ADALBERTO DANTAS DE MEDEIROS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ADALBERTO DANTAS DE MEDEIROS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COMPOSIÇÃO, RIQUEZA, ABUNDÂNCIA E SAZONALIDADE DE LEPIDOPTERA (PAPILIONOIDEA E HESPERIOIDEA) DA FLORESTA NACIONAL DE RESTINGA DE CABEDELO, CABEDELO, PARAÍBA ADALBERTO DANTAS DE MEDEIROS PATOS-PB 2016

2 ADALBERTO DANTAS DE MEDEIROS COMPOSIÇÃO, RIQUEZA, ABUNDÂNCIA E SAZONALIDADE DE LEPIDOPTERA (PAPILIONOIDEA E HESPERIOIDEA) DA FLORESTA NACIONAL DE RESTINGA DE CABEDELO, CABEDELO, PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado a Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos PB, como requisito para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas. Profª. Orientadora Drª. Solange Maria Kerpel PATOS-PB 2016

3

4 ADALBERTO DANTAS DE MEDEIROS COMPOSIÇÃO, RIQUEZA, ABUNDÂNCIA E SAZONALIDADE DE LEPIDOPTERA (PAPILIONOIDEA E HESPERIOIDEA) DA FLORESTA NACIONAL DE RESTINGA DE CABEDELO, CABEDELO, PARAÍBA Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado a Unidade acadêmica de ciências biológicas da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos PB, como requisito para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas. Aprovado em: 07 de outubro de 2016 BANCA EXAMINADORA: PATOS-PB 2016

5 DEDICO A Deus, fonte de força, saúde e inspiração para a superação dos empecilhos e dificuldades que, em vão, tentaram impedir minha jornada.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pela força e coragem para vencer os desafios dessa longa jornada de cinco anos. À professora Solange Maria Kerpel, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão deste TCC. À minha família, em especial meu pai, José Morais de Medeiros, e minha irmã, Audeni Dantas de Medeiros, pela dedicação no que diz respeito a minha educação como também por acreditar no meu potencial. À minha amada, paciente e compreensiva namorada Angélica Faustino Alves que esteve todos esses anos ao meu lado sempre dando apoio, incentivando, me fazendo sentir que sou capaz de superar todos os desafios que se põem diante de mim. Aos meus amigos e companheiros de coletas Emanoel Pereira Gualberto e Rafael Pereira Rodrigues pelos momentos incríveis de diversão, de debates científicos, de cooperação, de estímulo, enfim pela simples e majestosa participação em minha vida. Aos demais colegas e amigos do Laboratório de Ecologia e Biogeografia dos Insetos da Caatinga (LEBIC), Luanna Santos Araújo, Mary Lindsay Vieira, Andréia Garcia Carneiro, pelo apoio e pelos momentos alegres e divertidos no laboratório. A todos os professores que contribuíram para minha formação, não só da graduação mas também do ensino fundamental e médio. A todos os amigos que conquistei durante o curso, em especial os alunos de minha turma pelo companheirismo e compartilhamento das tristezas e alegrias. Enfim agradeço de coração a todos que participaram direta ou indiretamente para aminha formação pessoal e acadêmica, confesso que sem estas pessoas eu jamais seria o que sou.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Localização da Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo. (A) mapa do território brasileiro; (B) mapa da Paraíba e (C) mapa da FLONA (adaptado de Stevens 2012)...12 Figura 2 - Locais representativos das capturas das borboletas na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo. (A) área aberta, (B) mangue, (C) interior e (D) borda defloresta Figura 3 - (A) Curva de acumulação e estimativas de riqueza em espécies de borboletas no geral e (B) para as borboletas frugívoras da Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba, entre março de 2013 e abril de Figura 4 Precipitação e riqueza de borboletas coletadas durante os meses de março, maio, agosto, setembro e dezembro de 2013 e abril de 2014, na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Paraíba...19 Figura 5 - Precipitação e abundância de borboletas coletadas durante os meses de março, maio, agosto, novembro e dezembro de 2013 e abril de 2014, na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba...19 Figura 6 (A) Variação mensal na riqueza e na (B) abundância das famílias de borboletas coletada na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba, entre março de 2013 a abril de Figura 7 -Correlação linear (r) entre os fatores ambientais, a riqueza e a abundância das borboletas coletadas entre março de 2013 a abril de 2014, na FLONA de Cabedelo, Paraíba. (A) Temperatura média e abundância geral, (B) Precipitação e abundância geral, (C) temperatura e riqueza total e (D) precipitação e riqueza total...21 Figura 8 Variação mensal na precipitação e temperatura na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba, entre março de 2013 a abril de

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Lista das espécies de borboletas da FLONA de cabedelo coletadas no período de março de 2013 a abril de Legenda: riqueza entre parênteses; N = abundância absoluta; NR = abundância relativa; FR = Frequência relativa; A = armadilha; R = Rede entomológica; *novos registros para a Paraiba; **novos registros para o Nordeste; ***espécie nova...15

9 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Caracterização da Área de Estudo Coleta dos Dados Análise dos Dados RESULTADOS DISCUSSÃO Composição, riqueza e abundância de borboletas da FLONA Sazonalidade Considerações finais sugeridas para o Plano de Manejo da FLONA de Cabedelo REFERÊNCIAS... 28

10 9 Composição, riqueza, abundância e sazonalidade de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) da Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba Adalberto Dantas de Medeiros¹* & Solange Maria Kerpel¹ 1-Laboratório de Ecologia e Biogeografia dos Insetos da Caatinga. Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas, Centro de saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos. Avenida Universitária s/n. Bairro Santa Cecília, CEP , Patos-PB, Brasil *Autor para correspondência: Adalberto Dantas de Medeiros Adalberto-8@hotmail.com Resumo:O conhecimento sobre borboletas em ambiente de restinga é escasso no Brasil, com apenas três estudos realizados nas regiões Sul e Sudeste. Esse trabalho objetivou conhecer a composição, riqueza, abundância e sazonalidade de borboletas da Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo (Flona), Cabedelo, Paraíba, visando aumentar o conhecimento do grupo no nordeste brasileiro e fornecer informações para elaboração do plano de manejo e conservação, bem como para o monitoramento da área. As borboletas foram coletadas bimensalmente, de março de 2013 a abril de 2014, durante três dias consecutivos, utilizando rede entomológica (9:00 às 15:00 horas) e armadilhas do tipo Van Someren-Ridon (totalizando 108 horas rede e 432 horas armadilhas). Para coleta seguiuse seis transectos de aproximadamente 500 metros incluindo áreas abertas, interior, borda e mangue. Em média três exemplares de cada espécie foram coletados para identificação e levados ao laboratório para compor a coleção testemunha, os demais foram soltos no mesmo local de captura. A curva de acumulação de espécies foi feita através do software R (pacote Vegan, versão 2.3.5) assim como as estimativas de riqueza (CHAO 1 e Jacknife 2).Os dados de riqueza e abundância de borboletas foram correlacionados com os fatores ambientais através do coeficiente de correlação de Pearson.Um total de 91 espécies de borboletas foram registradas distribuídas em seis famílias, 15 subfamílias e 69 gêneros. Hesperiidae foi a família mais rica (36 sp.) seguida de Nymphalidae (33 sp.), Pieridae (8 sp.), Lycaenidae (7, sp.), Riodinidae (5 sp.) e Papilionidae (2 sp.). Houve variação mensal para a riqueza e abundância de borboletas, sendo estas maiores nos meses de maior pluviosidade. A precipitação e a temperatura mostraram correlação significativa com a riqueza e a abundância de borboletas. Do total de espécies encontradas na Flona, 13 são novos registros para o estado da Paraíba e três para o Nordeste. Uma espécie nova da família Riodinidae também foi registrada e aguarda por descrição. O conhecimento da taxocenose de borboletas da Flona de Cabedelo está sendo utilizado na elaboração do Plano de manejo da área e também poderá ser utilizado para monitorar estas populações em respostas a possíveis mudanças que venham a ocorrer na área. Palavras-chave: Borboletas, Floresta Atlântica, Conservação

11 10 Abstract:The knowledge about butterflies in restinga environments is scarce in Brazil, with only three studies conducted in South and Southeast. This work aimed to know the composition, richness, abundance and seasonality of butterflies from Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo (FLONA), Cabedelo, Paraíba, aiming to increasethe knowledge of the group in the brazilian northeastern and providing information to management and conservation plan as well as for monitoring of the area. The butterflies were sampled bimonthly, from March 2013 to April 2014, for three consecutive days, using entomological net(9:00 to 15:00 h) and traps of the type Van Someren-Ridon (a total of 108 hours by net and 432 hours by traps). For the collection, six transects wereestablishedwith approximately 500 meters including open areas, forest inside, forest edge and mangrove.an average of three specimens belonging to each species was collected for identification and the others were released in the same capture site. The species accumulation curve was performed using the R software (Vegan package, version 2.3.5) andthe same program was used to richness estimates (CHAO 1 and Jacknife 2). The richness and abundance data of the butterflies was correlated with environmental factors using the Pearson Correlation Coefficient. A total of 91 butterfly specieswere recorded and they were distributed in six families, 15 subfamilies and 69 genera. Hesperiidae was the richest family (36 sp.) followedby Nymphalidae (33 sp.), Pieridae (8 sp.), Lycaenidae (7 sp.), Riodinidae (5 sp.) and Papilionidae (2 sp.). There was monthly variation in butterflies richness and abundance, which were larger in the months of higher rainfall. Precipitation and temperature showed a significant correlation with butterfly richness and abundance. Of the total FLONA species, 13 are new records for the state of Paraiba and three for the Northeast of Brazil. A new species of the Riodinidaealso wasrecognized and it is waiting for description. The knowledge of FLONA assemblage butterflies is currently being used to preparation of the management plan of the area and also can be used to monitor the populations in response to possible changes that mayoccur. Keywords: Butterflies, Atlantic Forest, Conservation

