PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DE ÓBIDOS

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1 1 PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DE ÓBIDOS - PERU

2 2 EQUIPA TÉCNICA Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística Eng.º Carlos Pardal, Chefe de Divisão Serviço de Planeamento e Reabilitação Urbana Arq.ª Paula Lavado Salvador Serviço de SIG Dr.ª Mara Santos (Geografia e Planeamento Regional) Serviço de Desenvolvimento de Projetos Dr. Alexandre Ferreira

3 3 ÍNDICE INTRODUÇÃO 6 OBJETIVO 10 CAPÍTULO I - PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DE ÓBIDOS REABILITAÇÃO URBANA E PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ENQUADRAMENTO NAS OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO Enquadramento na estratégia de desenvolvimento e de afirmação territorial: Óbidos Criativa A criatividade e a reabilitação urbana A oportunidade de uma rede municipal de áreas de reabilitação urbana Uma estrutura urbana municipal policêntrica, uma rede municipal de Áreas de Reabilitação Urbana METODOLOGIA DE DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA PROPOSTAS Estudos de base para a delimitação das ARU Breve caracterização do sistema urbano do município de Óbidos Critérios de delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana Modelo de hierarquia urbana Património edificado Proposta de rede municipal de Áreas de Reabilitação Urbana de Óbidos Delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana aprovadas Delimitações 26 OPÇÕES ESTRATÉGICAS DAS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA 49 Eixos de ação de carácter territorial Para a conservação integrada do património cultural Para o direito à habitação Para a coesão territorial Para o desenvolvimento sustentável 4.2. Eixos de ação de carácter social Para o desenvolvimento local Para a coesão social e respeito pela diversidade cultural PRIORIDADES E OBJETIVOS A PROSSEGUIR NA EXECUÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REABILITAÇÃO URBANA PROGRAMAS DAS OPERAÇÕES DE REABILITAÇÃO URBANA 6.1. Projetos a desenvolver fora dos limites das ARU s 54 54

4 Componentes espaciais e operativas de reabilitação Projetos de intervenção estruturante e projetos de intervenção complementares para Áreas de Reabilitação Urbana Sistemáticas Ações propostas para as Áreas de Reabilitação Urbana Simples MODELO DE GESTÃO E MODELO DE EXECUÇÃO DAS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA PRAZO DE EXECUÇÃO DAS OPERAÇÕES DE REABILITAÇÃO URBANA IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE GESTORA E SUAS FUNÇÕES DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA QUADRO DE APOIOS, SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO E INCENTIVOS ÀS AÇÕES DE REABILITAÇÃO A EXECUTAR PELOS PROPRIETÁRIOS E DEMAIS TITULARES DE DIREITOS E PROPOR SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DE REABILITAÇÃO PROGRAMA DE INVESTIMENTO PÚBLICO: AÇÕES DE INICIATIVA PÚBLICA NECESSÁRIAS AO DESENVOLVIMENTO DAS OPERAÇÕES DE REABILITAÇÃO URBANA Programa de financiamento das operações de reabilitação urbana e estimativa de custos totais de execução da operação e identificação das fontes de financiamento 83

5 5 ÍNDICE DE FIGURAS Fig. 1 - Sistema Urbano do Município de Óbidos...18 Fig. 2 - Hierarquia Urbana...21 Fig. 3 - Eixos Urbanos...21 Fig. 4 - Carta do Património Edificado...23 Fig. 5 - Planta geral das Áreas de Reabilitação Urbana...25 Fig. 6 - Delimitação da ARU de Óbidos...27 Fig. 7 - Delimitação da ARU das Gaeiras...28 Fig. 8 - Delimitação da ARU de A-da-Gorda...29 Fig. 9 - Delimitação da ARU de Amoreira...30 Fig Delimitação da ARU do Olho Marinho...31 Fig Delimitação da ARU de A-dos-Negros...32 Fig Delimitação da ARU de Santa Maria Madalena...33 Fig Delimitação da ARU do Senhor da Pedra...34 Fig Delimitação da ARU do Sobral da Lagoa...35 Fig Delimitação da ARU do Vau...36 Fig Delimitação da ARU de Casais do Rio...37 Fig Delimitação da ARU do Arelho...38 Fig Delimitação da ARU do Carregal...39 Fig Delimitação da ARU de Trás-do-Outeiro...40 Fig Delimitação da ARU de Sancheira Grande...41 Fig Delimitação da ARU da Usseira...42 Fig Delimitação da ARU do Bairro Sra. Da Luz...43 Fig Delimitação da Sancheira Pequena...44 Fig Delimitação da ARU de Capeleira...45 Fig Delimitação da ARU de Casais da Areia...46 Fig Delimitação da ARU de Gracieira...47 Fig Delimitação da ARU de Areirinha...48 Fig Planta Geral das Áreas de Reabilitação Urbana...56

6 6 INTRODUÇÃO O Regime Jurídico da Reabilitação Urbana 1 (RJRU) estabelece que a Reabilitação Urbana é promovida pelos municípios através da delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana 2 (ARU) que podem ser aprovadas através de instrumento próprio3. A delimitação das ARU em instrumento próprio é da competência da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal. Nos termos deste regime jurídico entende-se por reabilitação urbana uma forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património edificado e urbano é mantido, no todo ou em parte, e valorizado através da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos edifícios, infraestruturas, equipamentos, e espaços urbanos verdes ou de utilização coletiva. A reabilitação urbana abrange um diversificado leque de objetivos que vão desde a reabilitação física do tecido edificado, à proteção e valorização do património cultural, e sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica, entre outros, que devem ser abordados de forma articulada e integrada no âmbito de Operações de Reabilitação Urbana 4 (ORU), que podem ser simples ou sistemáticas. As operações de reabilitação urbana simples são essencialmente dirigidas à reabilitação do edificado e devem ser realizadas preferencialmente pelos respetivos proprietários, não havendo necessariamente uma componente de investimento público. As operações de reabilitação urbana sistemáticas, para além da componente de reabilitação do edificado, incluem também a qualificação de infraestruturas, equipamentos, espaços verdes e de utilização coletiva, devendo ser ativamente promovidas pela entidade gestora. As operações de reabilitação urbana são obrigatoriamente acompanhadas e orientadas por instrumentos de programação designados Estratégia de Reabilitação Urbana, no caso das operações de reabilitação urbana simples, ou Programa Estratégico de Reabilitação Urbana, no caso das operações de reabilitação urbana sistemáticas. A delimitação de áreas de reabilitação urbana, nos termos do RJRU tem como efeitos, nomeadamente: - Benefícios fiscais associados aos impostos municipais do património (alínea a) do art.14º); - Acesso a apoios e incentivos fiscais e financeiros à reabilitação urbana (alínea b) do art.14º); 1 Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro na redação dada pela Lei nº32/2012, de 14 de Agosto Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro na redação dada pela Lei nº32/2012, de 14 de Agosto 3 Artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro na redação dada pela Lei nº32/2012, de 14 de Agosto 4 Capítulo III do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro. 2

7 7 - Obrigação da entidade gestora à promoção das respectivas operações de reabilitação urbana (art.19º); - Obrigação por parte dos proprietários ou titulares de outros direitos, ónus ou encargos relativos aos imóveis existentes na ARU à promoção da componente de reabilitação do edificado (n.º1 do art.39º); - No caso das operações de reabilitação urbana sistemáticas, a delimitação da ARU tem ainda como efeito direto e imediato a declaração de utilidade pública da expropriação ou da venda forçada dos imóveis existentes, bem como da constituição de servidões sobre os mesmos, necessárias à execução da operação (art.32º, art.60º, art.61º e 62º); - Possibilidade de imposição, por parte da entidade gestora, da obrigação de reabilitar (art.55º); - A possibilidade de promover a reabilitação de um conjunto de edifícios através de uma empreitada única, que poderá incluir a elaboração do projeto e a sua execução (art.56º); - Direito de preferência da entidade gestora nas transmissões a título oneroso entre particulares de imóveis situados na ARU (art.58º); - No caso das operações de reabilitação urbana sistemáticas a delimitação da ARU permite à entidade gestora proceder à reestruturação da propriedade de um ou mais imóveis (art.64º); - A entidade gestora pode determinar o nível de conservação de um prédio urbano e, caso seja atribuído um nível 1 ou 2, agravar a taxa do imposto municipal sobre imóveis, nos termos legalmente previstos para os edifícios degradados, bem como identificar imóveis devolutos para efeitos de aplicação do disposto no DL n.º 159/2006, de 8 de Agosto (art.65º e 66º); - Pode ser estabelecido um regime especial de taxas municipais, para incentivo à realização das operações urbanísticas necessárias à execução das operações de reabilitação urbana, incluindo no que respeita ao cálculo das compensações devidas ao município pela não cedência de áreas nos termos do RJUE (art.67º); - Em ARU s sujeitas a operações de reabilitação urbana sistemáticas pode também ser estabelecido um regime especial de taxas municipais para incentivo à instalação, dinamização ou modernização de atividades económicas (art.67º); - Podem ser concedidos pelo Estado apoios financeiros à entidade gestora e aos proprietários que promovam ações de reabilitação de edifícios, e ainda, no caso de operações de reabilitação urbana sistemáticas, de dinamização e modernização de atividades económicas (art.74º);

8 8 - Podem ser concedidos pelo Município apoios financeiros aos proprietários que promovam ações de reabilitação de edifícios e de dinamização e modernização de atividades económicas (art.75º); - A entidade gestora pode contrair empréstimos a médio e longo prazo destinados ao financiamento das operações de reabilitação urbana, os quais, caso sejam autorizados por despacho do ministro da área das finanças, não relevam para o montante da dívida de cada município (art.76º); - Para a execução das operações de reabilitação urbana podem constituir-se fundos de investimento imobiliário, cuja subscrição de unidades de participação pode ser feita em dinheiro ou através da entrega de prédios ou frações a reabilitar (art.77º). A delimitação de ARU s, nos termos do RJRU tem ainda como efeito o acesso a financiamento do PT2020 no âmbito do Regulamento Específico Reabilitação Urbana. Nos termos deste regulamento são elegíveis a financiamento as operações de qualificação do espaço público e do ambiente urbano, de instalação de equipamentos de apoio e promoção do desenvolvimento económico, de instalação de equipamentos de apoio ao desenvolvimento social e inclusão social, ou de promoção e dinamização do desenvolvimento cultural, bem como de reabilitação do edificado e espaço público para a melhoria das acessibilidades, entre outras, localizadas nas áreas de reabilitação urbana, já constituídas ou em processo de delimitação. Nos termos deste regulamento, entende-se por áreas de reabilitação urbana em processo de delimitação5 as áreas relativamente às quais a Câmara Municipal tenha deliberado o início do processo e que sejam apresentados e publicitados na página eletrónica do Município, bem como transmitidos ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, I.P., os seguintes elementos: - Planta de delimitação; - Objetivos estratégicos a prosseguir; - Identificação e calendarização indicativas dos investimentos públicos a realizar. 5 Artigo 3.º do Regulamento Específico Reabilitação Urbana, aprovado pela Comissão Ministerial de Coordenação dos Programas Operacionais do Continente a 16 de Junho de 2011;

9 9 Tendo em vista promover a reabilitação dos núcleos urbanos do município de Óbidos (através de operações integradas de reabilitação do edificado, de infraestruturas e de espaços públicos, que simultaneamente garantam a salvaguarda do património cultural e a afirmação dos valores patrimoniais enquanto fatores de identidade, diferenciação e competitividade urbana, entre outros objetivos a alcançar no âmbito da sustentabilidade ambiental, social e económica) bem como beneficiar do acesso aos incentivos fiscais e financeiros previstos no RJRU, quer por parte quer dos proprietários dos imóveis a reabilitar como por parte do Município no que respeita aos investimentos de iniciativa municipal, propomos: - Que a Câmara Municipal finalize o procedimento de delimitação do conjunto de Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) a sujeitar a Operações de Reabilitação Urbana Simples e Sistemáticas, a aprovar através de instrumento próprio; - Que a Câmara Municipal delibere submeter à apreciação do Instituto da Habitação e da Reabilitação urbana, I.P. (IHRU) o presente projeto preliminar de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana de Óbidos e de Delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana, nos termos do n.º3 do artigo 14.º do RJRU, bem como do artigo 3.º do Regulamento Específico Reabilitação Urbana ; - Propõe-se ainda que o presente projeto preliminar seja publicitado na página eletrónica do Município, dando cumprimento ao previsto no n.º2 do artigo 3.º do Regulamento Específico Reabilitação Urbana. Os passos seguintes para a conclusão do procedimento de constituição das Áreas de Reabilitação Urbana, através de instrumento próprio serão: a) Apreciação do presente projeto preliminar de Programa Estratégico de Reabilitação Urbana de Óbidos e de Delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana pelo IHRU e emissão de parecer no prazo de 20 dias; b) Ponderação do parecer do IHRU, pela Câmara Municipal, e eventual alteração do projeto preliminar em resultado da mesma; c) Procedimento de Discussão pública, idêntico ao estabelecido no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial para os planos de pormenor:

10 10 d) A Câmara Municipal publica aviso sobre período de Discussão Pública (no mínimo de 22 dias) no DR II Série, na comunicação social e na sua página da Internet, com 5 dias de antecedência relativamente ao início desse período; e) A Câmara Municipal responde às reclamações, observações, sugestões e pedidos de esclarecimento; f) Eventual alteração do projeto preliminar em resultado da discussão pública e elaboração do projeto final; g) Aprovação do projeto final em reunião de Câmara Municipal; h) Aprovação do projeto final em Assembleia Municipal; i) Publicação em Diário da República, 2.ª Série, e em jornal de circulação nacional ou regional e publicitação na página eletrónica do Município. OBJETIVO Nos termos do procedimento de aprovação de áreas de reabilitação urbana em instrumento próprio, previsto no artigo 14.º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana 6, o presente projeto tem como objetivo definir o 7 que enquadra a delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana já aprovadas pela Câmara, abrangendo 16 núcleos urbanos que integram o sistema urbano do Município de Óbidos, e definem de forma articulada e em complementaridade, as respectivas Operações de Reabilitação Urbana8, numa perspetiva de desenvolvimento e de ordenamento do território municipal baseada no fortalecimento do policentrismo do sistema urbano municipal. 6 Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro. Nos termos do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro. 8 Nos termos do Artigo 8.º e do Capítulo III do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro. 7

11 11 CAPÍTULO I - PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA DE ÓBIDOS

12 12 1. Reabilitação Urbana e Planeamento Estratégico O conceito de reabilitação urbana subjacente ao presente documento consiste num projeto global que se desenvolve a médio e longo prazo e que integra políticas tão diversas como conservação integrada do património, sustentabilidade, habitação, ordenamento do território, ambiente, economia e as políticas de ordem social, atuando simultaneamente e de forma coordenada nos planos físico e humano do território com o objetivo fundamental de melhorar a qualidade dos seus componentes espaciais/ambientais e a qualidade de vida da população. A gestão, coordenação e desenvolvimento de uma operação de reabilitação urbana exige uma abordagem de planeamento estratégico, ou seja, um processo contínuo e flexível que pressupõe um ciclo de avaliações e reajustamentos, não terminando na elaboração de um plano ou programa. O planeamento estratégico consiste na definição de futuros desejáveis e possíveis para o território, fundamentados em diagnósticos prospetivos, para os quais contribuem não apenas os técnicos e governantes locais, mas também os diversos atores sociais. É entendido como um projeto que formula uma ambição global e partilhada de um futuro desejado a longo prazo, desenvolvida em linhas estratégicas ou domínios prioritários de ação para se tornar operacional. O planeamento estratégico constitui-se ainda como um processo de descentralização da decisão e da implementação das ações, para as quais convergem os interesses públicos e privados, procurando promover parcerias para a prossecução de objetivos concretos, quer entre entidades públicas e privadas, quer entre os diferentes níveis da administração pública local e central. A entidade gestora da operação de reabilitação urbana elabora anualmente um relatório de monitorização da operação de reabilitação em curso, o qual deve ser submetido à apreciação da assembleia municipal9. A cada cinco anos de vigência da ARU, a câmara municipal submete à apreciação da assembleia municipal um relatório de avaliação da execução da operação de reabilitação urbana, acompanhado, se for o caso, de uma proposta de alteração do respetivo instrumento de programação10. 9 N.º1 do artigo 19.º do RJRU. N.º2 do artigo 19.º do RJRU. 10

13 13 A definição de uma estratégia municipal de reabilitação dos núcleos urbanos de Óbidos, em rede, que tire partido do potencial económico do património edificado dos aglomerados urbanos do concelho, baseada numa perspetiva de desenvolvimento policêntrico, assume uma importância fundamental e prioritária, enquanto fator de qualificação, diferenciação e afirmação territorial do município de Óbidos, potenciando a construção de um território qualificado, competitivo e sustentável. Conciliar os valores de uso e de objeto histórico dos núcleos urbanos do concelho, reencontrar-lhes uma vocação e atualidade, estabelecer uma continuidade entre o passado e o futuro sem cortes nem ruturas e garantir a preservação e o reforço das suas identidades são alguns dos desafios fundamentais que se colocam no âmbito da presente estratégia de reabilitação urbana. 2. Enquadramento nas opções de desenvolvimento do município 2.1 Enquadramento na estratégia de desenvolvimento e de afirmação territorial: Óbidos Criativa O presente projeto preliminar de delimitação de Áreas de Reabilitação Urbana, articuladas numa rede de âmbito municipal, visa explorar as potencialidades do concelho e contribuir significativamente para a concretização da estratégia de desenvolvimento e afirmação territorial do município, designada Óbidos Criativa, que tem como desígnio tornar Óbidos um território sustentável e criativo. A estratégia de desenvolvimento e de afirmação territorial do Município de Óbidos - Óbidos Criativa - procura responder de forma integrada às diferentes funções e atividades humanas de habitação, trabalho, cultura/conhecimento, lazer e mobilidade, atendendo à inter-relação que se estabelece entre estas, respeitando as condições específicas do território, em termos físico-ambientais e socioculturais. Insere-se no conceito global de desenvolvimento sustentável procurando definir um cenário de integração equitativa das componentes económica, social e ambiental que objetiva a melhoria da qualidade de vida, assegurando a salvaguarda dos recursos naturais e culturais. Esta estratégia baseia-se em três eixos que estruturam a ação da Câmara Municipal e orientam o processo de revisão do Plano Diretor Municipal atualmente em curso: Identidade, Inovação e Criatividade, a desenvolver em sete vetores:

14 14 1. Qualificar o potencial humano; 2. Qualificar a rede urbana; 3. Qualificar a rede de mobilidade; 4. Valorizar a produção agrícola identitária; 5. Promover o acolhimento de atividades económicas criativas; 6. Ser destino de excelência turística; 7. Salvaguardar, potenciar e divulgar a qualidade da paisagem e do património natural e cultural. 2.2 A criatividade e a reabilitação urbana A Criatividade tem sido tema central de acesos debates sobre as suas reais ou potenciais capacidades enquanto fator de desenvolvimento económico, mas também relativamente às suas capacidades de regeneração urbana e social, na medida em que apresenta determinadas características que se revelam de elevado interesse para as estratégias de desenvolvimento local: - Atracão de profissionais qualificados; - Capacidade de regeneração de espaços urbanos e consequente valorização imobiliária; - Mais-valia resultante da união entre criativos e sectores industriais de produção; - Marketing e comunicação; - Capacidade de atração de pessoas e estabelecimento de fortes relações de fidelização; - Animação cultural e tecnológica dos espaços urbanos. Estas características e o grau de exigência dos profissionais e dos consumidores associados à Criatividade exigem uma atuação global e integrada de forma a alcançar o desígnio de uma comunidade criativa e sustentável. Existem vários casos de sucesso, mais ou menos concertados, numa escala intraurbana, nomeadamente bairros e quarteirões de grandes cidades. No entanto, a União Europeia tem demonstrado que segue com atenção experiências inovadoras. A aprovação de candidaturas no programa URBACT sobre Criatividade e a formação de clusters em territórios de média e baixa densidade demonstra essa atitude de abertura. Nesse sentido devemos salientar que Portugal está na linha da frente europeia, pois o único projeto liderado por um Município

15 15 português no URBACT é, precisamente, sobre Clusters Criativos em Territórios de Baixa Densidade, liderado por Óbidos, que envolve um conjunto de parceiros europeus. Enquanto se dão passos significativos no contexto europeu, criámos uma rede nacional, que veio a gerar uma Rede Urbana para a Competitividade e Inovação, que permite aos parceiros envolvidos economia de escala e ações concertadas. É uma rede inovadora, inclusivamente no contexto europeu, e reúne um conjunto de parceiros com projetos que se complementam. A visão estratégica da Rede corresponde ao desafio de tornar territórios de média e baixa densidade em espaços atrativos para talentos da Criatividade. A integração das políticas de ambiente, ordenamento do território, proteção social, projetos educativos inovadores e programação cultural distinta com a economia da Criatividade fazem a diferença. Óbidos tem amenidades naturais e culturais muito particulares, bem como outras que têm vindo a ser promovidas, no sentido de potenciar um território criativo. As indústrias criativas constituem as bases de uma economia forte associada a elevados padrões de qualidade de vida. As políticas que visam alcançar estes objetivos procuram criar condições que favoreçam o aparecimento e crescimento de tais indústrias. Um ambiente natural e urbano rico e de elevada qualidade espacial tem sido apontado como uma condição determinante para atingir este fim. Neste sentido a Reabilitação Urbana constitui um instrumento operativo capaz de promover tais características e contribuir significativamente para a política de desenvolvimento do município. 2.3 A oportunidade de uma rede municipal de áreas de reabilitação urbana A concretização de uma estratégia de reabilitação urbana que possibilite a constituição de uma rede de áreas de reabilitação urbana de âmbito municipal permitirá dar continuidade à promoção da execução dos investimentos de iniciativa municipal em curso, nomeadamente no âmbito dos planos de ação «Óbidos Criativa Parcerias para a regeneração urbana» e «Rede de economias da criatividade - Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação». Possibilitará desta forma prosseguir e ampliar a estratégia de desenvolvimento em curso, atuando em áreas centrais do sistema urbano do município, tendo em vista fomentar a dinâmica económica, social e cultural, estimular o desenvolvimento de atividades criativas e a produção artística, e potenciar o número de residentes e atividades económicas nas localidades rurais, numa perspetiva integradora, multidisciplinar e transversal, respeitando os princípios da conservação integrada no que respeita à reabilitação de edifícios e espaços públicos.

16 Uma estrutura urbana municipal policêntrica, uma rede municipal de Áreas de Reabilitação Urbana As opções estratégicas de desenvolvimento do município visam o fortalecimento do policentrismo do sistema urbano municipal, constituído por uma rede de aglomerados urbanos de pequena e média dimensão, de baixa densidade, que se pretende qualificar e articular, para que na sua globalidade assegurem as diferentes funções e atividades humanas de habitação, trabalho, cultura/conhecimento, lazer e mobilidade, complementando-se e potenciando as suas diferentes vocações e especializações. O cumprimento deste propósito assenta em dois níveis: a nível municipal através do aprofundamento das relações de complementaridade e do desenvolvimento de sinergias entre os aglomerados urbanos, promovendo a coesão territorial; e a nível supra municipal e regional através do desenvolvimento de funções urbanas mais qualificadas e distintas. A concretização de uma visão policêntrica, assente na valorização da qualidade de vida urbana e na qualificação dos centros urbanos constitui também uma das opções estratégicas de desenvolvimento da região consagradas no PROT-OVT 11. No sistema urbano regional definido no PROT-OVT, Óbidos é considerado um centro urbano estruturante que deve desenvolver um conjunto de funções especializadas ou um leque de funções diversificado, polarizador do sistema urbano regional, atribuindo-lhe um papel de relevo enquanto motor de desenvolvimento da região. A coesão territorial é um fator fundamental para se concretizar a centralidade de Óbidos preconizada no PROT-OVT, nomeadamente, através do incremento de população ativa nas localidades rurais, bem como da atração e fixação de determinadas funções centrais (comércio diversificado, pequena indústria, serviços, etc.) capazes de estabelecer complementaridades e de valorizar a diversidade territorial. Gerar sinergias entre vários aglomerados implica redirecionar as especializações funcionais em complementaridades. Para tal é necessário existir uma estratégia global, à escala do território municipal, e uma entidade gestora capaz de coordenar o complexo enredo de interesses e de possibilidades em jogo. Só desta forma será possível garantir o fortalecimento de uma rede urbana policêntrica composta por núcleos dinâmicos, que potencie relações de 11 Resolução de Conselho de Ministros n.º 64-A/2009, de 6 de Agosto.

