Agenda. 1. Enquadramento. 2. Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP
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- Maria Clara Vasques Chagas
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2 Agenda 1. Enquadramento 2. Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP 4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication 5. Q & A 2
3 Agenda 1. Enquadramento 2. Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP 4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication 5. Q & A 3
4 Enquadramento O Banco de Portugal e a inovação tecnológica Organizar Fintech Meetings Realizar reuniões com players do mercado Relacionamento com o exterior Comunicação Criar canal dedicado para as Fintechs Participar em conferências públicas e ações nos media Realizar estudos Produção de conhecimento Inovação e regulação Participar na prova de conceito Blockchain promovida pelo BCE
5 Agenda 1. Enquadramento 2. Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP 4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication 5. Q & A 5
6 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) To fulfil its mandate under the Treaty, the Eurosystem is committed to keeping step with innovation in financial services while, at the same time, safeguarding the safety and efficiency of the financial market infrastructure. It is essential that we respond to the increased digitalisation of our society, delivering innovative and efficient services to our economy, which has an impact on the lives of all Europeans. Fintech has created the potential for the design and implementation of innovative financial services that can better serve users needs in terms of speed and convenience. Innovative developments that lead to better services can support commerce, in particular e-commerce, as well as productivity and income growth. in order to thrive, innovative financial services need a clear legal and regulatory framework. The revised Payment Services Directive (PSD2) and the Regulatory Technical Standards (RTS) lay the groundwork for this. Yves Mersch, 18 May
7 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Fonte: Discussion Paper on the EBA s approach to financial technology (FinTech), de 4 de agosto de
8 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 8 Fonte: Discussion Paper on the EBA s approach to financial technology (FinTech), de 4 de agosto de 2017
9 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 9 Fonte:
10 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) DSP2 Comissão e Parlamento Europeu Autoridade Bancária Europeia (EBA) RTS e Guidelines Fintech Action Plan Comissão Europeia 10
11 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Diretiva de Serviços de Pagamento (DSP1) Uniformização do quadro normativo para a prestação de serviços de pagamento na União Europeia. DSP1 foi adotada em 2007 e estabeleceu as bases para a SEPA A DSP2 visa aumentar a concorrência, segurança e eficiência Os novos players que surgiram não estavam abrangidos pela DSP1 Necessidade de alargar o âmbito de aplicação e definir novas regras Diretiva de Serviços de Pagamento revista (DSP2) Criação de um mercado único para os serviços de pagamento que seja seguro (para prestadores de serviços de pagamentos e utilizadores), eficiente, inovador e concorrencial. 11
12 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Conceitos Serviço de pagamento 1. Serviços que permitam depositar numerário numa conta de pagamento, bem como todas as operações necessárias para a gestão dessa conta. 2. Serviços que permitam levantar numerário de uma conta de pagamento, bem como todas as operações necessárias para a gestão dessa conta. 3. Execução de operações de pagamento, incluindo a transferência de fundos depositados numa conta de pagamento aberta junto do prestador de serviços de pagamento do utilizador ou de outro prestador de serviços de pagamento: a) Execução de débitos diretos, incluindo os de caráter pontual; b) Execução de operações de pagamento através de um cartão de pagamento ou de um dispositivo similar; c) Execução de transferências a crédito, incluindo ordens de domiciliação. 12
13 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Conceitos Serviço de pagamento 4. Execução de operações de pagamento no âmbito das quais os fundos são cobertos por uma linha de crédito concedida a um utilizador de serviços de pagamento: a) Execução de débitos diretos, incluindo os de caráter pontual; b) Execução de operações de pagamento através de um cartão de pagamento ou de um dispositivo similar; c) Execução de transferências a crédito, incluindo ordens de domiciliação. 5. Emissão de instrumentos de pagamento e/ou aquisição de operações de pagamento. 6. Envio de fundos. 7. Serviços de iniciação do pagamento. 8. Serviços de informação sobre contas. 13
14 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Conceitos Conta de pagamento Uma conta, detida em nome de um ou mais utilizadores de serviços de pagamento, utilizada para a execução de operações de pagamento Operação de pagamento O ato, iniciado pelo ordenante ou em seu nome, ou pelo beneficiário, de depositar, transferir ou levantar fundos, independentemente de quaisquer obrigações subjacentes entre o ordenante e o beneficiário 14
15 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Conceitos Serviço de iniciação de pagamento (PIS) Um serviço que inicia uma ordem de pagamento a pedido do utilizador do serviço de pagamento relativamente a uma conta de pagamento detida noutro prestador de serviços de pagamento Serviço de informação sobre contas (AIS) Um serviço em linha para prestação de informações consolidadas sobre uma ou mais contas de pagamento detidas pelo utilizador de serviços de pagamento junto de outro ou outros prestadores de serviços de pagamento; Prestador de serviços de pagamento que gere a conta (ASPSP) Um prestador de serviços de pagamento que disponibiliza e mantém contas de pagamento para um ordenante. Fonte: 15
