IV. Conclusões. Conclusões

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1 IV. Conclusões As Forças de Segurança, onde se inclui a GNR, devem praticar os actos cautelares necessários e urgentes para assegurar os meios de prova, devendo enviar os vestígios recolhidos para os Laboratórios Forenses, segundo as determinações do Ministério Público da respectiva Comarca. No presente estudo definiram-se os procedimentos de recolha, tratamento e envio dos vestígios biológicos para os Laboratório Forenses, de modo a preservar a Cadeia de Custódia ao longo de todo este processo. 4.1 Conclusões referentes às entrevistas e questionários As entrevistas efectuadas aos 11 Chefes dos NAT/GNR e os questionários aplicados aos 52 Técnicos de Criminalística sobre estes procedimentos, permitiram aferir o processo de implementação e desenvolvimento da estrutura de Criminalística da GNR e, em especial, dos Núcleos de Apoio Técnico. 1. Existe um bom relacionamento institucional entre os NAT/GNR e os Laboratórios Forenses Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária e Serviços de Genética e Biologia Forense do Instituto Nacional de Medicina Legal, tendo os laboratórios mostrado sempre total disponibilidade para prestar qualquer tipo de esclarecimento técnico. 2. Constatou-se que os NAT/GNR revelam ser um apoio fundamental para os Núcleos de Investigação Criminal da GNR, apresentando uma grande capacidade de mobilidade e de resposta qualificada quanto às necessidades operacionais relativas à recolha e preservação de vestígios. 111

2 3. Estes Núcleos de Apoio Técnico têm, de algum modo, complementado as estruturas similares existentes na Polícia Judiciária, no âmbito da mútua cooperação que os órgãos de polícia criminal devem ter no exercício das suas atribuições. 4. Ao nível dos meios técnicos, dever-se-á dar continuidade aos esforços de aquisição e modernização dos diversos materiais que a vertente de Criminalística da GNR necessita para o desempenho da sua função. 5. A necessidade de criação e instalação de pequenas áreas laboratoriais ao nível dos NAT/GNR, para a preservação e acondicionamento dos vestígios biológicos, será um dos factores a ter em conta nesta modernização. 6. É necessária a continuação da formação técnica dos Técnicos de Criminalística para o desempenho qualificado da sua missão, especialmente na área da recolha de vestígios biológicos. 7. Foram identificados os procedimentos que têm vindo a ser adoptados pelos NAT/GNR, devendo-se proceder a uma normalização e harmonização destes procedimentos ao nível da recolha e envio de vestígios e da preservação da Cadeia de Custódia. 8. Observou-se que cerca de metade dos Técnicos de Criminalística concordam que a mala de recolha de vestígios biológicos é adequada, embora a sua composição deva ser revista, para que se possa melhorar a capacidade de recolha de vestígios. 9. No que respeita ao material de selagem, que garante a preservação da Cadeia de Custódia, os Técnicos de Criminalística consideram que se deve criar material mais adequado. 4.2 Conclusões referentes à análise dos processos do INML Efectuou-se, também, uma análise aos processos de identificação biológica enviados pelas Forças de Segurança, entre 2002 e 2004, para o Serviço de Genética e Biologia Forense da Delegação de Lisboa do Instituto Nacional de Medicina Legal, possibilitando constatar quer os tipos de casos, de vestígios biológicos e de amostras de referência enviados, quer as conclusões obtidas. 112

3 1. Num total de 47 processos analisados, foram observados os seguintes tipos de casos: 7 casos de alegada violação; 5 casos de suspeita de infanticídio; 4 casos de suspeita de aborto; 21 casos de identificação biológica; 3 casos de suspeita de homicídio; 4 casos de alegado abuso sexual. 2. O tipo de material biológico enviado aos Laboratórios Forenses inclui: sangue, sémen e saliva, em diferentes suportes, tais como, zaragatoas, peças de roupa, papel, pontas de cigarros e toalhetes, entre outros, assim como dentes, ossos, unhas, cabelos, pêlos e tecido muscular. Como amostra de referência foram, normalmente, enviadas amostras de saliva recolhidas através de zaragatoa bucal. 3. As conclusões obtidas nos diversos casos inserem-se nos seguintes campos: exclusão de paternidade; paternidade praticamente provada; exclusão de maternidade; maternidade verdadeira; ausência de relação de parentesco. 4. No caso de comparação de perfis entre a vítima e o(s) suspeito(s), as conclusões foram as seguintes: não detecção de material celular masculino; não exclusão de suspeito como contribuinte de mistura de ADN recolhida na vítima; coincidência de perfis genéticos da mancha de vestígio detectada na vítima com a amostra de referência recolhida ao suspeito. 5. Para além dos casos de alegada violação, suspeita de infanticídio ou suspeita de aborto, a identificação biológica de corpos em avançado estado de decomposição ou a identificação de ossadas é outro dos campos em que as Forças de Segurança mais participam. 6. Os dados obtidos revelaram a necessidade da formação dos Técnicos de Criminalística, nesta área, ser mais aprofundada, e de apetrechar os NAT/GNR com o material para dar uma resposta mais qualificada a estas situações. 4.3 Conclusões referentes à Mala de Recolha de Vestígios Biológicos e procedimentos de recolha dos vestígios A composição da Mala de Recolha de Vestígios Biológicos - equipamento fundamental para a actividade de um Técnico de Criminalística foi reavaliada, assim 113

