Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho

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Transcrição:

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica Os dados de junho de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam destruição líquida de vagas em âmbito nacional, no Estado de São Paulo, na Região Administrativa de Ribeirão Preto e nos municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Franca, Campinas e São José do Rio Preto. No acumulado em doze meses (de julho de 2017 a junho de 2018), em comparação com os doze meses anteriores (de julho de 2016 a junho de 2017), todas as regiões analisadas, com exceção de Sertãozinho e Franca, apresentaram saldo positivo na criação de postos de trabalho. Entre os setores analisados, em âmbito nacional, apenas a Agropecuária contratou, com um saldo positivo de 40.917 vagas líquidas. No setor, destaque para os segmentos de Cultivo de Café e Atividades de Apoio à Agricultura que, juntas, foram responsáveis por 25.321 novos postos em termos líquidos. O setor do Comércio registrou demissões líquidas em todas as regiões avaliadas, com exceção de Franca. A título de ilustração, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou três pontos entre maio e junho de 2018, saindo de 92,6 para 89,6 pontos, retornando ao nível de setembro de 2017. A sondagem de junho mostra uma perda de ritmo de atividade no setor no segundo trimestre, revertendo a trajetória de recuperação até o início de 2018. O ritmo lento da economia - influenciado pela greve dos caminhoneiros ocorrida em maio de 2018 - e o avanço ainda modesto do mercado de trabalho contribuíram para a deterioração das expectativas dos empresários que estão mais cautelosos em relação aos próximos meses. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho Em nível nacional, após cinco meses consecutivos com registro de contratações líquidas, houve destruição de postos de trabalho no mês de junho de 2018. No total, foram destruídas 661 vagas líquidas, o que representa uma reversão negativa frente às 9.821 contratações registradas no mês de junho de 2017. Entre os setores analisados, apenas a Agropecuária registrou contratações (40.917 vagas líquidas). O comércio foi o setor mais atingido, com um total de 20.971 demissões líquidas. Dentre os segmentos, Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Comércio Varejista de Ferragens, Madeira e Materiais de Construção apresentaram os piores desempenhos. Juntos, os dois segmentos foram responsáveis pelo fechamento de 5.917 vagas no mês em análise. No acumulado em doze meses (julho de 2017 a junho de 2018), foi registrado um total de 193.404 contratações líquidas, reversão positiva frente às 786.765 vagas líquidas destruídas entre julho de 2016 e junho de 2017. Dentre os setores, houve recuperação na maioria deles. Na Indústria, no Comércio e, com um maior destaque, no setor de Serviços, houve reversão de demissões para admissões líquidas. No setor da Construção Civil, foi verificada melhora relativa com a redução das demissões líquidas. A Agropecuária foi exceção, com o pior desempenho. Constatou-se reversão de contratações para demissões líquidas.

Geração de Emprego Brasil Indústria -8.727-176.195-19.407 22.176 Comércio -2.747-82.826-20.971 44.650 Serviços -6.569-250.578-266 185.957 Construção Civil -8.963-281.832-934 -41.877 Agropecuária 36.827 4.666 40.917-17.502 Total 9.821-786.765-661 193.404 O estado de São Paulo registrou o fechamento de 4.450 vagas líquidas em junho de 2018. O montante representa reversão negativa frente à criação de 9.155 vagas no mês anterior, assim como na comparação com as 983 vagas líquidas criadas no mesmo mês de 2017. Entre os setores analisados, apenas a Agropecuária registrou contratações (17.995 vagas líquidas), com destaque para os 9.617 novos postos no segmento de Atividades de Apoio à Agricultura. A Indústria, por outro lado, apresentou o pior desempenho (10.358 demissões líquidas), sendo o segmento de Confecção de Peças do Vestuário responsável por 1.237 demissões líquidas. No acumulado de julho de 2017 a junho de 2018, o saldo foi positivo com 46.129 contratações líquidas, uma reversão significativa frente às 201.351 demissões líquidas registradas nos doze meses anteriores (de julho de 2016 a junho de 2017). Houve melhora no quadro de geração líquida de emprego nos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, mas piora na Agropecuária, em função da reversão de criação para destruição líquida de vagas. Geração de Emprego Estado de São Paulo Indústria -6.631-64.732-10.358-3.105 Comércio -873-10.893-6.809 11.940 Serviços -2.743-56.648-4.850 67.369 Construção civil -5.164-71.936-428 -14.668 Agropecuária 16.394 2.858 17.995-15.407 Total 983-201.351-4.450 46.129 A Região Administrativa de Ribeirão Preto (RARP) encerrou o mês de junho de 2018 com a destruição de 605 vagas líquidas. O montante foi superior às 261 vagas fechadas no mês anterior, porém inferior às 853 vagas fechadas no mesmo mês de 2017. O setor da Indústria apresentou o maior volume de demissões (727 vagas líquidas), sendo o segmento de Fabricação de Açúcar Bruto responsável pela destruição de 188 vagas. Entre os setores analisados, somente a Agropecuária registrou contratações (596 vagas líquidas). O segmento de Cultivo de Laranja respondeu pela abertura de 418 vagas. No acumulado em doze meses, o saldo foi de 4.108 contratações líquidas, melhora significativa frente às 2.778 demissões registradas entre julho de 2016 e junho de 2017.

