Portaria nº 536/95, de 3 de Junho



Documentos relacionados
Portaria nº 536/95, de 3 de Junho

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES

Regulamento Eleitoral da Ordem dos Notários

Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado

Regulamento Geral de Matrículas e Inscrições. no ciclo de estudos conducente ao grau de Licenciado

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Letras e Livranças. Trabalho realizado por:

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA 第 309 /2005 號 行 政 長 官 批 示 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 114 /2005 號 社 會 文 化 司 司 長 批 示.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Despacho n.º /2007 de 30 de Agosto

DECRETO N.º 57/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

Assim: Nos termos da alínea a), do n. 1, do artigo 198. da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Regulamento dos regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência no Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Licenciado

GUIA PRÁTICO ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS POR AJUSTE DIRETO

RMABE-Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo Preâmbulo

REGULAMENTO DO REGIME DE REINGRESSO, MUDANÇA DE CURSO E TRANSFERÊNCIA. CAPÍTULO I Artigo 1º

Guia do Utilizador BCI Negócios

Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferências e Reingressos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1

Ministérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros

CAPÍTULO I Disposições gerais

828 Diário da República, 1. a série N. o de Janeiro de 2007 MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Deliberação n.º 513/2010, de 24 de Fevereiro (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010)

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo

Regulamento Interno de Funcionamento da Gestão de Reclamações de Tomadores de Seguros, Segurados, Beneficiários ou Terceiros Lesados.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 17/2015 Regulamento Relativo ao Pessoal Docente Especialmente Contratado da Universidade de Évora

REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS

REGULAMENTO DO ARQUIVO MUNICIPAL DE GOUVEIA. Capítulo 1. Constituição e Funções do Arquivo Municipal. Artigo 1º. Artigo 2º. Capítulo II Da Recolha

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

REGULAMENTO BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA ESTRANGEIROS

Regulamento da Creditação

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE.

Regulamento das Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência do Ensino Superior dos Maiores de 23 Anos.

SERVIÇOS ACADÉMICOS REGULAMENTO DE MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES ARTIGO 1º ÂMBITO ARTIGO 2º DEFINIÇÕES

REGULAMENTO DOS REGIMES DE MUDANÇA DE CURSO, TRANSFERÊNCIA E REINGRESSO

Regulamento de Apoio Financeiro à Edição de Obras de Novos Autores Portugueses. Despacho Normativo n.º 9-C/2003 de 3 de Fevereiro de 2003

INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA. Regulamento de provas de avaliação da capacidade para a frequência dos maiores de 23 anos

Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra

Escola Superior de Educação João de Deus. Regulamento dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso no Ensino Superior

S. R. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA DIREÇÃO-GERAL DO ENSINO SUPERIOR

Proposta de adesão ao Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde 2012

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA Outras despesas correntes 3,268, Total das despesas

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

Decreto n.o 7/90. de 24 de Março

Regime Jurídico dos Certificados de Aforro

Portaria n.º 1159/90, de 27 de Novembro

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA. Decreto-Lei n.º 128/2006 de 5 de Julho

REGULAMENTO DAS BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA PÓS-GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DESTINADAS A ESTUDANTES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E DE TIMOR LESTE

RESOLUÇÃO N II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.)

REGULAMENTO DO CURSO DE PREPARAÇÃO PARA REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Publicado no Diário da República, I série nº 79, de 28 de Abril. Decreto Presidencial N.º 95/11 de 28 de Abril

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Mais informações e atualizações desta obra em

Regulamento dos regimes de reingresso, mudança de curso, transferência e do concurso especial de acesso para titulares de cursos superiores.

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro

REGULAMENTO DO CONCURSO PARA ARRENDAMENTO DE IMÓVEIS

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

OCUPAÇÃO CIENTÍFICA DE JOVENS NAS FÉRIAS

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FIDELIZAÇÃO DO CARTÃO ZILIAN PROPRIEDADE E EMISSÃO

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE JUDO DE LISBOA

Regulamento Interno Para Atribuição de Bolsas de Mérito

REGULAMENTO PARA A CREDITAÇÃO DA FORMAÇÃO. Artigo 1º Objectivo e âmbito

Lei quadro da Dívida Pública

Despacho conjunto n.º 413/99, de 15 de Maio

JUNTA DE FREGUESIA DE ALCABIDECHE

1. Condições de inscrição

CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA ONLINE Artigo 1.º. (Âmbito e Definições)

Regulamento dos Regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE FUNERAL

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE GOVERNO. Decreto n. o 4 /2004 de 7 de Maio REGULARIZAÇÃO DE ESTRANGEIROS EM TERRITÓRIO NACIONAL

