INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS GRADUÇÃO EDUARDO SBARAINI USO DE ECG E GNRH EM NOVILHAS NELORE PARA OBTENÇÃO DE PARTOS GEMELAR

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1 INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS GRADUÇÃO EDUARDO SBARAINI USO DE ECG E GNRH EM NOVILHAS NELORE PARA OBTENÇÃO DE PARTOS GEMELAR CURITIBA 2012

2 EDUARDO SBARAINI USO DE ECG E GNRH EM NOVILHAS NELORE PARA OBTENÇÃO DE PARTOS GEMELAR Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Educação, do Instituto Qualittas, orientada pelo Prof. CURITIBA 2012 INSTITUTO QUALITTAS DE PÓS GRADUÇÃO

3 TERMO DE APROVAÇÃO Eduardo Sbaraini USO DE ECG E GNRH EM NOVILHAS NELORE PARA OBTENÇÃO DE PARTOS GEMELAR Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Educação, do Instituto Qualittas pela Banca examinadora composta pelas seguintes Autoridades: Titulação e nome completo Orientador (Titulação e nome completo) 1 membro da banca (Titulação e nome completo) 2 membro da banca Curitiba, de 2012

4 AGRADECIMENTOS Gostaria de pode agradecer imensamente ao meu querido amigo, professor e sonhador Alexandre Pato que foi uma das únicas pessoas que acreditaram no meu objetivo de obtenção de partos gemelar de bovinos Nelore. Agradeço ao meu amigo e professor Ed. Hoffman que acreditou que meu sonho seria possível e passível de ser realizado e obter resultados positivos. Agradeço a todos os professores do Instituto Qualittas de Pós Graduação. Agradeço a família de minha noiva Sara que me deram a oportunidade de efetuar meus experimentos em suas fazendas e concluir um sonho que persigo desde a universidade, o qual meus professores da graduação falavam que isso seria impossível e inviável economicamente. Agradeço ao meu avo por ter e incentivado com ideias sobre a reprodução animal e na obtenção de partos gemelar. Agradeço a Deus por ter me dado forca e condição de realizar um experimento que julgo ser de extrema nobreza para a classe.

5 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Protocolo de I.A.T.F. vacas novilhas gemelar Tabela 2- Protocolo de I.A.T.F. vacas novilhas gemelar Tabela 3- Protocolo de I.A.T.F. vacas novilhas gemelar com 5 novilhas Tabela 4- Protocolo de IATE Gemelar Unimar... 30

6 RESUMO A pecuária de corte, principalmente no Brasil Central, caracteriza-se por explorar o sistema de criação extensiva predominantemente com gado zebuíno, apresentando, na maioria das vezes, sofríveis índices zootécnicos, ressaltando-se a baixa taxa de natalidade, desmama e abate, a elevada idade ao primeiro parto e o longo intervalo entre partos. Várias técnicas de manejo nutricional e sanitário, melhoramento genético e o emprego de biotecnologias da reprodução, tais como: a inseminação artificial em tempo fixo, transferência de embriões, fertilização in vitro e clonagem, estão sendo utilizadas objetivando melhorias nos índices reprodutivos da pecuária nacional. Quanto à técnica de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), podemos alcançar uma taxa de gestação que varia entre 40 a 60% na primeira inseminação pós-parto, sem a necessidade de detecção do estro (Baruselli et al., 2006). Por outro lado, a transferência de embriões (TE) pode ser definida como o processo de colher um ou mais embriões, no início do desenvolvimento, de uma determinada fêmea (doadora) e transferí-los ao útero de outras fêmeas (receptoras), fisiologicamente sincronizadas com a doadora, para dar continuidade à gestação. Palavras-chave: Parto gemelar. Novilha Nelore. ECG, GnRH

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OVULAÇÃO E IATF IATF em vacas Nelore paridas Remoção de Bezerro (RB) IATF em novilhas Nelore RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO DE PROGESTERONA E FERTILIDADE Concentração de progesterona Pós-IA Diâmetro folicular e taxa de ovulação Ciclo Estral Bovino Regressão Luteal O GNRH E SEUS ANÁLOGOS NO CONTROLE DO CICLO ESTRAL EM BOVINOS SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO Efeito do parto duplo na duração da gestação Desempenho de bezerros oriundos de partos gemelares MATERIAIS E MÉTODOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 36

8 8 1 INTRODUÇÃO A agropecuária representou 25,1% na participação do Produto Interno Bruto brasileiro no ano de 2007, representando um crescimento de 8,0% em relação ao ano de 2006 (CEPEA-USP/CNA, 2007). Em 2006, o Brasil possuía cabeças bovinas segundo dados do Censo Agropecuário (IBGE, 2008). Estima-se que desse rebanho 70,0% dos animais sejam classificados como aptidão para corte e 40,7% desses animais são novilhas de2 a 3 anos e vacas (ANUALPEC, 2007), totalizando aproximadamente 48 milhões de fêmeas de corte em reprodução. O cenário atual tem exigido eficiência no sistema de produção de bovinos de corte devido à crescente demanda por alimentos no mundo. A preocupação em busca de produção de energia (bicombustível) e mudanças climáticas contribuíram para a diminuição na oferta de alimentos. Concomitantemente, está havendo grande aumento na demanda devido ao crescimento econômico de países emergentes. A lucratividade do sistema de produção de gado de corte está intimamente relacionada com a eficiência reprodutiva do rebanho. O objetivo deve ser sempre focado em obter um bezerro por vaca por ano, porém o período de gestação médio de290 dias das fêmeas zebuínas e o prolongado anestro pós-parto representam entravesão sucesso a este objetivo. O anestro pós-parto é a maior limitação para um bom desempenho reprodutivo de vacas com cria ao pé. O status nutricional (WILTBANK et al., 1962), a presença do bezerro (FONSECA et al., 1981; FONSECA et al., 1987; DISKIN et al., 2001), a idade da vaca (PERES e SIMIONI, 2005) e a presença de touros (FERNANDEZ et al., 1996)são fatores que influenciam no anestro pós-parto e desempenho reprodutivo durante a estação de monta. A inseminação artificial (IA) é uma importante ferramenta para a rápida dispersão de genes superiores a fim de melhorar a qualidade genética dos rebanhos. Cerca de3, 8 milhões de doses de sêmen de corte foram comercializadas no ano de 2007, segundo a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (ASBIA). Considerando uma taxa de concepção em torno de 50,0 a 60,0%, pode-se inferir que cerca de 1,9 a 2,3 milhões de vacas de corte terão bezerros provenientes

