DIRETORIA REGIONAL PARÁ GERÊNCIA DE ENGENHARIA



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Transcrição:

DIRETORIA REGIONAL PARÁ GERÊNCIA DE ENGENHARIA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nº 280/2015 CADERNO DE ENCARGOS Serviços Técnicos Especializados de Engenharia para ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS COMPLEMENTARES PARA REFORMA E AMPLIAÇÃO DOS PRÉDIOS DA AC SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA/DR/PA E DA AC BELTERRA/DR/PA, E PARA CONSTRUÇÃO DA AC PORTEL/DR/PA. ABRIL/2015 Página 1 de 25

ÍNDICE 1 OBJETO... 3 1.1 DESCRIÇÃO... 3 1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS... 3 2 ESCOPO DOS SERVIÇOS... 4 2.1 PROJETOS... 4 2.1.1. Considerações Gerais... 4 2.1.2. Diretrizes... 5 2.1.3. Características Gerais dos Projetos... 5 2.1.4. Configurações dos Arquivos... 5 2.1.5. Apresentação do Projeto Impresso ( Plotagem ) e dos Documentos Técnicos... 5 2.2 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES... 7 3 SERVIÇOS... 8 3.1 PROJETOS E SERVIÇOS... 8 3.1.1. Sondagem de Solo... 8 3.1.2. Projeto Estrutural... 8 3.1.3. Projeto de Instalações Hidráulicas... 8 3.1.4. Projeto de Instalações de Combate a Incêndio e Pânico... 8 3.1.5. Projeto de Instalações Elétricas e Eletrônicas... 9 3.1.6. Projeto de Instalações Mecânicas e de Utilidades... 9 3.1.7. Especificações Técnicas e Memoriais Descritivos... 9 3.1.8. Levantamento Técnico da estrutura Existente... 9 4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES... 9 4.1 SONDAGEM GEOTÉCNICA... 9 4.2 PROJETO ESTRUTURAL... 9 4.2.6. Projeto de Fundação... 10 4.2.7. Projeto de Superestrutura... 11 4.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS... 14 4.3.1. Instalações de Água Fria... 14 4.3.2. Instalações de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais... 14 4.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE COMBATE À INCÊNDIO E PÂNICO... 15 4.5 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS... 16 4.5.1. Projeto de Instalações Elétricas em Baixa e Alta Tensão... 16 4.5.2. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas SPDA / Aterramento das Edificações... 18 4.5.3. Rede Estruturada de Telecomunicações... 19 4.5.4. Circuito Fechado de TV CFTV... 20 4.5.5. Detector de Presença (Alarme Eletrônico)... 20 4.6 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES... 21 4.6.1. Instalações de Climatização... 21 4.7 LEVANTAMENTO TÉCNICO DA ESTRUTURA EXISTENTE... 22 5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, MEMÓRIA DE CÁLCULO E MEMORIAIS DESCRITIVOS... 22 6 APROVAÇÕES... 23 7 ENTREGA E RECEBIMENTO... 23 8 ANEXOS... 25 Página 2 de 25

1 OBJETO 1.1 DESCRIÇÃO 1.1.1 Contratação de empresa de engenharia para desenvolvimento dos Projetos Complementares Executivos de Fundações, Superestrutura em Concreto Armado, Instalações Hidráulicas, Instalações Elétricas, Instalações Mecânicas, Rede Estruturada de Dados / Voz, Alarme Eletrônico, Combate a Incêndio e Pânico e Sondagem Geotécnica do Solo para a Reforma e Ampliação dos prédios da AC São Domingos do Araguaia/DR/PA e da AC Belterra/DR/PA, e para construção da AC Portel/DR/PA. 1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS: 1.2.1 A contratação é composta por três lotes, sendo estes: LOTE UNIDADE ENDEREÇO DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO 1 AC São Domingos do Araguaia Trav. União, S/N, São Domingos do Araguaia/PA Reforma e Ampliação: Edificação térrea com área existente de 70,29m², devendo ser ampliada em 111,44m², resultando em uma área total de 181,73m², em um terreno de 447,61m² 2 AC Belterra 3 AC Portel Rua Viveiros II, nº 02, Belterra/PA Rua Coronel Severiano de Moura, nº 237, Portel/PA Reforma e Ampliação: Edificação térrea com área existente de 93,90m², devendo ser ampliada em 69,71m², resultando em uma área total de 163,61m², em um terreno de 365,65m² Construção: Edificação térrea com área total construída de 190,91m² em um terreno de 240,00m² 1.2.2 As unidades enquadram-se na categoria Agência de Correios Própria ; 1.2.3 De forma geral, as edificações são compostas pelas seguintes áreas de atividades: 1.2.4 Área de atendimento: 1.2.4.1 Hall Público; 1.2.4.2 Guichês de atendimento. 1.2.5 Área operacional: 1.2.5.1 Sala de Tesouraria 1.2.5.2 Sala de Guarda-valores; 1.2.5.3 Sala Técnica; 1.2.5.4 Sala de Expedição; Página 3 de 25

1.2.6 Áreas de Serviço e Apoio: 1.2.6.1 Sanitários (feminino, masculino); 1.2.6.2 Copa; 1.2.6.3 Depósito; 1.2.6.4 Garagem de motocicletas (nos casos indicados em projeto); 2 ESCOPO DOS SERVIÇOS 2.1 PROJETOS 2.1.1 Considerações Gerais: 2.1.1.1 O Correios fornecerá o Projeto Básico de Arquitetura; 2.1.1.2 Deverão ser observadas rigorosamente as normas e posturas públicas vigentes, estabelecidas pelos diversos órgãos competentes, notadamente aquelas relacionadas com o atendimento a deficientes físicos, segurança e prevenção de incêndio, meio ambiente, objetivando proporcionar ambientes de trabalho seguros, confortáveis e funcionais; 2.1.1.3 O termo Projetos Complementares refere-se aos Projetos de: Fundações (incluindo sondagem geotécnica), Superestrutura em Concreto Armado, Instalações Hidráulicas, Instalações Elétricas, Instalações de Cabeamento Estruturado, Instalações Mecânicas (Climatização), Instalações de Alarme Eletrônico e Instalações de Combate a Incêndio e Pânico; 2.1.1.4 O desenvolvimento dos projetos deverá obedecer ao cronograma previamente elaborado e acordado entre o Correios e a Contratada, de forma a atender às necessidades do Correios, bem como ao prazo estabelecido para entrega final dos serviços, fixado em 60 (sessenta) dias corridos, contados a partir da ordem de serviço emitida pelo Correios; 2.1.1.5 A contratada deverá acatar todas as recomendações da Gerência de Engenharia do Correios, considerando tratar-se de uma edificação com características particulares definidas e que requerem tratamento e cuidados especiais; 2.1.1.6 Deverá ser providenciada a emissão das ART s - Anotações de Responsabilidade Técnica junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e/ou das RRT s Registro de Responsabilidade Técnica junto ao CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo)- devidas, de cada um dos projetos e demais documentos técnicos (Especificação Técnica, Parecer Técnico, etc) constantes do escopo dos serviços. 2.1.1.7 Todos os projetos deverão ser aprovados, pela contratada, junto aos órgãos competentes. 2.1.1.8 Os pagamentos de todas as despesas com taxas e emolumentos decorrentes de aprovação e/ou regularização do objeto junto ao município e órgãos públicos, e para o desenvolvimento dos serviços de projeto serão de responsabilidade e conta da Contratada. 2.1.1.9 A Contratada dará assistência técnica ao projeto durante todo o período de execução da obra, para efeitos de correção ou complementação, em decorrência de erros ou omissões deste, inclusive na fase de licitação da obra, objetivando o esclarecimento de dúvidas dos licitantes do processo de licitação das obras e serviços; Página 4 de 25

