DESENHO TÉCNICO PROJETO ARQUITETÔNICO. Prof. Dr. Rodrigo Couto Santos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESENHO TÉCNICO PROJETO ARQUITETÔNICO. Prof. Dr. Rodrigo Couto Santos"

Transcrição

1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS F A C U L D A D E D E C I Ê N C I A S A G R Á R I A S E n g e n h a r i a A g r í c o l a DESENHO TÉCNICO PROJETO ARQUITETÔNICO Prof. Dr. Rodrigo Couto Santos DOURADOS - MS 2018

2 INTRODUÇÃO - Generalidades Conforme já visto, desenho técnico é uma ferramenta de extrema importância utilizada por desenhistas, arquitetos, engenheiros e até mesmo administradores. Nas construções tecnológicas, as idéias e dados se registram em uma linguagem gráfica, através da qual se descreve minuciosamente cada operação e guarda-se um registro completo da estrutura, para reprodução ou mesmo reparos futuros. Ao ensinar executar ou mesmo interpretar projetos, o Desenho Técnico pode ser considerado uma das principais disciplinas de um curso para a formação técnica. Todo engenheiro ou profissional que pretenda administrar agronegócios deve saber interpretar e/ou esboçar desenhos, principalmente desenho arquitetônico, por ser o mais comum deles. Os desenhos são feitos a mão livre, por meio de instrumentos ou computadores. Um desenho arquitetônico deve conter informações necessárias para ser possível determinar a forma e as dimensões, aliando-se a nomenclaturas, orientação, símbolos convencionais, notas explicativas referentes aos materiais e seu acabamento, o qual será descrito separadamente em forma de especificação. No desenho arquitetônico é muito importante aliar um sentimento artístico à técnica, pois eles se harmonizam, dando idéia da obra realizada e suas finalidades. Divisão Normalmente, os desenhos de um projeto arquitetônico passam por três fases distintas antes de serem concluídos. São elas: Desenhos preliminares inclui o estudo das exigências do proprietário, da função do edifício, materiais disponíveis e experiência do projetista. São os primeiros esboços grosseiros, normalmente feitos à mão-livre. Geralmente é neste momento que o projetista usa seu dom para concretizar o negócio. É importante também levar-se em consideração as condições do terreno da vizinhança. 2

3 Exemplos de Desenhos Preliminares Desenhos de apresentação ou anteprojeto têm como objetivo dar uma representação real e efetiva ao projeto. Contém poucos dados estruturais e são muitas vezes desenhados em perspectivas e coloridos. Atualmente utiliza-se muito de maquetes nesta fase do projeto. Normalmente são feitos após o serviço ter sido contratado pelo dono da obra. 3

4 Exemplo de Desenhos de Apresentação Desenhos de execução formam o corpo do projeto arquitetônico, e junto com as especificações dos materiais de acabamento servirão para o cálculo do orçamento. São os desenhos definitivos, previamente aprovados. 4

5 Projeto arquitetônico O projeto arquitetônico constitui um conjunto de desenhos, especificações, descrições e orçamentos da obra. A partir dos desenhos, fazem-se as especificações dos materiais, o memorial descritivo e o orçamento da obra. Terreno Antes de projetar qualquer obra, deve-se ter conhecimento do terreno pela sua planta, considerando o seu valor, localização, limites, conteúdo, topografia, orientação, insolação e redes de esgotos, água e energia elétrica. Desenhos de projetos Os desenhos que compõem um projeto arquitetônico são constituídos por uma série de vistas variáveis de acordo com a simplicidade ou complexidade da obra. As vistas são internas e externas, projetadas em planos horizontais e verticais. São elas: Planta-baixa; Cortes verticais; Fachadas; Planta de situação; Planta de cobertura; Desenho de detalhes; Desenhos de instalações hidrossanitárias, elétricas, etc. Por ser o conjunto de desenhos com maior riqueza de detalhes, neste material será explanado um Projeto Arquitetônico residencial, pois assim, será possível conhecer a maioria das simbologias existentes, e não apenas as normalmente apresentadas em projetos de instalações agropecuárias. 5

6 1. DESENHO ARQUITETÔNICO PLANTA-BAIXA É a projeção horizontal da seção que se obtém, fazendo passar um plano horizontal a uma altura tal, que corte as paredes, interceptando as portas e janelas (Figura 1). Normalmente esta altura é em torno de 1,20 a 1,50m. FIGURA 1 Seqüência para obtenção da planta-baixa As estruturas das paredes, tanto internas como externas, serão representadas pelas projeções das suas arestas visíveis, por meio de linhas. As paredes internas tem normalmente 15cm e as externas 25cm. As linhas são contínuas e grossas nas partes onde há seção ou corte, e contínuas e médias, onde não são seccionadas, como arestas de portas, janelas, pisos, etc. Normalmente, no Brasil, as paredes são construídas de tijolos assentados e revestidos com argamassa. Geralmente, as paredes externas são mais espessas que as internas, uma vez que aquelas, por estarem em contato direto com o meio exterior, devem dar maior proteção, além de servirem de sustentação do telhado. A espessura das paredes são determinadas de acordo com a arrumação de seus tijolos. As plantas baixas devem vir acrescidas de informações técnicas complementares. Representação das paredes: 6

7 As portas e portões devem sempre vir acompanhadas das folhas das esquadrias, de forma a permitir a visualização do espaço ocupado pelas mesmas, conforme pode ser visto nos exemplos abaixo. Pivotante pantográfica camarão As janelas já são representadas de uma forma mais genérica, sem dar margem a uma interpretação mais detalhada, podem ser representadas conforme pode ser visto nos exemplos a seguir: 7

8 As portas e janelas são aberturas normais nas paredes. Podem vir com suas dimensões convencionadas na planta-baixa ou em legendas, conforme pode ser visto na Figura 2. FIGURA 2 Convenções para portas e janelas 8

9 A Figura 3 representa uma planta baixa completa. Figura 3: Exemplo de planta baixa. 9

10 O tamanho de uma residência deve ser variável, de acordo com o padrão e constituição da família Grupamentos residenciais Uma casa residencial deve ser dividida em três grupamentos: privativo (quartos e banheiros), social (salas de estar e jantar) e de serviço (copa e lavanderia). Todos eles devem ter pelo menos uma parede externa com aberturas (portas e janelas). regras: A distribuição dos grupamentos na planta-baixa pode ser regida pelas seguintes a) No grupamento privativo, quando há vários quartos e apenas um banheiro, todos devem ter portas para um corredor. b) Os quartos devem ser silenciosos e sombrios durante a noite e iluminados e alegres durante o dia. c) Em qualquer tipo de residência o acesso ao banheiro deve ser por um corredor, sem que seja necessário atravessar nenhum outro cômodo. d) A circulação entre quartos e banheiro deve ser feita pelo menor trajeto possível. e) A orientação dos quartos deve ser voltada para o lado que se tenha insolação matinal. f) A cozinha e a copa devem se localizar perto da sala-de-estar e de jantar. g) Deve-se evitar, sempre que possível, abrir portas entre dois quartos, cozinha e quarto, banheiro e cozinha, banheiro e sala, quarto e sala. h) A circulação é melhorada abrindo-se duas entradas: uma social, pela sala de estar, e uma de serviço, pela copa. i) Os banheiros e cozinha, quando possível, devem ser próximos, pois assim permitem economia de tubulação hidrossanitária. j) As portas devem se localizar nos cantos das paredes, e não no seu centro, o que já é o caso das janelas. k) Não se deve construir compartimento algum com áreas do piso e das janelas menores que as mínimas recomendadas. 10

