Protocolos Multimídia na Internet
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- Júlia Bardini Henriques
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1 Parte 2 Transporte de Mídia Tópicos em Sistemas de Computação Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian adriano@acmesecurity.org Protocolos para transportar mídia Protocolos de aplicação Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 1
2 RTP Real-Time Protocol Real-Time Protocol (RTP) q RTP especifica uma estrutura de pacotes que transportam dados de áudio e vídeo: RFC q Pacote RTP oferece: Identificação do tipo de carga. Numeração da sequência de pacotes. Marcas de tempo. q RTP roda nos sistemas terminais. q Os pacotes RTP são encapsulados em segmentos UDP. q Interoperabilidade: se duas aplicações usam RTP, então elas podem ser capazes de operar juntas, mesmo se desenvolvedores diferentes. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 2
3 RTP roda sobre UDP q Fornece uma interface para a camada de transporte, que amplia funcionalidades do UDP: Verificação de erros dentro dos segmentos. Identificação do tipo de carga. Numeração da sequência. Marcas de tempo. Aplicação RTP + UDP juntos fornecem um serviço de transporte de mídia para a aplicação Pseudo camada de transporte Enlace Física RTP: Exemplo q Considere 64 kbps de voz em PCM sobre RTP. q Dados codificados em blocos, a cada 20 ms. = 160 bytes por bloco. q O bloco de áudio, junto com o cabeçalho RTP, forma o pacote RTP, que é encapsulado num segmento UDP. q Cabeçalho RTP indica o tipo de codificação de áudio em cada pacote. Transmissores podem mudar a codificação em voo. q O cabeçalho RTP também contém números de sequência e marcas de tempo. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 3
4 RTP não fornece QoS (1) q RTP não fornece mecanismo de QoS. Não garante a entrega no tempo correto. Não fornece outras garantias de QoS. q Encapsulamento RTP é visto apenas nos sistemas finais. Não tem efeito nos roteadores no caminho. Roteadores continuam fornecendo o serviço de melhor-esforço tradicional da Internet. RTP não fornece QoS (2) q A fim de fornecer QoS para uma aplicação, a rede deve prover um mecanismo especial para que a aplicação possa reservar recursos da rede. q Uma possibilidade é usar o RSVP. Será visto mais adiante Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 4
5 Fluxos RTP (1) q RTP permite atribuir a cada fonte o seu próprio fluxo de pacotes RTP independente. Por exemplo, uma câmera e um microfone. q Para uma videoconferência entre 2 participantes, 4 fluxos RTP poderiam ser abertos: 2 fluxos para transmitir o áudio. 2 fluxos para o vídeo. Um deles em cada direção. Fluxos RTP (2) q Algumas técnicas de codificação populares, incluindo MPEG1 e MPEG2, reúnem o áudio e o vídeo num único fluxo durante o processo de codificação. Quando o áudio e o vídeo são reunidos pelo codificador, então apenas um fluxo RTP é gerado, em cada direção. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 5
6 Header RTP completo V (2bits), P (1 bit), X (1 bit), CC (4 bits) e M (1 bit): à campos de controle do header. Ver: projectwork-techreport-mediainternet.html Header RTP (1) (desenho do header não está em escala) Campos de Controle Tipo de Carga Número de Seqüência Marca de tempo Identificador sincronismo fonte campos de miscelânias Cabeçalho RTP (desenho do header não está em escala) Tipo de Carga (7 bits): Usado para indicar o tipo de codificação que está sendo usado no momento. Se um transmissor muda o tipo de codificação durante uma conferência, o transmissor informa o receptor através deste campo de tipo de carga. Tipo de carga 0: PCM mu-law, 64 Kbps Tipo de carga 3, GSM, 13 Kbps Tipo de carga 7, LPC, 2.4 Kbps Tipo de carga 26, Motion JPEG Tipo de carga 31. H.261 Tipo de carga 33, MPEG2 video Número de Seqüência (16 bits): O número de seqüência é incrementado de um a cada pacote RTP enviado. Pode ser usado para detectar perdas de pacotes, e para recuperar a seqüência de pacotes. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 6