2.1.1.10 Os serviços objeto desta licitação, após sua conclusão, entrega e recebimento, passarão a fazer parte do patrimônio do Correios, podendo esta fazer as alterações que julgar necessárias para a viabilização das obras ou serviços; 2.1.2 Diretrizes 2.1.2.1 A nomenclatura dos arquivos de desenhos e as especificações de desenho deverão seguir as Normas Técnicas do ASBEA Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura; 2.1.2.2 As características definidas neste item fornecem elementos utilizados na elaboração dos Projetos Básicos e devem fornecer subsídios para a elaboração dos projetos executivos. 2.1.3 Características Gerais dos Projetos 2.1.3.1 As características definidas neste item fornecem elementos utilizados na elaboração dos Projetos Básicos e devem fornecer subsídios para a elaboração dos Projetos Executivos. 2.1.4 Configurações dos Arquivos 2.1.4.1 Os arquivos deverão ser entregues em CD, com extensão DWG (Padrão AutoCad) ou DXF, compatíveis com a versão 2009 do programa; 2.1.4.2 As cotas nos projetos devem obedecer as dimensões reais do projeto, ou seja, as dimensões indicadas nas cotas não poderão ser editadas. 2.1.4.3 Impressão: Impressão monocromática (preta) Tamanho máximo (preferencialmente): A1 (841 mm x 594 mm) Nº da pena: 7 (todas) Tipo de linha: 0 (todas) Espessura das linhas: ver tabela abaixo Cor nº Espessura (mm) Cor nº Espessura (mm) 1 0,2 7 0,15 2 0,25 8 0,05 3 0,3 9 0,1 4 0,6 56 0,1 5 0,8 146 0,1 6 0,4 2.1.5 Apresentação do Projeto Impresso ("Plotagem") e dos Documentos Técnicos 2.1.5.1 Deverão ser entregues dois jogos completos de cópias de cada especialidade, impressas em papel sulfite, de acordo com as normas da ABNT e seguindo as recomendações abaixo: a) Numeração das pranchas: N/T, sendo N = número de prancha e T = total de pranchas Página 5 de 25

b) Impressão monocromática (preto); c) Tamanho máximo (preferencialmente) A1; d) Dobradas em tamanho A4; e) O carimbo deverá ser idêntico em todas as pranchas dos projetos. 2.1.5.2 Deverá ser considerada a escala mínima de 1:200 para apresentação das plantas, sendo que para os projetos específicos, deverão ser consideradas as seguintes escalas: 1:100 e 1:50 para as plantas baixas, cortes e elevações; 1:20 para os detalhamentos e ampliações de áreas (sanitários, vestiários, copas, docas, escadas, etc), e escala compatível (1:5, 1:2) para os detalhes de outros elementos necessários à perfeita execução dos mesmos; 2.1.5.3 A escala dos desenhos deverá estar adequada às normas e exigências legais; 2.1.5.4 O carimbo deverá ser o padronizado do Correios (vide modelo abaixo), devendo a Contratada colocar em cada prancha, em espaço definido pelo Correios, a sua logomarca e/ou símbolo (sempre menor que 30% da marca CORREIOS), e deverá constar obrigatoriamente, a profissão, o nome, a assinatura dos profissionais responsáveis pelo projeto e o número de registro no CREA e/ou CAU destes profissionais, e ainda, os números das ART s (Anotações de Responsabilidade Técnica) e/ou RRT s (Registro de Responsabilidade Técnica) dos respectivos projetos: 2.1.5.5 Os memoriais descritivos, especificações técnicas, relação de material e memórias de cálculo deverão ser elaborados com editor de texto e impresso em papel sulfite, formato A-4, com itens numerados seqüencialmente, titulados, datados e assinados pelo autor do projeto e pelo coordenador responsável pela compatibilização dos projetos de arquitetura e os complementares; Página 6 de 25

2.1.5.6 Nos documentos escritos - especificações técnicas, memória de cálculo, relação de material, etc não será permitida a colocação de qualquer marca de empresa Contratada; 2.1.5.7 Todos estes documentos deverão possuir somente as indicações da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no cabeçalho como no rodapé; 2.1.5.8 O Correios poderá, a seu critério, fornecer um modelo padrão para estes documentos. 2.2 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES: 2.2.1 Os projetos deverão ser elaborados em conformidade com as normas da ABNT e seguintes práticas complementares: a) Prática Geral de Projetos Manual de Obras Publicas Edificações - SEAP; b) Práticas de Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais - SEAP; c) Normas da ABNT: d) NBR 8036/83 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios; e) NBR 13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 1); f) NBR 13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 2); g) NBR 12693 - Sistema de proteção por extintores de incêndio; h) NBR 5410 - Instalações elétricas em baixa tensão; i) NBR 5419 - Proteção de edificações contra descargas elétricas atmosféricas; j) NBR 14565 - Procedimento básico para elaboração de projeto de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada; k) NBR 6401 - Instalações Centrais de Ar-Condicionado para Conforto; l) NBR 6484 - Sondagens de simples reconhecimento com SPT; m) NBR 5626/80 - Instalações Prediais de Água Fria; n) NBR 5648/89 - Especificação de Tubos e Conexões de PVC para Instalações de Água Fria; o) NBR 8160/83 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários; p) NBR 5688/77 - Especificações de tubos e conexões de PVC rígido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação; q) NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação. r) Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos ou privatizados; Página 7 de 25