Geração de Emprego Região Administrativa de Ribeirão Preto Indústria -878-2.004-727 -599 Comércio -70 373-136 1.490 Serviços -95-925 -273 3.383 Construção civil -123-613 -65-948 Agropecuária 313 391 596 782 Total -853-2.778-605 4.108 No município de Ribeirão Preto foram fechados 662 postos de trabalho em junho de 2018. Os desligamentos não só reverteram o resultado positivo de maio de 2018, quando foram criados 233 postos de trabalho, como também foram superiores às 312 vagas fechadas em junho de 2017. Apenas a Agropecuária registrou abertura de novas vagas (oito postos líquidos). A maioria delas destinada ao Cultivo de Cana-de-açúcar (seis contratações). Já o setor de Serviços apresentou o maior volume de demissões (277 vagas líquidas) - o segmento de Atividades de Teleatendimento foi responsável pela destruição de 158 vagas. O saldo acumulado em doze meses atingiu 3.025 contratações líquidas, reversão positiva em relação às 2.171 demissões registradas entre julho de 2016 e junho de 2017. Geração de Emprego Município de Ribeirão Preto Indústria -164-990 -242-362 Comércio 108 103-98 780 Serviços -102-753 -277 2.992 Construção civil -148-578 -53-495 Agropecuária -6 47 8 110 Total -312-2.171-662 3.025 O município de Sertãozinho encerrou o mês de junho de 2018 com a destruição de 153 vagas líquidas de trabalho, saldo inferior aos 658 postos líquidos destruídos no mês anterior e próximo às 227 vagas eliminadas em junho de 2017. Indústria e Serviços foram os setores que mais demitiram (89 e 49 vagas líquidas, respectivamente). Somente a Agropecuária apresentou contratações (12 vagas líquidas), sendo o segmento de Criação de Animais o mais expressivo, gerando 12 novos postos líquidos de trabalho. O saldo acumulado entre os meses de julho de 2017 e junho de 2018 evidenciou o fechamento de 1.287 vagas líquidas, o que representa reversão negativa frente ao saldo positivo de 195 vagas líquidas contabilizadas entre julho de 2016 e junho de 2017.

Geração de Emprego Município de Sertãozinho Indústria -169-386 -89-621 Comércio 15 145-26 197 Serviços -55 170-49 -142 Construção civil 35 128-1 -698 Agropecuária -53 138 12-23 Total -227 195-153 -1.287 O município de Franca fechou 604 vagas em junho de 2018, montante bem superior às 94 vagas eliminadas em maio de 2018 e 228 vagas, em junho de 2017. A Agropecuária apresentou o maior volume de contratações (69 vagas líquidas), sendo o segmento de Cultivo de Café responsável pela abertura de 62 postos. A Indústria, por outro lado, foi a que mais demitiu (528 vagas líquidas). O segmento de Fabricação de Calçados de Couro registrou o fechamento de 448 vagas. O saldo acumulado entre julho de 2017 e junho de 2018 indicou a destruição de 944 vagas líquidas, volume superior ao saldo de 776 demissões entre julho de 2016 e junho de 2017. Geração de Emprego Município de Franca Indústria -496-1.016-528 -1.775 Comércio 139-184 39 493 Serviços -21 498-161 383 Construção civil 45 21-23 -68 Agropecuária 105-95 69 23 Total -228-776 -604-944 O município de Campinas encerrou o mês de junho de 2018 com a destruição líquida de 896 vagas. O que representa reversão negativa frente às 28 vagas criadas em maio de 2018, mas ainda assim é inferior às 1.058 vagas líquidas destruídas em junho de 2017. Seguindo a tendência das demais cidades analisadas, somente a Agropecuária apresentou contratações (36 vagas). Em relação aos demais setores, o Comércio apresentou o maior volume de demissões líquidas (563 vagas), seguido pela Indústria com 228 demissões. Os segmentos de Comércio Varejista de Ferragens, Madeira e Materiais de Construção, e Serviços de Catering, Bufê (e outros serviços de comida preparada) registraram, respectivamente, o fechamento de 88 e 87 vagas. No acumulado entre julho de 2017 e junho de 2018 foi registrada a abertura de 1.652 vagas líquidas, reversão positiva frente ao saldo de 5.890 demissões líquidas entre julho de 2016 e junho de 2017.

