SEMINÁRIO MÉTODOS SIMPLIFICADOS DE CUSTO

Documentos relacionados
Tabelas Normalizadas de Custos Unitários Lisboa 6 /11/2015

SESSÕES ESCLARECIMENTO CUSTOS UNITÁRIOS. CURSOS PROFISSIONAIS CEF 15 Dezembro 2010

Portugal Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020

APOIO AO INVESTIMENTO EM EQUIPAMENTOS SOCIAIS. Porto

I. Conteúdo do dossier do(s) projeto(s)

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal Prioridades do FEDER

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE GESTÃO

Orientações para justificação de despesas de Encargos Gerais no âmbito de projetos

Promover o Emprego e Apoiar a Mobilidade Laboral

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA. Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Órgãos de Gestão

EDITAL Nº5/2015 MEDIDA II - INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL EM FORMAÇÃO CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 492/2009 de 28 de Abril de 2009

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Inovação Empreendedorismo Qualificado e Criativo

EDITAL Nº2/2014 MEDIDA II - INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL EM FORMAÇÃO CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

AVISO DE CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO Nº ALT Sistema de Incentivos Qualificação de PME

PORTUGAL Quadro Comunitário de Apoio

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 1009/2012 de 20 de Julho de 2012

Eixo Prioritário V Assistência Técnica

Legislação. Resumo: Cria o Programa Empreende Já - Rede de Perceção e Gestão de Negócios e revoga a Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro..

D.R. DO TRABALHO, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E DEFESA DO CONSUMIDOR Despacho n.º 878/2011 de 2 de Agosto de 2011

VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Despacho n.º 751/2009 de 9 de Julho de 2009

PORTUGAL Quadro Comunitário de Apoio

PORTUGAL 2020: Como financiar a sua empresa?

Orientação de Gestão 3.Rev.2 (2013) Procedimentos de Verificações de Gestão Sistema de Incentivos do ON.2

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

PDR Investimento na Exploração Agrícola

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

Programa Operacional Regional do Algarve

Albufeira, 24 de Maio de 2012

Regulamento. Atribuição de uma Bolsa Suplementar Erasmus (BSE-SOC) /2014

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO MADEIRA 14-20

Programas de Apoio ao Investimento em Portugal - Síntese Zeta Advisors

Fundo Social Europeu em Portugal. O que é? Para que serve? Como posso beneficiar?

Incentivos à contratação 2013

RELATÓRIO DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 125/2014 de 4 de Agosto de 2014

29806 Diário da República, 2.ª série N.º de agosto de 2012

Iniciativa Formação para Empresários Programa de Candidatura

Eixo Prioritário 2 Protecção e Qualificação Ambiental. Acções de Valorização e Qualificação Ambiental. Aviso - ALG

Rede NUCASE Apresentação

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL)

FUNDO EUROPEU PA. Dimensão da Amostra Documental: XXXXXXXXX - Comp. Comunitária: XXXXXXXX - Comp. Nacional: XXXXXXXX

ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE GESTÃO

ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 05.REV1/POFC/2009

PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO

Workshop Certificação de Entidades pela DGERT

3º Alargamento de Prazo das Linhas de Crédito PME Investe - Documento de divulgação - V.1

Diário da República, 1.ª série N.º de junho de (7)

GUIA PORTUGAL 2020 QUEM? COMO? QUANDO? PORQUÊ? NOVOS FUNDOS COMUNITÁRIOS SPAIN - FRANCE - PORTUGAL - BELGIUM - BRAZIL - CHILE - CANADA

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores- Condições e Procedimentos

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

O que é o Portugal 2020?