12 11 1. INTRODUÇÃO A Mata Atlântica é um bioma complexo que inclui diferentes formações vegetacionais e ecossistemas associados, tais como mangues e restingas (Tabarelli et al. 2005). Acredita-se que o bioma abriga de 1 a 8% das espécies do planeta (Lewinsohn et al. 2005). Apesar dessa grande diversidade, a Mata Atlântica encontra-se extremamente ameaçada restando em torno de 11,4 a 16% de sua cobertura original com mais de 80% distribuída em fragmentos de menos de 50 hectares (Ribeiro et al. 2009). O alto grau de endemismo associado ao elevado nível de degradação coloca a Mata Atlântica entre os 25 hotspots mundiais (Myers, 2000). O termo restinga possui diferentes conotações, podendo abranger apenas aspectos geomorfológicos ou se referir a características fisionômicas da vegetação sobre planícies costeiras (Thomazi et al. 2013). Fazendo uma associação entre geomorfologia e fisionomia, Oliveira Filho & Carvalho (1993) definiram restinga como a formação vegetal que reveste as dunas costeiras e cuja fisionomia varia profundamente, desde o tipo herbáceo praiano, até o florestal fechado. As restingas cobrem cerca de ha ao longo da costa brasileira e sua extensão está sendo reduzida a cada ano (Fundação SOS Mata Atlântica 2015). A exploração histórica de madeira, lenha e mais recentemente o uso de terra para agricultura e pecuária bem como a urbanização são os principais fatores de degradação dos ecossistemas de Floresta Atlântica (Morellato & Haddad 2000). Desse modo, as restingas são muitas vezeserradicadas sem que ao menos tenhamos o conhecimento da composição ou da eventual presença de espécies endêmicas e ameaçadas (Rocha 2007). Inventariar as espécies que ocorrem em um determinado local é o primeiro passo para sua conservação (Freitas et al. 2006a). Entretanto, conhecer todas as espécies de um ecossistema pode exigir muito tempo (Santos 2006) o que se torna um problema importante considerando a taxa atual de degradação das florestas tropicais (Brown Jr& Brown 1992). Assim, muitos autores têm focado em táxons que funcionam como indicadores de diversidade e de qualidade ambiental e os insetos são frequentemente utilizados com essa finalidade (Kremen 1992,Brown 1997, Freitas et al. 2006a). As borboletas são especialmente importantes para avaliação e monitoramento ambientais devido à alta diversidade, especialização para recursos específicos, resposta rápida a alterações do hábitat, além de serem grandes, coloridas, facilmente reconhecidas e identificadas (Brown1991,1992, Brown & Freitas1999,Freitas et al. 2006b), depois de certo tempo de estudo e treinamento. A riqueza e abundância de borboletas variam muito ao longo do ano. Fatores ambientais como temperatura, umidade relativa e precipitação agem diretamente na atividade dos insetosou determinam a distribuição temporal de suas plantas hospedeiraslevando a uma resposta sazonal dos organismos que dependem destes recursos para sobrevivência e reprodução (Wolda 1978, Linzmeier & Ribeiro- Costa 2013, Castro & Espinosa 2015). O conhecimento de borboletas para a Mata Atlântica do nordeste brasileiro é incipiente destacando os trabalhos de Paluch et al. (2011, 2016), Zacca et al. (2011), Vasconcelos (2009) e

13 12 Kesselring & Ebert (1979). Este último constitui o único levantamento de borboletas para a mata atlântica da Paraíba e o maior para o Nordeste nesse bioma. As restingas têm sido ainda mais negligenciadas com poucos trabalhos que estãolocalizados no Sul (Marchiori & Romanowski 2006) e Sudeste do país (Bellaver et al. 2012, Monteiro et al. 2004) e nenhum na região Nordeste. Esse trabalho representa o primeiro estudo sobre composição, riqueza, abundância e sazonalidade de borboletas em área de restinga do Nordeste brasileiro e o segundo para a mata atlântica no estado da Paraíba. O mesmo foi conduzido na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo (FLONA) e teve o objetivo de contribuir para o conhecimento do grupo, fornecer informações úteis para elaboração do plano de manejo e conservação bem como para monitoramento da área. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Caracterização da Área de Estudo A pesquisa foi realizada na Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo (FLONA), uma Unidade de Conservação Federal criada pelo Decreto s/n de 2 de Junho de 2004 situada à margem oeste do km 11 da BR 230 (7 03 '43"S e '09"W), no município de Cabedelo, estado da Paraíba, Nordeste do Brasil (Figura 1). Figura 1- Localização da Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo. (A) mapa do território brasileiro; (B) mapa da Paraiba (adaptado Google) e (C)mapa da FLONA ((adaptado de Stevens 2012). A área da FLONA de Cabedelo inclui 103,3ha de solo arenoso e vegetação heterogênea, com áreas de mangue e restinga constituída por árvores de porte médio, troncos de diâmetros pequenos, copas largas e irregulares (CEPED UFSC, 2013).De acordo com a classificação de Köppen o clima da

14 13 região é do tipo tropical quente e úmido (As ) com temperatura e umidade relativas médias anuais de 26º C e 80%, respectivamente (Governo do Estado da Paraíba 1985). A precipitação atinge em torno de 1800 mm ao ano com maior parte das chuvas concentradas entre os meses maio e setembro e um período seco entre outubro e dezembro (Freire 1996). A FLONA de Cabedelo encontra-se em grande parte delimitada por áreas antropizadas, fazendo fronteira com um bairro comunitário ao Sul, com a BR 230 a leste e condomínios residenciais ao norte. Uma linha férrea atravessa sua extensão mediana no sentido norte-sul, por onde é feito o transporte diário de passageiro entre João Pessoa e Cabedelo. Na porção oeste e sudoeste, a FLONA é cortada pelo rio Mandacarú, região caracterizada por uma faixa de vegetação de mangue que se estende até a porção noroeste, onde faz contato com vegetação nativa fora dos limites legais da Mata. O contato com as comunidades vizinhas e a falta de isolamento físico torna a FLONA vulnerável à ação humana que frequentemente invade a mata utilizando muitas vezes a área para depósito de lixo e exploração de recursos Coleta dos Dados Para coleta das borboletas foram demarcados seis transectos de aproximadamente 500 metros em locais selecionados de modo a contemplar os mais variados ambientes, incluindo áreas abertas, interior, borda e mangue (Figura 2). Figura 3 - Locais representativos das capturas das borboletas na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba. (A) área aberta, (B) mangue, (C) interior e (D) borda de floresta.

15 14 Cada transecto foi percorrido a cada dois meses, de março de 2013 a abril de 2014, durante três dias consecutivos, utilizando rede entomológica e onde foram colocadas armadilhas do tipo Van Someren-Ridon (DeVries et al. 1997a) para captura. A coleta com rede entomológica foi realizada das 9:00 às 15:00 horas (uma hora por trilha), por um coletor, totalizando 108 horas de coleta ativa. Para as borboletas frugívoras foram utilizadas 30 armadilhas com isca feita de uma mistura de caldo de cana e banana fermentada por 48 horas (DeVries et al. 1997a). Em cada transecto, foram colocadas cinco armadilhas dispostas a 100m distantes uma das outras e suspensas de 1 a 1,5m de altura na vegetação. As armadilhas permaneceram ativas durante três dias (totalizando 432 horas) e foram vistoriadas pelo menos duas vezes ao dia para retirada das borboletas e renovação das iscas. Em média três exemplares de cada espécie de borboleta capturados foram coletados, mortos por compressão toráxica, depositados em envelopes entomológicos e levados ao laboratório para montagem e identificação, os demais foram identificados, marcados e liberados no local de captura. As identificações foram feitas com base em bibliografia especializada (D Abrera 1981, 1984, 1987a, 1987b, 1988, 1994 e 1995; DeVries, 1987, 1997b; Brown 1992), sites (Butterflies of America) e consulta a especialistas. A classificação seguiu Lamas (2004) com as modificações supragenéricas feitas por Wahlberg et al. (2009). Todos os exemplares coletados estão depositados na coleção do Laboratório de Ecologia e Biogeografia de Insetos da Caatinga (LEBIC) da Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), Patos, PB Análise dos Dados Os dados de precipitação e temperatura foram obtidos do Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa fornecido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Para a correlação dos fatores ambientais com a abundância e riqueza de borboletas foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson, utilizado para dados paramétricos. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Sminorv através do programa Instat 7.7. Quando necessário, os dados foram log-tranformados para assumir a linearidade. A suficiência amostral foi verificada por uma curva de acumulação de espécies para as borboletas no geral e para as frugívoras. Estimativas de riqueza foram realizadas a partir dos estimadores não paramétricos CHAO 1 e Jacknife 2. As correlações, transformações de dados e estimativas de riqueza foram realizadas através do software R com o auxílio do pacote Vegan, versão 2.3.5(Oksanen et al. 2016). 3. RESULTADOS Foram registradas 91 espécies de borboletas na FLONA de Cabedelo sendo 55 Papilionoidea e 36 Hesperioidea. Um total de 15 subfamílias e 69 gêneros pertencentes às seis famílias de borboletas

16 15 foram representados. Das 91 espécies 12 são novos registros para a Paraíba e três para o Nordeste. Uma espécie nova da família Riodinidae também foi registrada e aguarda por descrição (Tabela 1). Tabela 1 - Lista das espécies de borboletas da FLONA de cabedelo coletadas no período de março de 2013 a abril de Legenda:Riqueza= números entre parênteses;n = abundância absoluta; NR = abundância relativa; FR = frequência relativa; A = armadilha; R = rede entomológica; *novos registros para a Paraiba; **novos registros para o Nordeste; ***espécie nova. TÁXON N NR (%) FR (%) A R PAPILIONOIDEA (55) ,24 - Papilionidae (2) 6 0,40 - Papilioninae (2) 6 0,40 - Battus polydamas polydamas(linnaeus, 1758) 1 0,07 5,6 x Heraclides thoas brasiliensis(rothschild & Jordan, 1906) 5 0,33 22,2 x Riodinidae (5) 26 1,73 - Riodininae (5) 26 1,73 - Riodinidae sp.*** 2 0,13 5,6 x Calydna venusta ( Godman & O. Salvin, 1886)* 1 0,07 5,6 x Aricoris campestris (Bate, 1868)* 14 0,93 33,3 x Nymphidium manthus (Cramer, 1775) 7 0,47 22,2 x Theope foliorum (Bates, 1868)* 2 0,13 11,1 x Lycaenidae (7) 49 3,26 - Polyommatinae (2) 41 2,73 - Hemiargus hanno (Stoll, 1790) 37 2,46 72,2 x Leptotes cassius (Cremer, 1775) 4 0,27 16,7 x Theclinae (5) 8 0,53 - Calycopis cissusa (Hewitson, 1877) 2 0,13 11,1 x Electrostrymon endymion (Fabricius, 1775) 1 0,07 5,6 x Oenomaus ortygnus (Cramer, 1779) 1 0,07 5,6 x Pseudolycaena marsyas (Linnaeus, 1758) 1 0,07 5,6 x Strymon bubastus (Stoll, 1780) 3 0,20 5,6 x Pieridae (8) ,90 - Coliadinae (5) 114 7,58 - Anteos menippe (Hübner, 1818) 4 0,27 16,7 x Eurema elathea flavecens (Chavannes, 1850) 72 4,79 61,1 x Phoebis sennae (Linnaeus, 1758) 8 0,53 33,3 x Pyrisitia leuce (Boisduval, 1836)* 8 0,53 22,2 x Pyrisitia nise tenela (Boisduval, 1836) 22 1,46 50,0 x Pierinae (3) 125 8,32 - Ascia monuste orseis (Godart, 1819) 75 4,99 33,3 x Ganyra phaloe (Godart, 1819) 48 3,19 38,9 x Glutophrissa drusilla(cramer, 1777) 2 0,13 11,1 x Nymphalidae (33) ,01 - Biblidinae (5) 148 9,85 - Ageroniini (4) 147 9,78 - Dynamine postverta postverta (Cramer, 1779)* 1 0,07 5,6 x

