especificadas, ou que não possibilitem a perfeita avaliação doas cabos propostos.

9/27 10 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 10.1 CABO DE CONTROLE PARA 750V, SEM BLINDAGEM METÁLICA ITEM CARACTERÍSTICA ESPECIFICADO PROPOSTA 01 material do condutor cobre nú tempera mole 02 classe de encordoamento 2, 3 ou 4 03 04 05 número mínimo de fios no condutor diâmetro dos fios no condutor (mm) seção seção resistência máxima seção do condutor a 20ºC (Ω/km) nominal nominal nominal 0,5 7 0,75 7 1 7 0,5 Informar 0,75 Informar 1 Informar 0,5 39,0 0,75 26,0 1 19,5 06 tipo de isolação do condutor PVC/A 07 tensão de isolamento (V) 750 08 09 Espessura nominal da isolação (mm) seção temperaturas máximas no condutor (ºC) 0,5 0,6 nominal 0,75 0,6 1 0,6 - em regime permanente 70 - em regime de sobrecarga 100 - em regime de curto-circuito (5s) 160 10 identificação das veias do cabo números impressos sobre a isolação 11 tipo de cobertura do cabo PVC/ST1 12 cor da cobertura do cabo Preta

10/27 nome do fabricante n. º de condutores 13 marcações na seção dos condutores cobertura do cabo tensão de isolamento ano de fabricação 14 lance mínimo de fabricação (m) 500 15 acondicionamento Carretel nome do fabricante n. º de condutores, seção nominal e material do condutor material de isolação e tensão de isolamento comprimentos (m) 16 Marcação carretéis nos massa bruta (kg) n. º de série do carretel seta no sentido de rotação de desenrolar n. ºda ODC n. º da norma

11/27 observações e exceções às especificações 17 local / data / proponente / assinatura 18

12/27 10.2 CABO DE CONTROLE PARA 750V, COM BLINDAGEM METÁLICA ITEM CARACTERÍSTICA ESPECIFICADO PROPOSTA 01 material do condutor cobre nú tempera mole 02 classe de encordoamento 2, 3 ou 4 03 04 05 número mínimo de fios no condutor diâmetro dos fios no condutor (mm) resistência máxima do condutor a 20ºC (Ω/km) seção nominal seção nominal seção nominal 0,5 7 0,75 7 1 7 0,5 Informar 0,75 Informar 1 Informar 0,5 39,0 0,75 26,0 1 19,5 06 tipo de isolação do condutor PVC/A 07 tensão de isolamento (V) 750 08 09 10 Espessura nominal da isolação (mm) seção nominal temperaturas máximas no condutor (ºC) 0,5 0,6 0,75 0,6 1 0,6 - em regime permanente 70 - em regime de sobrecarga 100 - em regime de curto-circuito (5s) 160 blindagem coletiva - material fita de cobre nú - cobertura (%) 100% - corrente suportável (A) - durante 1s Informar - em regime contínuo Informar 11 identificação das veias do cabo números impressos sobre a isolação

13/27 12 tipo de cobertura do cabo PVC/ST1 13 cor da cobertura do cabo Preta 14 marcações na cobertura do cabo nome do fabricante n. º de condutores seção dos condutores tensão de isolamento ano de fabricação a palavra blindado 15 lance mínimo de fabricação (m) 500 16 acondicionamento Carretel nome do fabricante n. º de condutores, seção nominal e material do condutor material de isolação e tensão de isolamento 17 Marcação nos carretéis comprimentos (m) massa bruta (kg) n. º de série do carretel seta no sentido de rotação de desenrolar n. ºda ODC n. º da norma a palavra blindado

14/27 observações e exceções às especificações 18 local / data / proponente / assinatura 19

15/27 10.3 CABOS DE CONTROLE PARA 1KV, SEM BLINDAGEM METÁLICA ITEM CARACTERÍSTICA ESPECIFICADO PROPOSTA 01 material do condutor cobre nú tempera mole 02 classe de encordoamento 2, 3 ou 4 03 04 05 número mínimo de fios no condutor Diâmetro dos fios no condutor (mm) resistência máxima do condutor a 20ºC (Ω/km) seção nominal seção nominal seção nominal 1,5 7 2,5 7 4 7 6 7 10 7 1,5 Informar 2,5 Informar 4 Informar 6 Informar 10 Informar 1,5 13,7 2,5 8,21 4 5,09 6 3,39 10 1,95 06 tipo de isolação do condutor PVC/A 07 tensão de isolamento (kv) 1 08 09 Espessura nominal da isolação (mm) seção nominal temperaturas máximas no condutor (ºC) - em regime permanente - em regime de sobrecarga 1,5 0,8 2,5 0,8 4 1,0 6 1,0 10 1,0 70 100 - em regime de curto-circuito (5s) 160

16/27 10 identificação das veias do cabo números impressos sobre a isolação 11 tipo de cobertura do cabo PVC/ST1 12 cor da cobertura do cabo Preta 13 marcações na cobertura do cabo nome do fabricante n. º de condutores seção dos condutores tensão de isolamento ano de fabricação 14 lance mínimo de fabricação (m) 500 15 acondicionamento Carretel nome do fabricante n. º de condutores, seção nominal e material do condutor material de isolação e tensão de isolamento comprimentos (m) 16 Marcação nos carretéis massa bruta (kg) n. º de série do carretel seta no sentido de rotação de desenrolar n. ºda ODC n. º da norma

17/27 observações e exceções às especificações 17 local / data / proponente / assinatura 18

