Válvulas de Extração Periódica de Lodos para Caldeiras

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Transcrição:

Válvulas de Extração Periódica de Lodos para Caldeiras DF-40 DFA-40

D g 310 103 D g Mais robusta e eficiente na remoção de resíduos DF-40 Descrição: Válvula para descarga de lodos e resíduos que se formam no fundo de caldeiras ou equipamentos assemelhados. O acionamento pode ser manual por meio de alavanca (DF-40) ou por meio de atuador pneumático (DFA-40) em conjunto com um temporizador programador de abertura da válvula (intervalômetro). b L Aplicação: A extração periódica de lodos é de vital importância para o bom funcionamento e conservação de caldeiras, vasos pressurizados e equipamentos de mesma natureza. O processo contínuo de vaporização e reposição de água implica na formação e concentração de impurezas. Para se evitar a incrustação de impurezas nas paredes dos equipamentos, são comumente adicionados produtos químicos à água que modificam a natureza das impurezas, dando origem a partículas que se depositam no fundo da caldeira sob a forma de lodo. O acúmulo progressivo das incrustações pode provocar tensões térmicas capazes de rachar as paredes da caldeira ou trincar os rebites. Se esta camada atingir os tubos, as tensões podem ainda ser agravadas pela consequente retenção do calor, causando a sua destruição. Para se evitar estes problemas de consequências nem sempre previsíveis, recomenda-se a extração periódica do lodo através de válvulas especialmente projetadas para uso no fundo das caldeiras. 235 DFA- 40 Pesos e Dimensões - DF(A) 40, DN 40/50 DN 40 40 40 50 50 FLANGE ANSI 150 ANSI 300 DIN PN 16/40 ANSI 150 ANSI 300 DIN PN 16/40 L (mm) 216 216 216 216 216 216 D (mm) 127 155,6 150 152,4 165,1 165 b (mm) 17,5 20,6 18 19 22,2 20 Nº Furos 4 4 4 4 8 4 Peso Aprox. (kg) 16 18 18 17 19 19 PESO APROXIMADO ATUADOR (kg) 5,0 50 Limites de operação Pressão: 21 bar Temperatura: 220 C Fluido de acionamento: ar comprimido seco, isento de pó e óleo com pressão de 5,0 bar b L

sólidos, com características que proporcionam uma Destaques Técnicos Haste superior: Centragem da mola e pino chaveta do obturador, que evita o giro da haste. Grampo de fixação da alavanca de mão: A unidade pode ser facilmente retirada para a operação manual da válvula. Alojamento das gaxetas: Permite um excelente ajuste no encaixe, proporcionando melhor centragem e deslizamento do obturador. Parafusos em inox. Obturador com dispositivo antirrotacional: Impede o giro acidental sobre a sede durante a montagem, evitando que o conjunto de vedação seja riscado. Tampa inferior roscada: Proporciona uma melhor vedação por causa da uniformidade do aperto sobre a área da junta.

maior vida útil da válvula. Materiais Corpo, Tampa e Castelo: Aço Carbono ASTM A 216 Gr. WCB Sede: Aço Inoxidável AISI 420 Obturador: Aço Inoxidável AISI 420 - Endurecido Gaxetas: PTFE Conexões Flanges: ANSI B 16.5 150 / 300 RF DIN PN 16/40 Capacidades de Vazão Instalação 1 Tanto a caldeira, quanto a tubulação onde a válvula será instalada, deverão ser limpas e isentas de materiais sólidos (pedaços de eletrodos, carepas de solda, etc.); 2 Observar, na instalação, o sentido do fluxo indicado pela seta no corpo da válvula; 3 Para transformar a válvula DF-40 (manual) em DFA-40 (automática) é necessário apenas o acoplamento do atuador pneumático que é roscado. Não é necessário nenhum procedimento especial de fábrica. Manutenção 1. Engraxar periodicamente as peças móveis. 2. Peças sobressalentes recomendadas: Descrição Juntas do Corpo Gaxetas * Diafragma *Somente para Modelo DFA-40 Quantidade 02 05 01 DF-40, DFA-40 Capacidade em [kg/s] 40 30 20 10 8 7 6 5 4 3 2 1 DN 40, 50 1 2 3 4 5 6 7 8 10 21 Pressão da Caldeira em [bar] Características: Corpo e internos com projeto hidrodinâmico especial para rápida e eficiente drenagem do lodo acumulado no fundo de caldeiras; Materiais construtivos com dureza e resistência adequados para provocar a aceleração do arraste do lodo; A força de fechamento resulta da ação conjunta da força da mola da válvula e da própria pressão da caldeira, garantindo vedação estanque; A descarga de fundo de caldeiras é uma das aplicações mais difíceis da indústria, motivo pelo qual são válvulas especialmente projetadas para este tipo de aplicação; Corpo, castelo e tampas em aço carbono fundido; Internos em aço inoxidável AISI 420 endurecido; Vedação da haste por gaxetas de grafite prétensionadas por meio de molas prato; Superfícies de selagem do corpo e tampas de pequenas dimensões garantindo uma excelente vedação hermética e maior resistência a picos de pressão e golpes de aríete; Conexões ao processo por meio de flanges DIN PN 16/40 ou ASME/ANSI B16.5 Classes 150 ou 300; Diâmetros disponíveis: 1½ e 2 (DN40 e DN50). Dimensões aproximadas - A Bermo se reserva o direito de alterar as especificações técnicas sem aviso prévio

