ANO XXVI ª SEMANA DE JANEIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 05/2015

Documentos relacionados
Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil

PER/DCOMP - Práticas de Preenchimento - Atualização

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1810, DE 13 DE JUNHO DE 2018

ANO XXVIII ª SEMANA DE JULHO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2017

Orientações Consultoria De Segmentos Compensação da CPRB

ANO XXIV ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 06/2013

PERDCOMP (Pedido de Eletronico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação)

Instrução Normativa nº 432 de

PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC

Índice Analítico I REGRAS GERAIS... 15

Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição,

RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS. Vanessa Miranda

Brasília - DF, quarta-feira, 20 de agosto de 2014 página 26 MINISTÉRIO DA FAZENDA

Í N D I C E A N A L Í T I C O

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Compensação Parte II. Prof. Marcello Leal

CAPÍTULO IV - DAS CONDIÇÕES PARA A CONSOLIDAÇÃO CAPÍTULO V - DO DEFERIMENTO DO PEDIDO DE PARCELAMENTO CAPÍTULO VI - DA REVISÃO DA CONSOLIDAÇÃO

Coordenação-Geral de Tributação DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM PIRACICABA-SP

"CAPÍTULO XXXI DO PAGAMENTO DE CRÉDITOS DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL COM OS BENEFÍCIOS DO DECRETO Nº /17 - "REFAZ 2017"

CURSO PER/DCOMP LEGISLAÇÃO E PREENCHIMENTO

Rio de Janeiro, 12 de dezembro de Of. Circ. Nº 308/17

Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. Compensação e restituição de. c) contribuição previdenciária

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 766, de 04/01/2017.

Coordenação-Geral de Tributação

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1343, DE 05 DE ABRIL DE 2013


PORTARIA CONJUNTA Nº 3, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014

Curso Prático PER/DCOMP

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003.

REF.: MP nº 449/2008 PARCELAMENTO DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS E PERDÃO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS

COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO DE INSS

Instrução Normativa RFB nº 1.343, de 5 de abril de 2013

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018

RESTITUIÇÃO, RESSARCIMENTO, DE TRIBUTOS FEDERAIS. FIEMG, 24 de março de 2011

RESOLUÇÃO CONJUNTA SF/PGE N 003, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2018 (DOE de )

DOU Edição Extra 22/01/2007 pág MEDIDA PROVISÓRIA No 351, DE 22 DE JANEIRO DE 2007

Ministério da Fazenda

Evento Presencial. Per/DComp. Apresentação: Danilo Marcelino, Indra C. Nardini e Priscila R. Debiazzi. Data:

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2014

BRASÍLIA Complexo Brasil XXI SH Sul Quadra 06, Conj. A, Bloco C, 12º andar Tel. (5561)

Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO. Autor: Hugo Medeiros de Goes

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MAIO DE 2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.300, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

III. reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. (Grifo nossos)

Edição Número 2 de 05/01/2004 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 381, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003

01/08/2014 Ana Cristina Fischer Dell Oso - Advogada

Janeiro-Dezembro/2014

DOE-ES de Institui o Programa de Parcelamento Incentivado de Débitos Fiscais, nas condições que especifica.

Débitos-PIS,COFINS-Parcelamento-Lei Disposições-Alterações na Portaria PGFN RFB 08 13

INFORMATIVO GFIP/SEFIP

Coordenação-Geral de Tributação

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Patrocínio a Time de Futebol Profissional


Fonte: Diário Oficial da União, Seção 1, Edição 17, p. 108, Instrução Normativa RFB nº 1.324, de DOU 1 de

Trabalhista/Previdenciária Mês: 02/2015


AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MARÇO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS SETEMBRO DE 2014



AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE 2014



Programa de Regularização Tributária (PRT)

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO

Tributos e Contribuições Federais Previdenciária - PGFN regulamenta o Programa Especial de Regularização Tributária Pert


AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS ABRIL DE 2014

NOVO PARCELAMENTO DE DÉBITOS FISCAIS LEI /2009 E PORTARIA CONJUNTA PGFN/RFB Nº 06/2009

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO DE Dia: 06/10/2014. Dia: 07/10/2014

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE PIS/PASEP/COFINS ASSUNTOS CONTÁBEIS ANO XIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 44/2008

ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 22/2018


NOTA TÉCNICA N. 0022/2013

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016

ANO XXV ª SEMANA DE ABRIL DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2014

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), no uso das competências que lhe

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social OUTUBRO/2016

Portaria Conjunta PGFN/SRF nº 2, de 24 de maio de 2013.

PROGRAMA ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA - PERT Alternativas perante a RFB 03/08/2017

O que é? Prazo de Entrega

Rio de Janeiro, 18 de julho de Of. Circ. Nº 235/14

60% 60% 75% 75% - 40% 40% 50% 50% 0,64% 40% 40% 50% 50% 0,80% 40% 40% 50% 50% 1%

DIÁRIO OFICIAL. Esse município. temautonomia. Índice do diário. Publicações de Atos Oficiais. Câmara Municipal de Miguel Calmon.

