Abertura da II Reunião de Pontos Focais da Rede Judiciária da CPLP Lisboa, 19 a 21 de abril de 2016

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1 Abertura da II Reunião de Pontos Focais da Rede Judiciária da CPLP Lisboa, 19 a 21 de abril de 2016 Exmos. Colegas, A Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa (Rede Judiciária da CPLP - RJCPLP) foi assinado na Xª. Conferência de Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa, realizada na Cidade da Praia, Cabo Verde, em Novembro de 2005, tendo sido consagrado nessa mesma reunião o Instrumento que criou a própria Rede. Elaborar e apresentar à Conferência um relatório de actividades bienal aprovado pela Rede na reunião anual, que deve conter recomendações, elaboradas com base na experiência pertinente adquirida no âmbito da Rede Judiciária da CPLP, para servir de base à análise de eventuais melhoramentos práticos no domínio da cooperação judiciária internacional. Porém, até ao momento actual nenhum dos Estados Membros se empenhou o suficiente para melhorar o funcionamento deste importante instrumento de Cooperação Internacional pelo que todos estes objectivos e funções não passaram ainda do papel. A sua concretização e funcionamento não serão possíveis enquanto os Países que a integram não adoptarem e ratificarem as ferramentas legais e não se consciencializarem da importância da Rede na celeridade e agilização da justiça. 1

2 Para além disso, terá de existir uma maior divulgação junto dos operadores de cada País com acções de formação conjunta, o que de resto, também está previsto no Instrumento que criou a Rede. Devemos sublinhar, no entanto, que entre os Países de língua oficial portuguesa já foram dados passos significativos no sentido de facilitar a segurança nas relações internacionais, como, mostram as três convenções assinadas em Cabo Verde em Novembro de 2005, a de Extradição entre Estados membros da CPLP, de Auxílio Judiciário em matéria penal e Transferência de pessoas condenadas. Estas convenções e outros instrumentos permitem que a cooperação judiciária nestes Países, torne eficazes as medidas processuais advindas de outros Estados. Mas não é suficiente. A pendência de processos existente, com especial incidência em Portugal, Brasil, Angola e Moçambique mostra uma cooperação praticamente inexistente ou pelo menos tardia. É necessário uma maior sensibilização, um maior investimento na formação dos operadores judiciários e uma maior preocupação no sentido de dotarem a Rede de mecanismos que permitam concretizar os referidos objectivos e que estão claramente definidos no Instrumento que a criou, passando pela criação de um instrumento único de cooperação entre Estados membros CPLP. Por exemplo, em vez de existirem acordos bilaterais entre Portugal e os demais estados membros (até porque não existem entre os outros Estados) em matéria de citação / notificação, obtenções de prova no âmbito civil e penal, bem como, no âmbito das obrigações alimentares, criar-se a tal convenção da CPLP. 2

3 Enquanto isso não acontecer, estes encontros, embora representem passos significativos, podem não ser mais que isso apenas um passo. Devem também celebrar outras com o mesmo objectivo, como por exemplo, uma convenção contra a criminalidade transnacional, uma convenção de diferendos relativos a investimentos, relações comerciais e económicas possibilitando uma segurança até agora inexistente e uma convenção sobre adopções internacionais. Também a ratificação de algumas convenções de Haia, uma Organização intergovernamental cujo objectivo é a unificação das normas de Direito Internacional Privado seria uma mais-valia para o melhor funcionamento do Sistema de justiça de cada um dos estados e facilitaria a uniformização de critérios. Como instrumentos bilaterais que optimizavam as relações entre os Estados e sem dúvida dariam outra dinâmica à Rede, como são os casos das convenções para citações em matéria de menores, alimentos e produção de prova; a convenção sobre a protecção de crianças e cooperação em matéria de adopção internacional, para a resolução de conflitos de Leis em matéria de casamento (celebração e reconhecimento da validade dos casamentos), notificação e citação no estrangeiro de actos judiciais em matéria civil e comercial, reconhecimento da execução de sentenças estrangeiras, reconhecimento dos divórcios e separação de pessoas, convenção sobre a obtenção de provas no estrangeiro em matéria civil e comercial, convenção para reconhecimento e execução em matéria de obrigações alimentares. Um acordo bilateral como o já existente entre Angola e Portugal com os demais Estados membros também seria importante na medida em que viabilizaria a cooperação directa entre as Instituições de Tribunal para Tribunal, de Procuradoria 3

