Vitória 06 de agosto de Mensagem nº 171 /2013. Senhor Presidente:
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- João Pedro Olivares Desconhecida
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1 Vitória 06 de agosto de 2013 Mensagem nº 171 /2013 Senhor Presidente: Encaminho à apreciação dessa Casa de Leis o incluso Projeto de Lei Complementar que tem por objetivo alterar o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES), reestruturando o quadro organizacional, tendo como objetivo a redução do tempo-resposta no atendimento à sociedade capixaba. A propositura contempla, ainda, a implantação de três novas unidades de bombeiros nos municípios de Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá além de uma unidade especializada de busca e salvamento em Cariacica, bem como incrementar o serviço de prevenção contra incêndio e pânico, otimizando a fiscalização, regularização e segurança das instalações residenciais, comerciais e industriais no Estado. Outro parâmetro seguido na construção da proposta é a reestruturação das atividades de Defesa Civil no âmbito do Estado mediante a criação de regionais de atendimento, socorro e redução a desastres nos municípios onde existam sedes de Bombeiros Militares, devidamente coadunado com o planejamento estratégico do Governo do Estado. O projeto também leva em consideração o cenário econômico atual, que condicionou uma propositura equilibrada sem comprometer a capacidade de investimento do Estado, tendo portanto, uma repercussão financeira planejada de maneira escalonada para os anos de 2013, 2014 e 2015, a fim de diluir o impacto financeiro, bem como adequar as alterações apontadas à capacidade de formação do Corpo de Bombeiro Militar, aos ditames legais para efetivação das consequentes promoções e à implantação das novas unidades previstas para esse período. A repercussão financeira prevista para a implantação do presente Projeto de Lei Complementar em função da alteração do quadro organizacional acarretará uma despesa de R$ ,60 para o segundo semestre de 2013, um acréscimo de R$ ,08 para o ano de 2014 e um acréscimo de R$ ,18 para o ano de Assim, a despesa acumulada em função da alteração do quadro organizacional para o ano de 2014 será de R$ ,28 e para o ano de 2015 de R$ ,46. 1
2 A aprovação do projeto de Lei Complementar ora proposto dotará a Corporação de uma estrutura melhor, fazendo jus à credibilidade alcançada pela Instituição ao longo de mais de cem anos de sua história, além de trazer segurança jurídica aos novos concursos a serem realizados pela Corporação. Em observação às normas da Lei de Responsabilidade Fiscal encaminho, anexo, Declaração de Atendimento ao Limite de Pessoal definido pela LRF, corroborado pelo Relatório de Gestão Fiscal - Demonstrativo da Despesa com Pessoal - Orçamento Fiscal e da Seguridade Social - Janeiro/2012 a Dezembro/2012. Esta iniciativa constitui uma tarefa eminentemente relevante, que contribuirá com o compromisso do governo de construir um poder público estadual moderno, eficaz e eficiente, com investimentos significativos nos órgãos de segurança pública. Por todo o exposto, tenho a certeza de que essa nobre Casa de Leis, apreciando o teor do projeto e as razões que o justificam, apoiará e aprovará esta iniciativa, por reconhecer o interesse público que ela traduz. Atenciosamente JOSÉ RENATO CASAGRANDE Governador do Estado 2
3 REPERCUSSÃO DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR QUE ALTERA O QUADRO ORGANIZACIONAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR ESPECIFICAÇÃO 2013 (Segundo Semestre) 2014 (12 meses) 2015 (12 meses) Alteração do QO do Corpo de Bombeiros Militar , , ,18 Previsão de Aumento de Despesa de Pessoal , , ,18 REPERCUSSÃO ACUMULADA DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR QUE ALTERA O QUADRO ORGANIZACIONAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR ESPECIFICAÇÃO 2014 (12 meses) 2015 (12 meses) Alteração do QO do Corpo de Bombeiros Militar , ,46 Previsão de Aumento de Despesa de Pessoal Acumulada , ,46 3