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:


AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE /08/2016

Procuradoria da Dívida Ativa - PG-05

O PREFEITO MUNICIPAL DE GUAPIMIRIM, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

Brasília - DF, terça-feira, 15 de julho de 2014 página 12 MINISTÉRIO DA FAZENDA

LEI Nº DE 30/05/2018

Prefeitura Municipal de Mata de São João

ANO XXVIII ª SEMANA DE MAIO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 22/2017

PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO TRIBUTÁRIA RURAL PRR (REFIS RURAL)

Instrução Normativa SRF nº 605, de 4 de janeiro de 2006 DOU de

Assunto: Contabilização do pagamento da Contribuição ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS/PASEP

Prefeitura Municipal de Sidrolândia ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Transcrição:

ANO XXVI - 2015-5ª SEMANA DE JANEIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 05/2015 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES - PREVIDENCIÁRIAS ATUALIZAÇÕES - PROCEDIMENTOS E INFORMAÇÕES EM SEFIFP E PERDCOMP... Pág. 130 PENSÃO POR MORTE ALTERAÇÕES - PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 664/2014... Pág. 143 ASSUNTOS TRABALHISTAS SEGURO-DESEMPREGO - ALTERAÇÕES PELA MP Nº 665/2015 E CONSIDERAÇÕES GERAIS... Pág. 152

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumário COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS ATUALIZAÇÕES Procedimentos E Informações Em SEFIFP E PERDCOMP 1. Introdução 2. Restituição 3. Objeto E Do Âmbito De Aplicação 4. Compensação E Restituição - Abrangência 5. Compensação Efetuada Mediante Declaração De Compensação 6. Compensação De Contribuições Previdenciárias 6.1 - Condições Para Compensação 6.2 Entre Estabelecimentos - Crédito Decorrente De Pagamento Ou De Recolhimento Indevido 6.3 - Pagamento Indevido Relativo A Obra De Construção Civil Encerrada Ou Sem Atividade 6.4 Décimo Terceiro Salário 6.5 - Valor Descontado Indevidamente 6.6 Vedada 6.6.1 Simples Nacional 6.6.2 Outras Entidades Ou Fundos 6.6.3 Entre Obras De Construção Civil 6.7 Desoneração Da Folha CPRB 6.8 Compensação Indevida 6.8.1 - Falsidade Da Declaração Apresentada Pelo Sujeito Passivo 6.9 - Salário-Maternidade E Salário-Família 6.10 - Cessão De Mão De Obra E Na Empreitada - Compensação De Valores Referentes À Retenção De Contribuições Previdenciárias 6.10.1 Somente Com Contribuições Previdenciárias 6.10.2 - Competência Da Retenção 6.10.3 - Saldo Remanescente - Competências Seguintes 6.10.4 Saldo Restante Na Mesma Competência Ou Em Competências Subseqüentes 6.10.5 Consórcios 6.11 Informação Em GFIP 6.11.1 Desoneração Da Folha (Compensação) 6.11.2 - Valor Limite Para Compensação (30% - Trinta Por Cento) 6.11.3 Atualização Monetária 7. Restituições Realizadas Pela Receita Federal Do Brasil (RFB) - Desoneração Da Folha 8. Restituição Das Contribuições Previdenciárias 8.1 Restituição De Valores Referentes À Retenção De Contribuições Previdenciárias Na Cessão De Mão-De-Obra E Na Empreitada 8.2 - Empresa Contratante Efetuou Recolhimento De Valor Retido Em Duplicidade Ou A Maior 8.3 - Responsáveis Pelo Pedido De Restituição 8.4 Requerimento Da Restituição Pelo Programa PERD/DCOMP 8.4.1 - Impossibilidade De Utilização Do Programa PERD/COMP, 8.4.2 Assinatura Digital 8.4.3 - Documentação Necessária 9. Retificação De Pedido De Restituição, De Ressarcimento, De Reembolso E De Declaração De Compensação 10. Desistência De Pedido De Restituição, De Pedido De Ressarcimento, De Pedido De Reembolso E De Compensação 11. Valoração De Créditos Previdenciários 12. Pagamento 13. Cálculo Da Restituição 14. Prescrição Do Direito À Compensação 1. INTRODUÇÃO A IN RFB n 1.300, de 20 de novembro de 2012 (DOU de 21.11.2012) com suas atualizações, estabelece normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Nesta matéria será tratada sobre os aspectos referente à compensação e restituições das contribuições previdenciárias, conforme dispõe a legislação. 2. RESTITUIÇÃO É o procedimento administrativo mediante o qual o sujeito passivo é ressarcido pela RFB de valores recolhidos indevidamente à Previdência Social ou a outras entidades e fundos. Somente serão restituídos valores que não tenham sido alcançados pela prescrição. (Receita Federal do Brasil) 3. OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 130

De acordo com o artigo 1 da IN RFB n 1.300/2012, a restituição e a compensação de quantias recolhidas a título de tributo administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a restituição e a compensação de outras receitas da União arrecadadas mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da Previdência Social (GPS) e o ressarcimento e a compensação de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), serão efetuados conforme o disposto nesta Instrução Normativa. 4. COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO - ABRANGÊNCIA Conforme o artigo 1º, parágrafo único, incisos I e II da IN RFB nº 1.300/2012, podem ser compensadas ou restituídas às contribuições e valores a seguir relacionados: Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao reembolso de quotas de salário-família e saláriomaternidade, bem como à restituição e à compensação relativas a: I - contribuições previdenciárias: a) das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho; b) dos empregadores domésticos; c) dos trabalhadores e facultativos, incidentes sobre seu salário de contribuição; e d) instituídas a título de substituição; e e) valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada; e II - contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos. 5. COMPENSAÇÃO EFETUADA MEDIANTE DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o crédito decorrente de decisão judicial transitada em julgado, relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB, ressalvadas as contribuições previdenciárias, cujo procedimento está previsto nos arts. 56 a 60, e as contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos (Artigo 41, da IN RFB nº 1.300/2012). 6. COMPENSAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS O sujeito passivo que apurar crédito relativo às contribuições previdenciárias previstas nas alíneas "a" a "d" do inciso I do parágrafo único do art. 1º, passível de restituição ou de reembolso, inclusive o crédito relativo à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), poderá utilizá-lo na compensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos subsequentes (Artigo 56, da IN RFB nº 1.300/2012, com Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.529, de 18 de dezembro de 2014). Artigo 1º, inciso I, alíneas a a d : I - contribuições previdenciárias: a) das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho; b) dos empregadores domésticos; c) dos trabalhadores e facultativos, incidentes sobre seu salário de contribuição; e d) instituídas a título de substituição. 6.1 - Condições Para Compensação TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 131