18/27 10.4 CABO DE CONTROLE PARA 1KV, COM BLINDAGEM METÁLICA ITEM CARACTERÍSTICA ESPECIFICADO PROPOSTA 01 material do condutor cobre nú tempera mole 02 classe de encordoamento 2, 3 ou 4 03 04 05 número mínimo de fios no condutor Diâmetro dos fios no condutor (mm) resistência máxima do condutor a 20ºC (Ω/km) seção nominal seção nominal seção nominal 1,5 7 2,5 7 4 7 6 7 10 7 1,5 Informar 2,5 Informar 4 Informar 6 Informar 10 Informar 1,5 13,30 2,5 7,98 4 4,95 6 3,30 10 1,95 06 tipo de isolação do condutor PVC/A 07 tensão de isolamento (kv) 1 08 09 Espessura nominal da isolação (mm) seção nominal temperaturas máximas no condutor (ºC) - em regime permanente - em regime de sobrecarga 1,5 0,8 2,5 0,8 4 1,0 6 1,0 10 1,0 70 100 - em regime de curto-circuito (5s) 160

19/27 10 blindagem coletiva - material fita de cobre nú - cobertura (%) 100% - corrente suportável (A) - durante 1s Informar - em regime contínuo Informar 11 identificação das veias do cabo números impressos sobre a isolação 12 tipo de cobertura do cabo PVC/ST1 13 cor da cobertura do cabo Preta 14 marcações na cobertura do cabo nome do fabricante n. º de condutores seção dos condutores tensão de isolamento ano de fabricação a palavra blindado 15 lance mínimo de fabricação (m) 500 16 acondicionamento Carretel

20/27 nome do fabricante n. º de condutores, seção nominal e material do condutor material de isolação e tensão de isolamento 17 Marcação nos carretéis comprimentos (m) massa bruta (kg) n. º de série do carretel seta no sentido de rotação de desenrolar n. ºda ODC n. º da norma a palavra blindado observações e exceções às especificações 18 local / data / proponente / assinatura 19

21/27 10.5 CABO DE POTÊNCIA PARA 0,6/1KV, SEM BLINDAGEM METÁLICA ITEM CARACTERÍSTICA ESPECIFICADO PROPOSTA 01 material do condutor cobre nú tempera mole 02 classe de encordoamento 2, 3 ou 4 03 04 05 número mínimo de fios no condutor Diâmetro dos fios no condutor (mm) resistência máxima do condutor a 20ºC (Ω/km) Seção nominal Seção nominal Seção nominal 16 7 35 7 50 19 120 37 16 informar 35 informar 50 informar 120 informar 16 1,24 35 0,565 50 0,393 120 0,164 06 tipo de isolação do condutor PVC/A 07 tensão de isolamento (kv) 0,6/1 08 09 Espessura nominal da isolação (mm) Seção nominal temperaturas máximas no condutor (ºC) 16 1,0 35 1,2 50 1,4 120 1,6 - em regime permanente 70 - em regime de sobrecarga 100 - em regime de curto-circuito (5s) 160 10 identificação das veias do cabo números impressos sobre a isolação

22/27 11 tipo de cobertura do cabo PVC/ST1 12 cor da cobertura do cabo preta 13 marcações na cobertura do cabo Nome do fabricante n. º de condutores seção dos condutores tensão de isolamento ano de fabricação 14 lance mínimo de fabricação (m) 500 15 Acondicionamento carretel nome do fabricante n. º de condutores, seção nominal e material do condutor material de isolação e tensão de isolamento 16 Marcação nos carretéis comprimentos (m) massa bruta (kg) n. º de série do carretel seta no sentido de rotação de desenrolar n. ºda ODC n. º da norma

23/27 observações e exceções às especificações 17 local / data / proponente / assinatura 18

24/27 10.6 CABO DE INSTRUMENTAÇÃO 300V, COM BLINDAGEM METÁLICA INDIVIDUAL POR PAR ITEM CARACTERÍSTICA ESPECIFICADO PROPOSTA 01 material do condutor cobre nú tempera mole 02 classe de encordoamento 2, 3 ou 4 03 número mínimo de fios no condutor seção nominal 0,5 7 1 7 04 Diâmetro dos fios no condutor (mm) seção nominal 0,5 informar 1 informar 05 resistência máxima do condutor a 20ºC (Ω/km) seção nominal 0,5 36,70 1 18,50 06 tipo de isolação do condutor PVC/A 07 tensão de isolamento (V) 300 08 Espessura nominal da isolação (mm) temperaturas máximas no condutor (ºC) seção nominal 0,5 0,4 1 0,4 09 10 - em regime permanente 70 - em regime de sobrecarga 100 - em regime de curto-circuito (5s) 160 blindagem individual por par - material fita de poliester aluminizado - cobertura (%) 100% - corrente suportável (A) - durante 1s informar - em regime contínuo informar

25/27 11 condutor dreno - material cobre - seção nominal 0,5 - corrente suportável (A) - durante 1s informar - em regime contínuo informar 12 identificação das veias do cabo números impressos sobre a isolação 13 tipo de cobertura do cabo PVC/ST1 134 cor da cobertura do cabo preta 15 marcações na cobertura do cabo nome do fabricante n. º de condutores seção dos condutores tensão de isolamento ano de fabricação a palavra blindagem individual 16 lance mínimo de fabricação (m) 100 17 acondicionamento rolo

26/27 nome do fabricante n. º de condutores, seção nominal e material do condutor material de isolação e tensão de isolamento 18 Marcação nos rolo comprimentos (m) massa bruta (kg) n. º de série do rolo seta no sentido de rotação de desenrolar n. ºda ODC n. º da norma a palavra blindagem individual

27/27 observações e exceções às especificações 19 local / data / proponente / assinatura 20