1/23. 9ª Reunião Extraordinária

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1 ATA DA 9ª. REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM NO PALÁCIO DOS MARQUESES DA PRAIA E DE MONFORTE, NA MEALHADA, EM LOURES O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e cinquenta minutos, com a presença inicial do senhor Vice- Presidente, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME FERNANDO JOSÉ DA COSTA JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES TIAGO FARINHA MATIAS RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis, fevereiro, vinte e cinco, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de cinco milhões, quatrocentos e quarenta e um mil, setecentos e vinte e dois euro e vinte e três cêntimo Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: /23

2 PONTO 1. PROPOSTA Nº. 62/ SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO DISCIPLINAR (Nº /PDI/2015) PONTO 2. PROPOSTA Nº. 82/ SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO DISCIPLINAR (Nº /PDI/2015) PONTO 3. PROPOSTA Nº 83/ SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, NO ÂMBITO DO REGIME JURÍDICO DO SISTEMA PÚBLICO DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS A) PERÍODO DA ORDEM DO DIA PONTO UM - PROPOSTA Nº 62/2016 SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO DISCIPLINAR (Nº 15/PDI/2015) A VOTAÇÃO FOI EFETUADA POR VOTAÇÃO SECRETA E TOMADA AO ABRIGO DO DISPOSTO NO N.º 7 DO ARTIGO 9º DO REGIMENTO DA CÂMARA E DO N.º 3 DO ARTIGO 33º DO CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, TENDO-SE OBTIDO O RESULTADO SEGUINTE, SEIS (6) VOTOS A FAVOR E CINCO (5) VOTOS CONTRA PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 82/2016 SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO DISCIPLINAR (Nº 11/PDI/2015) POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM CINCO (5) VOTOS A FAVOR, QUATRO (4) VOTOS CONTRA E DUAS (2) ABSTENÇÕES /23

3 PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 83/2016 SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, REFERENTE AO PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, NO ÂMBITO DO REGIME JURÍDICO DO SISTEMA PÚBLICO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Considerando que: A. Nos termos do artigo 6.º do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, aprovado pela Lei nº 52/2015, de 9 de junho, os municípios são a autoridade de transporte competente quanto aos serviços públicos de transporte de passageiros municipais, podendo delegar, designadamente nas áreas metropolitanas, as respetivas competências, através de contratos interadministrativos; B. Os transportes públicos, que servem os utentes no território metropolitano de Lisboa, devem garantir a universalidade e a qualidade do serviço público, através da articulação intermodal e interterritorial; C. A promoção da coesão territorial, o reforço da solidariedade intermunicipal, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos meios e recursos disponíveis devem ser efetuadas mediante uma gestão eficiente, eficaz, sustentável e socialmente útil das diversas linhas de serviço público de transporte de passageiros, que a Área Metropolitana de Lisboa está em condições de garantir; D. A minuta do Protocolo de Delegação de Competências, foi aprovado pelo Conselho Metropolitano de Lisboa na sua reunião ordinária de dia 18 de fevereiro Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere submeter à aprovação da Assembleia Municipal, nos termos da alínea m) do n.º 1 do artigo 33º, da alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º e do artigo 128.º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a minuta de Protocolo de Delegação de Competências, 3/23

4 ( ), a celebrar com a Área Metropolitana de Lisboa, a qual tem a natureza de contrato Interadministrativo, para delegação das competências previstos nos artigos 10.º, alínea a) do nº 1 e do nº 2 do artigo 11.º e nº 3 do artigo 12.º, todos do diploma preambular, e os nº.s 5º e 6º do artigo 22.º, do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, aprovado pela Lei nº 52/2015, de 9 de junho. ( ) PROTOCOLO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ENTRE: º - MUNICIPIO DE., com Sede nos Paços do Concelho, sitos na., pessoa coletiva nº, aqui representado por., na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de., com poderes para o ato, e em execução da deliberação da Câmara Municipal de.. e da deliberação da Assembleia Municipal de, adiante designado por entidade delegante; E ª ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, com Sede na., pessoa coletiva nº, aqui representada por..., na qualidade de Primeiro-Secretário da Comissão Executiva Metropolitana de Lisboa, com poderes para o ato, e em execução da deliberação da Comissão Executiva Metropolitana de Lisboa de.. e da deliberação do Conselho Metropolitano de Lisboa de.., adiante designada por entidade delegada; É celebrado o presente Protocolo de Delegação de Competências Nota justificativa É imprescindível e inadiável definir os termos em que as autoridades de transportes que atuam no território administrativo da AML-Área Metropolitana de Lisboa deverão proceder, desde já, no domínio da exploração de serviço público de transporte de passageiros atribuída por via de procedimento distinto do concorrencial (artigo 9.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho), bem como no que tange à matéria versada nos artigos 10.º e 11.º da mesma lei, isto é, respetivamente, quanto à 4/23

