Câmara Municipal de São Carlos Capital do Conhecimento

Transcrição

1 SESSÃO ORDINÁRIA 25 DE OUTUBRO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário Aos vinte e cinco dias do mês de outubro de 2016, às quinze horas, no plenário Dr. Antonio Stella Moruzzi da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dando início à 41ª Sessão Ordinária, do dia 25/10 do ano de 2016, solicito ao nobre vereador e vice-presidente dessa Casa, Marquinho Amaral, que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Presidente Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador Marquinho Amaral, presente. Vereador Aparecido Donizetti Penha. Vereador Ronaldo Lopes. Vereador José e Alvim, Dé. Vereador Antônio Carlos Catharino. Vereador Benedito Matheus Filho. Vereadora Cidinha do Oncológico. Vereador Edson Fermiano, presente. Vereador Eduardo Brinquedos. Vereador Equimarcilas de Souza Freire. VEREADOR EQUIMARCILAS FREIRE: Presente. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador Idelso Marques de Souza, Paraná. Vereador José Luís Rabello. Vereador Júlio César, justificou ausência. Vereadora Laide das Graças Simões. Vereador Lineu Navarro. Vereador Mauricio Ortega. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Presente. VEREADOR MARCO AMARAL: Vereador Rodson. Vereador Roselei Françoso. Vereador Sérgio Rocha. Vereador Walcinyr Bragatto. Vereador Eduardo Brinquedo, presente. Vereador Ronaldo Lopes, presente. Vereadora Cidinha. VEREADORA CIDINHA DO ONCOLÓGICO: Presente. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Presente. Vereador... Laide, presente. Está faltando algum? Ronaldo Lopes, presente. Nove vereadores presentes, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente Sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos e, em pé, cantaremos e ouviremos o Hino Nacional e o Hino de São Carlos. [execução Hino Nacional]. [execução Hino de São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Maurício Ortega que proceda com a leitura da bíblia. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: "Os justos e os ímpios. Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém ao caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como a árvore plantada junto à corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto; e cuja a folhagem não murcha, e tudo quanto ele faz será bem-sucedido. Os ímpios não são assim, são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá." Palavra do Senhor. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Agradeço a gentileza do nobre vereador. Solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR RONALDO LOPES: Relação de votos de pesar. Heloísa Feitosa Vilardi. Tereza Almeida Batista Castro. Rosângela Angelino Scalise. Claudemar Sccallette. Olga Sorensen Falarara. José Antoniazzi. José Francisco da Silva. Marilu Italiano. Antônio Ramos Merola. Gilda Helena Botin. Valmir Carlos Travaglini. Jorge Luiz Bombeiro. Sebastiana Cristina Cardoso. Ivone Pastori Francisco. João Toccini. Alice Alves Cardoso. Neuza Aparecida Gaziro Cunha. Nelson Michel. Adelina Pastro. Alberto Labadessa. Eddie Stanley Pitelli Amorim. Divanildo Lopes. Paulo Rogério Simões de Melo.

2 Lauro Bogniotti. Joana de Fátima Lendini Leme. Margareth Pereira Ribeiro da Silva. Odila Alves de Jesus. Damaris Constantino. Antônia Aparecida Venâncio Ratto. Lourival Garbo. Joaquim Henrique de Morais. Ruth de Menezes Alves Roberto. Benedita Aparecida Ferrarese. Gilberto Pisoni Bannitz. Sr. Presidente, essa é a relação de votos de pesar. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a todos que, em pé, possamos guardar um minuto de silêncio em memória dos falecidos. [um minuto de silêncio]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura do expediente recebido do Sr. Prefeito Municipal e diversos. VEREADOR RONALDO LOPES: "Quadragésima primeira Sessão Ordinária, expediente recebido do prefeito municipal, dia 25 de outubro de Ofícios: Ofício 729, encaminhando o Processo nº /2016, que autoriza o Poder Executivo abrir crédito adicional suplementar na prefeitura municipal. Ofício 730, encaminhando o Processo nº /2016, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na prefeitura municipal. Ofício 731, transmitindo outorga da Lei Municipal , de 13 de outubro de 2016, que denomina José Pascoal a rua do Conjunto Habitacional Eduardo Abdelnur. Ofício 732, encaminhando o Processo nº 3.103/2014, que desafeta e autoriza o Poder Executivo a alienar aérea pública a Valdemir Bragatto. Ofício 733, encaminhando o Processo nº 8.512/2014, que autoriza o Poder Executivo a receber, mediante pagamento à vista, os créditos tributários ou não tributários, escritos ou não na dívida ativa, ajuizada ou não, nas condições que estabelece. Ofício 736, encaminhando o Processo nº , que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Ofício 737, encaminhando o Processo , que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na prefeitura municipal. Ofício 739, encaminhando cópia dos convênios e aditamentos celebrados com entidades do município, após autorização do Legislativo. Ofício 1.380, respondendo o Termo do Requerimento 1.441, de autoria do vereador Maurício Ortega, que requer a limpeza no entorno da Escola Estadual Jardim Zavaglia, no residencial Deputado José Zavaglia. Ofício 1.381, respondendo o Termo do Requerimento 1.453, de autoria do vereador Equimarcilas Freire. Ofício 1.382, respondendo o Termo do Requerimento 1.459, de autoria do vereador Penha. Ofício 1.383, respondendo Termo do Requerimento 1.461, de autoria da vereadora Cidinha do Oncológico. Ofício 1.384, respondendo o Termo do Requerimento 1.462, de autoria do vereador Júlio César. Ofício 1.385, respondendo o Termo do Requerimento 1.475, de autoria do vereador Júlio César. Ofício 1.386: respondendo o Termo do Requerimento 1.466, de autoria do vereador Penha. Ofício 1.387, respondendo o termo do Requerimento 1.461, de autoria do vereador José Luís Rabello. Ofício 1.388: respondendo o termo do Requerimento 1.469, de autoria do vereador José Luís Rabello. Ofício 1.389, respondendo o termo de Requerimento 1.471, de autoria do vereador Ronaldo Lopes. Ofício 1.390, respondendo o Termo do Requerimento 1.446, de autoria do vereador Benedito Matheus. Ofício 1.391, respondendo o termo do requerimento 1.447, de autoria do vereador José Luís Rabello. Ofício 1.392, respondendo o termo do Requerimento 1.451, de autoria da vereadora Cidinha de Oncológico. Ofício 1.393, respondendo o Termo do Requerimento 1.452, de autoria da vereadora Cidinha do Oncológico. Ofício 1.394, respondendo o Termo do Requerimento 1.454, de autoria da vereadora Cidinha do Oncológico. Ofício 1.395, respondendo o Termo do Requerimento 1.474, de autoria do vereador José Luís Rabello. Expediente recebidos diversos: entregamos via arquivo eletrônico, no Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Fundo Nacional de Saúde, informando a liberação de recursos financeiros, em cumprimento ao art. 1º, da Lei

