Fonte:Boletim de Serviço do STJ, 19 jan

Documentos relacionados
Fonte: Boletim de Serviço [do] Superior Tribunal de Justiça, 7 maio 2013.

Superior Tribunal de Justiça

Decreto nº , de 22 de julho de 2008.

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 16/2011, DE 09 DE MAIO DE O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO IFES, no uso das atribuições regimentais,

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PORTARIA N. 403, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2008.

PORTARIA UNESP Nº 812, de 22 de dezembro de 2009.

Portaria Conjunta TRT 18ª GP/EJ nº 001/2014 Dispõe sobre a participação de servidores do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região em ações de

CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 24, DE 05 DE JULHO DE 2005

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA AUXÍLIO À CAPACITAÇÃO DESTINADA A SERVIDORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS E DOCENTES DO IFRR PARA O EXERCÍCIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO CD Nº 14/2007, DE 18 DE JUNHO DE 2007.

RESOLUÇÃO N. 15 DE 28 DE OUTUBRO DE 2011.

Caso o servidor não tenha obtido o grau que justificou o seu afastamento, estará sujeito às

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 1, DE 3 DE ABRIL DE 2001.

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EDITAL Nº 01/2016, PROPA

EDITAL Nº 01/2018-PSPIE/PROGEP/UNIFAP

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

EDITAL Nº 008/2015 IFC CÂMPUS BLUMENAU

EDITAL Nº 01/2017-PSPIE/PROGEP/UNIFAP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E NORMAS EM VIGOR

RESOLUÇÃO N o 014, de 28 de novembro de (Modificada pela Res. 002/2012)

RESOLUÇÃO ColPPGCS No 02/ 2016

RESOLUÇÃO UNESP Nº 37, DE 09 DE SETEMBRO DE 2008.

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais

RESOLUÇÃO Nº 021/2011 CONSAD

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 8 DE JUNHO DE 2007.

O Presidente do Conselho Universitário CONSUN, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 28, inciso

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

RESOLUÇÃO Nº 03 /2017/CS-IFB

INSTRUÇÃO NORMATIVA STJ/GDG N. 9 DE 8 DE MAIO DE 2015.

RESOLUÇÃO N o 014, de 23 de dezembro de (Modificada pela Res. 004/2011 e 005/2012)

EDITAL N.º 05/ PROGESP/UFRN

PORTARIA NORMATIVA N.º 1/GR/2011, DE 27 DE JANEIRO DE 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

EDITAL DE AFASTAMENTO Nº 02, DE 14 DE AGOSTO DE 2017

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA

RESOLUÇÃO Nº 01/2009

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ATO N. 129, DE 22 DE MARÇO DE 1996 RESOLVE: CAPÍTLO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA

EDITAL N.º 001 / PROGESP/UFRN

RESOLUÇÃO Nº CEPE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ IFAP DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO N o 013, de 25 de novembro de (Modificada pelas Resoluções nº 003/2015 e nº 002/2016)

EDITAL Nº 24/2016/DGP/IFRR

TÍTULO I DAS ENTIDADES

EDITAL DE AFASTAMENTO Nº 01, DE 14 DE AGOSTO DE 2017

EDITAL N.º 01/ PROGESP/UFRN

PORTARIA Nº 01, DE 02 DE JANEIRO DE 2018

mhtml:file://c:\users\janaina\appdata\local\microsoft\windows\temporary Interne...

DECRETO Nº XX DE XX DE XX DE 2015.

LEGISLAÇÃO / Resoluções UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA UFF SUBPROGRAMA LATO SENSU (PQUFF/LATO SENSU) EDITAL DO AUXÍLIO-QUALIFICAÇÃO/LATO SENSU 2010

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS CONSELHO SUPERIOR

Artigo 2º - Nos cargos vagos de Diretor de Escola deverá ocorrer sessão de atribuição nos termos desta resolução.

Seleção Bolsistas PPGEduC 2018 Programa de Bolsa FAPESB Cota Institucional

PROCESSO DE SELEÇÃO INTERNA PARA CAPACITAÇÃO DOCENTE COM AFASTAMENTO INTEGRAL PARA CURSAR PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU OU PÓS- DOUTORADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS EDITAL Nº 001/IBEF, DE 25 DE JANEIRO DE 2017.

COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Regulamento CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

EDITAL Nº 48/IFC/REITORIA/2016

I. pagamento de mensalidade para manutenção, cujo valor será divulgado pela CAPES, observada a duração das bolsas, constante deste Regulamento;

EDITAL N 01/2018 PROEG/ARNI/UNIFESSPA. Programa Andifes de Mobilidade Acadêmica Nacional

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas PORTARIA Nº 2.349, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

EDITAL Nº 01 / PROBEP

EDITAL Nº 229/IFC/REITORIA/2017

Departamento Regional de São Paulo. Vicente de Azevedo. Regulamento do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Motores de Combustão Interna

RESOLUÇÃO Nº 036-CONSELHO SUPERIOR, de 2 de maio de 2011.

RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre o Adicional de Qualificação no âmbito da Justiça Eleitoral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITORORÓ

EDITAL Nº 004/2016. Edital de Apoio à Capacitação de Servidores em Eventos e Ações Externas

EDITAL INFORMATIVO Nº 01/2017. PROCESSO DE SELEÇÃO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PERMANENTE DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº. 57/2008*

CPGEX - CENTRO DE PÓS- GRADUAÇÃO E EXTENSÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

EDITAL N.º 001/2017 CONVÊNIO 001/2017/PGM BOLSA PESQUISA

PORTARIA N 1911 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009

CAPITULO I DA FINALIDADE

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 137, DE 02 DE OUTUBRO DE 2015.

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO

1.2. Os resultados e a homologação do resultado final serão publicados no endereço eletrônico

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo. Faculdade de Tecnologia SENAI Antonio Adolpho Lobbe

NORMA DE CESSÃO DE EMPREGADOS - NOR 318

Campus de Presidente Prudente

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS- CCL Coordenação do Curso de Letras

EDITAL N 08/2018 PROPIT/PROEG/UNIFESSPA Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional Andifes/Santander

EDITAL Nº 006/2019 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO PIQ IFSULDEMINAS CAMPUS PASSOS

EDITAL Nº 03/2017. Edital de Apoio à Capacitação de Servidores em Eventos e Ações Externas

1. INFORMAÇÕES GERAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO UNIVERSITÁRIO

ORDEM DE SERVIÇO "N" SESC N 363/2014

Universidade Federal de São Paulo Pró-Reitoria de Gestão com Pessoas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 100/2015- CONSU/UEAP

REGULAMENTO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA CURSOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS UTFPR

EDITAL N 29/2017 Propit/Proeg/Unifesspa - Programa de Mobilidade Acadêmica Nacional Andifes/Santander

Transcrição:

頴眳眳 眹眹眹 REVOGADORevogada pela Orientação Normativa GDG n. 1 de 7 de maio de 2013 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PORTARIA N. 558, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008 (*) Dispõe sobre a concessão de bolsa de pósgraduação lato sensu aos servidores do Superior Tribunal de Justiça e dá outras providências. O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, no uso da competência conferida pelo art. 5º da Portaria nº 572, de 22 de dezembro de 2008, do Ministro Presidente, e tendo em vista o que consta do Processo STJ nº 4893/2008, RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 蘟 Art. 1º A concessão de bolsas de pós-graduação lato sensu de livre escolha e a realização de cursos de pós-graduação lato sensu de iniciativa do Tribunal para turmas fechadas observarão o disposto nesta Portaria. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se curso de pósgraduação lato sensu aquele voltado para o aprimoramento acadêmico ou técnicoprofissional, com caráter de educação continuada, duração máxima de 2 (dois) anos e carga horária mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração de trabalho de conclusão de curso, compreendendo os cursos de especialização, os de aperfeiçoamento e os designados como MBA (Master Business Administration) ou equivalentes, oferecidos por instituições de ensino superior ou instituições credenciadas pelo Ministério da Educação para atuarem nesse nível educacional. Art. 2º Os cursos de pós-graduação com custeio integral ou parcial pelo Tribunal deverão observar a Tabela de Correlação das Áreas de Interesse do STJ com os Cargos Efetivos, Funções Comissionadas e Cargos em Comissão, disponível na página da unidade de gestão de pessoas da intranet.