4 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Altera dispositivos das Leis Complementares n 101, de 23 de setembro de 1997, 467, de 04 e dezembro de 2008 e da Lei 5.789, de 23 de dezembro 1998 e dá outras providências. Art. 1º O artigo 1º da Lei nº 5.789, de , alterada pela Lei Complementar nº 321, de , alterada pela Lei Complementar nº 365, de , alterada pela Lei Complementar nº 534, de , passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 1º É fixado em (um mil e oitocentos) o efetivo de Bombeiros Militares do Estado do Espírito Santo, que será distribuído no Quadro de Organização do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo CBMES. I Quadro de Oficiais Combatentes Bombeiros Militares (QOCBM): a)coronel 06; 06; 06; 06; b) Tenente-Coronel 16; 16; 16; 16; c) Major 19; 20; 20; 20; d) Capitão 39; 41; 42; 44; e) 1º Tenente 20; 20; 20; 20; f) 2º Tenente II - Quadro de Oficiais de Administração Bombeiros Militares (QOABM): a) Capitão 09; 10; 10; 12 b) 1 Tenente 16; 20; 20; 20; c) 2 Tenente
5 III Quadro de Oficiais Médicos Bombeiros Militares (QOMBM): a)coronel 01; 01; 01; 01; b) Tenente-Coronel 01; 01; 01; 01; c) Major 01; 01; 01; 01; d) Capitão 01; 01; 01; 01; e) 1º Tenente 01; 01; 01; 01; f) 2º Tenente IV Quadro de Oficiais Dentistas Bombeiros Militares (QODBM): a) Tenente-Coronel 01; 01; 01; 01; b) Major 01; 01; 01; 01; d) Capitão 01; 01; 01; 01; c) 1º Tenente 01; 01; 01; 01; d) 2º Tenente V Quadro de Praças Combatentes Bombeiros Militares (QPCBM): a) Subtenente 35; 36; 38; 40; b) 1º Sargento 60; 65; 69; 74; c) 2º Sargento 90; 110; 125; 141; d) 3º Sargento 153; 163; 173; 184; e) Cabo 280; 310; 328; 441; f) Soldado º Para a realização de inclusões ao Quadro de Oficiais Combatentes Bombeiros Militares (QOCBM), mediante concurso público de admissão ao curso de formação de oficiais bombeiros militares, será aplicado para efeito de disponibilização de vagas, a cada ingresso, o número equivalente ao das vagas destinadas ao último posto desse Quadro, com o acréscimo de uma. 5
6 2º Quando forem apuradas vacâncias superiores a 50% (cinquenta por cento) nos postos previstos para 1º e 2º Tenentes do Quadro de Oficiais Combatentes (QOC), o limite tratado no 1 ficará fixado em 20% (vinte por cento) das vagas previstas para esses postos, a cada novo ingresso, enquanto perdurar esse percentual de vacância. 3º As vagas previstas para o ano de 2013 entrarão em vigor na data de publicação da presente Lei Complementar Art. 2º Fica incluído o 3º no artigo 1º da Lei 5.789/1998 com a seguinte redação: Art. 1º [...] 3º As quantidades por postos e graduações especificadas por esta Lei Complementar serão alteradas por Lei Ordinária. (NR) Art. 3º Ficam incluídos no artigo 9 da Lei Complementar n 101, de , o inciso VIII e os parágrafos 1º e 2º com a seguinte redação: Art.9º [...] VIII - Corregedoria. 1º A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, órgão central do Sistema Estadual de Defesa Civil, compete, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, articular e coordenar as ações de proteção e defesa civil no Estado, compreendendo a prevenção e preparação para desastres, a assistência e socorro às vítimas das calamidades, o restabelecimento de serviços essenciais; e a reconstrução de comunidades. 2º A Corregedoria é responsável por planejar, coordenar, instaurar, executar, fiscalizar e controlar os trabalhos dos processos e procedimentos administrativos de qualquer natureza, das atividades de investigação, bem como das apurações das infrações penais militares, referentes aos atos e fatos envolvendo a participação de militares estaduais da Corporação, competindo-lhe também a auditagem nos processos administrativos e operacionais da Corporação. (NR) 6