3 9.452, de 20 de março de 97, conforme relação abaixo. Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Associação de Pais e Mestres, Escola Conde do Pinhal, R$ 10 mil; à Escola Ary Pinto das Neves, R$ 12 mil; Marivaldo Carlos Degan, R$ 12 mil; Alice Madeira João Francisco, R$ 3.460; Álvaro Guião, R$ 14 mil; Escola Arthur Natalino Deriggi, R$ 14 mil; à PM de Péricles Soares, R$ 5.790; Ludgero Braga, R$ 12 mil; Attilia Prado Margarido, R$ ; Jorge Marmorato, R$ 8.310; Aracy Pereira Lopes, R$ 3.930; Professor Adail Malmegrim Gonçalves, R$ 12 mil; Visconde da Cunha Bueno, R$ 2.940; Andrelino Vieira, R$ 4.980; Professor Elydia Benetti, R$ reais; Maria Ramos, R$ 6.550; Bento da Silva César, R$ 8.870; Sebastião de Oliveira Rocha, R$ 10 mil; Antônio Adolfo Lobbe, R$ 2.600, tudo isso à PM. Luiz Augusto de Oliveira, R$ 8.270; Jesuíno de Arruda, escola Jesuíno de Arruda, R$ 14 mil; mais um de Jesuíno de Arruda, R$ ". Sr. Presidente, é esse o expediente recebido diversos e do Sr. Prefeito. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Comunicar aos Srs. Vereadores e à população que está nos acompanhando que o número de proposições, apresentadas pelos Srs. Vereadores, na tarde de hoje, foram: dois Projetos de Lei Ordinária, um de Resolução, oito requerimentos, cinco moções, no total de 16, que eu solicito ao nobre vereador Ronaldo Lopes que proceda com a leitura. VEREADOR RONALDO LOPES: Agradeço a nobre vereadora Cidinha. "Relação de proposituras apresentadas pelos Srs. Vereadores e vereadoras para a Sessão do dia 25 de outubro de PROJETOS DE LEI ORDINÁRIA, Processo 2.408, Mesa da Câmara Municipal de São Carlos altera o dispositivo da Lei Municipal , de 8 de abril de 2009, que autoriza a Câmara Municipal a celebrar convênio com o Centro de Integração de Empresas Escola Ciee. Processo 2.409, Mesa da Câmara Municipal de São Carlos estabelece regime de diárias e adiantamentos da Câmara Municipal, e dá outras providências. PROJETO DE RESOLUÇÃO - nº 2.407, Mesa da Câmara Municipal de São Carlos, altera o dispositivo da Resolução nº 280/79, de 25 de novembro de 2015, que dispõe sobre os procedimentos relativos à supervisão, à fiscalização e à gestão dos contratos, convênios e outros ajustes de natureza financeira, celebrados pela Câmara Municipal de São Carlos. REQUERIMENTOS: Requerimento 2.391, Ronaldo Lopes, requer a realização de Audiência Pública para discutir o transporte público municipal de São Carlos. Processo 2.392, vereador Paraná, requer, com extrema urgência, a retirada de entulho e limpeza, e fiscalização no final da Rua Cantor João Paulo, próximo à Escola Estadual Ary Pinto das Neves, no Cidade Aracy I. Processo 2.393, Roselei Françoso, solicita informações referentes aos subsídios, pagos às empresas de transporte coletivo de São Carlos. Processo 2.399, Roselei Françoso, requer informações a respeito dos repasses de INSS e recolhimento de FGTS, feitos pela prefeitura municipal, no ano de Processo 2.400, Júlio César, requer providências urgentes na Rua da Paz, no bairro CDHU. Processo 2.401, Júlio César, requer estudo para a implantação de agentes municipais de trânsito às escolas Esterina Placco e Andrelino Vieira, no bairro Vila Brasília. Processo 2.402, Júlio César, requer estudo para a implantação de redutor de velocidade, na Av. Padro Sales, na altura do nº 199, no bairro Cruzeiro do Sul. Moção. Processo 2.403, Júlio César, manifesta apelo à prefeitura municipal para que retorne o atendimento da população, no período normal, integral. Processo 2.410, Sérgio Rocha, manifesta apelo ao prefeito municipal para que providencie a imediata melhoria no ponto de ônibus, da Av. São Carlos, em frente ao Mercado Municipal. Processo 2.419, Júlio César, manifesta congratulação ao Rugby São Carlos, pelo título de Campeão Paulista de Rugby, série B. Processo 2.420, Júlio César, manifesta congratulação ao Proara, Projeto Aracy, pelo