11 1.2. Dimensões mínimas A área útil de uma casa é o somatório das áreas dos compartimentos. As dimensões mínimas das janelas estão relacionadas com a área do compartimento, conforme Tabela 1: TABELA 1 Áreas mínimas dos compartimentos Compartimentos Área Mínima Dimensão Mínima Área Mínima da Janela Altura do Peitoril* da Janela Sala 12,0 m 2 3,0 x 4,0 1/8 área do piso 1,0 a 1,5 m Quarto 8,0 m 2 2,5 x 3,2 1/6 área do piso 1,0 a 1,5 m Cozinha 4,0 m 2 2,0 x 2,0 1/8 área do piso 1,5 a 1,8 m Banheiro 2,2 m 2 2,0 x 1,1 1/8 área do piso 1,5 a 1,8 m Garagem 10,0 m 2 4,0 x 2,5 1/8 área do piso 1,5 a 1,8 m Corredor _ Largura 0,9 a 1,10 *A altura inferior de uma janela é chamada de peitoril e a altura superior de verga. As alturas das portas externas, normalmente coincidem com a altura máxima das janelas (verga). As dimensões mínimas para as portas são: Portas externas 0,80 x 2,10 Portas internas 0,70 x 2,10 Portas de banheiro 0,60 x 2,10 A altura do piso de uma casa pode ser variável ao longo dos compartimentos. Compartimentos como o banheiro podem ter pisos mais altos e rebaixamento na parte do box. Pisos da varanda e área de serviço são normalmente mais baixos que os demais Planta de telhados Pode-se também, sobre a planta-baixa, representar a planta de telhado, embora seja conveniente fazer a planta e seus detalhes à parte, como será visto a diante Posição dos cortes na planta Um projeto deve ter quantos corte forem necessários para sua boa interpretação, sendo demarcados com linhas grossas traço-ponto na posição preestabelecida e identificadas por letras maiúsculas AB e CD. A linha de corte deve 11

12 sempre passar por um compartimento impermeabilizado e por um maior número de compartimentos Cotagem ou dimensionamento A cotagem é feita por meio de linhas denominadas linhas de cota, que indicam a distância entre dois pontos. As linhas de cota são finas, terminadas em setas ou linhas inclinadas em 45º e acompanhadas pelo valor, em metros, até duas casas decimais, escritos nos locais convenientes. O dimensionamento de portas e janelas é feito de forma especial. Nas janelas as dimensões aparecem na forma de fração com traço fino perpendicular a elas, cujo numerados indica, na ordem, a largura e altura, e o denominador, a altura do peitoril. Nas portas aparece apenas o numerador. Caso não haja espaço na planta para se indicar as dimensões desta forma, pode-se indicar as dimensões pela sua primeira letra (J1, J2, J3;... e P1, P2, P3,...), discriminando-se suas dimensões em uma legenda. Exemplo de Cotagem de parede Fator de Escala (FE) É um numero qualquer destinado a facilitar as operações aritméticas da escala. Normalmente na escala 1:50, por exemplo, seria moroso fazer regra de três ou ter de dividir por 50 todas as medidas do objeto para obter a medida do desenho. Ex. 2,40 m 50 = 0,048 m = 4,8 cm. Neste caso, para obter o fator de escala (FE) basta dividir o numero da escala por 100 (converter para cm) e multiplicar pelo fator de escala (FE). Assim, no caso anterior FE = = 2, ou seja, 2,40 m 100 = 0,048 m que multiplicado pelo FE = 2 dá 0,048 m ou 4,8 cm. Basta então multiplicar por 2 todas as medidas lineares correspondentes. Assim têm-se a situação: 2 2,4 m = 4,8 cm. 12

13 1.6. Convenções arquitetônicas As convenções arquitetônicas são simbologias de uso corrente, para representar principalmente os aparelhos e acessórios da casa. São traçados com o auxílio de gabaritos organizados para diversos fins e em várias escalas. Também servem para indicar os níveis dos pisos de cada cômodo. Exemplo de simbologia indicativa do nível de um cômodo com sua respectiva área útil 1.7. Superfícies impermeabilizadas As superfícies de pisos e paredes de banheiros, cozinhas, copas, lavanderias, garagens e outras dependências que necessitam ser a prova d água, são normalmente revestidos de materiais impermeáveis, como azulejos, ladrilhos ou cerâmicas. Na planta-baixa, como nos cortes, estas superfícies são quadriculadas com linhas finas, sendo a última parte que se traça no desenho, com quadrículos geralmente de tamanho igual ao dos ladrilhos. 13

14 1.8. Algumas definições de interesse Em Desenho Arquitetônico, é de interesse o conhecimento de alguns termos técnicos, normalmente mostrados nos desenhos e discutidos entre os especialistas. São eles: Fundação: Base da construção. Alicerce, que deve ficar enterrado por servir de sustentação para a obra. Tem espessura maior que as paredes e pode apresentar-se na forma contínua, em sapatas ou tubulões. Exemplo de Fundação Linha de terra: linha que separa a parte aérea da construção da parte que fica enterrada. Representa normalmente a linha do terreno original, considerada a cota zero. Embasamento: Formado pelo alicerce e piso. As paredes e demais componentes da construção são normalmente construídos sobre o embasamento Exemplo de embasamento Baldrame: Continuação do alicerce acima da linha de terra, que tem como finalidade elevar o nível de paredes de forma a protege-las da umidade. 14

15 Exemplo de baldrame Pé-direito: Relacionada com a altura da construção, que vai da parte superior do piso até a altura inferior da laje do forro. No caso de construções sem forro, considera-se o pé direito como sendo até a altura onde ficaria o forro, caso este existisse, ou seja, a altura da parede. O pé-direito é variável de acordo com o nível de cada cômodo. (A) Exemplo de pé-direito simples (A) e duplo (B) (B) Beiral: Projeção horizontal do telhado além da parte externa da parede externa. Continuação do telhado além da parede externa que tem como finalidade principal a proteção da parede da construção contra chuvas e insolação direta. 15

