PROTOZOÁRIOS / PROTOZOOSES

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1 PROTOZOÁRIOS / PROTOZOOSES

2 PROTOZOÁRIOS Designação coletiva para unicelulares eucariontes heterótrofos (Reino Protista) que obtêm seus alimentos por ingestão ou absorção. Sem valor taxonômico.

3 CLASSIFICAÇÃO EM FILOS Baseada na comparação entre as seqüências de bases dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) e em detalhes da ultra-estrutura celular (microscopia eletrônica): relações filogenéticas ainda não muito compreendidas.

4 DIVISÃO EM GRUPOS Baseada no tipo de estrutura locomotora (e/ou de captura de alimentos) ou na sua ausência: protozoários amebóides (amebozoa): deslocamse ou capturam alimentos por meio de pseudópodes (pseudo = falso; podos = pés). antiga classificação em Filo Sarcodina cerca de 5 filos atuais.

5 DIVISÃO EM GRUPOS protozoários flagelados (cinetoplastideos): deslocam-se ou obtêm alimento por meio de flagelos. antiga classificação em Filo Mastigophora (mastix = flagelo; phoros = portador) ou Flagellata cerca de 8 filos atuais;

6 DIVISÃO EM GRUPOS protozoários ciliados : deslocam-se ou obtêm alimento por meio de cílios. único filo (manutenção da classificação antiga) Filo Ciliophora.

7 DIVISÃO EM GRUPOS protozoários esporozoários (apicomplexas): sem estruturas especiais para o deslocamento flexões do corpo ou deslizamento. obtêm alimento principalmente por absorção ou pinocitose. antiga classificação em Filo Sporozoa 2 filos atuais.

8 PROTOZOÁRIOS AMEBÓIDES

9 MOVIMENTO AMEBÓIDE Emissão de pseudópodes: locomoção; captura de alimento por fagocitose.

10 MODO DE VIDA Podem ser de vida livre ou parasitas. Vida livre água doce, solos úmidos e mares: alimentam-se de pequenos protozoários, fungos e algas e também de protoplasma morto digestão intracelular. exemplos: amebas, heliozoários, radiolários, foraminíferos. Ameba

11 VACÚOLO PULSÁTIL OU CONTRÁTIL Presente em protozoários de água doce: expulsa o excesso de água que entra por osmose.

12 PARASITAS Entamoeba histolytica: amebíase ou disenteria amebiana; Entamoeba gingivalis: gengivite.

13 REPRODUÇÃO Assexuada: divisão binária, bipartição ou cissiparidade.

14 REPRODUÇÃO Cistos: Reprodução assexuada e estrutura de resistência.

15 Entamoeba histolytica Agente etiológico da amebíase ou disenteria amebiana. Formas evolutivas: trofozoíto: forma vegetativa e metabolicamente ativa presente nos órgãos parasitados. Características: polimórficos; uninucleares; apresentam pseudópodes; presença de cromatina nuclear distribuída de forma regular sob a membrana nuclear (carioteca); presença de cariossomo, geralmente central; ectoplasma mais claro do que endoplasma.

16 Entamoeba histolytica cisto: forma de resistência; responsável pela transmissão da doença. Características: formato esférico; um a quatro núcleos; presença de cromatina nuclear distribuída de forma regular sob a membrana nuclear (carioteca); presença de cariossomo, geralmente central; parede cística; corpos cromatóides em forma de bastão.

17 Entamoeba histolytica Parasita: monoxeno (um só hospedeiro). Modos de infecção: passivos: ingestão água, objetos ou alimentos contaminados com fezes contendo o cisto; autoinfecção. Órgãos parasitados: íleo (intestino delgado) colonização não-invasiva); intestino grosso (doença intestinal), fígado, pulmões, cérebro doença extra-intestinal.

18 Entamoeba histolytica - CICLO DE VIDA -

19 Entamoeba histolytica Medidas profiláticas: saneamento básico construção de instalações sanitárias adequadas, rede de esgoto e tratamento de água; higiene pessoal e educação sanitária da população; tratamento da água; higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou filtrada e clorada; combate aos vetores mecânicos moscas domésticos; tratamento dos doentes. e outros insetos

20 PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS ( CINETOPLASTIDEOS)

21 MODO DE VIDA Podem ser de vida livre, mutualistas ou parasitas. Vida livre (ambiente aquático) móveis ou fixos ao substrato por meio de um pedúnculo (flagelo usado na captura de alimento); alguns apresentam um colarinho ao redor da base do flagelo coanoflagelados isolados ou coloniais (colônias fixas ou livres).

