O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO



Documentos relacionados
DECRETO Nº DE 18 DE JANEIRO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Farmácia Universitária

DECRETO Nº DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

Art. 1º Criar a Editora da Universidade Federal de São João del-rei EdUFSJ e aprovar o seu Regimento Interno, anexo a esta Resolução.

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS NINTEC CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS

A Faculdade de Ciências Farmacêuticas no uso de suas atribuições legais e regimentais;

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE COLEGIADO PLENO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural Comitê Gestor REGIMENTO INTERNO

DECRETO Nº , DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE

REGIMENTO DA EDITORA UFJF. TÍTULO I Da Instituição e seus fins

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ)

Marcones Libório de Sá Prefeito

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO

Art. 1º - Criar o Estatuto dos Núcleos de Pesquisa Aplicada a Pesca e Aqüicultura.

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS HOSPITAL DAS CLÍNICAS CENTRO DE EXTENSÃO

Regulamento do Colegiado dos Cursos da Faculdade Católica Santa Teresinha (Aprovado pela Resolução 005/2010-DG/FCST, datado de 20/12/2010)

o artigo 13, VIII do Estatuto da UEPG;

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE FRUTAL FAF TÍTULO I DO REGULAMENTO E DO ÓRGÃO

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO

Minuta REGIMENTO DO ARQUIVO CENTRAL DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA CAPÍTULO I DA NATUREZA, COMPOSIÇÃO E OBJETIVOS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLOGICA NIT

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

REGIMENTO DO CENTRO DE GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS

GET - GRUPO DE ESTUDOS EM TRANSPORTES, ASSOCIAÇÃO CIENTIFICA. Estatutos. Versão aprovada em assembleia geral de 5 de Janeiro de 2007

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N , DE 28 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

ESTADO DE MATO GROSSO CAMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Gabinete do Vereador Rodrigo da Zaeli

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS

REGIMENTO INTERNO DE ATUAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO UNIPLAC DA NATUREZA, FINALIDADE E COMPOSIÇÃO

ESTADO DO MARANHAO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DO PINDARÉ GABINETE DO PREFEITO CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Dispõe sobre a transformação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima FEMACT-RR, e do

CONSELHO CIENTÍFICO-ADMINISTRATIVO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº 113, DE 11 DE SETEMBRO DE 2014

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA , DE 02 DE

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

RESOLUÇÃO Nº 133/2014-CEPE, DE 22 DE MAIO DE 2014.

NÚCLEO INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NI-EAD) REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

REGIMENTO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS E S T A T U T O C A P Í T U L O I DA FUNDAÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

LEI Nº 1550, DE 17 DE ABRIL DE 2008

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

CÂMARA MUNICIPAL DE HORTOLÂNDIA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela

REGIMENTO INTERNO CONSELHO GESTOR DAS UNIDADES DE SAUDE

REGIMENTO INTERNO Art. 1

REGIMENTO INTERNO DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Art. 4º. 1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. Art. 5º. Art. 6º. Da coordenação: Art. 7º. Art. 8º.

LEI Nº DE 11 DE OUTUBRO DE 2011.

ESTATUTO DA ANPTECRE

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

LEI MUNICIPAL Nº , DE 10 DE JUNHO de DIÓGENES LASTE, Prefeito Municipal de Nova Bréscia RS.

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

Art. 2º Ao Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA-SC - compete:

Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 3 de setembro de 2003; 182 o da Independência e 115 o da República.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 41/2011

MINUTA FUNDAÇÃO DE APOIO A SERVIÇOS TÉCNICOS, ENSINO E FOMENTO A PESQUISAS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS

PROJETO DE LEI Nº 12, de 06 de outubro de 2014.

NÚCLEO DE JOVENS EMPREENDEDORES DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE SUZANO CAPÍTULO I - DAS FINALIDADES

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 09/2010

LEI Nº 982 DE 16 DE MAIO DE 2013.