5 autorização para a manutenção do regime de exploração a título provisório e no que respeita aos requisitos da autorização para a manutenção do regime de exploração a título provisório Incontornável é também a necessidade de atender ao definido no RJSPTP - Regime Jurídico do Sistema Público de Transporte de Passageiro nos artigos 6.º, n.º 2, e 10.º, e, por essa razão, precisar os termos de relacionamento protocolado entre a AML e os respetivos municípios A existência de uma autoridade que concentre a um nível supramunicipal as atribuições no domínio do sistema de transporte coletivo de passageiros e exerça um elenco alargado de competências nesta matéria teve a sua primeira consagração legislativa com a Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres (Lei n.º 10/90, de 17 de março) que prevê a assunção, por aquela entidade, de um conjunto lato de atribuições em matéria de gestão do sistema de transporte coletivo de passageiros A concretização deste ditame legislativo só viria a verificar-se com a publicação do DL n.º 268/2003, de 28 de Outubro, que criou a Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa e a Autoridade Metropolitana de Transportes do Porto e aprovou o respetivo regime jurídico, instituindo um regime de instalação que culminou com a publicação do DL n.º 232/2004, de 13 de Dezembro que aprovou os Estatutos das AMT de Lisboa e do Porto, mais tarde alterados pela Lei n.º 1/2009, de 5 de janeiro No âmbito da União Europeia vigora o Regulamento (CE) n.º 1370/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho, de que, apesar de dedicar toda a sua economia à disciplina dos serviços públicos de transporte ferroviário e rodoviário de passageiros, admite a existência de entidades locais, distintas da administração central, que tenham por atribuição a gestão do sistema A respeito da gestão do sistema de transportes, independentemente de quem exerça essa função, o Regulamento é claro na necessidade de contratualizar e compensar financeiramente a prestação do serviço de transportes de passageiros na vertente de interesse público que ele assumir, cabendo à autoridade de transportes, no âmbito da sua ação de 5/23

6 gestão global, as funções de contratualização e fiscalização da prestação desse serviço público Pressuposto essencial do presente documento é a necessidade de um ente, integrado no poder local, a quem sejam conferidas as atribuições de gestão planificadora e coordenadora, para além das necessárias e concomitantes competências quanto à bilhética e tarifários de transporte coletivo metropolitano de passageiros, bem como a administração do serviço público inerente Com efeito, o princípio da subsidiariedade aconselha, e o referencial constitucional impõe, que algumas das atribuições das entidades de transportes previstas no atual Regime estejam centradas no nível político-administrativo mais próximo da realidade territorial local, por melhor conhecer os anseios e necessidades objetivas das populações potenciais utentes do sistema de transportes, enquanto outras atribuições devem serem dadas a entidades supramunicipais e, em alguns casos, de nível nacional, sem prejuízo do respeito pelos princípios da participação e da auscultação, e, sempre, numa perspetiva de interesse público otimizado num referencial tridimensional: o de custobenefício, o dos ganhos de escala e o ligado à estratégia e visão sistémica No caso em apreço, a idiossincrasia de um território com fortes características de grande metrópole, que engloba vários municípios, nos quais se verificam acentuados movimentos pendulares e com uma rede de infraestruturas que não conhece fronteiras físicas, a conclusão a que incontornavelmente se chega é a de que aquele papel deverá estar reservado a um ente intermunicipal A solução que mais se adequa ao supra exposto, aponta para a necessidade de dotar as políticas metropolitanas de transporte com uma racionalidade e legitimidade, nas quais sejam expressas as aspirações dos utentes do sistema e, por outro, a sustentabilidade vista de um ponto holístico e no respeito pelo interesse público, aconselhando assim à concentração das competências políticas, administrativas e técnicas já nas atuais áreas metropolitanas, que integrem organizacionalmente uma estrutura técnica específica, a par dos órgãos de representação política. 6/23