17 TÁXON N NR FR (%) A R Hamadryas amphinome amphinome (Linnaeus,1767) 6 0,40 22,2 x Hamadryas februa februa (Hübner, [1823]) 79 5,26 83,3 x Hamadryas feronia (Linnaeus, ,06 66,7 x Catonephelini (1) 1 0,07 - Eunica tatila (Herrich-Schäffer, 1855) 1 0,07 5,6 x Charaxinae (4) 27 1,80 - Anaeini (2) 9 0,60 - Fountainea glicerium (Doubleday, 1849) 3 0,20 16,7 x Fountainea ryphea (Cramer, 1775) 6 0,40 27,8 x Preponini (2) 18 1,20 - Archaeoprepona demophon (Linnaeus, 1758) 5 0,33 27,8 x Archaeoprepona demophoon (Hübner, 1814) 13 0,86 55,6 x Danainae (3) 5 0,33 - Ithomini (2) 3 0,20 - Methona singularis(hübner, 1818) 2 0,13 11,1 Scada reckia reckia (Hübner, [1808]) 1 0,07 5,6 x Danaini (1) 2 0,13 - Danaus erippus (Cramer, 1775) 2 0,13 11,1 x Heliconiinae (8) ,33 - Agraulis vanillae maculosa (Stichel, [1908]) 9 0,60 38,9 x Dryas iulia alcionea (Cramer, 1779) 103 6,85 100,0 x Eueides isabella dianasa (Hübner, [1806]) 14 0,93 33,3 x Euptoieta hegesia meridiana Stichel, ,73 77,8 x Heliconius erato phyllis(fabricius, 1775) 42 2,79 83,3 x Heliconius ethilla flavomaculatus Weymer, ,07 5,6 x Heliconius melpomene nanna (Stichel, 1899) ,91 100,0 x Philaethria dido dido (Linnaeus, 1763) 82 5,46 88,9 x Nymphalinae (6) 71 4,72 - Nymphalini (1) 13 0,86 - Colobura dirce dirce (Linnaeus, 1758) 13 0,86 44,4 x Coeini (2) 11 0,73 Historis acheronta acheronta (Fabricius, 1775) 1 0,07 5,6 x Historis odius odius Lamas, ,67 27,8 x Kallimini (3) 48 3,19 - Anartia jatrophae jatrophae (Linnaeus,1763) 3 0,20 16,7 X Junonia evarete evarete (Cremer, 1779) 42 2,79 55,6 x Siproeta stelenes meridionales (Fruhstorfer, 1909) 1 0,07 11,1 x x Satyrinae (7) ,97 - Brassolini (3) 77 5,12 - Caligo teucer (Linnaeus, 1758) 4 0,27 22,2 x x Opsiphanes cassiae (Linnaeus, 1758) 7 0,47 22,2 x Opsiphanes invirae (Hübner, 1808) 66 4,39 61,1 x Morphini (1) 107 7,12 - Morpho helenor (Cramer, 1776) 107 7,12 88,9 x x Satyrini (3) 11 0,73-16

18 TÁXON N NR FR (%) A R Magneuptychia libye (Linnaeus,1767) 5 0,33 27,8 x Taygetis laches laches (Fabricius, 1793) 5 0,33 16,7 x Taygetis thamyra (Cramer, 1779) 1 0,07 5,6 x HESPERIOIDEA (36) ,76 - Hesperiidae (36) ,70 - Eudaminae (9) 71 4,72 - Chioides catillus (Cramer, 1779) 2 0,13 11,1 x Phocides polibius (Cramer 1779) 1 0,07 5,6 x Polythrix metallescens (Mabille, 1888)** 1 0,07 5,6 x Polythrix octomaculata (Sepp, 1844) 1 0,07 5,6 x Typhedanus undulatus (Hewitson, 1867) 4 0,27 22,2 x Urbanus dorantes dorantes (Stoll, 1790) 32 2,13 38,9 x Urbanus procne (Plöts, 1880) 7 0,47 27,8 x Urbanus proteus proteus (Linnaeus, 1758) 21 1,40 44,4 x Urbanus teleus (Hübner, 1821) 2 0,13 11,1 x Hesperiinae (15) 92 6,12 - Cymaenes alumna (Butler, 1877) 1 0,07 5,6 x Cymaenes tripunctus theogenis (Capronnier, 1874)* 5 0,33 16,7 x Cymaenes warreni (Weeks, 1901)** 2 0,13 5,6 x Hesperiinaesp.1 1 0,07 5,6 x Hesperiinaesp.2 1 0,07 5,6 x Hylephila phyleus phyleus (Drury, 1773) 7 0,47 38,9 x Lerodea erithrostictus (Prittwitz,1868)* 3 0,20 11,1 x Mnasilus allubita (Butler,1877) 9 0,60 27,8 x Panoquina lucas (Fabricius, 1793) 6 0,40 16,7 x Panoquina ocola ocola (Edwards, 1863) 20 1,33 44,4 x Polites vibex (Geyer, 1832) 17 1,13 55,6 x Pompeius pompeius (Latreille, [1824]) 7 0,47 27,8 x Saliana longirostris (Sepp, 1840) 7 0,47 16,7 x Vehilius inca (Scudder, 1872)* 2 0,13 11,1 x Wallengrenia otho (Smith,1797) 4 0,27 22,2 x Pyrginae (12) 73 4,86 - Anastrus obliqua (Plöts, 1884) 11 0,73 27,8 x Anastrus sempiternus (Butler & H. Druce, 1872) 1 0,07 5,6 x Chiomara asychis (Stoll, 1780)* 2 0,13 5,6 x Cogia calchas (Herrich-Schäffer, 1869) 1 0,07 5,6 x Cogia hassan (Butler, 1870)** 2 0,13 11,1 x Gorgythion begga (Prittwit, 1868) 3 0,20 16,7 x Heliopetes arsalte (Linnaeus, 1758) 6 0,40 33,3 x Heliopetes macaira (Reakirt, 1867)* 2 0,13 11,1 x Pyrgus orcus (Stoll, 1780) 30 2,00 72,2 x Pyrgus veturius Plöts, 1884* 7 0,47 27,8 x Timochares trifasciata (Hewitson, 1868) 2 0,13 11,1 x Zopyrion evenor (Godman, 1901) 6 0,40 22,2 x 17

19 Riqueza (n) Riqueza (n) 18 Hesperiidae foi a família mais rica (36 spp.) seguida de Nymphalidae (33 spp.), Pieridae (8 spp.), Lycaenidae (7, spp.), Riodinidae (5 spp.) e Papilionidae(2 spp.) (Tabela 1). As borboletas frugívoras constituíram 20,88% da riqueza total (19 sp.) distribuindo-se em quatro subfamílias de Nymphalidae na seguinte proporção: 37% Satyrinae (7 spp.); 21% Biblidinae (4 spp.); 21% Charaxinae (4 spp.) e 21% Nymphalinae (4 spp.) (Tabela 1). Um total de 1503 indivíduos foram capturados sendo 327 com armadilhas e 1176 com rede entomológica (Tabela 1). Nymphalidae mostrou-se mais abundante representando 63,01% do total de indivíduos seguida de Pieridae com 15,90%, Hesperiidae com 15,70%, Lycaenidae com 3,26%, Riodinidae com 1,72% e Papilionidae com 0,40% (Tabela 1). As espécies mais abundantes foram Heliconius melpomene nanna (209 indivíduos), Morpho helenor anakreon (107 indivíduos) e Dryas iulia iulia (103 indivíduos). Por outro lado, 19 e 15 espécies foram representadas por um e dois indivíduos, respectivamente (Tabela 1). As espécies Dryas iulia alcionea e Heliconius melpomene nanna foram as mais frequentes estando presente em 100% das amostras. Outras espécies como Morpho helenor anakreon, Philaetria dido dido, Hamadryas februa e Heliconius erato phyllis apresentaram frequências relativas altas estando presentes em mais de 80% das amostras (Tabela 1). A curva de acumulação de espécies para as borboletas da FLONA de forma geral continua ascendente (Figura 3A). Para as frugívoras a curva mostrou-se mais próxima da assíntota (Figura 3B). Os estimadores utilizados retornaram uma riqueza que variou de 101 espécies por CHAO1 e 117 espécies por Jackknife2 (Figura 3A). As estimativas para a riqueza de frugívoras situou-se entre 24 e 26 espécies (Figura 3) A Amostras (n) Figura 3 - (A) Curva de acumulação e estimativas de riqueza em espécies de borboletas no geral e (B) para as borboletas frugívoras da Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba, entre março de 2013 e abril de B Amostras (n)

20 19 Houve variação mensal para a riqueza de borboletas da FLONA, sendo a maior riqueza nos meses de agosto e setembro quando foram encontradas 53 e 45 espécies, respectivamente. Nesses dois meses 73 espécies foram inventariadas o que representa 80% da riqueza encontrada na FLONA (Figura 4). Figura 4 Precipitação e riqueza de borboletas coletadas durante os meses de março, maio, agosto, setembro e dezembro de 2013 e abril de 2014, na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Paraíba. A variação mensal também foi observada para a abundância das borboletas. Os meses de maio e agosto foram os mais abundantes quando foram coletados 57% dos indivíduos. A precipitação média mensal nesses dois meses foi 297 e 338 mm, respectivamente (Figura 5). Figura 5 - Precipitação e abundância de borboletas coletadas durante os meses de março, maio, agosto, setembro e dezembro de 2013 e abril de 2014, na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba.

21 Abundância (n) Riqueza (n) 20 Considerando as famílias separadamente, estas apresentaram diferentes picos de riqueza e abundância. As famílias Nymphalidae, Pieridae e Hesperiidae foram mais ricase mais abundantes na estação chuvosa. Lycaenidae teve maior riqueza em dezembro e foi mais abundante em Abril. Papilionidae apresentou riqueza constante em março, maio e agosto, já Riodinidae apresentou dois picos de riqueza (dezembro e abril)e um pico de abundância em abril (Figura 6). Hesperiidae Lycaenidae Nymphalidae Papilionidae Pieridae Riodinidae 20 A Março Maio Agosto Setembro Dezembro Abril 300 B Março Maio Agosto Setembro Dezembro Abril Meses Figura 6 (A) Variação mensal na riqueza e na (B) abundância das famílias de borboletas coletada na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba, entre março de 2013 a abril de As análises de correlação mostraram umarelação negativa significativa entre a temperatura média diária e a abundância das borboletas e também entre a temperatura e a riqueza total. Já a precipitação mensal apresentou correlação positiva significativa com a abundância e com a riqueza total de borboletas (Figura 7).