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

FACULDADE IBMEC-MG COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REDE PETRO - BACIA DE CAMPOS REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

CONSELHO DE ÓRGÃOS MUNICIPAIS INTEGRADOS AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (COMITRA) REGIMENTO INTERNO

LEI MUNICIPAL Nº /08

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FSV

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento

RESOLUÇÃO Nº 102/2007-CEPE/UNICENTRO

ANEXO I DA RESOLUÇÃO CONSU Nº /2014

REGIMENTO DO NÚCLEO DE PESQUISA EM PROJETO DE ARQUITETURA CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE

ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I. DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

LEI Nº DE 27 DE JUNHO DE 2012

(Minuta) Decreto N..., de 2010.

Transcrição:

DECRETO Nº.1478-R de 14 de Abril de 2005 Regulamenta a Lei Complementar nº290, de 23 de junho de 2004, publicada no Diário Oficial do Estado em 25 de junho de 2004, que dispõe sobre a criação da Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Estado do Espírito Santo - FAPES e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições e considerando o que dispõe a Lei Complementar número 290 de 23 de junho de 2004, publicada no Diário Oficial do Estado em 25 de junho de 2004, que cria a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, decreta: Art. 1º A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo - FAPES, criada pela Lei Complementar nº. 290, de 23 de junho de 2004, tem a finalidade de prestar apoio financeiro a programas e projetos de promoção das inovações e do desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Espírito Santo, especialmente aqueles relacionados com: I - a implantação e o fortalecimento da infra-estrutura científica e tecnológica; II - a produção e a difusão de conhecimento científico; III - o desenvolvimento, a adaptação e a transferência de tecnologia; IV - a capacitação técnica e científica de recursos humanos. Art. 2º É vedado à FAPES: I - criar órgãos próprios de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico; II - assumir encargos externos permanentes de qualquer natureza; III - auxiliar, com recursos de projetos, atividades administrativas de institutos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico ou de outras entidades. Art. 3º O patrimônio da FAPES é constituído de: I - bens móveis doados pelo Estado do Espírito Santo, bem como outras doações e contribuições de pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; II - bens móveis e imóveis que adquirir; III - bens e direitos oriundos da execução de contratos, convênios, acordos, ajustes e congêneres. Art. 4º Constituem-se receitas da FAPES: I - dotações consignadas no orçamento anual do Estado; II - doações, legados, auxílios, contribuições, subvenções e benefícios, particulares ou oficiais, concedidos por entidades nacionais ou estrangeiras; III - a renda proveniente de seu patrimônio;

IV - a renda proveniente dos serviços por ela explorados ou prestados; bem como sobre patentes e outros direitos de propriedade; V - a renda de aplicações financeiras; VI - o produto de alienações de bens e direitos constantes de seu patrimônio, observada a competente autorização legislativa; VII - outras rendas de qualquer natureza e origem que lhe forem atribuídas. Art. 5º A FAPES administrará e representará o Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia - FUNCITEC, com as seguintes competências: I - proceder a análise, o enquadramento e o julgamento das solicitações de apoio com recursos do FUNCITEC, de acordo com as diretrizes e normas gerais fixadas pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia - CONCITEC; II - contratar e acompanhar as operações ativas e passivas do FUNCITEC, bem como os projetos aprovados. III - organizar a escrituração contábil e patrimonial; IV - representar o FUNCITEC perante terceiros e em juízo. Art.6º A atuação da FAPES em prol da ciência e tecnologia deve ser efetivada por meio de ações indutoras e do atendimento à demanda espontânea manifestada através de projetos individuais ou de grupos. 1º quando do enquadramento dos projetos ou pedidos de apoio, a FAPES deve julgar a adequação documental e o mérito técnico-científico das solicitações de apoio; 2º a avaliação do mérito técnico-científico deve ser realizada, quando necessária, por consultores "ad hoc" selecionados dentre os cientistas e tecnólogos de notório saber e experiência profissional nas respectivas áreas do conhecimento, ou por entidades públicas com reconhecida competência para avaliações dessa natureza; 3º a FAPES pode constituir câmaras técnicas, sem vínculos trabalhistas, para julgar o mérito de projetos enquadrados, acompanhar seu desenvolvimento e apreciar os relatórios e outros produtos decorrentes. Art. 7º Para o pleno desempenho de seus objetivos competirá à FAPES: I - custear, total ou parcialmente, projetos de pesquisa científica e tecnológica apresentados por pesquisadores, instituições públicas ou entidades privadas que tenham sido aprovados em relação ao mérito técnico-científico; II - contratar e acompanhar as operações relativas aos projetos aprovados; III - apoiar a implantação, expansão ou modernização de unidades técnico-científicas, laboratórios para pesquisa ou controle de qualidade, incubadoras de empresas de base tecnológica e parques tecnológicos relevantes ao desenvolvimento do Estado; IV - constituir e manter banco de dados referentes aos projetos apoiados; V - apoiar o intercâmbio de pesquisadores atuantes no Espírito Santo com outros pesquisadores e instituições de pesquisa do Brasil e do exterior, visando o seu aprimoramento técnico-científico; VI - apoiar a publicação de trabalhos científicos e de outras publicações que fortaleçam o conhecimento técnico-científico no Estado;