7 Isto ganha tanta maior relevância, sublinha-se, quanto se conhece já, em termos gerais, o projeto de criação de futuras autarquias metropolitanas. Desta forma será cumprido o desiderato político contido no artigo 6.º da Constituição da República Portuguesa (CRP) que coloca a descentralização democrática da administração pública como princípio basilar da organização do Estado de Direito democrático e aproveitar-seão as vantagens da proximidade entre os decisores e os destinatários das decisões Sucede, no entanto, que a indefinição existente sobre os modelos de financiamento do sistema de transportes não aconselha, por ora, que os municípios e a Área Metropolitana de Lisboa enveredem já por um figurino definitivo de gestão do sistema, sem prejuízo de, no imediato, se proceder à efetiva assunção das responsabilidades e das competências necessárias à gestão de alguns segmentos do sistema, por agora, com natureza transitória Na verdade, encontrando-se pendentes, em sede de Assembleia da República, diversos projetos legislativos que visam alterar a Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, alterando soluções que, para os municípios e para o sistema público de transportes, se afigura serem desadequadas, importa, por enquanto, não fixar soluções definitivas Assim, e face ao supra exposto, o Município de.. e a Área Metropolitana de Lisboa outorgam, entre si, o presente Protocolo de Delegação de Competências Na impossibilidade de serem elaborados os Estudos a que se refere o n.º 2 do artigo 122.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, por absoluta ausência de dados que o permitam, as Partes declaram quanto aos requisitos enunciados nas alíneas a) a e) do n.º 3 do artigo 115.º do supracitado diploma, que: a) O não aumento da despesa pública global está assegurado por via das transferências orçamentais do Estado para a Área Metropolitana de Lisboa, em cumprimento do estatuído no artigo 4.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular) e pelas que se vierem a concretizar por força dos Orçamentos de Estado a vigorar durante a vigência do presente Protocolo; /23

8 b) O aumento da eficiência da gestão dos recursos pelas Área Metropolitana de Lisboa está assegurado por via da utilização concertada dos recursos parcos que são disponibilizados pelo Estado, gerando um ganho de escala e a correspondente poupança; c) O ganho de eficácia do exercício das competências pelos órgãos Área Metropolitana de Lisboa e respetivos serviços metropolitanos está assegurado por via da necessária visão sistémica e global do sistema de transportes e da correlativa mobilidade metropolitana e que permite uma análise partilhada entre os diversos operadores, bem como entre os representantes autárquicos das populações utentes do sistema; d) O cumprimento dos objetivos referidos no artigo 112.º Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro (a aproximação das decisões aos cidadãos, a promoção da coesão territorial, o reforço da solidariedade inter-regional, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis) está subjacente ao objeto e aos objetivos do presente Protocolo, na medida em que só uma visão integrada de âmbito territorial supramunicipal permite garantir a sua prossecução; e) A articulação entre os diversos níveis da administração pública local (municípios e Área Metropolitana de Lisboa) está assegurada não só pelos próprios mecanismos contratuais infra previstos, como pelo facto de os Municípios estarem representados ao nível do órgão deliberativo metropolitano Capítulo I Disposições Gerais Cláusula Primeira Natureza do Protocolo O presente Protocolo tem a natureza de contrato interadministrativo de delegação de competências e é outorgado nos termos previstos nos artigos 6.º n.º 2 e 10.º do Regime Jurídico do Sistema Público de Transporte de Passageiros, conjugado com o disposto nos artigos 116.º a 123.º e 128.º a 130.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o regime jurídico das autarquias locais, aprovou o estatuto das 8/23

9 entidades intermunicipais, estabeleceu o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprovou o regime jurídico do associativismo autárquico Cláusula Segunda Objeto do Protocolo O presente Protocolo tem por objeto a delegação das seguintes competências do Município de ( ) na Área Metropolitana de Lisboa: --- a) A competência prevista no n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular), para autorizar a manutenção de alvarás/licenças para a exploração do serviço público de transportes de passageiros por modo rodoviário atribuídos ao abrigo do Regulamento de Transporte em Automóvel, e em regime de exploração provisória; b) A competência prevista no n.º 2 do artigo 10.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular) para atribuir a título excecional aos detentores dos títulos previstos na alínea anterior, apenas nos casos em que a licença/alvará provisória vigente a isso obrigar de forma irrevogável, o direito exclusivo nas linhas licenciadas, ponderadas as razões e interesses públicos; c) A competência, prevista no n.º 1 do artigo 11.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular), para definir os termos da prestação de informação atualizada e detalhada sobre a exploração do serviço público; d) A competência, prevista na alínea a) do n.º 2 do artigo 11.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular), para cancelar o serviço público de transporte de passageiros por violação da obrigação de prestação de informação prevista no n.º 2 do artigo 22.º do Regime Jurídico do Sistema Público de Transporte de Passageiros, por parte dos detentores dos títulos para a exploração do serviço público de transportes de passageiros por modo rodoviário atribuídos ao abrigo do Regulamento de Transporte em Automóvel, em regime de exploração provisória; /23