s) Resolução CONAMA Nº 273, de 29 de Novembro de 2000; t) Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA; u) Normas de Desenhos dos Projetos da ASBEA; v) Padrões e Normas do Correios; w) Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão NTD-01 da Rede Celpa; 2.2.1.1 Deverão ser consideradas todas as Normas e Leis, publicadas posteriormente às citadas no presente documento e que venham a ter pertinência com qualquer dos serviços e o objeto licitado. 3 SERVIÇOS 3.1 PROJETOS E SERVIÇOS a) Especificações Técnicas dos materiais e serviços indicados nos projetos de fundações, estrutura em concreto armado, instalações hidráulicas, instalações elétricas, ar condicionado, rede estruturada de dados/voz, alarme eletrônico, SPDA, combate a incêndio: juntamente com os projetos deverão ser entregues as especificações técnicas dos materiais utilizados, bem como o seu modo correto de aplicação e/ou instalação, de forma a garantir a correta execução dos projetos; b) Memoriais Justificativos e Memórias de Cálculo: juntamente com os projetos deverão ser apresentados os memoriais justificativos das soluções adotadas, bem como as respectivas memórias de cálculos devidamente organizadas e escritas em português, contendo as equações utilizadas bem como bibliografia. Nestes documentos, devem constar ainda as Normas Técnicas utilizadas para embasar o desenvolvimento do projeto; c) Detalhamentos Executivos: todos os projetos deverão ser suficientemente detalhados de forma que seu entendimento seja feito sem a necessidade de esclarecimentos por parte do projetista, para a perfeita execução. Entretando, caso seja necessário, o autor do projeto deverá prestar assistência técnica, devendo os custos serem de sua inteira responsabilidade; d) Relação dos materiais com respectivos quantitativos: juntamente com os projetos deverão ser fornecidas as relações dos materiais aplicados, constando as respectivas quantidades. 3.1.1 SONDAGEM DO SOLO a) Sondagem geotécnica (SPT). 3.1.2 PROJETO ESTRUTURAL a) Fundações (ressaltamos que este projeto deverá ser desenvolvido com base em Parecer Técnico acerca da capacidade de carga do solo, emitido por profissional/empresa especialista em solos); b) Estruturas de Concreto. 3.1.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS a) Água Fria; Página 8 de 25

b) Esgotos Sanitários; c) Coleta e Drenagem de Águas Pluviais. 3.1.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO a) Prevenção e combate a incêndios; b) Previsão de Riscos; c) Extintores e Hidrantes. 3.1.5 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS a) Energia em AT/BT; b) Iluminação; c) No-break; d) Rede estabilizada de BT; e) Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas SPDA; f) Instalação Interna Estruturada de Telecomunicações (Dados e Voz); f.1) Distribuição horizontal estruturada; f.2) Elementos Passivos e Ativos e Rede Local; g) Conexão das Redes Interna e Externa; h) Circuito Fechado de TV; i) Detector de Presença (Alarme eletrônico). 3.1.6 PROJETO DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES a) Climatização. a.1) Centrais de Ar Condicionado tipo air-split; a.2) Aparelhos de janela. 3.1.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E MEMORIAIS DESCRITIVOS 3.1.8 LEVANTAMENTO TÉCNICO DA ESTRUTURA EXISTENTE 4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES 4.1 SONDAGEM GEOTÉCNICA 4.1.1 Deverá ser feita sondagem geotécnica (SPT) do solo para determinação do tipo de solo, resistência a compressão e nível d água; Página 9 de 25

4.1.2 As sondagens deverão atingir profundidades seguindo as normas da ABNT. Deverá ser apresentado relatório contendo desenhos de locação das sondagens no terreno, posição do RN, perfis individuais ou secções do subsolo, (quando as distâncias entre as sondagens forem convenientes). Constarão também todas as indicações do subsolo pertinente ao método utilizado, tais como consistência, índices de resistência à penetração e os níveis do lençol freático quando atingido pelas sondagens; 4.1.3 Com base nas informações obtidas através da Sondagem Geotécnica do Solo, deverá ser emitido por profissional/empresa especialista em solos, Parecer Técnico acerca da capacidade de carga do solo, inclusive com emissão de ART e/ou RRT. 4.2 PROJETO ESTRUTURAL 4.2.1 O Projeto Estrutural deverá ser elaborado em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT pertinentes ao tema ou, na falta delas, com outras normas que regulamentam o assunto. 4.2.2 Na análise estrutural deve ser considerada a influência de todas as ações que possam produzir efeitos significativos para a estrutura, levando-se em conta os possíveis estados limites últimos e de serviço. 4.2.3 É de responsabilidade do projetista estrutural conhecer todas as instalações e utilidades a serem implantadas na edificação, que sejam condicionantes na escolha e dimensionamento do esquema estrutural. O projetista deve ainda conhecer a flexibilidade de utilização desejada no projeto arquitetônico, para que eventuais alterações de distribuição interna não venham a ser inviabilizadas por questões estruturais, conhecer as possibilidades futuras de ampliação de área e alteração de utilização da edificação, conhecer o prazo fixado para a execução da obra. 4.2.4 O projetista desenvolverá e apresentará o Projeto Estrutural, após estudar as diversas opções de estruturas, analisar as vantagens e desvantagens de cada uma, sob o ponto de vista de viabilidade técnica, econômica e de execução. Para tanto é de responsabilidade do projetista informar-se acerca das características do local da obra no tocante a: a) Tipo e solução estrutural existente nas edificações que serão ampliadas; b) Tipo e custo da mão-de-obra disponível; c) Tipo e custo dos materiais disponíveis; d) Disponibilidade de equipamentos; e) Possibilidade de utilização de técnicas construtivas. 4.2.5 O PROJETO ESTRUTURAL deverá conter: a) Projeto de Fundação; b) Projeto da Superestrutura. 4.2.6 Projeto de Fundação 4.2.6.1 O Projeto de Fundação deverá ser feito de acordo com Parecer Técnico emitido por profissional/empresa especialista em solos, com base nos dados de sondagem do terreno e deve conter as informações listadas abaixo: Página 10 de 25

