ORIENTE MÉDIO: A IMPOTÊNCIA DA ONU E A INDIFERENÇA NORTE-AMERICANA



Documentos relacionados
ISRAEL E SÍRIA: DO ATAQUE AÉREO DE 2007 A UM ACORDO DE PAZ EM 2008?

EGIPTO. DA PRIMAVERA ÁRABE PARA A PRIMAVERA ISLÂMICA

IRAQUE: UM ATOLEIRO DE PROBLEMAS

A DEMOCRACIA E A GUERRA AO TERROR NO M ÉDIO ORIENTE[1]

O PAPEL DO DIREITO INTERNACIONAL NA GUERRA ENTRE ISRAEL E O HAMAS: INTER ARMAS SILENT

AFRICOM, UM OLHAR MAIS ABRANGENTE SOBRE ÁFRICA

A ESTRATÉGIA DO HEZBOLLAH NA GUERRA CONTRA ISRAEL

A HEGEMONIA NORTE-AMERICANA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? MUDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? (ACTUALIZAÇÃO 1)

LÍBANO. AS SAÍDAS DA CRISE

A POLÍTICA EXTERNA DE DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

PAQUISTÃO: NOVO MOTIVO DE INQUIETAÇÃO

A INSENSATEZ DOS SEM-LIMITES (OU A AUSÊNCIA DELIMITES NA ACÇÃO DOS INSENSATOS)

EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? MUDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? (ACTUALIZAÇÃO 4)

O HAMAS NO PODER 2006/04/06. Alexandre Reis Rodrigues

QUEM VAI SER O VENCEDOR DO CONFLITO DE GAZA

ANGOLA: A NOVA RIQUEZA DA ÁFRICA E PARA O BRASIL

PALESTINA, O ESTADO 194º DAS NAÇÕES UNIDAS?

O MISTERIOSO RAID ISRAELITA

EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? M UDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME?

A formação do Estado de Israel

O PRESIDENTE OBAMA 2008/12/01. Alexandre Reis Rodrigues

ATUDALIDADES - Conflitos na Atualidade

Exercícios sobre Israel e Palestina

COREIA DO NORTE, DE NOVO NO NEGÓCIO DE OBTENÇÃO DE AJUDAS

UMA NOVA GUERRA FRIA?

A EUFORIA NA ANGÚSTIA DO IMPÉRIO EM TRANSIÇÃO

Geografia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

O mundo árabe-muçulmano após a Primavera. Prof. Alan Carlos Ghedini

Recursos para Estudo / Atividades

A NOVA ORDEM INTERNACIONAL DE NOVA IORQUE

A IMAGEM DUALISTA SOBRE OS ESTADOS UNIDOS

Século XXI. Sobre a cultura islâmica após os atentados de 11 de setembro. Palavras amáveis não custam nada e conseguem muito.

Conflitos no Oriente Médio. Prof a Maria Fernanda Scelza

A COREIA DO NORTE UMA BAIXA NO EIXO DO M AL?

GLOBALIZAÇÃO E CONFLITOS NO NOVO SÉCULO 1 A GLOBALIZAÇÃO: ACTORES, & FLUXOS -UMA VISITA A PARTIR DO PACÍFICO

CONFLITO EM GAZA: ENTENDA A GUERRA ENTRE ISRAEL E OS PALESTINOS

O CRESCIMENTO PACÍFICO DA CHINA

Guerra Fria e o Mundo Bipolar

1896 Surgimento do movimento sionista Em 1896, o jornalista judeu Theodor Herzl, autor do livro "O Estado Judeu", criou o movimento sionista.

