ESTABELECIMENTO DE UM NOVO CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DO RISCO AUDITIVO EM TRABALHADORES, BASEADO NO ESPECTRO DO RUÍDO

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1 ESTABELECIMENTO DE UM NOVO CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DO RISCO AUDITIVO EM TRABALHADORES, BASEADO NO ESPECTRO DO RUÍDO João Candido Fernandes UNESP Universidade Estadual Paulista - Depto de Engenharia Mecânica/FE/Câmpus Bauru Av. Luiz E. Coube S/N.º - CEP : Bauru, SP, Brasil Fone : (014) Fax : E mail : jcandido@bauru.unesp.br Resumo. No Brasil, a avaliação do risco de perda de audição induzida por ruído (PAIR) em trabalhadores é realizada pelos critérios estabelecidos na Portaria do Ministério do Trabalho. Inúmeros trabalhos científicos têm demostrado a existência de PAIR em exposições a níveis inferiores a 85 db(a). A própria Norma ISO 1999 comprova esta perda de audição. Este trabalho tem como objetivo estabelecer curvas espectrais que fixem os diversos graus de risco auditivo. Para criação destas curvas usou-se como referência as curvas NC e NCB (Noise criteria) de Beranek, os níveis de audibilidade (Loudness Norma ISO 532), os critérios da Norma ISO 1999 (1990), e os estudos espectrais de ruído de Passchier-Vermeer (1973) e Mills (1982). Como resultado apresenta-se um ábaco cartesiano, tendo no eixo das abcissas a freqüência e das ordenadas o nível de ruído, onde são traçadas curvas com diversos graus de risco auditivo. Palavras-chave : Ruído, Segurança do Trabalho, Legislação, Perda de Audição 1. - INTRODUÇÃO O ouvido humano não apresenta uma mesma sensibilidade para todas as freqüências da banda audível. Ele está muito longe de apresentar uma resposta em freqüência plana. Para se ter uma idéia, próximo ao limiar da audição, o ouvido é 50 db (ou vezes) mais sensível para um som de 1 khz do que para um som de 50 Hz. Esta sensibilidade pode ser facilmente visualizada nas curvas isofônicas (linhas tracejadas da Figura 1). Vê-se claramente que o ouvido tem grande sensibilidade para freqüências entre 2 khz e 5 khz, perdendo drasticamente a sensibilidade para as freqüências inferiores a 1kHz e superiores a 5 khz. Quando se trata de perturbação por ruído, o método mais usado para analisar o incômodo é estabelecido pelas Curvas NC (Noise-Criterion). Essas curvas foram desenvolvidas pelo pesquisador em acústica Leo Beranek, a partir da década de 50 (Beranek, 1957) sendo amplamente usadas em projetos acústicos. Trata-se de curvas, estabelecidas num plano cartesiano (freqüência X nível de ruído), que fixam níveis de conforto para cada ambiente de