16 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Conceitos Autenticação Um procedimento que permite ao prestador de serviços de pagamento verificar a identidade de um utilizador de serviços de pagamento ou a validade da utilização de um instrumento de pagamento específico, incluindo a utilização das credenciais de segurança personalizadas do utilizador; Autenticação forte do cliente Uma autenticação baseada na utilização de dois ou mais elementos pertencentes às categorias conhecimento (algo que só o utilizador conhece), posse (algo que só o utilizador possui) e inerência (algo que o utilizador é), os quais são independentes, na medida em que a violação de um deles não compromete a fiabilidade dos outros, e que é concebida de modo a proteger a confidencialidade dos dados de autenticação; Para operações de pagamento remotas, a autenticação forte tem de incluir elementos que associem de forma dinâmica a operação a um montante e beneficiário específico. 16
17 Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) Conceitos Sistema de pagamento Um sistema de transferência de fundos regido por disposições formais e padronizadas e por regras comuns relativas ao processamento, compensação e/ou liquidação de operações de pagamento; Prestador de serviços de pagamento Uma entidade a que se refere o artigo 1.º, n.º 1, ou uma pessoa singular ou coletiva que beneficie de uma isenção por força do artigo 32.º ou 33.º: a) Instituições de crédito ( ) ; b) Instituições de moeda eletrónica ( ); c) Instituições de giro postal autorizadas pelo direito nacional a prestar serviços de pagamento; d) Instituições de pagamento; e) O BCE e os bancos centrais nacionais, quando não atuem na qualidade de autoridades monetárias ou de outras autoridades públicas; f) Os Estados-Membros ou as respetivas autoridades regionais ou locais, quando não atuem na qualidade de autoridades pública. 17
18 Agenda 1. Enquadramento 2. Diretiva de serviços de pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP 4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication 5. Q & A 18
19 Modelos de negócio dos AISP e PISP Payment Initiation Services Fonte: 19
20 Modelos de negócio dos AISP e PISP Account Information Services Fonte: 20
21 Modelos de negócio dos AISP e PISP XS2A Interface Para que esses modelos de negócio inovadores funcionem, cada ASPSP com contas de pagamento acessíveis on-line deve oferecer pelo menos uma interface de acesso que permita a comunicação segura com o AISP e o PISP. 21
22 Modelos de negócio dos AISP e PISP XS2A Interface Os ASPSP devem Dedicated Interface - API Assegurar que a API proporciona sempre o mesmo nível de disponibilidade e desempenho que as interfaces disponibilizadas ao utilizador de serviços de pagamento. Definir indicadores de desempenho fundamentais e objetivos de nível de serviço transparentes, pelo menos tão exigentes como os definidos para a interface utilizada pelos seus utilizadores de serviços de pagamento em termos de disponibilidade e de fornecimento de dados. Assegurar que a API não cria obstáculos à prestação de serviços de iniciação de pagamentos e de serviços de informação sobre contas. Controlar a disponibilidade e o desempenho da interface dedicada. 22 Caso o Dedicated Interface não funcione adequadamente Os prestadores de serviços de pagamento gestores de contas devem disponibilizar, com a maior brevidade possível e o mais tardar no prazo de dois meses, acesso através do interface do utilizador.
23 Modelos de negócio dos AISP e PISP XS2A Interface Reino Unido Dedicated Interface - API A Competition & Markets Authority (CMA) exigiu aos bancos do Reino Unido a criação de uma entidade independente chamada Open Banking Limited Foram definidas especificações técnicas para a API para um conjunto de casos de uso... Baseado no formato JSON (JavaScript Object Notation) e com campos baseados em ISO20022 Uniformizou a experiência do utilizador, unificando os procedimentos de consentimento, a autenticação (Two Factor Authentication) e as informações da conta / autorização de pagamento União Europeia 23 A DSP2 deixa em aberto os detalhes da API e os RTS especificam apenas requisitos genéricos, mas sem estabelecer standards técnicos para o interface Têm sido desenvolvidas várias iniciativas de mercado para a definição das API, por ex. Berlin Group Existem formatos alternativos a serem adotados pela indústria Cada ASPSP cria a sua própria experiência de utilizador
24 Agenda 1. Enquadramento 2. Diretiva de Serviços de Pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP 4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication 5. Q & A 24
25 RTS on strong customer authentication and common and secure communication Artigo 98.º 1. A EBA elabora, ( ), projetos de normas técnicas de regulamentação destinados aos prestadores de serviços de pagamento ( ), que especifiquem: a) Os requisitos de autenticação forte do cliente ( ); b) As isenções da aplicação ( ); c) Os requisitos que as medidas de segurança têm de cumprir ( ), a fim de proteger a confidencialidade e a integridade das credenciais de segurança personalizadas do utilizador de serviços de pagamento; e d) Os requisitos aplicáveis às normas abertas de comunicação comuns e seguras para efeitos de identificação, autenticação, notificação e informação, bem como à aplicação de medidas de segurança, entre prestadores de serviços de pagamento que gerem as contas (ASPSP), prestadores do serviço de iniciação do pagamento (PISP), prestadores de serviços de informação sobre contas (AISP), ordenantes, beneficiários e outros prestadores de serviços de pagamento. 25
