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1 Relatório de avaliação dos cursos Ano lectivo 2009/2010

2 2 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Sumário Introdução 3 Curso de Licenciatura em Enfermagem 6 Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária ( ) 18 Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica ( ) 24 Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação ( ) 32 Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria (2009/2010) 38 Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia ( ) 48 Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (2009/2010) 56 Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem (2009/2010) 62 Curso de Pós-graduação em Sistemas de Informação em Enfermagem (2009/2010) 66

3 3 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Introdução Os cursos de 1.º ciclo e pós-graduação em Enfermagem da ESEP, centrados nos princípios fundamentais da Declaração de Bolonha, assentam numa concepção de Enfermagem alicerçada num paradigma holístico, onde o papel dos docentes é essencialmente o de orientadores da aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada estudante, na sua área específica de formação. Os diferentes cursos procuram articular-se de forma a permitir, simultaneamente, o prosseguimento de estudos por parte dos licenciados da ESEP e de outras instituições de ensino, e a possibilidade dos enfermeiros já integrados no mercado de trabalho poderem obter uma especialização qualificante, tendo em vista o reforço do desenvolvimento de competências científicas e técnicas na sua área de actuação. No ano lectivo 2009/10, para além do Curso de Licenciatura em Enfermagem (com 301 admissões por ano lectivo), a ESEP teve em funcionamento seis Cursos de Pós-Licenciatura em Enfermagem (Saúde Infantil e Pediatria; Saúde Materna e Obstetrícia; Saúde Mental e Psiquiatria; Reabilitação; Comunitária e Médico-Cirúrgica), com um total de 173 estudantes inscritos, e três pós-graduações em Enfermagem (Supervisão Clínica, Sistemas de Informação e Enfermagem Avançada), com um total de 87 estudantes inscritos. Para além destes cursos, houve ainda um número de 138 estudantes inscritos em Unidades Curriculares Isoladas dos cursos de Pós-graduação em funcionamento. Foi ainda aberta a possibilidade de inscrição nos cursos de pós-licenciatura em tempo parcial (num total de 30 ECTS), tornando os cursos mais atractivos pela diminuição da carga de trabalho semanal do estudante com a consequente melhoria na gestão do seu tempo. A procura destes cursos no ano lectivo em análise foi elevada, com um total de 326 candidatos para os Cursos de Pós- -Licenciatura em Enfermagem. As actividades lectivas destes cursos foram asseguradas essencialmente pelo corpo docente interno à ESEP que lecciona em diferentes cursos por cada ano lectivo (ensino pré e pós-graduado), e por colaboradores externos que abordam conteúdos formativos específicos, sob a responsabilidade de um docente interno. De salientar que a ESEP tem um corpo docente em formação avançada de Doutoramento de 51 Professores, encontrando-se 28 com 50% de dispensa das actividades lectivas. Apesar de cada um dos cursos incluírem no seu plano curricular unidades de conteúdo específica para a formação inicial em Enfermagem e para cada área de especialização, os cursos pós-graduados possuem uma área formativa comum que a ESEP, bem como as diversas organizações nacionais e internacionais, consideram prioritárias para a formação pós-graduada em Enfermagem, como a epistemologia, a ética, a prática baseada em evidências e a supervisão clínica. É ainda dada a oportunidade aos estudantes de seleccionarem áreas de conteúdos temáticos opcionais que possam dar resposta às suas necessidades formativas individuais. As metodologias utilizadas nos diferentes cursos privilegiam os factores considerados de sucesso pedagógico, nomeadamente: o desenvolvimento de uma metodologia baseada na interacção dos processos colaborativos, na inovação e na promoção das capacidades de autonomia do estudante no processo de aprender e pensar, e o desenvolvimento de processos avaliativos das diversas etapas e dos vários agentes do curso. As estratégias planeadas têm em atenção que o processo de ensino-aprendizagem deverá ser progressivo, integrado e centrado no estudante, usando metodologias activas, no sentido de desenvolver as competências necessárias à prática dos cuidados de Enfermagem gerais e especializados. Para cada unidade curricular, o professor responsável selecciona as metodologias mais adequadas, em função dos objectivos definidos, das quais se salientam: Actividades teóricas com recurso ao método expositivo. Análise e discussão de casos, que permitem: - tomar em consideração as circunstâncias individuais, crenças e valores do doente, bem como a experiência do profissional de saúde, tendo em vista a prestação dos melhores cuidados de saúde possíveis;

4 4 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) - proceder à incorporação da melhor evidência científica disponível, conjugada com a experiência, opinião de peritos e os valores e preferências dos doentes, no contexto dos recursos disponíveis; - proceder à discussão da melhor evidência científica disponível, procurando identificar os elementos essenciais do desenvolvimento dos conceitos/ modelos. Apresentação e discussão de trabalhos de grupo (análise de documentos, com elaboração e apresentação de relatório crítico sobre os mesmos); Actividades de laboratório (actividades desenvolvidas em espaços com equipamento especializado, centradas no desenvolvimento de competências instrumentais); Workshop (sessão em que os estudantes desempenham tarefas individuais em torno de um tema e recebem assistência e orientação do docente); Trabalho de campo (actividades de exterior acompanhadas pelo docente); Seminário (actividade baseada na apresentação e discussão de contributos, orais ou escritos, dos estudantes, predominantemente de carácter individual); Orientação tutorial (período de instrução destinado a rever e discutir materiais e temas apresentados na aula ou a preparar trabalhos); Actividades orientadas pelo docente (actividades desenvolvidas pelos estudantes, sob proposta e orientação do docente, que são alvo de avaliação, como leitura de artigos ou obras, participação em congressos, visitas de estudo ou qualquer outra actividade monitorizada e avaliada pelo docente, que possam ser concretizadas pelo estudante autonomamente). Ensino clínico (visa o desenvolvimento de capacidades para a Enfermagem, nas diferentes áreas específicas), com as seguintes características: - processa-se de forma integrada com a equipa de enfermagem, permitindo ao estudante estabelecer relações mais equitativas e próximas com os enfermeiros do exercício, especialmente na sua área de especialização, permitindo-lhe o desenvolvimento de competências em contexto de trabalho: o trabalho em equipa, a organização individual do trabalho, as relações interpessoais, a partilha de responsabilidades, aprender a aprender com as novas situações, a comunicação e a decisão individual ou em grupo perante novas situações; - o acompanhamento dos estudantes em ensino clínico faz-se com base no modelo de tutoria, em cooperação entre enfermeiros (nos cursos de pós-graduação obrigatoriamente especialistas) dessas instituições e docentes, partilhando a orientação, a supervisão e a avaliação dos estudantes; - para o desenvolvimento destas componentes de ensino clínico, a ESEP tem protocolos com diferentes instituições de saúde, desenvolvendo uma parceria interactiva e continuada (em algumas unidades de saúde, ao longo de todo o ano lectivo) no âmbito das suas actividades de ensino e de investigação. Uma parte significativa das unidades curriculares dos cursos está articulada com a Unidade de Investigação da ESEP UNIESEP, com diferentes linhas de investigação, que cumpre a sua missão, desenvolvendo projectos de investigação na área de Enfermagem, bem como de transferência do conhecimento para o campo da formação dos estudantes e das aprendizagens de pares, num ambiente de parceria e de investigação. A UNIESEP possui massa crítica necessária, contando actualmente com 22 Doutores. As actividades lectivas destes cursos desenvolvem-se nos três edifícios que compõem a ESEP, sendo as actividades do CLE centralizadas, de uma forma geral, na sua sede (Edifício S. João) e as pós-graduações no edifício Dona Ana Guedes. O Edifício Cidade do Porto funciona como apoio às actividades lectivas e ainda para outras actividades acessórias aos cursos, como os actos públicos (júris de provas académicas) e o museu de Enfermagem. A estrutura arquitectónica e as infra-estruturas da ESEP respondem adequadamente às necessidades de desenvolvimento das suas actividades lectivas, com salas de aulas

5 5 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) de dimensões adequadas às diferentes estratégias pedagógicas e número de estudantes nelas incluídos (sessões teóricas, seminários, teórico-práticas, orientação tutorial), bem como laboratórios, salas de computadores, bibliotecas, serviços académicos e todo o equipamento necessário e apoio técnico para o desenvolvimento normal dos cursos. No ano lectivo 2010/11, em complemento à formação de 1.º ciclo e dos cursos de Pós-Licenciatura que se mantêm em funcionamento (embora sem novas admissões), a ESEP apostou na abertura de seis cursos de Mestrado em Enfermagem nas diferentes áreas de especialização, mantendo as três pós-graduações anteriormente referidas em funcionamento. As nossas perspectivas futuras (para os próximos anos lectivos), em termos de oferta formativa, para além da manutenção dos cursos de formação de primeiro e segundo ciclos, centram-se na abertura (após aprovação) dos cursos de Mestrado em Supervisão Clínica em Enfermagem e Sistemas de Informação em Enfermagem, para além de um conjunto de novos cursos pós- -graduados em áreas específicas determinantes para a saúde da comunidade. Pretende-se assim dar continuidade, aprofundamento e especialização aos objectivos propostos para o 1.º e 2.ºciclos, com a criação de novos cursos pós-graduados que permitirão garantir a continuidade do estudo e da investigação em áreas inegavelmente relevantes pela sua actualidade e pertinência científica e pedagógica. Uma das apostas será na flexibilidade e diversidade das escolhas curriculares e modulares dos diferentes cursos. Ainda presente nos nossos projectos formativos, encontra-se a manutenção e solidificação da parceria de ensino existente com a Universidade do Porto - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no âmbito das formações de Mestrado e Doutoramento em Enfermagem. Este documento tem como objectivo dar a conhecer as disponibilidades formativas da ESEP e os cursos desenvolvidos no ano lectivo 2009/2010, pelo que são apresentados em seguida os relatórios de cada um desses cursos.

6 6 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Licenciatura em Enfermagem Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria. 1. Objectivos do Curso Os objectivos do Curso de Licenciatura em Enfermagem estão definidos pela Portaria n.º 799-D/99 de 18 de Setembro (anexo 1). Para a componente de ensino teórico, pretende-se que os estudantes sejam capazes de adquirir conhecimentos de índole científica, deontológica e profissional que fundamentam o exercício profissional da enfermagem. A componente de ensino clínico tem como objectivo assegurar a aquisição de conhecimentos, aptidões e atitudes necessários às intervenções autónomas e interdependentes do exercício profissional de enfermagem. O Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto, pretende responder a um conjunto de aspectos que são referidos em vários documentos pela Escola. A realidade social com que se depararão os enfermeiros que iniciam agora o seu percurso de formação será caracterizada por instabilidade e imprevisibilidade para a qual há que desenvolver competências que permitam uma tomada de decisão autónoma, reflexiva e baseada na mais actualizada evidência empírica. Os contextos da prática de cuidados de saúde de grande complexidade não estão, como antes, restringidos aos muros dos hospitais, antes apresentam-se dispersos na comunidade, nos locais onde as pessoas vivem e trabalham. Também a evolução demográfica e tecnológica muito contribuíram para a diversidade e a complexidade dos desafios colocados pelos utentes, famílias e comunidades alvo dos cuidados de enfermagem. O envelhecimento da população, o aumento de doentes portadores de doenças crónicas, o acompanhamento de doentes terminais e suas famílias, exigem que a preparação dos novos enfermeiros consolide o conhecimento que permite dar resposta à natureza do cuidado de enfermagem. A enfermagem tem vindo a afirmar-se como disciplina do conhecimento autónoma, com um campo de intervenção próprio; esta toma por objecto de estudo, não a doença em si, mas a resposta humana aos problemas de saúde e aos processos de vida assim como as transições enfrentadas pelos indivíduos, famílias e grupos, ao longo do ciclo de vida; ou seja, espera-se dos enfermeiros um contributo no sentido do aumento do repertório de recursos internos das pessoas para lidarem com os desafios que requerem adaptação e auto controlo. Entendemos assim, de acordo com a Ordem dos Enfermeiros (OE) que os cuidados de enfermagem tomam por foco de atenção a promoção de projectos de saúde que cada pessoa vive e persegue. Neste contexto procura-se, ao longo de todo o ciclo vital, prevenir a doença e promover os processos de readaptação, procura-se a satisfação das necessidades humanas fundamentais e a máxima independência na realização das actividades da vida, procura-se a adaptação funcional aos défices e a adaptação a múltiplos factores frequentemente através de processos de aprendizagem do cliente. (2003. p. 5) 1. Os objectivos do Curso de Licenciatura em Enfermagem, cuja adequação propomos, dão continuidade às ideias já antes 1 Conselho de Enfermagem - Competências do enfermeiro de cuidados gerais. Lisboa, Ordem dos Enfermeiros, 2003.