Para efetuar a compensação o sujeito passivo deverá estar em situação regular relativa aos créditos constituídos por meio de auto de infração ou notificação de lançamento, aos parcelados e aos débitos declarados, considerando todos os seus estabelecimentos e obras de construção civil, ressalvados os débitos cuja exigibilidade esteja suspensa ( 1º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012). Segue abaixo informações extraídas do Site da Previdência Social e artigo 60 da IN RFB n 1.300/2012 (http://www.previdencia.gov.br/empregador-e-outras-instituicoes-contribuicoes-compensacao-de-pagamento-ourecolhimento-indevido/): A compensação somente pode ser efetuada obedecendo as seguintes condições: a) contemplar exclusivamente contribuições sociais arrecadadas pelo INSS; b) estar em dia com as contribuições normais, inclusive as decorrentes de parcelamento; c) o crédito decorrente de pagamento ou de recolhimento indevido poderá ser utilizado entre os estabelecimentos da empresa, exceto obras de construção civil, desde que a compensação seja declarada em GFIP. 6.2 Entre Estabelecimentos - Crédito Decorrente De Pagamento Ou De Recolhimento Indevido O crédito decorrente de pagamento ou de recolhimento indevido poderá ser utilizado entre os estabelecimentos da empresa, exceto obras de construção civil, para compensação com contribuições previdenciárias devidas ( 2º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012). 6.3 - Pagamento Indevido Relativo A Obra De Construção Civil Encerrada Ou Sem Atividade Caso haja pagamento indevido relativo a obra de construção civil encerrada ou sem atividade, a compensação poderá ser realizada pelo estabelecimento responsável pelo faturamento da obra ( 3º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012). 6.4 Décimo Terceiro Salário A compensação poderá ser realizada com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro salário ( 4º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012). 6.5 - Valor Descontado Indevidamente A empresa ou equiparada poderá efetuar a compensação de valor descontado indevidamente de sujeito passivo e efetivamente recolhido, desde que seja precedida do ressarcimento ao sujeito passivo ( 5º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012). 6.6 Vedada 6.6.1 Simples Nacional É vedada a compensação de contribuições previdenciárias com o valor recolhido indevidamente para o Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 2006, e o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples), instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996 ( 6º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012). 6.6.2 Outras Entidades Ou Fundos É vedada a compensação, pelo sujeito passivo, das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos (Artigo 59, da IN RFB n 1.300/2012). 6.6.3 Entre Obras De Construção Civil O crédito decorrente de pagamento ou de recolhimento indevido poderá ser utilizado entre os estabelecimentos da empresa, exceto obras de construção civil, desde que a compensação seja declarada em GFIP ( 2º, do artigo 56, da IN RFB nº 1.300/2012 e o site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/empregador-e-outrasinstituicoes-contribuicoes-compensacao-de-pagamento-ou-recolhimento-indevido/. 6.7 Desoneração Da Folha CPRB TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 132

A compensação de débitos da CPRB com os créditos previdenciários será efetuada, a partir de 1º de janeiro de 2015, por meio do formulário eletrônico Compensação de Débitos de CPRB, disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br, e observará o disposto no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007 ( 8º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012, Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.529, de 18 de dezembro de 2014). Observação: Verificar também os subitens 6.11 e 6.11.1 desta matéria, o qual trata sobre preenchimento do SEFIP, do PERD/COMP e Formulário. 6.8 Compensação Indevida No caso de compensação indevida, o sujeito passivo deverá recolher o valor indevidamente compensado, acrescido de juros e multa de mora devidos (Artigo 57, da IN RFB n 1.300/2012). Caso a compensação indevida decorra de informação incorreta em GFIP, deverá ser apresentada declaração retificadora (Parágrafo único, do artigo 57 da IN RFB nº 1.300/2012). 6.8.1 - Falsidade Da Declaração Apresentada Pelo Sujeito Passivo Na hipótese de compensação indevida, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada aplicada no percentual previsto no inciso I do caput do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicado em dobro, e terá como base de cálculo o valor total do débito indevidamente compensado (Artigo 58 da IN RFB nº 1.300/2012). 6.9 - Salário-Maternidade E Salário-Família Quando o valor do salário-maternidade ou mesmo do salário-família, a deduzir for superior às contribuições previdenciárias devidas no mês, o sujeito passivo poderá compensar o saldo a seu favor no recolhimento das contribuições dos meses subsequentes, ou requerer o reembolso ( 2, artigo 37 da IN RFB n 1.300/2012). 6.10 - Cessão De Mão De Obra E Na Empreitada - Compensação De Valores Referentes À Retenção De Contribuições Previdenciárias De acordo com o artigo 60 da IN RFB n 1.300/2012, a empresa prestadora de serviços que sofreu retenção no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, poderá compensar o valor retido quando do recolhimento das contribuições previdenciárias, inclusive as devidas em decorrência do décimo terceiro salário, desde que a retenção esteja: a) declarada em GFIP na competência da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, pelo estabelecimento responsável pela cessão de mão de obra ou pela execução da empreitada total; e b) destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços ou que a contratante tenha efetuado o recolhimento desse valor. Seguem nos subitens a seguir os requisitos para poder efetuar a compensação da retenção. 6.10.1 Somente Com Contribuições Previdenciárias O parágrafo primeiro, do artigo 60 da IN RFB n 1.300/2012 determina que a compensação da retenção poderá ser efetuada somente com as contribuições previdenciárias, não podendo absorver contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, as quais deverão ser recolhidas integralmente pelo sujeito passivo. 6.10.2 - Competência Da Retenção O artigo 60, 2º da IN RFB n 1.300/2012 estabelece que para fins de compensação da importância retida, será considerada como competência da retenção o mês da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. 6.10.3 - Saldo Remanescente - Competências Seguintes O saldo remanescente em favor do sujeito passivo poderá ser compensado nas competências subsequentes, observado o disposto nos subitens 6.7 e 6.8 desta matéria, ou poderá ser objeto de restituição, na forma dos arts. 17 a 19 ( 3º, artigo 60, da IN RFB nº 1.300/2012, com Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.529, de 18 de dezembro de 2014) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 133