17 17 complementaridade e cooperação funcional, num conjunto territorial alargado e solidário, partilhando competências, infraestruturas, equipamentos. Considerando as opções de desenvolvimento do município acima mencionadas, assentes no reforço do policentrismo do sistema urbano municipal e no desenvolvimento de um território coeso e sustentável, quer do ponto de vista ambiental, como cultural, social e económico, o presente incide sobre um conjunto de 22 aglomerados do sistema urbano municipal, de forma integrada, enquanto rede de Áreas de Reabilitação Urbana à qual corresponde um conjunto articulado, coordenado e complementar de Operações de Reabilitação Urbana. 3. Metodologia de delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana propostas 3.1 Estudos de base para a delimitação das ARU A delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana teve como referência os Estudos Sectoriais de Caracterização elaborados no âmbito do processo de Revisão do Plano Diretor Municipal de Óbidos, nomeadamente o Modelo Territorial, o estudo de Caracterização dos Aglomerados Urbanos e a proposta de Carta Municipal de Património Edificado. Baseou-se ainda nos estudos realizados no âmbito do projeto Rede de Investigação, Inovação e Conhecimento, nomeadamente no estudo Óbidos Estudo Histórico-Urbano-Arquitetónico, da responsabilidade científica dos Arquitetos José Manuel Fernandes e Maria de Lurdes Janeiro e no Estudo da Paisagem de Óbidos, realizado pela Universidade de Évora sob a coordenação de Alexandre Cancela d Abreu e Rosário Oliveira, bem como nos estudos de caracterização e relatórios, produzidos no âmbito da elaboração dos Planos de Pormenor de Salvaguarda da Vila de Óbidos e A da Gorda. O presente projeto dá continuidade, alargando a todo o território municipal, as estratégias desenvolvidas para a Vila de Óbidos, no âmbito dos planos de ação «Óbidos Criativa Parcerias para a regeneração urbana» e «Rede de economias da criatividade - Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação».

18 Breve caracterização do sistema urbano do município de Óbidos Fig. 1 - Sistema Urbano do Município de Óbidos Fonte: Estudo da Paisagem de Óbidos, 2008 O sistema urbano do Município de Óbidos é formado por um conjunto relativamente disperso de pequenos aglomerados urbanos, apresentando uma maior concentração na proximidade dos principais eixos viários, principalmente ao longo do eixo definido pelas N114 e N8. Os aglomerados possuem identidades próprias bem definidas, com graus de centralidade pouco diferenciados, embora exista uma hierarquia relativamente ao sistema urbano. Destaca-se a Vila de Óbidos, sede do concelho, às quais se associa o elevado valor do seu património arquitetónico e urbanístico, de relevância ao nível regional e nacional. Destaca-se ainda, do ponto de vista da concentração de população, a Vila das Gaeiras, em resultado da conjugação de boas acessibilidades com a proximidade relativamente a Caldas da Rainha.

19 19 O tipo de povoamento dos aglomerados difere em função da área do concelho onde se inserem, sendo mais concentrado nas áreas baixas, junto às várzeas, e linear, ocupando os festos, na área a sudeste do concelho. Verifica-se, não só nas vilas com carácter mais urbano mas também nos restantes aglomerados urbanos do concelho, a existência de uma área central, a que corresponde o núcleo edificado mais antigo, e onde se localizam os equipamentos de utilização coletiva de âmbito local, nomeadamente culturais e de apoio social, bem como alguns serviços e comércio. Dentro destas áreas centrais, os espaços públicos agregadores mais significativos correspondem geralmente a um largo central, que agrupa ou reúne os elementos funcionais mais importantes. 3.3 Critérios de delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana Atendendo ao conceito de Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) constante no RJRU, a presente proposta identifica um conjunto de áreas territorialmente delimitadas que, «em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas, dos equipamentos de utilização coletiva e dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, designadamente no que se refere às suas condições de segurança, estética ou salubridade, justifique uma intervenção integrada ( )» 12. Visando prosseguir a estratégia de desenvolvimento local, na delimitação das ARU foi considerado o modelo de hierarquia urbana e o património edificado existente, procurando desenvolver as potencialidades associadas aos valores culturais do concelho, em especial dos conjuntos edificados com valor cultural relevante, na perspetiva da sua conservação integrada, ou seja da sua reutilização e revitalização económica e social, salvaguardando os valores patrimoniais e identitários. 3.4 Modelo de hierarquia urbana O estudo de Caracterização dos Aglomerados Urbanos13, elaborado no âmbito do processo de Revisão do PDM, caracteriza de forma sistemática os aglomerados urbanos do concelho de Óbidos, abordando a evolução do povoamento urbano, a organização funcional, identificando os seus recursos territoriais e culminando na definição da hierarquia da rede urbana. 12 Alínea b) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro. Caracterização dos Aglomerados Urbanos CMO, 2012, contributo para os Estudos de Caracterização do processo de Revisão do PDM. 13

20 20 A avaliação dos fatores e respetivos subfactores adotados 14 na referida análise permitiu constatar o seguinte: - A vila de Óbidos constitui o centro convergente do sistema urbano do concelho ao reunir funções especializadas, centralidade e atratividade; - A vila das Gaeiras é o aglomerado com mais população residente e possui uma relevante importância em termos funcionais; - Existência de um eixo urbano principal definido por Gaeiras / Óbidos / Pinhal e Bairro dos Arcos / A da Gorda / Amoreira / Olho Marinho, aglomerados bem definidos territorialmente, com maior relevância a nível funcional e classificados nos níveis hierárquicos mais elevados, interligados através do eixo viário formado pela N8 e N114; - Existência de dois eixos urbanos secundários, transversais ao eixo urbano principal, com um elevado potencial de desenvolvimento: o eixo Vau / Sobral da Lagoa / A da Gorda / Usseira, constituído por aglomerados bem definidos territorialmente, classificados nos níveis hierárquicos intermédios, e o eixo constituído pelo Arelho / Carregal / Trás-de-Outeiro / Bairro Senhora da Luz, aglomerados bem definidos territorialmente, semelhantes a nível funcional e classificados no mesmo nível hierárquico. Neste sentido, o modelo de hierarquia urbana mais ajustado ao desenvolvimento territorial do concelho de Óbidos deverá encaminhar-se para a estruturação equilibrada do território, privilegiando um sistema urbano polinuclear com base nos seguintes princípios estratégicos: - Apostar no eixo urbano Gaeiras / Óbidos / Pinhal e Bairro dos Arcos / A da Gorda / Amoreira / Olho Marinho que beneficia de ótimas condições de acessibilidade e tem demonstrado um elevado dinamismo, especialmente nos últimos anos; - Desenvolver os eixos urbanos Vau / Sobral da Lagoa / A da Gorda / Usseira, e Arelho / Carregal / Trás-de-Outeiro / Bairro Senhora da Luz, promovendo relações de complementaridade; 14 Fator Administrativo, Fator Demográfico (População residente 2011, Taxa de variação da população residente ), Fator Acessibilidade (Rede viária, Transporte ferroviário, Rede OBI, Fator Comércio e Serviços (Função especializada, Função pouco especializada, Função não especializada), Fator Equipamentos (Equipamento especializado, Equipamento pouco especializado, Equipamento não especializado), Fator Infraestruturas básicas (Rede de abastecimento público de água, Rede de saneamento de águas residuais, Resíduos urbanos indiferenciados).

21 21 - Reforçar A-dos-Negros como centro urbano polarizador dos aglomerados envolventes, de menor dimensão e menos acessíveis, localizados na parte ocidental do concelho, diluindo a forte dependência destes relativamente à Vila de Óbidos. Fig. 2 - Hierarquia Urbana Fonte: MO 2012 Fig. 3 - Eixos Urbanos Fonte: MO 2012

22 Património edificado O trabalho de investigação Óbidos Estudo Histórico-Urbano-Arquitetónico 15 aponta as seguintes conclusões de âmbito geral relativamente ao património edificado do Município de Óbidos: «Considerável riqueza do conjunto do património construído, urbano e arquitetónico, concelhio ( ) nomeadamente compreendendo as tipologias de núcleos de origem medieval; arquitetura erudita e vernácula, nomeadamente as referentes ao Século XVIII; arquitetura doméstica tradicional-histórica e moderna contemporânea, desde as do habitat tradicional aos tipos mais recentes; ( ) Exemplaridade a nível nacional do conjunto patrimonial construído do concelho: a diversidade tipológica e morfológica que se encontra no conjunto do património urbano, rural, arquitetónico, construtivo e infraestrutural concelhio, permite entender o território edificado de Óbidos, no seu conjunto, como exemplificativo da evolução geral da edificação no espaço nacional, nos seus sucessivos tempos históricos.» Com base neste estudo e na Carta do Património Edificado que integra os estudos de caracterização elaborados no âmbito do processo de Revisão do PDM, foram identificadas as áreas centrais dos aglomerados urbanos do município que pela sua relevância patrimonial (antiguidade, raridade, valor intrínseco) ou coerência de conjunto, se constituem como objetos prioritários de salvaguarda e reabilitação, bem como as respectivas áreas envolventes que, pelas relações espaciais ou funcionais que estabelecem com as áreas centrais identificadas, importa incluir nas áreas de intervenção. A identificação dos conjuntos edificados com valor cultural relevante constitui um dos fatores determinantes na delimitação das ARUs na medida em que se pretende, não só garantir a sua salvaguarda como também desenvolver as potencialidades inerentes aos seus valores culturais seguindo os princípios da conservação integrada, promovendo desta forma a sua reabilitação e valorização. A qualificação urbanística e arquitetónica, a valorização cénica e a revitalização funcional das áreas edificadas antigas ou históricas, em que prevalecem valores culturais a preservar, 15 Óbidos Estudo Histórico-Urbano-Arquitetónico - Prof. Doutor Arq. José Manuel Fernandes. Trabalho desenvolvido no âmbito do projeto Óbidos - Rede de Investigação, Inovação e Conhecimento.

23 23 conservar, reabilitar e valorizar, inseridas nos aglomerados urbanos, constituem diretrizes para a definição de regras de ocupação e transformação do uso do solo, constantes nos critérios de qualificação do solo urbano definidos no Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT)16. A delimitação de ARU s envolvendo estes núcleos urbanos será mais um instrumento para garantir a autenticidade, integridade e identidade destes aglomerados, procurando estabelecer a conciliação entre os valores de uso e de objeto histórico, reencontrando-lhes vocação e atualidade. Pretende-se desta forma garantir uma efetiva continuidade entre passado, presente e futuro, dotando estas áreas de funções significantes, capazes de potenciar o desenvolvimento económico e social do território. Fig. 4 - Carta do Património Edificado Fonte: MO Resolução de Conselho de Ministros n.º 64-A/2009, de 6 de Agosto. Carta Municipal do Património Edificado CMO, 2010, contributo para os Estudos de Caracterização do processo de Revisão do PDM. 17

24 Proposta de rede municipal de Áreas de Reabilitação Urbana de Óbidos Da análise do território resultou a delimitação de 22 Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), das quais 3 a sujeitar a Operações de Reabilitação Urbana Sistemática e 19 a Operações de Reabilitação Urbana Simples. Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) a sujeitar a Operações de Reabilitação Urbana Sistemática: - ARU Vila de Óbidos - ARU de Gaeiras - ARU de A-da-Gorda Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) a sujeitar a Operações de Reabilitação Urbana Simples: - ARU de Amoreira - ARU do Olho Marinho - ARU de A-dos-Negros - ARU de Santa Maria Madalena - ARU do Senhor da Pedra - ARU de Sobral da Lagoa - ARU do Vau - ARU de Casais do Rio - ARU do Arelho - ARU do Carregal - ARU de Trás-do Outeiro - ARU de Sancheira Grande - ARU da Usseira - ARU de Bairro da Sra. Da Luz;

25 25 - ARU de Sancheira Pequena; - ARU de Capeleira; - ARU de Casais da Areia; - ARU de Gracieira; - ARU de Areirinha. Fig. 5 - Planta geral das Áreas de Reabilitação Urbana Fonte: MO

26 Delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana aprovadas As áreas de reabilitação urbana incidem sobre espaços urbanos que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas urbanas, dos equipamentos ou dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, justifiquem uma intervenção integrada. As delimitações das 22 Áreas de Reabilitação Urbanas (ARU s) serão submetidas à reunião ordinária da Câmara Municipal de Óbidos, de 13 de junho de 2016, e posteriormente submetidas à aprovação da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal. Da sua proposta de delimitação de áreas de reabilitação urbanas fazem parte integrante os seguintes elementos: a) A memória descritiva e justificativa, que inclui os critérios subjacentes à delimitação da área abrangida e os objetivos estratégicos a prosseguir; b) A planta com a delimitação das áreas abrangidas; c) O quadro dos benefícios fiscais associados aos impostos municipais Delimitações (Fazem parte integrante deste Programa os documentos de delimitação das 22 Áreas de Reabilitação Urbanas)