2 atividade humana, inclusive a curva limite de nível de ruído para dano auditivo. As curvas NC são usadas nas Normas ISO 1996/71 e na NBR Também foram desenvolvidas pelo mesmo autor as curvas PNC (Critério de Ruído Preferido) (Beranek et al., 1971), onde o método é baseado nas medidas dos níveis de interferência e nível sonoro. Mais recentemente, o autor publicou as curvas NCB (Balanced Noise-criterion), (Beranek, 1989a e Beranek, 1989b), que adotam a definição de nível de interferência da voz das normas dos USA, além de trabalharem com 2 oitavas abaixo que as curvas NC. A Figura 1 apresenta a curva NCB 65. O desenvolvimento de filtros de freqüência facilitou a ponderação do espectro do som em função da sensibilidade da audição. A Curva A de ponderação (equalização), criada em 1930, se tornou o padrão para medição do ruído. A Figura 1 mostra o espectro de um som de 80 db e 85 db, ponderados pela curva A. No Brasil, a avaliação do risco de perda de audição induzida por ruído (PAIR) em trabalhadores é realizada pelos critérios estabelecidos na Portaria do Ministério do Trabalho em sua Norma Regulamentadora N.º 15, anexo 1 e 2. Para 8 horas diárias de exposição ao ruído a NR 15 exige a proteção dos empregados apenas para níveis acima de 85 db medidos na curva A. Inúmeros trabalhos científicos têm demostrado a existência de PAIR em exposições a níveis inferiores a 85 db(a) (Fernandes 1998a e 1998b). A própria Norma ISO 1999, desde a sua primeira edição em 1975, comprova esta perda de audição. Estudos audiológicos mostram que, para banda de freqüências entre 1 e 5 khz (faixa mais sensível da audição), níveis acima de 65 db já podem causar a perda temporária da audição (TTS) e níveis acima de 73 db já podem levar a contrair a PAIR. Estes mesmos estudos mostram níveis de 100 db para freqüências inferiores a 125 Hz ou acima de 10 khz não apresentam qualquer risco à audição. Fica clara a necessidade de elaboração de critérios para o estabelecimento do risco auditivo em função do espectro de freqüências do ruído. Inúmeros autores já propuseram a avaliação do risco auditivo através do espectro de freqüências (Sterner, 1952). Destaca-se aqui a proposta de Mills (1982) (Figura 1), onde a linha inferior significa o limite de TTS e a linha superior o limite para a PAIR. A Figura 2 apresenta a média da PAIR em várias freqüências, para 15 anos de exposição, em função do nível de ruído em db(a), segundo Passchier e Vermeer (1973) e Burns e Robinson (1970), comparados com os dados da Norma ISO 1999 (1990) MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia empregada se baseou nas seguintes constatações: A PAIR nas freqüências de 3 khz e 4 khz podem ser causadas por níveis de ruído inferiores a 80 db(a), enquanto que nas freqüências de 2 khz e 6 khz podem ser causadas por níveis de ruído inferiores a 85 db(a). A ponderação da Curva A não corresponde ao perfil do espectro de freqüências da à sensação da perturbação ao ruído. A Curva A tem o perfil semelhante à curva isofônica próxima ao limiar da audição, com acentuado corte abaixo de 1 khz. Em níveis sonoros acima de 75 db, onde ocorrem os riscos auditivos, o perfil da curva deve ser outro RESULTADOS A Figura 3 apresenta a proposta deste trabalho, ou seja um ábaco cartesiano, onde são traçadas curvas com diversos graus de risco auditivo. O risco auditivo de é obtido traçando-se o espectro do ruído do local de trabalho sobre o ábaco, e verificando-se a maior curva interceptada, que indicará o grau do risco e as condições de exposição do trabalhador.

3 db(a) 80 db(a) Limiar da dor fon fon fon 90 fon fon 80 fon 70 NCB 65 Mills fon k 2 k 4 k 8 k Freqüência Central da banda de oitava [Hz] Figura 1 Diversos espectros de freqüência.

4 4000 Hz Passchier and Vermeer (1973) 3000 Hz Média da Perda de Audição Induzida por Ruído [db] Burns and Robinson (1970) Norma ISO 1999 (1990) 3000 Hz 4000 Hz 6000 Hz 4000 Hz 3000 Hz 2000 Hz 2000 Hz 2000 Hz 1000 Hz 500 Hz Nível de Pressão Sonora [db (A)] Figura 2 Média de PAIR em várias freqüências para 15 anos de exposição, em função do nível de ruído em db(a), segundo 2 autores e Norma ISO 1999 (1990). As áreas A, B e C são regiões do diagrama que se caracterizam por sons de altos níveis e baixas freqüências, causando desconforto às pessoas (sensação de vibração). Estas áreas foram definidas por Beranek (Beranek, 1989a e Beranek 1989b), significando um desconforto crescente para A, B e C. 4. CONCLUSÕES O ábaco apresentado na Figura 3 é a proposta de uma metodologia para avaliação do risco auditivo através do espectro de freqüências do ruído. Apresenta algumas vantagens em relação à avaliação através da curva A :

5 Limiar da dor C Grande risco de ocorrer a PAIR. Medidas preventivas obrigatórias 110 fon 100 fon fon Risco de ocorrer a PAIR. Permitidas exposições (sem proteção) de até 1h/dia 90 fon 80 B 70 fon Grande desconforto acústico, comunicação oral difícil e ocorrência da TTS 70 A Desconforto acústico sem risco de PAIR. Dificuldade de comunicação oral 80 fon fon k 2 k 4 k 8 k Freqüência Central da banda de oitava [Hz] Figura 3 Proposta de metodologia para avaliação do risco auditivo através do espectro de freqüências do ruído.