22 Precipitação (mm) Temperatura média ( C) 21 Ab und ânc ia (n) r = -0,66 p= 0,002 A Ab r = 0,78p= 0,0001 und ânc ia (lo g10 de n) B Riq uez a (n) r = -0,54 p= 0,019 C Riq uez a (n) r = 0,63 p= 0,005 D Temperatura média Precipitação Figura 7 -Correlação linear (r) entre os fatores ambientais, a riqueza e a abundância das borboletas coletadas entre março de 2013 a abril de 2014, na FLONA de Cabedelo, Paraíba. (A) Temperatura média e abundância geral, (B) Precipitação e abundância geral, (C) temperatura e riqueza total e (D) precipitação e riqueza total. Ocorreu variação na precipitação e temperatura média no período de estudo, conforme a figura 8, com a menor temperatura tendo ocorrido no período de maior precipitação Precipitação Temperatura 0 22 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Meses Figura 8 Variação mensal na precipitação e temperatura na Floresta Nacional de Restinga de Cabedelo, Cabedelo, Paraíba, entre março de 2013 a abril de

23 22 4. DISCUSSÃO 4.1. Composição, riqueza e abundância de borboletas da FLONA A riqueza de borboletas da FLONA (91 espécies) é considerada alta quando comparada a outros estudos realizados em áreas de restingas ao longo da costa brasileira. Em levantamento utilizando apenas rede entomológica como método de captura, por exemplo, Monteiro et al.(2004) registraram 59 espécies para o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba no Rio de Janeiro. Já Marchiori & Romanowski (2006), pelo mesmo método de captura, registraram 41 espécies para a restinga do Parque Estadual do Itapuã, no Rio Grande do Sul. No presente trabalho foram capturadas 74 espécies somente com rede entomológica e mais 17 com as armadilhas. Por outro lado, Bellaver et al. (2012) registraram 146 espécies em ambientes de restingano Rio Grande do Sul, das quais 103 foram capturadas com rede entomológica. Esse valor mostra-se superior as riquezas das áreas consideradas anteriormente, no entanto, deve-se ressaltar a grande área de abrangência e o maior esforço amostral empregadoneste estudo. Alémdisso, foram contempladas três diferentes áreas de restinga ao longo da Planície Costeira no norte do Estado, o que pode ter gerado composições faunísticas distintas com espécies exclusivas de cada uma. Comparando-se com a Floresta Atlântica não de restinga, com exceção do levantamento realizado por Vasconcelos et al. (2009) em um parque urbano de Floresta Atlântica no estado da Bahia com o registro de 70 espécies de borboletas, a baixa riqueza da FLONA evidencia-se quando comparada com áreas mais interiores de Floresta Atlântica e do semiárido nordestinos (Kesselring & Ebert 1979, Paluch et al. 2011, Paluch et al. 2016, Zacca & Bravo 2012). No entanto, deve-se considerar que estes estudos também apresentam esforço amostral diferenciado, chegando a ultrapassar cinco anos de coleta (Kesselring & Ebert 1979). Além do maior tempo sabe-se que a sazonalidade entre diferentes anos influencia de forma efetiva a presença de grande parte das espécies de borboleta (Shapiro et al. 2003). Somete as longas séries temporais são capazes de detectar tais variações. Estudando o efeito da fragmentação florestal sobre a comunidade de borboletas, Uehara-Prado et al. (2007) encontraram uma correlação positiva entre o tamanho do fragmento e a riqueza de espécies.assim, o tamanho reduzido da FLONA associado às pressões humanas sobre a área são fatores que possivelmente influenciam sua riqueza relativamente baixa. A curva de acumulação de espécies não atingiu a assíntota para as borboletas no geral. Os estimadores indicaram que 78 a 90% das borboletas da FLONA foram inventariadas. Isso sugere que a riqueza tende a aumentar com a intensificação da amostragem, principalmente se envolver coletas mensais, aumentando a probabilidade de encontrar espécies de populações pequenasou univoltinas. A proporção de Papilionoidea (60,44%) e Hesperioidea (39,56%) encontrada neste trabalho foi similar a estudos em outras regiões do Brasil. Paluch et al. (2016) registraram 68% de Papilionoidea e 32% de Hesperioidea em um fragmento de Floresta Atlântica na Bahia. Francini et

24 23 al.(2011) registraram 63% de Papilionoidea e 37% de Hesperioida para a região da Baixada Santista em São Paulo.No cerrado, os trabalhos de Emery et al. (2006) e Mielke et al.(2008) revelam uma proporção de 60,27% e 39,92% de Papilionoidea e Hesperioidea, respectivamente, para o distrito federal, bastante similar ao presente estudo. Destaca-se ainda a ocorrência de valores aproximados quando se considera a proporção de espécies de Papilionoidea e Hesperioidea também na região Neotropical,onde Papilionoidea corresponde a 69,62% e Hesperioidea 30,38% (Mielke et al. 2008, Brown & Freitas 1999). Diante da necessidade de conhecimento da riqueza para conservação e monitoramento, a identificação desses padrões pode ser útil na estimativa da diversidade de borboletas de um local a partir do estudo de grupos menores o que economiza tempo e facilita o monitoramento. Hesperiidae foi a família mais rica seguida de Nymphalidae. Esse resultado foi similar ao apresentado por Francini et al. (2011), Brown& Freitas (1999), Kesselring & Ebert (1979) e Dolibaina et al. (2011) em estudos comtemplados com vários anos de amostragem. Brown & Freitas (2000) apresentam uma compilação de levantamentos de diversos sítios brasileiros onde Hesperiidae se apresenta com maior número de espécies. De acordo com Francini et al. (2011) a dominância de Hesperiidae é o padrão esperado para a maioria dos estudos relativamente bem amostrados na região neotropical. Variações desse padrão são observadas em trabalhos realizados na região Sul do Brasil (Bonfantini et al. 2011, Morais et al. 2012; Bellaver et al. 2012) e no semiárido nordestino (Nobre et al. 2008, Zacca et al. 2011, Zacca & Bravo 2012, Lima & Zacca 2014, Kerpel et al. 2014) onde Nymphalidae mostra maior riqueza. Esse fato indica uma distribuição espacial heterogênea das famílias de borboletas provavelmente devido às diferentes respostas dos grupos aos diferentes fatores ambientais (Brown & Freitas 2000) e plantas hospedeiras presentes em cada região e áreas estudadas. A maior riqueza de Pieridae com relação a Lycaenidae e Riodinidae no presente estudo é um fato incomum na maioria dos levantamentos de borboletas em outras regiões do país. Essa proporção difere daquela apresentada por Paluch et al. (2016) em que Lycaenidae e Riodinidae apresentaram a maior riqueza. Este mesmo padrão também foi encontrado por Kesselring e Ebert (1979). Em área de Caatinga,Lima & Zacca (2014) mostrou maior riqueza de Riodinidae, seguida de Pieridae e Lycaenidae. A família Lycaenidae foi mais rica do que Pieridae e Riodinidae em estudo realizado porzacca& Bravo (2012) na Chapada Diamantina, na Bahia. A família Pieridae foi mais rica do que Lycaenidae e Riodinidae em estudo realizado por Vasconcelos et al.(2009) em um parque urbano na Bahia e também em uma floresta derestinga no Sul do Brasil (Marchiori & Romanowski 2006). A maior riqueza de Pieridae chama atenção para o fato de que a maioria das espécies dessa família é indicadora de ambientes perturbados enquanto que Lycenidae e Rionidae são correlacionados negativamente à distúrbio e poluição, com decréscimo de riqueza nesses ambientes (Brown & Freitas 2000). De fato, embora a FLONA tenha ambientes mais conservados, com mata fechada, também

25 24 apresenta áreas abertas com intensas alterações, moradias e inclusive espécies de plantas ornamentais, as quais atraem pierídeos. Das 33 espécies de Nymphalidae encontradas na FLONA 19 possuem hábito frugívoro incluindo membros de Charaxinae, Biblidinae, Satyrinae e Nymphalinae, ou seja, todas as subfamílias defrugívoras foram representadas neste estudo. Não existem trabalhos para comparação de borboletas frugívoras especificamente em Floresta de Restinga, mas a riqueza de frugívoras deste estudo mostrou-se similar a encontrada por França (2006) que registrou 26 espécies na área da Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte e por Corso & Hernández (2012) que, utilizando esforço amostral semelhanteregistraram 20 espécies no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro em Santa Catarina. Riqueza maior de frugívoras foi encontrada em outras unidades de Floresta Atlântica por Kesselring & Ebert (1979), Ribeiro (2006) e Uehara-Prado (2007) com o registro de 50, 73 e 70 espécies, respectivamente. No cerrado, Silva (2011) encontrou 41 espécies. A riqueza de frutívoras da FLONA foi maior do que a encontrada por Nobre et al. (2008) em uma região do semiárido brasileiro onde foram registradas 15 espécies. Embora a curva de acumulação de espécies para frugívoras tenha se aproximado da assíntota, esta continua ascendente e estimativas indicam a existência de 19 a 26 espécies. Acredita-se, portanto, que a continuidade do levantamento possa incrementar novas espécies a lista de frugívoras da FLONA. Sugere-se, no entanto, a realização de levantamento com metodologia que contemplem a copa da floresta o que permite a coleta de espécies exclusivas de cada um destes estratos,conforme mostrado por DeVries et al. (2012) e DeVries & Walla (2001). De modo geral, as espécies de Nymphalidae encontradas na FLONA são de larga distribuição no Brasil. Com base nos trabalhos de Kesselring & Ebert (1979) e Kerpel et al. (2014), a espécie Dynamine postverta postverta constitui novo registro para o estado da Paraíba e havia sido registrada apenas em uma área de Mata Atlântica no estado da Bahia (Paluch et al. 2016). A subespécie Heliconius ethila flavomaculatus, tambémregistrada por Kesselring & Ebert (1979) na Mata do Buraquinho em João Pessoa, é considerada endêmica da Floresta Atlântica paraibana e pernambucana (Paluch et al. 2016). A subfamília de Nymphalidae mais representativa foi Heliconiinae perfazendo 25% da riqueza desta. A maioria das espécies desta subfamília encontradas na FLONA, tais como Heliconius erato phylis, Heliconius ethila, Agraulis vanilae, Euptoieta hegesia, Eueides isabella, e Dryas iulia são típicas de ambientes aberto e ou florestas perturbadas (Brown 1992) e utilizam os maracujás como plantas hospedeiras, os quais foram observados na área de estudo Danainae apresentou três espécies sendo duas pertencente a tribo Ithomiini. Esta representou 2,2% da riqueza total. De acordo com a proporção de Ithomiini de 4,6% com relação à riqueza totalproposta por Beccaloni & Gaston (1994), pode-se esperar que ocorram cerca de 4 espécies de Ithomiini na FLONA. Além disso, algumas espécies encontradas por Kesselring & Ebert (1979) na