27 27 1. ARU de Óbidos Fig. 6 - Delimitação da ARU de Óbidos Fonte: MO 2012

28 28 2. ARU de Gaeiras Fig. 7 - Delimitação da ARU das Gaeiras Fonte: MO 2012

29 29 3. ARU de A-da-Gorda Fig. 8 - Delimitação da ARU de A-da-Gorda Fonte: MO 2012

30 30 4. ARU de Amoreira Fig. 9 - Delimitação da ARU de Amoreira Fonte: MO 2012

31 31 5. ARU de Olho Marinho Fig Delimitação da ARU do Olho Marinho Fonte: MO 2012

32 32 6. ARU de A-dos- Negros Fig Delimitação da ARU de A-dos-Negros Fonte: MO 2012

33 33 7. ARU Santa Maria Madalena Fig Delimitação da ARU de Santa Maria Madalena Fonte: MO 2012

34 34 8. ARU de Senhor da Pedra Fig Delimitação da ARU do Senhor da Pedra Fonte: MO 2012

35 35 9. ARU do Sobral da Lagoa Fig Delimitação da ARU do Sobral da Lagoa Fonte: MO 2012

36 ARU do Vau Fig Delimitação da ARU do Vau Fonte: MO 2012

37 ARU de Casais do Rio Fig Delimitação da ARU de Casais do Rio Fonte: MO 2012

38 ARU do Arelho Fig Delimitação da ARU do Arelho Fonte: MO 2012

39 ARU do Carregal Fig Delimitação da ARU do Carregal Fonte: MO 2012

40 ARU de Trás-do-Outeiro Fig Delimitação da ARU de Trás-do-Outeiro Fonte: MO 2012

41 ARU da Sancheira Grande Fig Delimitação da ARU de Sancheira Grande Fonte: MO 2012

42 ARU da Usseira Fig Delimitação da ARU da Usseira Fonte: MO 2012

43 ARU de Bairro Sra. Da Luz Fig Delimitação da ARU do Bairro Sra. Da Luz Fonte: MO 2012

44 ARU de Sancheira Pequena Fig Delimitação da Sancheira Pequena Fonte: MO 2012

45 ARU de Capeleira Fig Delimitação da ARU de Capeleira Fonte: MO 2012

46 ARU de Casais da Areia Fig Delimitação da ARU de Casais da Areia Fonte: MO 2012

47 ARU de Gracieira Fig Delimitação da ARU de Gracieira Fonte: MO 2012

48 ARU de Areirinha Fig Delimitação da ARU de Areirinha Fonte: MO 2012

49 49 4. Opções estratégicas das áreas de reabilitação urbana O conceito de Reabilitação Urbana, tem evoluído significativamente nas últimas décadas, acompanhando as preocupações atuais na área do desenvolvimento urbano e sustentabilidade. Tendo a sua origem no âmbito da salvaguarda e conservação integrada do património edificado, evoluiu para uma abordagem multidisciplinar, integrando todas as políticas urbanas, participando num projeto global que integra questões sociais, económicas e ambientais. A abordagem de reabilitação urbana em que se baseia o presente programa estratégico tem como referência o conceito e objetivos definidos pelo Conselho da Europa, no documento Guiddance on urban rehabilitation, de Outubro de 2004, bem como no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana18. Assim, propõe-se atingir objetivos de âmbito territorial e social, que devem convergir em Operações de Reabilitação Urbana, que integrem políticas de domínios tão diversos como património cultural, habitação, ordenamento do território, ambiente, economia e políticas de ordem social e cultural. 4.1 Eixos de ação de carácter territorial Para a conservação integrada do património cultural A par da construção de um património para o futuro, importa garantir a preservação da memória coletiva urbana. De acordo com o definido na Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas (Carta de Washington, 1987) «os valores a preservar são o carácter histórico da cidade e o conjunto de elementos materiais e espirituais que exprimem a sua imagem», sendo para isso fundamental a participação e envolvimento da população visada. As intervenções não deverão ser estáticas (no sentido da sua musealização) mas sim dinâmicas e prospetivas, acrescentando valor e visando a sua compatibilização com os modos de vida atuais, «to give the past an active role in today s world with it s own specific input» Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro. Conselho da Europa Guiddance on urban reabilitation. Pág.78

50 50 Deverão ser considerados usos compatíveis com a especificidade do património, respeitando a integridade da sua estrutura, carácter e forma 20. Deverá adoptar-se o princípio da intervenção mínima ao nível do edificado, com recurso a materiais e técnicas tradicionais, garantindo a autenticidade do tecido urbano Para o direito à habitação Entendendo a habitação num sentido global que inclui o fogo e todo ambiente urbano, importa melhorar a qualidade das habitações, dos espaços e equipamentos públicos. A intervenção mínima ao nível do edificado trás vantagens diretas ao nível da rentabilização dos recursos e contribui para a promoção da coesão social. Perante uma situação de escassos recursos esta metodologia permite otimizar a operação de reabilitação urbana, garantindo um maior número intervenções e funciona como fator de regulação do mercado. Permite preservar o tecido edificado, garantir a segurança pública e dotar estes edifícios de condições mínimas de habitabilidade, acessíveis a populações economicamente mais desfavorecidas, contrariando a tendência para a exclusão social nas áreas urbanas reabilitadas Para a coesão territorial Sendo este um dos principais objetivos da atual política europeia, a coesão territorial é um conceito que se pretende fomentar a todas as escalas, desde estados, regiões, cidades, áreas urbanas e rurais e inclusivamente a segmentos de tecido urbano. A reabilitação urbana permite agir ao nível dos aglomerados urbanos. Permite melhorar o equilíbrio entre as suas partes e as ligações que se estabelecem entre elas, promovendo acessibilidades adequadas e a diversidade funcional, respeitando as especificidades morfológicas das diferentes partes do tecido urbano Para o desenvolvimento sustentável A ideia fundamental inerente ao conceito de desenvolvimento sustentável consiste na possibilidade de satisfação das necessidades atuais sem prejuízo da satisfação das necessidades futuras. A aplicação deste conceito pressupõe, ao nível da reabilitação urbana, a otimização dos recursos disponíveis, com ênfase especial na reutilização de edifícios e reciclagem de materiais, evitando o consumo excessivo de recursos, entre os quais o solo. 20 Ponto 5 da Carta sobre o património construído vernacular, ratificada na 12ª assembleia geral do ICOMOS, no México, em Outubro de 2000, (Carta do México).

51 51 Através da preservação e melhoria da qualidade dos tecidos urbanos existentes, a reabilitação urbana constitui-se como fator de contenção da expansão urbana, contribuindo para a preservação dos espaços naturais, redução de custos em infraestruturas e redução de distâncias de deslocação, com benefícios imediatos ao nível da qualidade ambiental Eixos de ação de carácter social Para o desenvolvimento local O conceito de desenvolvimento local pressupõe uma abordagem estratégica para a valorização dos recursos próprios do local, das suas potencialidades sociais, económicas e funcionais. Implica um compromisso político a vários níveis, desde o local, regional, nacional, sendo fundamental a participação dos atores locais. No conjunto de medidas que podem ser tomadas no âmbito da reabilitação urbana, favorecendo diretamente o desenvolvimento local, referem-se: apoio a iniciativas dos sectores locais, valorização dos recursos endógenos, promoção de um turismo sustentável. As obras de reabilitação podem constituir-se como oportunidades de criação de emprego local, e de desenvolvimento de atividades secundárias e terciárias, principalmente nos sectores relacionados com a reabilitação de edifícios. O processo de reabilitação urbana possibilita uma maior competitividade das áreas reabilitadas no contexto territorial em que se inserem, favorecendo o seu desenvolvimento Para a coesão social e respeito pela diversidade cultural Este conceito baseia-se na procura do equilíbrio social, através do combate à exclusão social, pobreza e discriminação. A reabilitação urbana pode contribuir para a coesão social proporcionando às populações economicamente mais desfavorecidas, condições de acesso à habitação, educação, saúde, emprego, ambiente e cultura. Pode também desempenhar um papel crucial na integração espacial e social de diferentes comunidades, fomentado um sentimento de identidade e pertença relativamente ao território, com respeito pela diversidade cultural. Quanto maior for este sentimento de pertença maior será o envolvimento da comunidade na preservação e valorização do território.

52 52 As ações que no âmbito da reabilitação urbana contribuem diretamente para a coesão social, ao nível da valorização do tecido urbano, são a criação e/ou qualificação de espaços públicos, acessibilidades, equipamentos coletivos, e habitação diversificada, acessível a diferentes grupos sociais. 5. Prioridades e objetivos a prosseguir na execução das operações de reabilitação urbana Prioridades e objetivos a prosseguir na execução das operações de reabilitação urbana Operações de reabilitação urbana sistemáticas Operações de reabilitação urbana simples Reabilitar tecidos urbanos degradados ou em degradação, preferencialmente as áreas edificadas antigas ou históricas inseridas nos aglomerados urbanos do município de Óbidos, em que prevalecem valores arquitetónicos e urbanísticos, que pela sua relevância patrimonial se constituam como objetos prioritários de salvaguarda, reabilitação e valorização. X X Garantir a salvaguarda, reabilitação e valorização do património cultural, nomeadamente do património arquitetónico e urbanístico e afirmar os valores patrimoniais, materiais e simbólicos como fatores de identidade, diferenciação e competitividade urbana. X X Qualificar e integrar áreas urbanas especialmente vulneráveis, promovendo a inclusão social e a coesão territorial e recuperar espaços urbanos funcionalmente obsoletos, promovendo o seu potencial para atrair funções urbanas inovadoras e competitivas com vista à sua revitalização funcional. X X Fomentar a revitalização urbana, orientada por objetivos estratégicos de desenvolvimento urbano, em que as ações de natureza material são concebidas de forma integrada e ativamente combinadas na sua execução com intervenções de natureza social e económica. X X Promover a sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica dos espaços urbanos. X X Assegurar a integração funcional e a diversidade X X

53 53 económica, social e cultural no tecido urbano existente, nomeadamente através da atração de população e de atividades económicas do sector das economias da criatividade. Promover a reabilitação dos edifícios que se encontram degradados, funcionalmente inadequados e devolutos, e melhorar as condições de habitabilidade, acessibilidade, funcionalidade e de eficiência energética do parque edificado. X X Promover a correção de elementos dissonantes nos edifícios existentes, nomeadamente ao nível de soluções e materiais utilizados não característicos das técnicas tradicionais construtivas (caixilharias de alumínio, rebocos, tintas antenas de TV, caixas de eletricidade, fios elétricos, tubos de queda, algerozes, entre outros). X X Assegurar a igualdade de oportunidades dos cidadãos no acesso às infraestruturas, equipamentos, serviços e funções urbanas. X Melhorar as condições de habitabilidade, acessibilidade, funcionalidade e de eficiência energética dos espaços públicos de utilização coletiva e dos equipamentos de utilização coletiva. X Promover a melhoria geral da mobilidade, nomeadamente através de uma melhor gestão da via pública e dos demais espaços de circulação. X Qualificar e modernizar as infraestruturas urbanas. X Desenvolver novas soluções de acesso a uma habitação condigna. X Legenda: X aplica-se; não se aplica.