16 Exemplo de beiral Platibanda: Continuação da parede externa acima da altura da laje. Forma de acabamento que pode ser utilizado no lugar do beiral, para algumas situações específicas. Neste caso, o telhado deverá ter calha para escoamento das águas pluviais. Exemplo de platibanda Cumeeira: É a parte mais alta de um telhado, horizontal e que serve para dividir águas. Boneca: Parte da parede que fica atrás da porta e em certos casos também janelas. Sua finalidade é permitir a abertura da porta ou janela em ângulos superiores a 90º. 16

17 Exemplo de boneca Contra-verga ou peitoril: Parte da parede onde fica apoiada a janela. Coincide com a parte inferior da janela. No caso de portas, o peitoril não existe, pois as mesmas se encontram apoiadas no piso. Verga: Pequena viga que fica apoiada na parte superior de portas ou janelas. Tem como finalidade aumentar a resistência da parte superior das portas e janelas, evitando que estas se deformem em função do peso da construção que se encontra em cima das mesmas. Se possível, deve-se construir a contra-verga com cerca de 20cm a mais que a largura da janela ou porta. Exemplo de verga e contra-verga 17

18 Soleira: peça que vai no mesmo nível do piso e que serve de acabamento para a parte inferior de uma porta. Muito utilizada na entrada das edificações. Exemplo de soleira Área útil: é a área total construída subtraída dos espaços ocupados por paredes, portas e pilares. É a área disponível para utilização. A área interna de cada cômodo. Área total: é a área total construída considerando-se os espaços ocupados por paredes, portas e pilares Como desenhar uma planta-baixa O desenho de uma planta-baixa é feito preliminarmente a lápis, sobre papel opaco, em escala apropriada, para depois ser definitivamente copiado para papel transparente. No traçado a lápis, primeiramente centraliza-se o desenho no espaço livre do papel, e depois procede-se da seguinte forma (Figura 3): a) É regra que toda planta baixa de construção tenha a sua frente sempre voltada para a parte inferior ou para a esquerda, no caso de desenho bastante retangular. b) Inicialmente, todas as linhas do desenho devem ser bem finas, contínuas e suaves, para facilitar o remanejo (apagamento). c) Executa-se o esboço a mão-livre e calcula-se os valores de X e Y para sua perfeita centralização. 18

19 d) Mede-se e desenha-se as linhas que representem as arestas da face externa das paredes externas. e) Interiormente, marcam-se as espessuras das paredes externas e em seguida as internas. f) Localizam-se e marcam-se as portas, janelas, escadas, etc., não se esquecendo das bonecas. g) Completa-se o desenho. As linhas iniciais que sobrarem devem ser apagadas. As linhas devem ser definitivamente decalcadas, conforme suas espessuras: grossas (paredes seccionadas) e médias (partes não seccionadas, como peitoris). h) Dispõe-se portas e aparelhos sanitários na posição escolhida e quadriculamse os pisos impermeabilizados. i) Dá-se nome aos compartimentos, acrescentando abaixo destes, caso seja solicitado, sua área em metros quadrados. j) Marca-se os níveis de cada cômodo k) Por último, coloca-se a linha de corte vertical na posição correta, a planta de telhado em linhas tracejadas grossas, se for o caso, e identifica-se o desenho, colocando seu nome e escala usada logo abaixo, em letras maiores. FIGURA 3 Seqüência inicial no traçado da planta-baixa 19

20 2. DESENHO ARQUITETÔNICO - CORTES 2.1.Cortes verticais São as vistas laterais internas da casa, com o fim de mostrar o interior da casa, mostrando todas as distâncias e detalhes que não aparecem na planta-baixa. Esquema ilustrativo de um corte figura da direita São dois os cortes verticais principais: o corte transversal (feito no sentido do menor comprimento da casa, Figura 4) e o corte longitudinal (no maior sentido, Figura 5). Um corte completo tem duas partes: a parte aérea (formada pala cobertura, paredes e embasamento) e a parte subterrânea (fundação). FIGURA 4 Corte transversal AB 20

21 FIGURA 5 Corte longitudinal CD Cada material utilizado numa construção possui convenções próprias de apresentação, dependendo da vista em que se encontra, conforme pode ser visto na Figura 6. FIGURA 6 Convenção usual dos principais materiais de construção Assim como na planta baixa, um desenho de corte também deve representar as portas e janelas, em corte, caso estas sejam seccionados pela linha representativa do 21

22 plano vertical de referencia (AB ou CD). As figuras a seguir ilustram casos de secção de porta em nível e com diferença de níveis entre cômodos. (A) (B) Exemplo de corte com pisos entre cômodos em nível (A) e com diferença de nível (B) 2.2. Cobertura ou telhado A cobertura é um detalhe importante num projeto, para se obter um bom conforto interno no ambiente, uma vez que esta é o principal elemento de proteção contra agentes externos. A inclinação do telhado deve obedecer certas recomendações, de acordo com o tipo de telha. A Figura 7 mostra a recomendação para três tipos principais de telha. 22

23 FIGURA 7 Inclinação recomendada para três tipos principais de telha 2.3. Dimensionamento dos cortes Nos cortes é obrigatório ser cotado: - altura do pé-direito; - altura do revestimento em azulejos das paredes; - espessura da laje de teto; - embasamento; Não é obrigado ser cotado: - fundações e estruturas do telhado; - portas e janelas Como desenhar um corte Conhecida a escala, a posição do corte na planta-baixa e o considerando o terreno plano, primeiramente faz-se o enquadramento do desenho num papel opaco, depois traça-se a linha de terra, que separa a parte aérea da subterrânea. Em seguida procede-se da seguinte forma: a) Sobre a linha de terra marcam-se as distâncias entre paredes e suas espessuras, tomadas da planta-baixa na posição do corte. Levantam-se as paredes com uma altura igual à soma do embasamento mais o pé-direito, sobre os quais se põe a laje do forro pela sua espessura, assim como, na altura do embasamento, a laje do piso (Figura 8A). 23

24 b) Abaixo da linha de terra sob as paredes, determina-se sua fundação pelas espessuras e profundidade do alicerce. Quando as distâncias são desconhecidas, ou não deseja-se mostrá-la, aplica-se uma linha de interrupção para indeterminá-la (Figura 8B). c) Sobre as paredes cortadas, determinam-se, as portas e janelas cortadas (como feito na planta baixa) e não cortadas, mas visíveis através do corte (Figura 8C). d) Apagam-se as linhas que estão sobrando, decalcam-se as linhas grossas (seções seccionadas) e médias (não seccionadas). Fazem-se as convenções de materiais e representação das superfícies impermeabilizadas. e) A representação das portas e janelas, em vista frontal, se faz de modo simples, em linhas médias, sem cotá-las. f) Desenha-se a estrutura do telhado até os caibros, omitindo-se as ripas e telhas. g) Finalizam-se dimensionando as outras partes não cotadas, conforme regra vista anteriormente. 24

