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Transcrição:

Os indicadores de vendas, produção e utilização da capacidade instalada apresentam resultados positivos. O cenário de investimentos segue incerto 1. Este relatório de Sondagem Industrial tem como objetivo analisar as respostas relativas à produção, vendas, contratações, estoques, inadimplência, capacidade instalada, custos, lucratividade e investimentos referentes ao mês de Setembro de 2018, a partir de uma amostra de empresas do setor industrial da região de Campinas. A comparação dos resultados é realizada tanto com o mesmo mês do ano anterior, a fim de anular possíveis flutuações sazonais, quanto com meses imediatamente anteriores, com o objetivo de avaliar a evolução do índice ao longo do ano. Os dados em relação às vendas, no mês de setembro de 2018, indicaram que, para 29,4% dos respondentes a variação mensal foi superior ao mês anterior, para 47,1% deles o valor das vendas foi estável e para % dos participantes a variação mensal foi inferior. Os números mostram um resultado positivo em relação a setembro de 2017, uma vez que, apesar da redução das respostas apontando que a variação das vendas foi superior (de 33,3% para 29,4%), um menor número de respondentes declarou que a variação das vendas foi inferior em setembro de 2018 (de 54,2% para %). Na comparação com julho de 2018, os dados mostram uma melhora, visto que, em setembro de 2018, a porcentagem de respondentes que indicava vendas superior apresentou um aumento (de % para 29,4%), juntamente com uma queda do número daqueles que apontaram vendas inferior (de 47,1% para %). Com relação ao mês de agosto de 2018, observou-se uma leve piora no mês de setembro, pois, apesar da variação mensal das vendas declarada inferior apresentar diminuição (de 25,0% para %), as respostas indicando vendas superior também se reduziram (de 35,0% para 29,4%). Ainda na comparação com setembro de 2017, julho e agosto de 2018, vale destacar o aumento do número de respondentes que indicaram que as vendas permaneceram estáveis em setembro de 2018 (de 12,5%, 29,4% e 40,0% para 47,1%, respectivamente). 1 Todos os indicadores na comparação com setembro de 2017. 1

Quanto aos dados da variação mensal da produção de setembro de 2018, 47,1% dos respondentes indicaram que ela aumentou, 41,2% afirmaram que ela permaneceu inalterada e, para os demais 11,8%, houve queda da produção no mês. Isso representa uma melhora em relação ao mesmo mês do ano passado, pois a participação daqueles que indicaram aumento da produção apresentou elevação (de 29,2% para 47,1%), além do número de respostas apontando diminuição da produção ter sido ainda menor (de 29,2% para 11,8%). Em comparação com julho de 2018, o resultado de setembro também revela uma melhora na produção, uma vez que houve elevação no número de respondentes que indicaram aumento na produção (de 29,4% para 47,1%) e redução no número de respostas que apontaram queda na produção (de % para 11,8%). Na comparação com agosto de 2018, o resultado de setembro também é positivo, uma vez que, naquele mês, 45,0% apontavam que a produção havia sido superior, 45,0% declaravam que ela permanecia inalterada e os outros 10,0% afirmavam que ela havia diminuído. De acordo com os respondentes, em relação à variação mensal do número de funcionários, no mês de setembro de 2018 houve uma piora em relação ao mesmo mês de 2017. Dos respondentes no mês em análise, 11,8% declararam ter diminuído o número de funcionários (eram 20,8% em setembro de 2017), 70,6% afirmaram estabilidade no número de empregados (eram 50,0% em setembro de 2017) e 17,6% declararam ter aumentado seus postos de trabalho (eram 29,2% em setembro de 2017). Os resultados de setembro de 2018 revelam uma estabilidade na comparação com os de julho de 2018, uma vez que, apesar da ampliação das respostas indicando aumento no número de funcionários (de 11,8% para 17,6%), também ocorreu um crescimento, praticamente na mesma proporção, das respostas apontando diminuição no número de funcionários. Com relação a agosto, o cenário de setembro de 2018 apresentou uma melhora, pois, além da elevação no número de respondentes que afirmaram aumento de funcionários (de 15,0% para 17,6%), houve também uma redução das respostas alegando diminuição no número de funcionários (de 15,0% para 11,8%). 2