22 COANOFLAGELADOS E POSSÍVEL ORIGEM DOS ANIMAIS Similaridades entre Proterospongia e esponjas forte evidência da relação entre coanoflagelados e animais.

23 MUTUALISTAS Trichonympha ( Parabasalia): vive no intestino de cupins e de baratas comedoras de madeira; digere a celulose que esses animais não conseguem digerir sozinhos.

24 PARASITAS Trypanosoma cruzi doença de Chagas ou tripanossomíase americana Leishmania sp. leishmaniose (tegumentar e visceral)

25 PARASITAS Giardia lamblia (Diplomonadidas): giardíase Trichomonas vaginalis ( Parabasalia): tricomoníase

26 PARASITAS Trypanosoma brucei gambiense, T. brucei rhodesiense e T. brucei brucei: doença do sono ou tripanossomíase africana

27 REPRODUÇÃO Assexuada: divisão binária, bipartição ou cissiparidade.

28 Trypanosoma cruzi Agente etiológico da doença de Chagas ou tripanossomíase americana. Formas evolutivas: tripomastigotas: encontradas no sangue de hospedeiros vertebrados. Características: formato alongado; um núcleo; um cinetoplasto arredondado localizado na região posterior; um flagelo aderido ao corpo celular (membrana ondulante) que se torna livre na região anterior da célula.

29 Trypanosoma cruzi epimastigotas: encontradas no tubo digestório do hospedeiro invertebrado (vetor). Características: formato alongado; um núcleo; um flagelo livre (na região anterior); um cinetoplasto em forma de bastão localizado entre a região anterior e o núcleo (próximo ao núcleo).

30 Trypanosoma cruzi amastigota: encontradas no interior de células (macrófagos) ou tecidos de hospedeiros vertebrados. Não apresentam flagelo livre. Características: formato oval ou arredondado; um núcleo; um cinetoplasto (C na figura) em forma de bastão.

31 Formas evolutivas do Trypanosoma cruzi presentes no hospedeiro vertebrado: Amastigota : intracelular Tripomastigota: sanguínea Formas evolutivas de Trypanosoma cruzi no hospedeiro invertebrado:epimastigota (tubo digestivo) e Tripomastigota metaciclico (fezes)

32 Trypanosoma cruzi Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro) não apresentam reprodução sexuada: convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados. hospedeiros definitivos: homem e vários mamíferos (gambá, tatu, roedor silvestre, cão, gato).

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34 Trypanosoma cruzi hospedeiros intermediários: invertebrados barbeiros hematófagos dos gêneros: Rhodnius, Panstrongylus, Triatoma.

35 Trypanosoma cruzi Modos de infecção: fezes do barbeiro barbeiros evacuam após sugar o sangue penetração no local da picada.

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37 Diagnóstico laboratorial da Doença de Chagas Xenodiagnostico paciente e picado por barbeiros não contaminados, após 4 semanas seu intestino é examinado em busca de parasitas. Inconveniente do uso na fase aguda é a demora para emissão do laudo = 1 a 3 meses

38 Trypanosoma cruzi Outros modos de infecção: transfusão de sangue, transplante de órgãos, via placentária, via oral o barbeiro infectado pode transmitir a doença de Chagas pelas fezes, quando ingerido por animais ou quando moído com o alimento.

39 TRANSMISSÃO ORAL DA DOENÇA DE CHAGAS Surtos de doença de Chagas ocorridos entre 1968 e 1997 no Rio Grande do Sul, Paraíba e Pará possibilidade das infecções terem sido causadas pela ingestão de produtos e líquidos contaminados com o parasita. Surto em Santa Catarina (2005) trouxe à tona a suspeita anterior de que esse mal pudesse ser também transmitido por via oral contaminação provável com caldo de cana queda de insetos na máquina de moer cana e seu posterior trituramento. Experimentos com camundongo confirmam suspeita: parasitas não só sobrevivem ao suco gástrico, como também são capazes de infectar o organismo, provocando o mesmo tipo de lesão observada em camundongos infectados pelo sangue. O barbeiro infectado pode transmitir a doença de Chagas pelas fezes, quando ingerido por animais ou quando é moído com o alimento

40 Trypanosoma cruzi Órgãos parasitados: pele chagoma de inoculação (geralmente braços, pernas ou rosto) pode assemelhar-se a um furúnculo ou a uma mancha avermelhada geralmente dolorosa: quase sempre acompanhados de ínguas nas regiões próximas ao local de contaminação; febre baixa e contínua com duração prolongada.