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 01 / SIALM / 2013

EDITAL Nº1/2014 MEDIDA I - INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Docentes em queda acelerada

CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Apresentação da Medida COMÉRCIO INVESTE

Vale Projecto - Simplificado

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA)

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES

POLÍTICA DE COESÃO

VALORIZAR Sistema de Incentivos à Valorização e Qualificação Empresarial da Região Autónoma da Madeira UNIÃO EUROPEIA

Energia 2ª ALTERAÇÃO AO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO. Aviso - ALG Eixo Prioritário 3 Valorização Territorial e Desenvolvimento Urbano

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

EMISSOR: Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO MADEIRA 14-20

(RE)CONSTRUÇÃO DE PERCURSOS FORMATIVOS AO LONGO DA VIDA: O CASO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA)

A CHAVE PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

INSTITUCIONAL. Eixo Prioritário 5 GOVERNAÇÃO E CAPACITAÇÃO. Operações no Domínio da Administração em Rede

Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica

Sistema de Incentivos

Atribuição de Bolsas de Estudo a atletas do programa de preparação paralímpica e surdolímpica

SISTEMA DE APOIO A ACÇÕES COLECTIVAS (SIAC) ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLECTIVA - TIPOLOGIA CLUSTERS E DINÂMICAS DE REDE

Inovação Produtiva PME

Tipologia 1.6 Ensino Artístico Especializado. Março 2011

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Sistemas de Incentivo P2020

GAI GABINETE APOIO AO INVESTIDOR PME INVESTE VI LINHA ESPECÍFICA MICROS E PEQUENAS EMPRESAS INFORMAÇÃO SINTETIZADA 1

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Promover a Inclusão Social e Combater a Pobreza

Factor PME. Junho 2011

Impactos na qualidade formativa

PLANO DE ATIVIDADES DA ESTBARREIRO/IPS. Índice

FUNDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO Nº POISE

(MADEIRA 14-20) 121. Preparação, execução, acompanhamento e inspeção 122. Avaliação e estudos 123. Informação e comunicação

NOTA TÉCNICA Nº 2/UA1/2010

Nova Segurança Social Direta. Reunião Ordem dos Contabilistas Certificados

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

Transcrição:

SEMINÁRIO MÉTODOS SIMPLIFICADOS DE CUSTO 14 Dezembro 2012

ENQUADRAMENTO 1 TIPOLOGIAS E ENTIDADES ABRANGIDAS 2 METODOLOGIA 3 ACOMPANHAMENTO E AUDITORIA 4 CONCLUSÕES 5

1. ENQUADRAMENTO

CONTEXTO Processo comunitário de simplificação do acesso ao FSE Reg. 1081/2006 alterado pelo Reg. 396/2009, de 6 de Maio Novas formas de declaração de custos elegíveis - escalas normalizadas de custos unitários, taxas forfetárias e montantes fixos Alteração do DR 84-A/2007 - pelo DR 4/2010, de 15 de Outubro

PRINCIPIOS Base de cálculo dos custos unitários - JUSTO, EQUITATIVO E VERIFICÁVEL Experiência Nacional - modelo de financiamento das Escolas Profissionais Privadas em Lisboa desde 2004 (definido a partir do phasing out de Lisboa PRODEPIII) Transposição deste modelo aferição da adequabilidade dos custos através da comparação entre a execução financeira apurada nos dois modelos: custos reais/custos unitários, permitindo concluir da inexistência de margens ou financiamento excessivo ou extremo.

JUSTIFICAÇÃO Modelo de financiamento único a todas as regiões: independente da fonte orçamental - OE ou FSE (pressão das escolas) Circunstância FSE deixou de apoiar a região do Algarve em 2010/2011, cria o contexto de mudança normativa (FSE e OE/MEC) - Contratualização de resultados - Diminuição de custos de gestão de candidaturas - Promover autonomia e responsabilização das entidades beneficiárias

2. TIPOLOGIAS E ENTIDADES ABRANGIDAS

TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO 1.2 CURSOS PROFISSIONAIS 1.3 CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS Modelo de CUSTOS UNITÁRIOS foi adotado pelo POPH para projetos do ano letivo 2010/2011

ENTIDADES ABRANGIDAS Entidades privadas - escolas profissionais e estabelecimentos do EPC Em 2012/2013 alargamento a entidades publicas Escolas de Hotelaria e Turismo (Turismo de Portugal) Aplicação obrigatória nos Cursos Profissionais; Opcional nos CEF (1º fase) em 2012/2013 foi tornado obrigatório

3. METODOLOGIA

PRESSUPOSTOS Custo/turma por área de formação/curso Não integra apoios diretos a formandos (R1) Dimensão da turma conforme legislação nacional Redução de financiamento calculada a partir da redução do n.º de formandos abaixo dos limites mínimos (definidos na legislação nacional)