4 como os procedimentos a adoptar em relação à recolha de vestígios biológicos e à cadeia de custódia. Os procedimentos de recolha de vestígios biológicos devem estar de acordo com os protocolos adoptados pelos Laboratórios Forenses, de modo a manter e respeitar as rigorosas exigências da Cadeia de Custódia. 1. Quanto à Mala de Recolha de Vestígios Biológicos, os aspectos mais importantes que se implementaram dizem respeito à introdução de novos materiais, os quais foram identificados, durante este estudo, como necessários para aumentar a eficácia de recolha de vestígios biológicos, por parte dos Técnicos de Criminalística dos NAT/GNR. 2. Assim foram reforçados os materiais de protecção dos Técnicos e introduzidos materiais para análise dos vestígios. 3. Foi também efectuada uma reavaliação da quantidade de material que deverá integrar a mala ou ser transportado na viatura de Criminalística. 4. Definiu-se, igualmente, o tipo de material a instalar no Laboratório de Inspecções Judiciárias dos NAT/GNR, à disposição dos Técnicos de Criminalística, material este que irá aumentar a capacidade de actuação dos NAT/GNR, contribuindo para uma resposta técnica mais qualificada, por parte da GNR. 5. Abordaram-se alguns dos procedimentos mais relevantes, relativamente aos diversos tipos de crimes em que a GNR intervém, nomeadamente, as formas de actuação dos NAT/GNR nos acidentes de viação, furtos ou roubos que envolvam agressões físicas, homicídios e crimes de abuso sexual. 6. Os procedimentos gerais de recolha de vestígios biológicos incidiram sobre a protecção individual, protecção dos vestígios, conservação, embalagem e armazenamento, assim como meios auxiliares de detecção de vestígios. 7. No que respeita aos procedimentos específicos, este foram definidos para os seguintes tipos de vestígios: sangue, sémen, saliva, cabelos ou pêlos, unhas e restos cadavéricos. 8. Foram também definidos os procedimentos que deverão passar a ser adoptados para o envio dos vestígios biológicos ou das amostras de referência, bem como a documentação que deverá ser utilizada. 114

5 4.4 Considerações Finais Como órgão de polícia criminal de competência genérica, compete à Guarda Nacional Republicana coadjuvar as autoridades judiciárias na investigação e desenvolver as acções de prevenção e investigação que lhes sejam cometidas. 1. Resultante deste estudo, procedeu-se à elaboração de um novo modelo de Relatório de Inspecção Judiciária, de Etiqueta de Embalagem e Selo de Integridade para serem adoptados pela estrutura de Criminalística da GNR. 2. Foi igualmente elaborado um Quadro de Cadeia de Custódia, no qual são registadas todas as acções a que o vestígio é sujeito. 3. Estes novos modelos irão, certamente, melhorar e garantir a preservação da Cadeia de Custódia, sendo de vital importância para que os vestígios biológicos sejam enviados, nas melhores condições possíveis, aos Laboratórios Forenses 4. Estes procedimentos irão contribuir para obter elevados níveis de qualidade nas perícias de identificação biológica. 5. Como linhas futuras, pretende-se definir metodologias de trabalho e acções que favoreçam uma melhor coordenação de esforços, ao nível dos NAT/GNR, quanto aos procedimentos de recolha e envio de vestígios biológicos, e implementar uma política de formação que constitua uma mais valia para a competência específica da Guarda Nacional Republicana. 115

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