4 para Procuradoria, de MJ para MJ sempre com cópia para o respectivo Ponto Focal do Estado e Secretário-geral da Rede. Seria, por isso, importante que os Srs. Ministros da Justiça na próxima Conferência abordem esta temática de molde a concretizá-las e tornar mais eficaz a Cooperação Internacional e, consequentemente, apoiarem no melhor funcionamento desta Rede Judiciária. Esta pode, sem dúvida, ser igualmente um precioso instrumento de agilização de procedimentos e ter um papel importante na cooperação internacional, mais ainda se dispuser destes instrumentos bilaterais. Tendo características que permitem associá-la à formação de recursos humanos que lidam com a mencionada cooperação judiciária e com matérias que atravessam a comunidade lusófona criminalidade diversa (tráfico de droga, de pessoas, de órgãos e rapto de crianças entre outros) e, questões ligadas ao Direito Civil (adopções internacionais, questões de cidadania e estrangeiros, família e menores, direitos comerciais, relações económicas...), é uma excelente ferramenta em termos de cooperação, possibilitando, através de reuniões entre os Pontos de Contacto colocados em cada Estado nas autoridades centrais do sistema judiciário, a partilha de contactos, informações e experiências, que permitiriam encontrar a melhor solução nessa luta por uma justiça que se quer justa e capaz de devolver a confiança às pessoas. Esta forma de ver e olhar a Rede tem de ser assumida por cada um dos Estados que têm a obrigação de lhe proporcionar os meios que viabilizem estes objectivos, o que passa por um maior investimento no sector da justiça em sede de formação, condições de trabalho, actualização dos instrumentos aos novos tempos e, dotar a 4

5 Rede de autonomia financeira que permita cumprir os objectivos traçados no Instrumento que a criou que pode, por exemplo, passar por um sistema de quotas entre os diversos Estados membros na proporção da dimensão geográfica e volume de processos ou sair do Secretariado Permanente da Conferência de Ministros da Justiça. Um maior empenhamento no respeito pelos Direitos Humanos e uma maior consciência ética e cívica dos operadores judiciários, o que implicará as urgentes e adequadas acções de formação que tenham em conta a realidade de cada Estado membro e onde a Rede pode, de igual modo, ter um papel activo, seja por iniciativa própria, seja em colaboração com as escolas de formação de magistrados. Efectivamente, a justiça constitui um dos vectores estruturantes do Estado de Direito e tem um forte impacto no desenvolvimento económico. Na concretização deste objectivo é fundamental a existência de Tribunais independentes e de operadores judiciários, ética e tecnicamente bem preparados. Esta preparação apenas pode ser reforçada através de partilha de experiências, nomeadamente, através de acções de formação levadas a cabo por e em Países onde existam escolas de formação de magistrados. Mas, este tipo de acções só poderá ser bem-sucedida se ministrada por pessoas com capacidade de entender e compreender realidades distintas. Por outro lado, o combate ao crime transnacional e o maior desenvolvimento económico (por estar muito condicionado pela segurança jurídica nas relações comerciais e jurídicas), dependem muito desta cooperação judiciária e da eficácia de cada sistema de justiça em si. 5

6 A sua ineficácia constitui um outro obstáculo ao melhor desempenho da Rede Judiciária. Não podemos ignorar que a desconfiança que a administração da Justiça provoca nos cidadãos em geral, mina a credibilidade interna de uma rede de cooperação jurídica e judiciária internacional. Se, por um lado, a matriz comum dos nossos sistemas de justiça facilita a compreensão do mesmo no seu todo, por outro, o facto de alguns Países, apesar dos esforços evidentes, ainda apresentarem algumas fragilidades e não disporem de um tecido legislativo adaptado ao Mundo actual e, aos Instrumentos internacionais em vigor, acaba por obstar à consagração dos princípios de reciprocidade e reconhecimento mútuo das decisões judiciais que dependem essencialmente da total confiança que tem de existir entre os vários sistemas de justiça. Também, a credibilidade do Poder judicial implica, indubitavelmente, uma maior preparação técnica e ética dos Srs. Juízes, Srs. Procuradores, Srs. Funcionários Judiciais para uma maior garantia da legalidade, e uma administração da justiça com independência, isenção e a celeridade, necessária à concretização de uma decisão justa. Mas, igualmente, depende muito das condições que são dadas pelos outros Órgãos de soberania e, o respeito pelo princípio Constitucional da separação de poderes que mesmo nos denominados Países desenvolvidos é violado com uma indesejada frequência. Temos, por isso, de estar conscientes desta realidade que inviabiliza a concretização de uma melhor cooperação, mas é nossa obrigação, acrescida até por esta razão, de conseguir que a Rede ajude a transpor estes obstáculos agilizando procedimentos no intuito de reforçar a cooperação internacional e pacificar desse modo a sociedade. 6