a) Locação dos elementos de apoio; b) Nome de todas as peças estruturais; c) Dimensionamento de todas as peças; d) Indicação das cargas e momentos nas fundações; e) Indicação do fck do concreto; f) Indicações de níveis; g) Indicação do sistema construtivo dos elementos de fundação; h) Armação de todas as peças estruturais; i) Quadro de Ferros por prancha de detalhamento, conforme itens 4.2.7.6 e 4.2.7.7 Superestrutura em Concreto Armado. 4.2.6.2 A solução adotada para as fundações deverá dar especial atenção para o nível d'água do terreno, devidamente compatibilizada com o pavimento subsolo da edificação. 4.2.6.3 A representação gráfica será feita por meio do desenho de plantas, cortes e elevações que permitam a perfeita análise e compreensão de todo o projeto. Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos: a) Plantas de locação e cargas da fundação (pilares e fundações); b) Plantas de formas, se não contemplada na planta de locação; c) Plantas de armação. 4.2.6.4 A Planta de Locação deverá ser em escala adequada (preferencialmente 1:50) e apresentar as distâncias entre eixos dos pilares, a partir de um ponto de referência bem definido, além de cotas necessárias para o correto posicionamento dos elementos estruturais. Devem ser indicadas as cargas atuantes em cada pilar e a identificação dos pilares com sua respectiva seção transversal, seguindo a mesma numeração do projeto da superestrutura. Opcionalmente, pode-se utilizar a mesma planta para os desenhos de locação dos pilares e da fundação. 4.2.6.5 Na Planta de Fôrmas, deverão constar as dimensões dos elementos de fundação, em planta e em corte, cotas de assentamento em relação ao sistema de referência. Os desenhos deverão conter notas explicativas conforme item 4.2.7.8 Superestrutura em Concreto Armado. 4.2.6.6 Na Planta de Armação, deverão ser apresentadas as seções longitudinais e transversais, mostrando a quantidade, o diâmetro, a posição, os espaçamentos e os comprimentos de todas as armaduras longitudinais e transversais dos elementos de fundação. Deverão ser indicadas, também, as ferragens de arranque dos pilares. Caso se faça necessário o detalhe de armaduras em mais de uma prancha, cada uma das pranchas deverá possuir um quadro de ferro e um quadro resumo de consumo de materiais (aço, concreto e fôrma). Opcionalmente pode-se utilizar a mesma planta para os desenhos de fôrma e armação dos elementos de fundação. 4.2.6.7 O projeto de fundações em estacas ou tubulões deve conter as convenções com relação às dimensões e às diversas capacidades de carga, cujos valores devem estar explícitos no projeto. Página 11 de 25

4.2.6.8 No Memorial Descritivo, deverão ser detalhados os principais aspectos da solução adotada no projeto de fundações, apresentando e justificando os procedimentos adotados, as considerações relativas à escolha do tipo de fundação, justificando com base nas investigações, estudos geotécnicos e disponibilidade dos equipamentos a serem utilizados, considerações sobre o dimensionamento e comportamento das fundações ao longo do tempo e eventuais riscos de danos em edificações vizinhas, as hipóteses de carregamento e suas respectivas combinações, a escolha das armaduras, a resistência característica do concreto considerado. 4.2.7 Projeto de Superestrutura 4.2.7.1 O Projeto de Superestrutura deve conter, no mínimo, os seguintes elementos: a) Compatibilização de eixos e níveis com o Projeto de Arquitetura; b) Nomenclatura, dimensionamento e detalhamento de todas as peças estruturais; c) Detalhamento em separado de elementos estruturais específicos (escadas, reservatórios, cortinas, muros de arrimo, muros de divisa, etc); d) Cortes. 4.2.7.2 No Memorial Descritivo, deverão ser detalhados os principais aspectos da solução adotada no projeto estrutural, apresentando e justificando os procedimentos adotados, todos os carregamentos previstos e suas respectivas combinações para os estados limites últimos e de utilização, a escolha dos materiais, as resistências características, as considerações relativas à ação do vento, variação de temperatura, deformação lenta e retração, choques, vibrações, esforços repetidos, esforços provenientes do processo construtivo, limitações das deformações excessivas, verificação da estabilidade global da estrutura e o tipo da análise estrutural adotada. 4.2.7.3 As plantas de forma devem conter os seguintes elementos: a) Cotas de todas as dimensões necessárias à execução da estrutura; b) Numeração de todos os elementos estruturais; c) Indicação da seção transversal das vigas e pilares; d) Quando houver mudança de seção transversal do pilar em determinado pavimento deverão ser indicadas as duas seções junto ao nome do pilar, a que morre e a que continua; e) Indicação de aberturas e rebaixos de lajes; f) Indicação se as vigas forem invertidas; g) Indicação de valor e localização da contraflecha em vigas e lajes; h) Nota explicativa conforme item 4.2.7.8 Superestrutura em Concreto Armado, mencionando ainda o quantitativo de escoramento necessário para execução; i) Convenção de pilares indicando os pilares que nascem, continuam e morrem nos pavimentos, conforme exemplo abaixo: Página 12 de 25

j) No caso de lajes pré-fabricadas, treliçadas ou nervuradas: indicação do sentido de armação das nervuras, o detalhe da laje, informando a sua altura, a largura das nervuras, a distância entre eixos das nervuras, a espessura da capa de concreto, características do elemento de enchimento e, para as lajes treliçadas, a especificação da armação treliçada; k) No caso de lajes cogumelo: posição e dimensões dos capitéis; l) Cortes: no mínimo nas duas direções principais da planta baixa e em regiões específicas (escadas, caixas d'água). Os cortes podem contemplar todos os pavimentos da estrutura em uma mesma prancha, ou serem apresentados separadamente por pavimento, junto a respectiva planta de fôrma. 4.2.7.4 A planta de armação deve conter as seguintes indicações: a) Seção longitudinal de todas as peças, mostrando a posição, a quantidade, o diâmetro e o comprimento de todas as armaduras longitudinais, em escala adequada; b) Seções transversais de todas as peças, quando necessário, mostrando a disposição das armaduras longitudinais e transversais (estribos) e as distâncias entre as camadas das armaduras longitudinais, em escala 1:20 ou 1:25; c) Detalhe em escala adequada das armaduras para as lajes cogumelo, inclusive para os capitéis; d) Quando o detalhe das armaduras exigir comprimento das barras superiores ao existente no mercado (12m), deverão ser detalhados os tipos de emendas; e) No caso de aberturas e furos em elementos estruturais, deverão ser apresentados os detalhes das armaduras de reforço; f) Nas lajes nervuradas deve ser indicado, juntamente com as armaduras, o posicionamento dos moldes e das zonas maciças, quando estas forem necessárias; g) Consumo de materiais (volume de concreto, área de forma e quadro de ferros) e resistência característica à compressão do concreto fck). 4.2.7.5 O detalhe da armadura deve conter as seguintes indicações: a) Número da posição; b) Quantidade de barras; c) Diâmetro da barra; d) Espaçamento das barras, quando necessário; e) Comprimento total da barra; Página 13 de 25