9 9 de IA no ano de 2008, ou seja, entre 4,0 a 5,0% do total de fêmeas em idade reprodutiva. Para um rebanho comercial obter máximo desempenho reprodutivo seria desejável a produção de um bezerro/vaca/ ano (THOMAS, 1992) e para tal, as vacas deveriam conceber no máximo entre o 80º e o85º dia do pós-parto, já que período de gestação é de aproximadamente 280 dias. Nas raças zebuínas essa meta é mais difícil de ser alcançada em virtude do período de gestação ser aproximadamente maior do que 10 dias em relação às taurinas, devendo conceber entre o 70º e o 75º dia do pós-parto (MADUREIRA et al., 2004). Protocolos de IATF em novilhas Nelore cíclicas (BARUSELLI et al., 2001; DIAS, 2007) e vacas solteiras (VALARELLI e VASCONCELOS, 2006) apresentam resultados na taxa de prenhez inferiores aos de vacas paridas. As causas desta menor fertilidade podem estar relacionadas à taxa de sincronização (SÁ FILHO et al., 2005) ou a fatores que influenciam a taxa de concepção (DIAS, 2007). Dentre os fatores que podem influenciar a concepção temos a maturação folicular e o ambiente uterino gerado durante e após o desenvolvimento folicular. Estes fatores influenciam a taxa de prenhez por diminuírem a taxa de concepção nos animais sincronizados (SIROIS e FORTUNE, 1990; MIHM et al., 1994; REVAH e BUTTLER, 1996; MUSSARD et al. 2002; MUSSARD et al., 2003a; PERRY et al., 2005). Essas categorias quando são inseminadas após observação de cio convencional apresentam taxa de concepção satisfatória (PERES et al., 2007b).

10 10 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 OVULAÇÃO E IATF Protocolos para sincronização da ovulação e IATFA linha de tratamentos hormonais que tem sido mais usualmente utilizada no Brasil para sincronização da ovulação e IATF consiste na utilização de dispositivos de P4 ou implantes contendo progestágeno associados a tratamentos com estradiol para sincronizar a emergência da onda de crescimento folicular (BÓ et al., 1995; VASCONCELOS et al., 1994). O tratamento convencional consiste na aplicação debenzoato de estradiol (BE; 2,0 mg; i.m.) no momento da inserção de um dispositivo/implante de P4 (Dia 0), aplicação de PGF2α no momento da retirada do dispositivo/implante (Dia 8 ou 9) e aplicação de 1,0 mg de BE 24 horas após, sendo a IATF realizada 30 a 36 horas após o BE (54 a 60 horas após a retirada dos dispositivos). Burke et al. (1996) relataram que em vacas ovariectomizadas, a P4 inibiu porcurto período a secreção de LH (36h) e não teve efeito sobre a secreção de FSH. Entretanto, quando benzoato de estradiol foi adicionado no início do tratamento com CIDR, a supressão de LH foi prolongada e a secreção de FSH deprimida. A administração conjunta de P4 e E2 promove supressão de LH e FSH, promovendo início sincronizado de uma nova onda (BURKE et al., 2001; BÓ et al., 2003). O tipo de estradiol e a dose administrada podem interferir no momento da emergência da onda folicular (BURKE et al., 2002). Meneghetti et al. (2005b) e Penteado et al. (2006) avaliaram a substituição da aplicação de benzoato de estradiol 24 horas após a remoção do dispositivo de P4 / implante de norgestomet por 0,5 ou 1,0 mg de cipionato de estradiol no momento da retirada dos dispositivos. Meneghetti et al. (2005b) verificaram que a aplicação de 0,5ou 1,0 mg de cipionato de estradiol é igualmente eficiente à aplicação de BE na taxa de prenhez de vacas Nelore paridas. Penteado et al. (2006) concluíram que o uso de1,0 mg de cipionato de estradiol permitiu taxa de prenhez semelhantes à aplicação de BE 24 horas após, e apresentou melhores resultados que a aplicação de 0,5 mg de cipionato de estradiol. A diferença no tempo de permanência do dispositivo / implante de P4 entre os estudos (9 dias; MENEGHETTI et al., 2005b vs. 8 dias; PENTEADO ET al., 2006) pode ser o motivo da diferença nos resultados,

11 11 pois animais que permaneceram com dispositivo por um dia a mais, tiveram um período de crescimento folicular 24 horas maior e esse fator poderia permitir o uso de uma menor dose de cipionato de estradiol IATF em vacas Nelore paridas A - Anestro Pós-Parto O anestro pós-parto é o período de transição, durante o qual a funcionalidade do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano-uterino se recupera da prenhez anterior. As primeiras três semanas após o parto são necessárias para a involução uterina e reposição dos estoques hipofisários do hormônio luteinizante (LH) e início do desenvolvimento folicular (YAVAS & WALTON, 2000). A duração do anestro pós-parto é influenciada por quatro fatores principais:balanço energético, presença do bezerro, estação do ano e número de partos. Influem também a raça, presença de touro, gemelaridade, distocia e retenção de placenta (YAVAS & WALTON, 2000). A fisiologia da condição anovulatória que ocorre em novilhas na fase prépúbere e em vacas no período pós-parto é muito semelhante. Nestes casos, o crescimento folicular ultrapassa a fase de divergência e atinge a dominância; no entanto, não ocorre ovulação, há perda da dominância, atresia do folículo dominante (FD) e emergência de nova onda de crescimento folicular (STAGG et al., 1995). Assim os protocolos hormonais de indução do estro servem como ferramenta para aumentar os índices reprodutivos. Dentre as principais vantagens destaca-se a possibilidade de viabilizar a inseminação artificial de vacas em lactação, reduzir o intervalo parto/concepção, concentrar os partos, antecipar a prenhez na temporada de monta, padronizar os lotes de bezerros e aumentar a eficiência no índice de desmame (peso ao desmame e número de animais desmamados), refletindo diretamente na racionalização da mão-de-obra e no custo/benefício da atividade (BARTOLOMEU et al., 2003; GONÇALVES et al., 2004). A administração de ecg no momento da remoção dos implantes tem sido adotada como estratégia para melhorar a eficiência reprodutiva dos animais que são precocemente tratados no período pós-parto, mas que apresentam alta incidência de anestro (BÓ et al., 2004) e condição corporal comprometida (ROCHE et al., 1992;