26 RTS on strong customer authentication and common and secure communication Em 13 de março de 2018 foi publicado o Regulamento Delegado (UE) 2018/389 da Comissão, de 27 de novembro de 2017, que complementa a Diretiva (UE) 2015/2366 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita às normas técnicas de regulamentação relativas à autenticação forte do cliente e às normas abertas de comunicação comuns e seguras. Os RTS são aplicáveis 18 meses após a sua publicação no Jornal Oficinal da União Europeia (i.e., 14 de setembro 2019). Até 14 de março de 2019 (6 meses antes): Os prestadores de serviços de pagamento gestores de contas devem disponibilizar a documentação técnica, a título gratuito, aos PSP autorizados (ou em processo de autorização) pelas respetivas autoridades competentes, e disponibilizar publicamente um resumo da documentação no seu sítio Web; Os prestadores de serviços de pagamento gestores de contas devem disponibilizar um dispositivo de teste, com apoio, para que os PSP possam efetuar testes de comunicação, de software e das aplicações que utilizam para oferecer um serviço de pagamento aos utilizadores. De notar que as duas situações anteriores aplicam-se, quer aos dedicated interfaces, quer aos user interfaces adaptados. 26
27 RTS on strong customer authentication and common and secure communication Disponibilização do servidor de testes e documentação pelos APSP Acesso a contas compliant com RTS; Screen scraping sem identificação não permitido; Mecanismo de contingência ao dedicated interface, exceto para soluções isentadas. 6 meses 14 de março de de setembro de 2019 Entrada em vigor dos RTS 27
28 RTS on strong customer authentication and common and secure communication EBA Opinion General comments ASPSPs must meet the various requirements under the RTS and PSD2, including the requirement for AISPs and PISPs to identify themselves. Where AIS or PIS are provided to a payment service user (PSU) following a contract that has been signed by both parties, ASPSPs do not have to check consent. It suffices that AISPs and PISPs can rely on the authentication procedures provided by the ASPSPs to the PSU, when it comes to the expression of explicit consent. 28
29 RTS on strong customer authentication and common and secure communication EBA Opinion Specific comments The scope of data AISPs can access the maximum amount of data available to PSUs with regard to their payment account(s) held with a specific ASPSP regardless of the electronic channel (e.g. mobile application or web) used to access it. The scope of data to be shared with AISPs and PISPs by the ASPSP under PSD2 and the RTS on SCA and CSC does not include the PSU s identity (e.g. address, date of birth, social security number). RTS limits the AISP s access to payment account data without the customer being directly involved to four times a day. An ASPSP may contractually agree with the AISP that the AISP can access the account without the customer s involvement at a higher frequency, or for the ASPSP to push information to the AISP, with the payment service user s consent. A PISP has the right to initiate the same transactions that the ASPSP offers to its own PSUs, such as instant payments, batch payments, international payments, recurring transactions, payments set by national schemes and future-dated payments. 29
30 RTS on strong customer authentication and common and secure communication EBA Opinion Specific comments The application of SCA SCA has to be applied to access to payment account information and to every payment initiation, including within a session in which SCA was performed to access the account data, unless an exemption under the RTS applies. Only the ASPSP can apply SCA or decide whether or not an exemption applies to a PSU s payment account in the context of AIS and PIS. Payees can never decide whether or not to use an exemption. All methods of SCA provided to the PSU need to be supported when an AISP or PISP is used. If they were not, this would constitute an obstacle. Therefore, which method, or combination of methods, any particular ASPSP needs to use will depend on the authentication procedures it offers to its own PSUs. 30
31 RTS on strong customer authentication and common and secure communication EBA PSD2 Q&A tool EBA PSD2 Q&A Tool Com o objetivo de apoiar a aplicação consistente e efetiva da Diretiva de Serviços de Pagamento revista, em 22 de junho a EBA informou que alargou o âmbito do mecanismo de Single Rulebook Q&A tool às questões relacionadas com a implementação da DSP2. A inclusão do PSD2 na ferramenta de Q&A permitirá que os diversos intervenientes submetam dúvidas que tenham sobre a aplicação da DSP
32 Agenda 1. Enquadramento 2. Diretiva de Serviços de Pagamento revista (DSP2) 3. Modelos de negócio dos AISP e PISP 4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication 5. Q & A 32
33 Q&A Quais as oportunidades de inovação que identificam neste novo enquadramento regulamentar? Qual o posicionamento nesta nova realidade e que soluções/serviços já têm em desenvolvimento ou em produção? Que tipo de obstáculos encontram a nível técnico e regulamentar? Que outros temas gostariam que o BdP aprofundasse? 33
4. RTS on strong customer authentication and common and secure communication
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