7 7 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) expressas nos cursos actualmente em funcionamento, a saber: - Planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem gerais à pessoa saudável ou doente, ao longo do ciclo vital, à família, grupos e comunidade aos três níveis de prevenção; - Participar como elemento activo da equipa multidisciplinar de saúde no planeamento/avaliação de actividades que contribuam para o bem-estar da pessoa, família e comunidade, de forma a prevenir, minorar ou resolver os seus problemas de saúde; - Desenvolver a prática de investigação em enfermagem, em particular, e da saúde em geral; - Intervir activamente na formação de enfermeiros e outros profissionais; - Participar na gestão de serviços de saúde. 2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 36 semanas de actividades pedagógicas Calendário Escolar O calendário escolar foi realizado de acordo como planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Conselho Directivo. O calendário foi o seguinte: - 1º Semestre a º Semestre a As pausas lectivas foram as seguintes: - Férias de Natal: a Férias de Carnaval a Férias de Páscoa a Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: , , , , , , , , , , , Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pelo Prof. Doutor António Luís Carvalho. De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um professor do quadro de pessoal.

8 8 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) O plano de estudos (anexo 2) estrutura-se em dois biénios, o primeiro integrando unidades curriculares teóricas e o segundo unidades curriculares de ensino clínico e estágio, num total de 240 créditos (ECTS). As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas e seminários de frequência facultativa, e aulas teórico-práticas, práticas laboratoriais, orientação tutorial, ensino clínico e estágio de frequência obrigatória. Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de trabalho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula. Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação, frequência e inscrição do curso de licenciatura em enfermagem). No fim de cada semestre existe uma época de exame final que compreende o exame normal. No fim do ano lectivo há uma época de exame de recurso e especial. Para a realização de cada um destes, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame. Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores. Aos estudantes do curso é exigida a aquisição das competências estabelecidas pela Ordem dos Enfermeiros para o enfermeiro de cuidados gerais. Habilita ao exercício de funções de Enfermeiro, após atribuição do respectivo título profissional pela Ordem dos Enfermeiros. 4. Estudantes Inscritos Ao longo do ano lectivo 2009/2010 foram diplomados com o Curso de Licenciatura em Enfermagem 213 estudantes. No primeiro ano do CLE estiveram inscritos 301 estudantes. Destes, 12 anularam a matrícula (3,98%). No segundo ano inscreveram-se 255 estudantes e desistiu 1 (0,1%). No terceiro ano estiveram inscritos 282 e no quarto ano inscreveram-se 288 estudantes, não tendo desistido nenhum nos dois anos escolares. Disciplina 1.º Semestre 2.º Semestre A pessoa com deficiência Anatomia Antropologia da saúde Autocuidado Bioética Bioquímica Comportamento e relação Culturas e políticas europeias Desenvolvimento pessoal e social Empreendedorismo Enfermagem de saúde ocupacional Enfermagem e cidadania Ensino clínico de enfermagem hospitalar - cirurgia Ensino clínico de enfermagem hospitalar - medicina Ensino clínico de enfermagem na comunidade - intervenção comunitária Ensino clínico de enfermagem na comunidade - intervenção na família Envelhecimento

9 9 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Estágio de integração à vida profissional Estomaterapia Farmacologia Fisiologia Gestão em Enfermagem História da Enfermagem Informática Intervenção em situações de catástrofe Intervenções resultantes de prescrições Introdução à Enfermagem Introdução à investigação Introdução à prática clínica Investigação Língua gestual portuguesa Línguas Europeias - Espanhol Línguas Europeias - Inglês Microbiologia e métricas em saúde Parentalidade Patologia I Patologia II Prestador de cuidados Prevenção e Controlo de Infecção nos Serviços de Saúde Processos de informar Processos familiares e comunitários Projecto de investigação em Enfermagem Psicologia da saúde e da doença Psicologia do desenvolvimento Respostas corporais à doença I Respostas corporais à doença II Saúde e ambiente Saúde infantil e juvenil Saúde materna Saúde mental Sistemas de informação em saúde Sociologia da saúde Teoria das Transições Terapias complementares Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Licenciatura em Enfermagem (anexo 3), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso. No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 4), que foi integralmente cumprido Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico.

10 10 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desenvolvidas. Unidade Curricular Sem. Aprov. Rep Média Introdução à Enfermagem ,95 Introdução à Enfermagem ,27 Psicologia do desenvolvimento ,09 Psicologia do desenvolvimento ,82 Sociologia da saúde ,92 Sociologia da saúde ,33 Anatomia ,10 Anatomia ,49 Bioquímica ,57 Bioquímica ,60 Saúde e ambiente ,54 Saúde e ambiente ,58 Microbiologia e métricas em saúde ,57 Microbiologia e métricas em saúde ,44 Informática ,37 Informática ,23 Introdução à investigação ,64 Introdução à investigação ,66 Psicologia da saúde e da doença ,28 Psicologia da saúde e da doença ,85 Antropologia da saúde ,74 Antropologia da saúde ,11 Fisiologia ,16 Fisiologia ,11 Parentalidade ,06 Parentalidade ,22 Processos familiares e comunitários ,58 Processos familiares e comunitários ,30 Envelhecimento ,69 Envelhecimento ,73 Processos de informar ,04 Processos de informar ,79 Língua gestual portuguesa ,88 Língua gestual portuguesa ,22 Desenvolvimento pessoal e social ,66 Desenvolvimento pessoal e social ,46 Culturas e políticas europeias ,84 Culturas e políticas europeias ,54 História da Enfermagem ,34 História da Enfermagem ,22 A pessoa com deficiência ,84 A pessoa com deficiência ,41 Línguas Europeias - Inglês ,83 Línguas Europeias - Inglês ,36 Línguas Europeias - Espanhol ,08 Línguas Europeias - Espanhol ,16 Respostas corporais à doença I ,29 Respostas corporais à doença I ,47

11 11 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Unidade Curricular Sem. Aprov. Rep Média Comportamento e relação ,98 Comportamento e relação ,32 Autocuidado ,82 Autocuidado ,10 Intervenções resultantes de prescrições ,47 Intervenções resultantes de prescrições ,65 Farmacologia ,47 Farmacologia ,22 Patologia I ,39 Patologia I ,49 Bioética ,16 Bioética ,86 Respostas corporais à doença II ,88 Respostas corporais à doença II ,16 Prestador de cuidados ,07 Prestador de cuidados ,80 Gestão em Enfermagem ,54 Gestão em Enfermagem ,70 Introdução à prática clínica ,39 Introdução à prática clínica ,44 Patologia II ,50 Patologia II ,52 Empreendedorismo ,89 Empreendedorismo ,29 Intervenção em situações de catástrofe ,33 Intervenção em situações de catástrofe ,96 Sistemas de informação em saúde ,73 Sistemas de informação em saúde ,48 Prevenção e Controlo de Infecção Serviços de Saúde ,06 Prevenção e Controlo de Infecção Serviços de Saúde ,56 Terapias complementares ,87 Terapias complementares ,50 Enfermagem de saúde ocupacional ,54 Enfermagem de saúde ocupacional ,21 Estomaterapia ,71 Estomaterapia ,47 Teoria das Transições ,16 Teoria das Transições ,78 Ensino clínico de enf. comunidade - int. comunitária ,46 Ensino clínico de enf. comunidade - int. comunitária ,70 Ensino clínico de enf. hospitalar - medicina ,20 Ensino clínico de enf. hospitalar - medicina ,57 Ensino clínico de enf. comunidade - int. família ,40 Ensino clínico de enf. comunidade - int. família ,61 Ensino clínico de enfermagem hospitalar - cirurgia ,44 Ensino clínico de enfermagem hospitalar - cirurgia ,52 Enfermagem e cidadania ,76 Enfermagem e cidadania Investigação ,18 Investigação ,28 Saúde infantil e juvenil ,61

12 12 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Unidade Curricular Sem. Aprov. Rep Média Saúde infantil e juvenil ,28 Saúde mental ,04 Saúde mental ,14 Saúde materna ,79 Saúde materna ,29 Projecto de investigação em Enfermagem ,77 Projecto de investigação em Enfermagem ,66 Estágio de integração à vida profissional ,83 Estágio de integração à vida profissional , Avaliação das Unidades Curriculares Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, são objecto de avaliação. A avaliação planeada e aprovada em Conselho científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros. Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e pelos professores que leccionaram cada uma delas. A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5. Ano Unidade Curricular Score UC Scores Prof. 1 A pessoa com deficiência 3,9 4,1 1 Anatomia 4,2 4,4 1 Antropologia da saúde 3,8 4,2 1 Bioquímica 3,9 4,1 1 Culturas e políticas europeias 3,7 4,4 1 Desenvolvimento pessoal e social 3,8 4,2 1 Envelhecimento 3,7 4,0 1 Fisiologia 3,9 4,3 1 História da Enfermagem 3,7 4,1 1 Informática 3,9 4,0 1 Introdução à Enfermagem 3,8 4,1 1 Introdução à investigação 3,7 4,0 1 Língua gestual portuguesa 4,2 4,3 1 Línguas Europeias - Espanhol 4,1 4,3 1 Línguas Europeias - Inglês 4,2 4,4 1 Microbiologia e métricas em saúde 3,6 3,9 1 Parentalidade 4,4 4,5 1 Processos de informar 4,0 4,4 1 Processos familiares e comunitários 3,9 4,1 1 Psicologia da saúde e da doença 4,2 4,2 1 Psicologia do desenvolvimento 4,1 4,4 1 Saúde e ambiente 3,8 4,0 1 Sociologia da saúde 3,3 3,5 2 Autocuidado 3,9 4,0 2 Bioética 3,4 3,7 2 Comportamento e relação 3,7 4,0 2 Empreendedorismo 3,7 4,1

