MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Documentos relacionados
LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013

Prefeitura Municipal de Santa Cruz da Vitória publica:

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

PREFEITURA MUNICIPAL DE TABOCAS DO BREJO VELHO CNPJ (MF) /

LEI MUNICIPAL Nº 813/07.

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nobres CNPJ: / LEI MUNICIPAL Nº 1.282/2013 DE 21 DE OUTUBRO DE 2013.

Da constituição e Organização do Conselho Municipal de Saúde

O POVO DO MUNICÍPIO DE COMENDADOR LEVY GASPARIAN POR MEIO DE SEUS REPRESENTANTES LEGAIS, Decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DO LARGO-BA TRABALHO E COMPETÊNCIA GESTÃO 2017/2020

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI N /2013 (Reformula Lei de 1993 que criou o Conselho Municipal de Saúde) A CÂMARA MUNICIPAL DE RIO VERDE-GO APROVA:

Art. 2º O Conselho Estadual de Cultura tem por competências: II - acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Estadual de Cultura;

LEI N o 678 / 2007 DE 26 DE JUNHO DE 2007

GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4.331/2013

LEI Nº DATA: 20/11/2017

LEI COMPLEMENTAR Nº 352, de 8 de agosto de 1995.

CONSELHO GESTOR INTERSETORIAL DO TEIAS-ESCOLA MANGUINHOS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS

COMO É CRIADO O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Através de lei municipal, regulamentando os deveres e as obrigações do órgão.

Estado do Rio Grande do Norte PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES Gabinete do Prefeito

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

Prefeitura Municipal de Ruy Barbosa publica:

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº. 415 Centro CEP: Brumado-BA

LEI ORDINÁRIA Nº 1.121, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018.

SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências.

Lei Nº 1026/95. O prefeito do município de Mossoró-RN, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI N , DE 25 DE AGOSTO DE 2011

DECRETO - Nº , DE 07 DE MAIO DE 2014.

CNPJ (MF) / Praça Manoel Jorge, 01 Centro Fone: (0xx99) Cep Fortaleza dos Nogueiras (MA)

CAPÍTULO I Das disposições Gerais

LEI ORDINARIA n 1142/2005 de 01 de Novembro de 2005 (Mural 01/11/2005)

PORTARIA INTERMINISTERIAL No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010

LEI Nº De 10 de janeiro de 2002

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

LEI MUNICIPAL N 013/97. SÚMULA: Dispõe sobre a Instituição do Conselho Municipal de Saúde e dá outras providencias.

DECRETO Nº 032 DE 28 DE AGOSTO DE Institui a Comissão Municipal de Emprego no âmbito do Sistema Público de Emprego e dá providências correlatas.

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/02 - Regulamenta a Política Nacional de Arquivos. Prof. Antonio Botão

Art. 2º São competências do Conselho Municipal de Esporte e Lazer:

Procuradoria Geral do Município

Prefeitura Municipal de Palmeiras publica:

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO VICENTE CME

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

REGIMENTO PARA A 9ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE 2015 CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE DIADEMA

Prefeitura Municipal de São João del-rei

LEI MUNICIPAL Nº1672/03, de 30 de Outubro de 2003.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Câmara Municipal de Caçapava CIDADE SIMPATIA - ESTADO DE SÃO PAULO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 55/CS, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

Projeto de Lei n j b 3/05

LEI Nº , DE 5 DE MARÇO DE 2012.

PROJETO DE LEI Nº 323/2012 Poder Executivo

PORTARIA Nº 2.336, DE 2 DE SETEMBRO DE 2015

LEI Nº 558/2003 Nova Crixás, 12 de junho de 2003.

DECRETO N DE 12 DE MARÇO DE 2003

DIÁRIO OFICIAL do Município de Nova Colinas - MA

Lei do Estado de Pernambuco nº , de

RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 08/2018

LEI 1575/2017. A Câmara Municipal de Pinhalão, Estado do Paraná, aprovou e eu, Sergio Inácio Rodrigues, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

Of. nº 1.050/GP. Paço dos Açorianos, 22 de novembro de Senhora Presidente:

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PORTO ALEGRE CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADE

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PROJETO DE LEI Nº 538/2016

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Faço saber que a Câmara aprova e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DA EPPEN UNIFESP/CAMPUS OSASCO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE DA SERRA SP CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2007

PORTARIA Nº 452, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Gabinete do Reitor GR Sistema de Arquivo SIARQ/UFRJ Divisão de Gestão Documental e da Informação DGDI

Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DO PLANO DIRETOR DE GUARAPUAVA CONCIDADE/GUARAPUAVA CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

DIÁRIO OFICIAL ATOS DO PODER EXECUTIVO ITATUBA-PB, 27 DE MAIO DE PORTARIA Nº 066/2016 De 27 de MAIO de 2016.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS UFT REGIMENTO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE

MINUTA DO PROJETO DE LEI QUE CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL

Prefeitura Municipal de Camamu PRAÇA DR. PIRAJÁ DA SILVA, 275 TEL: (73) CEP: CAMAMU-BA. C.N.P.J

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

Cria o Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social e dá outras providências.

