REGULAMENTO PARA ESTÁGIO SUPERVISONADO CURSO DE ARQUITETURA E URBANSMO Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente Este regulamento disciplina o estágio supervisionado do curso de Arquitetura e Urbanismo, considerando a Resolução 2, de 17 de junho de 2010 do Conselho Nacional de Educação, a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, da Casa Civil, a Resolução 57, de 30 de junho de 2014 da Unesp, o Projeto Politico-Pedagógico do Curso e a Resolução 21, de 05 de abril de 2012, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. CAPÍTULO I DA OBRIGATORIEDADE, DOS OBJETIVOS E DA NATUREZA Artigo 1º - Estágio é ato educativo escolar orientado, supervisionado e desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes que estejam regularmente matriculados no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP. Parágrafo único - O Estágio Supervisionado deve ser entendido como o desenvolvimento de um programa de atividades visando à complementação da formação profissional do futuro Arquiteto e Urbanista, mediante aplicação e aprimoramento dos conhecimentos adquiridos na Universidade. Artigo 2º - Os objetivos do estágio supervisionado são: I. Permitir, ao aluno, a aplicação dos conhecimentos básicos e específicos em atividades ligadas à competência do profissional Arquiteto e Urbanista, promovendo, deste modo à complementação e aprimoramento de sua formação; II. Permitir a aquisição de experiência no meio profissional, visando o desenvolvimento de espírito de equipe, iniciativa, criatividade, tomada de decisão, comunicação e relacionamento interpessoal. Artigo 3º - O Estágio Supervisionado é obrigatório, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, oferecido a partir do 5º semestre letivo. Parágrafo único - O Estágio Supervisionado não obrigatório é desenvolvido como atividade complementar, acrescida à carga horária regular obrigatória e ao histórico escolar, devendo atender este regulamento. Artigo 4º - As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica, desenvolvidas pelo estudante, poderão ser equiparadas ao estágio. Parágrafo único - A(s) atividade(s) considerada(s) equivalente(s) ao estágio e utilizadas para equivalência deverá(ão) ser excluída(s) do conjunto de atividades desenvolvidas para contagem de créditos do Programa de Atividades Complementares. 1
Artigo 5º - O estágio, tanto obrigatório quanto não obrigatório, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: I. Matrícula e freqüência regular do aluno no curso de Arquitetura e Urbanismo; II. Celebração de termo de compromisso entre o aluno, a parte concedente do estágio e a UNESP; III. Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 1º - O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo por um professor orientador do curso e por um supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos. 2º - O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. Artigo 6º - A realização de estágios aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados no curso de Arquitetura e Urbanismo, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável. CAPÍTULO II DA DURAÇÃO, DAS CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO E DA JORNADA Artigo 7º - A carga horária do estágio supervisionado obrigatório é de 120 horas, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico do Curso. 1º - O Estágio supervisionado não obrigatório não deverá exceder 180 horas. 2º - O estágio que exceder a soma de horas obrigatórias e complementares, num total de 300 horas, não constará do histórico escolar do aluno e não será de responsabilidade da instituição. 3º - A totalização da carga horária poderá ser obtida em mais de uma instituição, observando-se este regulamento para cada estágio realizado. Artigo 8º - Somente será considerado válido o estágio realizado mediante estabelecimento prévio de Convênio e do Plano de estágio, que deverão ser propostos de acordo com as normas da UNESP, bem como do Termo de contextualização (Anexo 1). Parágrafo único - Os estágios realizados através de contrato com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) obedecem ao regulamento próprio. Artigo 9º - O aluno que tiver interesse em apresentar o Projeto de Estágio Supervisionado Obrigatório deverá realizar sua inscrição mediante matrícula a partir do 5º período, na disciplina Estágio Supervisionado. 2
Artigo 10º - A jornada de atividade deve constar do termo de compromisso e ser compatível com as atividades escolares e não deverá ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. CAPÍTULO III DO PLANO DE ESTÁGIO Artigo 11º - O estágio deverá ser formalizado por meio de um termo de compromisso firmado entre a parte concedente do estágio, a UNESP e o estudante. A jornada de atividades em estágio será definida de comum acordo entre as três partes, devendo constar no termo de compromisso e ser compatível com as atividades escolares. Parágrafo único - O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada. No caso do estágio não obrigatório, a concessão de bolsa e o auxíliotransporte serão compulsórios. Artigo 12 - O estudante deverá iniciar o estágio somente após assinatura dos instrumentos legais e termo de compromisso. Artigo 13 - A solicitação de estágio no exterior será encaminhada à Comissão de Estágios que, após a emissão de parecer, será encaminhada à Coordenação do Curso de Graduação que, em conformidade com as normas gerais que regem o assunto, encaminhará a documentação para as providências cabíveis. CAPÍTULO IV DA MODALIDADE DE ORIENTAÇÃO Artigo 14º - O Estágio pode ser presencial, semipresencial ou a distancia. 