13 13 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Ano Unidade Curricular Score UC Scores Prof. 2 Enfermagem de saúde ocupacional 3,5 3,6 2 Estomaterapia 4,1 4,2 2 Farmacologia 3,3 3,9 2 Gestão em Enfermagem 3,2 3,7 2 Intervenção em situações de catástrofe 3,6 3,7 2 Intervenções resultantes de prescrições 4,1 4,0 2 Introdução à prática clínica 4,2 4,2 2 Patologia I 3,7 3,7 2 Patologia II 3,7 3,8 2 Prestador de cuidados 3,8 4,0 2 Prevenção e Controlo de Infecção nos Serviços de Saúde 3,4 3,4 2 Respostas corporais à doença I 4,2 4,4 2 Respostas corporais à doença II 4,2 4,3 2 Sistemas de informação em saúde 3,8 4,2 2 Teoria das Transições 3,9 4,1 2 Terapias complementares 3,7 4,0 3 Ensino clínico de enf. comunidade - intervenção comunitária 3,8 4,1 3 Ensino clínico enf. comunidade - intervenção na família 4,0 4,1 3 Ensino clínico enf. hospitalar - cirurgia 4,0 4,2 3 Ensino clínico enf. hospitalar - medicina 3,8 4,0 4 Enfermagem e cidadania 3,5 4,1 4 Estágio de integração à vida profissional 4,5 4,0 4 Investigação 3,8 4,1 4 Projecto de investigação em Enfermagem 4,4 4,4 4 Saúde infantil e juvenil 3,9 3,9 4 Saúde materna 4,0 4,1 4 Saúde mental 4,1 4,1 A análise dos resultados obtidos permite concluir que todas as unidades curriculares e os respectivos professores obtiveram uma avaliação positiva. Numa escala de 1 a 5, todas têm scores superiores ao valor central Avaliação do Trabalho do Estudante por UC O Curso de Licenciatura em Enfermagem tem sido avaliado pelos estudantes como muito intenso. Partindo da definição conceptual do Tratado de Bolonha, pareceu-nos importante avaliar o número de horas de trabalho do estudante necessário para atingir os objectivos. Assim, procuramos identificar o número de horas gastas em trabalho individual (para além das aulas) pelos estudantes. Ano Unidade Curricular Horas Gastas ECTS Horas Previstas Desvio N Desvio % Desvio S/ EC 1 A pessoa com deficiência 33 2, ,0 32,0 1 Anatomia ,0 190,0 1 Antropologia da saúde ,0 30,0 1 Bioquímica ,0 165,0 1 Culturas e políticas europeias 21 2, ,0-16,0 1 Desenvolvimento pessoal e social 27 2, ,0 8,0 1 Envelhecimento ,0 65,0 1 Fisiologia ,3 28,3 1 História da Enfermagem 46 2, ,0 84,0 1 Informática ,0 5,0

14 14 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 1 Introdução à Enfermagem ,0 20,0 1 Introdução à investigação ,3 33,3 1 Língua gestual portuguesa 24 2, ,0-4,0 1 Línguas Europeias - Espanhol 22 2, ,0-12,0 1 Línguas Europeias - Inglês 29 2, ,0 16,0 1 Microbiologia e métricas em saúde ,0 70,0 1 Parentalidade ,3 3,3 1 Processos de informar ,0 130,0 1 Processos familiares e comunitários ,0 95,0 1 Psicologia da saúde e da doença ,5 17,5 1 Psicologia do desenvolvimento ,0 75,0 1 Saúde e ambiente ,0 14,0 1 Sociologia da saúde ,0 105,0 2 Autocuidado ,5-27,5 2 Bioética ,0-20,0 2 Comportamento e relação ,0-20,0 2 Empreendedorismo 30 2, ,0 20,0 2 Enfermagem de saúde ocupacional 21 2, ,0-16,0 2 Estomaterapia 15 2, ,0-40,0 2 Farmacologia ,0 75,0 2 Gestão em Enfermagem ,0-20,0 2 Intervenção situações de catástrofe 18 2, ,0-28,0 2 Intervenções resultantes prescrições ,3-18,3 2 Introdução à prática clínica ,0 18,0 2 Patologia I ,0-32,0 2 Patologia II ,0-34,0 2 Prestador de cuidados ,3-3,3 2 Prevenção e Controlo Inf. Serv. Saúde 22 2, ,0-12,0 2 Respostas corporais à doença I ,0-18,0 2 Respostas corporais à doença II ,0-18,0 2 Sistemas de informação em saúde 21 2, ,0-16,0 2 Teoria das Transições 20 2, ,0-20,0 2 Terapias complementares 15 2, ,0-40,0 3 Ensino clínico enf. hospitalar-cirurgia ,7 3 Ensino clínico enf. hospitalar-medicina ,0 3 Ensino clínico enf. com-int.comunitária ,3 3 Ensino clínico enf. com int.na família ,7 4 Enfermagem e cidadania ,0-15,0 4 Estágio de integração vida profissional , ,86 4 Investigação 43 3, ,9 22,9 4 Proj. de investigação em Enfermagem 83 7, ,2-36,2 4 Saúde infantil e juvenil 68 7, ,3 4 Saúde materna 67 7, ,7 4 Saúde mental 54 7, ,0 TOTAL ,63 7,65 A análise dos resultados obtidos, permite perceber que os estudantes reconheceram a necessidade de trabalhar durante 2577 horas ao longo do CLE, para além das actividades presenciais. Destas, 876 horas referem-se a UCs de ensino clínico e estágio e 1701 horas às restantes UCs. Num quadro em que o aluno pode e deve assumir-se como sujeito na construção do seu próprio saber, numa atitude activa, interveniente e produtora de conhecimento, cerca de 60% do tempo estimado para as unidades curriculares (excepto estágios) é dedicado a sessões presenciais. Os restantes 40% são distribuídos para trabalho do aluno.

15 15 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Nesse sentido, o plano de estudos do CLE da ESEP preconiza uma carga horária que preconiza que o estudante desenvolva 1725 horas. É de referir que o valor apresentado na tabela acima apresenta todas as Unidades Curriculares, sendo que os estudantes apenas realizam 8 UCs optativas das 15 que são apresentadas. Assim, podemos referir que os estudantes referem precisar de mais 35,63% das horas que estavam previstas, na contabilização geral das horas de trabalho. No entanto, se retirarmos as UC de Ensino Clínico e Estágio, este valor aproxima-se do estimado no plano de estudos, situando-se em mais 7,65%. Já as UC de Ensino Clínico e Estágio têm um desvio global de 173,75%. 6. Equipa Pedagógica A organização científico-pedagógica adoptada pela Escola Superior de Enfermagem do Porto pressupõe a organização do trabalho docente em 4 equipas. Cada Unidade Curricular tem um coordenador e um conjunto de docentes que são responsáveis por cada uma das componentes. Unidade Curricular INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM ANATOMIA FISIOLOGIA BIOQUÍMICA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOLOGIA DA SAÚDE E DA DOENÇA SOCIOLOGIA DA SAÚDE ANTROPOLOGIA DA SAÚDE SAÚDE E AMBIENTE MICROBIOLOGIA E MÉTRICAS EM SAÚDE PARENTALIDADE PROC. FAMILIARES E COMUNITÁRIOS ENVELHECIMENTO INFORMÁTICA PROCESSOS DE INFORMAR INTRODUÇÃO À INVESTIGAÇÃO RESPOSTAS CORPORAIS À DOENÇA I RESPOSTAS CORPORAIS À DOENÇA II COMPORTAMENTO E RELAÇÃO AUTO CUIDADO PRESTADOR DE CUIDADOS PATOLOGIA I PATOLOGIA II FARMACOLOGIA INTERVENÇÕES RESULTANTES DE PRES. INTRODUÇÃO À PRÁTICA CLÍNICA GESTÃO EM ENFERMAGEM BIOÉTICA ECEC INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA ECEC INTERVENÇÃO NA FAMÍLIA ENSINO CLÍNICO ENF. HOSP: Medicina ENSINO CLÍNICO ENF. HOSP: Cirurgia INVESTIGAÇÃO Coordenador PAULO JOSÉ PARENTE GONÇALVES BÁRBARA LUÍSA C. ALMEIDA LEITÃO BÁRBARA LUÍSA C. ALMEIDA LEITÃO BÁRBARA LUÍSA C. ALMEIDA LEITÃO LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA MARIA VITÓRIA BARROS C. PARREIRA WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREU ALZIRA TERESA V. MARTINS F. SANTOS CÂNDIDA DA ASSUNÇÃO SANTOS PINTO MARIA DO CÉU A. BARBIERI FIGUEIREDO MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREU JOSÉ LUIS NUNES RAMOS ANTÓNIO LUÍS R. FARIA CARVALHO MARIA DELMINDA PINTO DA CUNHA JOSÉ LUIS NUNES RAMOS JOSÉ LUIS NUNES RAMOS CARLOS ALBERTO DA CRUZ SEQUEIRA BERTA MARIA P. M. SALAZAR ALMEIDA ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVA OLGA MARIA FREITAS S. O. FERNANDES OLGA MARIA FREITAS S. O. FERNANDES MARIA MANUELA FONSECA S. MEIRELES MARIA CÂNDIDA MALTA TEIXEIRA SILVA ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVA MARIA MANUELA F. P. SILVA MARTINS ALZIRA DA CONCEIÇÃO F. A. OURIVES ALZIRA TERESA V. MARTINS F. SANTOS MANUELA JOSEFA TEIXEIRA PAULINO ARTUR FERREIRA DE SOUSA OLGA MARIA FREITAS S. O. FERNANDES WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU

16 16 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO EM ENF. ENFERMAGEM E CIDADANIA ESTÁGIO DE INTEGRAÇÃO À VIDA PROF. WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU MARINHA DO NASCIMENTO F. CARNEIRO ALDA ROSA BARBOSA MENDES SAÚDE INFANTIL E JUVENIL M. TERESA LOUREIRO DA NAZARÉ V. SAÚDE MATERNA SAÚDE MENTAL LINGUA GESTUAL PORTUGUESA LINGUAS EUROPEIAS DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL CULTURAS E POLÍTICAS EUROPEIAS HISTÓRIA DA ENFERMAGEM EMPREENDEDORISMO ENFERMAGEM AVANÇADA INTERVENÇÃO EM SIT. DE CATÁSTROFE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE TERAPIAS COMPLEMENTARES PREV. E CONTROLO INF. SERV. SAÚDE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA ESTOMATERAPIA ENFERMAGEM DE SAÚDE OCUPACIONAL JOSEFINA M. FROES DA VEIGA FRADE TERESA JESUS RODRIGUES FERREIRA LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU MARINHA DO NASCIMENTO F. CARNEIRO MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREU MARIA DO CÉU A. BARBIERI FIGUEIREDO TERESA JESUS RODRIGUES FERREIRA FILIPE MIGUEL SOARES PEREIRA ISILDA MARIA DE O. CARVALHO RIBEIRO ALZIRA DA CONCEIÇÃO F. A. OURIVES MARIA MANUELA F. P. SILVA MARTINS CÉLIA SAMARINA VILAÇA BRITO SANTOS FERNANDA DOS SANTOS BASTOS Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verificar no anexo Conclusões O ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar. Ao longo deste documento verificámos que as várias unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e da legislação em vigor e que os estudantes obtiveram aproveitamento com classificações consideradas positivas. A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi também positiva, uma vez que a avaliação feita pelos estudantes e pelos professores resulta em pontuações acima dos valores médios. Acreditamos no entanto que poderemos melhorar alguns aspectos que têm provocado insatisfação junto dos estudantes, dos professores e dos funcionários não docentes. As principais dificuldades sentidas com o planeamento e execução do Curso dizem respeito à alocação dos estudantes aos vários ensinos clínicos e às turmas, à articulação de horários de estudantes com unidades curriculares de vários. É propósito da ESEP desenvolver todas as estratégias necessárias à melhoria permanente de todos os processos. É importante referir que uma parte significativa das sugestões apresentadas no relatório do CLE de 2009/2010, só pôde ser implementada no ano lectivo 2010/2011, tendo em conta que aquando da apresentação do relatório todas as estratégias de planeamento já estavam implementadas. Assim, renovamos o elenco de propostas para melhoria do planeamento do CLE: - Adequar a carga de trabalho dos estudantes aos objectivos do Curso, tendo em consideração que os estudantes identificam a necessidade de trabalhar mais 7,65% do que o previsto nas UC teóricas e 173,75% nas UC de Ensino Clínico e Estágio.