CAPÍTULO II DOS PRÉ-REQUISITOS Art. 3º A bolsa de pós-graduação poderá ser concedida a servidor que tenha concluído curso de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação, na forma da lei, e que seja: I - ocupante de cargo efetivo do Tribunal; II - requisitado de órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta para exercer função comissionada ou cargo em comissão no Tribunal. Parágrafo único. Fica vedada a concessão de bolsa de pós-graduação a servidor que, no prazo de 4 (quatro) anos a contar do último dia de inscrição no processo seletivo de que trata o art. 5º, venha a completar as exigências para aposentadoria estabelecidas na legislação que estiver vigente. Art. 4º Observado o disposto no artigo anterior, o candidato a bolsa de pós-graduação deve atender aos seguintes requisitos: I - não ter participado de curso de pós-graduação custeado pelo Tribunal nos últimos 3 (três) anos, contados a partir da aprovação do trabalho de conclusão de curso pela instituição de ensino; II - não estar usufruindo nenhuma das licenças previstas no art. 81, II a IV e VI e VII, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, nem estar afastado com fundamento nos arts. 93 a 96 da mesma Lei. CAPÍTULO III DO PROCESSO SELETIVO Art. 5º A unidade de Gestão de Pessoas expedirá Edital para disciplinar a realização de processo seletivo destinado à concessão de bolsas de pós-graduação, o qual, após definição do Diretor-Geral, conterá em especial: I - o total de bolsas de pós-graduação a ofertar e sua distribuição por unidades, por áreas de atividade ou por outros critérios; II - o valor máximo da bolsa de pós-graduação; III - as etapas do processo seletivo e seus respectivos prazos. Art. 6º O processo seletivo observará os critérios fixados no Anexo. 1º O titular da unidade de lotação do servidor deverá manifestar-se, em sistema disponível na rede eletrônica interna de comunicação, sobre a aceitação do pedido de inscrição no processo seletivo. 2º A avaliação do atendimento aos critérios constantes dos itens I, II, III e IV do Anexo cabe à Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas. 3º O tempo de efetivo exercício no Tribunal e o de lotação na unidade, de que trata os itens IV e V do Anexo, serão computados até o último dia da inscrição no processo seletivo. 4º Em caso de empate na contagem de pontos entre dois ou mais servidores, será concedida bolsa ao servidor que obtiver maior pontuação, pela ordem, nos critérios especificados nos itens I, II, III, VI e VII, do Anexo e, persistindo o empate, ao servidor mais idoso. Art. 7º É vedada a participação simultânea do servidor em mais de um processo seletivo. Art. 8º Será cancelada a inscrição do servidor que, no decorrer do processo seletivo, for movimentado da unidade de lotação, a pedido ou de ofício. Art. 9º Do resultado preliminar do processo seletivo caberá pedido de reconsideração o qual será apreciado por comissão integrada por servidores indicados pela área de gestão de pessoas e pelo Diretor-Geral. Parágrafo único. Não cabe recurso contra o resultado final.

Art.. A classificação obtida no processo seletivo não gera direito à bolsa de pós-graduação. Art. 11. É facultada a participação no processo seletivo ao servidor já matriculado e com freqüência regular em curso de pós-graduação, desde que não beneficiado com bolsa custeada, total ou parcialmente, pelo Tribunal. Parágrafo único. O servidor a que se refere o caput, caso venha a ser contemplado com bolsa de pós-graduação, fará jus ao reembolso dos valores despendidos a partir de janeiro do correspondente exercício, observado o disposto no inciso II do art. 5º e no art. 12. CAPÍTULO IV DO REEMBOLSO Art. 12. Para custear as bolsas de pós-graduação, o Tribunal adotará procedimento de reembolso, assim entendida a devolução, ao servidor, do valor que, comprovadamente, este tenha despendido para participar do curso, observado o valor da bolsa. 1º Serão reembolsados apenas os valores de taxa de matrícula, mensalidade, anualidade, parcela ou prestação relacionados à participação no curso, excluindo-se: pós-graduação; I - o valor que exceder o montante autorizado para custeio da bolsa de II - os valores referentes ao processo de pré-seleção para o curso pretendido pelo servidor, assim como os de multas, juros ou encargos decorrentes de atraso no pagamento à instituição de ensino. 2º Para a obtenção do reembolso, o servidor deve apresentar cópia do contrato, ajuste ou outro instrumento celebrado com a instituição de ensino e comprovante de pagamento em que conste: I - nome do servidor e inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); II - nome e inscrição da instituição de ensino no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); pagamento. III - valor pago; IV - períodos, módulos, matérias ou disciplinas a que se refere o 3º O valor da bolsa de pós-graduação só poderá ser utilizado no ano de sua concessão, ficando vedada a transferência de saldo para exercícios seguintes. 4º O reembolso dar-se-á mediante o pagamento de parcelas sucessivas, contemporâneas ao aprendizado do servidor, ficando vedado o pagamento antecipado do valor integral ou de parcela. Art. 13. Caso o servidor contemplado no processo seletivo desista da bolsa, esta será destinada ao servidor com classificação imediatamente subseqüente. Parágrafo único. A desistência, durante o processo seletivo ou anteriormente ao início do curso, deve ser comunicada pelo servidor à respectiva chefia imediata e à unidade de gestão de pessoas. CAPÍTULO V DOS DEVERES DO BOLSISTA Art. 14. O servidor contemplado com a bolsa de pós-graduação: I - não pode pedir aposentadoria nem incidir nas hipóteses previstas no art. 16, VI a XI, durante os 2 (dois) anos seguintes à data de aprovação do trabalho de conclusão de curso pela instituição de ensino, sob pena de ressarcimento do valor custeado pelo Tribunal, proporcionalmente ao tempo restante para complementação do citado período;