4 título de campeão amador de 2016, da Liga São-Carlense de Futebol. Além dos processos de urgência especial, com as devidas assinaturas. Processo 2.424, Roselei Françoso, que requer informações a respeito do programa Fila Única, criado através da Lei nº de 2015". Sr. Presidente, foram essas as proposituras apresentadas pelos Srs. Vereadores e Vereadoras para a tarde de hoje. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Consulto os Srs. Vereadores se existe alguma solicitação de destaque para algumas das proposições que foram lidas. Não havendo, estão todas aprovadas. Em discussão REQUERIMENTO - Processo nº 2342/16 Requer providências judiciais no sentido de interpelar o senhor prefeito municipal Paulo Roberto Altomani, sobre gravações de sua fala veiculadas em emissoras de rádio, no programa Fala São Carlos, da Rádio São Carlos AM. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Passamos, agora, à continuação da discussão do Requerimento 1.481, interessado vereador Penha, que requer providências judiciais, no sentido de interpelar o Sr. Prefeito municipal Paulo Altomani, sobre gravações de sua fala, vinculada à emissora de rádio, no programa Fala São Carlos. Já falou nesse processo o vereador Penha, vereador Freire, Roselei, Ronaldo Lopes, vereador Bragatto e vereador Eduardo. Consulto se mais alguns dos Srs. Vereadores querem falar, ainda neste requerimento. Não havendo, nós passamos, então, à votação. Solicito ao vereador Ronaldo Lopes que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Marquinho Amaral. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Ronaldo Lopes, presente. Dé Alvim. Antonio Carlos Catharino. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Presente, presente, presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Benedito Matheus. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Cidinha do Oncológico. VEREADORA CIDINHA DO ONCOLÓGICO: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Edson Fermiano, presente. Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Freire. VEREADOR EQUIMARCILAS DE SOUZA FREIRE: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Presente. Paraná, presente. José Luís Rabello. Júlio César... justificou ausência? É isso, Sr. Presidente? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Justificou. VEREADOR RONALDO LOPES: Laide das Graças. Mauricio Ortega. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Presente. VEREADOR RONALDO LOPES: Lineu Navarro. Rodson Magno. Roselei Françoso. Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Quantos? VEREADOR RONALDO LOPES: Doze, não é? Doze. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Doze vereadores. VEREADOR RONALDO LOPES: Não, o Sérgio Rocha está aqui. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Sérgio Rocha está aí. O vereador Penha solicitou que a votação fosse nominal. Eu queria lembrar os Srs. Vereadores que existe um parecer jurídico que a instituição Câmara não foi atingida. Então, ele entende que não pode defender os vereadores. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador, em regime de votação. Votação nominal. Requerimento apresentado pelo vereador Penha. Vereador favorável sim, contrário, não, ao vereador Antonio Carlos Catharino, ao requerimento apresentado pelo vereador Penha. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Explica melhor. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Antonio Catharino, sim, favorável à aprovação do requerimento do vereador Penha. Não, contrário ao requerimento

5 apresentado pelo vereador Penha, que requer que o jurídico da Casa acione o prefeito, não é isso? VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente. Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, nobre vereador. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Eu gostaria de... Até antes da votação, pertinente a esse mesmo assunto, eu gostaria de, nesse momento, estar protocolando, às mãos de Vossa Excelência, como presidente, uma notificação extrajudicial solicitando, por fim, argumentando aqui as questões do parecer, e solicitando à Vossa Excelência, até corroborando ao conteúdo desse requerimento, com a resposta formal de Vossa Excelência, com relação ao Plenário, com relação também à decisão de Vossa Excelência nessa questão da interpelação. E sugerir, nessa questão de ordem, Sr. Presidente, entendo o seu cuidado para com uma suposta ação do Tribunal de Contas, em relação a estar defendendo um vereador em detrimento com a verba pública e, por entender que essa manifestação atingiu todos os vereadores dessa Casa de Leis, e não apenas um, não foi nominada, então, não caracteriza, então, a... no meu entendimento, o nobre parecer do jurídico. Eu estou protocolando, à Vossa Excelência, uma notificação extrajudicial para que nós tenhamos a resposta formal. E sugiro à Vossa Excelência que ponha em Plenário a votação, considerando o temor de Vossa Excelência, como presidente dessa Casa, que se ponha em votação que é soberano esse Plenário, para se votar a favorável ou não à interpelação, após o requerimento, Sr. Presidente. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Mas é isso que nós estamos fazendo, nós estamos colocando em votação. Questão de ordem, nobre vereador Dr. Edson Fermiano. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Não vai ter nenhuma discussão do requerimento? VEREADOR EDSON FERMIANO: Sr. Presidente, como que eu vou votar sem conhecer o teor? Eu tenho que conhecer o teor. Eu não vou votar. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. VEREADOR EDSON FERMIANO: Não, não. Mas tem a ver com aquilo lá. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Não, não. É esse aqui. Não. É o que está em discussão. VEREADOR EDSON FERMIANO: Tem a ver, sim. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: A votação é desse, vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Esse não cabe votação. Só estou protocolando. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Ele vai protocolar para mim aquele lá, Dr. Edson. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Vai votar um e protocolar o outro. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Entendeu? VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Vai votar o que está em discussão, que acabou a discussão, vereador. VEREADOR EDSON FERMIANO: A notificação não está contestando aí, Penha? Essa notificação não contesta o parecer do jurídico? VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: É outro procedimento. É outro procedimento. VEREADOR EDSON FERMIANO: Mas e essa notificação? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. VEREADOR EDSON FERMIANO: Então, como que eu... eu tenho que tomar conhecimento. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Essa não para o Plenário. Essa aqui é para o presidente. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Essa não é para o Plenário. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Para depois, futuramente, nós tomarmos uma decisão. Essa...VEREADOR EDSON FERMIANO: Mas como notifica sem saber votação? Não sabe o resultado ainda. Eu não estou entendendo, sinceramente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dr. Edson, nós vamos votar o requerimento...vereador APARECIDO DONIZETTI PENHA: A questão... Pela

6 ordem, Sr. Presidente. A questão da notificação extrajudicial nada tem a ver com a aprovação ou não do requerimento e, sim, com a ação de interpelação ao judiciário. VEREADOR EDSON FERMIANO: Então, eu gostaria que constasse que a notificação não foi dada ciência aos vereadores, e foi juntada, antes da votação, para mim. Aí eu estou satisfeito. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Mas ela não está sendo juntada ao requerimento, Dr. Edson. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não está sendo...[falas sobrepostas]. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Eu estou protocolando à presidência uma notificação. Só isso. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dr. Edson, esse documento...vereador EDSON FERMIANO: Então, antes da votação. É isso que eu quero que conste. Só isso. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Esse documento está encaminhando à presidência...vereador EDSON FERMIANO: Já entendi. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Nós vamos tomar ciência na totalidade das informações aqui e, posteriormente, eu vou responder ao nobre vereador Penha e também aos demais vereadores desta Casa. Hoje, nós vamos fazer a votação do requerimento. VEREADOR RONALDO LOPES: Em regime de votação. VEREADOR EDSON FERMIANO: Então, essa notificação os vereadores não tomaram conhecimento? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Ainda não. VEREADOR EDSON FERMIANO: Ótimo. Quero que conste, em Ata, que não tomamos conhecimento. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Tudo bem. Só um segundo, por favor. VEREADOR RONALDO LOPES: Regime de votação. Vereador Antônio Carlos Catharino, não. Vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Benedito Matheus. Vereadora Cidinha do Oncológico. VEREADORA CIDINHA DO ONCOLÓGICO: Não. ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Isso aí é para a aprovação do requerimento. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Edson Fermiano. VEREADOR EDSON FERMIANO: Não. VEREADOR RONALDO LOPES: Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDO: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Freire. VEREADOR RONALDO LOPES: Vereador Paraná, sim. Vereador Dé Alvim. José Luís Rabello, sim ou não? Vereador... não? Vereador Júlio César, justificou ausência. Vereadora Laide das Graças. VEREADORA LAÍDE SIMÕES: Não. VEREADOR RONALDO LOPES: Não. Vereador Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Vereador Lucão Fernandes, no exercício da presidência não vota. Vereador Marquinho Amaral. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Não. VEREADOR RONALDO LOPES: Não. Vereador Maurício Ortega, sim. Vereador Rodson Magno, vereador Rodson Magno, ausente do Plenário. Vereador Ronaldo Lopes, sim. Vereador Roselei Françoso, sim. Vereador Sérgio Rocha. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Sim. VEREADOR RONALDO LOPES: Sim. Walcinyr Bragatto, ausente do Plenário. Sr. Presidente, oito votos sim, sete não. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto do nobre vereador Marquinho Amaral. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Sr. Presidente, vereador Lucão Fernandes, Srs. Vereadores, população que nos acompanha. Eu declaro que eu votei não, por acompanhar o parecer jurídico desta Casa. Essa Casa, ela tem... uma das suas principais funções é elaborar as leis e votar as leis oriundas do Poder Executivo. Se nós, vereadores, que temos aqui um Corpo Jurídico dos mais eficientes, diga-se de passagem, todos concursados pela Vunesp, num concurso limpo, transparente, feito nesse mandato, com apoio dos 21 vereadores desta