10 e) A competência prevista no n.º 5 do artigo 22.º do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros para validar os dados registados pelos operadores de serviço público detentores de títulos de concessão para a exploração do serviço público de transportes de passageiros por modo rodoviário atribuídos ao abrigo do Regulamento de Transporte em Automóvel, em regime de exploração provisória; f) A competência prevista no n.º 6 do artigo 22.º do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros para verificar o cumprimento, pelos operadores de serviço público detentores de títulos para a exploração do serviço público de transportes de passageiros por modo rodoviário atribuídos ao abrigo do Regulamento de Transporte em Automóvel, em regime de exploração provisória, do disposto no mesmo artigo 22.º; g) A competência, prevista no n.º 3 do artigo 12.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular) para, durante o prazo de vigência da autorização para exploração provisória, aprovar o ajustamento das respetivas condições de exploração em função da procura, de modo a garantir a eficiência e a sustentabilidade da mesma; h) As competências materiais necessárias ao exercício dos poderes delegados ao abrigo das alíneas anteriores As competências previstas no número anterior respeitam apenas aos poderes do município delegante enquanto autoridade de transportes municipais relativamente ao serviço público de transporte de passageiros municipal, entendido este como o serviço público de transporte de passageiros que visa satisfazer as necessidades de deslocação dentro de um município e que se desenvolve integralmente dentro da respetiva área geográfica, mesmo que existam linhas secundárias e complementares ou outros elementos acessórios dessa atividade que entrem no território de municípios imediatamente contíguos, abrangendo os serviços de transporte locais e urbanos previstos na Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres, aprovada pela Lei n.º 10/90, de 17 de março /23

11 Cláusula Terceira Objetivos para o exercício das competências delegadas O objetivo do exercício das competências delegadas ao abrigo do presente Protocolo visa a aproximação das decisões aos cidadãos, a promoção da coesão territorial, o reforço da solidariedade intermunicipal, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos modos, meios e dos recursos disponíveis, mediante uma gestão eficiente, eficaz, sustentável e socialmente útil das diversas linhas de serviço público de transporte de passageiros que servem os utentes no território metropolitano de Lisboa, com garantia de universalidade e qualidade do serviço público, através da articulação intermodal e interterritorial No exercício das competências delegadas, a AML, fazendo uso da possibilidade de autorizar ou não a manutenção dos títulos de licença para a exploração do serviço público de transportes de passageiros por modo rodoviário atribuídos ao abrigo do Regulamento de Transporte em Automóvel, em regime de exploração provisória, deverá assegurar a não redução do nível dos serviços públicos de transportes de passageiros, regular, complementar ou de substituição, bem como do serviço intermunicipal, não descendo dos níveis mínimos referidos no artigo 14º do RJSPTP, publicado com a Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, bem como assegurar a manutenção proporcional dos custos imputados aos utentes pelo sistema de bilhética Os serviços públicos de transporte de passageiros, regular, complementar, de substituição, ou intermunicipal, são entendidos de acordo com as alíneas n), t), v), e w) do artigo 3º, do RJSPTP, publicado com a Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, ou seja, serviços públicos de transporte de passageiros explorados segundo itinerários, frequências, horários e tarifas predeterminados, no âmbito do qual podem ser tomados e largados passageiros em paragens previamente estabelecidas Cláusula Quarta Diplomas habilitantes O presente Protocolo é celebrado ao abrigo do disposto no artigo 10.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (que aprovou o Regime Jurídico do 11/23

12 Serviço Público de Transporte de Passageiros), na alínea k) do n.º 1 do artigo 25.º, na alínea i) do n.º 1 do artigo 71.º e no artigo 128.º, todos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (que aprovou o regime jurídico das autarquias locais, aprovou o estatuto das entidades intermunicipais, estabeleceu o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprovou o regime jurídico do associativismo autárquico), do Regulamento (CE) n.º 1370/2007 do Parlamento Europeu e do Conselho, de , do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-lei n.º 18/2008, de 27 de fevereiro e do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro Capítulo II Execução do Protocolo Cláusula Quinta Exercício das competências delegadas No exercício das competências delegadas, a Área Metropolitana de Lisboa, previamente à prática dos atos administrativos que se revelem necessários, em particular aqueles que digam respeito à validação, autorização de manutenção, criação, alteração ou extinção de linhas de serviço público rodoviário, consultará o município delegante sobre o sentido e o conteúdo dos atos a praticar, o que terá um carácter vinculativo no caso da consulta prévia se referir a linhas municipais A iniciativa de validação, manutenção, criação, alteração ou extinção de linhas de serviço público rodoviário, pode ser iniciada pelo Município ou pela AML No exercício das suas competências próprias a AML consultará os municípios acerca das opções e decisões administrativas a tomar no que diz respeito a outras linhas/carreiras que não estritamente municipais Os municípios, quando consultados em relação às linhas/carreiras de índole municipal e intermunicipal, terão em consideração na emissão do seu parecer a eficiência funcional multimodal e o equilíbrio económico-financeiro do sistema metropolitano como um todo, e, em particular, no que repercuta nos tarifários e nas compensações financeiras relacionadas com os títulos de transporte intermodais /23