1º - Estágio presencial é aquele no qual o orientador está presente nas atividades do aluno na concedente; 2º - Estágio semipresencial é aquele no qual o orientador faz visita ao local de estágio, na concedente; 3º - Estágio a distância é aquele realizado por meio das tecnologias informacionais. CAPÍTULO V DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO, ESPECIFICIDADES E ENCAMINHAMENTOS Artigo 15º - O aluno deverá elaborar relatório nas seguintes ocasiões: I. Relatório final, ao término da carga horária estabelecida. II. Relatório parcial a cada 06 (seis) meses, em caso de estágios com duração maior que 06 meses. 1º - O prazo para a entrega dos relatórios finais e parciais na seção de graduação é de até um mês após o encerramento do estágio ou do semestre, com as fichas de aprovação do supervisor e do orientador de estágio, assim distribuídas: 3
I. 1 a via: para arquivamento na seção de graduação, com a ciência do coordenador de estágios; II. 2 a via: para o orientador do estágio; III. 3 a via: para o supervisor do estágio; IV. 4 a via: para o estagiário, com carimbo de registro pela seção de graduação; V. 5 a via: para o coordenador de estagiário. 2º - O educando deverá adotar o modelo de relatório o qual consta do Anexo 3. CAPÍTULO VI DA ORIENTAÇÃO, DA SUPERVISÃO E DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO Artigo 16º - O Orientador do estágio deverá ser um professor da FCT vinculado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, indicado pelo estagiário ou nomeado pela coordenação de estágios. Compete ao orientador: I. Tomar ciência deste Regulamento; II. Colaborar na elaboração do Plano de Estágio, verificando se as atividades propostas é correspondente às atribuições profissionais do arquiteto e urbanista; III. Oferecer orientação necessária à consecução dos objetivos do Plano de Estágio; IV. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; V. Ao término do Estágio, aprovar a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo estagiário através da assinatura no relatório final e parcial, quando for o caso; e elaboração da ficha de avaliação do estágio. Parágrafo único - Não poderá exercer a orientação de estágio, o professor contratado em regime temporário. Artigo 17º - A Supervisão do Estágio fica a cargo de um profissional indicado pela parte concedente que deverá possuir formação técnica profissional comprovada e/ou curso superior em áreas afins à da atuação profissional do Arquiteto e Urbanista. Compete ao supervisor: I. Tomar ciência deste Regulamento; II. Colaborar na elaboração do Plano de Estágio; III. Acompanhar as atividades desenvolvidas e oferecer orientação necessária à consecução dos objetivos do Plano de Estágio; IV. Ao término do Estágio, aprovar a relação das atividades efetivamente desenvolvidas pelo estagiário através da assinatura no relatório final e parcial; e elaboração da ficha de avaliação do estágio. Artigo 18º - A coordenação geral do estágio fica a cargo de uma Comissão de Estágio composta por três docentes, indicados pelo Conselho do Curso, com mandato de dois anos prorrogável por mais dois. 1º - Fica facultada a participação de técnico-administrativo. 2º - Compete à Comissão de Estágio: I. Designar o Coordenador de Estágios do curso de Arquitetura e Urbanismo; 4
II. Oferecer subsídios ao Conselho de Curso para elaboração do regulamento de estágio; III. Divulgar as instituições que oferecem estágios, com as quais a Universidade ou a Unidade possuam convênios e/ou acordos de mútua colaboração; IV. Indicar os candidatos inscritos, quando necessário; V. Operacionalizar a avaliação geral dos estágios. Artigo 19º - Compete ao Coordenador de Estágios: I. Observar o cumprimento deste Regulamento; II. Divulgar amplamente os procedimentos e normas relativas ao Estágio Supervisionado; III. Referendar a indicação do professor orientador; IV. Divulgar os Estágios Supervisionados disponíveis; V. Divulgar continuamente informações atualizadas sobre as atividades relativas aos Estágios e encaminhar Relatório de Atividades, anualmente, ao Conselho do Curso. VI. O coordenador de estágio será o responsável pela disciplina "Estágio Supervisionado". Parágrafo único - A atividade de Coordenação de Estágios não se sobrepõe às atividades individuais de orientação, sendo permitido ao Coordenador também exercer as funções de orientador, sem prejuízos do computo da carga horária que lhe compete, nos termos da regulamentação fixada pelo CEPE, em cumprimento ao artigo 57 da LDB e das portarias em vigor nas unidades da UNESP. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 20º - Estágios realizados antes do 5º período não poderão ser utilizados para contagem de créditos do estágio obrigatório. Os estágios realizados nessa condição serão considerados estágios complementares opcionais. Parágrafo único - Nessa condição não é necessário matricular-se na disciplina Estágio Supervisionado. Artigo 21º - Em caso de cancelamento ou suspensão do Estágio, de necessidade de substituição de estagiário ou Supervisor, ou da ocorrência de mudanças eventuais, desde que devidamente justificadas, a Coordenação de Estágios deve ser notificada imediatamente, por escrito, para que, em conjunto com a Comissão de Estágios, tome as providências necessárias. Artigo 22º - Os casos não previstos por este Regulamento serão resolvidos pelo Conselho do Curso. Artigo 23º - Revogam-se as disposições em contrário. (Aprovado pelo Conselho do Curso de Arquitetura e Urbanismo em 02 de agosto de 2016). ANEXO 1 - TERMO DE CONTEXTUALIZAÇÃO ANEXO 2 - MODELO DE RELATÓRIO 5