Válvulas de Descarga de Fundo X Válvulas Comuns A utilização de válvulas comuns para esta aplicação resulta sempre em perdas significativas de água tratada e aquecida, comprometendo a extração do lodo. Se a caldeira possuir Válvula de Descarga Contínua (sais), o tempo de abertura da Válvula de Descarga de Fundo não deve exceder a 5 segundos para garantir o máximo efeito de aceleração e arraste, minimizando as perdas de água. Com a utilização de válvulas comuns, os tempos de abertura devem ser maiores para que se obtenha o mesmo efeito. A figura (1) abaixo apresenta as perdas de água, medidas em laboratório, em cada tipo de válvula, para a extração de uma mesma quantidade de lodo. Observe que estas perdas são decorrentes não só do tamanho do orifício de passagem, mas, principalmente, da ineficiência do tipo de válvula utilizada. Os dois principais tipos de válvulas comuns utilizadas alternativamente para esta aplicação são: 1) Válvulas do tipo Esfera Esta válvula não possui obturador, mas sim uma esfera perfurada que não provoca a aceleração necessária do fluxo para arraste e eliminação total do lodo. Normalmente, as vedações (anéis) são de Teflon que, sob o efeito da temperatura e pressão, enrijecem com o tempo, chegando a vitrificar. A presença de sólidos entre a esfera e a sede pode ocasionar o travamento da válvula ou ainda provocar danos/riscos na esfera e no Teflon, resultando em vazamentos. A capacidade de vazão deste tipo de válvula é normalmente muito superior à da Válvula DFA, ocasionando consequentemente perdas de pelo menos 4 vezes mais água e energia. 2) Válvulas do tipo Globo Normalmente são utilizadas válvulas com acionamento tipo on-off. Seu obturador não é caracterizado e tampouco possui geometria para provocar a aceleração, arraste e eliminação do lodo no menor tempo possível. Como fator negativo adicional, a pressão da caldeira tende a abrir a válvula, ou seja, necessita de uma força muito maior para o fechamento e vedação estanque. A capacidade de vazão deste tipo de válvula é 2 vezes superior à da válvula DFA, ocasionando também perdas significativas de água e energia, embora não tão elevadas quanto as válvulas de esfera. Economia de Energia e Água Tratada Os coeficientes de vazões (CV) de válvulas Ø 2" é 50 (Globo) e 100 (Esfera), enquanto da válvula DF-40 é de 24,5. Isso significa que, para um mesmo tempo de abertura, a eliminação de água tratada e energizada é 2 e 4 vezes maior respectivamente que através da válvula DF-40. Figura 1: Exemplo de Cálculos de Perdas Litros Água Lodo 150 125 100 DF-40 Globo Esfera - Regime de operação: 24 h/dia e 30 dias/mês - Descarga de fundo: 1 vez por hora 5 segundos de abertura - Pressão da caldeira: 2 10 Kg/cm - Energia da água: 186 Kcal/Kg (Calor Sensível) - Combustível: Óleo BPF - Poder Calorífico 9.770 Kcal/Kg - Vazões: DF-40=17 l/s - Globo=34,7 l/s - Esfera=69,4 l/s DF-40: 17 l/s x 24 desc./dia x 5 seg/desc. x 30 d/mês x 186 Kcal/l = 11.383.200 Kcal 9.770 Kcal/Kg óleo = 1.165 Kg de Óleo/mês 75 50 25 25 50 100 GLOBO: 34,7 l/s x 24 desc./dia x 5 seg/desc. x 30 d/mês x 186 Kcal/l = 23.235.120 Kcal 9.770 Kcal/Kg óleo = 2.378 Kg de Óleo/mês ESFERA: 69,4 l/s x 24 desc./dia x 5 seg/desc. x 30 d/mês x 186 Kcal/l = 46.470.240 Kcal 9.770 Kcal/Kg óleo = 4.756 Kg de Óleo/mês

Boa Vista RR AP Macapá Edição - 04/2018 Manaus Belém São Luís AM PA Teresina Natal João Pessoa AC Rio Branco Porto Velho RO TO Palmas Aracajú Maceió BRASÍLIA Goiânia Vitória Campinas Caxias do Sul Porto Alegre Novo Hamburgo Matriz Filiais Representantes Consulte-nos. Matriz: Rua Maringá, 40 - CEP 89065-700 - Blumenau-SC 47 2123-4444 - bermo@bermo.com.br Filiais: Chapecó: 49 3322-2177 bermocco@bermo.com.br Joinville: 47 3435-3635 bermojvl@bermo.com.br Curitiba: 41 2111-4344 bermocwb@bermo.com.br Porto Alegre: 51 3464-5159 bermopoa@bermo.com.br São Paulo: 11 2505-1500 bermosp@bermo.com.br Bermo Serviços - Manutenção e Assistência Técnica: 47 3340-1001 comercial.servico@bermo.com.br www.bermo.com.br