25 FIGURA 8 Seqüência preliminar no traçado de um corte 25

26 3. DESENHO ARQUITETÔNICO - FACHADAS 3.1.Fachadas Fachadas são as vistas resultantes das projeções verticais das faces externas da casa, mostrando de maneira quase real a sua forma e composição estética com o meio ambiente. Exemplo de fachada Embora uma construção permita se mostrar quatro plantas de fachada, apenas aquela voltada para a via pública é obrigatória (Figura 9). Em desenho arquitetônico, as fachadas são apresentadas normalmente na mesma escala da planta-baixa. As fachadas não são cotadas, recebendo, apenas na parte inferior do desenho, sua identificação e escala. 26

27 FIGURA 9 Vista frontal ou fachada frontal Como desenhar uma fachada Na fachada, o desenho é executado apenas da superfície do terreno para cima. Para executar uma fachada, procede-se preliminarmente com linhas finas, da seguinte forma: a) Marca-se uma linha horizontal correspondente à linha de terra, e sobre ela as paredes e portas que compõe a superfície externa desta vista (dimensões tiradas da planta-baixa e cortes) (Figura 10A). b) As diferentes alturas das paredes externas são determinadas pela altura máxima e mínima do telhado. c) O telhado é representado pela projeção vertical dos planos inclinados que o compõe. d) Determinam-se a posição das portas, janelas, saliências, divisões, vegetação e outros (Figura 10B). e) Faz-se o acabamento dos componentes externos, incluindo portas e janelas. f) Identifica-se o desenho escrevendo seu nome e escala na parte inferior dele. 27

28 FIGURA 10 Seqüência para composição da fachada 28

29 4. DESENHO ARQUITETÔNICO PLANTA DE SITUAÇÃO 4.1.Planta de situação A planta de situação de uma construção qualquer é a parte do projeto arquitetônico que determina a posição exata da casa dentro do terreno ou lote, normalmente feito na escala 1:500 (Figura 11). Exemplo de vista aérea que pode ser representada em planta de situação Abrange os seguintes pontos: a) Forma e dimensões do terreno: frente, laterais e fundos. b) Localização da casa: afastamento frontal e lateral da obra. c) Linhas de contorno parcial ou total das construções vizinhas. d) Dimensão do passeio e do logradouro público. e) Orientação f) Indicação da posição do meio fio, incluindo a entrada de veículos, postes, etc. 29

30 FIGURA 11 Detalhes de uma planta de situação Norte verdadeiro (NV) e Norte Magnético (NM) Suponha que uma pessoa tenha decidido viajar para o Pólo Norte. E ela não tem como pegar um avião até lá. Então, tira uma bússola do bolso, observa a agulha que aponta para o norte e traça um caminho, seguindo a agulha. Mas desta forma, ao final do percurso, a pessoa não chega ao centro físico chamado Pólo Norte da Terra. Isto ocorre por que para chegar ao Pólo Norte, ou norte verdadeiro, apenas seguir a agulha da bússola não funcionará. Se quiser ir de um ponto na extremidade inferior de um mapa para um ponto na extremidade superior, a pessoa precisará seguir o norte verdadeiro. Norte verdadeiro é uma direção geográfica representada nos mapas e globos pelas linhas da longitude. Cada linha de longitude começa e termina nos pólos físicos da Terra e representa o percurso direto norte-sul. A Figura 12 representa uma linha de longitude que vai até o norte verdadeiro. 30

31 FIGURA 12 Representação de uma linha de longitude e o norte verdadeiro As bússolas, por outro lado, levam uma pessoa ao norte magnético, um ponto nas regiões árticas do Canadá que muda constantemente de lugar com base na atividade dos campos magnéticos da Terra. O ferro líquido no centro do planeta age como um grande ímã, criando um campo magnético. A agulha de uma bússola é magnetizada e como está livremente suspensa permite que a força magnética a direcione ao norte magnético. Mas como o ímã da Terra não está perfeitamente alinhado com os pólos geográficos existe uma diferença entre o norte verdadeiro em um mapa e o norte magnético indicado por uma bússola. Essa diferença é chamada de declinação magnética e é medida pelo ângulo entre o norte verdadeiro e o norte magnético quando traçado em um mapa. Vale ressaltar que as declinações magnéticas variam conforme o lugar, dependendo da intensidade dos campos magnéticos da Terra. 31

32 5. DESENHO ARQUITETÔNICO PLANTA DE COBERTURA 5.1. Planta de cobertura Planta de cobertura é a projeção horizontal da face superior externa de uma casa. A escala mínima exigida é 1:100. Ilustração da origem de uma planta de cobertura Na planta de cobertura indica-se por linhas tracejadas o contorno da planta baixa, mostrando todo o beiral circundante à casa; as interseções entre os planos do telhado são mostrados por uma linha grossa; e se necessário as calhas, com linha dupla (Figura 13). FIGURA 13 Vista em perspectiva de uma casa e sua planta de cobertura 32

33 6. DESENHO ARQUITETÔNICO DESENHO DE DETALHES 6.1.Desenhos de detalhes Constituem um conjunto de desenhos feitos em escalas diferenciadas, com o fim de mostrar certos detalhes de construção da obra. Estes detalhes são desenhados numa escala que os torna bem visíveis, mostrando todas as suas dimensões formas e características próprias. Também podem ser complementados por projeções ou perspectivas. A Figura 14 ilustra o desenho de detalhes de uma fechadura (A) e uma porta (B). (A) 33

34 (B) FIGURA 14 Detalhes de uma fechadura (A) e uma porta (B) 34

35 7. BIBLIOGRAFIA A. SILVA, C. T. RIBEIRO, J. DIAS, L. SOUSA. Desenho Técnico Moderno, 8ª Edição, Editora LIDEL, DIAS, J. P. D. Normas NP, ISO e EN relacionadas com o desenho técnico. (Versão 1.3) Disponível em: Acesso em: 10/04/2018. KUBBA, S.A.A. Desenho Técnico Para Construção. Ed. Bookman, 312p MOLINA, E. O que é, o que é? Revista Pesquisa Fapesp. Publicado em julho de 2012 Disponível em: Acesso em: 10/04/2018. MONTENEGRO, G. A. Desenho Arquitetônico. São Paulo, Ed. Edgard Blücher, 5 a ed. 164p UNIVERSITÁRIO, Curso pré-vestibular. Apostila de Matemática - Geometria Plana I. Campinas, UNTAR, J., JENTZSCH, R. Desenho Arquitetônico. Viçosa, UFV, Imprensa Universitária, 1 a ed., Imagens de acesso livre retiradas da internet 35

DESENHO DE ARQUITETURA - PROJETO ARQUITETÔNICO

DESENHO DE ARQUITETURA - PROJETO ARQUITETÔNICO DESENHO DE ARQUITETURA - PROJETO ARQUITETÔNICO O projeto arquitetônico faz parte do conjunto de estudos, desenhos e especificações que definem uma edificação. Além da parte de arquitetura, a edificação