41 Trypanosoma cruzi baço esplenomegalia; fígado hepatomegalia;

42 Trypanosoma cruzi coração cardiomegalia 20-30% dos pacientes; sistema digestório megaesôfago e megacólon 10% dos pacientes.

43 Aneurisma = dilatação de uma artéria. Pode romper, trombosar = isquemia dos tecidos irrigados pela mesma.

44 Trypanosoma cruzi - CICLO DE VIDA -

45 Trypanosoma cruzi Medidas profiláticas: pulverizar toda a residência com inseticida móveis, quadros e dependências (porão, forro, galinheiro, paiol, etc.); capturar insetos suspeitos e enviar em caixas de fósforo para os Postos de Saúde ou Prefeitura Municipal, para que possam ser tomadas providências.

46 Trypanosoma cruzi melhorar a habitação, pelo reboco e tamponamento de rachaduras e frestas. proteção individual recomendase, em zonas endêmicas: uso de cortinados, telagem de portas e janelas, etc.

47 Trypanosoma cruzi comparecimento periódico ao médico ou às unidades sanitárias. suspeitando ter sido picado por barbeiro, fazer desinfecção do local da picada com álcool, éter, nitrato de prata ou água e sabão. Procurar o médico imediatamente, se possível levando o inseto vivo para ser examinado.

48 Trypanosoma cruzi não permitir dentro de casa (com condições de abrigar o barbeiro) animais que possam ajudar a transmitir a doença, como o cão, o gato, o macaco e outros. construção de galinheiros longe da casa as aves não oferecem perigo, pois nunca apresentam o protozoário em seu organismo, mas seu sangue serve para alimentar os barbeiros.

49 Trypanosoma cruzi evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior ou arredores da casa são ótimos abrigos para os barbeiros. limpar sempre atrás de quadros e calendários pendurados nas paredes, bem como colchões, onde o barbeiro também costuma se esconder. Banquinho infestado por barbeiros.

50 Leishmania sp Agente etiológico da leishmaniose. Formas evolutivas: promastigotas: encontradas no tubo digestório do inseto vetor. Características: formato alongado; um núcleo central; flagelo livre (região anterior); um cinetoplasto em formato de bastão entre a região anterior e o núcleo (geralmente distante do núcleo).

51 Leishmania sp amastigota: encontradas nos hospedeiros vertebrados, no interior dos macrófagos. Não apresentam flagelo livre.

52 Leishmania sp Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro) não apresentam reprodução sexuada: convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados. hospedeiros definitivos: homem, vários mamíferos silvestres (preguiça, gambá, tamanduá, tatu, canídeos, primatas, alguns roedores) e domésticos (cães e cavalos):

53 Leishmania sp hospedeiros definitivos: alguns têm um papel preponderante na manutenção do parasito na natureza reservatórios o cão doméstico é considerado o reservatório mais importante para a leishmaniose visceral americana ou calazar.

54 Leishmania sp hospedeiro intermediário: invertebrados barbeiros hematófagos dos gêneros: invertebrados mosquitos vetores fêmeas insetos da Ordem Díptera gênero Lutzomya (flebotomíneos) mosquito-palha, birigui, cangalhinha, asa dura ou tatuquira.

55 Leishmania sp Modos de infecção: picada da fêmea do mosquito-palha: inoculação de formas promastigotas no local da picada. ao serem fagocitadas por macrófagos teciduais, perdem o flagelo e se convertem em amastigotas: reprodução por divisão binária; rompimento dos macrófagos; fagocitose por outros macrófagos continuidade dos ciclos de reprodução assexuada.