7 Art. 4º O parágrafo único do artigo 11 da Lei Complementar nº 101/1997, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 11. [...] Parágrafo único. O Estado-Maior será constituído: III - 1ª Seção (BM/1): assuntos relativos a pessoal em geral, legislação, publicações e assuntos jurídicos, tendo sob sua subordinação o Departamento de Recursos Humanos e o Centro de Serviço Social (CSS); IV - 2ª Seção (BM/2): assuntos relativos a informações e ações de inteligência; V - 3ª Seção (BM/3): assuntos relativos a ensino; VI - 4ª Seção (BM/4): assuntos relativos a finança e patrimônio; VII - 5ª Seção (BM/5): assessoria de imprensa e marketing; (NR) seguinte redação: Art. 5º O artigo 13 da Lei Complementar nº 101/1997, passa a vigorar com a Art. 13. As Diretorias, órgãos de direção setorial, são organizadas para administração de pessoal, finanças, contabilidade, auditoria, logística, comunicação organizacional, planejamento, tecnologia da informação, desenvolvimento operacional e segurança contra incêndio e pânico e ainda outras que por necessidade da administração pública se justifique sua ativação. 1º As Diretorias serão criadas, estruturadas e ativadas quando houver necessidade, por ato do Governador do Estado. 2º A Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), órgão subordinado diretamente ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, tem como competência: estudar, analisar, planejar, normatizar, exigir e fiscalizar o cumprimento das disposições legais, assim como todos os serviços de segurança contra incêndio e pânico, dirigindo também todas as atividades que envolvem as perícias de incêndio e explosão em locais de sinistro no Estado do Espírito Santo. 7
8 3º A Diretoria de Operações (DOp), órgão subordinado diretamente ao Comando- Geral do Corpo de Bombeiros, tem como competência: disciplinar, coordenar e controlar todas as atividades envolvendo as missões constitucionais do CBMES especificamente no que se refere a combate a incêndios e busca e salvamento, bem como apurar dados a fim de fundamentar estatísticas para um melhor emprego e uso de técnicas e táticas adequadas nas ações referentes aos procedimentos operacionais. 4º A Diretoria de Apoio Logístico (DAL), órgão subordinado diretamente ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, tem como competência: planejar, supervisionar, coordenar, controlar, fiscalizar e executar as ações da aquisição, do armazenamento e da manutenção dos materiais, dos equipamentos, dos armamentos, das munições, das viaturas, dos bens moveis e imóveis, obras e instalações patrimoniais, convênios e contratos administrativos e de telecomunicações. 5º A Diretoria de Finanças (DF), órgão subordinado diretamente ao Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, tem como competência: planejar, supervisionar, coordenar, controlar, fiscalizar e executar a administração financeira e patrimonial da Corporação. (NR) seguinte redação: Art. 6º O artigo 14 da Lei Complementar nº 101/1997, passa a vigorar com a Art. 14. A ajudância-geral tem como competência o desenvolvimento das atividades administrativas do Comando-Geral e suas principais atribuições são: secretaria do Comando-Geral, incluindo correspondência, protocolo-geral, arquivo-geral e serviço de embarque da corporação. (NR) seguinte redação: Art. 7º O artigo 18 da Lei Complementar nº 101/1997, passa a vigorar com a Art. 18. Os órgãos de execução do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo são os seguintes: I - Centro de Atividades Técnicas (CAT); II - Batalhões de Bombeiros Militares (BBM); III - Companhias Independentes de Bombeiros Militares (CIA IND BM); 8