13 5. Nos municípios que, enquanto autoridades de transportes, detenham um operador interno rodoviário a atuar no âmbito territorial concelhio, com o qual deverá o município ter um contrato de serviço público, o presente protocolo interadministrativo destina-se a assegurar a articulação da rede municipal desenvolvida pelo supracitado operador interno com as linhas intermunicipais rodoviárias eventualmente existentes, bem como com ligações de cariz metropolitano através dos modos ferroviário e fluvial, acessíveis através de interfaces multimodais situados no território municipal Caso vigorem contratos interadministrativos, superiormente validados pela entidade competente (IMT), que respeitem a dois ou mais municípios, com vista à possibilidade de que um operador interno exerça a sua atividade num âmbito intermunicipal, o exercício, pela AML, das competências delegadas, terá cariz semelhante ao registado no número anterior A AML prestará aos municípios delegantes informação trimestral sobre o exercício das competências delegadas Cláusula Sexta Não aumento da despesa pública O cumprimento do desiderato de não aumento da despesa pública achase assegurado por via das transferências orçamentais do Estado para a Área Metropolitana de Lisboa, em cumprimento do estatuído no artigo 4.º da Lei n.º 52/2015, de 9 de junho (diploma preambular) Cláusula Sétima Interlocutores Para facilitar o processo decisório no âmbito do exercício das competências delegadas, e sem prejuízo do cumprimento dos formalismos comunicacionais entre a entidade delegante e a entidade delegada, os Outorgantes designam como seus interlocutores: a) Município de b) Área Metropolitana de Lisboa No exercício das suas funções, cada um dos interlocutores supra identificados, deverá privilegiar a celeridade dos processos decisórios, como forma de garantir a sua maior eficácia /23

14 Cláusula Oitava Poderes do Instituto da Mobilidade e Transportes, I.P O presente Protocolo, com características de contrato Interadministrativo, será remetido ao Instituto da Mobilidade e Transportes, I.P. para verificação da sua conformidade legal e para publicitação no sítio da Internet desta entidade Capítulo III Disposições finais Cláusula Nona Vigência do Protocolo O presente protocolo entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicitação no sítio da internet do Instituto da Mobilidade e Transporte, I.P, nos termos previstos no n.º 8 do art.º 10.º do Regime Jurídico do Sistema Público de Transporte de Passageiros, e vigora até ao termo do atual mandato do órgão deliberativo do município O presente protocolo considera-se renovado nos termos do n.º 2 do art.º 129.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, podendo os outorgantes promover a sua denúncia, no prazo de seis meses após a instalação do órgão deliberativo do município Cláusula Décima Cessação do Protocolo O presente Protocolo cessa por caducidade, revogação ou resolução A caducidade do Protocolo opera pelo decurso do respetivo período de vigência A revogação do Protocolo pode operar-se por mútuo acordo A resolução do Protocolo pode ser declarada por qualquer das Partes, por incumprimento da contraparte, por razões de relevante interesse público ou sempre que a sua execução se revele inapropriada ao cumprimento dos pressupostos que lhe estão subjacentes A cessação do presente Protocolo não pode ser causa de quebra ou descontinuidade na prestação do serviço público de transporte de passageiros Cláusula Décima Primeira Suspensão do Protocolo /23