17 17 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) - Melhorar a alocação dos estudantes aos ensinos clínicos: Com base na experiência acumulada, é possível afirmar que este é um processo difícil e com várias vertentes a considerar. Será importante desenvolver um aplicativo informático que seja capaz de fazer esta alocação de forma automática, procurando respeitar, dentro do possível, as opções os estudantes. - Melhorar a alocação dos estudantes às turmas: A metodologia de trabalho associada ao planeamento do CLE assenta numa distribuição dos estudantes por turmas. Esta distribuição é influenciada por múltiplas variáveis, como a possibilidade de os estudantes estarem inscritos a UC de vários anos, de terem dispensa de algumas actividades de acordo com os seus estatutos. Resulta daqui, a possibilidade de existirem turmas com mais estudantes do que o desejado e outras com um número reduzido. Assim, será importante melhorar a alocação automática dos estudantes às turmas, procurando garantir uma estabilidade no número de estudantes por turma. Acresce a estas dificuldades a opção de tentar manter os estudantes nas turmas do ano anterior. Pensamos que esta estratégia não é promotora do desenvolvimento do trabalho em grupo, pelo que se deveria alocar os estudantes de forma aleatória, alternando o turno a que estiveram associados no ano anterior, permitindo um período de permutas. - Melhorar a articulação dos horários: Este aspecto está associado às dificuldades sentidas com a gestão dos espaços. Na verdade, a Escola tem salas que estão utilizadas até ao limite e que inviabilizam a articulação dos horários de forma mais adequada ao desenvolvimento de cada UC e aos interesses dos estudantes. Esta dificuldade tem sido ultrapassada com a boa vontade de todos. No entanto, pensamos que a reflexão sobre um novo plano de estudos poderá vir a melhorar este aspecto. - Melhorar a participação dos estudantes no processo de avaliação: Ao longo dos últimos anos tem vindo a verificar-se um desinteresse dos estudantes neste processo, apesar dos esforços realizados em sentido contrário. Este processo tem sido voluntários e realizado por meios electrónicos. No final do ano lectivo foi desenvolvido um esforço no sentido de sensibilizar todos os estudantes para a importância da avaliação das várias unidades curriculares. O coordenador do CLE reuniu com cada uma das turmas de todos os anos, tendo resultado numa melhoria acentuada da participação dos estudantes. No entanto, a possibilidade de tornar o processo obrigatório deve ser colocada. ANEXOS ANEXO 1 - Portaria n.º 799-D/99 de 18 de Setembro ANEXO 2 - Plano de Estudos do CLE ANEXO 3 - O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Licenciatura em Enfermagem ANEXO Regimes de Avaliação por Unidade Curricular 1.º Ano ANEXO Regimes de Avaliação por Unidade Curricular 2.º Ano ANEXO Regimes de Avaliação por Unidade Curricular 3.º Ano ANEXO Regimes de Avaliação por Unidade Curricular 4.º Ano ANEXO 5 - Docentes por Unidade Curricular

18 18 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária ( ) Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria. 1. Objectivos do Curso A enfermagem comunitária é uma área de especialidade que combina a teoria de enfermagem com a da saúde pública numa prática centrada na população e que se destina a promover e preservar a saúde das comunidades. Trabalhar num local da comunidade não é suficiente para se dizer que a prática é orientada para a comunidade como cliente. Quando a localização do exercício é na comunidade mas o alvo é o indivíduo ou a família, o cliente mantém-se o indivíduo ou a família e não a comunidade como um todo. A promoção de práticas centradas na população requer um processo interdisciplinar e colaborativo de avaliação, desenvolvimento de estratégias e de actividades de verificação para promover resultados mais saudáveis numa comunidade. Assim, a enfermagem comunitária, proporciona um importante suporte à equipa de saúde, contribuindo para uma assistência mais humana e dirigida à comunidade. Com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária pretende-se formar enfermeiros especialistas que sejam capazes de: Aprofundar conhecimentos sobre o contexto das práticas clínicas em enfermagem comunitária; Identificar focos de atenção e intervenções adequadas no sentido da promoção, tratamento e reabilitação; Colaborar no desenvolvimento de programas integrados de promoção da saúde com base em evidências provenientes da investigação e da reflexão sobre as práticas profissionais; Contribuir, como profissionais e cidadãos, para a melhoria da saúde e do sistema de saúde. 2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 40 semanas de actividades pedagógicas Calendário Escolar O calendário escolar foi realizado de acordo com o planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto.

19 19 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) O calendário foi o seguinte: - 1º Semestre: de 21 de Setembro de 2009 a 27 de Fevereiro de º Semestre: de 01 de Março de 2010 a 31 de Julho de 2010 As pausas lectivas foram as seguintes: - Férias de Natal 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de Férias de Carnaval 15 e 16 de Fevereiro de Férias de Páscoa 29 de Março a 11 de Abril de 2010 Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: , , , , , , , , , Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pela Prof. Doutora Margarida Abreu. De acordo com o determinado em Conselho Técnico Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um professor do quadro de pessoal. O plano de estudos (anexo 6) estrutura-se em dois semestres, integrando em ambos unidades curriculares teóricas e de estágio, num total de 60 créditos (ECTS). As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas, orientação tutorial e seminários de frequência facultativa e estágios de frequência obrigatória. Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de trabalho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula. Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação, frequência e inscrição do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária). No fim de cada semestre existe uma época de exame final que compreende o exame normal e uma época de exame de recurso, para a realização deste último, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame. No fim do ano lectivo há uma época de exame especial. Para a realização deste, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame. Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores.

20 20 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 4. Estudantes Inscritos No ano lectivo 2009/2010 foram diplomados com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária 29 estudantes. No primeiro ano do CPLEEC estiveram inscritos 31 estudantes. Destes, 1frequentou o Curso em tempo parcial e outro não obteve aproveitamento nas UC do 2º semestre (6,5%). Estudantes inscritos por Unidade Curricular Disciplina Ano 1º Semestre Epistemologia da Enfermagem 1 31 Ética de Enfermagem 1 31 Prática Baseada na Evidência 1 31 Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 1 31 Saúde Comunitária 1 31 Planeamento em Saúde 1 30 Estágio de Intervenção Comunitária I 1 30 Estudantes inscritos por Unidade Curricular Disciplina Ano 2º Semestre Estratégias de Intervenção 1 30 Saúde Ocupacional 1 31 Intervenção Familiar 1 31 Diversidade Cultural 1 0 Cuidados Continuados Integrados 1 31 Estágio de Intervenção Comunitária II Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária (anexo 7), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso. No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Técnico Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 8), que foi integralmente cumprido Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Técnico Científico. Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desenvolvidas.

21 21 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Estudantes aprovados por Unidade Curricular - 1.º Semestre Disciplina Ano Inscritos Aprovados Média Epistemologia da Enfermagem ,3 Ética de Enfermagem ,4 Prática Baseada na Evidência ,0 Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem ,0 Saúde Comunitária ,3 Planeamento em Saúde ,4 Estágio de Intervenção Comunitária I ,8 Estudantes aprovados por Unidade Curricular - 2.º Semestre Disciplina Ano Inscritos Aprovados Média Estratégias de Intervenção ,3 Saúde Ocupacional ,2 Intervenção Familiar ,0 Diversidade Cultural Cuidados Continuados Integrados ,0 Estágio de Intervenção Comunitária II , Avaliação das Unidades Curriculares Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, são objecto de avaliação. A avaliação planeada e aprovada em Conselho Técnico Científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros. A análise global dos resultados obtidos permite concluir que a maioria dos estudantes classificaram em Muito Bom e Bom todas as Unidades Curriculares e todos os docentes 37%, 40%, 56% e 32%, respectivamente. No entanto, os alunos (e os colegas) manifestaram dificuldade em gerir os conteúdos face à carga horária (nomeadamente em ensino clínico) e algumas dificuldades relativamente ao apoio da Escola, como por exemplo a nível dos equipamentos informáticos. Gostaria ainda de referir que, na unidade curricular de Planeamento em Saúde, não foi possível realizar todas as aulas de seminário planeadas devido às dificuldades de agenda do Professor convidado e posteriormente dos estudantes.

22 22 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 6. Equipa Pedagógica A organização científico-pedagógica adoptada pela Escola Superior de Enfermagem do Porto pressupõe que cada Unidade Curricular tem um coordenador e um conjunto de docentes que são responsáveis por cada uma das componentes. Unidade Curricular Epistemologia da Enfermagem Ética de Enfermagem Prática Baseada na Evidência Introdução à Supervisão Clínica Enfermagem Saúde Comunitária Planeamento em Saúde Estágio de Intervenção Comunitária I Estratégias de Intervenção Saúde Ocupacional Intervenção Familiar Diversidade Cultural Cuidados Continuados Integrados Estágio de Intervenção Comunitária II Coordenador ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVA ANA PAULA DOS SANTOS JESUS MARQUES FRANÇA MARIA DO CÉU AGUIAR BARBIERI DE FIGUEIREDO WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU ALZIRA TERESA VIEIRA MARTINS F. DOS SANTOS MANUELA JOSEFA TEIXEIRA FELICÍSSIMA JESUS PRETO SANTOS DA COSTA MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREU MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREU MARIA HENRIQUETA JESUS SILVA FIGUEIREDO TERESA CRISTINA TATO M. TOMÉ R. MALHEIRO SARMENTO ANA PAULA SILVA ROCHA CANTANTE FELICÍSSIMA JESUS PRETO SANTOS DA COSTA Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verificar no anexo Conclusões O ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar. Ao longo deste documento verificámos que a maioria das unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e na legislação em vigor e que a maioria dos estudantes obteve aproveitamento com classificações consideradas positivas. A avaliação das unidades curriculares que integram o plano de estudos, formalmente realizada pelos estudantes no final do ano lectivo, mostra que o trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi positivo. Acreditamos no entanto que poderemos melhorar alguns aspectos que têm provocado insatisfação junto dos estudantes e dos professores. As principais dificuldades sentidas com o planeamento e execução do Curso dizem respeito carga horária versus conteúdos programáticos, nomeadamente em ensino clínico. No entanto, gostaríamos de elencar um conjunto de propostas para debate: - Melhorar a articulação dos horários: Este aspecto está associado às dificuldades sentidas com a gestão das aulas do CLE com as do CPLEEC. Esta dificuldade tem sido ultrapassada com a boa vontade de todos. No entanto, pensamos que a reflexão sobre um novo plano de estudos poderá vir a melhorar este aspecto. - Priorizar as temáticas a serem abordadas com maior profundidade, partindo de um diagnóstico inicial. - Melhor gestão das horas destinadas ao estudo individual. - Melhor gestão dos equipamentos informáticos.

23 23 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) ANEXOS ANEXO 6 - Plano de Estudos do CPLEEC ANEXO 7 - O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Licenciatura em Enfermagem ANEXO 8 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular ANEXO 9 - Docentes por Unidade Curricular

24 24 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica ( ) Nota Introdutória O presente relatório do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (CPLEEMC) da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), relativo ao ano lectivo 2009/2010, tem como objectivos descrever alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do curso, no sentido de identificar os seus pontos fortes e débeis. A análise e discussão destes pontos em equipe pedagógica, determinaram algumas alterações ao planeamento do curso para o ano lectivo subsequente, que serão explicitados nas notas finais. 1. Objectivos do Curso Com o CPLEEMC, espera-se que o estudante desenvolva e aprofunde competências nos domínios: prática profissional, ética e legal; prestação e gestão de cuidados; e, desenvolvimento profissional no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, nomeadamente que; desenvolva competências de prestação de cuidados de enfermagem no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, que se constituam como ajuda profissional avançada à pessoa idosa e/ou com doença crónica, dependente ou em fim de vida, na experiência de transição; desenvolva competências de prestação de cuidados de enfermagem no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, que se constituam como ajuda profissional avançada à pessoa em estado crítico; desenvolva competências de coordenação de equipas de enfermagem, orientadas para a prestação de cuidados aos clientes, ao longo de um continuum de cuidados, no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica, que se constituam como estratégico de promoção da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros e, por inerência, da qualidade dos cuidados. 2. Organização e Funcionamento do Curso A estrutura do CPLEEMC inscreve-se num ciclo de estudos com 60 ECTS, com a duração normal de um ano curricular, cujo plano curricular foi aprovado pela Portaria Nº 1379/2008 de 2 de Dezembro. Propõe-se conseguir uma formação que assegure aos estudantes uma componente de aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às actividades concretas do seu perfil profissional. O plano de estudos organiza-se em diferentes unidades curriculares obrigatórias com 54 ECTS, que inclui 4 unidades curriculares transversais obrigatórias em todos os Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem, com 8 ECTS; e unidades curriculares optativas num total de 6 ECTS, perfazendo, assim, um total de 60 ECTS (Anexo 10). Assim, pretendemos com o plano curricular proposto, assegurar o desenvolvimento das competências necessárias para o exercício da actividade profissional respondendo às exigências do perfil de enfermeiro especializado em contexto de Enfermagem Médico-Cirúrgica definido pela Ordem dos Enfermeiros. As Unidades Curriculares constantes do plano de estudos foram distribuídas pelos dois semestres de duração do curso, conforme se apresenta na tabela seguinte.