7 Header RTP (2) (desenho do header não está em escala) Campos de Controle Tipo de Carga Número de Seqüência Marca de tempo Identificador sincronismo fonte campos de miscelânias Cabeçalho RTP (desenho do header não está em escala) Tipo de Carga (7 bits): Usado para indicar o tipo de codificação que está sendo usado no momento. Se um transmissor muda o tipo de codificação durante uma conferência, o transmissor informa o receptor através deste campo de tipo de carga. Tipo de carga 0: PCM mu-law, 64 Kbps Tipo de carga 3, GSM, 13 Kbps Tipo de carga 7, LPC, 2.4 Kbps Tipo de carga 26, Motion JPEG Tipo de carga 31. H.261 Tipo de carga 33, MPEG2 video Número de Seqüência (16 bits): O número de seqüência é incrementado de um a cada pacote RTP enviado. Pode ser usado para detectar perdas de pacotes, e para recuperar a sequência de pacotes. Header RTP (3) (desenho do header não está em escala) Campos de Controle Tipo de Carga Número de Seqüência Marca de tempo Identificador sincronismo fonte campos de miscelânias Cabeçalho RTP q Campo de marca de tempo (32 bits). Reflete o instante de amostragem do primeiro byte no pacote de dados RTP. O receptor pode usar esta marca de tempo para remover o jitter do pacote, e para obter o sincronismo de reprodução, conforme discutido anteriormente. q Campo SSRC (identificador de sincronismo fonte) (32 bits). Identifica a fonte do fluxo RTP. Cada fluxo numa sessão RTP deve ter um SSRC distinto. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 7
8 Header RTP (4) (desenho do header não está em escala) Campos de Controle Tipo de Carga Número de Seqüência Marca de tempo Identificador sincronismo fonte campos de miscelânias Cabeçalho RTP q Campo de marca de tempo (32 bits). Reflete o instante de amostragem do primeiro byte no pacote de dados RTP. O receptor pode usar esta marca de tempo para remover o jitter do pacote, e para obter o sincronismo de reprodução. q Campo SSRC (identificador de sincronismo fonte) (32 bits). Identifica a fonte do fluxo RTP. Cada fluxo numa sessão RTP deve ter um SSRC distinto. Marcas de tempo (1) q É derivada do relógio de amostragem no transmissor. Para áudio: o relógio de marca de tempo incrementa em 1 a cada intervalo de amostragem. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 8
9 Marcas de tempo (2) q Marca de tempo incrementa em 1 a cada intervalo de amostragem. Se taxa amostragem é 8 KHz à 1 / 8000 (1/s). Então: incrementa de 1 a cada 125 µs. Exemplo: e a aplicação gera blocos contendo 160 amostras codificadas, a marca de tempo aumenta de 160 para cada pacote RTP. q O relógio de marca de tempo continua a aumentar numa taxa constante, mesmo quando a fonte está inativa. RTCP Real-Time Control Protocol!! NÃO CONFUNDIR COM RTSP!! (Real Time Streaming Protocol) Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 9
10 Real-Time Control Protocol (RTCP) q Atua em conjunto com o RTP. q Cada participante de uma sessão RTP transmite, periodicamente, pacotes de controle RTCP para todos os participantes. Cada pacote RTCP contém relatórios do transmissor e/ou do receptor. Estes relatórios são úteis para a aplicação. Relatórios incluem o número de pacotes enviados, número de pacotes perdidos, variação de atraso entre chegadas, dentre outras informações. Retroalimentação Real-Time Control Protocol (RTCP) q Envia informações de feedback para a aplicação. Pode ser usada para controle do desempenho, e para fins de diagnósticos. Por exemplo, o transmissor pode alterar suas transmissões a partir das informações de realimentação. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 10
11 Tipos de pacotes RTCP (1) q Pacotes de relatório do receptor: % de pacotes perdidos; Último número de sequência; Variância média do atraso entre chegadas. q Pacotes de relatório do transmissor: SSRC do fluxo RTP; Tempo corrente; Número de pacotes enviados; Número de bytes enviados. Tipos de pacotes RTCP (2) q Pacotes de descrição da fonte geradora: Endereço de do gerador. Nome do gerador; SSRC do fluxo RTP associado. Estes pacotes fornecem um mapeamento entre o SSRC e o nome do usuário ou do host. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 11