Geração de Emprego Município de Campinas Indústria -421-1.430-228 215 Comércio -59-923 -563-246 Serviços -668-2.361-11 2.180 Construção civil 27-1.293-130 -552 Agropecuária 63 117 36 55 Total -1.058-5.890-896 1.652 Por fim, o município de São José do Rio Preto encerrou o mês de junho de 2018 com o fechamento de 389 postos líquidos de trabalho. Uma reversão negativa frente aos 99 postos criados no mês anterior e uma piora em relação aos 124 postos destruídos em junho de 2017. Em todos os setores analisados houve destruição de vagas. Serviços apresentou o maior volume de demissões (223 postos), seguido pelo Comércio com 110 postos. Os segmentos de Limpeza em Prédios e em Domicílios, e Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, registraram o fechamento de 129 e 34 vagas, respectivamente. O saldo registrado no acumulado entre julho de 2017 e junho de 2018 revelou a abertura de 2.051 postos líquidos de trabalho, reversão positiva na comparação com o volume de 219 demissões líquidas, registrado entre julho de 2016 e junho de 2017. Geração de Emprego Município de São José do Rio Preto Indústria -164-757 -16 846 Comércio -114-378 -110 388 Serviços 88 1.708-223 1.846 Construção civil 81-712 -14-1.058 Agropecuária -15-80 -26 29 Total -124-219 -389 2.051 Os dados apresentados nesta edição do boletim Mercado de Trabalho do CEPER-FUNDACE evidenciam dificuldades na sustentação do ritmo de recuperação do mercado de trabalho. Em complementaridade às informações apresentadas, dados da PNAD contínua, divulgados pelo IBGE, revelam que a taxa de desocupação foi de 12,4% no trimestre móvel de abril a junho de 2018, registrando queda de 0,7% em relação ao trimestre de janeiro a março, na série sem ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o recuo foi de 0,6%. Outros indicadores calculados pelo IBGE fornecem mais detalhes sobre o cenário atual. No trimestre móvel de abril a junho, o nível de ocupação foi de 53,7% e a força de trabalho atingiu 104,2 milhões de pessoas, ambos registrando estabilidade, tanto na comparação com o trimestre anterior, quanto em relação ao mesmo trimestre de 2017.

O contingente fora da força de trabalho atingiu um total de 65,6 milhões de pessoas, apresentando aumento nas duas bases de comparação. Em relação ao trimestre de janeiro a março de 2018, registrou-se avanço de 1,2%, enquanto, na comparação anual, a alta foi de 1,9%. A população desocupada foi menor em ambas as bases de comparação. A queda foi de 5,3%, quando comparada com o trimestre anterior, e de 3,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, teve aumento de 0,7% em relação ao trimestre de janeiro a março de 2018, atingindo um total de 91,2 milhões no trimestre móvel encerrado em junho de 2018. Frente a igual período do ano anterior, a variação, também foi positiva (1,1%). Na análise por posição na ocupação, em relação ao trimestre móvel de janeiro a março de 2018, houve aumento apenas no contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (2,6%) e empregados no setor público (3,5%). Em relação ao trimestre abril-junho de 2017, registrou-se expansão em todas as categorias, com exceção do grupo empregados no setor privado com carteira assinada, que teve queda de 1,5%, e do grupo trabalhadores domésticos, que apresentou estabilidade. O total de empregados sem carteira assinada teve elevação de 3,5%, o que significa um adicional de mais de 367 mil pessoas. O grupo trabalhadores por conta própria aumentou em 2,5%, percentual correspondente a um total de 555 mil pessoas. Para as categorias empregadores e empregados no setor público foram registrados aumentos de 4,2% e 2,7%, respectivamente. Em relação à população ocupada por grupamentos de atividade, os dados do trimestre móvel de abril a junho de 2018, na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2018, apontam aumento do contingente de ocupados na Indústria (2,5%) e Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais (3,8%). Para os demais grupamentos não houve variação significativa. Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2017, registrou-se aumento nas atividades: Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais (3,7%) e Outros Serviços (6,0%). Na mesma base de comparação, as demais atividades não apresentaram variação significativa. Ainda segundo os dados da PNAD, o rendimento médio real habitual permaneceu estável, tanto na comparação com o trimestre anterior, quanto em relação ao trimestre de abril a junho de 2017. Adicionalmente, na comparação anual, também houve estabilidade em todas as categorias de ocupação. Na comparação entre o trimestre móvel de abril a junho de 2018 e o trimestre anterior, houve redução na categoria trabalhadores domésticos (2%). Para os grupamentos de atividade, não foi registrado crescimento em nenhuma categoria no trimestre de abril a junho em relação ao trimestre de janeiro a março de 2018. O destaque foi a redução de 2% no grupamento de serviços domésticos. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, destaca-se a categoria de Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais que teve aumento de 3,6%. A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos também ficou estável nas duas bases de comparação.