Leia mais

DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA

DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Leia mais

DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA

DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA DESENHO TÉCNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Leia mais

DESENHO DE ARQUITETURA I

DESENHO DE ARQUITETURA I DESENHO DE ARQUITETURA I MATERIAL NECESSÁRIO PARA O ANDAMENTO DA DISCIPLINA 1 Esquadro de 30º; 1 Esquadro de 45º; 1 Compasso (preferencialmente metálico); Lápis HB (ou Lapiseira 0,5mm com Grafite HB);

Leia mais

DESENHO TÉCNICO I AULA 06 PLANTAS BAIXAS. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

DESENHO TÉCNICO I AULA 06 PLANTAS BAIXAS. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos DESENHO TÉCNICO I AULA 06 PLANTAS BAIXAS Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos PROJETOS ARQUITETÔNICOS Devem conter todas as informações

Leia mais

3 Medidas, Proporções e Cortes

3 Medidas, Proporções e Cortes 3 Medidas, Proporções e Cortes 3.1 Garagens A Figura 3.1 apresenta algumas dimensões que podem ser usadas para projetos de garagens. Em geral, para projetos residenciais, podem-se usar as dimensões de

Leia mais

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof: Helano Abreu hasantos@sfiec.org.br www.profhelanoabreu.wordpress.com 1 Leitura e Interpretação de Projetos PROJETO ARQUITETÔNICO 2 Tipos de projeto 1. TIPOS DE PROJETO: Os projetos

Leia mais

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Professor: Philipe do Prado Santos Curso Técnico de Edificações

Leia mais

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Professor: Philipe do Prado Santos Curso Técnico de Edificações

Leia mais

DESENHO TÉCNICO CORTES

DESENHO TÉCNICO CORTES DESENHO TÉCNICO Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos PROJETOS ARQUITETÔNICOS Os desenhos básicos que compõem

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

ARQUITETÔNICOS PROJETOS

ARQUITETÔNICOS PROJETOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS Os desenhos básicos que compõem um projeto de arquitetura, a partir de projeções ortogonais, são: I Planta de localização; I Planta de situação; I Planta de cobertura; I Plantas

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

Projeto Arquitetônico Conceitos e elementos. Curso técnico em Eletroeletrônica

Projeto Arquitetônico Conceitos e elementos. Curso técnico em Eletroeletrônica Projeto Arquitetônico Conceitos e elementos Curso técnico em Eletroeletrônica PROJETO LEGAL PROJETO LEGAL É aquele dirigido à aprovação junto aos órgãos competentes: Projeto arquitetônico na Prefeitura

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. AULA 04 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO. AULA 04 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico DESENHO TÉCNICO AULA 04 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico Prof.: Philipe do Prado Santos Email Institucional: ppsantos.vic@ftc.edu.br Devem conter

Leia mais

Código da Disciplina CCE0047 AULA 3.

Código da Disciplina CCE0047 AULA 3. Código da Disciplina CCE0047 AULA 3 http://cleliamonasterio.blogspot.com/ Representação de projetos de arquitetura NBR- 6492: INFORMAÇÕES NA PRANCHA: Nome dos ambientes: Em todo e qualquer projeto arquitetônico,

Leia mais

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Professor: Philipe do Prado Santos Curso Técnico de Edificações

Leia mais

Representação Desenho Arquitetônico. Prof. Dr Rossano Silva CEG012 - Agronomia

Representação Desenho Arquitetônico. Prof. Dr Rossano Silva CEG012 - Agronomia Representação Desenho Arquitetônico Prof. Dr Rossano Silva CEG012 - Agronomia OS ELEMENTOS DO DESENHO ARQUITETÔNICO Os desenhos básicos que compõem um projeto de arquitetura, a partir de projeções ortogonais,

Leia mais

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

Leia mais

PROJETO ARQUITETÔNICO

PROJETO ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO CEG218 Desenho arquitetônico I Prof. Márcio Carboni UFPR - DEGRAF - CEG218 DESENHO ARQUITETÔNICO I - Prof. Márcio Carboni 1 ORGANIZAÇÃO DA AULA Etapas de projeto arquitetônico Elementos

Leia mais

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS CET Desenho Arquitetônico Prof. Dennis Coelho Cruz

Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS CET Desenho Arquitetônico Prof. Dennis Coelho Cruz Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS CET0043 - Desenho Arquitetônico Prof. Dennis Coelho Cruz Aula 4 : Planta Baixa Planta Baixa: A planta baixa é a

Leia mais

Leitura e Interpretaçaão de Projetos. Prof. Osvaldo Gomes Terra Junior

Leitura e Interpretaçaão de Projetos. Prof. Osvaldo Gomes Terra Junior Leitura e Interpretaçaão de Projetos Prof. Osvaldo Gomes Terra Junior osvaldoterra.iff@gmail.com Conteuú do Programaútico Desenho Teúcnico para Informaútica Normas Brasileiras Projeto arquitetônico completo

Leia mais

Projeto arquitetônico: Fachadas ou Elevações Professora Valéria Peixoto Borges

Projeto arquitetônico: Fachadas ou Elevações Professora Valéria Peixoto Borges Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico: Fachadas ou Elevações Professora Valéria Peixoto Borges DEFINIÇÃO E FINALIDADE São vistas resultantes

Leia mais

DESENHO E ARQUITETURA DESENHO ARQUITETÔNICO

DESENHO E ARQUITETURA DESENHO ARQUITETÔNICO CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS DESENHO E ARQUITETURA DESENHO ARQUITETÔNICO Elisa Furian elisafurian@outlook.com DESENHO ARQUITETÔNICO FORMATO MARGEM CARIMBO LEGENDA LINHA HACHURA COTA SÍMBOLOS

Leia mais

PROJETO ARQUITETÔNICO 1 PA1

PROJETO ARQUITETÔNICO 1 PA1 PROJETO ARQUITETÔNICO 1 PA1 AULA 1a_REVISÃO DESENHO Profa Dra Sandra Martins Prof. Esp. Fernando Guedes ESCALAS REFERÊNCIAS DE NÍVEL Adotado em plantas para informar a cota de altura de determinados pontos

Leia mais

2 Representação Gráfica na Arquitetura

2 Representação Gráfica na Arquitetura 2 Representação Gráfica na Arquitetura 2.1 Traços Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras. Linha auxiliar Linha fina Linha

Leia mais

Projeto arquitetônico Professora Valéria Peixoto Borges

Projeto arquitetônico Professora Valéria Peixoto Borges Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico Professora Valéria Peixoto Borges INTRODUÇÃO O projeto arquitetônico é conjunto de passos normativos,

Leia mais

AULA 3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA. (Continuação) Parte II. Prof. João Santos

AULA 3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA. (Continuação) Parte II. Prof. João Santos AULA 3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (Continuação) Parte II Prof. João Santos ESQUADRIAS/ABERTURAS PORTAS Representar a(s) folha(s) da esquadria procurando especificar o movimento da(s) folha(s) e o espaço ocupado.