56 Leishmania sp O vetor se infecta ao ingerir sangue contendo células infectadas com amastigotas intestino promastigotas reprodução por divisão binária invasão das porções anteriores do estômago e do proventrículo inoculação no hospedeiro vertebrado durante hematofagia.

57 Leishmania sp Órgãos parasitados: pele multiplicação do protozoário nas proximidades do ponto de inoculação reação inflamatória caracterizada pela formação de um pequeno nódulo; dependendo da espécie de Leishmania e da resposta do hospedeiro: evolução benigna, com remissão dos sintomas ou...

58 Leishmania sp...evolução para as diferentes manifestações clínicas: tegumentares (ferida brava ou úlcera de Bauru) efeitos restringem-se à pele e às mucosas lesões ulcerosas, verrucosas ou papilomatosas, localizadas ou difusas.

59 Leishmania sp visceral (Calazar) afeta as vísceras (ou órgãos internos) principais órgãos afetados: fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea: febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço e imunodeficiência; pode levar à morte se não tratada.

60 Leishmania sp

61 Leishmania sp -- CICLO DE VIDA -

62 Leishmania sp Medidas profiláticas: tratamento dos doentes; controle dos vetores flebotomíneos e dos reservatórios; uso de cortinados, telagem de portas e janelas etc, em áreas endêmicas.

63 Giardia lamblia Agente etiológico da giardíase, giardose ou lamblíase. Formas evolutivas: trofozoíto: forma vegetativa e metabolicamente ativa presente nos órgãos parasitados. Características: dois núcleos vesiculosos; formato piriforme; simetria bilateral; quatro pares de flagelos; corpos medianos; axonemas.

64 Giardia lamblia cisto: forma de resistência, responsável pela transmissão da doença. Características: 2 a 4 núcleos; formato oval; fibrilas (axonemas dos flagelos); corpos escuros; parede cística.

65 Giardia lamblia Parasita: monoxeno (um só hospedeiro). Modos de infecção: passivos: ingestão água, objetos ou alimentos contaminados com fezes contendo o cisto; autoinfecção; reservatório homem e alguns animais domésticos como cão e gato.

66 Giardia lamblia Órgãos parasitados: intestino delgado colonização não-invasiva pode haver má absorção de gordura e de vitaminas lipossolúveis: diarréia crônica, esteatorréia (gordura nas fezes) fezes claras, volumosas e fétidas, cólicas abdominais, sensação de distensão, perda de peso e desidratação. invasão extra-intestinal é rara às vezes os trofozoítos migram pelos condutos biliares ou pancreáticos inflamação. algumas infecções são assintomáticas.

67 Giardia lamblia - CICLO DE VIDA -

68 Giardia lamblia Medidas profiláticas: saneamento básico construção de instalações sanitárias adequadas, rede de esgoto e tratamento de água; higiene pessoal e educação sanitária da população; tratamento da água; higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou filtrada e clorada; combate aos vetores mecânicos moscas e outros insetos domésticos; tratamento dos doentes.

69 Trichomonas vaginalis Parasita: monoxeno (um só hospedeiro). Modos de infecção: acidental vestes, higiene, etc; relação sexual.

70 Trichomonas vaginalis Órgãos parasitados: uretra (homens e mulheres) uretrites (ou assintomáticos); vagina (mulheres) vaginite corrimento amarelado acompanhado de prurido (coceira): febre, prurido intenso na genitália externa, leucorréia fétida de consistência cremosa e espumosa, escoriações e dispareunia; podem ocorrer balanite, vulvovaginite, uretrite, cistite, prostatite, cervicite, doença inflamatória pélvica e infertilidade.

71 Trichomonas vaginalis - - CICLO DE VIDA -

72 Trichomonas vaginalis Medidas profiláticas: higiene pessoal; uso de camisinha (preservativo) durante o ato sexual; tratamento dos portadores assintomáticos e sintomáticos.

73 Trypanosoma brucei Agente etiológico da doença do sono ou tripanossomíase africana. Formas evolutivas: tripomastigotas: encontradas no sangue e demais fluidos corporais de mamíferos infectados. Características: formato alongado com extremidades afiladas; um núcleo central; um cinetoplasto alongado localizado na região posterior; um flagelo aderido ao corpo célula (membrana ondulante) que se torna livre na região anterior da célula: membrana ondulante é recoberta por glicoproteínas pouco imunogênicas que são recicladas continuamente.