25 25 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Epistemologia da Enfermagem Ética de Enfermagem Prática Baseada na Evidência Unidades curriculares por semestre Unidade Curricular 1.º Semestre 2.º Semestre Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem Transições Saúde/doença Processos Adaptativos e Autocontrolo Autocuidado Prestador de Cuidados Gestão de casos Doente em Estado Crítico Cuidados Continuados Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico- Cirúrgica Controlo de Infecção (Optativa) Qualidade em Saúde (Optativa) Economia em Saúde (Optativa) Terapias Complementares e Reabilitação (Optativa) x x x x x x x x Cada unidade curricular foi desenvolvida de forma autónoma e auto-suficiente, permitindo a sua concretização independentemente de todas as outras. As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas e seminários em grupos de 30 estudantes e aulas de orientação tutorial em grupos de 10 estudantes e o ensino clínico em contexto das instituições de saúde. Os ECTS atribuídos a cada unidade curricular correspondem ao número de horas que é considerado como o total de trabalho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular corresponde às horas presenciais em sala de aula ou local de estágio. O número de horas em sala de aula foi o considerado necessário para que o estudante adquirisse as competências requeridas, em conjugação com outro tipo de actividades, nomeadamente através de pesquisa, estudo orientado, ou em contexto clínico ou assistencial. Foi adoptado um sistema study-oriented, que permitiu a cada estudante a gestão do seu tempo de acordo com a sua disponibilidade e interesses. Privilegiou-se o ensino clínico como lugar de integração de conhecimentos teóricos e teorico-práticos necessários à aquisição de competências. Aos estudantes foi dada a oportunidade de uma experiência prática em contextos de tratamento ao doente crítico (serviços de cuidados intensivos ou serviço de urgência); ao doente crónico, dependente e seu prestador de cuidados (serviços de cirurgia e de medicina) e ainda em contextos de cuidados continuados ou doente em fase final de vida (serviços de cuidados continuados ou cuidados paliativos), especificamente no Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica. Em anexo apresenta- -se o guia de introdução ao estágio (Anexo 11) Foi assim dada a possibilidade a cada estudante de um investimento pessoal nas suas áreas de interesse e de acordo com a sua experiência prévia. Cada um teve oportunidade de construir o seu próprio projecto profissional, de acordo com o curriculum do curso e implementá-lo num determinado campo de estágio, à sua escolha, de modo a completar a sua formação de um modo coerente e adequado às suas necessidades formativas, especificamente no Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Em anexo apresenta-se o guia de introdução ao estágio (Anexo 12). x x x x x x x x x x

26 26 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 3. Horário e Calendário Escolar O curso funcionou em regime pós-laboral, com actividades lectivas às 4.as quartas-feiras entre as 20 e as 24 horas, às 6.as feiras a partir das 15 horas e aos sábados durante todo o dia. O calendário escolar foi elaborado de acordo com o Despacho do Presidente da ESEP e publicitado no portal ESEP. Apesar de ser respeitado o calendário lectivo apresentado, em ensino clínico, foi dada a possibilidade aos estudantes, de fazerem a sua gestão de horários em tempos lectivos e não lectivos, de acordo com os seus interesses, condicionado à presença dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica dos serviços, orientadores dos referidos estágios. 4. Estudantes Inscritos/Diplomados No final do ano lectivo 2009/2010 foram diplomados com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica 26 estudantes. No início do curso estiveram inscritos 30 estudantes, dos quais dois se encontravam inscritos em tempo parcial (32 ECTS) e outros dois estudantes abandonaram o curso. Vinte e seis estudantes iniciaram e terminaram o CPLEEMC sem interrupções. Dois estudantes completaram 32 ECTS do curso. Alguns estudantes obtiveram creditação a Unidades Curriculares do Curso pelo Conselho Técnico-Científico da ESEP. Estudantes inscritos por unidade curricular Unidade Curricular N.º Estudantes Inscritos N.º Estudantes UC creditada Epistemologia da Enfermagem 30 2 Ética em Enfermagem 30 3 Prática Baseada na Evidência 30 0 Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 30 1 Transições Saúde/doença 30 0 Processos Adaptativos e Autocontrolo 30 0 Autocuidado 30 0 Prestador de Cuidados 30 0 Gestão de casos 28 0 Doente em Estado Crítico 28 0 Cuidados Continuados 28 0 Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica 30 0 Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica 28 0 Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico Cirúrgica Controlo de Infecção 28 1 Qualidade em Saúde 26 0 Economia em Saúde 28 0 Terapias Complementares e Reabilitação 1 0

27 27 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 5. Equipa Pedagógica A organização científico-pedagógica adoptada pela ESEP não pressupõe uma equipe de docentes destacada para o CPLEE- MC, pelo que os docentes que integram este curso leccionam também em outros cursos, nomeadamente no CLE. Cada unidade curricular teve um coordenador, responsável pela unidade curricular, que leccionou na referida unidade curricular, acompanhado de um conjunto de docentes que com ele colaboraram. Os professores que leccionaram o curso são maioritariamente especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica. No quadro seguinte, é apresentado o coordenador pedagógico de cada uma das unidades curriculares do curso. Unidade Curricular Epistemologia da Enfermagem Ética em Enfermagem Prática Baseada na Evidência Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem Transições Saúde/doença Processos Adaptativos e Autocontrolo Autocuidado II Prestador de Cuidados Gestão de casos Doente em Estado Crítico Cuidados Continuados Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica Controlo de Infecção Qualidade em Saúde Economia em Saúde Terapias Complementares e Reabilitação Coordenador Pedagógico Abel Avelino Paiva e Silva Ana Paula dos Santos Jesus Marques França Maria do Céu Aguiar Barbieri de Figueiredo Wilson Correia de Abreu Maria do Céu Aguiar Barbieri de Figueiredo Célia Samarina Vilaça de Brito Santos Maria Alice Correia de Brito Paulo Alexandre Machado Puga Filipe Miguel Soares Pereira José Luís Nunes Ramos Olga Maria Freitas Simões Oliveira Fernandes Paulo José Parente Gonçalves José Luís Ramos Célia Samarina Vilaça de Brito Santos Alzira da Conceição F. Afonso Ourives Natália de Jesus Barbosa Machado Ana Paula Prata Amaro de Sousa Maria Delminda Pinto da Cunha O CPLEEMC foi assegurado, quase integralmente por docentes internos à ESEP, com excepção de 6 horas de aulas teóricas na unidade curricular optativa de controlo da infecção e 2 horas em transições saúde/doença. A orientação de ensino clínico foi ainda assegurada por dois orientadores pedagógicos, enfermeiros especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica, num total de 250 horas. Em anexo, apresenta-se a distribuição de professores, internos e externos que colaboraram no curso, bem como as modalidades lectivas correspondentes (Anexo 13). 6. Regime de Frequência e de Avaliação O Regulamento Geral de Frequência e Avaliação dos Cursos da ESEP, aprovado pelo Conselho Técnico-Científico, foi explicitado aos estudantes e encontrou-se disponível no Portal da ESEP durante todo o ano lectivo. O regime geral de frequência do curso foi em tempo inteiro (inscrição em 60 ECTS) ou em tempo parcial (inscrição em 30 ECTS). Todas as unidades curriculares teóricas foram sujeitas a uma avaliação periódica, especificamente através da elaboração de trabalhos individuais ou trabalhos em grupo com apresentação e discussão em sala de aula. Para todos eles foram definidos os parâmetros e os critérios a adoptar na sua avaliação.

28 28 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Para as unidades curriculares de ensino clínico foi utilizada a avaliação contínua e avaliação final, através da definição de parâmetros e critérios previamente definidos para o desenvolvimento do estágio e ainda a análise e discussão de um relatório final do mesmo. No final de cada semestre teve lugar a época de exames finais, que compreende o exame normal e o exame de recurso, para os estudantes que não obtiveram aprovação na avaliação periódica ou que pretendiam melhoria de nota. No final do ano lectivo, teve lugar a época de exame especial. Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores. No quadro seguinte apresentamos os resultados finais obtidos pelos estudantes nas diferentes unidades curriculares do curso. A sua análise permite-nos concluir que todos os estudantes sujeitos a avaliação obtiveram aprovação em todas as unidades curriculares, com médias finais por unidade curricular que se situa entre um mínimo de 13 e um máximo de 17 valores. Unidade Curricular N.º Estudantes Aprovados Média (valores) Moda (valores) Epistemologia da Enfermagem 27 14,6 14 Ética em Enfermagem 26 16,3 17 Prática Baseada na Evidência 28 14,3 14 Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 28 16,6 18 Transições Saúde/doença 29 14,9 13 Processos Adaptativos e Autocontrolo 29 13,9 12 Autocuidado 29 15,1 16 Prestador de Cuidados 29 15,2 16 Gestão de casos 27 13,8 12 Doente em Estado Crítico 27 15,5 14 Cuidados Continuados 26 14,2 14 Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica 28 13,8 13 Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica 26 15,5 15 Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica 27 16,4 18 Controlo de Infecção 26 16,9 18 Qualidade em Saúde 25 14,2 13 Economia em Saúde 27 15,8 15 Terapias Complementares e Reabilitação Avaliação das Unidades Curriculares e do Curso 7.1. Avaliação Realizada Pelos Estudantes Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, foram objecto de avaliação pelos estudantes, no final do ano lectivo. Apresenta-se no quadro seguinte, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes relativos a cada uma das unidades curriculares do curso e dos professores que leccionaram cada uma delas. A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