26 25 Mata do Buraquinho, há apenas 10 km da FLONA, tais como Mechanitis lysimnia e Hypothyris ninonia não foram registradas no presente estudo. Deve-se ressaltar, no entanto, a grande variação encontrada por Brown & Freitas (2000) para a proporção dessa tribo em diversos sítios tropicais. Todas as espécies de Biblidinae, Satyrinae, Charaxinae e Nymphalinae encontradas na FLONA de Cabedelo são de ampla distribuição na região neotropical. No Nordeste, a maioria ocorre em ambos os biomas caatinga e Floresta Atlântica (Paluch et al. 2016, Zacca& Bravo 2012, Kesselring & Ebert 1979, Paluch et al. 2011, Vasconcelos et al. 2009, Lima & Zacca 2014). Algumas espécies são boas indicadoras de ambientes perturbados tais como Hamadryas februa e Opsiphanes invirae. Outras são comuns em áreas abertas, embora espécies como Morpho helenor e Taygetis thamira tenham preferência por ambientes florestais. As duas espécies da família Papilionidae encontradas na FLONA (Heraclides thoas brasileinsis e Battus polydamas polydamas) são comuns ao longo da costa brasileira e estão frequentemente associadas a ambientes abertos, antrópicos, com elevado grau de perturbação (Brown 1992, Paluch et al. 2016). A família Pieridae também apresentou espécies comuns e de larga distribuição. A espécie Pyrisitia leuce constitui o primeiro registro para a Paraíba com apenas 8 indivíduos capturados na FLONA. Esta espécie, juntamente com Anteos menippe, Phoebis sennae, Ascia monuste e Eurema elathea são potencialmente migratórias e são frequentemente encontradas em ambientes secundários e áreas urbanas (Brown 1992). Todas as sete espécies de Lycaenidae foram registradas por Kesselring e Ebert (1979) na Mata do Buraquinho, assim nenhum novo registro desta família foi adicionado para a Paraíba. No entanto, uma análise dos estudos realizados nos limites da região Nordeste revela que Calycopis cissusa, e Oenomaus ortygnus são espécies que foram registradas, até o momento, apenas na Paraíba estando presente na Mata do Buraquinho e agora naflona de Cabedelo. Vale ressaltar que Oenomaus ortygnus é considerada a única espécie, entre as seis do gênero, associada a ambientes extremamente degradados (Faynel 2012). Riodinidae apresentou uma riqueza baixa com relação àquela apresentada por Kesselring & Ebert (1979) e Paluch et al. (2016) em outros ambientes de Floresta Atlântica. Entretanto, três espécies desta família são novos registros para a Paraíba (Calydna venusta, Theope foliorum e Aricoris campestris) e ainda uma possível espécie nova, que também pode ser um novo registro de endemismo para as restingas brasileiras, mais uma indicação de que esses ambientes devem ser conservados. A Família Hesperiidae foi representada por 36 espécies de ampla distribuição e frequentemente encontrada em áreas abertas e perturbadas. As espécies Cymaenes tripunctus theogenis, Lerodea erithrostictus, Vehilius inca, Chiomara asychis, Heliopetes macaira, e Pyrgus veturius são novos registros para a Paraíba.Outras três espécies de Hesperiidae são primeiros registros para o Nordeste brasileiro: Polythrix metallescens; Cymaenes warreni e Cogia hassan.

27 26 Quanto à abundância, Nymphalidae apresentou a maior nesse estudo, o que está em consonância com o estudo de Marchiori & Romanowski (2006) realizado em uma floresta de restinga do Rio Grande do Sul e com o trabalho de Lima & Zacca (2014) na Caatinga. Entretanto, em relação à proporção de abundância entre as demais famílias são vistas peculiaridades entre tais estudos. No presente trabalho, por exemplo, Hesperiidae foi a segunda mais abundante seguida de Pieridae enquanto que na restinga do Rio Grande do Sul ocorreu o inverso. Tais padrões podem estar relacionados à disponibilidade das plantas hospedeiras dos grupos ou características ambientais mais ou menos favoráveis ao aumento populacional. As espécies mais abundantes da FLONA de Cabedelo,como Heliconius melpomene, Dryas iulia e Morpho helenor,são também comuns em outros estudos realizados em ambientes de Floresta Atlântica (Kesselring & Ebert 1979, Vasconcelos et al. 2009, Paluch et al. 2016). Adicionalmente, a alta frequência apresentada por estas espécies realça a dominância destas na comunidade de borboletas, as quais juntas corresponderam a mais de 28% dos indivíduos. Mais de 34% do total de espécies foram representadas por um ou dois indivíduos e apenas 15 (16%) tiveram uma frequência superior a 50% Sazonalidade Quanto à sazonalidade, a riqueza de borboletas da FLONA apresentou variação entre os meses de amostragem. Assim, ocorreram dois picos de riqueza: um maior em agosto e um menor em setembro. Esse padrão foi similar ao encontrado por Kesselring e Ebert (1979) na Mata do Buraquinho, fragmento de Floresta Atlânticapróximo a área de estudo. A correlação positiva encontrada entre precipitação, abundância e riqueza de borboletas da FLONAdemonstra a importância deste fator climático na determinação dos padrões de distribuição sazonal das borboletascomo sugerido por muitos autores (Spitzer 1983, Castro 2015, Nobre et al. 2008, Brown & Freitas 2000, DeVries 2012 e DeVries & Walla 2001). Da mesma forma, a temperatura influenciou tanto na riqueza, quanto na abundância apresentando correlação negativa significativa. Ou seja, no período chuvoso as temperaturas são mais amenas no Nordeste brasileiro, mas se mantém em torno de 25 C o que parece ter favorecido a maioria das espécies de borboletas neste estudo, uma vez que tivemos maiores abundância e riqueza nestas condições. A maior riqueza e abundância na estação chuvosa parece ser uma característica de diversos grupos de insetos tropicais (Wolda 1978, 2006, Duarte Jr & Schlindwein 2005), principalmente em ambientes marcadamente sazonais como o Cerrado (Silva et al. 2011) e a Caatinga (Vasconcellos et al. 2010). A distribuição sazonal de recursos alimentares pode ser um fator chave na determinação dos padrões de riqueza e abundância dos insetos (Wolda 1978). Estudando a fenologia e sazonalidade de uma floresta tropical na América do Sul, Morellato (1992) relata a ocorrência de brotamento, floração e frutificação no início da estação chuvosa.

28 27 Issopode favorece a fauna de insetos herbívoros que dependem desses recursos para alimentação, tais como as borboletas (Brown & Freitas 2001). Deve-se ressaltar que nem todas as famílias de borboletas seguiram o padrão de distribuição sazonal encontrado para as borboletas no geral. Assim, embora Nymphalidae, Pieridae e Hesperiidae tenham apresentados picos de riqueza na estação chuvosa, os meses de maior riqueza foram diferentes entre estas famílias: Pieridae teve pico em maio e agosto; Hesperiidae em agosto e Nymphalidae em Setembro. Com relação à abundância, as três famílias tiveram pico em outubro, quando foram coletados 35% dos indivíduos de Pieridae, Nymphalidae e Hesperiidae. As duas espécies de Papilionidae estiveram presentesentre o fim da estação seca até o meio da estação chuvosa (março, maio e agosto). As famílias Lycaenidae e Riodinidae, por exemplo, tiveram dois picos de riqueza na estação seca, embora o segundo pico tenha ocorrido noperíodo de transição entre as estações. Essa distribuição sazonal de borboletas da FLONA apresenta alguma similaridade com o ciclo anual de borboletas descrito por Brown (1992) para a Serra do Japi. Isso significa que o pico de Pieridae e Papilionidae no início da estação chuvosa pode resultar da quebra da diapausa do estágio de pupa com o início das primeiras chuvas.a riqueza e abundância de Nymphalidae e Hesperiidae é o segundo evento do cicloe sua queda gradual a partir do final da estação chuvosa pode resultar do aumento de parasitas e predadores (Brown 1992) ou da maturação das folhas das plantas rebrotadas no início da estação chuvosa, tornando-se impalatáveis para os estágios imaturos (Wolda 1978). Os picos de abundância e riqueza de Riodinidae e Lycaenidae no período seco, após a diminuição das populações de Nymphalidae e Hesperiidae, e no início da estação chuvosa podem estar relacionadosà capacidade das borboletas destas famílias fugirem dos predadores e parasitas através da associação mutualística com formigas como sugerido por Brown(1992). As diferenças na sazonalidade refletem a existência de estratégias alimentares e reprodutivas diferenciadas entre os diferentes grupos de borboletase uma melhor compreensão depende de estudos sobre ecologia e história natural das espécies envolvidas. 4.3.Considerações finais sugeridas para o Plano de Manejo da FLONA de Cabedelo O conhecimento da taxocenose de borboletas da FLONA de Cabedelo foi socializado durante Workshop realizado paraa elaboração do Plano de manejo da área, em 8 maio de 2014, quando foram feitas as seguintes sugestões: 1) cuidado com a poda rotineira e queimadas de material que foram observadas nas bordas durante os estudos na FLONA. As bordas contem fonte de recurso alimentar, principalmente para os adultos de Lepidoptera e com maior importância nos períodos secos sua escassez e sua supressão pode interferir nos tamanhos populacionais do grupo;a lista de espécies poderá ser utilizada para monitorarpopulações de borboletase indicar possíveis mudanças no ambiente, positivas ou negativas que venham a ocorrer.a presença de uma espécie nova ressalta a importância das ações de manejo e conservação da área, é possível que mais espécies desconhecidas da ciência,

CHECKLIST DE BORBOLETAS VISITANTES FLORAIS OCORRENTES NA FAZENDA TAMANDUÁ EM SANTA TEREZINHA, PARAÍBA

CHECKLIST DE BORBOLETAS VISITANTES FLORAIS OCORRENTES NA FAZENDA TAMANDUÁ EM SANTA TEREZINHA, PARAÍBA CHECKLIST DE BORBOLETAS VISITANTES FLORAIS OCORRENTES NA FAZENDA TAMANDUÁ EM SANTA TEREZINHA, PARAÍBA Alexandre Flávio Anselmo 1, Cleomária Gonçalves da Silva 2, Fernando César Vieira Zanella 3 1 Universidade

Leia mais

BORBOLETAS NECTARÍVORAS (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperoidea) DE UMA ÁREA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

BORBOLETAS NECTARÍVORAS (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperoidea) DE UMA ÁREA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO BORBOLETAS NECTARÍVORAS (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperoidea) DE UMA ÁREA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO Marjorie Fernandes Nogueira (1); Patricia Avello Nicola (1); Luiz Cezar Machado Pereira (3) 1 Universidade

Leia mais

Gabriel A. VILAS BOAS¹; Isabel R. V. TEIXEIRA²; Augusto H. B. ROSA³ RESUMO

Gabriel A. VILAS BOAS¹; Isabel R. V. TEIXEIRA²; Augusto H. B. ROSA³ RESUMO EFICIÊNCIA DE MÉTODOS DE COLETA DE LEPIDOPTERA E CONSTATAÇÃO DE ALTERNÂNCIA DE DOMINÂNCIA ENTRE AS ESPÉCIES AO LONGO DO TEMPO NA MATA DO IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO Gabriel A. VILAS BOAS¹; Isabel R.