VII - apoiar projetos e ações voltados para o aperfeiçoamento do ensino das ciências sociais, humanas, exatas e naturais e para a difusão de conhecimento científico e tecnológico; VIII - apoiar programas e projetos de capacitação de recursos humanos na área científica e tecnológica, mediante concessão de bolsas de estudos e outros tipos de auxílios previstos nos programas e projetos; IX - apoiar a realização de eventos técnico-científicos no Estado do Espírito Santo; X - captar outros recursos não vinculados ao FUNCITEC junto a entidades públicas e privadas em âmbitos local, regional, nacional e internacional, bem como aplicá-los em conformidade com seus objetivos e procedimentos operacionais. XI - estabelecer acordos, convênios e outras formas de parcerias com empresas privadas, entidades públicas ou privadas. 1º A FAPES pode financiar projetos e outras atividades de caráter técnico-científico fora do Espírito Santo, desde que sejam do interesse do Estado e estejam em consonância com o PDCT. 2º Os procedimentos relativos ao funcionamento da FAPES serão definidos por atos de sua Diretoria Executiva e de seu Conselho Científico-Administrativo. Art. 8º A FAPES será administrada por uma Diretoria Executiva composta por 01 (um) Diretor-Presidente, 01 (um) Diretor Administrativo-Financeiro e 01 (um) Diretor Técnico- Científico, nomeados pelo Governador do Estado. Art. 9ºO Conselho Científico-Administrativo da FAPES é um órgão deliberativo e terá a seguinte composição: I - o Diretor Presidente da FAPES, seu Presidente e membro nato; II - o Diretor Técnico-Científico da FAPES, membro nato; III - o Diretor Administrativo-Financeiro da FAPES, membro nato; IV -03 (três) representantes do setor produtivo, escolhidos dentre pessoas com reconhecida atuação na área de desenvolvimento científico e tecnológico; V - 03 (três) representantes da comunidade técnico-científica, escolhidos dentre cientistas e tecnólogos com reconhecida competência nas respectivas áreas do conhecimento. Parágrafo Único.Ficam delegadas ao Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, a homologação das indicações dos membros mencionados nos incisos IV e V, a partir da indicação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia - CONCITEC, para um mandato de 02 (dois) anos, com possibilidade de 01 (uma) recondução. Art. 10 Compete ao Conselho Científico-Administrativo: I - propor ações que fortaleçam a atuação da FAPES no apoio às inovações e ao desenvolvimento científico e tecnológico; II - deliberar sobre editais de chamadas para inscrição de projetos de pesquisa científica e tecnológica que concorrerão ao apoio da FAPES; III - propor sistemáticas relativas à apresentação, tramitação e julgamento de projetos concorrentes aos editais, à apresentação e análise de relatórios e à prestação de contas