f) Trechos retos e dobras com cotas; g) Cada prancha de armação dos elementos estruturais deverá conter o Quadro de Ferros respectivo, contendo no mínimo: Tipo de aço (CA50, CA60); Posição (numeração da ferragem); Diâmetro da armadura (em mm); Quantidade de barras de mesma posição; Comprimento unitário da barra (em cm); Comprimento total das barras de mesma posição, em cm (comprimento unitário da barra x quantidade de barras de mesma posição). 4.2.7.6 Cada prancha de armação dos elementos estruturais deverá conter o Quadro Resumo de Ferros respectivo, contendo no mínimo: Tipo de aço (CA50, CA60); Diâmetro da armadura (em mm); Comprimento total (em m) por diâmetro de barra; Massa (em kg) das barras de mesmo diâmetro, considerando perdas; Massa total (em kg) por tipo de aço, considerando perdas. 4.2.7.7 As notas explicativas deverão conter as seguintes informações mínimas: Unidade das medidas utilizadas nos desenhos; Classe do concreto (C-20, C-25 etc.); Cobrimento da armadura; Indicar a sobrecargas utilizadas no cálculo; Outras informações necessárias à total compreensão do projeto. 4.2.7.8 Nos casos em que a ordem de retirada dos escoramentos seja capaz de introduzir solicitações importantes para a estabilidade da edificação não consideradas em projeto, deverá vir acompanhado ao projeto estrutural um plano de retirada dos escoramentos. 4.2.7.9 Quando necessário, deverá ser apresentado o plano de concretagem. As interrupções de concretagem deverão garantir as características de segurança e estética da estrutura. 4.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 4.3.1 Instalações de Água Fria Página 14 de 25

a) As instalações de água fria obedecerão às normas da ABNT pertinentes, em especial a NBR 5626/80 "Instalações Prediais de Água Fria" e a NBR 5648/89 "Especificação de Tubos e Conexões de PVC para Instalações de Água Fria"; 4.3.2 Instalações de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais b) As instalações de esgoto sanitário e águas pluviais obedecerão às Normas NBR 8160/83 "Instalações Prediais de Esgotos Sanitários", NBR 5688/77 "Especificações de tubos e conexões de PVC rígido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação", NBR 8161 "Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Instalações Prediais de Esgotos Sanitários e Ventilação"; c) Caso a pressão e/ou vazão exigidas em projeto sejam superiores às disponíveis, deverá ser previsto e dimensionado um conjunto motor-bomba para atendimento do requisito, mantendo-se a ligação independente para garantia de funcionamento do sistema por gravidade. 4.4 PROJETO DE INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO 4.4.1 O projeto contemplará a elaboração do Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, e deverá ser concebido de forma a proporcionar um nível adequado de segurança aos ocupantes do prédio, em caso de incêndio, minimizando as probabilidades de propagação do fogo, através de seu combate no foco, além de diminuir os danos causados pelo sinistro aos equipamentos existentes. 4.4.2 Os projetos de prevenção e combate a incêndio deverão obedecer às Normas Brasileiras pertinentes e normas e recomendações do Corpo de Bombeiros local (efetuar estudo comparativo ao do local da execução das obras e serviços), baseado no tipo de risco decorrente da utilização do prédio; 4.4.3 Deverá atender às exigências das normas da ABNT: a) NBR 13434-1 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 1); b) NBR 13434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 2); c) NBR 12693 Sistema de proteção por extintores de incêndio. 4.4.4 O Plano de Prevenção e Combate Contra Incêndio deverá ser desenvolvido levando em conta a compatibilidade com os projetos arquitetônico e complementares, a fim de que se obtenha uma solução mais econômica e funcional. 4.4.5 O Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico deverá ser desenvolvido em conformidade com as normas da ABNT, com as leis locais e com toda a legislação e normas pertinentes. 4.4.6 O projeto deverá prever também a distribuição de unidades extintoras para as várias áreas da edificação, posicionadas equidistantemente, com distâncias limitadas a 20 metros (em função do risco), desobstruídas, sinalizadas e facilmente acessíveis. Os agentes extintores deverão ser compatíveis aos materiais combustíveis manipulados nas respectivas áreas (espuma, pó químico, gás carbônico e água pressurizada); 4.4.7 Em estrita observância às prescrições do Corpo de Bombeiros, deverá ser analisado o sistema de iluminação de emergência e outros sistemas julgados necessários, prevendo-se a utilização racional de equipamentos tecnologicamente atualizados, específicos à finalidade; Página 15 de 25

4.4.8 O projetista deverá fazer consulta prévia e depois aprovar o projeto no Corpo de Bombeiros local, de acordo com as normas e procedimentos em vigor; 4.4.9 Os projetos de drenagem de águas pluviais e os sistemas de disposição de resíduos sólidos deverão atender às normas legais; 4.4.10 Memoriais descritivos dos partidos adotados, referendando materiais e elementos construtivos; 4.4.11 Memória de cálculo, contemplando o cálculo dos vários elementos do projeto, tais como: barriletes, colunas de água, sistema de sucção, recalque, cálculo do consumo diário, cálculo do volume dos reservatórios, verificação da pressão no ponto mais desfavorável fossa/sumidouro, ramal de esgoto, etc; 4.4.12 Detalhamento de todos os elementos necessários à perfeita execução dos projetos; 4.5 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 4.5.1 Projeto de Instalações Elétricas em Alta e Baixa Tensão 4.5.1.1 Deverá ser elaborado em conformidade com a NBR-5410 da ABNT e NTD-1 da Rede- Celpa, sendo aquela prioritária em relação a esta naquilo que for divergente. 4.5.1.2 Deverá obedecer às normas e recomendações elétricas da ABNT, inclusive a atual NBR- 14.136/2002, regulamentada pela resolução Nº11 de 20/12/2006 do CONMETRO, aos padrões de fornecimento de energia elétrica da concessionária local, às especificações dos fabricantes e às Condições Gerais de Fornecimento da ANEEL. 4.5.1.3 Deve-se atender a todas as indicações do Projeto de Arquitetura, Projeto de Estrutura e exigências dos demais projetos. 4.5.1.4 Independentemente da carga instalada o padrão de entrada deverá ser trifásico (220V). 4.5.1.5 Partes integrantes do Projeto de Instalações Elétricas: a) Detalhamento da entrada de energia elétrica, com pranchas de situação e localização, devendo-se prever a interligação ao ponto de entrega da concessionária; b) Detalhamento dos esquemas verticais e da distribuição, com plantas baixas e de cortes; c) Quadros de cargas, diagramas unifilares e cálculos de demandas prováveis; d) Especificação e detalhamento do quadro geral de baixa tensão; e) Especificação e dimensionamento dos quadros de força e de distribuição; f) Projeto detalhado da subestação com transformadores e proteções, se necessário; g) Sistema de no-break, com filtro atenuador de harmônicas de 7ª ordem; h) Projeto de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA); i) Detalhes das caixas de passagem e aterramentos; j) Memorial descritivo do projeto, caderno de especificações e relação completa de materiais; Página 16 de 25