15 Por acordo entre a entidade delegante e a entidade delegada, pode o presente Protocolo ser suspenso por período a fixar Cláusula Décima Segunda Comunicações As comunicações entre a entidade delegante e a entidade delegada serão feitas para os seguintes endereços: a) Município de.. - R Mail: b) Área Metropolitana de Lisboa R Mail: Quaisquer alterações aos endereços supra identificados, deverão ser previamente comunicadas à outra Parte Lisboa,. de O Município de A Área Metropolitana de Lisboa Sobre a Proposta foram proferidas as intervenções seguintes: O SENHOR VICE-PRESIDENTE: A lei número cinquenta e dois de dois mil e quinze, de nove de junho, que aprovou o novo Regime Jurídico do Sistema Público de Transporte de Passageiros, trouxe um conjunto de novas realidades a esta área de atividade Esta lei não está isenta de críticas. Encontram-se, na Assembleia da República, vários projetos tendentes à sua alteração, mas, por enquanto, é a que existe, e é com ela que vamos continuar a trabalhar Esta lei fixa um conjunto de novas obrigações, transfere um conjunto de atribuições e competências que, até agora, estavam concentradas na Administração Central, e cria um conjunto de autoridades de transporte com vários níveis. Um desses níveis fica guardado para o Estado, um outro para os municípios, outro para as comunidades intermunicipais, e outro para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, que têm um contexto muito específico e próprio, e que é tratado à parte na lei Nesse conjunto de atribuições e competências encontram-se alguns que têm urgência em ser deliberados e decididos, nomeadamente, a necessidade de validar os alvarás de que os operadores dispõem, e 15/23

16 proceder a pequenos acertos que venham a revelar-se necessários. Essa é uma responsabilidade acometida, nos seus diferentes níveis, a diferentes entidades Neste momento, está muito presente, na discussão travada na Área Metropolitana e no Conselho Metropolitano, a questão do financiamento deste sistema a prazo, no que respeita às compensações financeiras devidas aos transportadores, e com o serviço social que é prestado, nomeadamente através dos passes sociais. Este é um fator de enorme preocupação para os municípios, porque aquilo que a lei prevê, do ponto de vista da sustentabilidade financeira do sistema, e da atribuição desses montantes às entidades que fazem a exploração do serviço de transportes públicos, é que sejam os municípios os responsáveis por garantir essas transferências financeiras, recorrendo, para esse efeito, ao lançamento eventual de taxas, sobre os operadores. Da discussão travada ao nível dos autarcas, não temos qualquer dúvida que, muito provavelmente, essas taxas irão recair sobre os consumidores finais, neste caso, os passageiros do serviço de transportes públicos Estes são motivos de grande preocupação, que têm levado a que a discussão, no âmbito da Área Metropolitana se tenha vindo a encaminhar, progressivamente, para uma lógica que é a de tratar deste assunto de forma integrada, e não cada um dos municípios por si, quer com os operadores rodoviários, quer com as outras entidades que operam neste domínio. Aquilo que se veio a convencionar, na discussão que tem vindo a ser travada, é que há vantagem em os municípios delegarem parte das suas competências na Área Metropolitana, porque a lei prevê essa possibilidade, e porque, assim, estarão melhor salvaguardados os interesses de conjunto, e os interesses da população. É completamente diferente gerir um sistema que tem evidentes articulações entre si, e que estão para além das fronteiras geográficas de cada um dos municípios Há evidentes vantagens em tratar deste assunto de forma conjunta, porque, em alguns casos, as carreiras cruzam o espaço geográfico de cada município, e deve existir coerência e alguma lógica de funcionamento e racionalidade entre si, e dentro do próprio sistema /23

17 Assim, foi decidido criar-se um acordo, inicialmente discutido no Conselho Metropolitano, que colheu o acordo de todos os municípios, com exceção do Município de Cascais, e que foi deliberado por todos os outros municípios de forma favorável. É essa proposta que hoje temos presente para deliberar, sendo necessário submetê-la, posteriormente, à Assembleia Municipal. É um protocolo que visa a delegação de competências para os efeitos que se encontram, claramente, identificados no texto. Ou seja, não é uma alienação de competências, é, apenas, uma delegação de competências, ficando a Área Metropolitana obrigada a prestar contas daquilo que venha a decidir. Para além disso, os municípios serão sempre ouvidos, com caráter vinculativo, em relação às tomadas de decisão que se venham a operar. Isto significa que nada será decidido sem se ouvir cada um dos municípios. Pretende-se ganhar escala, e peso, do ponto de vista negocial, que assegure não apenas a atribuição e competências, mas, também, o difícil problema do financiamento do sistema que, inevitavelmente, se colocará a partir de meados de dois mil e dezasseis. Ou seja, quando terminar aquilo que está consagrado na lei, que é a transferência direta do Orçamento Geral do Estado, das verbas necessárias à boa gestão do sistema O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, agradeço a explicação do senhor Vice-Presidente, que foi bastante elucidativa quanto à matéria em causa. De qualquer forma, e concordando com a proposta apresentada, gostaria de colocar as seguintes questões: primeiro, todos os municípios concordam com esta posição? É uma posição unânime, ou existe algum município que não aprovará este processo, não concordando com esta posição? A existir, enfraquece o fim a que se destina esta temática? Porque, como referiu o senhor Vice- Presidente, este processo tem uma lógica agregadora de toda a Área Metropolitana, e se algum município não concordar com ela, esse objetivo, pode, de alguma forma, ser colocado em causa A segunda questão é sobre uma matéria que foi debatida em reunião de Câmara recentemente, e está relacionada com as remodelações e a inclusão de novas carreiras. Essa negociação com a empresa que presta 17/23