Leia mais

2 Representação Gráfica na Aquitetura

2 Representação Gráfica na Aquitetura 2 Representação Gráfica na Aquitetura 2.1 Traços Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir constraste umas com as outras. Linha auxiliar Linha fina Linha

Leia mais

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2.

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2. Código da Disciplina CCE0047 AULA 2 http://cleliamonasterio.blogspot.com/ CURIOSIDADES DA GEOMETRIA: Subdivisão do retângulo ÁUREO em quadrados e em outros retângulos áureos: Subdivisão do retângulo HARMÔNICO

Leia mais

Desenho Técnico em Construções Rurais

Desenho Técnico em Construções Rurais 2019 Desenho Técnico em Construções Rurais Aula 02 Casa Rural Fixação do papel Legenda Planta Baixa Cortes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTUR LUIZ DE QUIEROZ LER 418- CONSTRUÇÕES RURAIS

Leia mais

AULA 3. (Continuação) Parte II EDI 64 ARQUITETURA E U. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

AULA 3. (Continuação) Parte II EDI 64 ARQUITETURA E U. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille AULA 3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA URBANISMO_ 2015 EDI 64 ARQUITETURA E U (Continuação) Parte II Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille ESQUADRIAS/ABERTURAS PORTAS Representar a(s) folha(s) da esquadria procurando

Leia mais

Aula 3 : Desenho Arquitetônico

Aula 3 : Desenho Arquitetônico Universidade Federal do Oeste da Bahia UFOB CENTRO DAS CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS IADB79 - Desenho Técnico Aplicado à Engenharia Civil Prof. Dennis Coelho Cruz Aula 3 : Desenho Arquitetônico Introdução:

Leia mais

NORMAS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS PARA APROVAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO GERAL ALPHAVILLE LAGOA DOS INGLESES

NORMAS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS PARA APROVAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO GERAL ALPHAVILLE LAGOA DOS INGLESES NORMAS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS PARA APROVAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO GERAL ALPHAVILLE LAGOA DOS INGLESES 1 Os projetos de edificações deverão ser apresentados nos formatos e dimensões

Leia mais

DOBRADURA, ENQUADRAMENTO E LEGENDA

DOBRADURA, ENQUADRAMENTO E LEGENDA DOBRADURA, ENQUADRAMENTO E LEGENDA RMT 1 AULA 08 FORMATOS DE PAPEL A0 A2 A4 Os formatos mais utilizados para o desenho de arquitetura são: A0, A1, A2, A3 e A4. A1 A3 A4 1 FORMATOS DE PAPEL A 0 A2 A4 A1

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

DESENHO TÉCNICO 3. Prof. Mariana Gusmão e Gabriel Liberalquino

DESENHO TÉCNICO 3. Prof. Mariana Gusmão e Gabriel Liberalquino DESENHO TÉCNICO 3 Prof. Mariana Gusmão e Gabriel Liberalquino CORTE Arquitutor CORTE C AB - Corte transversal menor dimensão CD Corte longitudinal maior dimensão D Pelo menos dois cortes (sendo um transversal

Leia mais

CONVENÇÕES DE PROJETO E DESENHO ARQUITETÔNICO

CONVENÇÕES DE PROJETO E DESENHO ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO PARA ENGENHARIA CIVIL CONVENÇÕES DE PROJETO E DESENHO ARQUITETÔNICO UNIC - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 2016/02 PLANTA A planta de edificação é uma representação plana de edificação gerada

Leia mais

2 Representação Gráfica na Aquitetura

2 Representação Gráfica na Aquitetura 2 Representação Gráfica na Aquitetura 2.1 Traços Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir constraste umas com as outras. Linha auxiliar Linha fina Linha

Leia mais

COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS (60 h)

COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS (60 h) COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS (60 h) AULA 03 REVISÃO I UNIDADE Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Arquitetura e Urbanismo Prof. Philipe do Prado Santos PROGRAMA DE NECESSIDADES - Não

Leia mais

Procedimentos. de projetos

Procedimentos. de projetos Procedimentos para aprovação de projetos 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura 1 via; III. Memorial de Cálculo

Leia mais

ETAPAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO

ETAPAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO PARA ENGENHARIA CIVIL ETAPAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO UNIC - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 2016/02 ETAPAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO O projeto de uma edificação é desenvolvido em fases,

Leia mais

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Professor: Philipe do Prado Santos Curso Técnico de Edificações

Leia mais

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba Agosto - 2013 I EMENTA 1 Plano de Ensino, Interação Arquitetura e Estrutura, Plantas, Cortes e Sistemas

Leia mais

PROJETO DE ARQUITETURA

PROJETO DE ARQUITETURA PROJETO DE ARQUITETURA NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA O que é um Projeto Arquitetônico? Conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento formal de um edifício qualquer, regulamentado

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO CASA DE MADEIRA

MEMORIAL DESCRITIVO CASA DE MADEIRA 1 MEMORIAL DESCRITIVO CASA DE MADEIRA 1 - Base: 1.1 - Fundação: 1.1.1 - Brocas com diâmetro mínimo de 20 cm em concreto estrutural, executadas manualmente, com profundidade média de até 3,00 m. 1.1.2 -

Leia mais

Aula 9. Prof. Regis de Castro Ferreira. Prof. Dr. Regis de Castro Ferreira

Aula 9. Prof. Regis de Castro Ferreira. Prof. Dr. Regis de Castro Ferreira Prof. Dr. Regis de Castro Ferreira rcastro@agro.ufg.br NOÇÕES DE DESENHO ARQUITETÔNICO 1. CONCEITO: (...) a representação de um projeto. Desenho arquitetônico consiste na representação geométrica das diferentes

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura; III. Memorial de Cálculo de Área Construída e Memorial de

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura III. Memorial de Cálculo de Área Construída e Memorial de Cálculo

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

Código da Disciplina CCE0985. Aula 2 DESENHO TECNICO 1 - EXERCÍCIO 1.