9 IV - Companhias de Bombeiros Militares (CIA BM) V- Pelotões de Bombeiros Militares (PEL BM); VI- Destacamentos de Bombeiros Militares (DBM). 1º. O Centro de Atividades Técnicas (CAT), órgão subordinado diretamente ao Comando do Corpo de Bombeiros, tem como competência: estudar, analisar, planejar, normatizar, exigir e fiscalizar o cumprimento das disposições legais, assim como todos os serviços de segurança contra incêndio e pânico, bem como realizar perícias de incêndio e explosões em locais de sinistro no Estado do Espírito Santo. 2º. O Centro de Atividades Técnicas(CAT), no exercício de suas competências, estabelecerá canais de consulta junto à Sociedade Civil. 3º. Mediante proposta do Comandante Geral, o Centro de Atividades Técnicas(CAT) será criado, estruturado e ativado ou extinto por decreto baixado pelo Governador do Estado. (NR) seguinte redação: Art. 8º O artigo 19 da Lei Complementar nº 101/1997, passa a vigorar com a Art. 19. Os órgãos de execução terão suas áreas de atuação descritas por detalhamento de articulação elaborado pela Diretoria de Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. (NR) Art. 9º O artigo 9º da Lei Complementar nº 467, de , alterada pela Lei Complementar nº 638, de , passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 9º [...] II - para ser promovido à graduação de Cabo, o militar estadual deve estar na graduação de Soldado; (NR) 9
10 Art. 10. O artigo 10 da Lei Complementar nº 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 638/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 10. [...] I - para as graduações de Soldado e 3º Sargento, as promoções obedecerão somente ao critério de merecimento intelectual e se darão logo após a aprovação nos respectivos cursos de formação ou habilitação, dentro da estrita ordem de classificação final obtida; II - para a graduação de Cabo, as promoções obedecerão aos critérios de merecimento e antiguidade, e serão efetuadas na data 25 de agosto e 19 de novembro de cada ano, nos respectivos quadros e qualificações, para as vagas em aberto até as respectivas datas; III - para as graduações de 2º Sargento, 1º Sargento e Subtenente e os postos de 2º Tenente, 1º Tenente e Capitão do QOA, as promoções obedecerão aos critérios de metade por merecimento e metade por antiguidade, efetuadas na data do surgimento da vaga nos respectivos quadros da PMES ou do CBMES: 1º Para o preenchimento das vagas previstas no inciso II deste artigo, dever-se-á obedecer à proporcionalidade de 50% (cinqüenta por cento) por merecimento e 50% (cinqüenta por cento) por antiguidade, iniciando pelo critério de antiguidade. 2º Para o preenchimento das vagas previstas no inciso III deste artigo, dever-se-á obedecer à proporcionalidade prevista, iniciando pelo critério de merecimento, alternada com o critério de antiguidade, observada a última promoção ocorrida, mesmo quando da publicação de novo quadro de acesso. (NR) Art. 11. O artigo 13 da Lei Complementar nº 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 638/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 13. [...] 1º O processo de seleção para o CHS iniciar-se-á, anualmente, nas datas previstas no 4º deste artigo, atendidos os seguintes requisitos: I - na PMES, se houver um Claro mínimo de 30 (trinta) vagas na graduação de 3º Sargento no seu quadro de organização; II - no CBMES, se houver um Claro mínimo de 10 (dez) vagas na graduação de 3º Sargento no seu quadro de organização. 10
11 4º I - em 30 de setembro, para o CHS, com o início do curso até o dia 10 de março seguinte; II - em 31 de dezembro, para o CAS, com o início do curso até o dia 10 de junho seguinte. 5º Constará em diretriz das respectivas corporações o detalhamento do processo seletivo para o CHS e CAS, a qual deverá ser publicada nos boletins, até 10 (dez) dias após o encerramento das alterações previstas no 4º deste artigo. (NR) seguinte redação: Art. 12. O artigo 14 da Lei Complementar nº 467/2008, passa a vigorar com a Art. 14. Para se inscrever no processo de seleção do CHS ou CAS o militar estadual deve, na data de encerramento das alterações previstas no 4º do artigo 13, atender aos seguintes requisitos: II - ser Cabo com no mínimo 1 (um) ano de interstício nessa graduação e no mínimo 10 (dez) anos de efetivo serviço para o CHS; e ser 1º Sargento para o CAS; (NR) Art. 13. O artigo 15 da Lei Complementar nº 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 638/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 15. O processo de seleção para ingresso no CHS e CAS obedecerá aos seguintes critérios: I - 50% (cinqüenta por cento) das vagas para o CHS, pelo somatório dos pontos auferidos nas seguintes etapas: a) PCIP: valorada entre 0 (zero) e 70 (setenta) pontos; 11