4.5.1.6 As plantas deverão apresentar as seguintes indicações: a) Pontos ativos ou úteis (iluminação e tomadas); b) Pontos de comandos (interruptores); c) Quadros de distribuição geral e terminal; d) Diagramas unifilares; e) Quadros de carga; f) Localização dos pontos de consumo de energia elétrica (com respectiva carga), seus comandos e indicação dos circuitos a que estão ligados; g) Trajeto dos condutores/circuitos e sua proteção mecânica, inclusive dimensões de condutores e caixas; h) Legendas com os símbolos adotados, segundo especificação da ABNT, e notas que se fizerem necessárias; i) Quadro indicativo da divisão dos circuitos (quadros de cargas), constando a utilização de cada fase nos diversos circuitos (equilíbrio de fases). 4.5.1.7 O Diagrama Unifilar deverá apresentar os circuitos principais, as cargas, as funções e as características dos principais equipamentos, tais como: a) Disjuntores: corrente nominal, capacidade de interrupção, classe de tensão; b) Condutores elétricos nus: tipo e bitola; c) Condutores elétricos isolados: classe de tensão, tipo de isolamento, bitola do condutor; d) Pára-raios: tipo, tensão nominal; e) Barramentos: corrente nominal, suportabilidade térmica, suportabilidade dinâmica; f) Fusíveis: tipo, corrente nominal. 4.5.1.8 Os projetos de instalações elétricas deverão ser elaborados prevendo equipamentos de alto fator de potência e motores de alto rendimento, para se evitar a utilização de banco de capacitores. 4.5.1.9 Os circuitos elétricos, inclusive os alimentadores, devem seguir as seguintes recomendações: a) Queda de tensão máxima de 4%; b) Todas as instalações de circuitos devem ser em FASE, NEUTRO e TERRA; c) Para iluminação e tomadas comuns em 127 V, a carga máxima por circuito deverá ser de 1200 W com variação de 15% para mais ou para menos e proteção mínima de 16A; d) As tomadas de serviço devem ser alimentadas por circuitos independentes; Página 17 de 25

e) Para a rede estabilizada, cada circuito deve conter no máximo 04 estações de trabalho. f) Ao lado de cada ponto de rede estruturada (dados/voz) deverá ter um ponto de rede estabilizada. g) Os circuitos da rede estabilizada deverão ser alimentados a partir do QDA, o qual deverá ficar na sala técnica; h) Em todas as salas deverão ser previstos interruptores para comando separado para iluminação normal e para iluminação de emergência. i) Deverá ser considerada iluminação externa periférica (arandelas) em volta de todo o prédio; 4.5.1.10 Os cálculos luminotécnicos deverão garantir o atendimento de níveis mínimos para todos os ambientes, conforme estabelecido no Anexo 2 - Manual Técnico para Projetos de Iluminação de Edifícios ECT; 4.5.1.11 Subestação: entrada, medição e distribuição de energia AT; 4.5.1.12 Bancos automáticos de Capacitores para Correção do Fator de Potência; 4.5.1.13 Alimentação dos Quadros de Força, Luz e Tomadas; 4.5.1.14 Distribuição de Força para Mecanização; 4.5.1.15 Distribuição de Força para Sistema de Condicionamento de Ar e Ventilação; 4.5.1.16 Distribuição de Tomadas Rede Normal e Estabilizadas; 4.5.1.17 Distribuição de Iluminação (Normal e Emergência); 4.5.1.18 Sistema de Bombas, Alarmes, Proteção e Sinalização Contra Incêndio; 4.5.1.19 Sistema de Iluminação de Letreiros, Fachadas, Arruamentos, Jardins e Áreas de Lazer; 4.5.1.20 Outros, necessários ao perfeito funcionamento das operações e do edifício; 4.5.2 Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - SPDA / Aterramento das Edificações: 4.5.2.1 O projeto de proteção contra descargas Atmosféricas deverá satisfazer às Normas da ABNT, NBR 5419 - Proteção de Edificações contra Descargas Elétricas Atmosféricas. Deverá ser considerada a necessidade de aterramento de eventuais equipamentos, a estrutura e partes metálicas deverão estar convenientemente protegidas e aterradas; 4.5.2.2 O Projeto de Instalação de Proteção contra Descargas Atmosféricas obedecerá às normas da ABNT, apresentando: a) Localização e identificação dos pára-raios e terminais aéreos; b) Ligações entre os pára-raios, terminais aéreos e aterramento; c) Sistema de aterramento; Página 18 de 25

d) Resistência máxima de terra; e) Equipotencializações; f) Plantas; g) Todos os detalhes necessários com suas especificações e quantitativos de materiais. 4.5.2.3 Sistema de proteção contra falta de energia - No Break, deverá prover energia à rede elétrica estabilizada que alimenta os sistemas de automação predial, rede de computadores, e outros elementos críticos ao funcionamento das operações; 4.5.2.4 Distribuição de Força para Sistema de Condicionamento de Ar e Ventilação; 4.5.2.5 Outros, necessários ao perfeito funcionamento das operações e dos edifícios. 4.5.3 Rede Estrutura de Telecomunicações (Dado e Voz): 4.5.3.1 O projeto de Instalações de Rede Interna Estruturada de Telecomunicações deverá ser executado de modo completo e detalhado baseando-se nas prescrições das Normas Brasileiras NBR 14565, regulamentos das Concessionárias locais e as normas, diretrizes e recomendações da ECT, utilizando cabeamento categoria 6; 4.5.3.2 Os cabos UTP s serão distribuídos em eletrodutos de PVC rígido classe B ou ferro galvanizado com parede de no mínimo 1,20 mm de espessura, diâmetro mínimo de 1, partido da caixa de distribuição fixada na parede próxima ao Rack, obedecendo a seguinte tabela de ocupação: Diâmetro do eletroduto em polegadas (mm) Quantidade de cabos UTPs 1 (27) 06 1 ¼ (35) 10 1 ½ (41) 15 2 (53) 20 2 ½ (63) 30 3 (78) 40 4.5.3.3 Os projetos deverão detalhar e especificar toda a infra-estrutura viária (quadros e tubulação), Salas Técnicas, cabeamento estruturado, os elementos ativos e passivos, esquemas e diagramas de instalações e diretrizes para certificação das instalações; 4.5.3.4 A distribuição dos pontos deverá contemplar todas as edificações, e área específica destas, sendo que a locação e as necessidades deverão ser indicadas e aprovadas pela fiscalização do Correios; 4.5.3.5 Deverão ser efetuados os projetos executivos dos quadros de telecomunicação, com detalhes de conexão, sistema de identificação de todos os dos elementos ativos e passivos; 4.5.3.6 Deverão ser previstas e elaboradas as integrações dos diversos sistemas prediais e de automação ao Sistema de Gerenciamento, Comando e Controle Central das edificações, a serem aprovados previamente pela fiscalização do Correios; 4.5.3.7 O Correios poderá fornecer, caso julgue necessário, todos os dados dos equipamentos a serem instalados bem como a localização dos pontos de energia, energia estabilizada, rede interna estruturada de Telecomunicações e de telefonia, para os mesmos e os sistemas que Página 19 de 25