No que se refere à variação mensal dos custos trabalhistas no mês de setembro de 2018, verificou-se que 41,2% dos respondentes declararam que houve aumento dos custos, 52,9% afirmaram que os custos permaneceram inalterados, enquanto que 5,9% dos respondentes declararam diminuição em tais custos. Na comparação com o mês de setembro de 2017, essas porcentagens indicaram uma piora no quadro apresentado, já que, em 2017, 37,5% dos respondentes afirmavam aumento dos custos, 54,2% apontavam estabilidade e 8,3% das respostas indicavam diminuição dos custos trabalhistas. Na comparação com o mês de julho de 2018, o quadro também é de piora, pois, ocorreu uma grande elevação daqueles que afirmaram aumento dos custos (de % para 41,2%), apesar do aumento nas respostas que apontaram diminuição dos custos trabalhistas (de 0,0% para 5,9%). Além disso, houve redução dos respondentes que indicaram estabilidade nos custos trabalhistas (de 76,5% para 52,9%). Em relação ao mês de agosto de 2018, o cenário também é de piora, pois, naquele mês, 30,0% dos respondentes afirmavam aumento de custos (contra 41,2% em setembro), 65,0% afirmavam que esses custos permaneciam inalterados (52,9% em setembro) e 5,0% indicavam redução (5,9% em setembro). Com relação à variação mensal dos custos de matéria-prima, componentes e peças, no mês de setembro de 2018, 41,2% dos respondentes declararam que houve aumento dos custos (eram 58,3%, 58,8% e 70,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente), 35,3% afirmaram que eles permaneceram inalterados (eram 37,5%, 41,2% e 25,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente) e % dos respondentes indicaram redução de tais custos em setembro de 2018 (eram 4,2% em setembro de 2017, 0,0% em julho de 2018 e 5,0% em agosto de 2018). As respostas mostram uma melhora nos resultados de setembro de 2018 em relação aos meses de setembro de 2017, julho e agosto de 2018. Quando se observam as respostas dos participantes no que se refere à variação mensal dos custos de energia, água e transporte em setembro de 2018, % dos respondentes declararam que eles diminuíram, 64,7% afirmaram que tais custos permaneceram estáveis e 11,8% declararam que houve aumento. 3

Esse resultado é de melhora em relação ao mês de setembro de 2017 (eram 58,3%, 41,7% e 0,0% os que indicavam aumento, estabilidade e diminuição de tais custos, respectivamente). Na comparação com julho de 2018, o cenário de setembro de 2018 também é de melhora (eram 41,2%, 52,9% e 5,9% os que indicavam aumento, estabilidade e diminuição, respectivamente). Com relação ao mês imediatamente anterior, agosto de 2018, é possível notar uma melhora nessa categoria na comparação com setembro (eram 55,0%, 45,0%, 0,0% os que indicavam aumento, estabilidade e diminuição de tais custos, respectivamente) De acordo com a pesquisa, em setembro de 2018, para 17,6% dos respondentes a variação da lucratividade foi superior, para 47,1% ela permaneceu estável e para 35,3% ela foi inferior. O cenário mostra uma leve piora na comparação com os resultados verificados em setembro de 2017 (eram 16,7%, 50,0% e 33,3% os que indicavam, respectivamente, aumento, estabilidade e redução da lucratividade). Com relação ao mês de julho de 2018, observa-se um cenário estável, uma vez que houve queda daqueles apontando lucratividade superior (de % para 17,6%) e uma redução, na mesma proporção, daqueles que indicaram lucratividade inferior (de 41,2% para 35,3%) na mesma magnitude. Comparando os resultados de setembro de 2018 com os do mês imediatamente anterior, agosto de 2018, percebe-se uma melhora do cenário, pois houve queda nas respostas indicando lucratividade inferior (de 50,0% para 35,3%), além de um aumento das respostas no sentido de lucratividade superior (de 15,0% para 17,6%). A respeito da variação mensal da inadimplência para o mês de setembro de 2018, 17,6% dos respondentes alegaram que o indicador teve aumento, 76,5% que a inadimplência se manteve estável e 5,9% dos respondentes indicaram que ocorreu redução. Observamos uma piora no cenário em relação ao mês de setembro 2017, quando 16,7% declaravam aumento da inadimplência, 75,0% estabilidade e 8,3% dos respondentes indicavam diminuição do indicador. Na comparação com julho de 2018, o mês em questão apresenta uma melhora, uma vez que, em julho, % indicavam aumento da inadimplência, 70,6% responderam que ela permanecia estável e 5,9% dos 4