12 Sincronização de Fluxos (1) q O RTCP pode ser usado para sincronizar diferentes fluxos de mídia numa sessão RTP. Por exemplo: Considere uma aplicação de videoconferência para a qual cada transmissor gera um fluxo RTP para áudio, e um para vídeo. q As marcas de tempo nestes pacotes são vinculadas aos relógios (clocks) de amostragem de vídeo e de áudio, mas não são vinculadas a um relógio de tempo real (isto é, a um relógio físico real). Sincronização de Fluxos (2) q Um pacote do RTCP denominado sender-report contém, para o último pacote gerado no fluxo RTP associado: A marca de tempo do pacote RTP e O instante de tempo real no qual o pacote foi criado. q Desta este pacote associa o relógio de amostragem com o relógio de tempo real. q Receptores podem usar esta associação para sincronizar a reprodução de áudio e de vídeo. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 12
13 Controle de Banda do RTCP q O RTCP procura limitar seu tráfego a 5% da banda passante da sessão. Por exemplo: suponha um transmissor enviando vídeo com uma taxa de 2 Mbps (2000 Kbps). Então o RTCP procura limitar seu tráfego total a até 100 Kbps. q O protocolo oferece 3/4 desta taxa, para os receptores (no exemplo: 75 kbps) q 1/4 restantes da taxa para o transmissor (no exemplo: 25 kbps). Protocolos de Voice over IP Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 13
14 Relacionamento Tradicional Redes de voz e dados Dados Rede IP Sites Serviços Web Dados Rede de Dados Dados Rede SS7 Voz Switch Class 5 Switch Class 4 Switch Class 4 Switch Class 5 Voz Rede de Telefonia (PSTN ) Evolução das aplicações de comunicação Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 14
15 VoIP : Voice over IP. Transmissão de VOZ através de uma rede de dados, usando os protocolos do padrão TCP/IP. q Por que Usar VoIP? Redução da banda de transmissão (compressão da voz). Melhor utilização da infraestrutura de transmissão em rede para voz e imagem. Menor custo de Equipamentos e Infraestrutura. Integração de Aplicações de dados e voz. Configuração Simplificada da Rede de Transmissão. Menores custos de Transmissão (geralmente usam DWDM). Modelo de telefonia em rede Componentes críticos do sistema de Telefonia em Rede: 1) Protocolos de transmissão da VOZ. 2) Protocolos de sinalização. VOZ Transmissão de Voz Sinalização VOZ REDE de Dados Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 15
16 Modelo VoIP - Protocolos de Transmissão RTP/RTCP RTP/RTCP UDP IP Datalink Physical REDE TCP/IP UDP IP Datalink Physical RTP/RTCP: Protocolos de Transmissão em Tempo Real de Dados. Operam sobre UDP (não orientado a conexão). CODEC s: G711: 64 Kbps. G729A: 9 Kbps. G723.1: 5.3 Kbps. Modelo VoIP - Protocolos de sinalização H323, SIP MGCP, Megaco TCP / UDP IP Datalink Physical REDE TCP/IP H323, SIP MGCP, Megaco TCP / UDP IP Datalink Physical Protocolos Ponto-a-Ponto: - H SIP Protocolos de Controle de Gateways (Mestre/Escravo): - MGCP. - H.248 (MEGACO). Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 16
17 H.323 H.323 q Visão geral. q Terminal H.323. q Codificação H q Gatekeeper. q Gateway. q Codecs de áudio. q Codecs de Vídeo. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 17
18 Visão Geral do H.323 (1) q Base para conferência de áudio e de vídeo, através de redes TCP/IP. q Tem como objetivo a comunicação de tempo real (ao invés de sob demanda ) q Recomendação guarda-chuva do ITU-T. q Possui escopo amplo: Equipamentos isolados (telefones IP). Aplicações em PCs (softwares). Conferências ponto-a-ponto e multiponto. Visão Geral do H.323 (2) A especificação H.323 inclui: q Como os equipamentos terminais fazem e recebem chamadas. q Como os equipamentos terminais negociam codificações comuns de áudio e vídeo. q Como os blocos de áudio e vídeo são encapsulados e enviados para a rede. q Como o áudio e o vídeo são sincronizados entre si. q Como os equipamentos terminais se comunicam com seus respectivos gatekeepers. q Como os telefones IP e os telefones PSTN convencionais se comunicam. PSTN = Public Service Telephone Network (é a a rede telefônica convencional comutada, ou sistema legado ). Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 18
