NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 10ª PARTE

Documentos relacionados
NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 11ª PARTE

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 6ª PARTE

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 7ª PARTE

Lei do Processo Judicial Eletrônico (Lei /2006)

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /2006 Informatização do Processo Judicial. Prof. Antonio Botão

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 5ª PARTE

SÃO PAULO DECRETO Nº 46674, (DOE DE )

Rodada #1 Legislação Especial STM

Atos de Ofício. Lei do Processo Eletrônico /2006. Professor Giuliano Tamagno.

Direito Processual Civil

DIREITO DO TRABALHO. Organização da Justiça do Trabalho. MPT. O Ministério Público do Trabalho (MPT) Prof. Cláudio Freitas

A nossa missão é aprovar você! BATERIA DE EXERCÍCIOS PROCESSO ELETRÔNICO LEI /2006

PROCESSO ELETRÔNICO E USO DE NOVAS TECNOLOGIAS Gestão da Mudança e Atualização Normativa

RESOLUÇÃO MPC-MG Nº 001, DE 11 DE MAIO DE 2011

RESOLUÇÃO 003/2016. O Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado do Ceará, no uso de suas atribuições regimentais e legais,

Plano Anual de Trabalho 2018

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 1ª PARTE

RESOLUÇÃO ANTT Nº 4.633, DE

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/02 - Regulamenta a Política Nacional de Arquivos. Prof. Antonio Botão

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 8. Prof. Karina Jaques

LEI COMPLEMENTAR N. 257, DE 29 DE JANEIRO DE 2013 O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

COMUNICADO GP Nº 01/2019 Utilização do Sistema Eletrônico de Informações SEI!

Legislação da Justiça Militar

ATO Nº 1, DE 28 FEVEREIRO DE TÍTULO I DA PROCURADORIA JURÍDICA TÍTULO II DA ESTRUTURA

LEI Nº DE 15 DE MAIO DE 2019.

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 77, DE 14 DE SETEMBRO DE 2004

Superior Tribunal de Justiça

OABRJ. Roteiro da Lei do Processo Eletrônico. Cartilha. Ana Amelia Menna Barreto. 1º edição

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Poder Judiciário Conselho Nacional de Justiça Gabinete do Conselheiro SAULO CASALI BAHIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 7. Prof. Karina Jaques

LEI , DE 19 DE DEZEMBRO DE

Faculdade do Noroeste de Minas FINOM Núcleo de Prática Jurídica

INDICE. nota prévia à 16ª edição 5 nota prévia à 14ª edição 7 INTRODUÇÃO 9

Regulamento do Núcleo de Atividades Simuladas - NAS

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /2006 Informatização do Processo Judicial Parte 2. Prof. Antonio Botão

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE DIREITO DO INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE ALAGOAS IESA

NOVO CODIGO DE PROCESSO CIVIL

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS

Do Ministério Público do Trabalho

Regimento Interno do STM. Professor Alexandre Quintas

LEGISLAÇÃO DO MPE. Lei nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) Parte 4. Prof.

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/2002. Prof. Antonio Botão

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DE PARAÍSO DO TOCANTINS (FCJP)

TRIBUNAL DE IMPOSTOS E TAXAS PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO 29/04/2016. José Paulo Neves

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13, DE 18 DE JUNHO DE 2008

DIREITO PROCESSUAL CONTEMPORÂNEO

REGIMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA - NPJ DA COMPOSIÇÃO DO NPJ DO DIRECIONAMENTO DO NPJ

DIREITO DO CONSUMIDOR

Advocacia na Era Digital

RESOLUÇÃO n o 002, de 28 de fevereiro de 2000

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA PORTARIA Nº 754, DE 3 DE OUTUBRO DE 2006

Rodada #1 Sistema Processo Judicial Eletrônico

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / AV. CEL. MARTINIANO, CENTRO.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Conselho da Justiça Federal

Art. 1 o Aprovar a criação do Colegiado Especial da Educação Básica e Profissional da UFMG, conforme regulamentação anexa.

RESOLUÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA

CADERNO 1 - ADMINISTRATIVO > PRESIDÊNCIA > GABINETE

CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

SÚMULA VINCULANTE. Sessão da tarde Professora Bruna Vieira

STJ Carlos Henrique Abrão. Processo Eletrônico. Processo Digital. 4~ Edição. Revista, Atualizada e Ampliada

Superior Tribunal de Justiça

Funções Essenciais à Justiça Arts. 127 a 135, CF/88

ANEXO C - Regulamento da Prática Forense Simulada FAP

II docentes e pesquisadores na área específica, que utilizam animais no ensino ou pesquisa científica.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA E DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTADO DE SÃO PAULO. O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ASSIS. usando das atribuições que lhe DO PROCESSO LEGISLATIVO ELETRÔNICO

Prefeitura Municipal de Una publica:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ

No procedimento investigatório criminal serão observados os direitos e garantias individuais consagrados

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA ESPACIAIS, ÁREA DE CONCENTRAÇÂO EM MECÂNICA ESPACIAL E CONTROLE

Superior Tribunal de Justiça

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ Conselho Superior

SERVIDORES DO FORO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

Secretaria de Cultura / Fundação de Cultura / Secretaria de Turismo e Lazer ANEXO XII DECRETO Nº DE 28 DE MAIO DE 2010

Conselho Nacional de Justiça

RESOLUÇÃO N. 03/2016. O CONSELHO SECCIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições legais,

A nossa missão é aprovar você!

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Seção de São Paulo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ. Atualizado em 09/11/2016

2009, que criou o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema

O USO DE TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS NO ÂMBITO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DAS RELAÇÕES JURÍDICAS NO BRASIL

REDE METODISTA DE EDUCAÇÃO DO SUL CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 89, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 98, DE 4 DE MAIO DE 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CORRENTE Avenida Manoel Lourenço Cavalcante nº 600 Bairro Nova Corrente Corrente Piauí CEP CNPJ

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Conhecendo a Receita Municipal

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Faculdade de Direito

Abreviaturas Apresentação PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES

REGIMENTO INTERNO DA PROAC

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO I DOS PRINCÍPIOS GERAIS

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA ATO NORMATIVO Nº 962/16 - PGJ, 27 DE ABRIL DE 2016 (Protocolado nº /16)

Transcrição:

NOÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO ESTADO DE SÃO PAULO 10ª PARTE Alencar Frederico Mestre em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba; Pós-graduado em Direito Processual Civil e em Direito Tributário pela Faculdade de Direito de Itu; Advogado, consultor e parecerista; Autor de diversas obras jurídicas e articulista em revistas especializadas nacionais e estrangeiras (Itália e Portugal); Membro honorário da Academia Brasileira de Direito Processual Civil; Membro do conselho editorial da Millennium Editora; Membro do conselho editorial da editora Setembro e; Coordenador da coleção Cadernos de pesquisas em Direito, da editora Setembro. Artigo 71. O regulamento disciplinará o exercício, em tempo integral, por servidor público, das atividades de juiz do TIT. Fica a disposição do regulamento: o exercício, em tempo integral, por servidor público, das atividades de Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas. Sem dispositivo correspondente na Lei n. 10.941 de 25 de outubro de 2001. CAPÍTULO II Da Representação Fiscal Artigo 72. A Representação Fiscal, órgão subordinado diretamente à Coordenadoria da Administração Tributária, tem por atribuições: I - defender a legislação e os interesses da Fazenda Pública do Estado, no que se refere aos créditos tributários originários de auto de infração, no processo administrativo tributário; II - propor ao Coordenador da Administração Tributária a previsão de metas de desempenho, que objetivem maior celeridade processual em função do número de processos por julgar, do valor do crédito tributário reclamado ou da gravidade da infração capitulada; III - promover diligências para saneamento ou aperfeiçoamento da instrução do processo, quando necessário; IV - manifestar-se sobre diligência realizada no prazo de 30 (trinta) dias; V - interpor, pela Fazenda Pública do Estado, os recursos cabíveis; VI - apresentar pedido de reforma do julgado administrativo;