Artigo 17 da IN RFB n 1.300/2012. A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, que não optar pela compensação dos valores retidos, na forma do art. 60, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Parágrafo único. Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada somente se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante. Art. 18. da IN RFB n 1.300/2012. Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa contratante. Parágrafo único. Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar: I - autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que houve recolhimento em duplicidade ou de valor a maior; II - declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou, nem foi restituído dos valores requeridos pela outorgada. Art. 19. IN RFB n 1.300/2012A restituição de que trata esta Seção será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária constante do Anexo IV a esta Instrução Normativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório. 6.10.4 Saldo Restante Na Mesma Competência Ou Em Competências Subseqüentes Se, depois da compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção, restar saldo, o valor deste poderá ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em competências subseqüentes ( 4, artigo 60 da IN RFB n 1.300/2012). 6.10.5 Consórcios A compensação de valores eventualmente retidos sobre nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços emitido pelo consórcio, e recolhidos em nome e no CNPJ das empresas consorciadas, poderá ser efetuada por essas empresas, proporcionalmente à participação de cada uma delas ( 5, artigo 60 da IN RFB n 1.300/2012). No caso de recolhimento efetuado em nome do consórcio, a compensação poderá ser efetuada somente pelas consorciadas, respeitada a participação de cada uma, na forma do respectivo ato constitutivo, e depois da retificação da GPS ( 6, artigo 60 da IN RFB n 1.300/2012). 6.11 Informação Em GFIP A compensação deve ser informada em GFIP na competência de sua efetivação, observado o disposto no subitem 6.7 desta matéria. ( 7º, do artigo 56, da IN RFB n 1.300/2012, com Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.529, de 18 de dezembro de 2014) Observações Importantes: Se tratando de compensações previdenciárias de valores a serem efetuadas em períodos subsequentes, é necessário que a empresa elabore uma planilha de controle desses créditos, para poder demonstrar ao Fisco no caso de uma solicitação. Se tratando de compensação indevida decorrente de informação incorreta em GFIP/SEFIP, deverá ser apresentada declaração retificadora. O PER/DCOMP é utilizado somente quando se referir a pedido de restituição e reembolso. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 134

Quando a compensação é informada por mediante ao GFIP/SEFIP, não necessita ser informada por meio do programa PERD/COMP, o qual será utilizado apenas quando se tratar de pedidos de restituição e reembolso. 6.11.1 Desoneração Da Folha (Compensação) O sujeito passivo que apurar crédito relativo às contribuições previdenciárias previstas nas alíneas "a" a "d" do inciso I do parágrafo único do art. 1º, passível de restituição ou de reembolso, inclusive o crédito relativo à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), poderá utilizá-lo na compensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos subseqüentes (Artigo 56, da IN RFB nº 1.300/2012, com Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.529, de 18 de dezembro de 2014) Segue abaixo alguns procedimentos relativo a compensação da CPRB: a) Deverá ser declarado as retenções previdenciárias no SEFIP no mês da competência do fato gerador. E após esta informação o saldo (crédito) que restou, a empresa poderá utilizar no pagamento da CPRB (desoneração), ou seja, o valor que é pago no DARF. b) Preencher as informações no programa PERD/COMP. C) Gerar o formulário eletrônico que se encontra no site da Receita Federal, em: Empresa/Restituição e Compensação/Compensação de Débitos de CPRB/Acesso direto ou com senha específica. Após os procedimentos citados nos parágrafos anteriores e preenchido as informações abaixo, será gerado o formulário referente a esta compensação. As informações abaixo foram extraídas do site da Receita Federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/aplicacoes/atbhe/tus/servico.aspx?id=598&idarea=12&idassunto=120): Nome do serviço: COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS DE CPRB Descrição: Permite ao contribuinte compensar débitos de Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta CPRB, nos termos do 8º, do art.56 da IN RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, utilizando créditos de contribuições previdenciárias passíveis de restituição ou reembolso. É necessária a prévia transmissão de Pedido de Restituição ou de Reembolso por meio do programa PERDCOMP. Público alvo: pessoa jurídica Formas de atendimento: - Acesso direto ou com senha específica Serviços relacionados: - Ver todos os serviços do assunto "Restituição e Compensação". As informações abaixo foram extraídas do site da Receita Federal do Brasil (http://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2015/janeiro/disponibilizado-formulario-eletronico-compensacaode-debitos-de-cprb): O formulário permite ao contribuinte compensar débitos de Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta CPRB, nos termos do 8º, do art.56 da IN RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, utilizando créditos de contribuições previdenciárias passíveis de restituição ou reembolso. Para compensar débitos de CPRB é necessária a prévia transmissão de Pedido de Restituição ou de Reembolso por meio do programa PER/DCOMP. Para compensar débitos de CPRB é necessária a prévia transmissão de Pedido de Restituição ou de Reembolso por meio do programa PER/DCOMP. É permitido compensar 1 (um) débito de CPRB por formulário eletrônico. 6.11.2 - Valor Limite Para Compensação (30% - Trinta Por Cento) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 135