7 Casa. Se nós não confiarmos nesse Corpo Jurídico aqui da Câmara Municipal de São Carlos, como é que nós vamos estar elaborando lei para ser cumprida pela população? Eu quero deixar essa pergunta, e declarar que eu quero interpelar, sim, o Sr. Prefeito municipal, como várias vezes já o interpelei, com o meu advogado. Pago com o dinheiro dos meus recursos, que é o Dr. Luís Donizete Luppi. Se o assessor jurídico dessa Casa, pela segunda vez, episódios dessa natureza, diz que a Câmara Municipal não pode bancar advogado para advogar para os vereadores e, sim, para a Câmara, como um todo. É claro o parecer, nobre vereador, do Corpo Jurídico dessa Casa. Então, diante do parecer jurídico, confiando no Corpo Jurídico que foi constituído nessa Casa, através de concurso público, um dos mais competitivos que nós tivemos, eu votei não, com a consciência tranquila, mesmo sendo oposição ao Sr. Prefeito Municipal, e mesmo querendo saber, embora ele já tenha dito, no jornal Primeira Página e no jornal da Intersom, de que ele fiscalizou, ele foi atrás, ele procurou saber se existiu, durante o seu mandato, mensalinho, e que não houve esse mensalinho. Diante disso, eu voto contrariamente, mas isso não faz com que com a perda desse requerimento, que a Câmara não possa estar interpelando extrajudicialmente o Sr. Prefeito Municipal. E nós, individualmente, cada um dos vereadores, custeando o seu advogado, como faz a população, que paga os seus advogados, a população também, ou nós, se não tivermos dinheiro, que procure a Defensoria Pública gratuita, para que faça a interpelação, em nosso nome, com a nossa procuração. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Paraná e depois vereador Penha. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Eu votei favorável à proposição do vereador Penha, ao requerimento do vereador Penha, por entender que o Sr. Prefeito, quando ele falou essa besteira, na imprensa da cidade, ele não falou 'o vereador' que levou mensalinho ou levou dinheiro para o vereador, ele disse 'para os vereadores', ele disse 'para Câmara'. E a Câmara, para mim, ela só existe porque existem os vereadores. Se fosse 'o vereador', eu não vou dizer nada, mas ele disse 'os vereadores', e esta Câmara, ela é feita de um conjunto de vereadores e que, para mim, ficou bem claro. Eu, mais 20...ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Você recebeu mensalinho ou não? VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Eu, mais 21 vereadores dessa Casa de Leis, hoje, somos suspeitos de ter recebido dinheiro do Júlio Soldado. Eu estou sendo suspeito de ter recebido dinheiro do Júlio Soldado, o Penha, a Cidinha do Oncológico, todos nós aqui. Enquanto isso não for tirado a limpo, eu acho que nós estamos suspeitos de ter recebido dinheiro ilícito, ilícito, do Júlio Soldado. No entanto, atingiu o conjunto de 21 vereadores, assim sendo, atingida a Câmara municipal, porque a Câmara só é Câmara porque existe um conjunto de parlamentares aqui. Então, eu acho que quando atinge a um todo, tem competência, sim, a própria Câmara requerer, de quem quer que seja, ônus da prova para tirar a limpo essa notícia escandalosa, que o Sr. Prefeito, como homem público, como chefe do Poder Executivo, se tornou público, na cidade se São Carlos. Então eu, para mim, em respeito aqui ao vereador Marquinho Amaral, mas, para mim, aqui, já houve parecer do jurídico desta Casa, no passado, que foi contestado e nós tivemos ganho no Judiciário. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Penha, por até dois minutos. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu quero deixar bem claro que em nenhum momento eu questionei a credibilidade do nosso jurídico, e o conhecimento que tem. Porém, nós temos que ter consciência do clamor público sobre esse assunto. O que eu faço com esse abaixo-assinado aqui, com mais de 500 assinaturas? Qual a resposta que eu darei para essas pessoas que puseram o seu nome e RG