29 29 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Avaliação das unidades curriculares Unidade Curricular Média (Score_UC*) Média (Score_Prof**) Epistemologia da Enfermagem 4,7 5,0 Ética em Enfermagem 4,6 5,0 Prática Baseada na Evidência 4,6 4,8 Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 4,0 4,2 Transições Saúde/doença 4,8 4,9 Processos Adaptativos e Autocontrolo 5,0 4,7 Autocuidado 4,6 5,0 Prestador de Cuidados 4,4 4,7 Gestão de casos 4,6 4,6 Doente em Estado Crítico 3,0 3,6 Cuidados Continuados 3,8 4,4 Projecto de Estágio em Enfermagem Médico-Cirúrgica Sem registos Sem registos Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica 4,4 5,0 Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica Sem registos Sem registos Controlo de Infecção 4,6 4,2 Qualidade em Saúde 4,6 4,7 Economia em Saúde 4,4 3,9 Terapias Complementares e Reabilitação Sem registos Sem registos Nota: *Os valores médios dos scores relativos à UC referem-se à questão h) - Diga-nos, como a classifica no global esta UC ; **Os valores médios dos scores relativos aos Professores da UC referem-se à questão d) Diga-nos, como o avalia no global incluíndo todos os docentes desta UC. A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões: - Todas as unidades curriculares obtiveram uma avaliação positiva, pois todas apresentam um score igual ou superior ao valor central (3,0). De salientar a unidade curricular de Processos adaptativos e autocontrolo que apresentou o score máximo possível (5,0). - No que se refere à avaliação dos estudantes relativamente aos professores de cada uma das unidades curriculares, podemos referir que se situa entre um mínimo de 3,6 na unidade curricular de Doente em Estado Crítico e um máximo de 5,0 nas unidades curriculares de Epistemologia da Enfermagem; Ética em Enfermagem, Autocuidado e Estágio I - Enfermagem Médico-Cirúrgica. Avaliação global do curso Média (Score _ Interesse Curso*) 4,5 Média (Score_Curso**) 4,4 Média (Score_Prof. Curso***) 4,6 Nota: * O valor do score refere-se à opinião dos estudantes sobre Apreciação global relativa ao interesse do estudante pelas unidades curriculares do curso ; ** O valor do score relativo ao curso refere às respostas dos estudantes à questão Diga-nos, como classifica no global, incluindo todas as unidades curriculares do curso ; *** O valor do score relativo aos professores do curso refere às respostas dos estudantes à questão Diga-nos, como classifica no global, incluindo todos os docentes do curso. Como é possível verificar pelo quadro anterior, quer o interesse pelo curso em geral, quer a avaliação global das diferentes unidades curriculares e dos seus docentes foram avaliados com Bom, com scores superiores a 4,0. No entanto é de destacar que à semelhança do ano anterior, se mantém um baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação. O número máximo de respondentes a este processo avaliativo foi de 7 estudantes. Para além desta avaliação formal, a coordenadora do curso teve uma reunião com os estudantes, no final do ano lectivo, para análise global da forma como tinham decorrido as actividades ao longo do ano lectivo, que contou com a maioria dos estudantes. Nesta reunião, os estudantes referiram uma sobrecarga de trabalho no final do primeiro semestre, quer por uma

30 30 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) elevada concentração de aulas no final do semestre (em especial as UC optativas), quer devido à proximidade dos momentos avaliativos dessas mesmas unidades curriculares. Alguns estudantes referem-se ainda à precária articulação entre as diferentes unidades curriculares do curso, mais especificamente no que se refere à avaliação Avaliação Realizada Pelos Docentes No final do ano lectivo, foi solicitado aos coordenadores das unidades curriculares do curso, um relatório sobre o desenvolvimento da sua unidade curricular, bem como uma breve análise sobre a apreciação dos estudantes sobre a unidade curricular que coordenam. Foi ainda realizada uma reunião com a equipe pedagógica do curso no final do ano lectivo, resultando em algumas sugestões de alteração ao planeamento do curso para o presente ano lectivo. Da análise realizada pelos docentes da apreciação dos estudantes sobre o curso, não acresceu informação relevante, à excepção da necessidade de os resultados, embora bons, terem obrigatoriamente de ser analisados com alguma parcimónia, dada a reduzida participação dos estudantes no processo de avaliação do curso. As sugestões apresentadas pelos docentes, que foram tomadas em consideração no planeamento do presente ano lectivo, são apresentadas em síntese nas notas finais deste relatório. Notas Finais O ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar. Ao longo deste documento, verificámos que as várias unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e da legislação em vigor e que todos os estudantes obtiveram aproveitamento positivo em todas as unidades curriculares com médias consideradas boas. A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi também positiva, uma vez que a avaliação feita pelos estudantes resulta em pontuações acima dos valores médios. Acreditamos, no entanto, que podemos melhorar alguns aspectos que têm provocado dificuldades aos estudantes, manifestadas nos momentos de avaliação, formal e informal. Em reunião de equipe pedagógica, foram analisados os pontos fortes e débeis do desenvolvimento do curso no ano lectivo Como aspecto positivo, foi unânime a percepção de benefício para os estudantes com a realização do ensino clínico (Estágio I - Enfermagem Médico-Cirúrgica e Estágio II - Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica) integralmente no segundo semestre (alteração realizada em relação ao ano lectivo anterior), o que permitiu uma maior concentração de esforços na componente teórica do curso e uma melhor integração do conhecimento teórico na prática de cuidados especializados em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Após analisadas as dificuldades associadas ao desenvolvimento do curso e manifestadas pelos estudantes, que os docentes da equipe concordaram, foram sugeridas algumas alterações ao planeamento, sendo as mais significativas, as que em seguida se enumeram: - deverão ser potenciados mais momentos de debate e construção colectiva do conhecimento adquirido, mesmo que para tal seja necessário recorrer a convidados externos à ESEP; - deve tentar-se a elaboração de um horário com uma maior dispersão de tempo entre as sessões lectivas de cada UC, com o objectivo de permitir espaço suficiente para a aquisição de saberes sobre os assuntos leccionados; - ensaiar, no próximo ano lectivo, modalidades de avaliação diferentes do trabalho individual ou em grupo, como por exemplo, a frequência;

31 31 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) - tentar a associação de unidades curriculares, com o objectivo de avaliação, nomeadamente, as unidades curriculares com temáticas que se relacionam; por exemplo, as unidades curriculares cuja avaliação é realizada a partir do desenvolvimento de um caso clínico, que seja possível tomar por referência o mesmo caso, embora a sua análise deva dar resposta aos objectivos das unidades curriculares em avaliação. ANEXOS ANEXO 10 Plano Curricular do CPLEEMC ANEXO 11 Guia de introdução ao Estágio I Enfermagem Médico-Cirúrgica ANEXO 12 Guia de introdução ao Estágio II Área de Projecto em Enfermagem Médico-Cirúrgica ANEXO 13 Regime de Avaliação das Unidades Curriculares do Curso ANEXO 14 - Distribuição de professores (internos e externos) pelas unidades curriculares do curso

32 32 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação ( ) Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do mesmo. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que careçam de um processo de melhoria. 1. Objectivos do Curso Os objectivos do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação estão definidos pela Despacho n.º 9976/2009 de 14 de Abril de 2009 (anexo 15). No CPLEER pretende-se que cada aluno amplie o seu projecto profissional, desenvolvendo competências específicas, no domínio conceptual e técnico, fazendo recurso ao saberes que emergem da investigação e reconstruindo novos saberes a partir das práticas. As áreas de intervenção centram-se a nível da prevenção, promoção, tratamento e reabilitação de pessoas limitadas fisicamente, explorando os seus potenciais para autonomamente fazerem face à vida com qualidade ou criarem condições para terem uma morte serena. Serão mobilizados todos os conhecimentos disponíveis para intervir no indivíduo, família e sociedade de forma a criar um ambiente de sucesso e bem-estar numa sociedade que se pretende inclusiva. A evolução da enfermagem num contexto de novos saberes específicos, originou o desenvolvimento de novas competências profissionais resultando na necessidade de uma formação que dê resposta às necessidades dos indivíduos com incapacidade em todas as idades e suas famílias, assente numa auto-aprendizagem desenvolvimentista. A sociedade de hoje apresenta uma malha social caracterizada por uma população cada vez mais envelhecida, com sequelas provocadas pelo aumento da sinistralidade o que implica cuidados de enfermagem específicos e direccionadas para as necessidades individuais desta população e para o meio envolvente em contexto institucional e comunitário. A lógica do desenvolvimento curricular deste curso parte de saberes desenvolvidos na formação inicial (Curso de Licenciatura), de investigações realizadas nesta área e da apropriação do saber ao longo das experiências vivênciadas pelos Enfermeiros Reabilitação e aponta para um crescimento dos saberes teóricos materializados em contextos da prática valorizando o percurso individual e profissional do formando. O curso enfatiza a investigação em Enfermagem, com visibilidade num Projecto de investigação sobre Cuidados de Enfermagem de Reabilitação. O curso visa assegurar a aquisição de competências: científica, técnica, humana e cultural, adequadas à prestação de Cuidados de Enfermagem Especializados na área clinica de reabilitação: Analisar a problemática da deficiência na sociedade actual tendo em vista o desenvolvimento de acções autónomas e / ou pluridisciplinares adequadas às situações analisadas e de acordo com o enquadramento social / político e económico da deficiência em Portugal; Identificar necessidades em cuidados especializados de enfermagem na área da reabilitação, em todos os grupos etários; Analisar em Equipa de Saúde os problemas que implicam a aplicação de cuidados específicos de reabilitação; Formular hipóteses de solução para os problemas de saúde detectados, visando a melhoria dos cuidados de enfermagem na prevenção ou redução da incapacidade; Planear cuidados de Enfermagem especializados de acordo com a situação detectada tendo em vista a independência do

33 33 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) indivíduo no seu meio; Desenvolver competências conceptuais e de intervenção que permitam dar resposta às necessidades dos indivíduos com deficiência, incapacidade ou handicap ; Desenvolver capacidade de avaliação com vista a assegurar a qualidade dos cuidados prestados; Conceptualizar o trabalho do enfermeiro segundo uma metodologia científica; Desenvolver espírito reflexivo sobre os dilemas éticos que se colocam aos Cuidados de Enfermagem de Reabilitação. Desenvolver as metodologias investigativas em Enfermagem de Reabilitação. 2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de dois semestres, integrando teoria e prática clínica Calendário Escolar O calendário escolar foi realizado de acordo como planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Conselho Directivo. O calendário foi o seguinte: - 1º Semestre: de 5 de Setembro de 2008 a 13 de Fevereiro de º Semestre: de 16 de Fevereiro de 2009 a 31 de Julho de 2009 As pausas lectivas foram as seguintes: - Natal: de 22 de Dezembro de 2008 a 2 de Janeiro de 2009; - Carnaval: de 22 de Fevereiro de 2009 a 23 de Fevereiro de Páscoa: de 9 de Abril de 2009 a 17 de Abril de 2009 Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: , , , , , , , , , , , Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pela Prof. Doutora Bárbara Pereira Gomes. De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um professor do quadro de pessoal. O plano de estudos (anexo 15) estrutura-se em dois semestres, constituído por unidades curriculares teóricas, teórico - práticas, práticas laboratoriais, orientações tutoriais, seminários e estágio, num total de 60 ECTS.

34 34 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) As unidades curriculares são semestrais sendo que as aulas teóricas são de frequência facultativa, e aulas teórico-práticas, práticas laboratoriais, orientação tutorial, ensino clínico e estágio de frequência obrigatória. Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de trabalho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula. Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação, frequência e inscrição de cursos de pós licenciatura de especialização em enfermagem). No fim de cada semestre existe uma época de exame final que compreende o exame normal. No fim do ano lectivo há uma época de exame de recurso e especial. Para a realização de cada um destes, o estudante tem que apresentar requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame. Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores. 4. Estudantes Inscritos Ao longo do ano lectivo 2009/2010 tivemos estudantes a frequentar o curso a tempo integral (18) e a tempo parcial (7) foram diplomados com o Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem 18 estudantes, sendo que os restantes sete estudantes vão continuar os estudos no ano 2010/2011. Estudantes inscritos por unidade curricular Unidades curriculares 1º Semestre 2º Semestre Enfermagem de Reabilitação 26 Famílias e a Pessoa com Deficiencia 26 Cinesiologia Humana 26 A pessoa com afecções cárdio respiratórias 24 Integração e Cidadania 26 A pessoa com afecções Neurológicas 24 A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas 26 Epistemologia de enfermagem 26 Bioética 26 Supervisão clínica 26 Prática baseada na evidência 26 Terapias complementares e reabilitação 24 Reabilitação Gerontogeriátrica Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento geral do regime de frequência, de avaliação e de inscrição do Curso de Pós licenciatura de especialização em Enfermagem (anexo 16), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso. No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 17), que foi integralmente cumprido.