Art. 1º - O Conselho Técnico de Vela é de caráter consultivo, normativo e fiscalizador.

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/2002. Prof. Antonio Botão

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE ITABUNA CAPÍTULO I DA FINALIDADE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS RESOLUÇÃO Nº. 003/2006, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2006.

Regimento Interno da Câmara de Graduação do Instituto Saúde e Sociedade do Campus Baixada Santista

DECRETO Nº DE 25 DE AGOSTO DE 2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG COLEGIADO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 38, DE 16 DE MAIO DE 2017

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS

Prefeitura Municipal de Conceição do Jacuípe publica:

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ

Prefeitura Municipal da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal Estado de São Paulo

LEI MUNICIPAL Nº 2.845/2001

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO PERMANENTE DO PESSOAL DOCENTE - CPPD

RESOLUÇÃO Nº. 13 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 22 DE JUNHO DE 2016.

Estado do Rio Grande do Sul Município de Sério Rua 17 de Novembro, 1075 Centro CEP: CNPJ /

Transcrição:

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREFEITURA MUNICIPAL DE Estado Súmula : Institui o Conselho Municipal de Saúde e dá outras providências. DA INSTITUIÇÃO CAPÍTULO I Art. 1º. Em conformidade com a Constituição da República Federativa do Brasil Título VIII, Capítulo II e as Leis Federais 8.080/90 e 8142/90, fica instituído o Conselho Municipal de Saúde de, órgão permanente, deliberativo e normativo do Sistema Único de Saúde no âmbito municipal, que tem por competência formular estratégias e controlar a execução da política de saúde do município, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º. O Conselho Municipal de Saúde terá funções deliberativas, normativas, fiscalizadoras e consultivas, objetivando basicamente o estabelecimento, acompanhamento, controle e avaliação da política municipal de saúde, de acordo com a Lei Orgânica do Município de e a Constituição Federal, a saber: I - Atuar na formulação e no controle da execução da Política Municipal de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros, e nas estratégias para sua aplicação aos setores público e privado; II - Deliberar sobre os modelos de atenção à saúde da população e de gestão do Sistema Único de Saúde; III - Estabelecer diretrizes a serem observadas na elaboração de planos de saúde do Sistema Único de Saúde, no âmbito municipal, em função dos princípios que o regem e de acordo com as características epidemiológicas, das organizações dos serviços em cada instância administrativa e em consonância com as diretrizes emanadas da Conferência Municipal de Saúde. IV - Definir e controlar as prioridades para a elaboração de contratos entre o setor público e entidades privadas de prestação de serviços de saúde;

V - Propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde. VI - Aprovar a proposta setorial da saúde, no Orçamento Municipal VII -Criar, coordenar e supervisionar Comissões Intersetorias e outras que julgar necessárias, inclusive Grupos de Trabalho, integradas pelas secretarias e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil VIII - Deliberar sobre propostas de normas básicas municipais para operacionalização do Sistema Único de Saúde; IX - Estabelecer diretrizes gerais e aprovar parâmetros municipais quanto a política de recursos humanos para a saúde; X - Definir diretrizes e fiscalizar a movimentação e aplicação dos recursos financeiros do Sistema Único de Saúde, no âmbito municipal, oriundos das transferências do orçamento da União e da Seguridade Social, do orçamento estadual, 15% do orçamento municipal, como decorrência do que dispõe o artigo 30, VII, da Constituição Federal e a Emenda Constitucional Nº 29/2000 XI - Aprovar a organização e as normas de funcionamento das Conferências Municipais de Saúde, reunidas ordinariamente, a cada 2 (dois) anos, e convocá-las, extraordinariamente, na forma prevista pelo parágrafo 1 e 5 do Art. 1º da Lei 8142/90; XII - Aprovar os critérios e o repasse de recursos do Fundo Municipal de Saúde para a Secretaria Municipal de Saúde e a outras instituições e respectivo cronograma e acompanhar sua execução; XIII - Incrementar e aperfeiçoar o relacionamento sistemático com os poderes constituídos, Ministério Público, Câmara de Vereadores e mídia, bem como com setores relevantes não representados no Conselho; XIV -Articular-se com outros conselhos setoriais com o propósito de cooperação mútua e de estabelecimento de estratégias comuns para o fortalecimento do sistema de participação e Controle Social; XV - Acompanhar o processo de desenvolvimento e incorporação científica e tecnológica na área de saúde, visando à observação de padrões éticos compatíveis com o desenvolvimento sociocultural do município; XVI - Cooperar na melhoria da qualidade da formação dos trabalhadores da saúde; XVII - Divulgar suas ações através dos diversos mecanismos de comunicação social; XVIII - Manifestar-se sobre todos os assuntos de sua competência. CAPÍTULO III DA CONSTITUIÇÃO