Instruções para preenchimento de contratos

Capítulo 1- Agências de Viagem

Procedimento para Licenciamento de Fontes Radioactivas Seladas

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

Anexo 7 CTC 25/1/2012

Regulamentos REGULAMENTO DE PROPINAS DA UPORTO

GUIA PARA EXPEDIDORES CONHECIDOS 1

Regulamento de Acesso à Medida Desenvolvimento de Centros de Competências em TIC" Programa Operacional Sociedade do Conhecimento

Regulamento do Registo de Nomes de Domínio da Internet na Região Administrativa Especial de Macau

IMPEDIMENTO AO PAGAMENTO

REGULAMENTO. Elaborado por: Aprovado por: Versão

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus

CADERNO DE ENCARGOS CONCESSÃO DE USO PRIVADO DE ESPAÇO DO DOMÍNIO PÚBLICO NO JARDIM MUNICIPAL PARA INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE DIVERSÕES

MANUAL DE CANDIDATURA DE GRUPOS DE CIDADÃOS ELEITORES

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DO PORTO

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

Transcrição:

Diploma consolidado Portaria nº 536/95, de 3 de Junho Prevê-se no nº 2 do artigo 56.º do Regulamento do Serviço Público de Correios, aprovado pelo Decreto-Lei nº 176/88, de 18 de Maio, que as disposições respeitantes ao serviço de vales constam de regulamento próprio, aprovado por portaria conjunta dos Ministros responsáveis pelas áreas das finanças e das comunicações. No âmbito da reestruturação da tesouraria do Estado, constante do Decreto-Lei nº 275-A/93, de 9 de Agosto, a movimentação de vales do correio deixou de se efectuar através dos cofres do Tesouro. Torna-se, pois, necessário proceder aos ajustamentos que resultam das transformações operadas pelo citado Decreto-Lei nº 275-A/93, aproveitando para introduzir alterações no sentido de conferir maior eficácia ao serviço de vales, sem perder de vista a necessidade de continuar a assegurar a sua aceitação pública. Assim: Manda o Governo, pelos Ministros das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, ao abrigo do disposto no nº 2 do artigo 56.º do Regulamento do Serviço Público dos Correios, aprovado pelo Decreto-Lei nº 176/88, de 18 de Maio, o seguinte: 1.º É aprovado o Regulamento do Serviço de Vales de Correios. 2.º O Regulamento é publicado em anexo à presente portaria e desta faz parte integrante. Ministérios das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Assinada em 5 de Maio de 1995. Pelo Ministro das Finanças, Walter Valdemar Pêgo Marques, Secretário de Estado Adjunto e do Tesouro. - Pelo Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Carlos Alberto Pereira da Silva Costa, Secretário de Estado da Habitação. ANEXO Regulamento do Serviço de Vales de Correios Artigo 1.º Conceito Os vales de correio, abreviadamente designados por vales, são ordens de pagamento especiais que permitem efectuar transferências de fundos. Artigo 2.º Classificação 1 - Os vales podem ser comuns ou de serviço. 2 - São comuns os vales remetidos por qualquer cliente dos CTT. 3 - São de serviço os vales que se destinam a pagamentos a efectuar pelos CTT. Artigo 3.º

Competência É da competência exclusiva dos CTT - Correios de Portugal, S. A., abreviadamente designados por CTT, a emissão, pagamento e movimentação de fundos através de vales. Artigo 4.º Emissão 1 - A emissão de vales efectua-se em impressos próprios definidos pelos CTT. 2 - Cabe aos CTT fixar a importância máxima na emissão de um vale. 1 - O vale contém: Artigo 5.º Requisitos a) A palavra «vale» inscrita no próprio texto; b) A importância a pagar; c) O nome e a morada do remetente; d) O nome e a morada do destinatário; e) A indicação do serviço emissor; f) A data de emissão e o prazo de validade. 2 - Em caso de divergência entre a importância expressa por extenso e em algarismos, prevalece a expressa por extenso. Artigo 6.º Prazo de validade 1 - Os vales são válidos durante o período que decorre desde a data da emissão até igual dia do mês imediato, inclusive; se no mês seguinte não existir dia correspondente, o prazo finda no último dia desse mês. 2 - Se o prazo terminar em domingo ou dia feriado, transfere-se para o primeiro dia útil seguinte. Artigo 7.º Revalidação Findo o prazo referido no artigo anterior, os vales podem ser revalidados a pedido quer do remetente quer do destinatário, por uma ou mais vezes, por períodos de duração igual à inicial, sem prejuízo do disposto no artigo 9.º Artigo 8.º Alterações 1 - A importância constante dos vales, enquanto estes não forem pagos, pertence ao remetente. 2 - O cancelamento dos vales ou a introdução neles de alterações pelo remetente só produz efeitos decorridos 45 dias sobre a respectiva emissão, salvo se o remetente tiver o vale em seu poder. 3 - A importância representada pelos vales não pode ser alterada.