6 sua área inferior indica desconforto acústico, com diminuição da produtividade, irritação, dificuldade de comunicação e possibilidade de acidentes do trabalho. Sugere-se um programa de redução do ruído ambiental e distribuição de EPI contra ruído aos empregados. na segunda área (de baixo para cima), além do desconforto acústico, pode aparecer a TTS. Mesmas sugestões do item anterior. na terceira área existe o risco de perda auditiva para longas exposições diárias. Sugere-se um programa de redução do ruído ambiental e a obrigatoriedade do uso de EPI aos funcionários que trabalham toda a jornada diária neste local. a área superior indica grande risco de perda auditiva. Sugere-se um programa de redução do ruído ambiental e a obrigatoriedade do uso de EPI para todos os funcionários. Considerou-se a classificação do risco auditivo em 4 níveis como a mais adequada, julgando desnecessária a atribuição de tempos para cada exposição (1 h, 1h:15 minutos, 45 minutos) como indicado na Portaria 3.214, NR 15, anexo 1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas. Níveis de Ruídos para Conforto Acústico: Norma NBR (NB 95), São Paulo, Beranek, L.L. Balanced Noise-criterion (NCB) Curves. JASA, v. 86 (2), p , 1989a. Beranek, L.L. Application of NCB Noise Criterion Curves. Noise Control Enginnering Journal, v. 33 (2), p , 1989b. Beranek, L.L.; Blasier, W.E.; Figwer, J.J. Preferred noise criteria (PNC) curves and their application to rooms. Journal of Acoustical Society of America, v. 50, p , Beranek, L.L. Revised Criteria for Noise Control in Buildings. Noise Control, 3, 19-27, Burns, W. e Robinson, D.W. Hearing and Noise in Industry. Her Majesty s Atationery Office, Brasil. Portaria 3.214, de 8 de junho de Normas Regulamentadoras (NR), Fernandes, J.C. Proposta de alteração da legislação Brasileira sobre exposição ao ruído. Anais do II Encontro Científico da Pós-graduação do HRAC USP, Vol 1, pag. 24, Bauru, dezembro de 1998a. Fernandes, J.C. Rodrigues, M.CN. Avaliação da Perda de Audição Induzida por Ruído em Trabalhadores Expostos a Níveis Inferiores a 85 db(a). V ENASSMA, São Paulo, setembro de 1998b. ISO International Organization for Standardization, Acoustics Determination of Occupational noise exposure and estimation os noise-induced hearing impairment DIS , ISO International Organization for Standardization, Acoustics Method for calculating loudness level, Mills, J.H. Effects of noise on auditory sensitivity, psychophysical tuning curves, and suppression. New perspectives on Noise-induced Hearing Loss. New York: Reaven Press, Passchier-Vermeer, W. Noise-induced Hearing Loss from exposure to intermittent and varying noise. Proceedings of the intenational Congress on Noise as Public Health Problem. EPA Report 550/9, Sterner, J.H. Standard of Noise Tolerance. Industrila Medicine and Surgery, vol 21, n. 4, p , Establishment of a new approach for evaluation of the auditory risk in workers, based on the spectrum of the noise Abstract: In Brazil, the evaluation of the risk of audition loss induced by noise (PAIR) in workers it is accomplished by the approaches established in the Portaria of the Ministry of the Work. Countless scientific works have showed the existence of PAIR in exposures at lower levels to 85 db(a). The ISO 1999 checks this audition loss. This work has as objective to establish spectrals curves that fix the several degrees of auditory risk. For creation of these curve it was used as reference the curved NC and NCB (Noise criteria) of Beranek, the audibility levels (Loudness - Norma ISO 532), Norma's approaches ISO 1999 (1990), and the spetral studies of noise of Passchier-Vermeer (1973) and Mills (1982). As result comes a Cartesian abacus, tends in the axis of the abcissas the frequency and of the ordinates the noise level, where curves are traced with several degrees of auditory risk. key words: Noise, Safety of the Work, Legislation, Hearing Loss

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