74 Trypanosoma brucei epimastigotas: encontradas no vetor. Características: formato alongado com extremidades afiladas; um núcleo central; um flagelo livre (na região anterior); um cinetoplasto em forma de bastão localizado entre a região anterior e o núcleo (próximo ao núcleo). Não invade as células nem assume a forma amastigota.

75 Trypanosoma brucei Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro) não apresentam reprodução sexuada: convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados. hospedeiros definitivos: homem (T. brucei rhodesiense e T. brucei gambiense), gado bovino, antílopes, cavalos, camelos (T. brucei brucei). T. brucei gambiense causa a variante ocidental menos virulento que o T. brucei rhodesiense causa a variante oriental. T.brucei brucei não causa doença em seres humanos causa a doença nagana em alguns animais.

76 Trypanosoma brucei hospedeiros intermediários: invertebrado (vetor) mosca tse-tsé: Glossina palpalis T. brucei gambiense; Glossina morsitans T. brucei rhodesiense; Glossina pallidipes T. brucei brucei.

77 Trypanosoma brucei Modo de infecção: picada da mosca tse-tsé: inoculação de formas tripomastigotas no local da picada.

78 Trypanosoma brucei Órgãos parasitados: Os sintomas iniciais incluem febre, mal estar e perda de peso. pele multiplicação do parasita no local da picada (cerca de 3 dias) reação inflamatória caracterizada pela formação de um inchaço edematoso cancro tripanossômico em 50% dos casos de infecção por T. rhodesiense e na minoria dos casos de infecção por T. gambiense desaparece após três semanas, em média. Gânglios linfáticos linfoadenopatia (gânglios linfáticos aumentados);

79 Trypanosoma brucei Sangue anemia e trombocitopenia: formas septicêmicas de evolução aguda T. rhodesiense início súbito e evolução rápida predomínio de toxemia. Estágios evolutivos: início brutal e evolução hiperaguda morte por toxemia em 2 a 3 meses pode ocorrer antes do aparecimento de perturbações neuropsíquicas; começo brusco com invasão precoce do sistema nervoso central. Músculos e articulações tremores e dores; Vasos sangüíneos edemas e microenfartes no cérebro; Coração danos cardíacos (T. rhodesiense).

80 Trypanosoma brucei Nervoso Central (SNC) meningoencefalite, perturbações neuropsíquicas, convulsões epilépticas, sonolência e apatia progredindo para o coma: morte entre seis meses a seis anos após a infecção por T. gambiense, e quase sempre antes de seis meses por T. rhodesiense.

81 Trypanosoma brucei -CICLO DE VIDA -

82 Trypanosoma brucei Medidas profiláticas: combate às moscas; proteção individual as moscas do gênero Glossina são mais ativas durante o dia fazse necessário: usar roupas que cubram a maioria da pele; usar sprays repelentes de insetos; usar aparelhos elétricos que atraem e matam as moscas.

83 PROTOZOÁRIOS CILIADOS

84 MODO DE VIDA Podem ser de vida livre ou parasitas. Vida livre ambientes de água doce, marinhos e de água salobra; solos úmidos. Ex.: Paramecium (paramécio).

85 PARAMECIUM Batimento dos cílios condução do alimento até uma reentrância ciliada sulco oral, no interior da qual se localiza o citóstoma penetração do alimento na célula formação do vacúolo digestivo circulação na célula distribuição do alimento digerido. Restos não aproveitáveis eliminados do vacúolo por uma região específica citopígeo ou citoprocto. Vacúolos contráteis ou pulsáteis osmorregulação expulsam o excesso de água que entra por osmose.

86 PARAMECIUM Macronúcleo: regula as atividades do metabolismo celular; participa da reprodução assexuada. Micronúcleo: participa dos processos de reprodução assexuada e sexuada.

87 PARASITAS Balantidium coli balantidiose ou balantidíase.

88 REPRODUÇÃO Assexuada: divisão binária: macro e micronúcleo se dividem; formação de um sulco transversal divisão em duas células-filhas.