8 aqui, solicitando a interpelação do alcaide na justiça, para que ele fale quem são os vereadores? Eu vou dar a minha resposta, por isso que estou insistindo até o fim. A votação foi oito a sete, eu respeito. Mas eu acredito que todos aqui estamos, assim, na vala da suspeita. Eu não vou desistir. Por isso estou notificando extrajudicialmente, falei com Vossa Excelência antes, é uma atitude de gestão, e não é pessoal. E a partir daí nós vamos levar ao Ministério Público esse abaixo-assinado para não ficar em vão. Eu não posso jogar no lixo esse abaixo-assinado. O clamor público vem acima de qualquer discussão de legalidade. Eu não acredito, como vereador, Sr. Presidente, que o Tribunal de Contas questionaria uma ação dessa magnitude, numa providência tomada por Vossa Excelência, com o discernimento de presidente que tem. VEREADOR RONALDO LOPES: Só questão de ordem. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Eu gostaria só de terminar. VEREADOR RONALDO LOPES: A questão de ordem é na fala do senhor. É porque o senhor está entendendo que perdeu a votação, o senhor ganhou a votação. Só isso. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Mas foi oito a sete. VEREADOR RONALDO LOPES: Foram oito favoráveis, contrário não. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Tudo bem. VEREADOR RONALDO LOPES: O requerimento passou. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Mas, no meu entendimento, eu tenho o respeito muito grande pelos votos de cada um aqui, mas eu acho que 21 deveriam se indignar como eu, inclusive Vossa Excelência, como presidente, e Vossa Excelência está no contexto, Sr. Presidente. É impossível nós entendermos dessa forma: "Ah, o jurídico falou que não pode", e nós vamos ficar joelhos ao prefeito? Ele vai continuar rindo da nossa cara? Eu não tenho, como disse o vereador Marquinhos Amaral, eu não tenho dinheiro para entrar particularmente, eu já passei isso 30 anos na Polícia Militar, que não tem também apoio jurídico. Quando você defendia o povo em uma ocorrência, você tinha que pagar advogado. Como vereador também, Ditinho, nós somos acusados, sim, os 21 foram acusados, e temos que ir até o fim. Eu tenho que dar resposta a essas pessoas, que assinaram esse abaixoassinado. Então, é isso, Sr. Presidente. Por isso que estou protocolando essa notificação, corroborando ao requerimento, em que pese ele ter sido aprovado, vai caber a decisão de Vossa Excelência. A decisão, na minha resposta, se vai interpelar ou não, cabe à Vossa Excelência, e respeito. E se Vossa Excelência... tenha como sugestão, ponha em Plenário, agora, para votar essa decisão porque entendo a aflição de Vossa Excelência, com relação à questão, mas se for o caso, coloque ao Plenário a decisão de interpelar ou não, porque aí, sim, nós vamos saber o posicionamento final. Com todo respeito ao parecer do jurídico que foi dado. Só que nós temos... nós temos... O senhor sabe muito bem, com a sua experiência, que o jurídico, ele tem todo conhecimento, mas o seu parecer não pode ser [ininteligível], diante do clamor público dessa acusação tão grave, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Penha, deixa-me explicar uma coisa para o senhor. Já foi votado o requerimento. A questão da preocupação dessa presidência é pelo parecer jurídico desta Casa, se a instituição foi atingida ou não, se o vereador foi atingido, ou se foi a instituição. O parecer jurídico desta Casa, que não tem nenhuma manipulação por esse presidente, ela é livre para tomar qualquer decisão. Ela me posicionou, a mim e a todos os senhores, que a instituição não foi atingida e, sim, os vereadores. Houve, por parte de alguns vereadores aqui, querendo fazer uma ação em conjunta, e Vossa Excelência também não aceitou, tá certo? Vossa Excelência não aceitou. Agora, me parece, é o que estou entendendo... Vossa Excelência parece que está querendo passar por cima da lei. Está querendo passar por cima da

9 lei. O senhor falou até agora. Agora, o senhor vai ouvir. O senhor está falando que o parecer jurídico tem que atender um clamor da sociedade? Eu faço junto com o senhor, se você...vereador APARECIDO PENHA: [pronunciamento fora do microfone]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença. O senhor falou, eu ouvi. Agora, o senhor vai ouvir. Se o senhor quiser, eu faço junto com o senhor uma ação fora daqui para a gente pagar. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: [pronunciamento fora do microfone]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Mas eu ajudo. Eu consulto todos os pares dessa Casa, a gente...vereador APARECIDO DONIZETTI PENHA: [Pronunciamento fora do microfone]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença, vereador. O senhor falou, o senhor vai ouvir. O senhor falou, o senhor vai ouvir agora. Então, não venha agora...vereador APARECIDO DONIZETTI PENHA: Estava falando do Plenário. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença, vereador. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Pois não. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença. Não venha, agora, deixar o Parlamento numa situação difícil. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: O Parlamento... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença, Sr. Vereador. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: O prefeito... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença, Sr. Vereador. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: O prefeito deixou o Parlamento em situação difícil, não sou eu, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu posso falar ou não? VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Pode. É o prefeito que deixou... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Falando que 21 recebem... Os vereadores recebem... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu posso falar, vereador Penha? VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Pode. Que isso? Eu não estou redirecionando nada. Corta. Pode cortar. Muito bem. Corta aí o som. Parabéns. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu preciso falar. O senhor falou, eu deixei. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: [pronunciamento fora do microfone]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Mas o senhor não deixa eu falar. Eu me sinto...vereador RONALDO LOPES: Só uma questão de ordem. VEREADOR EQUIMARCILAS DE SOUZA FREIRE:???? Dá licença. Dá licença, Plenário. Deixa eu me posicionar, depois vocês podem tomar uma posição do que vocês entenderem. Eu não estou contra Vossa Excelência. Eu não estou contra Vossa Excelência. Eu estou falando, se o senhor quiser, a gente faz particularmente. Não tem problema. Eu estou do lado de vocês. Não pensa que estou feliz com a colocação dessa pessoa, que não tem nem como analisar as falas do que ele... do que sai da boca dele. Não pense que esses dois anos para mim, estando nessa presidência, foram fáceis, controlar todas essas ações. Mas também fui atingido por essa fala. Estou aborrecido com essa fala. A minha preocupação, a minha preocupação é de usar a estrutura de Câmara Municipal para a gente fazer essa defesa e saindo dessa presidência, eu ter que responder um processo, às vezes até de devolução de recursos. Essa somente é a minha preocupação, e foi isso o que jurídico posicionou. Eu não estou contra Vossa Excelência. Eu estou ao lado de Vossa Excelência. Todo instante eu falei que estava ao lado. Em nenhum momento, eu falei que estava feliz com o desastre das coisas que sai da boca desse homem, com tantas coisas que sai da boca desse homem. Você acha que eu estou feliz com o homem que fechou a porta na minha cara? Você acha que eu estou feliz com o homem, que no dia mais importante da minha vida, de um cortador de cana sentar na mesa de uma presidência numa Casa de Leis?