35 35 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 5.1. Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico. Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desenvolvidas. Estudantes aprovados por unidade curricular - 1.º semestre Disciplina Semestre Inscritos Aprovados Média Enfermagem de Reabilitação ,00 Famílias e a Pessoa com Deficiencia ,75 Cinesiologia Humana ,87 Integração e Cidadania ,92 A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas ,42 Epistemologia de enfermagem ,23 Bioética Biodireito ,73 Supervisão clínica Prática baseada na evidência ,17 Sobre as creditações a Unidades curriculares neste curso foram: Ética de Enfermagem - dois estudantes Epistemologia de enfermagem - três estudantes Prática baseada na evidência - um estudante Estudantes aprovados por unidade curricular - 2.º semestre Disciplina Ano Inscritos Aprovados Média A pessoa com afecções cárdio respiratórias A pessoa com afecções Neurológicas Terapias complementares e reabilitação Reabilitação Gerontogeriátrica Avaliação das Unidades Curriculares Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, foram objecto de avaliação. A avaliação planeada e aprovada em Conselho Científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros. Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e dos professores que leccionaram cada uma delas. A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

36 36 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Avaliação das unidades curriculares Unidade curricular Média dos Score_UC Média dos Score_Prof Enfermagem de Reabilitação 4 4,8 Famílias e a Pessoa com Deficiência 4,7 4,8 Cinesiologia Humana 4,5 4,7 A pessoa com afecções cárdio respiratórias Integração e Cidadania 4.0 4,3 A pessoa com afecções neurológicas A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas Epistemologia de enfermagem 3,5 4,5 Bioética e Biodireito 3,2 4,2 Supervisão clínica 3,9 4,5 Prática baseada na evidência 4.0 5,0 Terapias complementares e reabilitação Reabilitação Gerontogeriátrica Os valores médios dos scores são referentes às respostas das questões: Diga-nos, como o avalia no global» incluíndo todos os docentes desta UC Diga-nos, como a classifica no global nesta UC A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões: - Todas as unidades curriculares obtiveram uma avaliação positiva. Numa escala de 1 a 5, todas têm scores superiores ao valor central. No entanto é de destacar o baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação. 6. Equipa Pedagógica Cada Unidade Curricular tem um coordenador e um conjunto de docentes que são responsáveis por cada uma das componentes. Unidade Curricular Enfermagem de Reabilitação Famílias e a Pessoa com Deficiencia Cinesiologia Humana A pessoa com afecções cárdio respiratórias Integração e Cidadania A pessoa com afecções Neurológicas A pessoa afecções ortotraumatológicas e conjuntivas Epistemologia de enfermagem Ética de Enfermagem Introdução à Supervisão clínica Prática baseada na evidência Terapias complementares e reabilitação Reabilitação Gerontogeriátrica Actividade física e desenvolvimento humano Coordenador Bárbara Pereira Gomes Maria Manuela Martins Maria Manuela Martins Bárbara Pereira Gomes Maria Manuela Martins Maria Manuela Martins Maria Delminda Pinto da Cunha Abel Paiva Ana Paula França Wilson Abreu Maria do Céu Barbieri Maria Delminda Pinto da Cunha Maria Manuela Martins Maria do Carmo Rocha

37 37 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) As aulas e estágios foram desenvolvidas com a colaboração de professores e auxiliares de ensino de acordo com o anexo Conclusões O ano lectivo 2009/2010 pautou-se por um ambiente favorecedor da aprendizagem no decurso de todas as actividades e de acordo com o previamente planeado. Acreditamos que com este documento reiteramos o significado do curso para os estudante que o procuram e os contributos da equipe para a dignificação das actividades académicas na escola não só pelo sucesso demonstrado nas unidades curriculares mas também pela apreciação feita dos professores, pelos alunos. Em cada unidade curricular cada professor desenvolveu momentos de avaliação qualitativa e sobre as quais tem vindo a aperfeiçoar as suas intervenções em anos seguintes, desta apreciação temo-nos dado conta da manifestação sistemática de pouco tempo para as unidades curriculares especificas face aos conteúdos inovadores encontrados. É de salientar a importância atribuída pelos alunos às visitas de estudo a unidades de saúde específicas como é o caso do Hospital Rovisco Pais - Tocha, Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e Hospital Nacional de Paraplégicos Toledo Espanha, pelo contributo para a sua aprendizagem e como um ambiente único de promoção da inclusão do deficiente na assistência em saúde. As principais dificuldades encontradas versam o limite de créditos para as unidades curriculares específicas e a pouca diversidades de campos de estágio para colocação dos estudantes em unidades específicas de reabilitação que nos garantam casuística e qualidade. Sobre a empregabilidade, não temos nenhuma nota a acrescentar até porque os nossos estudantes já estão colocados em unidades de saúde, contudo sabemos que o curso tem contribuído para melhorar a resposta na área de reabilitação, pois temos sido informados da mobilidade dos nossos estudantes aquando do fim de curso, para unidades mais específicas, nas quais podem demonstrar as suas novas competências e ainda verificamos que ano após ano têm vindo a melhorar a resposta nos locais de estágio. ANEXOS ANEXO 15 - Despacho n.º 9976/2009 de 14 de Abril de Plano de Estudos ANEXO 16 - Regulamento Geral do regime de Frequência e de Avaliação do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem ANEXO 17 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular ANEXO 18 - Docentes e Auxiliares de Ensino por Unidade Curricular

38 38 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria (2009/2010) Nota Introdutória O relatório do ano lectivo 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos principais aspectos do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos centrais para a avaliação do ano lectivo, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria. 1. Objectivos do Curso O principal objectivo deste curso é formar enfermeiros com as competências instrumentais, interpessoais e sistémicas necessárias para a prestação de cuidados de maior complexidade à criança/adolescente e sua família, tomando por foco as respostas humanas à doença e aos processos de vida. Assim, estes enfermeiros devem adquirir e desenvolver competências que lhes permitam a prestação de cuidados especializados de qualidade, assumindo ainda a responsabilidade na gestão e na supervisão desses mesmos cuidados. Este curso habilita ao exercício de funções de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, após atribuição do respectivo título profissional pela Ordem dos Enfermeiros. Na inexistência de uma clarificação pela Ordem dos Enfermeiros das competências do enfermeiro especialista e tendo por base os trabalhos desenvolvido pela Escola Superior de Enfermagem do Porto bem como a análise de documentos de outros grupos portugueses e estrangeiros, pensamos que os enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde infantil e pediatria através desta formação de pós-licenciatura deverão, para além das competências dos enfermeiros de cuidados gerais, desenvolver competências nas seguintes áreas: Na concepção e produção de cuidados de Enfermagem, de maior complexidade, à criança/adolescente e suas famílias; Na gestão de cuidados, principalmente no âmbito desta especialidade; Na supervisão de cuidados, principalmente no âmbito desta especialidade. Deste modo deverão estes enfermeiros: - Demonstrar um elevado nível de conhecimentos na área da Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria e uma consciência crítica das questões que envolvem esta prática; - Agir autonomamente no planeamento e implementação de intervenções de enfermagem no âmbito da saúde infantil e pediatria; - Praticar enfermagem na área da saúde infantil e pediatria, a partir de uma análise crítico-reflexiva da acção; - Abordar de uma forma sistémica e criativa as questões mais complexas dos cuidados de enfermagem à criança/adolescente e sua família; - Promover a inovação nas práticas de cuidados de enfermagem em saúde infantil e pediatria a partir de modelos de gestão e de formação em enfermagem;

39 39 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) - Comunicar os resultados da sua prática clínica de forma clara; - Integrar equipas multiprofissionais em diversos contextos da prestação de cuidados de saúde, de modo particular nos que se referem à área desta especialização; - Liderar equipas de prestação de cuidados; - Interessar-se pela educação e formação ao longo da vida, particularmente no que se refere à assistência de enfermagem à criança/adolescente e sua família. Este curso teve por base a visão que possuímos da criança como uma pessoa em constante evolução num sentido de um cada vez maior aperfeiçoamento e independência, o que nos leva a uma filosofia de cuidados que permita o desenvolvimento máximo das suas potencialidades de ser bio-psico-social-cultural. A sua inserção natural no seio de uma família, cada uma com a sua própria dinâmica, influencia também o modo como conceptualizamos os cuidados de enfermagem a todo o núcleo familiar e não apenas à criança na sua individualidade. Perspectivando a enfermagem em geral e especificamente a enfermagem de saúde infantil e pediatria num âmbito europeu, apostamos numa formação que à partida se enquadre no espírito da declaração de Bolonha, permitindo deste modo a transparência da formação, a sua compatibilidade ao nível europeu e a mobilidade de estudantes e professores. Tratando-se de um ensino pós-graduado, e consequentemente de adultos, foi dada ênfase a uma pedagogia mais centrada na aprendizagem do que no processo de ensino, na aprendizagem baseada em problemas, com recurso às novas tecnologias da informação e comunicação, bem como especial atenção ao projecto individual de formação de cada um dos formandos. As concepções pedagógicas foram, assim: centradas num processo de construção de projectos individuais de formação; centradas no desenvolvimento da capacidade de raciocínio, espírito crítico e rigor de expressão; treino na resolução de problemas, e estimulação de um espírito de investigação e criatividade desenvolvimento de uma capacidade de liderança desenvolvimento de uma concepção de cultura como construção social construção de um sistema de valores que esteja na base da excelência do exercício profissional. 2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 42 semanas de actividades pedagógicas sendo que, destas, 4 foram dedicadas a momentos formais de avaliação (épocas de exame) Calendário escolar As actividades desenvolveram-se de acordo com o calendário escolar aprovado: - 1º Semestre: de 21 de Setembro de 2009 a 26 de Fevereiro de º Semestre: de 1 de Março de 2010 a 31 de Julho de 2010

40 40 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) As pausas lectivas foram as seguintes: - Natal: de 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010; - Carnaval: de 15 de Fevereiro de 2010 a 16 de Fevereiro de Páscoa: de 29 de Março de 2010 a 9 de Abril de 2010 Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: , , , , , , , , , , , , Estudantes Inscritos No ano lectivo 2009/2010 estiveram inscritos 31 estudantes. Destes, um nunca frequentou nenhuma das unidades curriculares e um tinha uma inscrição a tempo parcial; houve ainda um aluno apenas inscrito a 2 unidades curriculares que concluiu em exame de época especial: Ética de Enfermagem e Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar. Foram as seguintes as inscrições por unidade curricular: Enfermagem em Saúde Infantil: 31 estudantes; Enfermagem em Pediatria: 30 estudantes; Área de Projecto de Pediatria: 30 estudantes; Área de Projecto de Saúde Infantil: 31 estudantes; Epistemologia da Enfermagem: 30 estudantes; Ética de Enfermagem: 30 estudantes; Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico: 31 estudantes; Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem: 30 estudantes; Prática Baseada na Evidência: 30 estudantes; Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar: 31 estudantes; Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente: 31 estudantes; A dor em Pediatria (Optativa): 24 estudantes; Saúde Escolar (Optativa): 14 estudantes; Cuidados Continuados Integrados (Optativa): 6 estudantes; Técnicas de Conforto ao Recém-nascido (Optativa): 16 estudantes.

41 41 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 4. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria da ESEP foi coordenado ao longo do ano lectivo 2009/2010 pela Professora Doutora Ana Paula França. O plano de estudos (anexo 19) estrutura-se num ano curricular (2 semestres), num total de 60 créditos (ECTS). Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular corresponde o número de horas que é considerado como o total de trabalho dispendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula (anexo 19). No primeiro semestre estiveram em funcionamento as seguintes unidades curriculares: Unidade Curricular ECTS Coordenação Docentes Ética de Enfermagem 2 Ana Paula França Ana Paula França Epistemologia da Enfermagem 2 Abel Paiva Abel Paiva Ana Paula França Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 2 Wilson Abreu Wilson Abreu Maria da Conceição Reisinho Prática Baseada na Evidência 2 Maria do Céu Barbieri Maria do Céu Barbieri Alda Mendes Fernanda Carvalho Enfermagem em Saúde Infantil 18 Ana Paula França Ana Paula França Margarida Reis Santos Adélia Moreno Área de Projecto de Saúde Infantil 3 Alda Mendes Alda Mendes Ética de Enfermagem: Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram ministradas simultaneamente. No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Os alunos desenvolveram trabalhos de grupo em que desenvolveram reflexão e análise de temas importantes da ética no contexto da enfermagem de saúde infantil e pediatria. Epistemologia da Enfermagem Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram ministradas simultaneamente. No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Foram desenvolvidos trabalhos individuais envolvendo temas relacionados com a conceptualização de cuidados em pediatria. Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram ministradas simultaneamente. No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Foram realizados trabalhos de grupo. Prática Baseada na Evidência Trata-se de uma unidade curricular comum a todos os mestrados e pós-graduações, em que as aulas teóricas foram ministradas simultaneamente.