54 54 6. Programas das operações de reabilitação urbana Visando alcançar um desenvolvimento equilibrado do território municipal, promovendo a coesão territorial e o fortalecimento do policentrismo do sistema urbano municipal, o presente enquadra a proposta de constituição de uma rede de Áreas de Reabilitação Urbana, abrangendo 22 núcleos urbanos que integram o sistema urbano do Município de Óbidos, definindo de forma articulada e em complementaridade, as respetivas Operações de Reabilitação Urbana (Sistemáticas e Simples). Os programas das Operações de Reabilitação Urbana propostos visam prosseguir e ampliar a estratégia de desenvolvimento em curso, atuando nas áreas centrais do sistema urbano do município. Propõe-se, ao longo do principal eixo urbano do território municipal, um conjunto de ARUs a sujeitar a Operações de Reabilitação Urbana Sistemática, e, ao longo dos eixos complementares um conjunto de ARUs a sujeitar a Operações de Reabilitação urbana Simples, conforme Planta Geral das Áreas de Reabilitação Urbana (em Anexo) Projetos a desenvolver fora dos limites das ARU s Os Programas das Operações de Reabilitação Urbana estabelecem-se em articulação com projetos estruturantes, a desenvolver para além dos limites das ARU s, nos âmbitos da sustentabilidade (social, económica e ambiental), mobilidade, educação e criatividade, nomeadamente: Nos âmbitos da sustentabilidade social e económica e criatividade - Projetos que visam fortalecer e diferenciar o capital humano, cultural e económico, nomeadamente através do reforço de Óbidos como pólo de atração turística, cultural e gerador de empregos nos sectores da criatividade; incluem-se neste âmbito todos os projetos dos planos de ação Óbidos Criativa - Parcerias para a Regeneração Urbana, Rede de Cidades Criativas, Parque Tecnológico e ABC- Apoio de Base à Criatividade, Espaços Ó, promotores do desenvolvimento económico local sob a égide da identidade, Inovação e contemporaneidade. No âmbito da sustentabilidade ambiental - Conversão de parte das estradas de acesso ao Parque Tecnológico de Óbidos em Estradas Solares, através da instalação de estruturas ao longo das vias, dotadas de uma combinação de sistemas de energias renováveis, designadamente solar fotovoltaico, permitindo gerar energia

55 55 renovável a larga escala e de forma distribuída, ao nível local, na área de maior densidade de procura de energia; - Pilotos de iluminação -Substituição da Iluminação Pública (IP) em determinados locais do Concelho por tecnologias de iluminação mais avançadas tecnologicamente e eficientes energeticamente, no sentido de identificar aquela que conduz a uma maior redução dos consumos de energia elétrica e, se traduz simultaneamente numa solução de iluminação que garante as condições necessárias à circulação de veículos e transeuntes em segurança; - Substituição da Iluminação Pública (IP) por tecnologia LED- Substituição da Iluminação Pública (tecnologia vapor de mercúrio e vapor de sódio de alta pressão de 50 W a 250 W, por tecnologia LED de 31 W a 150 W), com intervenção num total de 18 PT de IP com instalação de sistema de telegestão; No âmbito da mobilidade urbana sustentável - Desenvolvimento de redes de circulação de peões e bicicletas, integrando a requalificação do eixo viário constituído pelas EN8 e EN114 (eixo viário de nível 1 21) com introdução de espaços dedicados a ciclovias e percursos pedonais, a requalificação dos eixos viários complementares (eixos viários de nível 222) pela partilha controlada do espaço viário, bem como as ciclovias e requalificação de caminhos agrícolas já existentes e em fase de projeto; - Rede de ciclovias e caminhos pedonais - Construção de uma rede de ciclovias e caminhos pedonais Ciclovia da Água (Óbidos Usseira), o percurso do Ninho da Cegonha (Óbidos e Rio Arnóia) e do Parque cinegético da Vila de Óbidos, a ecopista da Várzea da Rainha e a ecopista da Antiga Estrada Real, totalizando 30 km de percursos pedonais; - Clube de viaturas elétricas- Criação de um parque de viaturas elétricas para a promoção de uma forma alternativa de mobilidade junto dos residentes e visitantes do Concelho de Óbidos para as suas deslocações de proximidade. No âmbito da educação A criação de um sistema educativo, onde a Comunidade local possui uma forte influência ao nível da gestão do processo educativo e com os seguintes eixos prioritários: Investimento na criatividade e inovação 21 Eixo viário que atravessa o território do município e estabelece a ligação com os concelhos limítrofes (Caldas da Rainha e Peniche). 22 Eixos viários que estabelecem a ligação entre os diferentes núcleos urbanos do município.

56 56 Promoção do sucesso educativo e prevenção do abandono escolar precoce Valorização dos serviços e recursos educativos Investimento na qualificação das pessoas e na aprendizagem ao longo da vida Cooperação institucional e articulação entre as áreas culturas, sociais e económicas Fig Planta Geral das Áreas de Reabilitação Urbana Fonte: MO Componentes espaciais e operativas de reabilitação A descrição das componentes espaciais e operativas de reabilitação assentam na descrição de um conjunto de projetos de intervenção, que se consideram serem os prioritários de acordo com a estratégia global. Aos projetos de intervenção estabeleceram-se critérios que resultaram em projetos considerados de intervenção estruturante.

57 57 Em anexo encontram-se, por ARU, os projetos considerados de intervenção estruturante e projetos considerados de intervenção complementar, que constituem o respetivo Programa de Operação de Reabilitação Urbana Projetos de intervenção estruturante e projetos de intervenção complementares para Áreas de Reabilitação Urbana Sistemáticas ARU Óbidos Projeto Breve descrição Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo CMO Em projecto 2020 Fontes de Estimativa financiamento orçamental Projetos de Intervenção Estruturante Reabilitação da Igreja de Nossa Sra. do Carmo para a instalação de auditório Reabilitação do edificado e Promoção e dinamização do desenvolvimento cultural ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI 6.5. Reabilitação da Igreja considerando a sua reafectação a um uso compatível com as características morfo-tipológicas do edifício, pelo que se propõe a sua adaptação a auditório. Consta de uma ação pouco interventiva no imóvel e que permite resolver uma carência da Vila: a falta de espaços polivalentes e com valor arquitetónico. Reabilitação de edificado e Reabilitação de edifício Reabilitação de da GNR para a edificado e Apoio e instalação de Espaço Promoção do Criativo desenvolvimento económico CMO Proposta 2019/2020 Reabilitação de edifício para a instalação de atividades económicas no âmbito das indústrias criativas. Pretende-se com esta intervenção reforçar a diversidade das - b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de

58 58 Projeto Breve descrição Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo Fontes de Estimativa financiamento orçamental 27 fevereiro): secção 9: PI 6.5. atividades económicas da Vila e dinamizar o património edificado de forma a dotá-lo de vivência efetiva. Reabilitação de edifício para a instalação de Espaço Criativo Baltazar Gomes Figueira (Casa Fernando Correia na Rua Nova) Reabilitação de edificado e Apoio à Promoção do desenvolvimento económico CMO Em projeto - b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI 6.5. Reabilitação de edifício para a instalação de atividades económicas no âmbito das indústrias criativas. Pretende-se com esta intervenção reforçar a diversidade das atividades económicas da Vila e dinamizar o património edificado de forma a dotá-lo de vivência efetiva. Reabilitação de edifício para a instalação de Espaço Criativo (Actual CPCJ) Reabilitação de edificado e Apoio à Promoção do desenvolvimento económico CMO Proposta 2019 Reabilitação de edifício para a instalação de atividades económicas no âmbito das indústrias criativas. Pretende-se com esta intervenção reforçar a diversidade das atividades económicas da Vila e dinamizar o património edificado de forma a dotá-lo de vivência efetiva. - b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI 6.5.

59 59 Projeto Breve descrição Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo Fontes de Estimativa financiamento orçamental - b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes Reabilitação de edifício para a instalação de Story Centre Reabilitação de edificado e Apoio e à Promoção do desenvolvimento Cultural CMO Proposta ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: Reabilitação de edifício localizado na Rua Direita que apresenta valias muito significativas para a instalação de um Centro de Conteúdos apresentados de forma pedagógica e transversal que procura estimular o conhecimento da Vila e do Concelho. A primeira grande valia do edifício é a grande versatilidade do espaço, com um enorme pé-direito e uma área ampla, permitindo manipular o espaço sem constrangimentos de natureza construtiva, libertando o projeto das justificadas restrições construtivas a que o património edificado de Óbidos está sujeito permitindo que a viagem expositiva se desenvolva através de módulos autónomos ao edifício contando a história das Rainhas de Portugal e a História da Vila de Óbidos. Praça da Criatividade Reabilitação de edificado e Apoio e Promoção do desenvolvimento cultural e económico CMO Proposta - b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes 2018 Reabilitação de um espaço público localizado à entrada da vila - Criação de um novo espaço cultural pela requalificação da entrada da Vila de Óbidos. O investimento de requalificação do espaço de entrada na vila, atualmente utilizado como espaço de estacionamento e paragem de autocarros, é uma intervenção âncora na concretização do novo paradigma/modelo de mobilidade e gestão dos fluxos de acesso à vila e no reforço da rede de espaços públicos de suporte às inúmeras dinâmicas culturais e criativas. A Praça da Criatividade terá assim uma função PI ,29 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI b) Reabilitação de espaço público, desde que associada

60 60 Projeto Breve descrição Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo Fontes de Estimativa financiamento orçamental bidimensional no Desenvolvimento Sustentável do Concelho, i.e.: - na gestão da mobilidade/elevada densidade de trânsito afluente à vila, reduzindo pontos de acumulação de trânsito e priorizando o acesso por parte dos a ações de reabilitação do peões, transportes públicos e modos suaves; e conjunto edificado - no suporte a dinâmicas socioculturais e económicas urbanas, criando condições envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou de conforto adequadas ao acolhimento de eventos regulares que marcam o menos, podendo envolver a concelho e reforçam a sua singularidade. demolição de edifícios para Esta intervenção reforça a rede urbana concelhia e o seu caráter polinucleado, criando uma nova centralidade indutora de novas dinâmicas. Ressalva-se neste caso a criação de espaço público e a recuperação e expansão de forte complementaridade com o eixo 1 da estratégia uma vez que a requalificação infraestruturas verdes como espaço de fruição coletiva se afirma como forte indutor de uma nova centralidade extra-muralhas, funcionalmente complementar aos espaços da vila e que suporte uma nova organização da mobilidade e fluxos de turistas e visitantes. Transformação da EN8 em via 30 Qualificação do espaço público CMO Proposta ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI 4.5 f) Ações que reduzam as emissões de gases de efeitos de estufa em zonas de elevadas concentrações; Pretende-se a repavimentação do arruamento com a introdução de passeios e áreas verdes, bem como iluminação pública adequada, possuindo em consideração o acesso de pessoas com mobilidade condicionada, transformado-a em via 30. Renovação das infraestruturas das redes públicas da Vila de Óbidos na zona intramuros Qualificação das infraestruturas urbanas CMO Proposta 2018/2020 Renovação completa das redes de subsolo e de iluminação pública no centro histórico, nomeadamente: g) Estruturação de corredores urbanos de procura elevada, nomeadamente, priorizando o acesso à infraestrutura por parte dos transportes públicos e dos modos suaves, criando nomeadamente corredores específicos em sítio próprio ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de

61 61 Projeto Breve descrição Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo Fontes de Estimativa financiamento orçamental 27 fevereiro): secção 9: PI 6.5. b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes 4. Redes de Drenagem de Águas Residuais Domésticas e Pluviais; 5. Rede Pública de Abastecimento de Águas e de Combate a Incêndios; 6. Redes de Abastecimento Elétrico e Iluminação Pública; 7. Redes de Telecomunicações; 8. Rede Pública de Abastecimento de Gás Natural. Reabilitação e Conservação da muralha do Castelo de Óbidos Reabilitação do património edificado CMO DGPC Proposta 2017 A intervenção na Muralha pretende resolver um conjunto muito diversificado de deficiências e patologias de modo a garantir condições de segurança para os residentes e visitantes, tanto no espaço público como privado, e ainda a salvaguarda de bens artísticos irrepetíveis e constitutivos do objeto classificado. Salvaguarda, reabilitação e Reabilitação do valorização do património Património da Água: edificado Aqueduto da Usseira e chafarizes ,00 DGT Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 17: PI Conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural. CMO DGPC Proposta ,00 DGT Considera-se ser bastante importante a intervenção efetiva sobre este imóvel, em particular na conservação e beneficiação, o que permitirá melhorar significativamente o seu estado de conservação e melhoria da inserção no espaço público envolvente. Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 17: PI 6.3. Pretende-se com a intervenção no Aqueduto, nomeadamente: - Conservação, proteção, promoção e -A execução do escoramento nos locais que apresentem perigo de derrocada desenvolvimento do património natural e iminente; -Salvaguarda da memória coletiva como património arquitetónico;

62 62 Projeto Breve descrição Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo Fontes de Estimativa financiamento orçamental - A elaboração de proposta de intervenção que inclua a conservação e a definição de um plano de promoção do conhecimento e fruição do aqueduto. Pretende-se, promover as seguintes ações de salvaguarda, reabilitação e valorização do Património da Água: - Estudar e identificar os fluxos de circulação das águas subterrâneas da Vila de Óbidos, avaliando a viabilidade ecológica, técnica e económica da sua utilização. Identificar e delimitar as zonas de recarga dos aquíferos com vista à definição de zonas de proteção. Promover a infiltração de águas pluviais nestas zonas, nomeadamente através da reformulação das infraestruturas de recolha e drenagem das águas pluviais e residuais garantindo a sua separação e uma condução adequada das águas pluviais para os pontos de recarga; cultural. - Estudar e identificar as formas de abastecimento de água da Vila de Óbidos construídas pelo Homem em diferentes períodos históricos, anteriores ao século XX, nomeadamente através de registo dos elementos construídos e de estudos arqueológicos; - Reabilitar as estruturas hidráulicas ancestrais existentes e os espaços que lhes estão associados, enquanto elementos estruturantes do conjunto urbano da Vila de Óbidos e da paisagem, procurando restabelecer o seu funcionamento para usos atuais; - Valorização dos recursos hídricos existentes e das estruturas culturais que lhe estão associadas, através da definição de percursos culturais temáticos, promovendo a sua reutilização e fruição contemporâneas. Sistema de gestão e controlo de acesso Qualificação do CMO viário à Vila de Espaço Público Óbidos. Proposta ,00 Pretende-se a operacionalização do trânsito na Vila conformado através de Regulamento POSEUR Regulamento de Trânsito que estabelece as regras concretas da ação, (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: nomeadamente: - Promover a melhoria das condições de habitabilidade da zona intramuralhas, PI 4.5 designadamente através da definição de zonas de estacionamento condicionado f) Ações que reduzam as emissões de gases de efeitos especialmente destinadas ao uso de veículos de residentes; - Contribuir para a salvaguarda, conservação, gestão e fruição do conjunto urbano da de estufa em zonas de elevadas concentrações; Vila, pelo reconhecido valor cultural do seu património material e imaterial; - Promover a mobilidade pedonal proporcionando um uso cómodo e adequado dos g) Estruturação de espaços públicos, particularmente das praças e largos enquanto áreas privilegiadas corredores urbanos de procura elevada, de vivência; nomeadamente, priorizando - Contribuir para a melhoria da qualidade do ambiente urbano e da qualidade de vida o acesso à infraestrutura por dos residentes da Vila, e de todos os que a visitam e que nela trabalham; parte dos transportes - Prosseguir uma política de Proteção Civil no que respeita à prevenção de riscos e à públicos e dos modos necessidade de proteção e socorro da população, atendendo aos constrangimentos suaves, criando resultantes da malha urbana e ao elevado número de visitantes, garantindo o acesso nomeadamente corredores a veículos de emergência e a eficácia das suas operações em situações de acidente ou específicos em sítio catástrofe. próprio.

