Sandra de Oliveira Débora Westhauser Débora Ricardo

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1 1 Sandra de Oliveira Débora Westhauser Débora Ricardo

2 Como a própria concepção do texto de cordel, que visa à escrita poética popular, estes poemas refletem o hábito da transmissão cultural pela experimentação peculiar da escrita ao revisitar textos tradicionais, transformando-os em temáticas atualizadas. Foram criados pelos acadêmicos do Unilasalle, após estudos de análise literária nas disciplinas de Literatura Brasileira III do curso de Letras, Evolução das Tecnologias Gráficas e Editoração Eletrônica do curso de Design Gráfico. Texto Sandra de Oliveira Débora Westhauser Débora Ricardo Ilustração Capa e Contracapa - Cristina Azevedo Diagramação Ricardo Olszewski Professores Responsáveis: Dra. Lúcia Regina Lucas da Rosa - Letras Me. Fabrício Augusto Kipper - Design Me. Mariana Toledo Seferin - Design A maldade a abandona E para seu povo ela retorna E então o impossível acontece A rivalidade dos reinos desaparece Com suas asas novamente Malévola protege A nova rainha fielmente. Contato: Centro Universitário La Salle Canoas Av. Victor Barreto, Canoas - CEP Telefone: (51)

3 Para o mundo a princesa retorna Quando o brilho aos seus olhos torna A maldade deixa de existir Quando os olhos Aurora torna a abrir À Malévola só restou sorrir Seu mundo voltou a existir. Bendita és tu que nasceste Entre os seres a mais bela criança Tornando-se vaga lembrança. Amada foste tu, que cresceste No meio deles, cuja bondade Toma conta de um desejo Que desperta e não desaponta. 18 3

4 Quando criança era feliz, Vivia a vida que sempre quis. No mundo encantado A beleza a distraía Com animais encantados A sua mágica fluía Em seu último ato de desculpa Revela sua culpa Como uma mãe Que da filha se despede Dela um beijo fraternal Aurora recebe Este é o amor verdadeiro Não instantâneo, mas cultivado a tempo inteiro. 4 17

5 Mas príncipe algum Consegue tal feito Pois não é de qualquer feito Que nasce o amor verdadeiro Arrependida pelo seu ato certeiro Lágrimas ela derrama Pela princesa adormecida na cama. Era a fadinha Mais poderosa de todas Ao ganhar asas fica esperta E a criança já crescida Com suas asas voava, E em qualquer mundo Ela aterrissava. 16 5

6 Assim era ela, Sua beleza encantava A todos quando passava Mal sabe ela Que seu reino encantado Assombrado será um dia. A maldição ela tenta revogar Mas sua palavra não pode quebrar Quando em sono profundo Cai a princesa de seu mundo Apenas um método é certeiro Um beijo do amor verdadeiro. 6 15

7 O que deveria ser perseguição Torna-se proteção Aurora conquista seu coração De fada má a fada madrinha Malévola sai de sua traçada linha E com a princesa ela caminha. Felizmente algo aconteceu Um amigo apareceu Diante de tanta magia Ele se surpreendeu Ficou hipnotizado E em boa companhia Sentiu a alegria. 14 7

8 O tempo foi passando E ela foi se apaixonando Um beijo foi roubado E o amor distanciado O amigo pela ganância Foi consumido Em seu sonho de ser rei O relacionamento foi esquecido. Aurora é o nome da princesa Trancafiada com tristeza Suas guardiãs não a protegem Como devem E por ela a princesa é seguida De cabeça erguida. 8 13

9 A ira se transforma A alegre fada fria se torna Nasce uma princesa Que amaldiçoada é por sua tristeza Nada pode fazer o rei Para evitar o que há de temer. De um lado Liderados pelo seu rei Os humanos marcham Tomados pela ira Até a pacífica fronteira Dos humanos e os encantados Eles queriam destruir O seu mundo encantado. 12 9

10 Do outro lado, Liderados pela fada Os encantados se defendem E a batalha é travada E seus pontos pendem Pois não se sabe quem Vencerá no final. Quando o rei por ela é atacado Em defesa de seu reino encantado Seu coração foi transformado O antigo amigo Revela-se como maior inimigo Rouba seu mais precioso tesouro Suas asas que para ela valem ouro