Código da Disciplina CCE0985. Aula 2 DESENHO TECNICO 1 - EXERCÍCIO 1. DESENHO TECNICO 1 - EXERCÍCIO 1 Código da Disciplina CCE0985 Aula 2 e-mail:clelia.monasterio@estacio.br http://cleliamonasterio.blogspot.com/ 5.00.70 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.50 LEGENDA DA DISCIPLINA:

Leia mais

DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016

DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 Em linhas gerais, três tipos de desenhos devem compor o projeto estrutural de um edifício em concreto armado,

Leia mais

QUINTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS CONFECÇÕES DE ORÇAMENTO

QUINTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS CONFECÇÕES DE ORÇAMENTO QUINTA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS CONFECÇÕES DE ORÇAMENTO CONFECÇÃO DE ORÇAMENTOS Um orçamento bem feito deve proporcionar facilidade de leitura de operações e conferência de serviços. Em qualquer construção,

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA 1. Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura 1 via; III. Memorial de Cálculo de Área Construída e Memorial de Cálculo de Área Permeável; IV. Projeto de Remembramento,

Leia mais

PROGRAMA, FISIOGRAMA, PROJETO COMPLETO. 28/12/2018 PROJETO COMPLETO 1

PROGRAMA, FISIOGRAMA, PROJETO COMPLETO. 28/12/2018 PROJETO COMPLETO 1 PROGRAMA, FISIOGRAMA, PROJETO COMPLETO. 28/12/2018 PROJETO COMPLETO 1 PROGRAMA, FISIOGRAMA, PROJETO COMPLETO. 1. INTRODUÇÃO Cabe ao arquiteto conceber o edifício e, para tal, este deve saber a localização,

Leia mais

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2015/2 ENGENHARIA CIVIL/2º PERÍODO SUBSTITUTIVA - NÚCLEO I CADERNO DE QUESTÕES

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2015/2 ENGENHARIA CIVIL/2º PERÍODO SUBSTITUTIVA - NÚCLEO I CADERNO DE QUESTÕES CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES Você está recebendo o CADERNO DE QUESTÕES e a FOLHA DE RESPOSTA. 1º SEMESTRE - 2013 Para cada questão há somente uma alternativa correta. Assinale na folha de respostas a

Leia mais

Desenho Técnico em Construções Rurais Aula 01 Técnicas de Desenho

Desenho Técnico em Construções Rurais Aula 01 Técnicas de Desenho 2019 Desenho Técnico em Construções Rurais Aula 01 Técnicas de Desenho Material do projetista Escalas Regas de Cotação Tipos de Traços Formato de papéis Legendas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR

Leia mais

3 Medidas, Proporções e Cortes

3 Medidas, Proporções e Cortes 3 Medidas, Proporções e Cortes 3.1 Garagens A Figura 3.1 apresenta algumas dimensões que podem ser usadas para projetos de garagens. Em geral, para projetos residenciais, pode-se usar as dimensões de um

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. AULA 06 - COBERTURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO. AULA 06 - COBERTURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico DESENHO TÉCNICO AULA 06 - COBERTURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico Prof.: Philipe do Prado Santos Email Institucional: ppsantos.vic@ftc.edu.br Os desenhos básicos que compõem um projeto

Leia mais

Representando Edificações

Representando Edificações Código da Disciplina CCE0985 Aula 7 Representando Edificações e-mail:clelia.monasterio@estacio.br http://cleliamonasterio.blogspot.com/ Escalas: NBR - 8196 Escala Numérica: é a relação que existe entre

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO CONDOMÍNIO FECHADO BELLA VISTA

MEMORIAL DESCRITIVO CONDOMÍNIO FECHADO BELLA VISTA MEMORIAL DESCRITIVO CONDOMÍNIO FECHADO BELLA VISTA 1 Caracterização da unidade residencial As unidades residenciais do condomínio Bella Vista, terão os seguintes ambientes divididos em dois andares, no

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DA 2ª ETAPA DA CONSTRUÇÃO DO BLOCO DE DIREITO

MEMORIAL DESCRITIVO DA 2ª ETAPA DA CONSTRUÇÃO DO BLOCO DE DIREITO MEMORIAL DESCRITIVO DA 2ª ETAPA DA CONSTRUÇÃO DO BLOCO DE DIREITO OBRA: CONSTRUÇÃO-BLOCO DIREITO PROPRIETÁRIO: FUNDAÇAO INTEGRADA MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE MINEIROS (FIMES) ENDEREÇO OBRA:RUA 22 ESQ.

Leia mais

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico Cotagem Cotagem de Dimensões Básicas A indicação de medidas no desenho técnico recebe o nome de cotagem. Ao indicar as medidas ou cotas, no desenho técnico, o desenhista segue determinadas normas técnicas.

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura 1 via; III. Memorial de Cálculo de Área Construída e Memorial de Cálculo

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

1 - PROJEÇÕES ORTOGONAIS

1 - PROJEÇÕES ORTOGONAIS 1 - PROJEÇÕES ORTOGONAIS PROJEÇÕES ORTOGONAIS PROJEÇÕES ORTOGONAIS PROJEÇÕES ORTOGONAIS PROJEÇÕES ORTOGONAIS Exercício resolvido: Desenhar as 6 vistas da peça. PROJEÇÕES ORTOGONAIS Resposta: PROJEÇÕES

Leia mais

TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou

TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou gleba, e o logradouro público. Alvará: Documento que licencia

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO

PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETO 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura III. Memorial de Cálculo de Área Construída e Memorial de Cálculo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA PROJETO FINAL CURRAL DE MANOBRAS 1000 ANIMAIS Trabalho apresentado como parte dos requisitos

Leia mais

DESENHO TÉCNICO PROJETO ARQUITETÔNICO. Prof. Dr. Rodrigo Couto Santos

DESENHO TÉCNICO PROJETO ARQUITETÔNICO. Prof. Dr. Rodrigo Couto Santos M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A G R A N D E D O U R A D O S F A C U L D A D E D E C I Ê N C I A S A G R Á R I A S E n g e n h a r i a A g r í c o l a DESENHO

Leia mais

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba Agosto - 2018 1 Projeto de Arquitetura: Introdução 1.1 Introdução O início da concepção do projeto arquitetônico

Leia mais

DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS LEVANTAMENTO DAS AÇÕES VERTICAIS

DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS LEVANTAMENTO DAS AÇÕES VERTICAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Departamento de Estruturas e Construção Civil ECC 1008 Estruturas de Concreto DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS LEVANTAMENTO DAS AÇÕES VERTICAIS Aulas 13-16 Gerson Moacyr

Leia mais

I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS TELHADOS

I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS TELHADOS 1 I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS TELHADOS 1. Introdução De modo geral, chama-se cobertura a peça cuja finalidade seja a de proteger alguma coisa da outra, principalmente quando essa outra vem de cima. As

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. O projeto deverá obedecer integralmente às disposições do Regimento Interno. Deve-se apresentar:

MEMORIAL DESCRITIVO. O projeto deverá obedecer integralmente às disposições do Regimento Interno. Deve-se apresentar: 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA O projeto deverá obedecer integralmente às disposições do Regimento Interno. Deve-se apresentar: - Levantamento Planialtimétrico; - Projeto de