VII - elaborar parecer em recurso de ofício; VIII - contra-arrazoar o recurso interposto pelo autuado, produzindo parecer fundamentado sobre a procedência da reclamação tributária; IX - zelar pela fiel execução das leis, dos decretos, regulamentos e atos normativos, emanados das autoridades competentes; X - verificar o cumprimento das metas de desempenho previstas, mediante a análise dos relatórios de produtividade referentes a processos julgados; XI - propor ao Presidente do TIT a adoção de medidas julgadas necessárias ao bom andamento dos trabalhos; XII - comparecer às sessões das câmaras do TIT, de acordo com a oportunidade e conveniência da Administração, a critério do Diretor da Representação Fiscal, e tomar parte dos debates; XIII - requerer vista do processo. 1º - Poderão ser estabelecidas exceções às regras dos incisos IV a VIII deste artigo por ato normativo do Coordenador da Administração Tributária, mediante proposta do Diretor da Representação Fiscal, com a dispensa das providências a que se referem esses dispositivos. 2º - A competência da Diretoria da Representação Fiscal para a prática dos atos de sua atribuição independe de circunscrição. A Representação Fiscal, órgão subordinado diretamente à Coordenadoria da Administração Tributária, tem por atribuições: a) defender a legislação e os interesses da Fazenda Pública do Estado, no que se refere aos créditos tributários originários de auto de infração, no processo administrativo tributário; b) propor ao Coordenador da Administração Tributária a previsão de metas de desempenho, que objetivem maior celeridade processual em função do número de processos por julgar, do valor do crédito tributário reclamado ou da gravidade da infração capitulada; c) promover diligências para saneamento ou aperfeiçoamento da instrução do processo, quando necessário; d) manifestar-se sobre diligência realizada no prazo de 30 (trinta) dias; e) interpor, pela Fazenda Pública do Estado, os recursos cabíveis; f) apresentar pedido de reforma do julgado administrativo; g) elaborar parecer em recurso de ofício; h) contraarrazoar o recurso interposto pelo autuado, produzindo parecer fundamentado sobre a procedência da reclamação tributária; i) zelar pela fiel execução das leis, dos decretos, regulamentos e atos normativos, emanados das autoridades competentes; j) verificar o cumprimento das metas de desempenho previstas, mediante a análise dos relatórios de produtividade referentes a processos julgados; l) propor ao Presidente do TIT a adoção de medidas julgadas necessárias ao bom andamento dos trabalhos; m) comparecer às sessões das câmaras do TIT, de acordo com a oportunidade e conveniência da Administração, a critério do Diretor da Representação Fiscal, e tomar parte dos debates; n) requerer vista do processo. Observações. a) poderão ser estabelecidas exceções às regras dos incisos IV a VIII deste artigo por ato normativo do Coordenador da Administração Tributária, mediante proposta do Diretor da Representação Fiscal, com a dispensa das providências a que se referem esses dispositivos ; b) a competência da