II - entregará à unidade de gestão de pessoas: a) cópia, impressa e em meio eletrônico, do trabalho de conclusão de curso, com a menção atribuída pela instituição de ensino; b) histórico escolar; c) certificado de conclusão do curso expedido na forma estabelecida pela Resolução nº 1, de 8 de junho de 2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. III - observará os sistemas e métodos de trabalho apresentados durante o curso, para possível implementação no Tribunal, e coletará bibliografia de livros, periódicos, monografias e outras publicações, disseminando no ambiente de trabalho as informações coligidas, por iniciativa própria ou sempre que solicitado pelo Tribunal; IV - prestará informações e esclarecimentos a respeito do curso, da instituição de ensino e de seu aproveitamento em cada período, módulo, matéria ou disciplina, quando solicitado pelo Tribunal; V assinará Termo de Compromisso, na forma estabelecida pela Secretaria do Tribunal. 1º Os documentos a que se refere o inciso II deste artigo devem ser entregues em até 3 (três) meses contados da data prevista para o término do curso, podendo esse prazo ser prorrogado por solicitação do servidor, a critério da Secretaria de Gestão de Pessoas. 2º A inobservância do disposto no 1º obrigará o servidor a ressarcir ao Tribunal o valor por este despendido, na forma dos arts. 46 e 47 da Lei nº 8.112/90, ficando, nos 2 (dois) anos subseqüentes, impedido de receber idêntico benefício. Art. 15. No trabalho de conclusão de curso, o servidor deve desenvolver tema correlacionado com as atribuições de sua unidade de lotação ou com projeto estratégico, admitida ainda sua vinculação com inovações em serviços ou atividades do Tribunal. Parágrafo único. A unidade de gestão de pessoas destinará cópia do trabalho de conclusão de curso à Biblioteca Ministro Oscar Saraiva, que o disponibilizará para consulta. CAPÍTULO VI DO CANCELAMENTO DA BOLSA DE PÓS-GRADUAÇÃO Art. 16. Será cancelada a bolsa de pós-graduação em caso de: I - descumprimento de disposições desta Portaria; II - reprovação no curso; III - desistência do curso; IV - trancamento de disciplina, módulo ou matéria do curso, sem prévia autorização do Tribunal; V - aposentadoria, ressalvada a investidura em outro cargo sem interrupção do vínculo com o Tribunal; VI - exoneração, a pedido ou de ofício, de cargo efetivo ou em comissão do quadro de pessoal do Tribunal, observada a ressalva do inciso anterior; VII - dispensa de função comissionada, a pedido ou de ofício, quando se tratar de servidor requisitado, ressalvada a designação para outra função sem interrupção do vínculo com o Tribunal; VIII - mudança de unidade de lotação, ressalvada a movimentação para Gabinete de Ministro ou para atender ao interesse da Administração; IX - demissão;