Leia mais

ANÁLISE DA LEPIDOPTERAFAUNA DA MATA DO IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO, MG

ANÁLISE DA LEPIDOPTERAFAUNA DA MATA DO IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO, MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG ANÁLISE DA LEPIDOPTERAFAUNA DA MATA DO IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO, MG

Leia mais

DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA COMO BIOINDICADORES DE PERTURBAÇÃO AMBIENTAL

DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA COMO BIOINDICADORES DE PERTURBAÇÃO AMBIENTAL 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA COMO BIOINDICADORES

Leia mais

Borboletas (Lepidoptera) de um fragmento de mata urbano em Minas Gerais, Brasil

Borboletas (Lepidoptera) de um fragmento de mata urbano em Minas Gerais, Brasil Lundiana 8(2):137-142, 2007 2007 Instituto de Ciências Biológicas - UFMG ISSN 1676-6180 Borboletas (Lepidoptera) de um fragmento de mata urbano em Minas Gerais, Brasil André R. M. Silva 1,2, Giovanni G.

Leia mais

Identificação e Catalogação de Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) da Coleção Entomológica da Universidade Federal do Rio Grande

Identificação e Catalogação de Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) da Coleção Entomológica da Universidade Federal do Rio Grande doi:10.12741/ebrasilis.v6i3.xxx Publicação do Projeto Entomologistas do Brasil www.ebras.bio.br Distribuído através da Creative Commons Licence v3.0 (BY-NC-ND) Copyright EntomoBrasilis Copyright do(s)

Leia mais

RAFAEL PEREIRA RODRIGUES

RAFAEL PEREIRA RODRIGUES UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COMPOSIÇÃO, RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE LEPIDOPTERA

Leia mais

BUTTERFLIES OF CARIRI: PAPILIONOIDEA AND HESPERIOIDEA IN THE SLOPES OF THE CHAPADA DO ARARIPE IN CEARÁ, BRAZIL

BUTTERFLIES OF CARIRI: PAPILIONOIDEA AND HESPERIOIDEA IN THE SLOPES OF THE CHAPADA DO ARARIPE IN CEARÁ, BRAZIL Caderno de Cultura e Ciência, Ano VIII, v.12, n.1, Jul, 2013 Artigo Científico Universidade Regional do Cariri URCA ISSN 1980-5861 DOI: 10.14295/cad.cult.cienc.v12i1.602 16 BUTTERFLIES OF CARIRI: PAPILIONOIDEA

Leia mais

Levantamento das espécies de borboletas (Insecta, Lepidoptera) na Reserva Particular de Patrimônio Natural Caetezal, do município de Joinville SC

Levantamento das espécies de borboletas (Insecta, Lepidoptera) na Reserva Particular de Patrimônio Natural Caetezal, do município de Joinville SC Levantamento das espécies de borboletas (Insecta, Lepidoptera) na Reserva Particular de Patrimônio Natural Caetezal, do município de Joinville SC Alexandra Bächtold 1 Denise M. D. da Silva Mouga 2 Resumo:

Leia mais

LEVANTAMENTO DE LEPIDÓPTEROS DO ACERVO DO LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA DA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA, RS, BRASIL

LEVANTAMENTO DE LEPIDÓPTEROS DO ACERVO DO LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA DA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA, RS, BRASIL BIODIVERSIDADE PAMPEANA ISSN 1679-6179 PUCRS, Uruguaiana, 7(1): 26-30, fev. 2009 LEVANTAMENTO DE LEPIDÓPTEROS DO ACERVO DO LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA DA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA, RS, BRASIL Gustavo Justen

Leia mais

Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 25: Julho de 2009

Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 25: Julho de 2009 Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 25:13-29. Julho de 2009 13 Riqueza, abundância e composição de espécies de borboletas frugívoras (Lepidoptera, Nymphalidae) da Reserva Florestal Mata de Santa Genebra,

Leia mais

PREFERÊNCIA DE ISCAS POR BORBOLETAS FRUGÍVORAS (LEPIDOPTERA: NYMPHALIDAE) EM AMBIENTES DE CAATINGA

PREFERÊNCIA DE ISCAS POR BORBOLETAS FRUGÍVORAS (LEPIDOPTERA: NYMPHALIDAE) EM AMBIENTES DE CAATINGA PREFERÊNCIA DE ISCAS POR BORBOLETAS FRUGÍVORAS (LEPIDOPTERA: NYMPHALIDAE) EM AMBIENTES DE CAATINGA Márjorie Fernandes Nogueira 1* Helânio Emanuel Santos Pergentino 1 Carlos Eduardo Beserra Nobre de Almeida

Leia mais

Laodicéia Lopes Pereira¹; Luis Anderson Ribeiro Leite²; Sonia Sin Singer Brugiolo³. ISSN

Laodicéia Lopes Pereira¹; Luis Anderson Ribeiro Leite²; Sonia Sin Singer Brugiolo³. ISSN ISSN 1517-6770 Riqueza de Lepidoptera (Papilionoidea e Hesperioidea) em dois fragmentos urbanos de Floresta Ombrófila Mista no Campus da Universidade Federal do Paraná (Curitiba, Paraná, Brasil) Laodicéia

Leia mais

Riqueza de Borboletas (Lepidoptera) em um Fragmento Urbano de Cerrado em Mato Grosso do Sul, Brasil

Riqueza de Borboletas (Lepidoptera) em um Fragmento Urbano de Cerrado em Mato Grosso do Sul, Brasil Publicação do Projeto Entomologistas do Brasil www.ebras.bio.br Distribuído através da Creative Commons Licence v3.0 (BY-NC-ND) Copyright EntomoBrasilis Riqueza de Borboletas (Lepidoptera) em um Fragmento

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS RODRIGO ERNANI GOES

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS RODRIGO ERNANI GOES CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS RODRIGO ERNANI GOES INVENTÁRIO DA FAUNA DE BORBOLETAS DO PARQUE ESCOLA DE SANTO ANDRÉ SANTO

Leia mais

Lista de Espécies de Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) de uma Área de Semiárido na Região Nordeste do Brasil

Lista de Espécies de Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) de uma Área de Semiárido na Região Nordeste do Brasil doi:10.12741/ebrasilis.v7i1.351 Publicação do Projeto Entomologistas do Brasil www.ebras.bio.br Distribuído através da Creative Commons Licence v3.0 (BY-NC-ND) Copyright EntomoBrasilis Copyright do(s)

Leia mais

Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) do Sudoeste do Pampa Brasileiro, Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil

Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) do Sudoeste do Pampa Brasileiro, Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) do Sudoeste do Pampa Brasileiro, Uruguaiana, Rio Grande do Sul, Brasil Biota Neotrop. 2011, 11(1): 355-360. On line version of this paper is available

Leia mais

Lepidópteros visitantes florais de Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl (Verbenaceae) em remanescente de Mata Atlântica, Minas Gerais, Brasil

Lepidópteros visitantes florais de Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl (Verbenaceae) em remanescente de Mata Atlântica, Minas Gerais, Brasil Lepidópteros visitantes florais de Stachytarpheta cayennensis (ich.) Vahl (Verbenaceae) em remanescente de Mata Atlântica, Minas Gerais, Brasil Lepidópteros visitantes florais de Stachytarpheta cayennensis

Leia mais

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira. Geografia Aspectos Físicos e Geográficos - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia ASPECTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS - CE Clima: O clima do Ceará é predominantemente semiárido,

Leia mais

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT Yhasmin Mendes de Moura, Lênio Soares Galvão, João Roberto dos Santos {yhasmin, lenio, jroberto}@dsr.inpe.br

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB Igor Bruno Machado dos Anjos 1 ; Fagna Maria Silva Cavalcante 2 ; Mariana Lima Figueredo 3 ; César Lincoln Oliveira de Souza 4, Virgínia

Leia mais

PRODUTIVIDADE DAS COLMEIAS DE

PRODUTIVIDADE DAS COLMEIAS DE PRODUTIVIDADE DAS COLMEIAS DE Apis mellifera L. EM MUNICÍPIOS DO SERTÃO PARAÍBANO. Anderson Bruno Anacleto de Andrade¹; Rosilene Agra da Silva²; Wellinghton Alves Guedes 1 ; Isidro Patricio de Almeida

Leia mais

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO

ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO ESTUDO DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE - SP. Vagner Camarini ALVES 1 RESUMO A tendência temporal da precipitação mensal e anual em Presidente Prudente - SP foi analisada no

Leia mais

SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología. España

SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología. España SHILAP Revista de Lepidopterología ISSN: 0300-5267 avives@orange.es Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología España Neves, D. A.; Paluch, M. Estrutura da comunidade de borboletas frugívoras

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

Sucessão Ecológica em áreas reflorestadas de Restingas: respostas da comunidade de borboletas Nymphalidae

Sucessão Ecológica em áreas reflorestadas de Restingas: respostas da comunidade de borboletas Nymphalidae Sucessão Ecológica em áreas reflorestadas de Restingas: respostas da comunidade de borboletas Nymphalidae Ericka Patrícia de Almeida Lima-Verde Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA PARA SUSTENTABILIDADE DE ÁREAS RURAIS E URBANAS TECNOLOGIAS E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA TERESINA, PI, DE 11 A 14 DE JULHO DE 2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS

Leia mais

EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL

EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL Laiza Maria Rodrigues Silva¹, Navegante Samunielle Caetano de Paiva², Belize Costa Andrade³, Rosa

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EROSIVIDADE MENSAL E ANUAL NO ESTADO DO TOCANTINS

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EROSIVIDADE MENSAL E ANUAL NO ESTADO DO TOCANTINS DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EROSIVIDADE MENSAL E ANUAL NO ESTADO DO TOCANTINS Denyclaimy de Souza Carneiro 1 ; Marcelo Ribeiro Viola 2 1 Aluno do Curso de Engenharia Florestal;

Leia mais

ASTERACEAE DUMORT. NOS CAMPOS RUPESTRES DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL

ASTERACEAE DUMORT. NOS CAMPOS RUPESTRES DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL GRACINEIDE SELMA SANTOS DE ALMEIDA ASTERACEAE DUMORT. NOS CAMPOS RUPESTRES DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências

Leia mais

Borboletas frugívoras em uma região de transição entre cerrado sensu stricto e caatinga no norte de Minas Gerais, Brasil