12 12 MACIEL et al., 2001; ROSSA, 2002;CUTAIA et al., 2003; BARUSELLI et al.,2004a). Todavia, não é necessária para vacas cíclicas e com boa condição de escore corporal (KASTELIC et al., 1999;BARUSELLI et al., 2004a). No entanto, deve-se ter muito cuidado com a sua dosagem sob pena de se estimular a produção indesejável de gêmeos (TERRA, 2001). Apesar da importância que o tratamento hormonal representa para um programa de IATF ou de transferência de embriões em qualquer espécie zootecnicamente explorada, ainda persistem Remoção de Bezerro (RB) De acordo com Nett et al. (1987), após o restabelecimento das reservas de LH na adeno-hipófise, a ausência de pulsos de LH se torna dependente da sucção. Esses autores demonstraram que o efeito da sucção em vacas de corte é o principal fator que afeta a duração do anestro pós-parto e sugeriram que o comportamento maternal é mais importante que o ato da sucção em si para regular a freqüência de pulsos de LH, o qual é o fator endócrino chave para se determinar a ovulação ou não do folículo dominante (STAGG et al., 1998). Williams et al. (1983) verificaram aumento no número de pulsos de LH em animais que sofreram RB por 48 horas em relação aos animais que não sofreram RB(3,0 vs. 1,2 pulsos em 6 horas). O uso da RB é geralmente associada a programas de sincronização de cio ou ovulação. A RB deve ser realizada por 48 horas e sempre associada a estímulo ovulatório exógeno ou implantes de progestinas (WILLIAMS et al., 1983). Vasconcelos et al. (2008a) verificaram que a estratégia de RB por 48 horas foi eficiente em aumentar a quantidade de fêmeas em cio e que a utilização conjunta com dispositivo intravaginal de P4 proporciona maior taxa de prenhez por aumentar a porcentagem de fêmeas em cio e a taxa de concepção em vacas mestiças Nelore xangus. Em outro estudo, Vasconcelos et al. (2008b) obtiveram maior taxa de prenhez no protocolo GnRH 7 dias - PGF2α 1 dia BE 30 horas IATF quando foram realizadas duas RB por 48 horas (previamente ao GnRH e após a PGF2α) e sugerem que o efeito deve ser devido a maior resposta aos estímulos ovulatórios (GnRH e BE)quando a RB é realizada.

13 IATF em novilhas Nelore Sá Filho et al. (2005b) compararam a inserção de um dispositivo intravaginal dep4 (CIDR) com um implante auricular de progestágeno (Norgestomet, Crestar) em novilhas Nelore e verificaram menor taxa de ovulação ao final do protocolo no grupo de animais tratados com CIDR_ (57,1 % vs. 83,3 %), provavelmente devido à inibição dos pulsos de LH pelo dispositivo intravaginal de P4. Dias (2007) estudou o efeito da concentração de P4 no início do protocolo (dia zero) e sete dias após (dia sete) de um protocolo de nove dias em novilhas Nelore e verificou que novilhas que apresentaram maior concentração de progesterona no dia zero apresentaram maior taxa de prenhez e que não houve efeito da concentração de progesterona no dia sete (momento da PGF2α) do protocolo na taxa de prenhez. A autora sugere que caso haja efeito da concentração de progesterona durante o protocolo na fertilidade de novilhas zebuínas, esse efeito seja após o dia sete, ou seja, após o momento do desvio folicular. Carvalho et al. (2008) avaliaram o momento da aplicação da PGF2α (início e fim do protocolo vs. somente no fim) e o efeito do grupo genético em um protocolo desincronização que consistia da aplicação de benzoato de estradiol associado a dispositivo intravaginal de P4 no dia zero. Os autores verificaram que a aplicação de PGF2α no dia zero do protocolo proporcionou um maior diâmetro folicular (12,7 mmvs. 11,6 mm) e maior taxa de ovulação (79,4% vs. 52,7%) em relação às novilhas que receberam PGF2αsomente ao final do protocolo. Novilhas zebuínas tiveram menor taxa de ovulação em relação à cruzadas e taurinas (39,1%; 84,0% e 72,7%%, respectivamente). Nesse mesmo estudo, novilhas que não receberam PGF2αno dia zero obtiveram maior concentração de P4 do dia três ao dia oito do protocolo. Novilhas zebuínas apresentaram maior concentração de P4 a partir do dia três do protocolo desincronização. O momento do início da onda folicular não diferiu entre os tratamentos. Baruselli et al. (2004a) observaram que com a aplicação de 400 UI de ecg ao final de um protocolo de sincronização com dispositivo intravaginal de P4 houve aumento na taxa de ovulação (50,0% vs. 76,0%) e aumento na concentração sérica dep4 no sétimo dia após a ovulação (2,22 ng/ml vs. 4,31 ng/ml) sem alterar o diâmetro do maior folículo.

14 RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO DE PROGESTERONA E FERTILIDADE. Alguns estudos em gado de leite sugerem que altas concentrações de P4 podem diminuir a freqüência dos pulsos de LH e o crescimento folicular (IRELAND e ROCHE,1992; ROBERSON et al., 1989). Concentrações subluteais de P4 tem sido associadas a um maior crescimento folicular (SAVIO et al., 1993). Taft et al. (1996) mostraram que a freqüência dos pulsos de LH era importante na manutenção do folículo dominante, e a extensão com que a progesterona inibia a secreção de LH determinava a duração do folículo dominante. Rahe et al. (1980)observaram que durante a fase lútea, quando os níveis de progesterona estavam entre cinco a oito ng/ml, a freqüência de pulsos de LH era baixa (um pulso a cada quatro horas) e o folículo dominante entrava em atresia. Quando a concentração de progesterona foi mantida entre um a dois ng/ml, a freqüência de pulsos de LH aumentava (um ou mais pulsos a cada duas horas) e o folículo dominante era mantido em crescimento, elevando as concentrações de estradiol (STOCK e FORTUNE, 1993; SAVIO et al., 1993; AHMAD et al., 1995). O tempo de dominância pelo folículo dominante pode ser estendido, ou reduzido, pelo aumento ou decréscimo na freqüência dos pulsos de LH (SAVIO et al., 1993; LUCY et al., 1992) indicando uma relação entre o LH e o tamanho do folículo dominante Concentração de progesterona Pós-IA O efeito da concentração de P4 pós-ia na taxa de concepção tem sido bastante estudada, mas os resultados são variáveis em gado de leite e corte (HENRICKS et al, 1971; MANN e LAMMING, 1999; MANN et al., 2003; NOGUEIRA et al., 2004; McNEILet al., 2006; STARBUCK et al., 2006; DEMÉTRIO et al, 2007). A sincronia entre o ambiente uterino e o embrião é essencial para maximizar a sobrevivência embrionária, sendo a P4 importante por controlar mudanças no útero, além de influenciar o crescimento embrionário (GEISERT et al., 1992). Garret et al. (1988) demonstraram que a administração de P4 pós-ia melhorou o desenvolvimento dos embriões, que eram maiores e apresentaram maior secreção de proteínas, indicando serem mais maturos e funcionais. O desenvolvimento do embrião é crítico para suprimir a secreção de PGF2α e manter o