18 esse serviço passo a ser realizada pela entidade metropolitana, ou continua a ser a Câmara Municipal de Loures? O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Como o senhor Vice-Presidente já referiu, o Município de Cascais não aderiu a este processo, e não se aplica ao Município de Lisboa, porque não tem alvarás a estabelecer O SENHOR VICE-PRESIDENTE: O senhor Presidente já respondeu à primeira questão. De facto, o Município de Cascais entendeu não subscrever este processo, é o único que está nessa circunstância e que votou contra Quanto à segunda questão, quem negoceia com os operadores, naturalmente, será a Área Metropolitana de Lisboa, na perspetiva de podermos assegurar a unidade e coerência que o sistema deve ter entre si. Os operadores de transportes estão obrigados a registar o conjunto das carreiras, numa aplicação informática, com origem no Instituto da Mobilidade e dos Transportes. Esse registo será confrontado com os alvarás antigos, porque já se detetou que existem desconformidades, e há operadores que estão a tentar, nesta altura, alterar aquilo que lhes está atribuído, que obriga a determinados níveis de serviço público e que agora pretendem, em alguns casos, reduzir, com evidentes prejuízos para a população. Ou seja, existem carreiras que, quando o alvará foi concedido, obrigavam a determinada frequência, e serviços a determinados locais, que se tem vindo a constatar, pretendem alterar Portanto, pretende-se assegurar que toda a negociação com os operadores tenha um centro, que é, claramente, a Área Metropolitana de Lisboa que, neste processo negocial, solicitará a todos os municípios que confirmem e expressem a sua opinião, que tem caráter vinculativo. Ou seja, a Área Metropolitana está obrigada a levar em consideração a opinião de cada município O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, já tinha conhecimento, pela comunicação social, que o Município de Cascais não adere ao protocolo, e que este não se aplica ao Município de Lisboa. No entanto, gostaria de ficar mais esclarecido quanto às 18/23

19 consequências destas duas situações, e se enfraquece, ou não, esta posição A segunda questão está relacionada com o seguinte: no final da semana que passou, realizou-se aqui, uma reunião que considero histórica sobre a Linha do Oeste, porque participaram todos os municípios por onde passa esta linha, e os dois que não compareceram justificaram a sua falta Dou os parabéns ao senhor Deputado Municipal Pedro Cabeça, que foi quem sugeriu esta reunião, e à senhora Presidente da Assembleia Municipal que a dirigiu Como é do vosso conhecimento, há muito tempo que me refiro a esta questão, porque me parece muito importante para a Linha do Oeste, e para a sua sobrevivência, uma vez que o ramal da Malveira, Loures e Sacavém, diminui o percurso de Leiria, Caldas da Rainha, ou Torres Vedras, para Lisboa, em quarenta minutos. A Linha do Oeste não é competitiva, nem nunca será, com o tempo de demora dos seus percursos. Ou seja, uma viagem das Caldas da Rainha para Lisboa demora duas horas e dez minutos, e de autocarro, apenas uma hora. Assim como de Leiria, em que uma viagem demora duas horas e quarenta minutos, e de autocarro cerca de uma hora e vinte minutos. Esta é a principal razão para que a Linha do Oeste não seja competitiva. A outra razão é as carruagens serem velhas, e terem falta de condições. A eletrificação está prometida de Meleças às Caldas da Rainha, apesar do Governo anterior o ter previsto até ao Louriçal, mas, estou satisfeito por este Governo apresentar esta proposta. Isto porque Loures, que tem muito a ganhar com este ramal, passa a ser servido pela Linha do Oeste. Há moradores em Loures, Odivelas e a norte de Lisboa que, se pretenderem deslocar-se para Torres Vedras, ou para as praias do oeste, tem que apanhar o comboio em Sete Rios Depois, a ligação à Linha do Norte, em Sacavém, provoca uma mais fácil deslocação dos habitantes de Loures para Vila Franca, Carregado, etc.. Este arco, como alguém lhe chamou, penso que Jorge Coelho, há uns anos, da ligação à Linha do Norte, que já em outros tempos foi projetado mais para norte, deve passar por Loures por estas vantagens. Por outro lado, deve prever uma ligação com o futuro metro na zona de Loures /23