Leia mais

DEFINIÇÕES INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL IV

DEFINIÇÕES INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CONSTRUÇÃO CIVIL IV SETOR DE TECNOLOGIA 1 2 DEFINIÇÕES TC 042 - Construção Civil IV PROJETO ARQUITETÔNICO Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2018 SOUZA (20). 3 INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO PROJETO, NO CONTEXTO DA ARQUITETURA:

Leia mais

PLANTA BAIXA E ELEVAÇÕES

PLANTA BAIXA E ELEVAÇÕES https://freestocktextures.com/texture/abstract-architectural-geometric-facade,940.html DESENHOS COMPONENTES PROJETO DE ARQUITETURA PLANTA BAIXA E ELEVAÇÕES Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Faculdade

Leia mais

CIRURGIA DE CASAS CASA DA ALOÍSA - VILA DO SOL

CIRURGIA DE CASAS CASA DA ALOÍSA - VILA DO SOL CIRURGIA DE CASAS CASA DA ALOÍSA - VILA DO SOL DÉBORA ANDRADE E GABRIEL JOTA dezembro de 2010 LOCALIZAÇÃO Vila do Sol Nova Lima Pilar Vila do Sol LOCALIZAÇÃO Vila do Sol Nova Lima BR 040 LOCALIZAÇÃO Vila

Leia mais

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. ARQUITETURA Francisco José d Almeida Diogo Professor da Seção de Engenharia de Fortificação e Construção Instituto Militar de Engenharia IME Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha CEP. 22290-270 Tel:

Leia mais

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. ARQUITETURA Francisco José d Almeida Diogo Professor da Seção de Engenharia de Fortificação e Construção Instituto Militar de Engenharia IME Praça General Tibúrcio, 80 - Praia Vermelha CEP. 22290-270 Tel:

Leia mais

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil IV

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil IV SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 INTRODUÇÃO TC 042 - PROJETO ARQUITETÔNICO Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2017 SOUZA (2015). 3 INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil IV

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil IV SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 INTRODUÇÃO TC 042 - PROJETO ARQUITETÔNICO Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2017 SOUZA (2015). 3 INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO

Leia mais

Aula 17- ARQ-011 Desenho Técnico 1: Representação de projetos de arquitetura (seg. NBR-6492: 1994) Antonio Pedro Carvalho

Aula 17- ARQ-011 Desenho Técnico 1: Representação de projetos de arquitetura (seg. NBR-6492: 1994) Antonio Pedro Carvalho Aula 17- ARQ-011 Desenho Técnico 1: Representação de projetos de arquitetura (seg. NBR-6492: 1994) Antonio Pedro Carvalho Técnicas Desenho a mão livre De maneira geral é a representação do projeto nas

Leia mais

DESENHO TÉCNICO I AULA 02 - ESCALA. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

DESENHO TÉCNICO I AULA 02 - ESCALA. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos DESENHO TÉCNICO I AULA 02 - ESCALA Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos ESCALA ABNT - NBR 8196 Desenho Técnico - Emprego de escalas I

Leia mais

COBERTURAS. Professoras: Natália e Verônica

COBERTURAS. Professoras: Natália e Verônica COBERTURAS Professoras: Natália e Verônica DEFINIÇÃO A cobertura de uma estrutura tem a múltipla função de proteger a construção contra agentes externos, definir os aspectos arquitetônicos da estrutura

Leia mais

DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS LEVANTAMENTO DAS AÇÕES VERTICAIS

DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS LEVANTAMENTO DAS AÇÕES VERTICAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Departamento de Estruturas e Construção Civil ECC 1008 Estruturas de Concreto DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS LEVANTAMENTO DAS AÇÕES VERTICAIS Aulas 13-16 Gerson Moacyr

Leia mais

AULA 2. Parte I EDI 64 ARQUITETURA E U. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

AULA 2. Parte I EDI 64 ARQUITETURA E U. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille AULA 2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA URBANISMO_ 2015 EDI 64 ARQUITETURA E U Parte I Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille Desenho Técnico Forma de expressão gráfica que tem por finalidade representação de forma,

Leia mais

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS TELHADOS. 1. Introdução

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS TELHADOS. 1. Introdução MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa Disciplina CD027 - Expressão Gráfica I Curso Engenharia

Leia mais

TELHADOS COBERTURAS. Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Profª Dayane Cristina Alves Ferreira

TELHADOS COBERTURAS. Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Profª Dayane Cristina Alves Ferreira TELHADOS COBERTURAS Elementos e tipos para se definir a Planta de Cobertura. Profª Dayane Cristina Alves Ferreira dayengcivil@yahoo.com.br Cobertura O TELHADO é uma categoria de COBERTURA, em geral caracterizado

Leia mais

Projeto arquitetônico: Cortes Professora Valéria Peixoto Borges

Projeto arquitetônico: Cortes Professora Valéria Peixoto Borges Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Projeto arquitetônico: Cortes Professora Valéria Peixoto Borges DEFINIÇÃO Os CORTES são representações de vistas ortográficas

Leia mais

CAPÍTULO I. c) Água cada parte de uma cobertura que conduz uma determinada porção das águas da chuva, chama-se água.

CAPÍTULO I. c) Água cada parte de uma cobertura que conduz uma determinada porção das águas da chuva, chama-se água. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Professora Deise Maria Bertholdi Costa - Disciplina CD027 Expressão Gráfica I Curso

Leia mais

FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO

FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO Objetivo: Autores: Última revisão: Referências: UFRGS-FA-DEG-NDP FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO 1/21 SUMÁRIO 1 FORMATOS DE PAPEL...5 1.1 DIMENSÕES DAS FOLHAS (SEQÜÊNCIA "A"

Leia mais

UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar I

UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar I UNISALESIANO Curso de Arquitetura e Urbanismo Projeto Arquitetônico Interdisciplinar I Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba Março - 2014 I EMENTA 1 Plano de Ensino, Projeto de Arquitetura, Plantas, Cortes

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA 1. PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE Para primeira análise: I. Levantamento Planialtimétrico; II. Projeto de Arquitetura via física e via digital; III. Memorial de Cálculo de Área Construída e

Leia mais

DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos PROJETOS ARQUITETÔNICOS Os desenhos básicos que compõem um projeto

Leia mais

2. Folha de Desenho Folhas de Desenho Formatos da série A

2. Folha de Desenho Folhas de Desenho Formatos da série A 2. Folha de Desenho O objetivo deste capítulo é o de introduzir as normas: NBR 10068 Folha de desenho Leiaute e dimensões que padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE DOUTOR PEDRINHO Estado de Santa Catarina

PREFEITURA MUNICIPAL DE DOUTOR PEDRINHO Estado de Santa Catarina MEMORIAL DE CÁLCULO Obra: Ampliação da Unidade Básica de Saúde Central Localização: Rua Santa Catarina, Centro Área a ser construída: 161,82 m² Data: Novembro de 2015 01 - Serviços Iniciais - Placa da

Leia mais