10 Você acha que eu estaria feliz com um homem desse? Só que eu preciso usar mecanismos legais para eu poder agir. E a minha preocupação é que ele mande o cortador de cana ter que devolver dinheiro, tirar da boca dos meus netos e da minha filha. Essa é a preocupação desse homem que está aqui, gente. Será que vocês não perceberam? Eu tenho honra, eu tenho dignidade, e estou com o senhor, jamais vou ficar contra isso, Paraná, jamais vou ficar contra. O meu medo é de sofrer uma ação, como outros sofreram. Mas se o Plenário decidiu...orador NÃO IDENTIFICADO: [pronunciamento fora do microfone]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença. Se o Plenário decidiu, eu vou fazer. Eu vou respeitar. Mesmo correndo o risco de tomar uma ação. Votou favorável, nós vamos fazer. Nós vamos fazer. É isso que eu queria explicar. É isso que eu queria explicar, e que fica bem registrado na cabeça e na mente de todos vocês, minha gente, somente isso. Estou feliz com homem desse? Que falou que os números da Câmara... E eu devolvi R$ 2,5 milhões, para ele pagar dívida que era dele de má gestão. Com a palavra, vereador Ronaldo Lopes. VEREADOR RONALDO LOPES: Agradeço ao nobre presidente, aos demais vereadores. Eu quero, na verdade, aqui, colocar a minha posição que essa discussão, na verdade, ela foi desnecessária, porque nós já tínhamos já superado. Eu tentei, inclusive, interromper o nobre vereador Penha, porque o resultado não tinha sido proclamado pelo presidente. Eu fiz questão de colocar, nobre vereador Penha, porque o requerimento de Vossa Excelência, pelo Plenário, saiu vitorioso. Então, se saiu vitorioso, e o nobre presidente acabou de referendar, que ele acatará a decisão do Plenário, porque o Plenário é soberano. Então, eu entendo que foi uma vitória, e aí eu quero justificar o meu voto. O meu voto foi favorável, porque não é para defender, no meu entendimento, os vereadores. A discussão, no meu entendimento, até agora, não é para defender, necessariamente, a honra dos vereadores, mas que o prefeito explique a acusação grave que ele fez, de mais desvio de verba pública, porque esse dinheiro que ele disse, esse dinheiro que ele disse que estava pagando mensalinho para os vereadores, é dinheiro que não saiu do bolso dele. Saiu de onde? Do dinheiro nosso, da população. Então, o meu entendimento, que o jurídico da Casa pode, sim, questionar o prefeito, porque é um crime, um crime que o prefeito cometeu, e que, no meu entendimento, a Casa tem poder de questionar o prefeito, não no sentido de limpar a honra dos vereadores, mas de esclarecer um crime que está colocado. O Ministério Público... Para concluir, Sr. Presidente, o Ministério Público vai entrar com uma ação, eu acredito, no entanto, esta Casa também pode fazer o mesmo. É esse o meu entendimento e a minha posição. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Lineu Navarro, por até dois minutos. VEREADOR LINEU NAVARRO: Presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão; vereadoras presentes no Plenário; vereadores; população de São Carlos que acompanha a Sessão. Eu votei favoravelmente à aprovação do requerimento, de autoria do vereador Penha, que até assinei, junto com outros vereadores, porque eu entendo que se por um acaso, vereador Lucão e população, se a justiça entender que não cabe à Câmara estar interpelando o prefeito pelas besteiras e bobagens que falou, entendeu eu, mais uma vez, a própria Justiça vai entrar no mérito de interpelá-lo oficialmente, de questioná-lo, e vai responder à Câmara que não cabe à Câmara estar com esse tipo de representação perante à Justiça. É esse é o meu entendimento. Por isso desacordei, em relação à colocação do jurídico da Casa. Eu acho que a questão central que nós estamos percebendo aqui, é que, infelizmente, mais uma vez, esta porcaria de governo do PSDB, na cidade de São Carlos, conseguiu seu objetivo. Através do mandatário maior do Poder Executivo Municipal trouxe um problema que ele falou, de uma coisa que ele

11 falou, e que ele deveria ter a moral, a ética, de ir a público falar e apontar com o dedo sujo dele, quais vereadores estariam envolvidos nesta questão que ele colocou, numa entrevista, ou naquele áudio, maldito áudio, que ele divulgou, alguém divulgou para ele aquele áudio, e trouxe o problema para a Câmara. O problema não é nosso. O problema é dele, e se tiver concretamente algum vereador envolvido por ter recebido mensalinho desse governo, que é corrupto, que é ineficiente, que todos nós sabemos, e por isso foi derrotado nas urnas, no dia 2 de outubro. Um governo que vai sair com a marca, também, na corrupção, como se prova as várias representações do Ministério Público, e outras representações de nós, vereadores, contra a ineficiência, contra a corrupção desse governo do PSDB, na cidade de São Carlos. Não é trazer para cá, Lucão. Eu queria ponderar, ao vereador Penha e ao vereador Lucão, que o problema disso aqui é dele. Se a Justiça entender que não cabe analisar o mérito do requerimento, da interpelação que vamos fazer, para que a Justiça cobre posição dele, declare quem são os vereadores que ele está arrolando, a Justiça falar: "Não cabe à Câmara Municipal e Constituição fazerem isso", e não vai entrar no mérito. Não vamos nós nos desgastarmos aqui. Esse governo está acabando para sorte e felicidade geral da nação são-carlense. Essa é a verdade. Essa desgraça desse governo do PSDB está acabando. Está com dias contados, para a sorte da população nossa. Muito obrigado, Sr. Presidente. Por isso, votei favorável. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Eduardo Brinquedos, por até dois minutos. VEREADOR EDUARDO MARTINS BATISTA: Sr. Presidente, vereadora Laide, colegas vereadores, população de São Carlos, vereador Paraná. Eu não tenho conhecimento jurídico para dizer se pode ou não pode, mas eu tenho coração, eu tenho vergonha na cara. E aí, não é, votei sim, por quê? Porque eu vou andar sossegadamente pelas ruas de São Carlos, perante à minha família, aos meus amigos e a todos, com a certeza absoluta: entrei e vou sair sem levar um tostão ilícito de qualquer lugar. E acho assim, olha, é até covardia alguém falar à distância 'os vereadores', não é? Parceiro, não é? Vem aqui no [ininteligível], parceiro, e fala olha: "Foi fulano, fulano, fulano", e prova, e pronto. Aí joga, joga no ar e todo mundo parece que... não é? Eu não vou, população de São Carlos, sair de cabeça baixa não, porque não peguei e não vou pegar nenhum tostão de mensalinho, nem de mensalão. Fico, assim, triste de ver um país, onde as nossas maiores autoridades estão lá, lá em Curitiba. O maior... A quantidade de bandidos por metros quadrados. E nós temos vizinhos nossos aqui, que tristeza, que exemplo terrível para os nossos filhos. E aí, eu... Parceiro, se eu precisar de mensalinho de alguém, é pobreza demais, é coisa que não quero nunca. Sr. Presidente, muito obrigado pela oportunidade, mas com esse peso na consciência, eu não vou sair. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vereador Roselei Françoso, por até dois minutos. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, colegas vereadores, público presente. Eu votei favoravelmente ao requerimento do vereador Penha, por entender que o prefeito falou de forma generalizada, envolvendo toda essa Casa, e sem garantir o direito de defesa dos vereadores. Vereador Penha, o outro requerimento eu já havia votado favoravelmente. Eu entendo que essa Casa deve, sim, ter uma manifestação a respeito desse assunto, entendo a fala do vereador Lucão, entendo o parecer do jurídico dessa Casa, mas da forma que o prefeito falou, tudo que se fala nessa cidade vira verdade, quando a gente se omite, quando a gente se cala, quando a gente aceita. Então, nós somos vereadores, nós estamos nas ruas, e as pessoas, às vezes, muitas vezes, nos indagam: "E aí, vereador, qual o valor do mensalinho que vocês recebem lá?", então, eu acho que nós temos que ter a ciência tranquila, nós temos, sim, que buscar uma resposta. Eu tinha sugerido, na semana passada, de fazermos, sim, uma