Medida Provisória nº 449/2008 (DOU, de 04.12.2008), artigo 65, inciso I, e a Lei n 11.941/2009, revogaram o 3 do artigo 89 da Lei n 8.212/1991, onde estabelecia o limite de 30% (trinta por cento) para compensação previdenciária, a partir de 04.12.2008, conforme abaixo: Até 03.12.2008: a) Há limite de 30% (trinta por cento), até 03.12.2008, conforme a Lei nº 8.212/1991, artigo 89, 3º; A partir de 04.12.2008: b) Não há limite de 30% (trinta por cento), a partir de 04.12.2008, conforme a Medida Provisória nº 449/2008, artigo 65. Observação: Ressalta-se que devido às legislações citada, as contribuições previdenciárias pagas indevidamente ou a maior até 03.12.2009 respeitam esse limite e a partir de 04.12.2009 poderão ser compensadas integralmente, ou seja, passou a ser possível recuperar 100% (cem por cento) das contribuições previdenciárias. 6.11.3 Atualização Monetária Na hipótese de pagamento ou recolhimento indevido, a contribuição será atualizada monetariamente nos períodos em que a legislação assim determinar, a contar da data do pagamento ou recolhimento indevido até a da efetiva compensação, utilizando-se os mesmos critérios aplicáveis à cobrança da própria contribuição em atraso, na forma da legislação de regência. (Informações extraídas do site da Previdñeica Social - http://www.previdencia.gov.br/empregador-e-outras-instituicoes-contribuicoes-compensacao-de-pagamento-ourecolhimento-indevido/). 7. RESTITUIÇÕES REALIZADAS PELA RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB) DESONERAÇÃO DA FOLHA Poderão ser restituídas pela RFB as quantias recolhidas a título de tributo sob sua administração, bem como outras receitas da União arrecadadas mediante Darf ou GPS, nas seguintes hipóteses (Artigo 2º, da IN RFB n 1.300/2012): a) cobrança ou pagamento espontâneo, indevido ou em valor maior que o devido; b) erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; ou c) reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. Segue abaixo os 1º a 3º do artigo 2º, da IN RFB nº 1.300/2012: Também poderão ser restituídas pela RFB, nas hipóteses mencionadas nos alíneas a a c, as quantias recolhidas a título de multa e de juros moratórios previstos nas leis instituidoras de obrigações tributárias principais ou acessórias relativas aos tributos administrados pela RFB. A RFB promoverá a restituição de receitas arrecadadas mediante Darf e GPS que não estejam sob sua administração, desde que o direito creditório tenha sido previamente reconhecido pelo órgão ou entidade responsável pela administração da receita. Compete à RFB efetuar a restituição dos valores recolhidos para outras entidades ou fundos, exceto nos casos de arrecadação direta, realizada mediante convênio. IN RFB n 1.300/2012, Art. 38. O pedido será formalizado na unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeito passivo. Art. 39. Quando o reembolso envolver valores não declarados ou declarados incorretamente, o deferimento do pedido ficará condicionado à apresentação ou retificação da declaração. Art. 40. O reembolso será requerido por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Reembolso de Quotas de Salário-Família e Salário- Maternidade, conforme modelo constante do Anexo VI a esta Instrução Normativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 136

A restituição das contribuições previdenciárias declaradas incorretamente fica condicionada à retificação da declaração, exceto quando o requerente for segurado ou terceiro não responsável por essa declaração. 8. RESTITUIÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS Restituição é o processo pelo qual o contribuinte requer devolução de valores pagos ou recolhidos indevidamente ao INSS (site da Previdência Social: http://www.previdencia.gov.br/restituicao-de-pagamento-indevido-efetuadopelo contribuinte/). O pedido de restituição será requerido pelo sujeito passivo, mediante utilização do programa PER/DCOMP (Programa Pedido de Restituição ou Reembolso e Declaração de Compensação). Caso o sujeito passivo efetue o recolhimento das contribuições previdenciárias sem a dedução do valor a reembolsar, essa importância poderá ser compensada ou ser objeto de restituição ( 3, do artigo 37 da IN RFB n 1.300/2012). Artigo 17 da IN RFB n 1.300/2012. A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, que não optar pela compensação dos valores retidos, na forma do art. 60, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Parágrafo único. Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada somente se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante. Art. 18. da IN RFB n 1.300/2012. Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa contratante. Importantes: O direito à restituição está condicionado à comprovação do recolhimento ou do pagamento do valor a ser requerido (site da Receita Federal do Brasil). Para a compensação de valores pagos ou recolhidos indevidamente decorrentes de descontos (contribuições de empregados, subrogações ou retenções previstas na legislação previdenciária), somente será admitida mediante documentos que provem a empresa ter assumido o respectivo encargo, ou no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a compensá-lo (Ministério da Previdência Social). 8.1 Restituição De Valores Referentes À Retenção De Contribuições Previdenciárias Na Cessão De Mão- De-Obra E Na Empreitada Conforme o artigo 17, da IN RFB n 1.300/2012, a empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, que não optar pela compensação dos valores retidos, na forma do art. 60, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada somente se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante (parágrafo único, do artigo 17, da instrução normativa citada). 8.2 - Empresa Contratante Efetuou Recolhimento De Valor Retido Em Duplicidade Ou A Maior Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa contratante (artigo 18 da IN RFB n 1.300/2012). Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar (parágrafo único, artigo 18, da IN RFB n 1.300/2012): TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 137

a) autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que houve recolhimento em duplicidade ou de valor a maior; b) declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou, nem foi restituído dos valores requeridos pela outorgada. A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa à Contribuição Previdenciária constante do Anexo IV a esta Instrução Normativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório (artigo 19, da IN RFB n 1.300/2012). O sujeito passivo que promoveu retenção indevida ou a maior de tributo administrado pela RFB no pagamento ou crédito a pessoa física ou jurídica, efetuou o recolhimento do valor retido e devolveu ao beneficiário a quantia retida indevidamente ou a maior, poderá pleitear sua restituição observadas às retenções previdenciárias realizadas em duplicidade ou a maior, na cessão de mão de obra e na empreitada (artigo 8 da IN RFB n 1.300/2012). 8.3 - Responsáveis Pelo Pedido De Restituição Poderão requerer a restituição os responsáveis diretos pelo recolhimento indevido ou a maior (a empresa ou equiparado e o empregador doméstico poderão requerer a restituição do valor descontado indevidamente do sujeito passivo, caso comprovem o ressarcimento às pessoas físicas referidas). Poderão ainda requerer a restituição de valores que lhes tenham sido descontados indevidamente, mesmo não sendo os responsáveis pelo recolhimento indevido, conforme o artigo 7º abaixo (site da Receita Federal do Brasil). IN RFB n 1.300/2012, Art. 7 ºNa hipótese relativa às contribuições previdenciárias a que se referem as alíneas "c" e "d" do inciso I do parágrafo único do art. 1º, poderão requerer a restituição, desde que lhes tenham sido descontados indevidamente: I - o empregado, inclusive o doméstico; II - o trabalhador avulso; III - o contribuinte individual; IV - o produtor rural pessoa física; V - o segurado especial; e VI - a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional. Parágrafo único. A empresa ou equiparada e o empregador doméstico poderão requerer a restituição do valor descontado indevidamente do contribuinte, caso comprovem o ressarcimento às pessoas físicas ou jurídicas referidas no caput. 8.4 Requerimento Da Restituição Pelo Programa PERD/DCOMP A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP. (Artigo 19, IN RFB n 1.300/2012). O requerimento da restituição será efetuado por meio do PER/DCOMP - Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação ( 1º, do artigo 3º, da IN RFB n 1.300/2012). O programa PER/DCOMP deverá ser adquirido através do site da Receita Federal do Brasil RFB (www.receita.fazenda.gov.br), na opção Dowload de Programas. As informações abaixo foram extraídas do site da Receita Federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/restituicao.htm#requisito para Efetuar a Restituição): A restituição será requerida por meio do PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Ressarcimento e da Declaração de Compensação ou na impossibilidade de sua utilização, o pedido deverá ser formalizado mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Valores Indevidos Relativos a Contribuição Previdenciária. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 138

8.4.1 - Impossibilidade De Utilização Do Programa PERD/COMP, Na impossibilidade de sua utilização do PER/DCOMP, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária constante do Anexo IV a esta Instrução Normativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório (Artigo 19, IN RFB n 1.300/2012). As informações abaixo foram extraídas do site da Receita Federal do Brasilhttp://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/restituicao.htm#Requisito para Efetuar a Restituição): A RFB caracteriza como impossibilidade de utilização do programa PER/DCOMP, a ausência de previsão da hipótese de restituição no aludido Programa, bem como a existência de falha no Programa que impeça a geração do Pedido Eletrônico de Restituição. A referida falha deverá ser demonstrada pelo sujeito passivo à RFB no momento da entrega do formulário. 8.4.2 Assinatura Digital De acordo com o artigo 110, 1º, inciso II, da IN RFB nº 1.300/2012, o Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e de Declaração de Compensação (PER/DCOMP) poderá ser apresentado com assinatura digital mediante certificado digital válido, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias. 8.4.3 - Documentação Necessária Segue abaixo a documentação necessária para solicitação da restituição, de acordo com cada segurado e conforme consta no site da Receita Federal do Brasil (http://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/restituicao.htm#o que pode ser Restituído): Somente no caso da impossibilidade de utilização do programa PER/DCOMP, o requerente, pessoa física, poderá protocolizar o seu pedido em qualquer unidade de atendimento da RFB, com a apresentação da seguinte documentação: a) Pedido de Restituição de Valores Indevidos Relativos a Contribuição Previdenciária, em duas vias, assinadas pelo requerente ou por seu representante; b) procuração por instrumento particular, com firma reconhecida em cartório, ou por instrumento público, com poderes específicos para representar o requerente; c) original e cópia simples ou cópia autenticada do documento de identidade do requerente e do procurador. Documentação Específica para o segurado contribuinte individual: I) quando a contribuição descontada sobre a sua remuneração for superior ao limite máximo do salário-decontribuição, deverá apresentar: a) discriminativo de remuneração e valores recolhidos, conforme modelo Discriminativo de Remunerações e Valores Recolhidos pelo Contribuinte Individual relacionando, mês a mês, as empresas para as quais prestou serviços, as remunerações recebidas, os valores descontados, a partir de 1º de abril de 2003, e quando for o caso, os valores recolhidos diretamente pelo segurado, incidente sobre a remuneração auferida por serviços prestados por conta própria a pessoas físicas, a outro segurado contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeiras; b) original e cópia simples ou cópia autenticada dos comprovantes de pagamento pelo serviço prestado, que deverá constar, além do valor da remuneração e do desconto feito a título de contribuição social previdenciária, a identificação completa da empresa, inclusive com o número no CNPJ e o NIT. II) quando o segurado contribuinte individual exercer, concomitantemente, atividade como segurado empregado, além dos documentos relacionados no item acima, deverá apresentar: a) original e cópia simples ou cópia autenticada do recibo de pagamento de salário referente a cada vínculo empregatício e a cada competência em que é pleiteada a restituição; b) original e cópia simples ou cópia autenticada das folhas da CTPS ou outro documento que comprove o vínculo empregatício, onde conste a identificação do empregado e do empregador; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 139