63 63 Projeto Breve descrição Ponto de encontro da Lingua Oficial Portuguesa Domínio da intervenção Promotor Fase Prazo CMO Proposta 2020 Reabilitação do Edificado e Apoio à promoção do Desenvolvimento Económico Fontes de Estimativa financiamento orçamental ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI b) Reabilitação de espaço Reabilitação de edifício de seculo XVIII para criar um espaço literário em parceria com público, desde que associada o distinguido Museu de São Paulo. A reabilitação deste espaço simbólico está a ações de reabilitação do também alinhada com a valorização da criatividade e da cultura, tornando-as cada conjunto edificado envolvente em curso ou vez mais acessível à comunidade local e ao público que visita Óbidos. concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Promotor Prazo Fontes de financiamento Estimativa orçamental Ação proposta 1.Reabilitação de edifícios degradados funcionalmente inadequados ou devolutos, tendo em conta a melhoria das condições de habitabilidade, acessibilidade e eficiência energética do parque edificado, a garantia da salvaguarda dos valores culturais nomeadamente do património arquitetónico e arqueológico, bem como a promoção da integração funcional e da diversidade económica, social e cultural Qualificação do ambiente urbano Proprietários Privados 2016/2020 Trata-se de um conjunto de edificado desqualificado, com presença de elementos dissonantes. Considera-se bastante importante a intervenção Dotação a definir IFRU Instrumento Financeiro de Reabilitação Urbana

64 64 efetiva sobre estes imóveis, em particular na conservação e beneficiação do seu involucro exterior (fachadas e coberturas), também se pretende manter/melhorar o estado de conservação e conforto interior, o qual se apresenta em geral degradado, e contribuir para a beneficiação e melhoria da inserção no espaço público. ARU de Gaeiras Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Promotor Prazo CMO 2016/2017 Fontes de financiamento Estimativa orçamental Projetos de Intervenção Estruturante Qualificação do Espaço Público e 2.Requalificação do Largo de Apoio e S. Marcos Promoção do desenvolvimento económico Reabilitação de um espaço público localizado na ARU das Gaeiras Requalificação do Largo de São Marcos das Gaeiras, envolvendo a qualificação do espaço e a refuncionalização do mesmo tornando-o adequado a novas funções culturais, sociais e económicas (Espaço Ó Gaeiras). A intervenção insere-se na freguesia urbana de Gaeiras a qual apresenta acessibilidades com uma elevada densidade de vias estruturantes, crescente dinâmica demográfica (crescimento de 33%) e a maior concentração e diversidade de usos e funções do concelho, apresentando um número elevado de estabelecimentos comerciais e de serviços. Entre os fatores diferenciadores desta área salientase o elevado interesse histórico, destacando-se os espaços classificados como Espaço Cultural, integrando a Casa das Gaeiras - conjunto constante do Inventário Municipal do Património. A Casa das Gaeiras incorpora um importante espólio relativo ao período da Guerra Peninsular, contendo grandes fundos (documental, cartográfico, correspondência pessoal, fotográfico, iconográfico, museológico, de periódicos e um fundo de postais), já devidamente estudados pelos Técnicos do Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Óbidos. Em simultâneo subsistem ainda nos nossos dias, como testemunhos dos primórdios da industrialização nacional, fruto da presença de uma fábrica de curtumes, os tanques de lavagem das peles, bem como os locais de secagem das mesmas, ambos situados nos jardins da Quinta das Gaeiras. É ainda importante destacar a relevância histórica advinda da realização de importantes batalhas, nomeadamente da Roliça e do Vimieiro, aquando das invasões napoleónicas. Este espaço encontra-se na envolvente de edificado recentemente intervencionado e possui grande valor simbólico, pelo que se pretende possa ter as condições adequadas a uma nova centralidade que se pretende aqui criar. Esta intervenção reforça a rede urbana concelhia e o seu caráter polinucleado, criando uma nova centralidade indutora de novas dinâmicas. Pretende-se inverter a tendência natural de atração da sede concelhia criando uma rede de lugares tradicionais com uma escala humana onde seja possível usufruir da qualidade de vida dos espaços de baixa densidade a do acesso a serviços e dinâmicas inovadoras e Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes

65 65 Breve descrição Projeto Domínio da Intervenção Promotor Prazo Fontes de financiamento Estimativa orçamental diversificadas. Para tal é essencial a requalificação dos espaços públicos, pequenas centralidades que suportam dinâmicas coletivas e que permitem a perpetuação da identidade e o estímulo à criatividade e inovação. Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Promotor Prazo Proprietários Privados 2016/2020 Fontes de financiamento Estimativa orçamental Ação proposta - 1.Reabilitação de edifícios degradados funcionalmente inadequados ou devolutos, tendo em conta a melhoria das condições de habitabilidade, acessibilidade e eficiência energética do parque edificado, a garantia da salvaguarda dos valores culturais nomeadamente do património arquitetónico e arqueológico, bem como a promoção da integração funcional e da diversidade económica, social e cultural Reabilitação do edificado Dotação a definir Trata-se de um conjunto de edificado desqualificado, com presença de elementos dissonantes. Considera-se bastante importante a intervenção efetiva sobre estes imóveis, em particular na conservação e beneficiação do seu IFRU Instrumento Financeiro de involucro exterior (fachadas e coberturas), também se pretende Reabilitação Urbana manter/melhorar o estado de conservação e conforto interior, o qual se apresenta em geral degradado, e contribuir para a beneficiação e melhoria da inserção no espaço público. ARU de A da Gorda Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Promotor Prazo Fontes de financiamento Estimativa orçamental Projetos de Intervenção Estruturante

66 66 Requalificação do complexo industrial vinícola de A-daGorda em área de serviços, comércio e investigação agrícola Espaço Memória Reabilitação do edificado e Apoio e Promoção do desenvolvimento económico CMO 2017/2018 Reabilitação de antiga unidade industrial degradada, numa área de especial interesse histórico, localizada no aglomerado de A-da-Gorda, freguesia de Óbidos (Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa). Este espaço insere-se numa rede de espaços de apoio à inovação e criatividade, nomeadamente: Espaço Ó em Óbidos (foco na história),espaço Ó em Gaeiras (foco na gastronomia, nas artes e ofícios). Neste contexto e à semelhança do que se referiu para s espaços públicos estes espaços de ativação sociocultural e económica pretendem reforçar e qualificar uma rede urbana polinucleada e competitiva. O Espaço Memória prevê a reabilitação de uma unidade fabril abandonada e degradada para a criação uma área de acolhimento de projetos de inovação e investigação no setor primário. Com base num conjunto edificado onde o setor primário já foi o motor de uma atividade industrial, o presente projeto irá permitir a reabilitação e refuncionalização das diferentes áreas disponíveis, criando condições para trabalhar os produtos tradicionais locais, quer na sua preservação quer na sua inovação e diferenciação. Os processos colaborativos e as novas formas de comunicação digital permitem atingir os objetivos de promoção exponencial de produtos e conhecimento endógenos, tornando-os numa oportunidade evidente de negócio e eventual estabilidade financeira para os que possuem esse mesmo conhecimento. Fundir, colaborativamente, artesãos e designers, por exemplo, trará uma nova dimensão comercial aos produtos tradicionais e endógenos de que o território e as pessoas se podem apropriar como seus (da comunidade) para novas oportunidades. Neste sentido será contemplado um Colab, com espaço colaborativo para designers, arquitetos, escritores, etc. Nesta rede complementar de Espaços Ó, no presente destacam-se os seguintes elementos e dinâmicas a valorizar: Fornos comunitários; Produtos transformados: bolos secos; transformação de frutas e legumes (compotas, desidratação, cristalização, licores, etc.); Craft tecidos, rendas, madeiras; Cerâmica OCA (Academia de Cerâmica de Óbidos), etc. Destaque ainda para as ligações ao Sistema Cientifico e Tecnológico. Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Ecopista da antiga Estrada Real Qualificação do (Óbidos A da Gorda) Espaço Público Promotor Prazo CMO 2016/2017 Construção de ciclovia pedonal e ciclável ligando o centro urbano da Vila de Óbidos ao Centro Urbano da localidade de A-da-Gorda. Esta via permite ligar o centro de Óbidos que congrega um conjunto de equipamentos sociais, escolares e de apoio ao futuro Espaço Ó localizado em A-da-Gorda ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI 6.5. b) Reabilitação de espaço público, desde que associada a ações de reabilitação do conjunto edificado envolvente em curso ou concluídas há 5 anos ou menos, podendo envolver a demolição de edifícios para criação de espaço público e a recuperação e expansão de infraestruturas verdes Fontes de financiamento Estimativa orçamental ,00 Regulamento POSEUR (Portaria n.º 57-B/2015 de 27 fevereiro): secção 9: PI 4.5 Esta via irá permitir a a utilização de modos suaves de transporte para as f) Ações que reduzam as emissões populações escolares e trabalhadores que utilizem os equipamentos

67 67 de gases de efeitos de estufa em zonas de elevadas concentrações; g) Estruturação de corredores urbanos de procura elevada, nomeadamente, priorizando o acesso à infraestrutura por parte dos transportes públicos e dos modos suaves, criando nomeadamente corredores específicos em sítio próprio. instalados em cada um dos centros urbanos. Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Promotor Prazo Proprietários Privados 2016/2020 Fontes de financiamento Estimativa orçamental Ação proposta - 1.Reabilitação de edifícios degradados funcionalmente inadequados ou devolutos, tendo em conta a melhoria das condições de habitabilidade, acessibilidade e eficiência energética do parque edificado, a garantia da salvaguarda dos valores culturais nomeadamente do património arquitetónico e arqueológico, bem como a promoção da integração funcional e da diversidade económica, social e cultural Reabilitação do edificado Dotação a definir Trata-se de um conjunto de edificado desqualificado, com presença de elementos dissonantes. Considera-se bastante importante a intervenção efetiva sobre estes imóveis, em particular na conservação e beneficiação do seu IFRU Instrumento Financeiro de involucro exterior (fachadas e coberturas), também se pretende Reabilitação Urbana manter/melhorar o estado de conservação e conforto interior, o qual se apresenta em geral degradado, e contribuir para a beneficiação e melhoria da inserção no espaço público Ações propostas para as Áreas de Reabilitação Urbana Simples ARU da Amoreira, ARU de Olho Marinho, ARU de A-dos-Negros, ARU Sta. Maria Madalena, ARU do Senhor da Pedra, ARU do Sobral da Lagoa, ARU do Vau, ARU de Casais do Rio, ARU do Arelho, ARU do Carregal, ARU de Trás-do-Outeiro, ARU de Sancheira Grande, ARU da Usseira, ARU de Bairro Sra Da Luz, ARU de Sancheira Pequena, ARU de Capeleira, ARU de Casais da Areia, ARU de Gracieira e ARU de Areirinha.