12 cotização aqui e, de fato, buscar uma resposta da Justiça para responder à sociedade as acusações do Sr. Prefeito. Por outro lado, eu entendo que, como o prefeito falou de forma generalizada, ele ofende, sim, a instituição Câmara Municipal de São Carlos. Eu entendo dessa forma. Aliás, até acho mais, que a Câmara precisa dar essa resposta à população. E a única forma de dar resposta à população é buscando essa resposta à Justiça. Então, vereador Penha, eu assinei, com muita tranquilidade, o requerimento, estou votando, com muita tranquilidade, porque eu acho que a população precisa de resposta. Prefeito, como a maior autoridade de um município, não pode sair por aí falando asneira, ofendendo a honra das pessoas, nivelando a Câmara Municipal com o governo dele que, infelizmente, envergonhou a cidade de São Carlos, levou a cidade de São Carlos de volta às páginas policiais. Então, Sr. Presidente, eu tenho a justificativas plausíveis para assinar o requerimento do vereador Penha. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Sérgio Rocha, último vereador inscrito. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Sr. Presidente, companheiros vereadores aqui presentes, população que nos ouve. Eu votei sim ao parecer do vereador Penha, porque eu entendo, Sr. Presidente, que durante esses quatro anos, eu fui um vereador que defendia os projetos bons da nossa cidade, votei os projetos bons e defendi as coisas boas para nossa cidade e torço para acontecer as coisas boas na nossa cidade e vou continuar torcendo pelas coisas boas. Eu votei sim porque eu também não aceito o Sr. Prefeito Paulo Altomani generalizar esta Casa e fazer uma acusação que essa Câmara estava recebendo mensalinho. Não vou levar essa responsabilidade também. Eu acho que estou aqui com a consciência tranquila, votei sim e se precisar votar várias vezes aqui eu vou votar sim à interpelação do prefeito que ele fale quem pegou mensalinho nessa Casa, tá? Quero sair daqui com a cabeça tranquila, consciência tranquila com dever cumprido desses quatro anos de mandato. Não é agora que o prefeito joga no ar palavra que vem me ofender. Tranquilidade. Votarei, vereador, a favor quantas vezes vier nessa Casa aqui para interpelar que o prefeito venha na Justiça e fala quem são os vereadores que pegou mensalinho nessa Casa. Consciência tranquila, não tenho nenhuma preocupação, não tenho medo de nada. Estou sossegado, tá bom? TRIBUNA LIVRE - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Existe uma solicitação de Tribuna Livre, Processo nº Interessado: Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação. Eu acredito que deva usar a Tribuna o Sr. André Luís. É isso? Por até dez minutos. É que eu estou lendo o que está escrito aqui. É o Márcio? Por gentileza, então. Pode por até dez minutos, Márcio. Márcio Estevão. É isso mesmo. Por até dez minutos. SR. MÁRCIO ESTEVÃO: Srs. Vereadores, vereador Lucão no exercício da Presidência, vereadora Laide, vereadora Cidinha, imprensa local, população que nos acompanha. Boa tarde. Eu sou Márcio Estevão, sou bibliotecário no campus São Carlos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, falo em nome da base local do Sindicato Nacional de Servidores Federais de Educação Básica, Profissional, Tecnológica, que na data de hoje, realizam paralisação em adesão ao movimento nacional em protesto contra a proposta de emenda constitucional, PEC 241 e outros ataques do governo Temer à educação e aos serviços públicos. Os institutos federais, presentes hoje, em todos os estados, presente no estado de São Paulo com 37 campus, um deles em São Carlos, onde estão ofertados cursos técnicos e tecnológicos para cerca de mil alunos que, no início de 2007, passa a ofertar também ensino médio, é a apenas um dos exemplos de política pública bem-sucedida e que se encontra sob a ameaça com a aprovação dessa PEC. A PEC 241 propõe que de 2017 até 2036, ou seja, por 20 anos, as despesas primárias da União fiquem limitadas ao que foi gasto no ano anterior