Borboletas frugívoras em uma região de transição entre cerrado sensu stricto e caatinga no norte de Minas Gerais, Brasil Borboletas frugívoras em uma região de transição entre cerrado sensu stricto e caatinga no norte de Minas Gerais, Brasil Mariana Regina Gozzi, Marina do Vale Beirão, Ludmilla Rodrigues Medeiros 1, Frederico

Leia mais

Levantamento de lepidópteros (borboletas e mariposas) no Horto Florestal Parque Monteiro Lobato de Muriaé, MG 1

Levantamento de lepidópteros (borboletas e mariposas) no Horto Florestal Parque Monteiro Lobato de Muriaé, MG 1 Levantamento de lepidópteros (borboletas e mariposas) no Horto Florestal Parque Monteiro Lobato de Muriaé, MG 1 Marcela Silva Marques 1, mmarcelabio@yahoo.com.br; Kátia Cristina Pereira de Faria 2 ; Patrícia

Leia mais

Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) de um parque urbano em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) de um parque urbano em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) de um parque urbano em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil Glória Ramos Soares 1,2,5, Andréa Aparecida Paiva de Oliveira 3 & André Roberto Melo Silva

Leia mais

PLUVIOSIDADE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB PARA PLANEJAMENTO AGRÍCOLA E CAPTAÇÃO DE ÁGUA

PLUVIOSIDADE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB PARA PLANEJAMENTO AGRÍCOLA E CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIOSIDADE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB PARA PLANEJAMENTO AGRÍCOLA E CAPTAÇÃO DE ÁGUA Thalis Leandro Bezerra de Lima (1); Gleyka Nóbrega Vasconcelos (1); Carlos Vailan de Castro Bezerra

Leia mais

INSTITUTO DE BIOLOGIA CEDERJ

INSTITUTO DE BIOLOGIA CEDERJ INSTITUTO DE BIOLOGIA CEDERJ LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DE BORBOLETAS EM FRAGMENTO DE MATA EM REGENERAÇÃO NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL VALE DO MORRO DA TORRE, TRÊS RIOS, RJ, COM VISTA PARA A CONSTRUÇÃO

Leia mais

REB Volume 7 (1): 35-42, 2014 ISSN

REB Volume 7 (1): 35-42, 2014 ISSN 35 REB Volume 7 (1): 35-42, 2014 ISSN 1983-7682 LEPIDOPTERA DE UMA ÁREA RIBEIRINHA NOS MUNICÍPIOS DE OURO E CAPINZAL, SANTA CATARINA, REGIÃO SUL DO BRASIL, COM UM NOVO REGISTRO PARA O ESTADO LEPIDOPTERA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA DIVERSIDADE DE BORBOLETAS NYMPHALIDAE NO PARQUE MUNICIPAL DA LAGOA DO PERI: ESPÉCIES DE FLORESTA

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL EM MUZAMBINHO, MINAS GERAIS

DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL EM MUZAMBINHO, MINAS GERAIS Ciência Florestal, Santa Maria, v. 27, n. 4, p. 1229-1241, out.-dez., 2017 ISSN 1980-5098 DIVERSIDADE DE LEPIDOPTERA EM UM FRAGMENTO FLORESTAL EM MUZAMBINHO, MINAS GERAIS DIVERSITY OF LEPIDOPTERA IN A

Leia mais

Butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) of the Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, Caruaru, Pernambuco, Brazil

Butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) of the Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, Caruaru, Pernambuco, Brazil Biota Neotrop., vol. 11, no. 4 Butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) of the Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, Caruaru, Pernambuco, Brazil Márlon Paluch 1,6, Olaf Hermann Hendrik

Leia mais

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL.

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL. Vitor Hugo de Oliveira Barros (1); Adriana Thays Araújo Alves (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (1); Artur Paiva Coutinho

Leia mais

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS Discentes: Geraldo Freire, Letícia Gomes, Pamela Moser, Poliana Cardoso e João Victor de Oliveira Caetano Orientador: Nicolas Monitora: Mariângela

Leia mais

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA Ivonete Batista Santa Rosa Gomes 1 Mariluce Rezende Messias 2 Resumo:

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS CHUVAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, REGIÃO AGRESTE DA PARAÍBA

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS CHUVAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, REGIÃO AGRESTE DA PARAÍBA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS CHUVAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, REGIÃO AGRESTE DA PARAÍBA Joyce Edja Aguiar dos Santos 1, Kyonelly Queila Duarte Brito 2, Felipe Guedes de Souza 3, José Geraldo de Araújo

Leia mais

Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) da porção norte da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil

Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) da porção norte da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) da porção norte da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil Biota Neotrop. 2012, 12(1): 000-000. On line version of this paper is available from: /v12n2/en/abstract?inventory+bn00212022012

Leia mais

REGIÃO NORDESTE 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO

REGIÃO NORDESTE 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO REGIÃO NORDESTE 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO ASPECTOS FÍSICOS Dentre todos os aspectos físicos presentes na região Nordeste, os que mais se destacam por suas peculiaridades são o clima e a vegetação.

Leia mais

ESTUDO DA DIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA, RHOPALOCERA) EM DUAS LOCALIDADES NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN, RS, BRASIL.

ESTUDO DA DIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA, RHOPALOCERA) EM DUAS LOCALIDADES NO MUNICÍPIO DE FREDERICO WESTPHALEN, RS, BRASIL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE ANIMAL 13 ESTUDO DA DIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA, RHOPALOCERA) EM DUAS LOCALIDADES

Leia mais

DIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA: PAPILIONOIDEA E HESPERIOIDEA) REGISTRADAS NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL

DIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA: PAPILIONOIDEA E HESPERIOIDEA) REGISTRADAS NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL Universidade Federal da Grande Dourados Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais Programa de Pós-Graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade DIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA: PAPILIONOIDEA

Leia mais

Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP

Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS CAATINGA 844 Mil Km 2 (9,9%) Território Brasileiro = 9,9% Nordeste = 55,6% Cobertura Atual 30% Fonte: IBAMA 2002 Elaboração:

Leia mais

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL José Martins de França Neto (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (2); Vitor Hugo de Oliveira Barros (3); Jeisiane Isabella da Silva Alexandre

Leia mais

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador:

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador: GEOGRAFIA DO BRASIL Massas de ar Além da importância dos fatores climáticos estáticos (latitude e altitude), deve-se destacar também a atuação dos fatores dinâmicos sobre os climas encontrados no território

Leia mais

ANÁLISE FUNCIONAL DA PRODUÇÃO E ESTOCAGEM DE SERAPILHEIRA NO MACIÇO DA PEDRA BRANCA, RJ. Dados preliminares

ANÁLISE FUNCIONAL DA PRODUÇÃO E ESTOCAGEM DE SERAPILHEIRA NO MACIÇO DA PEDRA BRANCA, RJ. Dados preliminares ANÁLISE FUNCIONAL DA PRODUÇÃO E ESTOCAGEM DE SERAPILHEIRA NO MACIÇO DA PEDRA BRANCA, RJ. Dados preliminares Aluno: Maxwell Maranhão de Sousa Orientadora: Rita de Cássia Martins Montezuma Co-Orientador:

Leia mais

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí

Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí Análise Climática Dos Focos De Incêndios Na Estação Ecológica De Uruçuí-Una No Estado Do Piauí Caio Varonill de Almada Oliveira (1) ; Edivania de Araujo Lima (2) (1) Graduando em Engenharia Florestal,

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA

AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA CEDOC 47.412 CONSULTA PÚBLICA AVALIAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO NAS FAZENDAS BARRA LONGA E CANHAMBOLA RESUMO EXECUTIVO 2018 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. DURATEX FLORESTAL LTDA... 2 3. CERTIFICAÇÃO

Leia mais

Borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) no Horto Botânico Irmão Teodoro Luis, Capão do Leão, Rio Grande do Sul, Brasil

Borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) no Horto Botânico Irmão Teodoro Luis, Capão do Leão, Rio Grande do Sul, Brasil Biotemas, 26 (1), 87-95, março de 2013 ISSNe 2175-7925 87 doi: 10.5007/2175-7925.2013v26n1p87 Borboletas frugívoras (Lepidoptera: Nymphalidae) no Horto Botânico Irmão Teodoro Luis, Capão do Leão, Rio Grande

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB

ANÁLISE TEMPORAL DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB ANÁLISE TEMPORAL DO REGIME PLUVIOMÉTRICO NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB Danilo Dantas da Silva(1); Jackson de Mesquita Alves(2); Alex Serafim de Lima(2); Maria do Socorro de Caldas Pinto(3). (Programa

Leia mais

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição)

Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Esta lista de exercícios aborda os seguintes ecossistemas: Pantanal, Mata de Araucárias Mata Atlântica, Cerrado,

Leia mais

BORBOLETAS FRUGÍVORAS (PAPILIONOIDEA: NYMPHALIDAE: BIBLIDINAE) DA ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTE RIACHO DO ALEGRE, CAETITÉ, BAHIA

BORBOLETAS FRUGÍVORAS (PAPILIONOIDEA: NYMPHALIDAE: BIBLIDINAE) DA ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTE RIACHO DO ALEGRE, CAETITÉ, BAHIA BORBOLETAS FRUGÍVORAS (PAPILIONOIDEA: NYMPHALIDAE: BIBLIDINAE) DA ÁREA DE PROTEÇÃO PERMANENTE RIACHO DO ALEGRE, CAETITÉ, BAHIA Saúde Ambiental Zaura Francis Couto Fernandes 1 Patrícia Maria Mitsuka 2 Priscila

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DOS FRUTOS E SEMENTES DA Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz

CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DOS FRUTOS E SEMENTES DA Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DOS FRUTOS E SEMENTES DA Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz Alex Nascimento de Sousa¹ Lucas Jean Nunes ² João Paulo Silva Gomes ³ Malcon do Prado Costa ⁴ ¹ Universidade

Leia mais

Diversidade e padrão de coloração de borboletas no cerrado e mata de galeria do Parque do Bacaba, Nova Xavantina - MT

Diversidade e padrão de coloração de borboletas no cerrado e mata de galeria do Parque do Bacaba, Nova Xavantina - MT Diversidade e padrão de coloração de borboletas no cerrado e mata de galeria do Parque do Bacaba, Nova Xavantina - MT Carla de Andrade Vitorino & Ully M. Pozzobom Costa Colaboradoras: Jaqueline Rodrigues

Leia mais

ÍNDICE. 2.2.3.3 - Fauna... 1/10 ANEXOS. Anexo 2.2.3.3-1 Autorizações de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico n 325/2015

ÍNDICE. 2.2.3.3 - Fauna... 1/10 ANEXOS. Anexo 2.2.3.3-1 Autorizações de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico n 325/2015 2935-01-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV GILBUÉS II - OUROLÂNDIA II ÍNDICE... 1/10 ANEXOS Anexo 2.2.3.3-1 Autorizações de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico n 325/2015 Anexo 2.2.3.3-2 Anexo 2.2.3.3-3

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 FENOLOGIA REPRODUTIVA DO CUMARU (Dipteryx

Leia mais

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Conteúdo da aula: Obtenção de dados sobre populações

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS I N F O C L I M A BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 11 15 de julho de 2004 Número 7 Previsão de Consenso 1 CPTEC/INPE e INMET PREVISÃO DE NORMALIDADE DE CHUVAS E DE TEMPERATURAS NA MAIOR PARTE DO PAÍS

Leia mais

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Elias Galvan de Lima 1 ; Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹, ²; Júlio Renato Marques³ ¹Aluno graduando, Faculdade

Leia mais

Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña

Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña Variabilidade da Precipitação em Belém-Pará Relacionada com os Fenômenos El Niño e La Niña Eliane de Castro Coutinho 1 ; Lucy Anne Cardoso Lobão Gutierrez 2 ; Ana Júlia Soares Barbosa 3 1 Universidade

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Biociências Programa de Pós-Graduação em Ecologia

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Biociências Programa de Pós-Graduação em Ecologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Biociências Programa de Pós-Graduação em Ecologia Movimento de borboletas frugívoras e conectividade funcional em uma paisagem de Mata Atlântica Priscila

Leia mais

SURVEY OF SPECIES OF FRUGÍVOROR BUTTERFLIES IN CERRADO AND MATA CILIAR AREAS, BELONGING TO THE DISTRICT OF MONTE CARMELO, MG, BRAZIL.