20 Gostaria que o Município de Loures se empenhasse mais neste processo, porque é bom para os seus habitantes, para a Linha do Oeste e, acima de tudo, que esta decisão que hoje estamos a tomar, e fique claro que concordamos com ela, mas que não seja um alhear de responsabilidades, de entusiasmo e de defesa num futuro próximo Por estas razões, e no interesse da zona do oeste e da linha de comboio, que é muito mais vantajosa que o transporte de autocarro, esta decisão de delegação na Área Metropolitana de Lisboa não deve ser uma forma de aligeirar responsabilidades nesta matéria Parabéns à senhora Presidente da Assembleia, que já marcou uma reunião para março, ou abril, na Marinha Grande, alargada aos Executivos Camarários, como não pode deixar de ser, porque não faz sentido tratar temas tão importantes só a nível de Assembleias Municipais. Penso que o Município de Loures pode agarrar esta bandeira, e o sucesso da Linha do Oeste pode passar muito por esse empenho e, um dia, alguém dirá que foi o Presidente da Câmara, o Presidente da Assembleia Municipal, os autarcas do Partido Socialista e todos os autarcas do Município de Loures que contribuíram para salvar a Linha do Oeste O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, o Município de Lisboa não faz parte deste protocolo, porque o Metro e a Carris são empresas públicas, por isso não estão sujeitas a este mesmo regime. Como o Senhor Vereador também tem conhecimento, encontra-se em definição qual será o estatuto destas empresas, matéria em relação à qual, naturalmente, também queremos ter uma palavra, uma vez que afeta os nossos interesses. Se pretendemos uma visão coordenada dos transportes na Área Metropolitana, é evidente que o Metro e a Carris têm de fazer parte desta situação De qualquer forma, no plano político e institucional, a Câmara Municipal Lisboa expressou, sempre, o seu total acordo com este processo, mas não há objeto para a transferência de competências, como existe em relação aos outros municípios. No entanto, do ponto de vista das deliberações tomadas, das posições públicas, e de todas as posições institucionais da Câmara Municipal de Lisboa, sobre esta matéria, são de 20/23

21 total alinhamento com este processo. Portanto, esta posição não é semelhante com a do Município de Cascais que, por razões suas, optou por outro caminho Quanto à questão da Linha do Oeste, penso que o senhor Vereador a colocou muito bem. Penso que está na altura das Câmaras Municipais, e a Câmara Municipal de Loures, terem um papel mais ativo nesta matéria, com a consciência de que estes processos, que são de concretização difícil, começam com a posição e intervenção política e institucional, chamando o assunto para cima da mesa Penso que está na altura de darmos o nosso contributo nesta matéria e, para isso, conto com o apoio e ajuda conhecedora do senhor Vereador Fernando da Costa O SENHOR VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, apenas para clarificar a questão colocada pelo senhor Vereador Fernando da Costa, a propósito do Município de Cascais não aderir a este protocolo. As consequências para a gestão do sistema são poucas. Mas, para o bom funcionamento dos transportes na área deste Município, porventura, serão mais algumas, porque se podem gerar desarticulações que, de outra forma, não se gerariam, se tratássemos de forma articulada a globalidade do sistema. Esta situação depende da capacidade e da vontade de cada um dos municípios decidirem se querem, ou não, delegar esta competência. Esta é uma prerrogativa e uma competência de cada um dos municípios, e o de Cascais decidiu prosseguir este caminho, que temos de compreender e aceitar. Foi uma situação muito discutida no grupo de trabalho dos Vereadores dos Transportes e Mobilidade, e no Conselho Metropolitano, mas o Município de Cascais manteve esta posição Penso que esta posição não acarreta consequências, a não ser do ponto de vista das carreiras locais, que podem não ter um tratamento tão adequado como aquele que deveria existir No entanto, a qualquer momento, o Município de Cascais poderá rever a sua posição e delegar esta competência na Área Metropolitana. Esta não é uma decisão irrevogável, relativamente a esta matéria /23

22 Em relação ao transporte ferroviário, o seu planeamento não é uma competência que se encontre ao alcance desta autoridade metropolitana, porque depende do Estado. Ou seja, o planeamento da rede ferroviária, que é uma rede de transporte pesado, e que suscita a necessidade de investimentos muito vultuosos para o Estado Português, tem uma outra sede, em termos de planeamento POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º , de 21 de Novembro de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na plataforma eletrónica Acesso à Ordem do Dia SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO EXECUTIVO MUNICIPAL Eram quinze horas e trinta minutos quando foram encerrados os trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos A Reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e Modernização Administrativa A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, E POR UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, ABRIL, TREZE, TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM 22/23

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