X - posse em outro cargo público inacumulável, observadas as ressalvas dos incisos V e VII; XI - licenças previstas no art. 81, II a IV e VI e VII, da Lei nº 8.112/90, e afastamentos com fundamento nos arts. 93 a 96 da mesma Lei. 1º Cancelada a bolsa de pós-graduação, o servidor deve ressarcir ao Tribunal o valor por este despendido, na forma dos arts. 46 e 47 da Lei nº 8.112/90, ficando, nos 2 (dois) anos subseqüentes ao cancelamento, impedido de receber idêntico benefício. 2º O servidor aposentado por invalidez está isento do ressarcimento de que trata o parágrafo anterior. CAPÍTULO VII DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO PARA TURMAS FECHADAS Art. 17. Poderá ser celebrado convênio, acordo ou instrumento equivalente com instituição de ensino superior ou instituição credenciada pelo Ministério da Educação para atuarem nesse nível educacional, destinado à realização de cursos de pós-graduação lato sensu por turmas fechadas, com o objetivo de proporcionar aos servidores educação continuada mediante efetivação de estudos em áreas e temas de interesse do Tribunal, observadas as normas legais e regulamentares. Art. 18. Os cursos serão ministrados na sede da instituição de ensino conveniada ou contratada, em período a ser definido no respectivo convênio ou contrato, com duração de, no mínimo, 360 (trezentos e sessenta) horas. Art. 19. O processo seletivo para participação dos servidores nos cursos de que trata o art. 17 compreenderá duas etapas: Tribunal; I pré-seleção: promovida pela unidade de gestão de pessoas do II seleção final: promovida por instituição de ensino conveniada ou contratada pelo Tribunal para ministrar o curso, com o objetivo de selecionar os participantes, da qual tomarão parte apenas os servidores aprovados na pré-seleção. Parágrafo único. O titular da unidade de lotação do servidor deverá manifestar-se, em sistema disponível na rede eletrônica interna de comunicação, sobre a aceitação do pedido de inscrição no processo seletivo. Art. 20. Os critérios da pré-seleção de que trata o inciso I do art. 19 serão especificados no Edital de que trata o parágrafo único do art. 22. Parágrafo único. Em caso de empate na pré-seleção, terá preferência o servidor que, na seguinte ordem: I for ocupante de cargo efetivo no Tribunal; II tiver maior tempo de exercício no Tribunal; III estiver lotado em unidade não contemplada na pré-seleção; IV for mais idoso. Art. 21. Cabe à instituição conveniada ou contratada definir as regras e os critérios da seleção final. Art. 22. Serão baixadas normas complementares necessárias ao cumprimento do disposto neste capítulo, em especial: I a definição do quantitativo de turmas e vagas; II a designação de comissão organizadora com a incumbência de definir os temas e elaborar o programa dos cursos de pós-graduação de Direito. Parágrafo único. A unidade de gestão de pessoas expedirá Edital, após definição pelo Diretor-Geral do quantitativo de turmas e vagas, para a realização do processo seletivo para os cursos de pós-graduação lato sensu de iniciativa do Tribunal para turmas fechadas.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 23. O servidor beneficiado com a bolsa de pós-graduação obrigarse-á, mediante assinatura de termo de compromisso, a cumprir as disposições desta Portaria. Art. 24. Fica vedada a mudança de curso ou de instituição de ensino, salvo expressa autorização do Diretor-Geral, desde que mantida a classificação acadêmica da instituição prevista no item VII do Anexo. Art. 25. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ATHAYDE FONTOURA FILHO (*) Republicada por incorreção no texto original do Anexo

ANEXO (Art. 6º da Portaria/DG nº 558, de 29 de dezembro de 2008) CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE PARTICIPANTES LIVRE-ESCOLHA Critério Pontos Objetivo do Critério Preenchimento I. Relevância do tema para o Tribunal, relação com as atribuições da unidade, com o cargo/função ou às atividades desempenhadas pelo servidor: a. Pequena b. Média c. Alta II. Tema escolhido não estar vinculado ao Direito. III. Não ter sido beneficiado com bolsa de pós-graduação custeada pelo Tribunal 5 20 20 Favorecer a participação em curso que proporcione reflexo positivo nas atribuições do servidor. Priorizar a educação continuada em temas diversos não alcançados pelas turmas fechadas. Possibilitar a capacitação de todos os servidores, nos termos do item 3.4.3 da Política de Gestão de Pessoas (Ato nº 116, de 17 de junho de 2005). Secretaria de Gestão de Pessoas / Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas IV. Tempo de efetivo exercício no Tribunal: 1 (um) ponto a cada ano, até o limite de (dez) pontos. Valorizar a experiência do servidor e seu conhecimento sobre o Tribunal. V. Tempo de lotação na unidade: 1 (um) ponto a cada ano, até o limite de (dez) pontos. Priorizar a participação de servidor lotado há mais tempo na unidade. Servidor VI. Exercer cargo efetivo do Tribunal. VII. O curso é ministrado por: - Universidade ou Centro Universitário - Faculdade ou Instituição credenciada (Art. 52 da Lei 9.394/96; art. 12 do Decreto 5.773/2006). 7 Pontuação máxima 90 Priorizar a participação de servidor efetivo do Tribunal, de forma a garantir maior possibilidade de retorno do investimento realizado. Priorizar as instituições que desenvolvem atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão ou que atuem em área de conhecimento específica ou de formação profissional.