deverão atuar em condições de emergência através de grupos geradores, assim como aqueles que serão servidos por sistemas NO BREAK; 4.5.3.8 Todos os projetos deverão contemplar a identificação de todos os elementos componentes de cada solução tecnológica adotada assim como quadros e diagramas de distribuição, tomadas, equipamentos etc; 4.5.3.9 Às instalações elétricas devem ser integrados os dispositivos previstos no projeto de prevenção contra incêndio, como iluminação de emergência, iluminação autônoma, acionadores manuais (quebre o vidro) e audiovisual (sirene). 4.5.3.10 O Memorial descritivo deve apresentar as características principais do sistema elétrico, as cargas consideradas, os fatores de carga e demanda, justificar a escolha das tensões de suprimento e distribuição. Deve apresentar as especificações dos equipamentos e materiais e as recomendações para a execução da instalação. 4.5.3.11 Os pontos da rede estrutura deverão ser distribuídos da seguinte forma: Ambiente/Local Guichês/Balcão Guichês/Retaguarda Hall Público Tesouraria Expedição Número de Pontos 1 ponto para cada Guichê 03 Pontos 0 Pontos 04 pontos 03 pontos 4.5.4 Circuito Fechado de TV - CFTV 4.5.4.1 Localização das câmeras Fixas a) Deverá ser prevista câmera fixa com foco na visualização do acesso dos clientes na unidade (porta de acesso de clientes). b) Deverá ser prevista câmera fixa com foco na visualização na entrada de cargas e funcionários pelo acesso da expedição (porta de acesso de funcionários e cargas). c) Deverá ser alocada uma câmera fixa com foco no cofre de segurança, e se possível na porta de acesso da tesouraria (cofre de valores). d) Deverá ser alocada uma ou mais câmeras fixas, na retaguarda das atendentes, com foco na visualização dos clientes no momento do atendimento. Devera ser considerando uma câmera fixa para cada conjunto de três guichês de atendimento (balcão de atendimento). e) Deverá ser considerada uma câmera fixa para cada três balcões de atendimento. 4.5.4.2 Encaminhamentos e Terminações a) Todo encaminhamento de tubulações ou canaletas deverá ser aparente. b) Deverá ser prevista a instalação de duas sirenes de alarme. Uma das sirenes deverá ficar do lado externo e outra internamente a edificação. 4.5.4.3 Central de Gravação Página 20 de 25

a) A central de gravação (DVR) deverá ser instalada em rack na sala técnica da unidade. 4.5.5 Detector de Presença (Alarme Eletrônico) a) A localização dos pontos de alarme (sensores) deverá abranger todas as áreas da unidade de forma a detectar a intrusão considerando os fluxos possíveis de circulação de pessoas na unidade, principalmente nas áreas consideradas críticas (hall público, tesouraria, expedição, sala técnica etc.); b) Deverão os sistemas eletrônicos de segurança estarem instalados, nas unidades, com fornecimento de energia a partir de circuitos provenientes do Quadro de Automação da Unidade (QDA); c) Os circuitos de alimentação dos sistemas de segurança eletrônica deverão possuir disjuntores exclusivos; d) Os sensores deverão contemplar os seguintes locais: hall de atendimento, tesouraria, corredores, sala da gerência (se houver), setor de devoluções (reembolso) e todos os demais ambientes que tiverem janelas ou portas; e) Deverá ser instalado, no mínimo, um sensor para cada um dos locais apontados acima; f) Se um determinado local da unidade possuir um tamanho superior ao de abrangência do sensor, devem ser colocados tantos sensores quantos forem necessários para que não existam zonas mortas no seu interior; g) Os sensores devem ser colocados de tal maneira que detectem movimentos nos acessos aos ambientes supervisionados; h) O sensor deve ser colocado a uma altura que lhe proporcione uma ótima cobertura do local (aproximadamente 2,4 metros de altura) a que se destina monitorar; i) Os botões de pânico deverão ser instalados de acordo com o desenho básico da unidade e conveniência da área de segurança e comercial. No mínimo deverão ser previstos um (1) nos balcões de atendimento (em um balcão) e um (1) na tesouraria ou gerência; j) As sirenes internas devem ser locadas em local de difícil acesso e visualização; k) A sirene externa deve ser locada em local de difícil acesso e visualização; l) A sirene eletrônica externa deverá ser instalada na fachada principal ou na lateral da Unidade, preferencialmente acima da marquise, com altura mínima de 3,60 m; m) A central de alarme deverá estar configurada e conectada à rede de telefonia da unidade; n) A central de alarme deverá ser conectada e configurada na rede interna de telecomunicações, no switch da rede de dados da unidade. O monitoramento da central de alarme devera ser efetuado através da rede corporativa. 4.6 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 4.6.1 Instalações de Climatização 4.6.1.1 Deverá obedecer às normas técnicas vigentes, em especial, à NBR 6401 Instalações Centrais de Ar-Condicionado para Conforto, da ABNT, às Publicações da ASHRAE (American Página 21 de 25

Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers), HVAC Systems Duct Design - SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Contractor s National Association) e aos dispositivos regulamentadores do Ministério da Saúde. 4.6.1.2 A memória do levantamento de carga térmica deve ser fornecida de forma completa, apresentando o dimensionamento de todo o projeto, com as constantes e considerações utilizadas. Tais cargas devem ser apresentadas em totalizações por zonas, pavimentos, edifícios e projeto completo. A apresentação das cargas térmicas de cada ambiente deve ser feita de forma resumida nas pranchas, em tabelas onde estejam claras as identificações dos ambientes e a composição das parcelas dos tipos de cargas. 4.6.1.3 Os equipamentos deverão ser alocados na parede dos edifícios, adotando-se para tanto equipamentos de pequeno porte; 4.6.1.4 A solução proposta deverá ser aprovada antecipadamente pela fiscalização do Correios; 4.6.1.5 Deverão ser contemplados todos os sistemas de bombeamento e recalques necessários ao atendimento de todos os projetos, integrado-os ao sistema de automação predial; 4.6.1.6 Deverão ser especificados e detalhados todos os serviços e obras necessárias para a instalação dos equipamentos e máquinas citados no item anterior; 4.6.1.7 A solução proposta deverá ser aprovada antecipadamente pela fiscalização do Correios; 4.7 LEVANTAMENTO TÉCNICO DA ESTRUTURA EXISTENTE 4.7.1 Considerações Gerais 4.7.1.1 O levantamento técnico da estrutura existente deve identificar e determinar os elementos estruturais de forma a caracterizar o sistema estrutural dos prédios existentes. Deve indicar a localização, geometria, os elementos que compõem a estrutura, assim como deve identificar as prorpiedades mecânicas dos materiais constituintes dos elementos estruturais. 4.7.1.2 Este levantamento deverá fornecer informações relevantes que possam embasar o desenvolvimento dos projetos de fundação e superestrutura dos prédios que serão reformados e ampliados. 4.7.1.3 A contratada deverá decidir pelo melhor método a ser utilizado para o levantamento técnico da estrutura, sendo que estes métodos devem ser adequados ao tipo de estrutura existente. 4.7.1.4 Estes métodos devem ser não destrutivos e/ou pouco intrusivos, de forma que não comprometa a estabilidade da estrutura existente. 4.7.1.5 A Contratada poderá realizar sondagens, prospecções (neste caso deverá ser acordado previamente com a fiscalização do Correios), e fazer uso de equipamentos que julgar necessários. 5 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, MEMÓRIA DE CÁLCULO E MEMORIAIS DESCRITIVOS 5.1 Considerações Gerais 5.1.1 Todos os serviços e materiais deverão ser descritos e especificados, de forma a permitir um perfeito entendimento do que se pretende executar e o método de execução, não pairando dúvidas quanto à qualidade, forma, tipo, cor e demais detalhes dos materiais a empregar; Página 22 de 25

5.1.2 Os materiais e acabamentos especificados deverão ser de primeira qualidade, seguindo-se as indicações e orientações da fiscalização do Correios quanto a aplicação e a utilização de materiais e acabamentos padronizados para edifícios operacionais e administrativos do Correios; 5.1.3 Deverão ser, também, elaborados os Memoriais Descritivos para atendimento das exigências dos diversos órgãos públicos em que o projeto será submetido à aprovação; 5.1.4 O Memorial Descritivo dos projetos deverá compor um volume único, descrevendo e justificando todas as soluções adotadas no desenvolvimento dos projetos estruturais e das instalações prediais. 5.2 Especificação Técnica 5.2.1 As especificações deverão atender às Normas Brasileiras aplicáveis; 5.2.2 Deverá conter uma perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto; 5.2.3 As especificações deverão identificar as características necessárias e suficientes ao desempenho requerido; 5.2.4 Todas as características técnicas dos materiais poderão e deverão ser comprovadas na execução da obra; 5.2.5 A Especificação Técnica dos serviços deverá ser organizada em um volume único, e seu conteúdo deve estar totalmente separado dos demais documentos técnicos. 5.3 Caderno de Memória de Cálculo 5.3.1 Deverá ser montado um Caderno de Memória de Cálculo, organizado em um volume único, para compor o dossiê de licitação da obra, onde deverão constar todos os elementos utilizados e necessários para a elaboração dos projetos e a execução da obra, organizados de acordo com os projetos, notadamente os projetos de cálculo estrutural, ar condicionado, ventilação adiabática, instalações hidráulica e sanitárias, elétricas e mecânicas, etc, e em conformidade com as definições, padrões, modelos adotados nos diversos sistemas prediais adotados; 5.4 Relação de Material 5.4.1 Deverão ser elaboradas planilhas divididas em itens e subitens, contendo a relação dos materiais a serem aplicados, contendo as respectivas quantidades calculadas com base nos projetos, não sendo admitidos itens como verba (vb). 6 APROVAÇÕES 6.1 Aprovação dos Projetos 6.1.1 Todos os projetos deverão ser aprovados junto aos órgãos competentes pela Contratada, quando for dispensada a aprovação deverá ser apresentada a justificativa devidamente comprovada; 6.1.2 Todas as taxas e emolumentos da aprovação dos projetos serão por conta da Contratada e deverão estar inclusos nos itens dos referidos projetos ou serem cotados na planilha de custos. Página 23 de 25

7 ENTREGA E RECEBIMENTO 7.1 Documentação 7.1.1 Os documentos referenciados deverão ser fornecidos e entregues pela Contratada, relativo á cada projeto; 7.1.2 Todos os projetos aprovados junto aos órgãos competentes, assim como: Arquitetura, Prevenção e Combate a Incêndio, e outros que sejam exigidos pelos órgãos competentes; 7.1.3 Projetos executivos desenhos e detalhamentos; 7.1.4 Memórias de Cálculo; 7.1.5 Memoriais Justificativos dos sistemas e soluções tecnológicas adotadas; 7.1.6 Os manuais dos materiais e equipamentos adotados, se solicitados pela fiscalização do Correios 7.1.7 Especificações Técnicas; 7.1.8 Planilhas de Quantitativos; 7.1.9 O Caderno de Encargos a ser elaborado pela contratada deverá conter todos os elementos de projeto, bem como as informações e instruções complementares necessárias à execução dos serviços e obras objeto do contrato, de acordo com as Normas do Manual de Obras Publicas SEAP; 7.1.10 Deverá conter todas as disposições e procedimentos pertinentes às Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais os quais deverão ser verificados, ajustados e complementados pelo Contratante, de modo a atenderem às peculiaridades do objeto da Licitação. 7.1.11 Documentação dos projetos legais ou de Aprovação, documentos estes, utilizados e necessários à atuação da Contratada nos processos de aprovação junto aos órgãos e repartições competentes, no âmbito Municipal, Estadual e Federal, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Concessionária de Serviços, todos de acordo com a legislação vigente. 7.1.12 Caso a intervenção proposta dispense algumas destas formalidades, deverá ser devidamente justificado pela Contratada através de relatório a ser encaminhado à fiscalização dos Correios; 7.1.13 Os documentos relativos aos processos de aprovação dos projetos e serviços; 7.1.14 Caso seja considerado necessário para a execução dos serviços e obras do objeto desta licitação, o Correios poderá solicitar outros documentos ou formas de apresentação destes, para compor o processo; 7.2 Entrega 7.2.1 Os projetos e documentos deverão ser entregues ao Correios, pela Contratada, da seguinte forma: Página 24 de 25