Recursos para Estudo / Atividades

A CHINA E A GLOBALIZAÇÃO DO M UNDO

A UTÓPICA LIÇÃO DE M IKAIL GORBATCHEV E A PRESENTE RESOLUÇÃO DE BARAK OBAMA CONTRA A


PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Desenvolvimento PROJECTO DE PARECER. destinado à Comissão dos Assuntos Externos

Descolonização e Lutas de Independência no Século XX

ESTADO ISLÂMICO: ORIGENS, SITUAÇÃO ATUAL E DESDOBRAMENTOS NO SI. Alexandre Fuccille (UNESP)

O DISCURSO DE ANGELA MERKEL: A VERGONHA INESQUECÍVEL

OS DILEMAS DA VITÓRIA ELEITORAL DO HAMAS

ATIVIDADES ONLINE 9º ANO

GUERRA FRIA

Resolução de Questões- Tropa de Elite ATUALIDADES Questões- AULA 1-4 NILTON MATOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE PARECER DOS RECURSOS

E.E. Dr. João Thienne Geografia

Professora Erlani. Capítulo 3 Apostila 4

Unidade III. Aula 16.1 Conteúdo Aspectos políticos. A criação dos Estados nas regiões; os conflitos árabe-israelenses. Cidadania e Movimento

Cuba rejeita categoricamente qualquer tentativa de explorar a situação dramática criada para ocupar o país e controlar o petróleo.

O que é a maratona de cartas?

Exercícios sobre BRICS

Com base na observação e análise da figura, responda: a) Qual das situações A, B ou C apresenta maior grau de urbanização?

O risco de mudança de estação na África e Oriente Médio

OS VOOS SECRETOS E A TORTURA NAS PRISÕES DA CIA

Colégio Jardim São Paulo os Anos. ORIENTE MÉDIO 2. prof. Marcelo Duílio profa. Mônica Moraes

UM RADAR PARA "ASSAR" EUROPEUS?

PENA DE MORTE 2012: FACTOS E NÚMEROS

Frente contra as guerras e intervenções imperialistas

O MUNDO ESTÁ PERIGOSO. Por mais optimista que se seja, importa reconhecer que. o Mundo está muito perigoso. Como nunca esteve.

UM GOVERNO DE TRANSIÇÃO PARA A SÍRIA?

PROJETO DE LEI Nº 4.385, DE 2008

total pelo ofensiva controlo de Alepo guerra A batalha de Alepo atingiu o

ECEME 12 de junho de 2013 XII Ciclo de Estudos Estratégicos Geopolítica Internacional até o fim da Guerra Fria

AS AMBIÇÕES ESTRATÉGICAS DA TURQUIA E O PKK

ÉTICA E CIDADANIA 1º ano Atividade de classe Beto Candelori 06/04/10. "Insanidade" pede reforma na ONU, diz Lula

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

Agrupamento de Escolas do Bonfim

ATUALIDADES. Top Atualidades Semanal DESTAQUE PROFESSOR MARCOS JOSÉ. EUA acusam Rússia de escalar crise na Síria SEMANA 29 SETEMBRO A 05 DE OUTUBRO

Até então o confronto direto entre os aliados não havia acontecido.

A PAZ ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES CONTINUA DISTANTE

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone:

A Guerra dos Seis Dias

Guerra fria (o espaço mundial)

INTERVIR MILITARMENTE NA SÍRIA?

As Relações Brasil Oriente Médio ( ): face à rivalidade argentina e sob a égide estadunidense.

SMART DEFENCE NA CIMEIRA DE CHICAGO

TEMA 6 O AVANÇO DOS ALIADOS. Os combates decisivos entre as tropas do Eixo e as forças aliadas foram travados em território soviético.

Rússia e Ucrânia podem entrar em guerra?

Conflito entre Israel e Palestina CONFLITO ATUAL

Carta Aberta do Conselho da Paz dos EUA Para Todos Os Nossos Amigos e Camaradas Do Movimento Pela Paz

A GUERRA DO PARAGUAI FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO OCORRIDO NA AMÉRICA DO SUL PERÍODO=

A resolução 1559 e o assassinato do ex- Primeiro Ministro Rafic Al Hariri e seus impactos para o equilíbrio regional de poder no Oriente Médio

TRÁFICO HUMANO E AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS

Violência aumenta no Afeganistão. Resenha Segurança / Desenvolvimento

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Marcela Soares Marcia Hodson

PROF PIMENTEL PRÉ-PROVA CENTRAL DE CURSOS. PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

27/02/2015 Fechar embaixadas seria retrocesso impraticável, diz Celso Amorim - 22/02/ Mundo - Folha de S.Paulo

CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS INFORMATIVO ESTRATÉGICO Nº 07/2015 OS ATENTADOS TERRORISTAS OCORRIDOS EM PARIS: EXTRATO DE NOTÍCIAS E DE PALESTRA

O conflito interno entre palestinos: Hamas e Fatah. Resenha Segurança

Transcrição:

2006/07/29 ORIENTE MÉDIO: A IMPOTÊNCIA DA ONU E A INDIFERENÇA NORTE-AMERICANA Marcelo Rech (Editor do site b rasileiro InfoRel) Há mais de duas semanas, teve início a nova guerra do Oriente Médio, com o exército israelita atacando violentamente a Faixa de Gaza e invadindo o Sul do Líbano. Cerca de 500 civis foram mortos nos conflitos e quase 800 mil estão deslocados. Além da força desproporcional e do elevado número de vítimas civis, incluindo cinco observadores da Organização das Nações Unidas, a nova crise no Oriente Médio é marcada pela impotência da ONU e pela indiferença dos Estados Unidos, que são incapazes de condenar Israel pelas atrocidades cometidas. Há poucos dias em Roma, tentou-se uma saída para o conflito, mas os principais protagonistas da crise deram as costas ao evento. Para Israel, esta é uma óptima oportunidade para voltar a tomar o Líbano e arrasar a já perene instabilidade na região. Para tanto, contam com a complacência do governo Bush que nos bastidores, contribui para que Israel risque o Hezbollah do mapa. A ONU, a exemplo da guerra do Iraque, assiste a tudo como se não existisse. Durante a cimeira em São Petersburgo, os líderes do G8 propuseram que o Conselho de Segurança da organização considerasse a possibilidade de enviar uma força internacional de manutenção de paz ao Líbano. Os Estados Unidos adoptam um discurso dúbio, em que elogiam a iniciativa, mas sob severas condições. Nenhuma delas impostas a Israel. Também o Reino Unido dá força à retórica. A Rússia de Vladimir Putin condenou de forma veemente os ataques israelitas e poderia integrar uma possível missão de paz na região. Até o Brasil se ofereceu. É pouco provável que essa missão saia do papel com a forte oposição norte-americana e o papel putrefacto da ONU. Israel, é claro, se opõe completamente a tal decisão. O ministério do exterior chegou a instar a comunidade internacional para que exija o desarmamento do Hezbollah antes mesmo que o Conselho de Segurança assim o decida. Por outro lado, Israel não dá mostras de que a ofensiva terá fim tão cedo. Israel continuará golpeando alvos do Hezbollah e, definitivamente, aqueles alvos de onde os foguetes estão sendo lançados. Nós não planejamos parar a operação, afirmou o porta-voz do governo israelita, Miri Eisin. Além das vítimas civis, dos dois lados, a parte principal da infra-estrutura civil do Líbano foi completamente destruída em resposta ao sequestro de dois soldados israelitas e à matança de outros oito recrutas por militantes do Hezbollah na última semana. Os foguetes israelitas foram lançados nos distritos de Beirute onde, de acordo com as forças de defesa de Israel, estão situados os esconderijos do Hezbollah. A força aérea também atacou territórios libaneses no norte do país. No porto de Abdeh, perto de Trípoli, sete recrutas libaneses foram mortos em um ataque aéreo. A invasão foi realizada depois que oito pessoas tinham sido mortas na cidade israelita de Haifa, provocadas pelo lançamento de foguetes do Hezbollah. O Primeiro-Ministro Ehud Olmert tinha advertido que o bombardeio de Haifa teria consequências de longo alcance. Desde que o conflito se intensificou, Israel tem voltado suas baterias para alvos civis, estações de gás e a infra-estrutura industrial libanesa. Num único dia, realizou 60 batidas aéreas. Apesar dos apelos internacionais, forças especiais de Israel apareceram na vizinhança do porto mais meridional do Líbano, En-Nakura, próximo dos escritórios da ONU naquele país.