89 REPRODUÇÃO Sexuada: conjugação.

90 Balantidium coli Agente etiológico da balantidíase ou balantidiose. Formas evolutivas: trofozoítos: formas móveis e metabolicamente ativas, residentes no lúmen do intestino grosso. Características: forma ovóide; revestido por cílios; um citóstoma na parte anterior contínuo com um pequeno tubo (citofaringe); um citoprocto ou citopígeo na região posterior; dois núcleos: um macronúcleo; um micronúcleo no centro da curvatura interna do macronúcleo vacúolos no citoplasma

91 Balantidium coli cistos: formas de resistência, imóveis, metabolicamente inativas e responsáveis pela transmissão da doença. Características: parede cística; forma esférica: mais jovens ciliados e situados dentro da parede intestinal; maduros desprovidos de cílios, citóstoma e geralmente de micronúcleo.

92 Balantidium coli Parasita: monoxeno (um só hospedeiro): único protozoário ciliado parasita do homem; maior protozoário parasita do homem. nutre-se dos tecidos da mucosa e do conteúdo intestinal. Modos de infecção: passivos: ingestão água, objetos ou alimentos contaminados com fezes contendo o cisto; autoinfecção; reservatório porco infecção assintomática parasita vive como comensal: alimenta-se do conteúdo intestinal do porco.

93 Balantidium coli Órgãos parasitados: intestino delgado porção terminal do íleo desencistamento e reprodução por divisão binária transversal; intestino grosso invasão da mucosa e submucosa principalmente ceco: alguns trofozoítos invadem a parede do cólon e se multiplicam; reprodução por: divisão binária transversal, conjugação (menos freqüente); encistamento.

94 Balantidium coli Sintomas: febre, fraqueza, anorexia, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarréia com muco, pus e sangue; casos mais graves desidratação, perfuração intestinal causando hemorragia, peritonite; a doença pode assumir forma crônica.

95 Balantidium coli - CICLO DE VIDA -

96 Balantidium coli Medidas profiláticas: saneamento básico construção de instalações sanitárias adequadas, rede de esgoto e tratamento de água; higiene pessoal e educação sanitária da população; tratamento da água; higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou filtrada e clorada; combate aos vetores mecânicos moscas e outros insetos domésticos; tratamento dos porcos e dos doentes.

97 PROTOZOÁRIOS ESPOROZOÁRIOS OU APICOMPLEXAS

98 MODO DE VIDA Endoparasitas: parasitas intracelulares. Exemplos: Plasmodium malária. Toxoplasma gondii toxoplasmose.

99 REPRODUÇÃO Ciclos de vida complexos: reprodução assexuada; reprodução sexuada com gametas e fecundação. Dois processos reprodutivos básicos: esquizogonia; esporogonia.

100 REPRODUÇÃO - ESQUIZOGONIA Também chamada divisão múltipla ou merogonia: várias divisões nucleares com posterior divisão do citoplasma; produção de indivíduos isolados (células-filhas) denominados merozoítos rompem a membrana celular-mãe e continuam a se desenvolver.

101 REPRODUÇÃO - ESPOROGONIA Ocorre logo após a formação do zigoto: fecundação zigoto encistamento divisão meiótica esporozoítos haplóides várias divisões mitóticas esporozoítos eliminação do cisto.

102 Plasmodium sp Agente etiológico da malária, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, maleita ou sizão. Formas evolutivas: esquizontes: encontrados no interior das hemácias humanas. Características: vários núcleos pequenos produzidos por divisões mitóticas do núcleo original no final da esquizogonia cada núcleo origina uma célula-filha chamada merozoíto; pigmento malárico hemozoína.

103 Plasmodium sp merozoítos: ocorrem no ciclo esquizogônico ou assexuado do parasita no sangue humano: resultantes da reprodução de um único esquizonte; grande número resulta em lise da hemácia; ao invadirem novas hemácias são chamados de trofozoítos jovens.

104 Plasmodium sp trofozoítos ou criptozoítos: encontrados no interior das hemácias humanas. Características: jovens: formato de anel de pedra: citoplasma corresponde ao aro do anel; um núcleo corresponde à pedra do anel; não apresentam pigmento malárico. maduros: citoplasma vacuolizado e irregular; pigmento malárico (hemozoína); um núcleo difuso.