Art. 3º. O Conselho Municipal de Saúde, terá a seguinte constituição: a) segmentos organizados de usuários do Sistema Único de Saúde; b) trabalhadores da Saúde e, c) representantes de prestadores de serviços do SUS Municipal e do poder Executivo Municipal. Parágrafo Único: A representação dos usuários será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos. Art. 4º. O Conselho Municipal de Saúde terá uma Mesa Diretora como órgão operacional de execução e implementação de suas decisões sobre o Sistema Único de Saúde do Município, eleita na forma do art. 6º desta Lei. CAPÍTULO IV DA COMPOSIÇÃO Art. 5º. O Conselho Municipal de Saúde, terá a seguinte composição: I - De forma paritária, o número será definido pelos conselhos de saúde, devendo as representações serem assim distribuídos: 50% representantes de entidades de usuários do Sistema Único de Saúde; 25% representantes dos trabalhadores de Saúde Municipal; 25% representantes de prestadores de serviço do Sistema Único de Saúde Municipal e do Poder Executivo, indicado pelo Prefeito Municipal; II - A representação paritária de que trata este artigo, será realizada de forma direta junto aos delegados representantes dos segmentos, que participarão da Conferência Municipal de Saúde; III Cada segmento representado do conselho terá um suplente, eleito na Conferência Municipal de Saúde. VI - Um mesmo segmento poderá ocupar no máximo duas vagas no Conselho Municipal de Saúde; IV - A presidência do Conselho Municipal de Saúde será atribuída ao conselheiro eleito pela plenária do Conselho. Art. 6º. A Mesa Diretora, referida no artigo 4º desta Lei será eleita diretamente pela Plenária do Conselho e será composta de: Presidente; Vice-Presidente; Secretário e, Vice-Secretário

Art. 7º. O Conselho Municipal de Saúde, reger-se-á pelas seguintes disposições, no que se refere a seus membros: I Serão indicados pelos seus respectivos segmentos e serão substituídos pelos mesmos mediante solicitação ao Prefeito Municipal através da Mesa Diretora do Conselho; II - Terão seu mandato extinto, caso faltem, sem prévia justificação, a 3 (três) reuniões consecutivas ou 6 (seis) intercaladas, num período de 12 (doze) meses; III - Terão mandato de 2 (dois) anos, cabendo prorrogação ou recondução; IV - Cada entidade participante terá um suplente, conforme disposto no item III do Art. 5º desta Lei. Parágrafo único. O exercício do mandato de membro do Conselho Municipal de Saúde não será remunerado e será considerado de alta relevância pública. Art. 8º. Para melhor desempenho de suas funções, o Conselho Municipal de Saúde poderá recorrer a pessoas e entidades, mediante os seguintes critérios: I Consideram-se colaboradores do Conselho Municipal, as instituições formadoras de recursos humanos para a saúde e as entidades representativas de profissionais e usuários de saúde, independentemente de sua condição de membros; II Poderão ser convidadas pessoas ou instituições de notória especialização na área de saúde, para assessorar o Conselho em assuntos específicos; III poderão ser criadas comissões internas entre as instituições, entidades e membros do Conselho, para promover estudos e emitir pareceres a respeito de temas específicos. CAPÍTULO V DO FUNCIONAMENTO E CONVOCAÇÃO Art. 9º. O Conselho Municipal de Saúde funcionará segundo o que disciplina o seu regimento interno e terá as seguintes normas gerais: I - O órgão de deliberação máxima será a Plenária do Conselho; II - A Plenária do Conselho reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente ou pela maioria simples de seus membros; III - o Conselho Municipal de Saúde reunir-se-á extraordinariamente para tratar de matérias especiais ou urgentes, quando houver: a) Convocação formal da Mesa Diretora;

b) Convocação formal de metade, mais um de seus membros titulares. IV - Cada membro do Conselho terá direito a um único voto na Plenária do Conselho; V - As Plenárias do Conselho serão instaladas com a presença da maioria simples dos membros que deliberarão pela maioria dos votos presentes; VI - As decisões do Conselho Municipal de Saúde serão consubstanciadas em resolução, moção ou recomendação. VII - a Mesa Diretora do Conselho poderá deliberar "ad referendum" da Plenária do Conselho. Art. 10º. O Conselho Municipal de Saúde convocará a cada dois anos, uma Conferência Municipal de Saúde para avaliar a política municipal de saúde, propor diretrizes de ação para o Sistema Único de Saúde e efetuar a eleição dos representantes do conselho. CAPÍTULO VI DAS DIRETRIZES BÁSICAS DA ATUAÇÃO Art. 11º. O Conselho Municipal de Saúde observará no exercício de suas atribuições, as seguintes diretrizes básicas e prioritárias: I - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a promoção da saúde, redução do risco de doenças e de outras agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção, recuperação e reabilitação. II Integralidade de serviços de saúde, buscando promoção da saúde em toda a rede municipal, diminuindo as taxas de mortalidade infantil e aumentando a expectativa de vida. Art. 12º. O Conselho Municipal de Saúde promoverá como órgão colegiado deliberativo e representativo, debates estimulando a participação comunitária, visando prioritariamente, a melhoria de serviços de saúde no Município. Art. 13º. As disposições desta lei, quando necessário, serão regulamentadas pelo Poder Executivo, desde que homologadas pelo Poder Legislativo. Art. 14º. Esta Lei, que revoga a Lei e demais disposições em contrário, entrará em vigor na data de sua publicação., em de 2017. Prefeito Municipal