respondentes apontavam que ela havia diminuído. Em relação ao mês imediatamente anterior, agosto de 2018, observa-se, novamente, uma melhora dos resultados, uma vez que 40,0% dos respondentes indicavam aumento da inadimplência, 60,0% apontavam estabilidade e nenhum respondente indicou diminuição da inadimplência. Com relação à variação mensal dos estoques em setembro de 2018, 16,7% dos respondentes declararam que reduziram seus estoques, 58,3% afirmaram que eles permaneceram inalterados e 25,0% que os estoques aumentaram. Na comparação de setembro de 2018 com o mesmo período de 2017, houve uma pequena redução dos que indicaram diminuição dos estoques (eram 17,6% em setembro de 2017), elevação das respostas que indicaram estabilidade (eram 52,9% em setembro de 2017) e queda dos que indicaram elevação dos estoques (eram 17,6% em setembro de 2017). Em julho de 2018, 25,0% alegavam diminuição dos estoques, 58,3% afirmavam que eles permaneciam inalterados e 16,7% que eles haviam aumentado. Já em setembro de 2018, na comparação com o mês imediatamente anterior, agosto de 2018, houve um menor número de respondentes que indicaram queda dos estoques (eram 28,6% em agosto de 2018), elevação dos que afirmaram aumento dos estoques (eram 7,1% em agosto de 2018) e redução dos que apontaram estabilidade (eram 64,3% em agosto de 2018). Subdividindo o nível da utilização da capacidade instalada em três categorias (a primeira, entre 0 e 50%; a segunda, entre 50,1 e 80%; e a terceira, entre 80,1 e 100%), no mês de setembro de 2018, % dos respondentes declararam ter operando dentro da primeira categoria, 58,8% na segunda e 17,6% na terceira. Esse resultado representa uma melhora na comparação com setembro de 2017: na primeira categoria eram 25,0%, na segunda categoria eram 54,2%, e na terceira eram 17,4%. Em relação ao mês de julho de 2018, o cenário foi leve melhora, uma vez que, naquele mês, % afirmavam operar na primeira categoria, 64,7% na segunda e 11,8% na terceira. Já em relação a agosto de 2018, o resultado foi positivo, uma vez que, 30,0% afirmavam operar na primeira categoria; 55,0% na segunda categoria e 15,0% na terceira. 5

Para captar a variação mensal do investimento em ampliação da capacidade instalada utilizam-se quatro tipos de respostas: 1) redução do nível de produção; 2) investimento com a ampliação do número de máquinas; 3) investimento com a atualização do maquinário já existente; e 4) a de que a empresa não irá investir. No mês de setembro de 2018, nenhum correspondente afirmou que irá reduzir o nível de produção, resultado também observado nos dois meses imediatamente anteriores (julho e agosto de 2018), enquanto que em setembro de 2017, 4,2% dos respondentes haviam manifestado intenção de reduzir o nível de produção. Em relação a setembro de 2018, 11,8% responderam que irão ampliar o número de máquinas (eram 16,7%, 5,9% e 25,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente); 35,3% disseram que irão atualizar o maquinário existente (eram 20,8%, 29,4% e 15,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente) e 52,9% afirmaram que não irão investir (eram 58,3%, 64,7% e 60,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente). Por fim, com relação ao planejamento do investimento para os próximos 12 meses, no mês de setembro de 2018, 11,8% dos respondentes declararam que irão aumentar os investimentos, resultado que contrasta positivamente com os de setembro de 2017 e julho de 2018, meses em que 8,3% e 5,9% dos respondentes, respectivamente, demonstraram intenção de aumentar o investimento planejado. Em relação ao mês imediatamente anterior, agosto de 2018, a comparação com setembro de 2018 apresenta um resultado negativo, uma vez que 25,0% manifestavam a intenção de aumentar o investimento planejado. Nessa mesma linha, 35,3% afirmaram que irão manter o planejamento dos investimentos em setembro de 2018 (eram 41,7%, 35,3% e 20,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente). Os respondentes que não irão investir, em setembro de 2018, representaram 52,9% (eram 45,8%, 58,8% e 50,0% em setembro de 2017, julho e agosto de 2018, respectivamente). No mês de setembro de 2018, nenhum dos respondentes manifestou a intenção de diminuir o investimento planejado, resultado também observado em julho de 2018. Por outro lado, em setembro de 2017 e agosto de 6