19 Visão Geral do H.323 (3) Internet Telefone "Ethernet" q Chamadas telefônicas. q Chamadas de vídeo. q Conferências. Todos os terminais suportando H.323 Visão Geral do H.323 (4) Gatekeeper Internet Gateway PSTN H.323 SS7, Inband Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 19
20 Rede padrão de H.323 Visão Geral do H.323 (5) q Fluxo de mídia: q Transportado em RTP e controlado por RTCP. RTP carrega a mídia. RTCP carrega estado (status) e controle. RTP/RTCP em transporte não confiável, sob UDP. q Sinalização: é transportada confiável, sob TCP RAS: Protocolo de registro, admissão e estado. Q.931: Protocolo de call setup e finalização. H.245 : Protocolo de controle de troca. Faz o controle fora-da-banda para controlar a mídia entre os terminais H Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 20
21 Terminais H.323 devem suportar: q G.711 : padrão do ITU para compressão de voz q RTP : protocolo para encapsular blocos de dados de mídia em pacotes q H.245 : Protocolo de controle fora-dabanda para controlar a mídia entre os terminais H.323. E conforme já mencionado: q Q.931: Protocolo de sinalização para estabelecer e encerrar chamadas. q RAS : Protocolo Registration / Admission / Status Protocolo de canal - Protocolo para comunicação com o gatekeeper (se um gatekeeper estiver presente) H.323 é formado pelos seguintes protocolos: (Fonte: DVB Digital Video Broadcasting H.225 Covers narrow-band visual telephone services H.225 Annex G H.235 Security and authentication H.245 Negotiates channel usage and capabilities H Series defines Supplementary Services for H.323 H Call Transfer supplementary service for H.323 H Call diversion supplementary service for H.323 H Call Hold supplementary service H Call Park supplementary service H Call Waiting supplementary service H Message Waiting Indication supplementary service H Calling Party Name Presentation supplementary service H Completion of Calls to Busy Subscribers supplementary service H Call Offer supplementary service H Call Intrusion supplementary service H ANF-CMN supplementary service H.261 Video stream for transport using the real-time transport H.263 Bitstream in the Real-time Transport Protocol Q.931 manages call setup and termination RAS Manages registration, admission, status RTCP RTP Control protocol RTP Real-Time Transport T.38 IP-based fax service maps T.125 Multipoint Communication Service Protocol (MCS). Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 21
22 A arquitetura do H.323 Aplications Audio/Video Terminal / Application Control Codecs Audio/Video RTCP H Ras Signaling H Call Signaling H.245 Control Signaling RTP UDP TCP IP Codificação H.323 Áudio: q Terminais H.323 devem suportar obrigatoriamente o padrão G.711, para compressão de voz e transmissão a 56/64 kbps. q H.323 também está considerando exigir a codificação G.723 = G , que opera a 5.3/6.3 kbps. q Protocolos opcionais: G. 722, G.728, G.729 Vídeo: q Capacidades de vídeo para um terminal H.323 são opcionais. q Qualquer terminal H.323 com capacidade de vídeo deve suportar o formato QCIF H.261 (176x144 pixels). q O suporte a outros esquemas da recomendação H.261 é opcional: CIF, 4CIF e 16CIF. q H.261 é usado com canais de comunicação cuja taxa de transmissão é múltipla de 64 kbps. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 22