7 Para finalizar, uma sumula do que a experiência destes 4 anos como Secretária da Rede me ensinaram: Dotar a Rede de autonomia financeira para que o Secretariado possa assumir na plenitude as funções que lhe são adstritas no Instrumento que a criou, designadamente, a realização de uma reunião anual de pontos focais e acções de formação. Autonomizar o site da Rede que é alimentado pelos Pontos focais e secretário da Rede (não concordamos com a migração para o site da Conferencia de Ministros, desde logo, porque põe em causa o principio da separação de poderes). Os diversos Estados através dos seus Pontos focais deverão prestar todas as informações que lhes pareçam ser de inserir no site da Rede, designadamente, ficha informativa sobre o direito nacional de cada País; O País que acolher o Secretário da Rede deve dar-lhe o apoio necessário para que possa desempenhar as suas funções (deve tal como prevê o instrumento ter um gabinete e dispor de um ou dois funcionários que o assistem). O Secretário deverá exercer esta função em exclusividade e não, como até então, em acumulação, garantindo o salário na sua profissão de origem. Dependendo da dimensão dos Países e da pendência de pedidos de cooperação admitir-se a possibilidade de existir mais que um Ponto focal. 7

8 Continuidade dos Pontos focais (não é aconselhável a constante mutação destes numa rede que assenta sobretudo na relação de confiança existente entre todos). Os Pontos focais devem ter consciência que são os tentáculos desse grande polvo que é a Rede, sem os quais a mesma não pode andar. Para isso, deverão prestar todas as informações que lhes pareçam necessárias, procurar agilizar o cumprimento dos diversos instrumentos de cooperação com critérios de independência e isenção e não movidos por qualquer gestão política ou outra, como devem também informar o secretariado da rede sempre que haja uma alteração dos pontos focais; darem resposta aos s enviados pelo secretariado ou por outras Instituições num prazo razoável, uma visita ao site da Rede e sugestões sobre temas que gostassem de ver publicados). Uniformização de modelos dos instrumentos de cooperação (tendo em conta que a maioria dos estados ainda não dispõe de números de porta e de um serviço de comunicações em condições deve constar nestes modelos não só a morada, mas outros elementos que possibilitem uma notificação mais célere, como telefone e morada do local de trabalho, de um familiar próximo, entre outros); Cooperação directa entre as diversas instituições (para tanto o Atlas Judiciário deve conter os Tribunais e Procuradorias existentes em cada Estado, moradas e os meios de comunicação existentes em cada um deles). Accões de formação em Portugal e Brasil por serem os Países com maior experiência em matéria de cooperação e de redes, propondo que anualmente se desloquem a estes Países os Pontos focais dos diversos 8

9 Estados e das diferentes áreas para trabalharem de perto com os colegas... Por último e eventualmente o que falta vontade de terem uma Rede capaz de agilizar procedimentos e contribuir para um melhor funcionamento da justiça em cada um dos seus Estados membros. Numa perspectiva de futuro, devemos dar continuidade a este trabalho para facilitarmos, agilizarmos e optimizarmos a cooperação judiciária entre os Estados Membros. Se o nosso caminho for este, estou segura que, conseguiremos tornar efectivos os princípios de reciprocidade e respeito pelas decisões de cada Estado e, nessa altura, a Rede Judiciária da CPLP terá a merecida dimensão. Lisboa, 21 de Abril de 2016 Margarida Veloso Secretária-Geral da Rede Judiciária da CPLP 9

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