68 68 Projeto Breve descrição Domínio da Intervenção Promotor Prazo Proprietários Privados 2016/2020 Fontes de financiamento Estimativa orçamental Ação proposta 1.Reabilitação de edifícios degradados funcionalmente inadequados ou devolutos, tendo em conta a melhoria das condições de habitabilidade, acessibilidade e eficiência energética do parque edificado, a garantia da salvaguarda dos valores culturais nomeadamente do património arquitetónico e arqueológico, bem como a promoção da integração funcional e da diversidade económica, social e cultural Reabilitação do edificado Trata-se de um conjunto de edificado desqualificado, com presença de elementos dissonantes. Considera-se bastante importante a intervenção efetiva sobre estes imóveis, em particular na conservação e beneficiação do seu involucro exterior (fachadas e coberturas), também se pretende manter/melhorar o estado de conservação e conforto interior, o qual se apresenta em geral degradado, e contribuir para a beneficiação e melhoria da inserção no espaço público. 7. Dotação a definir IFRU Instrumento Financeiro de Reabilitação Urbana Modelo de gestão e modelo de execução das áreas de reabilitação urbana O sucesso global da operação urbana depende de uma gestão integrada da mesma, não só na componente de planeamento e programação, mas também a nível da sua gestão, que garanta a coordenação e articulação das diversas ações a empreender.

69 69 No contexto atual, e de acordo com o previsto na alínea a), do n.o 1 do artigo nº 10º do Decreto-Lei nº 307/2009, de 23 de Outubro, alterado pela lei nº 32, de 14 de Agosto, o Município de Óbidos será a entidade gestora. A coordenação será da responsabilidade do Presidente, com possibilidade de subdelegação. A operacionalidade da intervenção será assegurada pelo Gabinete de Ativação do Território de Óbidos (GATO). O modelo de execução da operação de reabilitação urbana a adotar prevê que a execução das ações seja feita da seguinte forma: - No caso dos edifícios e espaços públicos a execução das ações e promovida pelo Município de Óbidos; - No caso das ações sobre edifícios privados, a execução recairá, preferencialmente sobre os particulares, embora sobre a iniciativa e com o apoio da entidade gestora quanto ao que diga respeito a sensibilização e motivação para a intervenção, bem como a agilização dos procedimentos de licenciamento e no acompanhamento das obras e a informação sobre as condicionantes a intervenção e sobre os respetivos incentivos. Assim, o Município de Óbidos irá dispor, numa óptica assente no princípio da proporcionalidade, de todos os Instrumentos de Execução da Operação de Reabilitação Urbana Sistemática, previstos nos artigos 54º e seguintes do RJRU, nomeadamente: a) Imposição de obras coercivas, quando os proprietários tiverem possibilidade de sustentar os encargos da operação, e sem prejuízo de programas específicos de apoio eventualmente existentes para o caso; b) O desenvolvimento de empreitada única, quando tal se constituir como forma mais eficiente de proceder às intervenções; c) A ordem de demolição de edifícios, quando estiverem reunidos os requisitos constantes do artigo 57º do RJRU; d) O direito de preferência quando estiverem reunidos os requisitos constantes do artigo 58º do RJRU; e) O arrendamento forçado, quando estiverem reunidos os requisitos constantes do artigo 59º do RJRU;

70 70 f) A constituição de servidões, nos termos do artigo 60º do RJRU; g) O desenvolvimento de ações de expropriação, quando estiverem reunidos os requisitos constantes do artigo 61º do RJRU; h) O desenvolvimento de venda forçada, quando estiverem reunidos os requisitos constantes do artigo 62º do RJRU, i) A restruturação de propriedade, nos termos do artigo do artigo 64º do RJRU. Nos termos da alínea i) do n.o 2 do artigo 33º, do artigo 36º, dos artigos 44 a 48º do DecretoLei nº 307/2009, de 23 de Outubro, mantém o Município de Óbidos, na qualidade de entidade gestora das Áreas de Reabilitação Urbana os seguintes poderes: a) As competências para a prática dos atos administrativos inseridos nos procedimentos de licenciamento e de comunicação prévia de operações urbanísticas, e ainda de autorização de utilização, que, nos termos do disposto no regime jurídico da urbanização e da edificação, aprovado pelo Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na sua atual versão, sejam da competência da câmara municipal ou do seu presidente; b) Inspeções e vistorias, nomeadamente as competências para ordenar e promover, em relação a imóveis localizados na respetiva área de reabilitação urbana ou na área de intervenção da ORU, a realização de inspeções e vistorias de fiscalização, nos termos previstos no regime jurídico da urbanização e da edificação, aprovado pelo Decreto -Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na sua atual versão; c) Adoção de medidas de tutela da legalidade urbanística nos termos previstos no regime jurídico da urbanização e da edificação, aprovado pelo Decreto -Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na sua atual versão; d) Cobrança de taxas; e) Receção das cedências ou compensações devidas. Nos termos dos artigos 65º e 68º do Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro com as alterações introduzidas pela Lei nº 32/2012, de 14 de Agosto, tem ainda a entidade gestora no âmbito de outros instrumentos de política urbanística, a competência de: a) Determinar o nível de conservação de um prédio urbano, ou de uma fração, compreendido numa área de reabilitação urbana, ainda que não estejam arrendados, nos termos definidos em diploma próprio;

71 71 b) Identificar os prédios ou frações que se encontram devolutos, para efeitos de aplicação do disposto no Decreto-Lei nº 159/2006, de 8 de Agosto; c) Estabelecer um regime especial de taxas municipais, constante de regulamento municipal, para incentivo a realização das operações urbanísticas; d) Estabelecer um regime especial de taxas municipais, constante de regulamento municipal, para incentivo a instalação, dinamização e modernização de atividades económicas, com aplicação restrita a ações enquadradas em operações de reabilitação urbana sistemática; e) Estabelecer, em regulamento municipal, um regime especial de cálculo das compensações devidas ao município pela não cedência de áreas para implantação de infraestruturas urbanas, equipamentos e espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, nos termos do disposto no nºs 4 e 5 do artigo 44º do RJUE. f) Constituir fundos de compensação com o objetivo de receber e pagar as compensações devidas pela aplicação de mecanismos de perequação compensatória. 8. Prazo de execução das operações de reabilitação urbana Para efeitos do previsto no artigo 20º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de Outubro, alterado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de Agosto, o prazo de execução da Operação de Reabilitação Urbana - ORU e de 15 anos. 9. Identificação da entidade gestora e suas funções da área de reabilitação urbana Nos termos do artigo 9º do DL 307/2009, de 23 de Outubro, a operação de reabilitação urbana é coordenada e gerida por uma entidade gestora. Fica desde já definido que a entidade gestora desta operação de reabilitação urbana é o Município de Óbidos através do Gabinete de Ativação do Território de Óbidos (GATO).

72 Quadro de apoios, soluções de financiamento e incentivos às ações de reabilitação a executar pelos proprietários e demais titulares de direitos e propor soluções de financiamento das ações de reabilitação QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS ASSOCIADOS AOS IMPOSTOS MUNICIPAIS - alínea c), n.º 2, artigo 13.º e alínea a), artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, alterado e republicado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto. No âmbito das propostas de delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana do concelho de Óbidos, procede-se à configuração do quadro de benefícios fiscais associados aos impostos municipais, destinados a proprietários e investidores - nos termos da alínea c), n.º 2, artigo 13.º do Regime Jurídico de Reabilitação Urbana (RJRU estipulado pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, alterado e republicado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto). TABELA 1 Síntese dos incentivos fiscais (impostos municipais) em matéria de reabilitação urbana. Âmbito Fiscal Benefícios Os prédios urbanos objeto de ações de reabilitação urbanística, pelo período de três anos a contar do ano, inclusive, da emissão da respetiva licença camarária n.º 1, artigo 45.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (1) Isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis Os prédios urbanos objeto de ações de reabilitação, são passíveis de (IMI) isenção de IMI por um período de cinco anos, a contar do ano, inclusive, da conclusão da mesma reabilitação, podendo ser renovada por um período adicional de cinco anos n.º 7,artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (2) Isenção de Imposto Municipal sobre Transmissões onerosas de imóveis (IMT) Nas aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística desde que, no prazo de três anos a contar da data da aquisição, o adquirente inicie as respetivas obras n.º 2, artigo 45.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (1) Nas aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado, quando localizado na área de reabilitação urbana - n.º 8, artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (2)

73 73 (1) Os benefícios fiscais atribuídos pelo artigo 45.º do EBF aos prédios urbanos reabilitados não são cumulativos com outros benefícios fiscais de idêntica natureza, não prejudicando, porém, a opção por outro mais favorável, nos termos do disciplinado no n.º 7, artigo 45.º do EBF. (2) Os incentivos consagrados no artigo 71.º do EBF são aplicáveis aos imóveis, objeto de ações de reabilitação, realizadas em prédios urbanos localizados em áreas de reabilitação urbanas, iniciadas após 1 de janeiro de 2008 e que se encontrem concluídas até 31 de dezembro de 2020, tal como a imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas, nos termos dos artigos 27.º e seguintes do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU). Taxas Municipais O Município de Óbidos possui uma estratégia de incentivo a atribuir a ações de reabilitação urbana, a constar do Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais. A redução de taxas municipais é atribuída a todas as operações urbanísticas, enquadráveis no conceito de reabilitação de edificações e dos requisitos constantes da sua redação, independentemente de ser efetuada ou não candidatura a benefícios fiscais. TABELA 2 Síntese dos incentivos no âmbito das taxas municipais 100% Os proprietários que efetuem novas construções de edifícios em ruínas que foram alvo de demolição, até 2 anos antes da emissão da licença de construção, tendo como objetivo a melhoria do tecido urbano existente (a prever em Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais). As obras de reabilitação de edifícios no âmbito da conservação e da alteração interior ou suas frações e que não sofram modificações, da cércea, da forma das fachadas ou do telhado. Reduções das Taxas Municipais 100% As obras referidas no parágrafo anterior que necessitem de ampliações e/ou demolições parciais desde que, mantenham no seu todo ou parte substancial do edifício original de forma a garantir a melhoria das condições de uso, conservando o seu caráter fundamental (a prever em Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais). A instrução dos processos decorre do estipulado na Portaria n.º113 /2015, de 22 de abril e do Regulamento Urbanístico do Município de Óbidos (RUMO), devendo para o efeito ser efetuado o pedido de redução das taxas aplicáveis, aquando da sua instrução.

74 74 Outros benefícios fiscais Para além dos benefícios fiscais associados aos impostos municipais, descrevem-se os incentivos fiscais em sede de Imposto sobre Rendimentos de pessoas Coletivas (IRC), Imposto sobre Rendimentos de pessoas Singulares (IRS) e Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA). TABELA 3 Síntese de outros incentivos fiscais em matéria de reabilitação urbana. Âmbito Fiscal Isenção de Imposto sobre Rendimentos de pessoas Coletivas (IRC) Benefícios Os rendimentos de qualquer natureza obtidos por Fundos de Investimento Imobiliário (FII) que operem de acordo com a legislação nacional, desde que constituídos entre 1 de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 e pelo menos 75% dos seus ativos sejam bens imóveis sujeitos a ações de reabilitação nas áreas de reabilitação urbana - n.º 1, artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (2) *Atualmente na área de reabilitação urbana sujeita a delimitação não existem FII que configurem os pressupostos desta isenção. Dedução no Imposto sobre Rendimentos de pessoas Singulares (IRS) São dedutíveis à coleta, em sede de IRS, até ao limite de 500 euros, 30% dos encargos suportados pelo proprietário relacionados com a reabilitação de imóveis n.º 4, artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (2) Reduções das tributações do Imposto As mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS sobre Rendimentos de pessoas residentes em território português são tributadas à Singulares (IRS) taxa autónoma de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando sejam inteiramente decorrentes da alienação de imóveis situados em área de reabilitação urbana, recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação - n.º 5, artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (2)

75 75 Os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS residentes em território português são tributados à taxa de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando sejam inteiramente decorrentes de arrendamento de imóveis n.º 6, artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. (2) Taxa de 6% para empreitadas de reabilitação urbana, realizadas em imóveis ou em espaços públicos localizados em áreas de reabilitação urbana, delimitadas nos termos legais - alínea a), n.º1, artigo 18.º e n.º 2.23, lista I do Código do IVA. Redução do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) Taxa de 6% para empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação de imóveis ou partes autónomas destes afetos à habitação, com exceção dos trabalhos de limpeza, de manutenção dos espaços verdes e das empreitadas sobre bens imóveis que abranjam a totalidade ou uma parte dos elementos constitutivos de piscinas, saunas, campos de ténis, golfe ou minigolfe ou instalações similares. A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respetivo valor não exceder 20 % do valor global da prestação de serviços. (2) Os incentivos consagrados no artigo 71.º do EBF são aplicáveis aos imóveis, objeto de ações de reabilitação, realizadas em prédios urbanos localizados em áreas de reabilitação urbanas, iniciadas após 1 de janeiro de 2008 e que se encontrem concluídas até 31 de dezembro de 2020, tal como a imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e seguintes do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU). Com a aprovação das propostas de delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana do concelho de Óbidos, os proprietários podem de imediato usufruir dos benefícios fiscais, em sede IVA, IRS E IRC.