15 15 corpo lúteo, pois, a secreção de interferon-tau está relacionada com o desenvolvimento do embrião, e é necessária para inibir a secreção de PGF2α pelo útero (THATCHER e HANSEN, 1992). Mann e Lamming (1995) observaram relação inversamente proporcional entre concentração de P4 e PGFM, podendo ser esta a explicação para o fato de vacas com menor concentração de P4 apresentarem menor taxa de concepção. Fonseca et al. (1983) encontraram que as concentrações de P4 pós-ia foram maiores em vacas que concebiam, enquanto Robinson et al. (1989) e Macmillanet al. (1991) observaram que implantes intravaginais de P4 pós-ia aumentavam a taxa de concepção em vacas. Baruselli et al. (2004a) verificaram que a administração de 400 UI de ecg em novilhas Nelore foi eficaz em aumentar a P4 sete dias após a ovulação (4,31 vs. 2,22ng/ml). Em outro estudo, Marques et al. (2003) observaram maior concentração de P4em primíparas lactantes Nelore x Angus quando ecg foi aplicada ao final do protocolo(8,6 vs. 6,4 ng/ml) Diâmetro folicular e taxa de ovulação A foliculogênese bovina é um processo contínuo de crescimento e atresiados folículos ovarianos (MATTON et al., 1981; WOOLUMS & PETER, 1994) que se inicia na vida fetal, passa pela puberdade (Evans et al., 1994) e continua na vida reprodutiva até a senilidade (HAFEZ, 1993). Este processo esta presente inclusive no período pós-parto que precede a ciclicidade (ROCHE et al., 1992;MCDOUGALL et al., 1995) e durante a prenhez (TAYLOR & RAJAMAHENDRAM, 1991). Os folículos encontrados nos ovários de uma fêmea púbere podem ser classificados em: primordiais em repouso (primário); pré-antrais em crescimento (secundários); antrais em maturação (terciários) e folículo pré ovulatório (GRAAF, WOOLUMS & PETER, 1994). Entre os dias 120 e 140 de gestação nos bovinos, as ovogônias do feto se dividem ativamente e cada ovócito é envolvido por uma camada de células somáticas formando os folículos primários (WANDJI et al., 1992; WILTBANK et al., 1996). Perry et al. (2005) demonstraram que vacas induzidas a ovular folículos menores que 11 mm com GnRH apresentam menor taxa de prenhez e aumento na mortalidade fetal e que quando vacas ovularam folículos com diâmetro de 11 mm

16 16 espontaneamente, esses efeitos não foram verificados. Os autores sugerem que a indução da ovulação quando o folículo não está fisiologicamente maduro tem impacto negativo nas taxas de prenhez, indicando que a maturidade não está relacionada somente ao diâmetro folicular, pois vacas que ovularam espontaneamente folículos menores apresentaram satisfatória taxa de prenhez. Perry et al. (2007) verificaram que novilhas que ovularam espontaneamente ou após estímulo com GnRH folículos com diâmetro entre 10,8 e 15,6 mm apresentaram melhor taxa de prenhez e que 28,0% das novilhas ovularam folículos com diâmetro menor que 10,7 mm, constituindo um agravante na taxa de prenhez dessa categoria animal. Portanto, estratégias que levam ao aumento do diâmetro folicular,potencialmente melhoram a taxa de prenhez em novilhas. Mussard et al. (2002) relataram que folículos de 9,2 a 10,5 mm foram capazes de ovular, estabelecer gestação e os fetos estavam presentes aos 60 dias de prenhez. Os autores implicaram que a maturidade do folículo é mais importante que o diâmetro do folículo e que o intervalo entre o momento da regressão do CL até o pico de LH pode interferir na maturidade folicular. A ovulação de folículos imaturos (PERRY et al., 2007) ou persistentes (SIROIS e FORTUNE, 1990) representa limitações a bons resultados de prenhez em protocolos de IATF. Day (2005) demonstrou que a maturidade folicular é um parâmetro essencial e que deve ser considerado na implementação de programas para IATF. Para estudar o efeito da influência da ovulação de folículos imaturos, Mussard et al. (2002, 2003a,2003b) e Bridges et al. (2004) desenvolveram um modelo que controla a idade e tamanho do folículo ovulatório e a duração do proestro (intervalo da regressão do CL até o pico de LH). Mussard et al. (2002), ao induzir a ovulação de um folículo imaturo de 10 mm e de menor idade quando comparado ao de animais que ovular amespontaneamente, observaram menor taxa de concepção (75,9%) em relação à ovulação espontânea (100%) e menor concentração de progesterona no ciclo subseqüente (5,4 0,2 vs. 6,2 0,3 ng/ml) A injeção de EcG (Folligon ) pode ser usada após ao final do período de tratamento e é parte integrante do sistema Crestar para induzir cio e ovulação em vacas anovulatórias em anestro. Usando ultra-sonografi a transretal diária, Rhodes et al.(2000) demonstraram que as vacas em anestro tratadas com pequenas doses de progesterona não desenvolveram folículos ovarianos persistentes tais como os

17 17 vistos em vacas tratadas após os ciclos estrais haverem começado. Portanto, deveria ser possível obter resultados satisfatórios nesse grupo de vacas apenas com tratamento de progesterona ou progestágeno. Os análogos de GnRH também podem ser usados no início do tratamento de progesterona para causar a regressão do folículo dominante presente e sincronizar a emergência de um novo grupo de folículos. Esse protocolo tem o efeito adicional de induzira ovulação e a formação de um corpo lúteo na maioria das vacas, resultando em elevadas concentrações de progesteronano plasma em comparação com as vacas não tratadas com GnRH(Xu et al., 2000a). A administração de GnRH (Conceptal ; 5,0 ml) é o tratamento de eleição. Ele age estimulando a hipófi se a liberar LH e FSH. O pico induzido de LH leva à luteinização do folículo cístico. Dependendo do tipo de cisto, e possivelmente da dose de GnRH,alguns folículos císticos podem ser induzidos a ovular. Após o tratamento, de 60% a 80% das vacas entrarão no cio entre 18 e23 dias após a injeção.(calder et al., 1999). Uma vez que tanto os cistos foliculares como os luteínicos respondem de maneira semelhante a esse tipo de tratamento, a diferenciação é desnecessária, e os autores geralmente concordam que a administração de GnRH continua sendo a melhor terapiainicial para a maioria das vacas com doença cística ovariana. Um outra possibilidade é o hcg (Chorulon ; 3000 UI), pela via intravenosa. O hcg é uma gonadotrofi na com forte atividade delh. Ela possui uma meia-vida de quase 2 dias e, assim, exerce um efeito luteotrófi co de longa ação diretamente sobre o cisto e, dessa forma, é freqüentemente reservada para casos de recidiva. Vários estudos têm indicado que a exposição prévia das células efetoras do folículo ovariano a níveis sufi cientes de progesterona é essencial para sua sensibilização a uma estimulação posterior de gonadotrofi na. Portanto, o uso de progesterona ou de progestágenos é um tratamento lógico para cistos foliculares e tem levado a resultados bastante animadores, quer sozinho ou em combinação com GnRH (CALDER et al., 1999; TODOROKI et al.,2001; AMBROSE et al., 2004). Para reduzir o número de dias abertos e para reduzir a incidência de doença cística ovariana, White et al. (1996) propuseram um sistema baseado em GnRH e prostaglandina; Esse regime pode ser usado entre 30 e 90 dias pós-parto e envolve a administração de GnRH (Conceptal ) quando se detecta o cisto,seguido 9 dias depois por PGF2α (Preloban, Cyclix ).9 diasgnrh PGF2αUma vez iniciada a