SURVEY OF SPECIES OF FRUGÍVOROR BUTTERFLIES IN CERRADO AND MATA CILIAR AREAS, BELONGING TO THE DISTRICT OF MONTE CARMELO, MG, BRAZIL. ARTIGO ORIGINAL LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES DE BORBOLETAS FRUGÍVORAS EM ÁREAS DE CERRADO E MATA CILIAR, PERTENCENTES AO DISTRITO DE MONTE CARMELO, MG, BRASIL. Vanessa Pinheiro de Lucena¹ Matheus Henrique

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA O MUNICÍPIO DE ITUPORANGA SC

BALANÇO HÍDRICO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA O MUNICÍPIO DE ITUPORANGA SC BALANÇO HÍDRICO E CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA PARA O MUNICÍPIO DE ITUPORANGA SC Julio M. CATONI 1 ; Leonardo NEVES 2 ;João Célio ARAUJO 3 ; Evandro C. de OLIVEIRA 4 ; Roberto HAVEROTH 5 ; Katiani ELI 1 ; Elizabete

Leia mais

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia

Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade

Leia mais

UFPA- FAMET- Brasil- Belém-

UFPA- FAMET- Brasil- Belém- ESTUDO DA VARIAÇÃO DA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PARA O PERIODO DE 1975 A 1994 NA CIDADE DE BELÉM-PA Luciana Danielle Antunes Monteiro 1, Maria Aurora Santos da Mota 2 1 UFPA- FAMET- Brasil- Belém- luciana.ufpa@yahoo.com.br

Leia mais

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco).

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Alex Antonio Ribeiro de Oliveira¹, Antonio Carlos Lola da Costa², Guilherme Francisco

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL EM MACEIÓ-AL PARA O PERÍODO DE FEVEREIRO DE 1996 A DEZEMBRO DE 1998.

COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL EM MACEIÓ-AL PARA O PERÍODO DE FEVEREIRO DE 1996 A DEZEMBRO DE 1998. COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO MENSAL EM MACEIÓ-AL PARA O PERÍODO DE FEVEREIRO DE 1996 A DEZEMBRO DE 1998. Eduardo Jorge Ramos de Araújo Rômulo de Araújo Abreu Andréa Sales Reis Edel Guilherme Silva Pontes

Leia mais

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ MICEJANE S. COSTA 1, PAULO J. SANTOS 2, NATÁLIA T. CAMPOS³ HORÁCIO M. B. NETO³. 1 Mestranda em Meteorologia ICAT/ UFAL, Maceió

Leia mais

PESQUISA EM ANDAMENTO

PESQUISA EM ANDAMENTO ISSN 0101-6075 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre CPAF-Acre Ministério da Agricultura e do Abastecimento BR-364, km 14 (Rio Branco/Porto Velho),

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP Rodrigo Custódio Urban 1 ; Alexandre Marco da Silva 1 ; Luiz Augusto Manfré 1 1 UNESP Campus Sorocaba. Av. Três de

Leia mais

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA

ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA APLICADO EM IMPERATRIZ MA Marina da Silva Santos Unidade Acadêmica Especial Instituto de Geografia Universidade Federal de Goiás- UFG marinaavlis@hotmail.com Rafael de Ávila

Leia mais

Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves. Camila Cristiane Isabella

Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves. Camila Cristiane Isabella Efeito de estratégias de manejo em plantio de eucalipto sobre a ocorrência de aves Camila Cristiane Isabella Introdução Matriz: Área heterogênea Unidades de não-habitat que apresentam condições mais ou

Leia mais

Anais 1º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Campo Grande, Brasil, novembro 2006, Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p

Anais 1º Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, Campo Grande, Brasil, novembro 2006, Embrapa Informática Agropecuária/INPE, p Quantificação de Desmatamentos na Bacia do Alto Paraguai no Estado de Mato Grosso MT, com base nos estudos de Dinâmica de Desmatamentos utilizando séries temporais de imagens de satélites LANDSAT TM/ETM+.

Leia mais

Diversidade da entomofauna em um plantio experimental de eucalipto (Eucalyptus) no estado de Sergipe

Diversidade da entomofauna em um plantio experimental de eucalipto (Eucalyptus) no estado de Sergipe SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 4 2012 www.scientiaplena.org.br Diversidade da entomofauna em um plantio experimental de eucalipto (Eucalyptus) no estado de Sergipe L. C. Paz 1 ; D. A. F. G. Castaneda 1 ;

Leia mais

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL (...) Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso (...) Hino Nacional Brasileiro A NATUREZA DO BRASIL: O CLIMA Os climas

Leia mais

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract Influência do Clima no Balanço Hídrico de Dois Açudes de Petrolina, Pernambuco Climate Influence on Water Balance of Two Dams in Petrolina, Brazil Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza

Leia mais

Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte

Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.147-500-1 Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte Priscilla K. B. da Silva 1, Sarah

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET 5º DISME BELO HORIZONTE

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET 5º DISME BELO HORIZONTE BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO DE JANEIRO E PROGNÓSTICO CLIMÁTICO PARA O TRIMESTRE FEVEREIRO, MARÇO E ABRIL DE 2011. I. DIAGNÓSTICO Em Minas Gerais, janeiro iniciou-se com chuvas fortes, frequentes e generalizadas,

Leia mais

AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ

AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ - 1996 CARLOS CESAR LANDINI VIEIRA DE MATTOS Mestre, Prof. Adjunto, DCA - IF - UFRRJ MARCO ANTÔNIO RODRIGUES DA SILVA Mestre, Prof. Adjunto, DCA - IF - UFRRJ MARLENE NOBRE

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2002).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2002). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2002). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DINÂMICA ESPAÇO-TEMPORAL EM UMA GUILDA DE BORBOLETAS FRUGÍVORAS NO LIMITE NORTE DA FLORESTA

Leia mais

As borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea) do Campus Universitário Darcy Ribeiro (Distrito Federal, Brasil)

As borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea) do Campus Universitário Darcy Ribeiro (Distrito Federal, Brasil) As borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea) do Campus Universitário Darcy Ribeiro (Distrito Federal, Brasil) Biota Neotrop. 2008, 8(4): 139-144. On line version of this paper is available from: /v8n4/en/abstract?inventory+bn00608042008

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DIRETO VOLUMÉTRICO PARA MENSURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA VAZÃO DE NASCENTE NA SERRA DA CAIÇARA, NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, ALAGOAS

APLICAÇÃO DO MÉTODO DIRETO VOLUMÉTRICO PARA MENSURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA VAZÃO DE NASCENTE NA SERRA DA CAIÇARA, NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, ALAGOAS APLICAÇÃO DO MÉTODO DIRETO VOLUMÉTRICO PARA MENSURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA VAZÃO DE NASCENTE NA SERRA DA CAIÇARA, NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, ALAGOAS Álvaro dos Santos (1); Gabriel do Nascimento Alves (2);

Leia mais

BORBOLETAS (HESPERIOIDEA E PAPILIONOIDEA) DE JAGUARIAÍVA, PARANÁ, BRASIL: INVENTÁRIO EM UM ENCLAVE DE CERRADO MERIDIONAL.

BORBOLETAS (HESPERIOIDEA E PAPILIONOIDEA) DE JAGUARIAÍVA, PARANÁ, BRASIL: INVENTÁRIO EM UM ENCLAVE DE CERRADO MERIDIONAL. BORBOLETAS (HESPERIOIDEA E PAPILIONOIDEA) DE JAGUARIAÍVA, PARANÁ, BRASIL: INVENTÁRIO EM UM ENCLAVE DE CERRADO MERIDIONAL. Mirna Martins Casagrande 1 Diego Rodrigo Dolibaina 1 Eduardo Carneiro 1 Fernando

Leia mais

Clima, Vegetações e Impactos

Clima, Vegetações e Impactos Clima, Vegetações e Impactos 1. Observe o climograma de uma cidade brasileira e considere as afirmativas relacionadas a este. I. O clima representado é denominado equatorial, em cuja área está presente

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREA DE PASTAGEM PARA A ÉPOCA CHUVOSA DE 1999 Projeto TRMM/LBA

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREA DE PASTAGEM PARA A ÉPOCA CHUVOSA DE 1999 Projeto TRMM/LBA ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREA DE PASTAGEM PARA A ÉPOCA CHUVOSA DE Projeto TRMM/LBA Julio TOTA 1 Gilberto FISCH 1 Michael GARSTANG 2 José FUENTES 2 Paulo Jorge de OLIVEIRA 1 Ryan HEITZ

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA PROGNÓSTICO DE PRECIPITAÇÃO

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA PROGNÓSTICO DE PRECIPITAÇÃO 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL Novembro-Dezembro-Janeiro 2003. Este período é caracterizado por chuvas em grande parte do Brasíl, com temporais, trovoadas, vendavais e queda de granizo nas Regiões Sul, Sudeste

Leia mais

Estudos de tendências de índices de precipitação sobre o estado da Bahia

Estudos de tendências de índices de precipitação sobre o estado da Bahia Estudos de tendências de índices de precipitação sobre o estado da Bahia Rayana Santos Araújo 1, José Ivaldo Barbosa de Brito 2, 1 Aluna de Graduação em Meteorologia, Bolsista PIBIC/CNPq, Unidade Acadêmica

Leia mais