Para as forças de defesa de Israel, essas são acções que integram a estrutura da operação antiterrorismo conduzida pelo exército para pôr fim aos lançamentos de mísseis nos territórios do norte pelo Hezbollah. Ao que parece, o conflito tende a alastrar-se, pois Israel ataca o Hezbollah de olho no Irão e na Síria, o que muito interessa aos Estados Unidos. Portanto, a indiferença norte-americana diante do conflito no Oriente Médio tem sua razão de ser. Atolado na guerra civil iraquiana, os Estados Unidos adorariam que os regimes de Teerão e Damasco fossem derrubados. Enquanto a opinião pública norte-americana rejeita uma nova frente de batalha, o negócio é oxigenar seu principal aliado na região para que ele faça o serviço. Ainda que para isso, seja necessário disparar contra a população civil, num flagrante desrespeito aos direitos humanos e às leis internacionais, algo que Israel já faz com desenvoltura há décadas, sem que a pobre ONU, combalida e impotente, seja capaz de arquitectar a paz. 115 TEXTOS RELACIONADOS: 2012/08/26 EGIPTO. DA PRIMAVERA ÁRABE PARA A PRIMAVERA ISLÂMICA 2012/07/02 UM GOVERNO DE TRANSIÇÃO PARA A SÍRIA? 2012/06/12 INTERVIR MILITARMENTE NA SÍRIA? 2012/05/31 A ENCRUZILHADA EGÍPCIA 2012/02/20 O QUE PODE SALVAR ASSAD NO CURTO PRAZO 2011/12/21 A TURQUIA E A ARÁBIA SAUDITA PERANTE A CRISE SÍRIA 2011/12/07 AFRICOM, UM OLHAR MAIS ABRANGENTE SOBRE ÁFRICA Pedro Barge Cunha[1] 2011/11/16 QUE DEVE SER FEITO EM RELAÇÃO AO IRÃO? 2011/09/23 PALESTINA, O ESTADO 194º DAS NAÇÕES UNIDAS? 2011/09/10 O 11 DE SETEMBRO DEZ ANOS DEPOIS. UM BALANÇO 2011/08/22 A LÍBIA PÓS KADHAFI 2011/08/15 A QUESTÃO SÍRIA 2011/07/07

A RETIRADA AMERICANA DO AFEGANISTÃO 2011/05/29 O DISCURSO DE OBAMA E O M ÉDIO ORIENTE 2011/04/16 A INTERVENÇÃO DA NATO NA LÍBIA. FICÇÃO? 2011/04/11 A CRISE LÍBIA. ONDE ESTÁ A UE? 2011/03/18 «TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS» 2011/03/17 A DEMOCRACIA E A GUERRA AO TERROR NO M ÉDIO ORIENTE[1] 2011/03/10 QUE DEVE SER DECIDIDO HOJE EM BRUXELAS SOBRE O LÍBIA? UMA ZONA DE EXCLUSÃO DE VOO? 2011/02/15 EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? MUDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? (ACTUALIZAÇÃO 4) 2011/02/10 EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? MUDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? (ACTUALIZAÇÃO 3) 2011/02/07 O QUE É E O QUE VAI FAZER A IRMANDADE M UÇULMANA NO EGIPTO? 2011/02/04 EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? MUDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? (ACTUALIZAÇÃO 2) 2011/02/01 EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? MUDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? (ACTUALIZAÇÃO 1) 2011/01/31 EGIPTO. O QUE ESTÁ À VISTA? M UDANÇA DE LIDERANÇA OU DE REGIME? 2011/01/20 QUE FAZER COM O IRÃO? 2010/07/09 A INTERVENÇÃO MILITAR DA OTAN NA JUGOSLÁVIA[1] Carlos Ruiz Ferreira[2] (Brasil) 2010/06/09 A INSENSATEZ DOS SEM-LIMITES (OU A AUSÊNCIA DELIMITES NA ACÇÃO DOS INSENSATOS) Vânia L. Cintra (Brasil) 2010/06/03 ISRAEL E A FROTA DA LIBERDADE 2010/01/17