18 18 luteinização do cisto pelo GnRH, o tecido luteínico se desenvolve nos 9 dias decorridos do tratamento. O corpo lúteo resultante deve então responder ao tratamento subseqüente com prostaglandina, e um novo ciclo estral se inicia. Alternativamente, pode-se usar um protocolo Ovsynch clássico para o tratamento de cistos ovarianos em vacas leiteiras lactantes,conforme demonstrado por Bartolome et al. (2000), O processo contínuo de crescimento e regressão dos folículos antraisovarianos que induz o desenvolvimento do folículo pré-ovulatório é conhecido como dinâmica de crescimento folicular, enquanto que o padrão decrescimento e atresia de um grupo de folículos ovarianos é denominado onda de crescimento folicular (LUCY et al., 1992). O crescimento folicular em padrão de ondas ocorre em todos os estágios da vida de uma fêmea, como no período anterior à puberdade (ADAMS et al., 1992), durante a gestação (GINTHER et al.,1996b) e no pós-parto (MURPHY et al., 1990; SAVIo et al., 1990a, b) Ciclo Estral Bovino O ciclo estral (CE) compreende os eventos reprodutivos que ocorrem entre dois períodos de receptividade sexual (cio). As fêmeas bovinas domésticas são poliéstricas, apresentando estro com intervalos regulares médios de 21 dias, até que a prenhez tenha se estabelecido com sucesso. As raças indianas apresentam ciclo estral com variação entre 17 a 24 dias(mukasa-murgewa, 1989; GALINA & ARTHUR, 1990; PINHEIRO et al., 1998). O CE é regulado por mecanismos endócrinos e neuro-endócrinosenvolvendo, principalmente os hormônios hipotalâmicos (GnRH), hipofisários(lh e FSH) e gonadais (estradiol, progesterona e inibina). O GnRH é um decapepítideo sintetizado por células neuroendócrinas na área pré-optica do hipotálamo e após ser liberado sob a forma de pulsos(clarke, 1988) atinge a adenohipófise através do sistema porta-hipotálamo hipofisário,onde determina a secreção das gonadotrofinas LH e FSH. As gonadotrofinas são glicoproteínas constituídas de uma sub-unidade comum e uma sub-unidade distinta. Essas gonadotrofinas são liberadas de maneira pulsátil na circulação sistêmica e atuam nas gônadas regulando agametogênese e a secreção dos estrógenos gonadais (STANISLAUS et al., 1998).

19 19 Trabalhos recentes indicam que peptídeos da família RF amide (MESSAGERet al., 2006; KRIEGSFELD, 2006) parecem desempenhar papel fundamental no controle da liberação do GnRH. O kisspeptídeo age diretamente nos neurônios secretores de GnRH, ativando a liberação deste hormônio (SHAHAB et al., 2005; HAN et al., 2005; GOTTSCH et al., 2004; KRIEGSFELD, 2006), enquanto o hormônio inibidor de gonadotrofinas (GnIH) atua bloqueando esta liberação (ANDERSON ET al., 2005; JOHNSON et al., 2005; Kriegsfeld, 2006). Além disso, existem evidências que estes peptídeos podem mediar a retroalimentação (positiva ou negativa) dos esteróides sexuais na liberação de GnRH. (SMITH et al., 2005a,b, 2006; KRIEGSFELD, 2006; DUNGAN, 2006). O LH, secretado pela adeno-hipófise, é regulado pela P4 e E2 ovarianos. Durante a maior parte do CE, ambos hormônios inibem a secreção de LH por meio de retroalimentação negativa sobre o eixo hipotalâmico-hipofisário (Goodman &karsch, 1980; Clarke, 1988; Price&Webb, 1988). O LH é liberado sob a forma de pulsos que variam em freqüência e amplitude (RAHE et al.,1980; Wright &Malmo, 1992). Após a luteólise, a concentração sérica de P4diminui a valores inferiores a 1 ng/ml, o que permite o aumento na freqüência dos pulsos de LH (GOODMAN & KARSCH, 1980; KARSCH, 1987; WILTBANK et al,2002). O aumento na freqüência de pulsos de LH estimula a maturação do folículo dominante que passa a secretar quantidades crescentes de 17β-estradiol (IRELAND & ROCHE, 1987; FORTUNE et al., 2001). O E2, na ausência de P4, estimula a síntese de receptores para GnRH na hipófise (SCHOENEMANNET al., 1985) tornando-a mais sensível ao GnRH (KESNER et al., 1981) ao mesmo tempo que aumenta a freqüência e amplitude dos pulsos de GnRH (HANSEL &CONVEY, 1983) e estimula a síntese de gonadotrofinas, o que resulta no pico de LH (HURNIK, 1987) e conseqüentemente, na ovulação do folículo de Degraaf (CLARKE, 1988; MUKASA-MUGERWA, 1989, CASSAR et al., 2002) Regressão Luteal O corpo lúteo (CL) sofre regressão morfológica e funcional aproximadamente 17 a 20 dias após a ovulação. Este processo, denominado luteólise, é caracterizado pela queda na produção de progesterona e fragmentação dos componentes celulares,

20 20 incluindo a redução do suporte vascular, proliferação do tecido conjuntivo, desorganização celular,degeneração e fagocitose das células luteais (MILVAE et al., 1996). Nos bovinos e ovinos a lise do corpo lúteo é causada pela liberação depgf2αproveniente do endométrio (HORTON & POYSER, 1975). O sinal hormonal que leva à liberação de PGF2αem quantidades luteolíticas é o estradiol proveniente dos folículos ovarianos. MCCRACKEN et al. (1984), propuseram que o E2 age estimulando a síntese de receptores para o citocina no endométrio de ovelhas, e que a ocitocina, proveniente do corpo lúteo ou da neurohipófise,estimula a secreção de PGF2α. Wathes et al. (1983 e 1984) e Fields et al.(1985 e 1992) confirmaram esta hipótese demonstrando que a ocitocina é de fato secretada pelo corpo lúteo bovino e que interage com receptores endometriais próprios (FUCHS et al., 1990) para estimular a secreção de PGF2α(GROSS et al., 1988; Putney et al., 1989). A PGF2αé secretada de forma pulsátil pelo endométrio durante o período da luteólise (SHEMESH &HANsel, 1975) e atinge o CL ipsolateral por difusão da veia uterina para a artéria ovariana através de um mecanismo de contracorrente (GINTHER & DEL CAMPO, 1974; HIXON&HANSEL, 1974; GINTHER, 1981). Aproximadamente 98% da PGF2αproduzida é transformada em 13,14diidro 15-ceto prostaglandina F2α(PGFM) na primeira passagem pelos pulmões (PIPER et al., 1970). Dessa forma, a produção de PGF2αé geralmente mensurada, in vivo, através da PGFM. A concentração basal de PGFM em vacas durante a fase luteínica varia entre 10 e 100 pg/ml. No momento da luteólise, a PGFM é produzida em picos com durações variando entre 2 a 5horas, espaçados por intervalos que duram de 2 a 30 horas, durante um período de 2 a 3 dias (NANCARROW et al., 1973; THORBURN et al., 1973; PETERSONet al., 1975; KINDAHL et al., 1976; FREDRICKISON et al., 1984; DANET-DESNOYERS ET al., 1995), atingindo concentrações plasmáticas de 150 a 500 pg/ml(kindahl et al., 1976; KOTWICA et al., 1998; OYEDIPE et al., 1984). Em ovelhas ocorre uma série de pulsos que duram 1 hora e ocorrem em intervalos de aproximadamente 6 a 9 horas (MCCRACKEN et al., 1973; BARCIKOWSKI et al., 1974). Experimentos realizados tanto in vivo quanto in vitro demonstraram que a administração de PGF2αpromove vários efeitos: decréscimo no fluxo sangüíneo (NETT et al., 1976), alterações na atividade das enzimas esteroidogênicas (CAFFREY et al., 1979; RAO et al., 1984), alterações na conformação da cromatina