Artigo 9.º Caducidade 1 - Os vales caducam decorrido o prazo de um ano a contar da data da sua emissão. 2 - Os vales que sejam objecto do processo em curso nos tribunais ou nos CTT só caducam findo o prazo de 90 dias a contar do trânsito em julgado da decisão proferida no processo judicial ou da data da notificação ao interessado da decisão final dos CTT, desde que, antes de findo o prazo previsto no número anterior, qualquer interessado comunique aos CTT a pendência do processo. 3 - Após a caducidade do vale, o remetente pode pedir a restituição da importância nele inscrita. 4 - O pedido de restituição é dirigido aos CTT em impresso próprio. Artigo 10.º Vales perdidos, deteriorados ou destruídos 1 - Os vales extraviados, perdidos ou destruídos podem ser substituídos por segundas emissões após decurso do respectivo prazo de validade. 2 - Exceptuam-se do disposto na parte final do número anterior os vales cujo estado de conservação permita a respectiva identificação. 3 - É aplicável às segundas emissões, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 6.º, 7.º, 9.º, 11.º, 12.º, 14.º e 15.º, contando-se o prazo de caducidade a partir da data da emissão dos vales a que respeitam. Artigo 11.º Endosso 1 - Os vales são transmissíveis por endosso. 2 - Só é permitido um endosso. 3 - O endosso é nominativo. Artigo 12.º Pagamento 1 - Os vales são pagos ao destinatário, remetente, endossado ou seus representantes legais ou voluntários. 2 - O pagamento efectua-se nas estações dos correios ou postos de correios autorizados. 3 - As instituições de crédito aceitam vales e efectuam o respectivo tratamento e arquivo, nos termos do artigo 18.º, n.º 3, e segundo procedimentos a estabelecer com os CTT. 4 - O pagamento dos vales faz-se mediante recibo. Artigo 13.º

Aviso de pagamento e outras operações acessórias 1 - O remetente pode pedir um aviso de pagamento. 2 - O pedido de aviso de pagamento é formulado no acto de emissão do vale, em impresso dos CTT, que o acompanha até ao pagamento. 3 - Os CTT podem efectuar outras operações acessórias ao serviço de vales, em condições a estabelecer em normas complementares de exploração pela empresa. Artigo 14.º Identificação 1 - As pessoas a quem é feito o pagamento dos vales são identificadas mediante a apresentação do bilhete de identidade, passaporte ou outro documento que os CTT considerem idóneo para o efeito. 2 - Quando o pagamento é efectuado ao representante legal ou voluntário, deve ainda ser apresentado documento comprovativo dos poderes de representação. 3 - Quando o pagamento é feito ao endossado, este e o endossante são identificados nos termos dos números anteriores. 4 - Se a pessoa com direito ao pagamento não souber ou não puder assinar o recibo, depois de identificada, pode apor neste impressão digital do indicador direito, ou rogar a assinatura de terceiro, identificando-se o rogante e o rogado nos termos dos nºs 1 e 2. 1 - Não podem ser pagos: Artigo 15.º Recusa de pagamento a) Os vales que não contenham os requisitos constantes no artigo 4.º; b) Os vales que estejam preenchidos de forma a suscitar dúvidas; c) Os vales que tenham excedido o prazo de validade. Alterada pela Portaria nº 75/2002, de 22 de Janeiro. 2 - É ainda recusado o pagamento dos vales às pessoas que não se identificarem nos termos do disposto no artigo anterior. 3 - Os vales a que se referem as alíneas a) e b) do número anterior poderão ser pagos após a sua regularização, nos casos e termos constantes de normas complementares de exploração a estabelecer pelos CTT. Artigo 16.º Tarifas As tarifas dos vales, respectivas operações acessórias e as autorizações de pagamento constam do tarifário dos CTT. Artigo 17.º Revogado pela Portaria nº 75/2002, de 22 de Janeiro. Artigo 18.º Normas complementares 1 - Os CTT podem elaborar normas de exploração complementares das constantes no presente Regulamento e em conformidade com este.

2 - As normas de exploração elaboradas nos termos do número anterior devem ser previamente notificadas ao Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) e publicitadas de modo a assegurar o conhecimento explícito do cliente do serviço. 3 - (Novo) Redação introduzida pela Portaria nº 75/2002, de 22 de Janeiro. É aplicável ao serviço de vales de correio, com as necessárias adaptações, o regime jurídico de guarda e arquivo, destruição, recolha de imagem, segurança e força probatória das cópias de documentos originais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 279/2000, de 10 de Novembro Artigo 19.º Revogação São revogadas as Portarias nºs 311/74, de 24 de Abril, 666/82, de 5 de Julho, e 578/84, de 8 de Agosto.