13 corrigido pela inflação para, assim, conter a expansão de despesa e enfrentar crise econômica. O cálculo dos investimentos em saúde, previsto na Constituição, são alterados. Antes, é preciso frisar que educação e saúde não é despesa, não é gasto e, sim, investimento, tá? Com essa alteração, com a nova proposta, estudos realizados apontam que, na saúde, a PEC 241 pode tirar nos próximos 20 anos R$ 743 milhões. Esse estudo foi feito pelo Ipea. Estudo feito por... pelos técnicos da própria Câmara Federal apontam que em dez anos a aprovação dessa PEC pode tirar da educação R$ 32,2 bilhões, como pretexto de conter a expansão da despesa pública, o que teremos com a eventual aprovação dessa PEC é a condenação de milhares de pessoas que não terão acesso à saúde, à educação, às oportunidades. Com essa PEC, o acesso à universidade ficará mais difícil. Não haverá vagas em creches. Samu, Mais Médicos e outros serviços públicos poderão estar comprometidos mesmo que a economia nacional apresente resultado melhor nos próximos anos. Essa emenda da Constituição está tirando da educação e da saúde recursos, recursos que já estão previstos essa alteração na saúde, colocando em risco os serviços públicos. Não há registro, Srs. Vereadores, de medidas semelhantes no mundo. É por isso que essa PEC tem sido chamada, tem sido chamada também de uma PEC jabuticaba, que só tem no Brasil. Não há registro, Srs. Vereadores, de país que enfrentou crise econômica sem fazer investimento. Não há país que tenha ousado tamanha atrocidade contra o seu povo. O Brasil, vergonhosamente, figura entre os países mais desiguais do mundo e essa PEC ampliará ainda mais o distanciamento entre pobres e ricos. Ampliará, consequentemente, a violência e a insegurança que já assombram a população. Essa PEC é contra o povo, contra os que mais precisam dos serviços públicos. Contra, sobretudo, os mais pobres. É contra o Brasil. É contra todos nós. É contra você essa PEC. Para o ajuste das contas públicas, existem alternativas e os governos financiados e aliados a elites insistem em desconsiderar. O governo Temer entende como única alternativa para o ajuste das contas públicas é cortar gastos sociais, no entanto, existem outras alternativas e os estudos do Ipea apontam isso. O governo insiste em seguir fiel ao sistema tributário que onera os mais pobres, por exemplo. Esse é apenas um exemplo de que existem outros caminhos para enfrentar a crise. Não se cogita a realização de uma auditoria da dívida. Não se cogita taxar lucros e dividendos como inclusive é previsto na Constituição, e como se aplica mundo a fora. Ao invés disso propõe-se, a PEC 241, que, na prática, joga nas costas do povo, nas costas do trabalhador o peso dos ajustes das contas. Para ele, para o governo Temer, para o Henrique Meirelles, não pode haver povo no orçamento público, não cabe direitos sociais no orçamento público, é disso que trata essa PEC, Srs. Vereadores. Enquanto quem ganha mais de R$ 4.644,00, paga 27,5% de imposto de renda. Estudo realizado pelo Ipea aponta que brasileiros que ganham mais de R$ 1,3 milhão que declaram em média R$ 4,2 milhão pagam apenas 6,7% de imposto. Por isso, quando se fala que a carga tributária é elevada, que já virou comum se dizer isso, é preciso questionar. A carga tributária é elevada para quem? Porque a nossa sociedade, infelizmente, não é igual. Os mais ricos podem e devem pagar mais, existem alternativas que passam longe da retirada de recursos da saúde e educação e do corte de políticas sociais. Para evitar que essa PEC seja aprovada, muitas manifestações estão ocorrendo no Brasil todo. Ainda que você não as veja em destaque na TV. Segundo site da UNE, isso em 19/10, 51 universidades, 991 escolas estavam ocupadas, já, pelos estudantes e esse movimento cresce no dia a dia. São estudante que estão ocupando as universidades e as escolas contra a PEC 241 e contra essa reforma do Ensino Médio que está sendo proposta. Venham para essa luta, essa luta também é sua. Acesse o brasil2036.org.br e contate os

14 deputados e parlamentares, lá você consegue encontrar o e os endereços das redes sociais de todos parlamentares. Para que essa PEC seja aprovada, ela precisa passar por duas apreciações na Câmara, já passou pela primeira e precisa passar por duas apreciações no Senado. Ainda é tempo para evitar essa atrocidade. Srs. Vereadores, eu imagino que, comumente, vocês possam ser procurados aqui por mães que não conseguem colocar seus filhos nas creches. Caso essa PEC seja aprovada, os senhores terão que dizer para essas mães que esperem por 20 anos para que o número de creches possa ser ampliado, para que novas creches possam ser criadas. A nossa população está envelhecendo. Se essa PEC for aprovada e os investimentos ficarem congelados por 20 anos, como está sendo proposto, nós estaremos condenando essa geração que é a população economicamente ativa, num futuro próximo, estaremos condenando esse percentual da população à baixa qualificação, comprometendo a competitividade nacional, inclusive. Ainda é tempo de barrarmos essa atrocidade. Juntem-se a esse movimento. Participem hoje às 19h de um evento que está sendo chamado pelo Instituto Federal e acontece na Industrial e há tantos outros que estão acontecendo. Vamos evitar a aprovação da PEC 241 em nome do Brasil. Obrigado, Srs. Vereadores. EXPEDIENTE FALADO - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos o expediente falado. Questão de ordem nobre vereador Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, pela importância do pronunciamento feito na Tribuna Livre na tarde de hoje, eu gostaria de solicitar que na íntegra conste na Ata dos nossos trabalhos, a manifestação feita aqui no Plenário. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está deferida a solicitação de Vossa Excelência. Questão de ordem, nobre vereador Ronaldo Lopes. VEREADOR RONALDO LOPES: Sr. Presidente, eu entendi. Eu entendo que, pela relevância, não sei se algum dos vereadores já apresentaram, mas eu acho que, com o apelo, nós deveríamos, no mínimo, fazer aqui uma moção e encaminhar para o Congresso, tanto para Câmara de Deputados, quanto para o Senado, essa moção aqui da Câmara. Eu acho que é um encaminhamento que eu considero importante pela manifestação aqui do nosso instituto. E queria propor que nós façamos isso e todos vereadores assinem e, assim, possamos encaminhar. É uma proposta. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: O senhor faz a moção então e solicita aí as assinaturas. Conte e com a minha. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Pela ordem, Sr. Presidente. Eu acrescentaria mais que o Ronaldo falou aqui. Não só ao Congresso Nacional, ao Senado e também à própria, o próprio governo do estado, que é importante também. O governo do estado é Executivo também. Então, isso é uma desgraça que está acontecendo no nosso país, precisa a comunidade, o povo brasileiro, se revoltar porque o povo é muito carneirinho, aceita tudo. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Primeiro vereador inscrito na tarde de hoje, nobre vereador Edson Antonio Fermiano por até dez minutos. VEREADOR EDSON FERMIANO: Sr. Presidente, Lucão Fernandes, quero cumprimentá-lo pela sua paciência, pela sua maneira que conduz essa Casa de Leis, parabéns! Quero cumprimentar os demais vereadores presentes, vereadora Laide sempre tranquila, né, Laide? Ronaldo. Eu vim aqui, a gente, tem momentos na vida que a gente tem que ser bem tranquilos. Mas bem tranquilos para que a gente não cometa nenhuma injustiça. A gente vê no dia a dia as pessoas e a gente vai conhecendo. A gente vê de um dia para outros pensamentos mudando, é triste ver isso principalmente de pessoas esclarecidas. Pessoas que, muitas vezes, Lucão, se diz: "Olha, eu cumpro minha palavra, vote em mim que eu cumpro". E não é verdade. Não cumpre às vezes até... onde realmente representa. Infelizmente, se reúnem aqui, reúnem ali, e vê aonde que está