CURSOS PROFISSIONAIS Custo/turma por área de formação/curso Escalão de custo 1.º 2.º 3.º 4.º Custo Turma/Curso 80.080 86.200 91.850 98.920

CEF Custo/turma, por área de formação/curso Escalão de custo 1.º 2.º 3.º 4.º Tipo 2 46.073,93 46.930,00 47.720,34 48.709,30 Tipo 3 52.856,89 53.749,48 54.573,52 55.604,67 Tipo 4 54.803,48 55.723,11 56.572,13 57.634,52

DIMENSÃO DAS TURMAS Cursos profissionais: mínimo 18 alunos/máximo 23 alunos 2012/2013: alterado para mínimo 24/máximo 30 CEF: mínimo 15 alunos / máximo 20 alunos Sempre que as turmas funcionarem abaixo do limite mínimo será efetuada redução do financiamento Exceção : cursos música (mínimo 14 alunos) e turmas com alunos com NEEs (mínimo 21 alunos)

REDUÇÃO FINANCIAMENTO Redução do Financiamento - Cursos Profissionais: <18 alunos: 4,35% por cada aluno; 2012/2013: < 22 alunos: 3,33% por cada aluno - CEF: <15: 5% por cada aluno

EXECUÇÃO Rubrica 1 Formandos: custos reais Rubrica 9 - Custos operacionais de funcionamento Candidatura: somatório dos cursos e turmas, de acordo com listagens de formandos matriculados em cada curso; Execução (reembolsos): apurada em função do volume de formação executado até à data do reembolso Saldo: redução quando se verificam desistências de formandos: 4,35% ou 5% por cada formando abaixo do limite mínimo

IV. ACOMPANHAMENTO E AUDITORIA

VERIFICAÇÕES ADMINISTRATIVAS E NO LOCAL Adaptação do SIIFSE e algoritmo de análise financeira nas diferentes fases - candidatura, pedidos de reembolso e saldo Incidência das verificações sobre a componente técnico-pedagógica - garantir a qualidade dos cursos ministrados, com adaptação das checklists Tabela de correções forfetárias : valor anual atribuído por turma pode ser reduzido se detetadas irregularidades em sede de acompanhamento ou auditoria (ex. formandos não elegíveis, formadores não habilitados, incumprimento das regras de contratação pública, etc.)

AUDITORIAS Os instrumentos de suporte ao acompanhamento dos projetos em Custos Unitários foram integrados no Manual de Procedimentos do POPH e foram validados pela IGF através da respetiva Declaração de Conformidade (Compliance Assessment). As auditorias realizadas pelas entidades de auditoria - IGFSE e IGF, necessitaram igualmente de adaptação dos respetivos instrumentos de suporte

ALTERAÇÕES AO MODELO Turmas com <8 alunos: devem ser integrados numa única turma nas disciplinas e componentes comuns da sua formação AGREGAÇÃO DE TURMAS Ajustamentos decorrentes das alterações legislativas no sistema educativo: dimensão das turmas; conceito de aluno desistente (revisão do Estatuto do Aluno); tabela de valores por turma (novos cursos e integração cursos música) Alargamento da aplicação a entidades públicas - Turismo Portugal e arranque do estudo para aplicação às escolas secundárias

MONITORIZAÇÃO E REVISÃO MONITORIZAÇÃO - testar a metodologia definida e apurar se modelo é adequado, justo e equitativo. Parecer IGF determinou obrigação de monitorização da implementação - comparabilidade entre os valores atribuídos em custos reais e em CU (base: letivo 2010/11) REVISÃO - definição de uma metodologia de revisão da tabela em curso Instrumento base para revisão: informação financeira por centro de custos ao nível do custo/turma (contabilidade analítica)

V. CONCLUSÕES

PRINCIPAIS VANTAGENS Simplificação administrativa na gestão do financiamento Eliminação de não elegibilidades estabilidade no financiamento Modelo único a nível nacional

PRINCIPAIS VANTAGENS Contratualização de resultados Sustentabilidade após apoios comunitários Autonomia na gestão do projecto educativo

OBRIGADA!