23 Gerando fluxo de pacotes de áudio no H.323 Fonte de áudio Codificação: G.711 ou G Encapsulamento de pacote RTP Porta UDP Internet ou Gateway Canal de Controle H.245 q O fluxo H.323 pode conter múltiplos canais para diferentes tipos de mídia. q Existe um canal de controle H.245 por sessão H.323 q O canal de controle H.245 é um canal confiável (TCP) que transporta mensagens de controle. q Principais tarefas: Abrir e fechar canais de mídia. Troca de informações de capacidades: Exemplo: antes de enviar dados os terminais devem concordar sobre o algoritmo de codificação Nota: H.245 para conferência multimídia é análogo ao RTSP para mídia contínua armazenada. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 23
24 Fluxos de Informação Canal de Controle de Chamada Canal de sinalização de Chamada Terminal H.323 Canal de Controle de Mídia Terminal H.323 Canal RAS H.323 Gatekeeper Canal de Mídia 1 Canal de Mídia 2 TCP UDP Gatekeeper (1) O gatekeeper é opcional. terminais H.323 Route r Internet RAS Gatekeeper LAN = Zona Pode oferecer aos terminais: Tradução de endereços fone para endereços IP. Gerenciamento de banda-passante: pode limitar o total de banda-passante consumida pelas conferências de tempo real. Opcionalmente, as chamadas H.323 podem ser roteadas através do gatekeeper. Pode ser conveniente para bilhetagem (cobrança). É utilizado protocolo RAS (sobre TCP) para comunicação entre terminal e o gatekeeper. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 24
25 Gatekeeper (2) q Terminal H.323 deve registrar-se com o gatekeeper da sua zona. Quando a aplicação H.323 é chamada no terminal, o terminal usa o RAS para enviar seu endereço IP e apelido (alias) do usuário ao gatekeeper. q Se o gatekeeper está presente numa zona, cada terminal da zona deve contacta-lo para pedir permissão para realizar uma chamada. Gatekeeper (3) q Uma vez que o usuário obtém a permissão, o terminal pode enviar ao gatekeeper um endereço de , um nome de referência (alias) ou uma extensão de telefone. O gatekeeper translada o nome de referência num endereço IP. Se necessário, o gatekeeper poderá consultar outros gatekeepers em outras zonas para resolver um endereço IP. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 25
26 Gateway q É a ponte entre a zona IP e as redes públicas de telefonia (PSTN ou ISDN). q Terminais se comunicam com gateways usando protocolos H.245 e Q.931. PSTN Terminais H.323 Gateway Router Internet RAS Gatekeeper LAN = Zona GK Modelo de Sinalização direta Fonte: Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 26
27 GK Modelo de Sinalização roteada Fonte: CODECs de áudio CODEC Bandwidth [kbit/s] MOS Complexidade [MIPS] Packetização (tamanho) [ms] G G.721 (ADPCM) GSM G G / MOS (Mean Opinion Score) Qualidade comercial interlocutor reconhecível intelegível problemas de inteleg. MOS (Mean Opinion Score) Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 27
28 Codecs de Vídeo H.261 Vídeo sobre ISDN Resoluções : QCIF, CIF H.263 Comunicação de baixa taxa de bits. Resoluções: SQCIF, QCIF, CIF,4CIF, 16CIF. SQCIF (128 x 96) QCIF (176 x 144) CIF (352 x 288) 4CIF (704 x 576) 16CIF (1408 x 1152) SIP Session Initiation Protocol Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 28
29 Session Initiation Protocol (SIP) q Utiliza áudio codecs para mídia. (G.711, G.723.1, G.729, etc...) q Fluxos de mídia transportados em RTP / RTCP. RTP carrega fluxo de mídia real. RTCP carrega informações de estado e controle. Usados via transporte não confiável em UDP. q Sinalização transportada também sobre UDP. SIP utiliza mecanismo de mensagens para estabelecimento de sessões. SDP Linguagem estruturada para descrição de sessões. A arquitetura do SIP Conference Applications Aplications Audio/Video SDP Codecs Audio/Video RTCP SAP SIP HTTP RTP UDP TCP IP Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 29
30 Elementos do SIP (1) q UA - User Agent UA Client : cria as chamadas. UA Server : aguarda novas chamadas. Existem implementações de Hardware e Software. Hardware = Chamado de IP phone Software = Chamado de soft(ware) phone IP phone soft(ware) phone Elementos do SIP (2) q SIP Proxy Server Chamado de RCS - Relays Call Signaling Atua tanto como cliente e servidor. q SIP Redirect Server Redireciona as chamadas para outros servidores, caso necessário. q SIP Registrar Server Aceita requisições de registro dos clientes. Mantém informações dos usuários, relativas a localização física. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 30