21 21 nuclear (CHEGINI et al., 1991), diminuição no número de células lúteas pequenas (CLP, BRADEN et al., 1988), liberação de ocitocinaluteal (FLINT & SHELDRICK, 1982), decréscimo da prostaciclinaluteal (MILVAE &HANSEL, 1983), ativação do sistema fosfolipase C, aumento do inositol trifosfato e do cálcio intracelular (DAVIS et al., 1988; ALILA et al., 1989; DUNCAN & DAVIS,1991) e alterações na atividade da proteína kinase C (ORWIG et al., 1994). As células lúteas grandes (CLG) possuem maior número de receptores de alta afinidade para PGF2αem sua membrana plasmática que as CLP (POWELL ET al., 1976; WILTBANK et al., 1995). A observação de Davis et al. (1988), que apgf2αaumenta a atividade da enzima fosfolipas e C tanto nas CLP quanto nas CLG sugere que as CLP podem ter receptores suficientes para responder àpgf2α(rodgers, 1990). Até recentemente, os mecanismos luteolíticos descritos para ovinos e bovinos eram idênticos. Entretanto, Okuda et al. (2002) demonstraram que,embora nos ruminantes a PGF2αpulsátil é gerada pelo mecanismo de retroalimentação positiva entre ocitocina luteínica e/ou hipofisária e PGF2αuterina, o endométrio bovino pode possuir outros mecanismos para a iniciação da liberação da PGF2αluteolítica. Kotwica e colaboradores (1997) demonstraram que o bloqueio dos receptores de ocitocina através de um antagonista específico (CAP-527) não impediu a ocorrência da secreção pulsátil de PGF2αnem da luteólise, comparando-se com os animais controle. Em 1998, Kotwica e colaboradores relataram que durante a luteólise espontânea em bovinos somente 54% das pulsações de PGF2αestavamassociadas a pulsações de ocitocina. Ainda assim acredita-se que a ocitocina atue de forma a modular a amplitude dos pulsos de PGF2αdurante a luteólise em bovinos (KOTWICA et al., 1998, 1999; OKUDA et al., 2002). 2.3 O GNRH E SEUS ANÁLOGOS NO CONTROLE DO CICLO ESTRAL EM BOVINOS O hormônio liberador de gonadotrofinas e um decapeptideo secretado e armazenado no hipotálamo (BOSU, 1982), que apresenta estrutura similar em espécies como, a ovina, canina, suína, e humana (ORY, 1983). Ele e sintetizado a partir de neurônios neurosecretorios, situados na porção media basal do hipotálamo

22 22 (THATCHER et al., 1993). Os neurônios do GnRH são originários da placa olfativa embrionária. Durante a vida fetal, esses neurônios migram para o cérebro ao longo do nervo terminal. Assim, dessa forma, os neurônios que controlam a reprodução têm origem externa ao sistema nervoso central (CALDANI et al., 1993). A histidina e o triptofano, segundo e terceiro aminoácidos que compõem sua cadeia,são fundamentais para a ativação do sistema adenil ciclase e a liberação de gonadotrofinas(coy; SCHALLY, 1978; STEWART, 1981). Sua inativação acontece quando a clivagem ocorre entre as posições 6 e 7 por enzimas proteolíticas do cérebro (STEWART, 1981). Entretanto, substituições ocorrendo no terminal carbono da cadeia e na posição 6 aumentam a sua resistência a degradação enzimática e assim, prolongam sua meia vida (FUJINO et al.,1972; ORY, 1983). O RNA do GnRH tem sido verificado na hipófise, placenta, ovário,miométrio, endométrio e próstata (CHEGINI et al., 1996; KANG et al, 2000). O GnRH e liberado em uma maneira pulsátil dos neurônios em direção a rede de vasos do sistema porta hipotalamico-hipofisario. Por intermédio dessa rede, alcança as células gonadotróficos na hipófise anterior. Nessas células, o GnRH ligase a receptores específicos de membrana celular promovendo uma serie de eventos, os quais incluem microagregação einteriorização do receptor de GnRH, ativação do sinal de transdução de segundo mensageiro,e nova síntese de LH e FSH e liberação de LH. A interiorização dos receptores para o Grapos se ligar ao GnRH, induz um transitório estado de insensibilidade nas células do gonadotróficos ao GnRH. Em situações normais, novos receptores para o GnRH são sintetizados retornando a superfície das células gonadotróficos, recuperando dessa forma, a sensibilidade ao estimulo subseqüente do GnRH (D' OCCHIO et al., 2000). Este decapeptídeo foi por primeira vez sintetizado em 1970 (MATSUO et al., 1971),surgindo no mercado como uma ferramenta ao tratamento de cistos foliculares no bovino. Kittok et al. (1973) relataram que repetidas ou uma prolongada exposição ao GnRH pode ser necessário a imitar uma onda pré-ovulatória de LH em vacas, e essas repetidas doses causam a retomada de ciclos estrais fisiológicos em fêmeas portadoras de cistos foliculares. E aceito que o GnRH atua no desenvolvimento folicular ovariano e na função do corpo lúteo de maneira indireta via a liberação induzida de LH e FSH da hipófise. A administração de GnRH eleva essas