IÉMEN, A MARGEM DE MANOBRA PARA INTERVENÇÃO EXTERNA 2010/01/08 IÉMEN, NOVA FRENTE CONTRA O TERRORISMO? 2009/08/16 OS EUA E AS RELAÇÕES RUSSO-IRANIANAS 2009/08/01 IRÃO, UMA CRISE NÃO RESOLVIDA 2009/07/15 A CIMEIRA EUA/RÚSSIA 2009/06/09 AS HIPÓTESES DE NEGOCIAR COM A COREIA DO NORTE 2009/03/08 O QUE PODE MUDAR NA POLÍTICA DE DEFESA AMERICANA 2009/02/17 GAZA E AS ELEIÇÕES EM ISRAEL 2009/02/01 QUO VADIS NATO? OS GRANDES REPTOS PARA A ALIANÇA Luís Falcão [1] 2009/01/22 A POLÍTICA EXTERNA DE DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS Marcelo Rech[1] (Brasil) 2009/01/17 O PAPEL DO DIREITO INTERNACIONAL NA GUERRA ENTRE ISRAEL E O HAMAS: INTER ARMAS SILENT LEGES? Tatiana Waisberg[1] (Brasil) 2009/01/16 QUEM VAI SER O VENCEDOR DO CONFLITO DE GAZA 2009/01/03 OS CONFLITOS DE GAZA E DA ÍNDIA/PAQUISTÃO. UMA MÁ MANEIRA DE COMEÇAR 2009. 2008/12/19 A HEGEMONIA NORTE-AMERICANA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO Marcelo Rech[1] (Brasil) 2008/12/03 A EUFORIA NA ANGÚSTIA DO IMPÉRIO EM TRANSIÇÃO Tiago Fernandes Maurício 2008/12/01 O PRESIDENTE OBAMA 2008/11/25 IRAQUE, DEPOIS DAS ELEIÇÕES AMERICANAS

2008/11/14 EUA. O QUE SE PODE ESPERAR DE OBAMA 2008/10/24 RÚSSIA - A DOUTRINA MEDVEDEV 2008/07/20 O IMPASSE IRANIANO 2008/07/16 SEGURANÇA E DEFESA NA ÁREA MEDITERRÂNEA[1](I PARTE) Victor Mota[2] 2008/07/08 A COREIA DO NORTE UMA BAIXA NO EIXO DO M AL? 2008/06/16 A CHINA E A GLOBALIZAÇÃO DO M UNDO 2008/05/19 OS VIZINHOS DO IRAQUE E A RETIRADA AMERICANA 2008/05/14 A NOVA RÚSSIA 2008/05/04 ISRAEL E SÍRIA: DO ATAQUE AÉREO DE 2007 A UM ACORDO DE PAZ EM 2008? 2008/04/15 O IRAQUE UM BECO SEM SAÍDA? 2008/04/14 A IMAGEM DUALISTA SOBRE OS ESTADOS UNIDOS Gilberto Barros Lima[1] (Brasil) 2008/03/25 O QUE SERÁ A RÚSSIA DE M EDVEDEV? 2008/03/21 O DISCURSO DE ANGELA MERKEL: A VERGONHA INESQUECÍVEL Gilberto Barros Lima[1] (Brasil) 2008/02/26 PAQUISTÃO: NOVO MOTIVO DE INQUIETAÇÃO 2008/02/23 A IMPORTÂNCIA GEOESTRATÉGICA DO AFRICOM PARA OS EUA EM ÁFRICA Luís Brás Bernardino[1] 2008/02/07 IRAQUE: UM ATOLEIRO DE PROBLEMAS Marcelo Rech[1] 2008/01/14 OS INTERESSES DOS ESTADOS UNIDOS NA ÁSIA CENTRAL Daniela Siqueira Gomes [1]