2018 notam-se respostas no sentido oposto: 4,2% e 5,0%, respectivamente, apontavam intenção de diminuir o investimento planejado. Os resultados da sondagem industrial do mês de setembro de 2018, em relação ao mês de setembro de 2017 e julho de 2018, mostram um cenário mais positivo para as vendas. A pesquisa em setembro de 2018 revela ainda um resultado positivo no que tange à variação da produção, na comparação com setembro de 2017, julho e agosto de 2018. No que se refere aos estoques, os resultados de setembro de 2018, em relação a setembro de 2017, julho e agosto de 2018, mostram uma redução no número de respostas indicando diminuição dos estoques. Os resultados no mês de referência também apontam uma melhora na utilização da capacidade instalada quando comparados aos de setembro de 2017, julho e agosto de 2018. Ademais, de acordo com a pesquisa, houve em setembro de 2018 uma pequena variação negativa da lucratividade, na comparação com setembro de 2017, porém estabilidade do indicado em relação a julho de 2018 e melhora em relação a agosto de 2018. A variação mensal da inadimplência, em relação aos dois últimos meses (julho e agosto), revelou redução. O resultado da análise da variação do número de funcionários em setembro de 2018 foi de deterioração do indicador quando comparado com os resultados de setembro de 2017, porém de estabilidade e melhora em relação a julho e agosto de 2018, respectivamente. No que se refere à análise da variação dos custos trabalhistas em setembro de 2018, na comparação com todos os meses (setembro de 2017, julho e agosto de 2018), verifica-se que o cenário é negativo, uma vez que ocorreu uma elevação no número de respondentes que indicaram aumento dos custos. Analisando os custos com energia, água e transporte em setembro de 2018, observa-se uma melhora no indicador em relação a setembro de 2017, julho e agosto de 2018. Os mesmos resultados podem ser observados no que se refere ao indicador dos custos de matéria-prima, componentes e peças, também na comparação de setembro de 2018 com os outros meses da pesquisa. Quanto aos investimentos em ampliação da capacidade instalada em setembro de 2018, na comparação com setembro de 2017 e agosto de 2018, é possível observar que ocorreu uma redução daqueles que têm a intenção de 7

ampliar o número de máquinas, entretanto, uma elevação significativa dos que pretendem atualizar o maquinário existente. No que tange aos que não têm intenção de investir, em setembro de 2018, nota-se uma queda das respostas em relação a setembro de 2017, julho e agosto de 2018. Em setembro de 2018, nenhum respondente apresentou intenção de reduzir o nível de produção (o mesmo foi observado nos meses imediatamente anteriores). No que se refere ao planejamento do investimento para os próximos 12 meses, era possível notar, em setembro de 2017 e em julho de 2018, que os investidores estavam menos propensos a aumentar o investimento planejado, de acordo com a pesquisa. Assim, em setembro de 2018, o número dos que pretendem aumentar o investimento planejado apresentou uma elevação considerável, em comparação com esses dois períodos (setembro de 2017 e julho de 2018). Ademais, em setembro de 2018, na comparação com setembro de 2017 e agosto de 2018, houve elevação daqueles que não irão investir. Além disso, no mês de análise, verifica-se um aumento daqueles que irão manter o investimento planejado, na comparação com os dois meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2018, houve também uma redução das respostas no sentido de diminuir o investimento planejado, dados que contrastam positivamente quando comparados os de setembro de 2017 e agosto de 2018. Em resumo, no que diz respeito aos investimentos, nota-se no mês de análise, uma elevação do percentual de respostas indicando que os empresários pretendem aumentar o investimento planejado, apesar de também ocorrer um crescimento das respostas daqueles que não têm intenção de investir nos próximos meses. Observa-se também, ao longo dos meses, um cenário um pouco mais positivo em relação ao investimento em ampliação da capacidade instalada, visto que, é possível notar uma redução daqueles que não pretendem investir (apesar do patamar ainda ser alto 50%), além de não se observar respostas indicando a intenção de redução da produção. Apesar disso, devido a conjuntura recente de recessão interna e das eleições que se aproximam, o cenário de investimentos, seja em ampliação da capacidade instalada ou em relação ao planejamento de longo prazo, ainda segue incerto. 8

Anexos Gráfico 1 - Variação mensal do Valor das Vendas, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 33,3 35,0 29,4 Superior 12,5 29,4 Estável 40,0 47,1 Inferior 54,2 47,1 25,0 Gráfico 2 - Variação mensal da Produção, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 29,2 29,4 45,0 47,1 Aumentou 41,7 47,1 Permaneceu inalterada 45,0 41,2 Diminuiu 29,2 10,0 11,8 9