31 Arquitetura SIP - Proxy Server SIP Proxy SIP SIP VOZ RTP/RTCP VOZ REDE TCP/IP Funcionalidades distribuídas Extensibilidade: Possibilidade de incorporar diversas aplicações ao sistema de telefonia. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 31
32 Comparação SIP x H.323 (1) Comparação SIP x H.323 (2) (com relação à escalabilidade) H.323: q Interação entre múltiplos subprotocolos o torna muito complexo. q Os servidores são statefull nas versões 1 e 2. q H.323 V.3 é muito mais complexo. SIP: q SIP e SDP são menos complicados. q Servidores podem ser stateless. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 32
33 Comparação SIP x H.323 (3) (Facilidade de Implementação) H.323 q Mensagens H.323 são binárias. q São codificadas usando ASN.1 q São necessários decodificadores especiais (parsers) para mapear em formato legível. SIP q Mensagens são em formato texto (inclusive suportando Unicode). q Facilmente implementado em Perl, Tcl, Java, etc q Debugging é fácil: tcpdump, ngrep, netcat, etc Resumo comparação SIP x H.323 H.323 q Desenvolvimento iniciado há mais tempo. q Mensagens mais curtas. q Mais complexo. q Geralmente custo menor. q Muitas opções disponíveis (várias freeware). SIP q Escalável. q Extensível. q Menor complexidade. q Facilidade de implementação. q Customização. q Permite controle de chamadas por terceiros. Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 33
34 Sumário do tópico: q Características da Mídia na Internet. q Problemas e desafios. q Fluxo contínuo de áudio e vídeo armazenados. q Codificação de áudio e vídeo, PCM e MP3. q Controle de mídia com RTSP. q Aplicações interativas em tempo real. q Protocolos para transportar mídia: RTP, RTCP, q Telefonia PSTN q VoIP: H323 e SIP 67 ( O QUE É O ASTERISK? ) Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 34
35 Conceitos Básicos q Asterisk é um grande projeto de código livre para um PABX IP baseado em software (PABXIP). q Provê todas as funcionalidades de um PABX tradicional, além de muitas outras, por um baixo custo. Utilizando o Linux como sistema operacional q Com o Asterisk um computador ou servidor transforma-se em um PABX Digital poderoso, de baixo custo e altamente flexível. q O Asterisk permite integrar aparelhos telefônicos, computadores, centrais convencionais, intranets e a Internet em uma única plataforma de voz. COMO SURGIU? Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 35
36 História q Criado para atender às necessidades da Linux Support Services, de Mark Spencer, recém-formado em Engenharia da Computação, em q Em 2001, conhece Jim Dixon. Criador do Zapata (hardware) de integração de telefonia. q Nos anos seguintes, a Digium (Asterisk) teve taxa de 100% de crescimento. q Em Agosto de 2006 com apenas 5 desenvolvedores e 350 colaboradores, recebeu seu primeiro aporte de capital externo: US$ 13.8 Milhões da Matrix Partners. q ^ Kraeuter, Chris (August 9, 2006). "Digium Gets Funding From Matrix". Forbes. Asterisk - PABXIP Comunicação Unificada Funções básicas: Ligar, receber, puxar, transferir, monitorar, esperar, music on-hold, áudio conferência, vídeo conferência, relatórios, etc... Funções especiais: 1. CallBack e WebCallBack; 2. PABX Virtual e WebPABXIP; 3. WebFax; 4. Senha VoIP; 5. Discadora Automática; 6. Marketing Voice; 7. Back0800; 8. Orelhão VoIP; 9. Integração com ERP; 10. URA Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 36
37 Integração de mídias q Asterisk possui uma grande integração de mídias. q Asterisk conversa nos protocolos IAX, SIP e H.323, porém devido ser um opensource muitos conversores de mídia foram especificamente projetados. Para saber mais: q Prof. Dr. Adriano Mauro Cansian 37
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