12 b) ATDP: valorada entre 0 (zero) e 30 (trinta) pontos; II - 50% (cinqüenta por cento) das vagas no CHS, aos militares estaduais mais antigos, conforme definido no inciso III do artigo 3º; 1º Havendo fração na divisão das vagas para o CHS, arredondar-se-á a vaga para o critério previsto no inciso I deste artigo. (NR) Art. 14. O artigo 19 da Lei Complementar nº 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 638/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 19. Será matriculado no CHS ou CAS o militar estadual que for classificado dentro dos limites de vagas previstas no artigo 15 desta Lei Complementar e considerado apto no TAF, se atender, além do previsto no artigo 14, os seguintes requisitos: (NR) Art. 15. O artigo 22 da Lei Complementar nº 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 638/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 22. [...] 2º Anualmente, os quadros de acesso para promoção à graduação de Cabo serão publicados até o último dia útil do mês de junho, com vigência para preenchimento das vagas existentes no dia 25 de agosto e 19 de novembro, na forma prevista no inciso II e 1º, ambos do artigo 10 desta Lei Complementar. (NR) 12
13 Art. 16. O artigo 23 da Lei Complementar nº 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 638/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 23. Os quadros de acesso serão limitados a 25% (vinte e cinco por cento) do efetivo previsto em cada nível hierárquico, no qual o militar estadual se encontre, dentro dos respectivos quadros e qualificações, exceto para promoção a Cabo, cujos quadros de acesso serão limitados a 15% (quinze por cento) do efetivo previsto de Soldado, observadas as qualificações. 3º V - ser Soldado com no mínimo 05 (cinco) anos de efetivo serviço, para os quadros de acesso à graduação de Cabo. 6º. Para a confecção do quadro de acesso extraordinário, as alterações a serem consideradas serão as constantes nos assentamentos funcionais dos militares estaduais utilizadas para a confecção dos quadros de acesso previstos nos parágrafos 1º e 2º do artigo 22 desta Lei Complementar, salvo as considerações previstas no artigo 9º, que devem ser satisfeitas na data em que ocorreu a redução do quadro nos termos do 4º deste artigo. 12. Os quadros de acesso para promoção à graduação de Cabo, dentro de cada quadro e qualificação, observado o previsto nos parágrafos 2º e 7º deste artigo, serão organizados da seguinte forma: 13. O disposto no 4º deste artigo não se aplica aos quadros de acesso para promoção à graduação de Cabo, salvo no CBMES. (NR) 13
14 seguinte redação: Art. 17. O artigo 25 da Lei Complementar nº 467/2008 passa a vigorar com a Art. 25. O Comandante-Geral da PMES ou do CBMES, ao término do CFSd ou CHS, promoverá os militares estaduais aprovados, conforme as normas de ensino em vigor, na respectiva corporação e se atendido o disposto nesta Lei Complementar, à graduação a que tiverem direito, pelo critério de merecimento intelectual, na forma do inciso I do artigo 3º desta Lei Complementar. (NR) seguinte redação: Art. 18. O artigo 41 da Lei Complementar nº 467/2008 passa a vigorar com a Art. 41. O militar estadual que durante o CFSd ou CHS vier a estar na condição de sub-judice, não atendendo aos preceitos da Lei Complementar nº 166/99 alterada pela Lei Complementar nº 189/00 ou vier a responder a Conselho de Disciplina - CD ou Procedimento Administrativo Disciplinar de Rito Ordinário PAD-RO ou Procedimento Administrativo Disciplinar de Rito Sumário - PAD-RS não solucionado até o final do curso, aguardará na graduação que se encontrar, somente podendo ser promovido na forma do artigo 25 desta Lei Complementar, se satisfeitas as seguintes condições: (NR) Art. 19. Exclusivamente, no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo - CBMES, na hipótese, devidamente fundamentada, de fracionamento dos cursos de habilitação em turmas/pelotões, a promoção será retroativa à data de conclusão da primeira turma, ainda que haja pendência de disciplinas a serem ministradas e desde que não haja reprovação, e a contar do término desta turma as exigências previstas no 1º do artigo 19 e artigo 41, ambos da LC 467/2008, não serão observadas para efeito de promoção. Art. 20. Em decorrência do aumento do efetivo do CBMES, previsto no artigo 1º desta Lei Complementar, e, de maneira extraordinária no ano de 2013, o Comandante- Geral deverá: 14
15 I - promover os Soldados, que possuírem mais de 12 (doze) anos de efetivo serviço, na data de vigência da alteração do efetivo, à graduação de Cabo no Quadro de Praças Combatentes Bombeiro Militar - QPCBM, na forma estabelecida no inciso III do artigo 3º da LC 467/2008, desde que: a) Preencham os requisitos dos incisos I, IV, V, VI e VII do artigo 14 e incisos II e III do artigo 19, ambos da LC 467/2008; b) Os bombeiros militares enquadrados nas condições descritas nesse inciso, requeiram a promoção até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação da presente Lei Complementar. II - iniciar novo processo seletivo para o Curso de Habilitação de Sargentos - CHS, observando-se o seguinte: a) O processo seletivo será iniciado a partir da data da publicação da presente Lei Complementar, observando todos os critérios, requisitos e condições estabelecidos na LC 467/2008; b) O encerramento das alterações se dará em até 30 (trinta) dias após a publicação da presente Lei Complementar; c) O inicio do curso se dará em até 60 (sessenta) dias após o encerramento das alterações. III - manter o Curso de Habilitação a Cabo - CHC, em andamento no CBMES, promovendo os militares ao seu término conforme previsto na LC 467/2008, sem aplicar as alterações da presente Lei Complementar, salvo a determinação do artigo 19 referente a fracionamento de turmas e do inciso I, caput, deste artigo. Parágrafo único. As excepcionalidades previstas no caput deste artigo e seus incisos não obstam a aplicação regular das regras previstas no 4º do artigo 13 e no artigo 14 da LC 467/
16 Art. 21. Além das regras introduzidas pela presente Lei Complementar e as disposições contidas na LC 467/2008, alterada pela Lei Complementar nº 627, de , alterada pela LC 638/2012, exclusivamente no âmbito do CBMES, observar-se-á o seguinte: I - só poderá ingressar no quadro de acesso à graduação de Cabo, o Soldado que possuir frequência mínima no Curso de Condutor Operador - CCO, segundo Normas de Planejamento e Conduta de Ensino - NPCE; II - o Soldado, Cabo e 3º Sargento que possuir frequência e aprovação no CCO terá acrescentado aos pontos da nota final, para efeito da Avaliação de Títulos e Desempenho Profissional ou para promoção por merecimento, quer seja para quadro de acesso das promoções às graduações de Cabos e de 2º Sargentos ou para processo seletivo do CHS, 3,0 (três) pontos se possuidor da carteira nacional de habilitação, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, na categoria C, D ou E ou 01 (um) ponto, se possuidor da carteira nacional de habilitação ou permissão para dirigir, na categoria B ou AB ; III - para efeito da pontuação prevista no inciso II deste artigo, equiparam-se ao CCO, as médias das disciplinas relacionadas a operação e condução de viaturas, aplicadas no CHS ou CHC, bem como a nota final do CHC voltado unicamente para aquelas finalidades; IV - em qualquer caso, não sendo possível a realização do CCO, a regra prevista neste artigo não será aplicada se o Comandante-Geral do CBMES não disponibilizar a todos os candidatos que satisfizerem os requisitos para o respectivo curso, antes da data prevista de publicação dos quadros de acesso; V - exclusivamente no ano de 2013, a exigência do CCO para ingresso em quadro de acesso, para promoção a Cabo, será observada ao término do referido curso, retroagindo neste 16
17 caso a data da promoção a contar de , não sendo aplicado neste caso, as determinações do inciso IV deste artigo bem como a data de publicação do respectivo quadro de acesso, prevista no 2 artigo 23 da LC 467/2008; VI - o CCO será ofertado a todos os candidatos ao quadro de acesso, para promoção a Cabo, melhores classificados segundo as determinações do 12 do artigo 23 da LC 467/2008, salvo aos que já o possuírem; VII - a exigência do CCO, para confecção dos quadros de acesso, não seguirá a data de alteração prevista no caput do artigo 20 da LC 467/2008, devendo ser observada antes da publicação dos referidos quadros. de 1º de janeiro de Parágrafo único. A regra prevista no inciso II deste artigo entrará em vigor a partir Art. 22. São consideradas atividades-fim do CBMES todas as atividades desempenhadas nas áreas de defesa civil, busca e salvamento, combate a incêndio, perícia de incêndio e explosão em locais de sinistro, ações de proteção contra incêndio e pânico, ações de prevenção em locais de eventos, guardas de quartéis, serviço de inteligência e outras previstas em Lei ou disciplinadas por ato do Chefe do Poder Executivo. Art. 23. O militar estadual portador de incapacidade parcial, temporária ou definitiva, adquirida em acidente de serviço ou que possua relação de causa e efeito, constatada em inspeção de saúde, que esteja desempenhando regularmente atividade incluída no conjunto de serviços de natureza policial ou bombeiro militar, poderá realizar o Teste de Avaliação Física (TAF) em condições especiais a serem definidas, de acordo com as peculiaridades de cada caso, pela Junta Militar de Saúde - JMS, para efeito do processo seletivo do CHS, Curso de 17
18 Aperfeiçoamento de Sargento e Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, no âmbito do CBMES e da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo. Parágrafo único. A nota final no (TAF) será a média das notas obtidas nas provas realizadas pelo militar, de acordo com a indicação da (JMS). Art. 24. A regra prevista no inciso IV do artigo 8º da Lei Complementar nº 627, de não é aplicável aos Subtenentes e Oficiais do CBMES. Art. 25. As promoções das Praças e Oficiais do Quadro Administrativo serão retroativas a data do surgimento da vaga, salvo para as promoções a Cabo, ainda que a inclusão em quadro de acesso seja em data posterior, cumpridas as exigências do caput do artigo 23 e seu 3º da Lei Complementar nº 467, de , alterada pela Lei Complementar nº 627, de , alterada pela LC 638/2012. Art. 26. A data de encerramento das alterações para o CAS previstas no inciso III do 4º do 13 da Lei Complementar nº 467, de a ser realizado no transcurso de 2013 no âmbito do CBMES, excepcionalmente, será em até 30 (trinta) dias a contar da publicação da presente Lei Complementar, devendo o referido curso ter início em até 60 (sessenta) dias a contar do encerramento dessas alterações. Parágrafo único. O processo seletivo será iniciado a partir da data da publicação da presente Lei Complementar, observando todos os critérios, requisitos e condições estabelecidos na Lei Complementar nº 467, de Art. 27. Na apuração do tempo referente ao efetivo serviço militar especificado no inciso I do artigo 121 e parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 122 da Lei 3.196/78, excepcionalmente no âmbito do CBMES, em virtude de unidade jurídica regimental e disposições constitucionais 18
19 deverá ser computado o tempo de efetivo serviço militar prestado à PMES, desde que comprovado por órgão competente daquela Corporação. Art. 28. A Função Gratificada do Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil terá o mesmo valor e as mesmas condições previstas no inciso II do 1 e nos parágrafos 2 e 3 do art. 21 da Lei Complementar n 420, de 30 de novembro de Art. 29. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 467, de Art. 30. Fica revogado o inciso III do 3º do artigo 23 da Lei Complementar nº 19
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