Gráfico 3 - Variação mensal do número de funcionários, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 11,8 15,0 17,6 29,2 Aumentou Estável 50,0 82,4 70,0 70,6 Diminuiu 20,8 5,9 15,0 11,8 Gráfico 4 - Variação mensal dos Custos Trabalhistas, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 37,5 30,0 41,2 Aumentaram 54,2 76,5 65,0 52,9 Permaneceram inalterados Diminuíram 8,3 5,0 5,9 10

Gráfico 5 - Variação mensal dos Custos de Matéria Prima, Componentes e Peças, com relação ao mês anterior, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 58,3 58,8 41,2 Aumentaram 70,0 Permaneceram inalterados 35,3 Diminuíram 37,5 41,2 25,0 4,2 5,0 Gráfico 6 - Variação mensal dos Custos de Energia, Água e Transporte, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 11,8 41,2 58,3 55,0 Aumentaram 64,7 Permaneceram inalterados Diminuíram 52,9 41,7 45,0 5,9 11

Gráfico 7 - Variação mensal da Lucratividade, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 16,7 15,0 17,6 50,0 35,3 35,0 47,1 Superior Estável Inferior 33,3 41,2 50,0 35,3 Gráfico 8 - Variação mensal da Inadimplência, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 16,7 17,6 40,0 Aumentou 75,0 70,6 76,5 Permaneceu Inalterado Diminuiu 60,0 8,3 5,9 5,9 12

Gráfico 9 - Variação mensal dos Estoques, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 29,4 16,7 7,1 25,0 Aumentaram 52,9 58,3 64,3 58,3 Permaneceram Inalterados Diminuiram 17,6 25,0 28,6 16,7 Gráfico 10 - Nível de Utilização da Capacidade Instalada, em % - Empresas Associadas CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 17,4 11,8 15,0 17,6 54,2 64,7 55,0 58,8 Entre 80,1 e 100 Entre 50,1 e 80 Entre 0 e 50 25,0 30,0 13

4,5 Gráfico 11 - Variação mensal do Investimento em Ampliação de Capacidade Instalada, em % Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 45 4,2 16,7 5,9 25,0 11,8 Irá reduzir o nível de produção 20,8 29,4 15,0 35,3 Irá ampliar o número de máquinas Irá atualizar o maquinário já existente Não irá investir 58,3 64,7 60,0 52,9 4,5 Gráfico 12 - Planejamento do Investimento para os Próximos 12 meses, em % - Empresas Associadas ao CIESP Campinas - Setembro/17, Julho/18, Agosto/18 e Setembro/2018. 8,3 5,9 11,8 41,7 4,2 45,8 35,3 58,8 25,0 20,0 5,0 50,0 35,3 52,9 Irá aumentar o investimento planejado Irá manter o planejamento dos investimentos Irá diminuir o investimento planejado Não irá investir 14

Notas Os dados apresentados neste boletim foram obtidos através de pesquisa realizada pelo CIESP-Campinas, junto aos seus associados, durante a primeira quinzena de Setembro de 2018, com dados referentes ao mês de Setembro de 2018. Tais informações foram analisadas por pesquisadores do Centro de Pesquisas Econômicas da FACAMP. Neste mês, 18 empresas associadas ao CIESP - Campinas participaram da pesquisa. EXPEDIENTE: CIESP-CAMPINAS Diretoria Regional: José Nunes Filho, José Henrique Toledo Corrêa e José Alfeu de Arruda Cabral. Gerência Regional: Paula Carvalho Coordenador Departamento de Estatística: Larissa Alves de Mattos Contato: Rua Padre Camargo Lacerda, 37 - Bonfim CEP: 13070-277 Campinas - SP Telefone: (19) 3743-2200 (ramal 2221) Assessoria de Imprensa: Edécio Roncon e Vera Graça (Roncon & Graça Comunicações rongra@terra.com.br) Fone: 19-3231-2635 / 3233-4984 CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS DA FACAMP Coordenador: Rodrigo Sabbatini (sabbatini@facamp.com.br) Professores: José Augusto Ruas e Jackeline Bertuolo Vicente Assistente de Pesquisa: Angélica Cruz de Morais Contato: Estrada Municipal UNICAMP Telebrás Km 1, s/n Cidade Universitária, Cep: 13083-970 Campinas/SP Telefone: (19) 3754-8500 (cepefacamp@gmail.com) 15