76 76 Apoio Técnico Municipal - Apoio técnico à Elaboração de candidaturas ao Instrumento Financeiro de Reabilitação Urbana. - Agilização na apreciação e licenciamento municipal dos processos candidatados; - Fornecimento de caderno de encargos e de apoio te cnico para os trabalhos de arqueologia. Procedimentos aplicáveis Atribuição de benefícios fiscais (IMI e IMT): Para a atribuição dos Benefícios Fiscais designadamente o IMI e IMT, acima enumerados define-se previamente o tipo de operações urbanísticas abrangidas, em articulação com o estipulado no Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE - Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro). 1- Obras isentas de controlo Prévio, nos termos do artigo 6º do RJUE: 1.1- As obras de conservação, isto sem prejuízo das condições incertas no âmbito da licença (obras sujeitas a controlo prévio); 1.2- Obras de alteração no interior ou suas frações que não impliquem modificações na estrutura de estabilidade, das cérceas, da forma das fachadas e da forma dos telhados ou cobertura. 2- Obras sujeitas a controlo Prévio: 2.1- Licença Administrativa- de acordo com o n.º 2 do artigo 4.º do RJUE Obras de construção, de alteração ou de ampliação - Imóveis localizados em área não abrangida por operação de loteamento ou por plano de pormenor; Obras de conservação, reconstrução, ampliação, alteração ou demolição Imóveis classificados ou em vias de classificação, de imóveis integrados em conjuntos ou sítios classificados ou em vias de classificação ou de imóveis situados em zonas proteção de imóveis classificados ou em vias de classificação; Obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração exterior ou demolição -Imóveis situados em zonas de proteção de imóveis classificados ou em vias de classificação;

77 Obras de reconstrução das quais resulte o aumento da altura da fachada ou do número de pisos; Obras de demolição das edificações que não se encontrem previstas em licença de obras de reconstrução; Obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou demolição Imóveis em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade pública, sem prejuízo do disposto em legislação específica sobre estas matérias; Demais obras que não estejam sujeitas a comunicação prévia ou isentas de controlo Comunicação Previa - de acordo com o n.º 4 do artigo 4.º do RJUE Obras de reconstrução das quais não resulte um aumento da altura da fachada ou do número de pisos; Obras de construção, de alteração ou ampliação em área abrangida por operação de loteamento ou plano de pormenor; Obras de construção, de alteração ou de ampliação em zona urbana consolidada que respeitem os planos municipais ou intermunicipais e das quais não resulte edificação com cércea superior à altura mais frente das fachadas da frente edificada do lado do arruamento onde se integra a nova edificação, no troço de rua compreendido entre as duas transversais mais próximas, para um e para outro lado Autorização de utilização das edificações ou suas frações, bem como as alterações de utilização das mesmas. Critérios para atribuição dos benefícios fiscais As obras a desenvolver terão que conferir o aumento de dois níveis do estado de conservação do imóvel ou fração, para o efeito são realizadas duas visitas técnicas, por forma a aferir o nível de conservação antes e depois das obras, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro, mediante a aplicação da Ficha de Avaliação do Nível de Conservação de Edifícios, constante no Anexo 5 a disponibilizar no sitio do Município (tendo por base a ficha da Portaria n.º 1192-B/2006, de 3 de novembro, em virtude de não ter sido ainda publicada portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das autarquias locais, das obras públicas e da habitação) e respetivos critérios de avaliação e níveis de anomalias, definidos nas instruções de aplicação dispostas no Método de Avaliação do Estado de Conservação de Imóveis (MAEC).

78 78 TABELA 4 Síntese do estado de conservação e dos níveis de anomalias e a sua contextualização. Estado de Conservação Níveis de Anomalia Excelente Nível 5 - Ausência de anomalias ou anomalias sem significado. Bom Nível 4 - Anomalias que prejudicam o aspeto e que requerem trabalhos de limpeza, substituição ou reparação de fácil execução. Médio Nível 3 - Anomalias que prejudicam o aspeto e que requerem trabalhos de correção de difícil execução ou; - Anomalias que prejudicam o uso e conforto e que requerem trabalhos de correção de fácil execução. - Anomalias que prejudicam o uso e conforto e que requerem trabalhos de correção de difícil execução ou; Mau Péssimo Nível 2 Nível 1 - Anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo motivar acidentes sem grande gravidade, e que requerem trabalhos de correção de fácil execução. - Anomalias que colocam em risco a saúde e a segurança, podendo motivar acidentes sem grande gravidade, e que requerem trabalhos de correção de difícil execução ou; - Anomalias que colocam em risco a saúde e segurança, podendo motivar acidentes graves ou muito graves ou Ausência/inoperacionalidade de infraestrutura básica. Instrução do Pedido de candidatura a benefícios fiscais

79 79 Obras Isentas de Controlo Prévio - Preenchimento do requerimento de Candidatura a Benefícios Fiscais a disponibilizar Anexo 1 no sítio do município, sendo que a candidatura inclui o pedido de visita técnica e a elaboração de relatório técnico; - Fotocópia do CC (cartão do cidadão) do proprietário; - Fotocópia do NIF (número de identificação fiscal); - Certidão da Conservatória do Registo Predial atualizada; - Caderneta Predial atualizada; - Planta de localização à escala 1/2000; - Descrição dos trabalhos a efetuar e a sua calendarização; No caso de imóveis/ frações arrendados, em que a candidatura é apresentada pelo inquilino, deve ainda ser apresentado: - Fotocópias dos últimos três recibos de renda; - Autorização do proprietário, acompanhada por cópia do documento de identificação do mesmo (CC); Para edificações constituídas em regime de propriedade horizontal deve igualmente incluir: - Fotocópia autenticada do título constitutivo da propriedade horizontal; - Certidão da ata de deliberação da Assembleia de Condóminos que tenha determinado a realização de obras. Obras sujeitas a controlo prévio - A instrução do Processo é efetuada mediante o procedimento aplicável, Licença ou Comunicação Prévia, em função da obra a executar, de acordo os elementos constantes no Regulamento Urbanístico do Município de Óbidos (RUMO) e na Portaria n.º 113/2015, de 22 de abril. - Preenchimento do requerimento de Candidatura a Benefícios Fiscais vide Anexo 1, sendo que a candidatura inclui o pedido de visita técnica e a elaboração de relatório técnico. Fluxograma da tramitação dos Pedidos

80 80 Obras Isentas de Controlo Prévio 1. CANDIDATURA (Apresentação de Requerimento) 2. VISITA TÉCNICA (Prévia) 3. RELATÓRIO TÉCNICO 4. INÍCIO E EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 5. CONCLUSÃO DOS TRABALHOS (Requerimento a disponibilizar no sitio do Município) 6. VISITA TÉCNICA FINAL + RELATÓRIO TÉCNICO 7. DECLARAÇÃO PARA EFEITOS DE BENEFÍCIOS FISCAIS (Requerimento a disponibilizar no sitio do Município) 8. EMISSÃO DE DECLARAÇÃO (a disponibilizar no sitio do Município para a Apresentação nas Finanças) Apresentação de candidatura através do requerimento, a disponibilizar no sitio do Município, acompanhado dos elementos de instrução do pedido. A Equipa para efetuar visita técnica de avaliação do estado de conservação do imóvel/ fração previamente à execução das obras, é constituída por elementos da comissão de vistorias. Marcação da visita técnica e realização da mesma. Elaboração de relatório técnico. Admissão da candidatura e comunicação ao requerente. O requerente solicita redução das taxas de ocupação de via pública (caso seja aplicável). Quando as obras se encontrarem concluídas, o requerente deverá solicitar nova visita técnica para avaliação dos trabalhos. Marcação e realização de vistoria técnica final. Relatório técnico final com verificação da subida de dois níveis na avaliação do estado de conservação do imóvel/ fração. Após aprovação o proprietário deverá solicitar emissão de uma declaração para obter benefícios fiscais, face à ação de reabilitação urbana realizada. Para isenção de IMI, o proprietário tem que proceder à apresentação da declaração emitida pela Câmara, junto das Finanças. Para a restituição do IMT, deverá o proprietário igualmente proceder à apresentação da declaração nas Finanças alertando-se que as obras terão que ter sido realizadas no prazo de três anos, após a aquisição do imóvel/fração. Obras sujeitas a Controlo Prévio

81 81 1. CANDIDATURA (Apresentação de Requerimento) 2. VISITA TÉCNICA (Prévia) Apresentação de candidatura através do requerimento a disponibilizar no sítio do Município, acompanhado dos elementos de instrução do pedido e fazendo referência ao n.º de processo de obras associado. A Equipa para efetuar visita técnica de avaliação do estado de conservação do imóvel/ fração previamente à execução das obras, é constituída por elementos da comissão de vistorias. Marcação da visita técnica e realização da mesma. Elaboração de relatório técnico. 3. RELATÓRIO TÉCNICO Admissão da candidatura e comunicação ao requerente. 4. DEFERIMENTO DO PROCESSO DE OBRAS Aprovação do projeto de arquitetura e dos projetos de especialidades, que deverão considerar a aplicação do Regime Excecional Reabilitação Urbana (RERU) estatuído pelo Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril. 5. EMISSÃO DE TÍTULO OU ALVARÁ O requerente ao solicitar a emissão de Alvará de Licença de Obras (no caso de se tratar de um processo de Licenciamento) ou Comprovativo de entrega (caso se trate de um processo de Comunicação Prévia) deverá solicitar redução das Taxas Municipais, referindo a Admissão da Candidatura. 6. CONCLUSÃO DOS TRABALHOS (Requerimento a disponibilizar no sitio do Município) Quando as obras se encontrarem concluídas, o requerente deverá solicitar nova visita técnica para avaliação dos trabalhos. Marcação e realização de vistoria técnica final. 7. VISITA TÉCNICAFINAL + RELATÓRIO TÉCNICO FINAL Relatório técnico final com verificação da subida de dois níveis na avaliação do estado de conservação do imóvel/ fração. 8. AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO

82 82 9.DECLARAÇÃO PARA EFEITOS DE BENEFÍCIOS FISCAIS (Requerimento a disponibilizar no sitio do Município) 10. EMISSÃO DE DECLARAÇÃO (Para a apresentação nas Finanças) Após aprovação o proprietário deverá solicitar emissão de uma declaração para obter benefícios fiscais, face à ação de reabilitação urbana realizada. Para isenção de IMI, o proprietário tem que proceder à apresentação da declaração emitida pela Câmara, junto das Finanças. Para a restituição do IMT, deverá o proprietário igualmente proceder à apresentação da declaração nas Finanças Alertando-se que as obras terão que ter sido realizadas no prazo de três anos, após a aquisição do imóvel/fração. Fontes de Investimento mobilizáveis Para a implementação das ações serão utilizadas as linhas de financiamento público do quadro comunitário para o período que dependerão de uma definição dos objetivos e das tipologias gerais de ações elegíveis e dos respetivos programas operacionais: IRHU Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, nomeadamente o IFRRU Instrumento Financeiro para a Reabilitação Urbana; Centro 2020 Programa Operacional Regional do Centro de Portugal. 11. Programa de investimento público: ações de iniciativa pública necessárias ao desenvolvimento das operações de reabilitação urbana Estimativa de investimento Neste ponto apresenta-se a estimativa dos investimentos associados às ações propostas para a nova área a integrar na ARU, que, juntamente com as ações que constam no anterior programa, consubstanciam a estratégia de intervenção.

83 83 Estima-se que o investimento público relativo às novas ações seja de ,29 correspondendo ,00 a qualificação do espaço público ,29 a reabilitação do património edificado. O investimento privado encontra-se por definir pela entidade de gestão. 12. Programa de financiamento das operações de reabilitação urbana e estimativa de custos totais de execução da operação e identificação das fontes de financiamento O Programa Estratégico de Reabilitação Urbana das Áreas de Reabilitação Urbana do concelho de Óbidos será financiado em termos de investimento público através do orçamento municipal, do recurso a fundos comunitários e a instrumentos financeiros específicos para a regeneração urbana. Em termos de investimento privado, o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana das Áreas de Reabilitação Urbana do concelho de Óbidos será financiado através do orçamento dos proprietários privados e através do recurso a instrumentos financeiros específicos para a regeneração urbana.

84 84 ANEXO

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