dos projetos apoiados pela FAPES, visando sempre a simplificação, agilização, divulgação ampla, economia de recursos e segurança nos procedimentos adotados; IV - deliberar sobre o Plano Anual de Atividades da FAPES, contendo a proposta orçamentária, apresentado pela sua Diretoria Executiva; V - orientar a política patrimonial e financeira da FAPES; VI - deliberar sobre o Regimento Interno da FAPES e encaminhá-lo ao Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia para homologação; VII - deliberar sobre a indicação de consultores ad ho, previamente cadastrados na FAPES, e a constituição de câmaras técnicas para análise dos projetos submetidos à FAPES; VIII - deliberar sobre pareceres selecionados pelas câmaras técnicas por pareceristas internos, e consultores ad hoc; IX - acompanhar os projetos apoiados pela FAPES e apreciar seus respectivos relatórios; X - apreciar recursos relativos à seleção de projetos e apoio financeiro, apresentados por concorrentes aos editais da FAPES; XI - apreciar relatórios e prestação de contas da FAPES. XII - encaminhar a SECT anualmente os relatórios de atividades e de prestação de contas 1º O Conselho Científico-Administrativo deve reunir-se, ordinariamente, a cada 06 (seis) meses por convocação do Diretor Presidente da FAPES, ou, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias, por convocação do Diretor Presidente ou por solicitação escrita de 04 (quatro) de seus membros. 2º O Diretor Presidente, o Diretor Administrativo-Financeiro e o Diretor Técnico- Científico não têm direito a voto nas deliberações referentes a seus relatórios, prestação de contas e outros atos de sua responsabilidade. 3º Os membros do Conselho Científico-Administrativo, exceto os membros natos, perderão o mandato se deixarem de comparecer, sem causa justificada, a 03 (três) reuniões consecutivas ou cinco alternadas. 4º O Conselho Científico-Administrativo se reúne com a presença da maioria simples de seus membros e suas deliberações devem ser tomadas por maioria de votos, cabendo ao Diretor Presidente, além do voto comum, o voto de desempate. Art. 11 O Diretor-Presidente da FAPES tem como atribuições a direção, supervisão e orientação da ação institucional e gestão administrativa, financeira e patrimonial da Fundação, buscando os melhores métodos que assegurem a eficácia, economicidade e efetividade da sua ação operacional, destacando-se: a representação da Fundação; a convocação das reuniões do Conselho Científico-Administrativo; o encaminhamento do Regimento Interno ao Conselho Científico-Administrativo para apreciação; o encaminhamento do Plano Anual de Trabalho - PAT ao Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia para homologação; a contratação e a demissão de funcionários; a publicação do relatório anual de atividades, após sua apreciação pelo Conselho Científico- Administrativo e a homologação por parte do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia; a proposição de alterações no Regimento Interno da FAPES, submetendo-as à apreciação da SECT; a preparação e a publicação, após homologação por parte de Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, dos editais para a inscrição de projetos de pesquisa científica e tecnológica concorrentes aos programas e recursos administrados pela FAPES; a autorização de todos os pagamentos, bem como, em conjunto com o

Diretor Administrativo e Financeiro, assinar cheques, ordens bancárias, contratos, convênios e demais documentos relativos aos compromissos a serem assumidos pela FAPES. Parágrafo Único. Em seus impedimentos o Diretor Presidente será substituído pelo Diretor Administrativo-Financeiro. Art. 12 O Diretor Administrativo-Financeiro da FAPES tem como atribuições: o planejamento, a coordenação e a avaliação das atividades econômicas e financeiras e das demais relativas à informática, logística e recursos humanos;colaborar na elaboração do Regimento Interno e plano anual de atividades, especialmente no que diz respeito à sua proposta orçamentária e a publicação de editais; a elaboração e implementação da política patrimonial e financeira da Fundação; a consolidação do relatório anual das atividades no tocante aos auxílios financeiros concedidos e sua aplicação nas pesquisas desenvolvidas; a assinatura, em conjunto com o Diretor Presidente, dos documentos legais instituídos para a execução orçamentária, financeira e contábil da FAPES; outras atividades correlatas, que forem designadas ou delegadas expressamente pelo Diretor Presidente. Art. 13 O Diretor Técnico-Científico da FAPES tem como atribuições: o planejamento, a coordenação e a avaliação dos programas e projetos relativos a ciência, tecnologia e inovação; a participação na elaboração das propostas do Estatuto, Regimento Interno e plano anual de atividades; a elaboração de editais, convênios e outros termos de cooperação técnico-científica ; a apreciação e o enquadramento de projetos; a convocação dos consultores ad hoc e a instalação de câmaras técnicas; o acompanhamento dos programas e projetos apoiados pela Fundação e a apreciação dos relatórios afins; outras atividades correlatas, que forem designadas ou delegadas expressamente pelo Diretor Presidente.. Art. 14 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio da Fonte Grande, em Vitória, aos 14 dias de abril de 2005, 184º da Independência, 117º da República e 471º do início da colonização do solo Espíritosantense. Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado