APROVADO EM 30/07/2010



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Transcrição:

DISTRIBUIDOR PLENÁRIO RECEBEMOS 27/04/2010 às 08:00 hs APROVADO EM 30/07/2010 PROJETO DE LEI Nº 015/10 AUTORA: CHIRLEY DIAS BARRETO SILVA VEREADORA P.P. Dispõe sobre a criação de programa de prevenção e combate a dengue e febre amarela e adota outras providências. A -MT, SOBERANAMENTE APROVA: Art. 1º - Fica instituído no Município de Nortelândia-MT, o Programa de Combate e Prevenção à Dengue e Febre Amarela, a ser coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde. Art. 2º - A Secretaria Municipal de Saúde manterá pessoal permanente e capacitado para a realização dos trabalhos de campo para fiscalizar, controlar e prevenir a dengue e a febre amarela. Art. 3º- Os proprietários locatários, possuidores ou responsáveis a qualquer título de imóveis, com ou sem edificação, localizados no território do Município de Nortelândia-MT, são obrigados a adotar as medidas necessárias à manutenção desses bens limpos, sem acúmulo de lixos, entulhos e demais materiais inservíveis, drenados e aterrados no caso de serem pantanosos ou alagadiços, evitando condições que propiciem a instalação e proliferação dos vetores causadores da dengue e febre amarela. Art. 4º - Os proprietários de imóveis onde haja construção civil e os responsáveis pela execução das respectivas obras, públicas ou privadas, ficam obrigados a adotar medidas de proteção, respeitadas as normas e posturas municipais de modo a evitar acúmulo de Água, originada ou não de chuvas, bem como a realizar manutenção e limpeza dos locais sob sua responsabilidade, providenciando o descarte

ambientalmente correto de materiais inservíveis que possam acumular água, esteja a obra em plena execução ou temporariamente paralisada. Art. 5º - Os proprietários, locatários, possuidores ou responsáveis a qualquer título, de imóveis, dotados de piscinas, ficam obrigados a manter tratamento adequado da água, de forma a não permitir a presença ou a proliferação de mosquitos, quando em desuso, à piscina deverá ser protegida com tela milimétrica, evitando condições que propiciem a instalação e proliferação dos vetores. Art. 6º - Em residências, estabelecimentos comerciais e industriais, terrenos e instituições públicas ou privadas, ficam os proprietários, locatários, possuidores ou responsáveis a qualquer título, obrigados a manter os reservatórios, caixas d agua, cisternas ou similares, devidamente tampados e com vedação segura, de forma a não permitir a entrada de fêmeas de mosquitos, e sua conseqüente desova e reprodução. Art. 7º - Nos cemitérios, somente será permitida a utilização de vasos, floreiras ou quaisquer outros ornamentos ou recipientes que retenham água, se estiverem devidamente perfurados e preenchidos com areia, de modo a evitar o acúmulo de água. Parágrafo Único O Poder Executivo fica autorizado a apreender, remover e inutilizar os vasos, floreiras ou recipientes mencionados neste artigo, que não estiverem devidamente perfurados e preenchidos com areia, de modo a evitar o acúmulo de água. Art. 8º - Os proprietários, locatários, possuidores ou responsáveis a qualquer título, sejam eles, civis, militares ou religiosos, são obrigados a permitir o ingresso, em seus respectivos imóveis, do agente de endemias ou qualquer outra autoridade sanitária responsável pelo trabalho de controle de endemias, para a realização de inspeção, verificação, orientação, informação, aplicação de inseticida ou qualquer outra atividade específica de combate a dengue e febre amarela. Art. 9º - Nos terrenos baldios, ou terrenos onde são mantidos ou comercializados materiais recicláveis de qualquer natureza, apontados pela vigilância sanitária do Município como de risco à proliferação de mosquitos, ficam seus proprietários ou responsáveis obrigados a manter os materiais sob cobertura apropriada e aprovada pela autoridade sanitária municipal, respeitadas as demais normas legais aplicáveis a espécie. Parágrafo Único Na hipótese de ser aplicada a penalidade de apreensão do material, será esta efetuada pelo serviço de limpeza pública do município em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente,

que o encaminhará às cooperativas ou associações que exerçam atividades de reciclagem. Art. 10. Os proprietários ou responsáveis pelas borracharias, comércios de pneus, bicicletarias, oficinas automotivas, depósitos de pneus e congêneres, transportadoras ou qualquer estabelecimento que beneficie ou manipule borracha de qualquer natureza, deverão manter cobertura total para esses materiais, respeitada as demais normas legais aplicáveis a espécie, de forma a impedir o acúmulo de água e a conseqüente proliferação de mosquitos. Art. 11. Os proprietários ou responsáveis pelas borracharias, comércios de pneus, bicicletarias, oficinas automotivas, depósitos de pneus e congêneres, transportadoras ou qualquer estabelecimento que beneficie ou manipule borracha de qualquer natureza, ficam responsáveis a dar o destino ambientalmente correto dos derivados da borracha sob orientação da Secretaria de Meio Ambiente e na forma da legislação específica. Art. 12. Os proprietários ou responsáveis por ferros-velhos e estabelecimentos que comercializam sucatas em geral e congêneres, deverão providenciar cobertura adequada ou outros meios, respeitadas as demais normas legais aplicáveis à espécie, de forma a impedir o acúmulo de água. Parágrafo Único Os materiais depositados nesses estabelecimentos deverão ser acondicionados distantes 1 (um) metro de muros limítrofes de qualquer outro imóvel, de forma a permitir o livre acesso para aplicação periódica de inseticida, quando necessário. Art. 13. Os proprietários ou responsáveis, por floriculturas, comércios atacadistas ou varejistas de flores naturais, de vasos, floreiras ou similares, deverão adotar cobertura, respeitadas as demais normas aplicáveis a espécie, de forma a impedir o acúmulo de água nos recipientes ali comercializados, ou aqueles que permaneçam sempre em exposição. 1º - É proibida a manutenção de pratos ou material similar para sustentação de xaxins, vasos ou qualquer espécie de plantas, exceto se estiverem devidamente perfurados com, no mínimo 03 (três) furos e com areias grossa ou produto similar que evite o acúmulo de água. 2º - No caso de plantas e arranjos de flores nas dependências de floriculturas que necessitam de água permanente, a troca da água, bem como a lavagem dos vasos deve ser realizada a cada três dias com fins de evitar a instalação e proliferação dos vetores. 3º - As bromélias, bem como qualquer outra espécie de planta que abrigue águas de chuvas ou de regas, deverão receber tratamento à base de água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, devendo ser regadas duas vezes por semana.

Art. 14. Os proprietários, possuidores ou responsáveis q qualquer titulo, de imóveis que estiverem postos à venda ou para locação, ficam obrigados a mantê-los com vasos sanitários vedados, caixas d agua tampadas e vedadas, ralos externos vedados, piscinas com tratamento à base de cloro, calhas desobstruídas e isentas de qualquer material que possa acumular água. Art. 15. A desobediência ou não observância às disposições da presente lei implicará sucessivamente, nos seguintes procedimentos: I Notificação do infrator com a determinação de que regulariza a situação no prazo máximo de 10 (dez) dias, sob pena de multa; II não sanada a irregularidade, será aplicada a multa prevista em lei; III persistindo a irregularidade, será aplicada a nova multa, em dobro, e quando necessário e possível apreendido o material; IV em se tratando de estabelecimentos, persistindo a irregularidade, além das multas e apreensões dos materiais, poderá ser cancelada a licença para funcionamento e interditada a atividade. 1º - A notificação e conseqüente imposição de multa deverão recair exclusivamente sobre o responsável pela real e efetiva guarda, conservação e utilização do imóvel ou estabelecimento. 2º - Nas infrações consideradas graves, após a aplicação da penalidade de multa, deverá a Secretaria de Saúde do Município comunicar o fato através de ofício ao Ministério Público, para que este adote as medidas cabíveis no âmbito de suas prerrogativas legais. Art. 16. além do não atendimento de outras obrigações nela previstas constitui infrações às disposições da presente lei: I A recusa, pelo proprietário, locatário, possuidor ou responsável a qualquer título pelo imóvel, em permitir o ingresso do agente de saúde, bem como de qualquer outra autoridade sanitária, para fins de inspeção, verificação, orientação, informação, aplicação de inseticida ou qualquer outra atividade específica de combate a dengue e a febre amarela; II agir com indisciplina, agitação ou desacatar servidores municipais no exercício de suas funções; III resistir à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça ao servidor competente para executá-lo; Parágrafo Único Constatada a existência de recipientes que possibilitem a criação e proliferação de mosquitos, serão aplicadas as respectivas penalidades.

Art. 17. As infrações às disposições constantes desta lei classificam-se em: I leves, quando detectada a existência de 1(um) a 3(três) focos de vetores; II médias, de 4(quatro) a 6(seis) focos; III graves, de 7(sete) a 9(nove) focos; IV gravíssimas, de 10(dez) ou mais focos. Art. 18. As infrações previstas no artigo anterior estarão sujeitas à imposição das seguintes multas: I multa no valor de R$ 100,00 (cem reais), para as infrações leves; II multa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), para as infrações médias; III multa no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), para as infrações graves; IV multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para as infrações gravíssimas. 1º - Previamente à aplicação das multas estabelecidas neste artigo, o infrator será notificado para regularizar a situação no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual estará sujeito à imposição destas penalidades. 2º - Em caso de reincidências as multas deverão ser cobradas em dobro. 3º - Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no parágrafo anterior, poderá o agente de endemias, sempre que caracterizada, na forma definida em ato regulamentar federal, estadual ou municipal, situação de iminente perigo à saúde pública, promover o ingresso forçado em imóveis particulares, nos casos de recusa ou ausência de alguém que lhe possa facultar a entrada, quando esse procedimento se mostrar fundamental para a contenção da doença ou do agravo à saúde coletiva. 4º - A arrecadação proveniente das multas referidas no caput deste artigo será destinada, integralmente, à Secretaria Municipal de Saúde. Art. 19. - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Justificativa: A intenção do projeto é combater um mal que assola o Estado de Mato Grosso e todo o Brasil. São doenças que causam prejuízos enormes a saúde da população e em alguns casos pode ser até mesmo fatal. O maior objetivo do projeto é criar uma cultura de prevenção, visando à conscientização de toda a população. PLENÁRIO DAS DELIBERAÇÕES DA -MT, EM 27 DE ABRIL DE 2.010. CHIRLEY DIAS BARRETO SILVA Vereadora P.P. 3ª Secretária