23 23 gonadotrofinas na circulação periférica dentro de 2 a 4h. As gonadotrofinas se ligam a seus receptores específicos nas células luteais e foliculares (TWAGIRAMUNGU et al., 1992; 1995). CHENAULT et al. (1990), tratando novilhas holandesas, com varias doses de acetato de fertirelin (10 a 500µg), buserelin e gonadorelina verificaram incrementos nos niveis de LH e FSH, nas 2 a 5 h apos a aplicação dos mesmos. STEVENSON et al. (1993)verificaram resultados similares com o emprego do análogo receptal (8µg) e RETTMER et al.(1992) com o acetato de fertirelin (200µg), nos aumentos dos níveis de LH, nas primeiras horas da aplicação (1 a 5 h). Kawate et al. (1991), por meio de estudo experimental, examinaram o numero de receptores para o GnRH, na hipófise anterior de bovinos durante o ciclo estral. Os resultados permitiram sugerir que o número de receptores para o GnRH, diminuíram da porção final da fase media lútea, em direção ao inicio dessa fase. O numero inferior de receptores no inicio da fase luteal pode resultar de um decréscimo durante a onda de gonadotrofina, que ocorre na fase folicular. Por sua vez, o numero desses aumenta para o final da fase luteal (dias 11 a 17). Sendo assim, a resposta da liberação de LH a administração de GnRH em vacas e relativamente reduzida no inicio e metade da fase luteal porem, alta na fase folicular. O aumento do numero de receptores para o GnRH, precede a um incremento da sensibilidade ao mesmo requerido para a ocorrência de uma onda de gonadotrofinas.chenault et al. (1990) As alterações promovidas na estrutura química da molécula natural do GnRH, provoca a síntese de seus potentes análogos. Entre eles encontram-se a Buserelina, a Gonadorelina e o acetato de Fertirelina. Os análogos estabilizam a molécula contra ataques enzimáticos, aumentam a ligação a membranas e proteínas plasmáticas, e aumentam a afinidade do agonista para com o receptor do GnRH (THATCHER et al., 1993). Alem do mais, apresentam uma vida media longa em circulação. Essas propriedades permitem que os análogos possam ser empregados em doses inferiores as da forma natural (D' OCCHIO et al., 2000). Chenault et al. (1990), avaliando as mudanças nas concentrações plasmáticas, de FSH e LH, seguido de varias doses de análogos de GnRH, entre eles, a buserelina,gonadorelina e o acetato de fertirelina, concluíram que o acetato de fertirelina e 2,5 a 10 vezes mais potente que a gonadorelina; entretanto, a buserelina e aproximadamente 10 a 20 vezes mais potente que o acetato de fertirelina para a liberação de FSH e LH na espécie bovina.

24 24 O emprego do GnRH tem efeitos variáveis na função do corpo lúteo, dependendo do momento do ciclo no qual o tratamento e iniciado. O uso do GnRH, próximo ou junto a onda pré-ovulatória de LH, atenuou as concentrações de progesterona em soro durante os primeiros7 dias do ciclo. De forma similar, a exposição de um corpo lúteo em desenvolvimento (dia 2do ciclo) a secreção de LH, induzida pelo GnRH, causou um decréscimo nas concentrações de progesterona durante o ciclo. A aplicação de GnRH ao estro, elevou a proporção de células lute ais grandes no corpo lúteo ao dia 10 do ciclo. Por outro lado, a função e desenvolvimento folicular podem ser também regulados pelo emprego de GnRH ou de seus análogos durante a fase luteal do ciclo estral (THATCHER et al., 1993). Segundo Martinez et al. (1999) avaliando os efeitos da aplicação de LHp (origem suína) e do GnRH no folículo dominante de uma onda de crescimento folicular, observaram que o GnRH aplicado em fases desconhecidas do ciclo causa luteinizacao ou ovulação do folículo dominante e sincroniza a emergência de uma nova onda. Porem, sua eficiência parece ser afetada pelo estadio de desenvolvimento folicular no momento do tratamento. Uma nova onda folicular somente foi induzida quando a ovulação ocorreu em resposta ao tratamento. Ainda, o GnRH mostra-se mais eficiente em induzir ovulação em vacas do que em novilhas.baseados nas percentagens de fêmeas em estro, nas 24 a 72h apos a luteolise induzida pela aplicação de prostaglandina, TWAGIRAMUNGU et al. (1995) desenvolveram uma nova estratégia a permitir a inseminação artificial sem controle de estro. Para isso, uma segunda dose de GnRH foi aplicada 54h apos a aplicação de prostaglandina, junto ao momento da realização da inseminação, para sincronizar a onda de LH e a ovulação do folículo selecionado. As taxas de prenhez foram similares entre os animais inseminados, sem controle de estro (GnRH) e 12h apos a manifestação do mesmo (33/69 vs 47/79, respectivamente;p>0,16). Este protocolo leva o nome de Cosynch, sendo uma modificação do anterior mostrando taxas de prenhez da ordem de 40% a 54% (LAMB et al., 2001; GERY et al., 2001a, b). O período entre as aplicações de GnRH são suficientes a permitir a emergência de um novo folículo, que esse alcance um tamanho pré-ovulatório e seja sensível a onda induzida delh. Comparando o desempenho do programa, 90,0% das vacas e 54,0% das novilhas ovulam a partir do primeiro GnRH. Isto mostra uma maior eficácia do programa em vacas do que em novilhas. A diferença na dinâmica

25 25 folicular entre as duas categorias de gado pode explicar essa diferença. Os animais sincronizados ovulam entre 24 e 32h apos a segunda aplicação degnrh. As taxas de concepção ficam em torno de 50,0% (PURSLEY et al., 1995). Fricke et al. (1998) procuraram diminuir os custos do programa Ovsynch. Para isto, utilizaram 50% da dose recomendada de GnRH (50µg). As taxas de sincronização (84,9% VS 83,1%) e concepção (41,0% vs 41,1%) não mostraram diferença significativa entre os grupos,dose reduzida e original, respectivamente. A diminuição da dose empregada de GnRH produziu uma redução de custos sem comprometer a eficácia do programa de sincronização. Resultados similares foram encontrados por Oliveira et al. (2001) em vacas zebu, os quais empregaram também metade da dose de GnRH. Alem disso, utilizaram a metade da dose de prostaglandina recomendada, via submucosa vulvar. A redução de custos não comprometeu a fertilidade. 2.4 SINCRONIZAÇÃO DA OVULAÇÃO No final de década de oitenta, quando o advento da ultra-sonografiapermitiu a caracterização do desenvolvimento folicular bovino, Thatcher et al.(1989) e Macmillan& Thatcher (1991), utilizaram um análogo do GnRH para alterar a dinâmica de crescimento folicular e forneceram a base para o desenvolvimento de um novo sistema de sincronização da ovulação.brown & Reeves, (1983) e Ireland et al. (1990), demonstraram a ausência de receptores para GnRH no ovário bovino. Posteriormente descobriu-se que o GnRH e seus análogos agem indiretamente induzindo a liberação de LH e FSH que promovem o desenvolvimento dos folículos ovarianos e do corpo lúteo(conn & CROWLEY, 1990). A administração do GnRH aumenta os níveis plasmáticos de LH e FSH dentro de 2 a 4 horas (CHENAULT et al., 1990; RETTMERet al., 1992; STEVENSON et al., 1993). Quando administrado em estágios aleatórios do ciclo estral, o GnRH causa a ovulação do folículo dominante e induz a emergência de uma nova onda de crescimento folicular dentro de 2 a 3 dias após o tratamento (THATCHER et al., 1989; GUILBAULT et al., 1990; MACMILLAN & THATCHER, 1991; WAGIRAMUNGU et al., 1994; PURSLEY et al., 1995; KASTELIC & MAPLETOFT, 1998). Assim, os animais apresentam homogeneidade no estágio de desenvolvimento dos folículos ovarianos no momento da indução da luteólise.