Diretoria da Representação Fiscal para a prática dos atos de sua atribuição independe de circunscrição. Lei n. 10.941 de 25 de outubro de 2001. Artigo 61. A Representação Fiscal, órgão subordinado diretamente à Coordenadoria da Administração Tributária, tem por atribuições: I - defender a lei e os interesses da Fazenda Pública do Estado, no que se refere aos créditos tributários originários de auto de infração, no processo administrativo tributário; II - propor ao Coordenador da Administração Tributária a previsão de metas de desempenho, que objetivem maior celeridade processual em função do número de processos por julgar, do valor do crédito tributário reclamado ou da gravidade da infração capitulada; III - promover diligências para saneamento ou aperfeiçoamento da instrução do processo, quando necessário; IV - contra-arrazoar o recurso interposto pelo autuado, produzindo parecer fundamentado sobre a procedência da reclamação tributária; V - interpor, pela Fazenda Pública do Estado, recurso especial; VI - propor reforma de julgado, de conformidade com o previsto nesta lei; VII - zelar pela fiel execução das leis, dos decretos, regulamentos e atos normativos, emanados das autoridades competentes; VIII - verificar o cumprimento das metas de desempenho previstas, mediante a análise dos relatórios de produtividade referentes a processos julgados; IX - propor ao Presidente do Tribunal de Impostos e Taxas a adoção de medidas julgadas necessárias ao bom andamento dos trabalhos. Parágrafo único - A Representação Fiscal elaborará parecer também com relação à defesa apresentada pelo autuado, quando convertido o julgamento em diligência, e em razão de recurso de ofício. Artigo 73. Os Representantes Fiscais serão designados pelo Coordenador da Administração Tributária dentre os integrantes da classe de Agente Fiscal de Rendas. Parágrafo único - Um dos Representantes Fiscais será designado, cumulativamente, Diretor da Representação Fiscal. Os Representantes Fiscais serão designados pelo Coordenador da Administração Tributária dentre os integrantes da classe de Agente Fiscal de Rendas. E um dos Representantes Fiscais será designado, cumulativamente, Diretor da Representação Fiscal. Lei n. 10.941 de 25 de outubro de 2001. Artigo 62. Os Representantes Fiscais serão designados pelo Coordenador da Administração Tributária dentre os integrantes da classe de Agente Fiscal de Rendas, de preferência portador do título de bacharel em direito.

Parágrafo único - Um dos Representantes Fiscais, com pelo menos 3 (três) anos na função, será designado, cumulativamente, Diretor da Representação Fiscal. TÍTULO III Da Informatização do Processo Administrativo Tributário CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 74. O uso de meio eletrônico na tramitação dos processos administrativos tributários para a comunicação de atos e a transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta lei. Parágrafo único - Para os fins desta lei, considera-se: 1 - meio eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; 2 - transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; 3 - assinatura eletrônica: as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário: a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica; b) assinatura constante de cadastro do usuário na Secretaria da Fazenda, conforme disciplinado em regulamento. CONFERIR Vide Lei n. 11.419 de 19 de dezembro de 2006 (que dispõe sobre a informatização do processo judicial e altera o Código de Processo Civil). Lei n. 11.419 de 19 de dezembro de 2006. Art. 1º O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei. 1º Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição. 2º Para o disposto nesta Lei, considera-se: I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário: a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica;

b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos. Não é de hoje que pregamos a utilização dos meios eletrônicos na prestação jurisdicional. E como já dissemos em outras oportunidades, o Lidador do Direito tem de estar preparado para enfrentar uma sociedade globalizada. O profissional do Direito não pode se fechar diante de tais inovações, deve compreender sua importância na luta para uma tutela jurisdicional mais célere e efetiva. Cumpre dizer ainda, que é de salutar importância que os Advogados (estudantes) sejam participantes ativos no aperfeiçoamento das normas processuais, criando-se núcleos de estudos para melhor utilização dos meios tecnológicos e sua inserção no campo legislativo processual. Pois bem. O dispositivo incorpora a possibilidade da utilização de meios eletrônicos para a prática e a comunicação dos atos processuais nos processos administrativos tributários. Conceitos e definições legais. Considera-se: a) meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais; b) transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; c) assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do signatário: 1) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei específica; 2) assinatura constante de cadastro do usuário na Secretaria da Fazenda. Sem dispositivo correspondente na Lei n. 10.941 de 25 de outubro de 2001. Assim fica o nosso cordial Vale e até a próxima.