c) declaração firmada pelo empregador, conforme modelo Declaração do Empregador para o Segurado Empregado e o Segurado Trabalhador Avulso com firma reconhecida em cartório, de que descontou, recolheu e não devolveu a contribuição objeto do pedido de restituição, não compensou a importância e nem pleiteou a restituição na RFB. III) na hipótese do segurado contribuinte individual solicitar restituição em razão de não ter efetuado na época própria a dedução de 45% (quarenta e cinco por cento) da contribuição recolhida pelo tomador dos serviços deverá apresentar o original e a cópia dos recibos de pagamento da remuneração referentes a cada tomador, relativos a cada competência em que é pleiteada a restituição. Documentação Específica para o Segurado Empregado: I. original e cópia simples ou cópia autenticada das folhas da CTPS ou outro documento que comprove o vínculo empregatício, onde conste a identificação do empregado e do empregador; II. declaração, com firma reconhecida em cartório, conforme modelo: Declaração do Empregador para o Segurado Empregado e o Segurado Trabalhador Avulso firmada pelo empregador, sob as penas da lei, de que descontou, recolheu e não devolveu ao segurado o valor objeto da restituição, não compensou a importância e nem pleiteou a restituição na RFB, devendo nela constar os valores das remunerações pagas em relação ás quais foram descontadas as importâncias objeto do pedido de restituição. Documentação Específica para o segurado Trabalhador Avulso: I) quando ocorrer intermediação da mão-de-obra realizada pelo Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO), efetuada em conformidade com as Leis nº 8.630/93 e nº 9.719/98, as quais abrangem as categorias de estivador, conferente, consertador, vigia portuário e trabalhador de capatazia: a) original e cópia simples ou cópia autenticada dos comprovantes de pagamento da remuneração correspondente ao montante de mão-de-obra mensal (MMO), recibo de pagamento de férias e de décimo-terceiro salário referentes às competências em que é pleiteada a restituição; b) original e cópia simples ou cópia autenticada do comprovante de registro ou cadastro no OGMO; c) declaração firmada por dirigente responsável pelo OGMO, conforme modelo Declaração do Empregador para o Segurado Empregado e o Segurado Trabalhador Avulso sob as penas da lei, com firma reconhecida em cartório, de que foi descontada, recolhida e não devolvida ao segurado a contribuição objeto do pedido de restituição, não foi compensada a importância e nem pleiteada a restituição na RFB. II) quando ocorrer intermediação da mão-de-obra realizada pelo sindicato da categoria: a) original e cópia simples ou cópia autenticada dos comprovantes de pagamento da remuneração correspondente ao montante de mão-de-obra mensal (MMO), recibo de pagamento de férias e de décimo-terceiro salário referentes às competências em que é pleiteada a restituição; b) original e cópia simples ou cópia autenticada do comprovante de registro ou cadastro no sindicato; c) declaração firmada pela empresa tomadora dos serviços, conforme modelo Declaração do Empregador para o Segurado Empregado e o Segurado Trabalhador Avulso, sob as penas da lei, com firma reconhecida em cartório, de que foi descontada, recolhida e não devolvida ao segurado a contribuição objeto do pedido de restituição, não foi compensada a importância e nem pleiteada a restituição na RFB. Documentação Específica para Empregador Doméstico: I - original e cópia do recibo de pagamento de remuneração do período da restituição pleiteada; II - original e cópia do recibo de devolução de valor descontado indevidamente de empregado doméstico, corretamente identificado, acrescido de juros calculados na forma do subitem 5.2 deste Manual até a data do seu efetivo ressarcimento; ou III - procuração por instrumento particular, conforme modelo previsto no sítio da RFB na Internet (www.receita.fazenda.gov.br), com firma reconhecida em cartório, ou por instrumento público, outorgada pelo empregado doméstico para o empregador requerer e receber a restituição do valor que lhe tenha sido descontado e não ressarcido; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 140

IV quando se tratar de contribuição recolhida pelo empregador doméstico por meio de débito automático em conta corrente bancária, após a cessação do vínculo, a cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), ou cópia do termo de rescisão de contrato de trabalho ou cópia da sentença ou do acordo homologado na justiça do trabalho, onde conste a data do encerramento do vínculo empregatício, devendo o documento apresentado por cópia ser acompanhado de seu respectivo original, substitui os documentos referidos nos incisos I a III. Documentação Específica para o segurado Empregado Doméstico: I - original e cópia das folhas da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ou outro documento que comprove o vínculo empregatício, onde conste a identificação do empregado e do empregador; II - declaração, com firma reconhecida em cartório, conforme modelo previsto no Anexo II deste Manual, firmada pelo empregador, sob as penas da lei, de que descontou, recolheu e não devolveu ao segurado o valor objeto da restituição, não compensou a importância e nem pleiteou a restituição no INSS ou na RFB, devendo nela constar os valores das remunerações pagas em relação às quais foram descontadas as importâncias objeto do pedido de restituição. III - procuração por instrumento particular, conforme modelo, com firma reconhecida em cartório, ou por instrumento público, outorgada pelo empregador doméstico para o empregado requerer e receber a restituição do valor relativo à contribuição de responsabilidade do empregador, no caso de ter havido desconto indevido. 9. RETIFICAÇÃO DE PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, DE RESSARCIMENTO, DE REEMBOLSO E DE DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO A retificação do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do pedido de reembolso e da Declaração de Compensação gerados a partir do programa PER/DCOMP, deverá ser requerida pelo sujeito passivo mediante apresentação à RFB de documento retificador gerado a partir do referido programa (artigo 87 da IN RFB n 1.300/2012). A retificação do pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e da Declaração de Compensação apresentados em formulário, nas hipóteses em que admitida, deverá ser requerida pelo sujeito passivo mediante apresentação à RFB de formulário retificador, o qual será juntado ao processo administrativo de restituição, de ressarcimento, de reembolso ou de compensação para posterior exame pela autoridade competente da RFB. O pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso e a Declaração de Compensação somente poderão ser retificados pelo sujeito passivo caso se encontrem pendentes de decisão administrativa à data do envio do documento retificador e, observado o disposto nos arts. 89 e 90 no que se refere à Declaração de Compensação (artigo 88 da IN RFB n 1.300/2012). A retificação do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do pedido de reembolso e da Declaração de Compensação será indeferida quando formalizada depois da intimação para apresentação de documentos comprobatórios (parágrafo único, artigo 88 da IN RFB n 1.300/2012). 10. DESISTÊNCIA DE PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, DE PEDIDO DE RESSARCIMENTO, DE PEDIDO DE REEMBOLSO E DE COMPENSAÇÃO A desistência do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do pedido de reembolso ou da compensação poderá ser requerida pelo sujeito passivo mediante a apresentação à RFB do pedido de cancelamento gerado a partir do programa PER/DCOMP ou, na hipótese de utilização de formulário, mediante a apresentação de requerimento à RFB, o qual somente será deferido caso o pedido ou a compensação se encontre pendente de decisão administrativa à data da apresentação do pedido de cancelamento ou do requerimento (artigo 93 da IN RFB n 1.300/2012). O cancelamento do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do pedido de reembolso e da Declaração de Compensação será indeferido quando formalizado depois da intimação para apresentação de documentos comprobatórios (parágrafo único, artigo 93 da IN RFB n 1.300/2012). 11. VALORAÇÃO DE CRÉDITOS PREVIDENCIÁRIOS O crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou reembolso, será restituído, reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 141

Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulados mensalmente, e de juros de 1% (um por cento) no mês em que (artigo 83 da IN RFB n 1.300/2012): a) a quantia for disponibilizada ao sujeito passivo; b) houver a entrega da Declaração de Compensação ou for efetivada a compensação na GFIP; c) for considerada efetuada a compensação de ofício, conforme a data definida nos incisos I a IV do art. 65. No cálculo dos juros, observar-se-á, como termo inicial da incidência: a) na hipótese de pagamento indevido ou a maior de contribuições previdenciárias e de contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos, o mês subsequente ao do pagamento; b) na hipótese de crédito referente à retenção na cessão de mão de obra e na empreitada, o 2º (segundo) mês subsequente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; c) na hipótese de reembolso, o 2º (segundo) mês subsequente ao da competência cujo direito à percepção do salário-família ou do salário-maternidade tiver sido reconhecido pela empresa; d) na hipótese de desconto indevido ou a maior de contribuição previdenciária do segurado, o 2º (segundo) mês subsequente ao da competência no qual o desconto tenha ocorrido. As quantias pagas indevidamente a título de multa de mora ou de ofício, inclusive multa isolada, e de juros moratórios decorrentes de obrigações tributárias relativas aos tributos administrados pela RFB também serão restituídas ou compensadas com o acréscimo dos juros compensatórios ( 7, artigo 83 da IN RFB n 1.300/2012). 12. PAGAMENTO A restituição, o ressarcimento e o reembolso serão realizados pela RFB exclusivamente mediante crédito em conta corrente bancária ou de poupança de titularidade do beneficiário (artigo 85 da IN RFB n 1.300/2012). Segue abaixo os 1º ao 4º, do artigo 85, da IN RFB nº 1.300/2012: Ao pleitear a restituição, o ressarcimento ou o reembolso, o requerente deverá indicar o banco, a agência e o número da conta corrente bancária ou de poupança de titularidade do sujeito passivo em que pretende seja efetuado o crédito. Enquanto não disponibilizada dotação orçamentária específica, o pagamento de reembolso obedecerá ao disposto na Portaria Conjunta RFB/INSS nº 10.381, de 28 de maio de 2007. Quando a restituição for devida a contribuinte residente no exterior que não possua conta bancária no Brasil, o pagamento será efetuado a pessoa indicada em instrumento público de procuração. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.425, de 19 de dezembro de 2013) Quando a restituição for devida a contribuinte incapaz que não possua conta bancária no Brasil, o pagamento será efetuado a seu representante legal, que deverá apresentar documentação comprobatória dessa condição. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.425, de 19 de dezembro de 2013) Compete à instituição financeira que efetivar a restituição, o ressarcimento ou o reembolso verificar a correspondência do número de inscrição do respectivo beneficiário no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), constante dos documentos de abertura da conta corrente bancária ou de poupança, com o assinalado na correspondente autorização de crédito (artigo 86 da IN RFB n 1.300/2012). O descumprimento disposto no parágrafo anterior caracteriza desvio de recursos públicos e obriga a instituição financeira responsável à entrega dos valores ao legítimo credor, ou sua devolução ao Tesouro Nacional, acrescidos dos juros previstos no art. 83, sem prejuízo da imposição das demais sanções cabíveis (parágrafo único, do artigo 86 da IN RFB n 1.300/2012). 13. CÁLCULO DA RESTITUIÇÃO O cálculo da restituição poderá ser feito no site da Receita Federal do Brasil, (http://www.receita.fazenda.gov.br/previdencia/restituicao.htm#conceito) conforme demonstrado abaixo: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 142

Passos a serem seguidos: a) Onde encontro; b) Restituição; c) Restituição de Contribuições Previdenciárias Federais; d) Cálculo de Restituição e Reembolso de Contribuição: Cálculo de Restituição e Reembolso de Contribuição Competência MMAAAA Data Recolhimento DDMMAAAA de Data de Protocolo DDMMAAAA Valor Originário Informe valores somente com vírgula. Não use pontos. Exemplo: 1000,00 14. PRESCRIÇÃO DO DIREITO À COMPENSAÇÃO O direito de realizar compensação de contribuições extingue-se em 5 anos, contados da data (Ministério da Previdência Social): a) Do pagamento ou recolhimento indevido, ou b) Em que se tornar definitiva decisão administrativa ou passar em julgado a sentença judicial que tenha reformado, anulado ou revogado a decisão condenatória. A Lei Complementar nº 128/2008 revogou o artigo 46 da Lei nº 8.212/1991, que previa 10 (dez) anos de prazo prescricional. Com isso, o direito de realizar compensação de contribuições extingue-se em 5 (cinco) anos, contados da data: Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 06 de dezembro de 2010, artigo 446. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveria ter sido paga, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social. Fundamentos Legais: Os citados ao texto, site do Ministério da Previdência Social e site da Receita Federal do Brasil. Sumário PENSÃO POR MORTE ALTERAÇÕES PELA MEDIA PROVISÓRIA Nº 664/2014 TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JANEIRO 05/2015 143