26 26 Consequentemente, a precisão na determinação do cio (TWAGIRAMUNGU et al., 1992a,b; THATCHER et al., 1993) e a sincronização do pico de LH entre os animais são melhorados significativamente. É relatado por vários autores que, a administração de GnRH, seguida 6 ou7 dias após pela injeção de PGF2α, é um sistema eficaz para a sincronização do cio e resulta em boa fertilidade (taxa de concepção entre 65 e 85%,GUILBAULT et al., 1991; TWAGIRAMUNGU et al., 1992b; THATCHER et al., 1993;WOLFENSON et al., 1994). O intervalo de 6 a 7 dias entre o GnRH e a PGF2α,permite tempo suficiente para a maturação e responsividade do novo CL àpgf2α(wiltbank et al., 1996). A administração de uma segunda dose de GnRH 1 a 2 dias após a PGF2αsincroniza o momento da ovulação e os animais, tanto de raças européias(pursley et al., 1995; TWAGIRAMUNGU et al., 1995; BURKE et al., 1996) quanto de zebuínas (BARROS et al., 1998; BARROS et al., 2000; FERNANDES et al., 2001), podem ser inseminados com horário predeterminado. O GnRH injetado 24 ou 48 horas após a PGF2αconcentra as ovulações dentro de um período de 8 a 12 horas o que permite a realização da IA com tempo fixo 16 a 24 horas após a segunda dose de GnRH (PURSLEY et al., 1994, 1995, 1997; WILTBANK et al., 1996; BURKE ET al., 1996, BARROS et al., 2000; Fernandes et al., 2001). Esta seqüência de tratamentos hormonais (GnRH-PGF2α-GnRH), que permite a inseminação artificial em tempo fixo, passou a ser conhecida como protocolo "ovsynch". Uma forma de diminuir o custo do protocolo GPG é substituir a segunda dose de GnRH por benzoato de estradiol (BE, 1,0 mg para vacas e 0,75 mg para novilhas; via IM, Protocolo GPE). Neste caso, após a luteólise induzida pela PGF2α, o BE, por meio de retroalimentação positiva no hipotálamo/hipófise, induzo pico pré-ovulatório de LH cerca de 40 a 44 h após sua administração, ou seja, cerca de 10 a 12 horas mais tarde do que quando se utiliza GnRH (BARROS et al., 2000). Portanto, os animais devem ser inseminados, sem observação de cio, 30 a 36 horas após a aplicação de BE. O protocolo GPE foi tão eficiente quanto o GPG em sincronizar a ovualação de vacas Nelore ciclando, resultando em taxas de prenhez de 40 a 45% após uma única inseminação com tempo fixo (BARROS et al., 2000; FERNANDES et al., 2001).

27 27 Entretanto, quando os protocolos GPG ou GPE foram testados em vacas em anestro, as taxas de prenhes após a IATF foram bem mais baixas: 14,9% no grupo GPG (n = 67) e 19,1 % no GPE (n = 68). Portanto, estes tratamentos não foram efetivos em animais em anestro e devem ser utilizados somente em vacas que estão ciclando (FERNANDES et al., 2001). Além disso, as taxas de prenhez em novilhas (entre 21 e 43%) geralmente são menores do que as observadas em vacas (de 41 a 48%) após a utilização destes protocolos (FERNANDES et al., 2001;WILLIAMS et al., 2002). Bó e colaboradores (1995, 2003) demonstraram que a associação de estrógenos a dispositivos que liberam progesterona/progestágeno promove atresia do folículo dominante e induz a emergência de uma nova onda decrescimento folicular cerca de 4 dias após a aplicação destes esteróides. A regressão do CL é alcançada pela aplicação de estradiol no início do tratamento ou pela administração de PGF2αno momento da remoção do implante. Esta possibilidade de sincronizar a onda de crescimento folicular por meio do uso concomitante de progesterona/progestágenos e estrógenos possibilitou o desenvolvimento de vários protocolos hormonais, especialmente úteis para realização de IATF em animais que se encontram em anestro e,portanto, não respondem bem a protocolos que não utilizam progesterona exógena (BO et al., 2003; BARROS & ERENO, 2004; BARUSELLI et al., 2005) Efeito do parto duplo na duração da gestação A duração da gestação é calculada como sendo o intervalo entre o serviço fértil e o parto e depende da espécie animal (LANDIM-ALVARENGA, 2006). Alguns fatores podem interferir no tempo da gestação, entre eles poderíamos citar: os fatores maternos, os genéticos e os fetais. Quanto ao último, podemos observar que os fetos pequenos e ou 4 em espécies com um ou mais filhotes tendem a ter um período de gestação mais curto, como também relatado por Landim-Alvarenga, (2006). De acordo com Jainudeen e Hafez (2004), nas espécies políticas a duração da gestação é inversamente proporcional ao tamanho da ninhada, os autores afirmaram que fetos bovinos gemelares nascem de três a seis dias mais cedo do

28 28 que fetos únicos. Horta et al. (1993), também observaram que as gestações gemelares foram significativamente mais curtas que as singulares, tanto naquelas que resultaram produtos da inseminação artificial (281,1 vs 287,8 dias; p<0,001) ou naquelas resultantes dos embriões de Fertilização In Vitro (282,1 vs 287,8 dias; p<0,001). Guerra-Martinez et al. (1990), Davis et al. (1989), de e Gregory (1999) e Lukas et al. (2004) observaram que o comprimento da gestação foi de três e 10 dias mais curto do que animais nascidos de parto duplo, respectivamente Desempenho de bezerros oriundos de partos gemelares A redução no tamanho individual de cada feto é consequência da competição por espaço e disponibilidade de nutrientes em fêmeas que portam vários fetos (PRADO e GONÇALVES, 2002). Ferrell et al. (1992) cateterizaram a artéria e veia uterina bem como a artéria e veia umbilical de vacas da raça Nelore e Hereford e observaram que o fluxo sanguíneo umbilical e o consumo de oxigênio dos fetos com gestações duplas foram menores do que aqueles com gestações simples. Davis et al. (1989), Guerra e Martinez et al. (1990), Horta et al. (1993) e Gregory et al. (1996) também observaram que o peso ao nascimento dos animais provenientes de partos gemelares foi menor do que aqueles provenientes de parto simples, isto se deve, principalmente pelo menor tempo de permanência do feto no útero da mãe, visto que, 75% do crescimento fetal se dá no terço final de gestação (PRADO E GONÇALVES, 2002). Horta et al. (1993) observaram que os animais ganhavam em média 0,488 kg a cada dia que permanecia no útero materno Quanto ao peso aos três meses de idade e o peso ao desmame (sete meses de idade), Davis et al. (1989) observaram que o peso dos animais na desmama oriundos de partos simples foram 32 kg mais pesados do que aqueles oriundos de parto duplo, assim também Gregory et al. (1996) verificaram que os animais de parto duplo foram 28 kg mais leves na desmama do que aqueles de parto simples, mesmo fornecendo uma suplementação alimentar (creepfeeding) a partir dos 30 dias de idade até a desmama.

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