105 Plasmodium sp gametócitos: encontrados no interior de algumas hemácias humanas. Características: formato de banana; um núcleo: macrogametócitos femininos; microgametócitos masculinos.

106 Plasmodium sp oocinetos: zigotos móveis (forma de folha), produzidos durante o ciclo sexuado (esporogônico) ocorrem no interior do corpo dos mosquitos vetores. oocistos: cistos formados na parede externa do estômago dos mosquitos vetores pelo oocineto encapsulado.

107 Plasmodium sp esporozoítos: formas infectantes do Plasmodium: decorrentes do ciclo sexuado ou esporogônico originados da divisão dos oocistos: célula falciforme (forma de lâmina de foice); encontrados nas glândulas salivares do mosquito vetor e inoculados no organismo humano juntamente com a saliva do inseto durante a picada.

108 Plasmodium sp Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro): hospedeiro definitivo: fêmea do mosquito Anopheles (vetor) mosquito-prego ou carapanã; hospedeiro intermediário: homem.

109 Plasmodium sp A malária existente no Brasil pode ser causada por três espécies de Plasmodium: Plasmodium vivax febre terçã benigna: acessos febris a cada 48 horas; Plasmodium malariae febre quartã: acessos febris a cada 72 horas; Plasmodium falciparum febre terçã maligna: acessos febris irregulares entre horas; hemácias parasitadas aglutinam-se; obstrução de vasos sangüíneos, podendo conduzir à morte.

110 Plasmodium sp Modos de infecção: picada da fêmea do mosquito Anopheles; injeção e transfusão de sangue de pessoas infectadas;

111 Plasmodium sp Modos de infecção: compartilhamento de seringas contaminadas: viciados em drogas injetáveis transmissão induzida; transmissão congênita durante o parto (rara): em casos especiais de contato do sangue da mãe contaminada com o sangue do bebê; acidentes de trabalho contaminação de funcionários de hospitais ou laboratórios.

112 Plasmodium sp Órgãos parasitados: fígado: hepatomegalia: após cerca de 30 minutos da picada do mosquito-prego esporozoítos injetados pela picada do mosquito se transformam em trofozoítos esquizogonia merozoítos.

113 Plasmodium sp sangue: anemia: pele amarela, cefaléia (dor de cabeça), apatia, vertigem: merozoítos invadem hemácias trofozoítos jovens trofozoítos maduros esquizontes multiplicação por esquizogonia novos merozoítos rompimento das hemácias: alguns merozoítos se diferenciam em gametócitos.

114 Plasmodium sp Sintomas: febre, calafrio, calor, sudorese. Liberação do pigmento malárico (hemozoína) com o rompimento das hemácias. intervalos regulares para cada espécie: Plasmodium falciparum de 36 a 48 horas; Plasmodium vivax de 48 horas; Plasmodium malariae 72 horas;

115 Plasmodium sp medula óssea: diminuição da função hematopoiética; baço: esplenomegalia. capilares viscerais: obstrução Plasmodium falciparum; alguns merozoítos se diferenciam em macro e microgametócito sangue circulante.

116 Plasmodium sp - CICLO DE VIDA - Ciclo esquizogônico: assexuado (no homem): portadores de gametócitos gametóforos possibilitam a transmissão da doença. Ciclo esporogônico: sexuado (no inseto): ingestão de gametócitos: macrogametócito forma o gameta feminino macrogameta; microgametócito forma vários gametas masculinos microgametas. fecundação ovo (zigoto) dirige-se para a parede do estômago do mosquito oocineto encistamento oocisto esporogonia esporozoítos glândulas salivares do Anopheles.

117 Plasmodium sp - CICLO DE VIDA -

118 Plasmodium sp Medidas profiláticas: combate ao mosquito Anopheles: não deixar água acumulada em vasos, pneus, latas ou outro recipiente fêmea bota os ovos na água eclosão de larvas metamorfose adulto; não deixar caixas d água ou reservatórios de água sem tampa; usar larvaticidas e inseticidas; tratamento dos doentes; utilização de roupas compridas no entardecer; permanecer em locais iluminados; utilização de cortinados e telas em portas e janelas; utilização de repelentes contra insetos.