2008/01/11 A BOMBA PAQUISTANESA 2007/12/06 UMA NOVA OPORTUNIDADE PARA O IRAQUE E PARA O IRÃO 2007/11/27 A CONFERÊNCIA DE ANNAPOLIS 2007/11/05 AS AMBIÇÕES ESTRATÉGICAS DA TURQUIA E O PKK 2007/10/04 A RÚSSIA PÓS PUTIN 2007/10/02 OS PORTUGUESES NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA O DIAMANTE ESQUECIDO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA[1] Nuno Manalvo[2] 2007/09/27 O MISTERIOSO RAID ISRAELITA (II) 2007/09/22 O MISTERIOSO RAID ISRAELITA 2007/09/17 AFEGANISTÃO FORA DE CONTROLE Marcelo Rech[1] 2007/09/07 A «RETIRADA» AMERICANA DO IRAQUE 2007/08/29 O VAZIO DE PODER NO IRAQUE 2007/08/14 PODERÁ O IRÃO SER UMA POTÊNCIA REGIONAL? 2007/08/09 IRAQUE. O MAL MENOR 2007/07/26 DE UMA FORMA OU DE OUTRA 2007/07/11 A CIMEIRA DA LAGOSTA E O ESCUDO DE PROTECÇÃO ANTIMÍSSIL 2007/06/13 HÁ SOLUÇÃO PARA O IRAQUE? 2007/05/01 AS RELAÇÕES RUSSO-AMERICANAS

2007/03/21 SOPRAM MAUS VENTOS NO IRÃO 2007/03/07 O LÍBANO ENTIDADE SINGULAR Manuel Martins Guerreiro 2007/02/20 UMA PARCERIA COM A RÚSSIA. É POSSÍVEL PARA O CURTO PRAZO? 2007/02/14 A VELHA NOVA ESTRATÉGIA DOS ESTADOS UNIDOS NO IRAQUE Marcelo Rech[1] 2007/02/08 O GIGANTE INDIANO 2007/01/22 A ÚLTIMA CARTADA 2006/12/18 BUSH E O RELATÓRIO BAKER 2006/11/13 O DESASTRE IRAQUIANO 2006/10/19 O 2º TESTE NUCLEAR DA COREIA DO NORTE 2006/09/27 UM ENSAIO DE FUTURISMO GEOPOLÍTICO[1] Eduardo Silvestre dos Santos 2006/09/27 O MANDATO DA UNIFIL (2) João Ferreira Barbosa 2006/09/14 O MANDATO DA UNIFIL João Ferreira Barbosa 2006/08/28 O QUE FAZER COM O IRÃO? 2006/08/22 A GUERRA CIVIL NO IRAQUE 2006/08/13 UM ACORDO DE CESSAR-FOGO SEM DATA MARCADA? 2006/08/07 LÍBANO. AS SAÍDAS DA CRISE 2006/08/02

A ESTRATÉGIA DO HEZBOLLAH NA GUERRA CONTRA ISRAEL 2006/08/01 A ESTRATÉGIA ISRAELITA NO LÍBANO. ACABARAM AS VITÓRIAS RÁPIDAS? 2006/08/01 ALGUMAS VERDADES[1] António Borges de Carvalho 2006/07/08 HÁ SOLUÇÃO PARA O IRAQUE? 2006/06/12 UM PONTO DE VIRAGEM NO IRAQUE? 2006/05/04 OS VOOS SECRETOS E A TORTURA NAS PRISÕES DA CIA Marcelo Rech[1] 2006/04/06 O HAMAS NO PODER 2006/04/01 GUERRAS JUSTAS OU GUERRAS DE NECESSIDADE. O CASO DO IRAQUE 2006/03/28 EUA VERSUS IRÃO: TECNOLOGIA NUCLEAR OU PETRODÓLARES? Eduardo Silvestre dos Santos 2006/03/19 A GUERRA DOS CARTOONS 2006/03/11 ÍNDIA. OS CUSTOS E VANTAGENS DA PARCERIA COM OS EUA 2006/02/19 AFINAL, HUNTINGTON TINHA RAZÃO? SE NÃO FOR O PARADIGMA DAS CIVILIZAÇÕES, ENTÃO QUAL É? Eduardo Silvestre dos Santos 2006/02/09 OS DILEMAS DA VITÓRIA ELEITORAL DO HAMAS 2005/11/25 ALIANZAS Y COALICIONES Miguel Fernández y Fernández 2005/03/10 A SEGUNDA QUEDA DO M URO DE BERLIM 2005/02/04 O EIXO DA TIRANIA [1] 2004/03/16 A NOVA ORDEM INTERNACIONAL DE NOVA IORQUE João Vieira Borges 2004/02/18

A POLÍTICA EXTERNA DE BUSH (II) 2004/02/15 A POLÍTICA EXTERNA DE BUSH