119 Toxoplasma gondii Agente etiológico da toxoplasmose. Formas evolutivas: taquizoítos: formas de proliferação rápida, presentes em grande número nas infecções agudas. Encontradas no sangue, excreções e secreções no interior de vacúolos parasitóforos das células do hospedeiro intermediário infectado. Características: formato de meia-lua com uma extremidade arredondada e outra afilada; agrupam-se formando rosáceas.

120 Toxoplasma gondii bradizoítos: formas de reprodução lenta, presentes nas infecções congênita e crônica. Características: formato de meia-lua com uma extremidade arredondada e outra afilada; agrupam-se no interior de cistos teciduais localizados na musculatura e no sistema nervoso central dos hospedeiros intermediários.

121 Toxoplasma gondii oocistos: formas resultantes do ciclo sexuado do parasita: ocorrem apenas no trato gastrointestinal dos hospedeiros definitivos (felídeos); são eliminados nas fezes ainda não esporulados, tornando-se infectantes após a esporulação no meio-ambiente entre três e cinco dias, sob condições favoráveis. após esporulação oocistos com dois esporocistos, contendo cada um quatro esporozoítos pode permanecer viável no meio ambiente por até um ano e meio.

122 Toxoplasma gondii Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro): hospedeiros definitivos: gatos e outros felídeos que se alimentam de hospedeiros intermediários infectados: na fase sexuada o T.gondii localiza-se no epitélio intestinal, sendo eliminado pelas fezes oocistos não esporulados.

123 Toxoplasma gondii hospedeiros intermediários: todos os animais homeotérmicos, ou seja, aves e mamíferos, domésticos e silvestres reprodução assexuada do parasita: taquizoítos durante a infecção aguda; bradizoítos durante a infecção crônica.

124 Toxoplasma gondii Modos de infecção: ingestão de carne mal-passada contendo cistos teciduais, sobretudo de suínos, caprinos e bovinos; inoculação acidental de taquizoítos ou ingestão de oocistos infectantes na água ou alimento contaminado com fezes de felídeos; ingestão de oocistos provenientes de mão, água ou alimento contaminados por fezes de felídeos crianças que brincam em tanques de areias contaminados por fezes de gatos domésticos, por exemplo; inalação de oocistos esporulados;

125 Toxoplasma gondii transfusão de sangue e transplante de órgãos raros; transmissão transplacentária forma congênita.

126 Toxoplasma gondii Órgãos parasitados: o parasita pode ser encontrado em vários órgãos principalmente pulmões, fígado, baço, cérebro, linfonodos, coração e musculatura; na maioria das pessoas a infecção passa despercebida: nos quadros agudos pode causar: febre, dores musculares, cansaço, aumento dos gânglios linfocitose; linfáticos,

127 Toxoplasma gondii grávidas: devem receber atenção redobrada na transmissão transplacentária, o feto poderá apresentar lesão cerebral, deformidades físicas e convulsões; pacientes imunodeficientes: podem apresentar cerebrite, corioretinite, pneumonia, envolvimento músculo-esquelético generalizado, miocardite e/ou morte toxoplasmose cerebral é um componente freqüente da AIDS.

128 Toxoplasma gondii - FASES DO CICLO DE VIDA - A primeira é intestinal só ocorre em felídeos e produz oocistos; A segunda é extra-intestinal ocorre em todos os animais infectados (inclusive gatos) e produz taquizoítos e bradizoítos (zoitocistos) que infectam a carne.

129 Toxoplasma gondii - CICLO DE VIDA -

130 Toxoplasma gondii Medidas profiláticas: cozimento adequado da carne e posterior congelamento para diminuir a infectividade; higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou filtrada e clorada; eliminar as fezes juntamente com a areia onde os gatos defecam; lavar as mãos depois da manipulação de carne crua e após o contato com terra contaminada por fezes de gato; manter as crianças distantes dos locais onde os gatos defecam; combate aos vetores mecânicos moscas e outros insetos domésticos; tratamento dos doentes;

131 Toxoplasma gondii grávidas: evitar o contato com gatos, fazer acompanhamento médico adequado (pré-natal). notificação de surtos: ocorrência de surtos (2 ou mais casos) notificação imediata às autoridades de vigilância epidemiológica municipal, regional ou central investigação das fontes comuns e controle da transmissão através de medidas preventivas. orientações Central de Vigilância Epidemiológica disque CVE:

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