42 42 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) No que se refere a este curso decorreu conforme o planeado. Foram realizados também trabalhos individuais sob a forma de um artigo. Enfermagem em Saúde Infantil Unidade curricular constituída por aulas teóricas, teórico-práticas, seminários, orientação tutorial e estágio. O desenvolvimento curricular desta unidade teve em consideração o estabelecimento de estratégias que permitissem ter em consideração o projecto individual de cada aluno, bem como as suas formação e experiência profissional anteriores, tendo sido feitas entrevistas individuais a fim de estruturar o percurso formativo de cada estudante. Dada a carga horária desta unidade curricular, e a diversidade da sua tipologia, ela foi dividida em duas componentes: componente teórica e componente estágio e foram adoptados diversas metodologias e critérios de avaliação. A avaliação da componente teórica, constituída por aulas teóricas e teórico-práticas, foi feita através da elaboração de um trabalho de grupo e de uma prova individual de avaliação de conhecimentos, enquanto na componente prática, constituída por seminários, estágio e orientação tutorial, se recorreu à avaliação dos tutores de estágio, à auto-avaliação (através de entrevista) e à elaboração de um trabalho individual durante a prática clínica. A unidade curricular decorreu conforme o planeado, tendo sido concretizadas todas as actividades nomeadamente uma visita de estudo, com palestra, ao Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto, local onde alguns alunos tiveram oportunidade de fazer um curto período de estágio. O estágio decorreu ainda em Centros de Saúde da ARS Norte e da Unidade Local de Saúde de Matosinhos e também no bloco de partos do Hospital Pedro Hispano e nas consultas de pediatria, de gravidez na adolescência e do espaço Jovem, da Maternidade Júlio Dinis. Os estudantes consideraram pertinentes os locais de estágio escolhidos tendo-os avaliado como sendo bons ou muito bons em 88% dos casos (score 4,2), como podemos ver no anexo 21. O estágio foi orientado e avaliado com recurso a um auxiliar pedagógico que mereceu, por parte dos alunos, uma apreciação positiva. Área de Projecto de Saúde Infantil Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado. Os alunos desenvolveram trabalhos de cariz teórico-prático na área da Saúde Infantil e com temas à sua escolha, que foram sujeitos a apresentação em sede de seminário. Os estágios decorreram no bloco de partos do Hospital Pedro Hispano, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral do Porto e ainda na Escola de Torne e Prado. Estes locais mereceram uma avaliação positiva por parte dos alunos, com um score de 3,5 (Anexo 21). No segundo semestre estiveram em funcionamento as seguintes unidades curriculares: Unidade Curricular ECTS Coordenação Docentes Enfermagem em Pediatria 18 Margarida Reis Santos Margarida Reis Santos Celina Casanova José Carlos Baltazar Dias Fernanda Carvalho Ana Cristina P. G. Teixeira Área de Projecto de Pediatria 3 Ana Paula França Ana Paula França Socioantropologia da Infância e da Adolescência 2 Ana Paula França Maria José Magalhães em Contexto Familiar Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente 2 Lígia Lima Lígia Lima Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico 2 Ana Paula França Isabel Barbosa Jorge Pinto Basto

43 43 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) A dor em pediatria (optativa) 2 Fernanda Carvalho Fernanda Carvalho Saúde Escolar (optativa) 2 Maria da Conceição Maria da Conceição Reisinho Reisinho Cuidados Continuados Integrados (optativa) 2 Ana Paula Cantante Ana Paula Cantante Técnicas de Conforto ao Recém-nascido (optativa) 2 Josefina Frade Josefina Frade Enfermagem em Pediatria Unidade curricular constituída por aulas teóricas, teórico-práticas, seminários, orientação tutorial e estágio. O desenvolvimento curricular desta unidade teve em consideração o estabelecimento de estratégias que permitissem ter em consideração o projecto individual de cada aluno, bem como as suas formação e experiência profissional anteriores, tendo sido feitas entrevistas individuais a fim de estruturar o percurso formativo de cada estudante. Dada a carga horária desta unidade curricular e a diversidade da sua tipologia, ela foi dividida em duas componentes: componente teórica e componente estágio e foram adoptados diversas metodologias e critérios de avaliação. A avaliação da componente teórica, constituída por aulas teóricas e teórico-práticas, foi feita através da elaboração de um trabalho de grupo e de uma prova individual de avaliação de conhecimentos, enquanto na componente prática, constituída por seminários, estágio e orientação tutorial, se recorreu à avaliação dos tutores de estágio, à auto-avaliação (através de entrevista) e à elaboração de um trabalho individual durante a prática clínica. A unidade curricular decorreu conforme o planeado. O estágio decorreu em diversas unidades de cuidados pediátricos do Hospital Pedro Hispano, do Hospital de São João, do Centro Hospitalar do Porto (Hospital Maria Pia e Hospital de Santo António), do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Instituto Português de Oncologia. Os estudantes consideraram pertinentes os locais de estágio escolhidos tendo-os avaliado como sendo bons ou muito bons em 80% dos casos, como podemos ver no anexo 21 (score 4,2). No entanto foi considerado, tanto pelos alunos, quanto pelos respectivos professores e orientadores, que as 275 horas de estágio não deveriam ser divididas por três unidades distintas mas sim, e apenas, por duas, tornando mais extenso o período de contacto e de trabalho em cada unidade. O estágio foi orientado e avaliado com recurso a um auxiliar pedagógico que mereceu, por parte dos alunos, uma apreciação positiva. Área de Projecto de Pediatria Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado. Os alunos desenvolveram trabalhos de cariz teórico-prático na área da pediatria, e com temas à sua escolha, que foram sujeitos a apresentação em sede de seminário. Os estágios decorreram em diversos serviços de pediatria e de acordo com o tema a explorar pelos estudantes, tendo contribuído de forma positiva para a consecução dos objectivos da disciplina - score 3,7 - (Anexo 21). Quatro dos alunos desta unidade curricular não obtiveram avaliação positiva em virtude de situações de plágio dos trabalhos desenvolvidos. Encontram-se, neste momento, e após pedido autorizado pelo Presidente da ESEP, a concluir, em período extraordinário e até Dezembro, esta unidade curricular. Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado, com a participação de um professor externo que obteve uma apreciação positiva pelos estudantes, com um score de 4,3 (Anexo 21). Para além das aulas teóricas, os alunos desenvolveram trabalhos de grupo no contexto das aulas de orientação tutorial e seminários.

44 44 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado. Para além das aulas teóricas, os alunos desenvolveram trabalhos de grupo no contexto das aulas de orientação tutorial e seminários. Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado, com a participação de dois professores externos, peritos nas áreas da genética e da imunologia, que obtiveram uma apreciação positiva pelos estudantes, com um score de 3,5 (Anexo 21). A dor em pediatria (optativa) Esta unidade curricular decorreu conforme o planeado, tendo os estudantes desenvolvido trabalhos individuais nas aulas de orientação tutorial e seminários. Cuidados Continuados Integrados (optativa) Esta unidade decorreu em conjunto com o Curso de Pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária e decorreu conforme o previsto. Técnicas de Conforto ao Recém-nascido (optativa) Esta unidade decorreu em conjunto com o Curso de Pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem em Saúde Materna e Obstetrícia. A avaliação global desta unidade, de acordo com o expresso verbalmente pelos estudantes deste curso que a frequentaram, foi de que as actividades desenvolvidas não se enquadravam nos objectivos iniciais propostos o que, de certo modo, motivou algum descontentamento com o consequente reflexo na avaliação final e também dos diversos parâmetros do formulário de avaliação. Justifica-se deste modo os resultados dissonantes, em termos de scores obtidos, com o resto das unidades curriculares do curso. Sete alunos apresentaram reclamações formais pedindo esclarecimento acerca dos parâmetros de avaliação e manifestando a sua discordância face à nota final atribuída. 5. Regime de Frequência e de Avaliação O Regulamento Geral do Regime de Frequência e de Avaliação dos Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem (anexo 20), explicita os aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso. No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Técnico Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação deste ano lectivo (anexo 21), que foi integralmente cumprido. Todas as unidades curriculares deste curso estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final mas, nas componentes das unidades curriculares que integrem estágio, apenas pode ser utilizado o modelo de avaliação contínua. No caso particular das unidades curriculares Enfermagem em Saúde Infantil e Enfermagem em Pediatria estas são divididas em 2 módulos (Teórico e de Estágio), possibilitando a avaliação contínua, periódica e final no primeiro e apenas a avaliação contínua no segundo. No fim de cada semestre existiu uma época de exames (normal e de recurso) para cada unidade curricular em funcionamento no respectivo semestre. Teve ainda lugar uma época especial, em Setembro de 2010, às unidades curriculares de Ética em Enfermagem e Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar.

45 45 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 5.1. Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Técnico Científico. Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desenvolvidas. De todos os estudantes inscritos neste ano lectivo apenas seis não concluíram o curso: um nunca chegou a frequentar o curso, um não obteve aproveitamento a duas unidades curriculares por motivos de maternidade e quatro estão ainda a concluir a unidade curricular Área de Projecto de Pediatria ao abrigo de uma autorização extraordinária do presidente do conselho directivo, com prazo de conclusão de Dezembro de Apresenta-se no quadro seguinte um resumo dos aspectos relacionados com a avaliação quantitativa obtida nas diversas unidades curriculares do curso. Unidade Curricular Alunos Avaliados Alunos com aproveitamento Nota máxima Nota Mínima Média A dor em Pediatria Área de Projecto de Pediatria ,6 Área de Projecto de Saúde ,3 Infantil Cuidados Continuados Integrados Enfermagem em Pediatria ,8 Enfermagem em Saúde ,4 Infantil Epistemologia da Enfermagem ,5 Ética de Enfermagem ,8 Genética e Imunologia em ,5 contexto pediátrico Introdução à Supervisão ,5 clínica em Enfermagem Prática Baseada na Evidência ,9 Psicologia da Saúde da Criança ,2 e do Adolescente Saúde Escolar ,2 Socioantropologia da Infância ,4 e da Adolescência em contexto familiar Técnicas de Conforto ao recém-nascido ,7 Da apreciação deste quadro podemos perceber uma certa uniformidade nos diversos parâmetros entre todas as unidades curriculares, sendo a média das notas finais do curso de 15 valores Avaliação das Unidades Curriculares Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos, são objecto de avaliação. A avaliação planeada e aprovada em conselho técnico-científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros (Anexo 21). Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e por professores que leccionaram cada uma delas. A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5.

46 46 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Avaliação das unidades curriculares Unidades curriculares Score_UC Score_Prof A dor em Pediatria 4 4,4 Área de Projecto de Pediatria 3,2 4,2 Área de Projecto de Saúde Infantil 3,4 3 Cuidados Continuados Integrados 2,6 4,3 Enfermagem em Pediatria 3,3 4,2 Enfermagem em Saúde Infantil 4,1 4,3 Epistemologia da Enfermagem 3,8 4,5 Ética de Enfermagem 3,7 4,5 Genética e Imunologia em Contexto Pediátrico 3,5 3,5 Introdução à Supervisão Clínica em Enfermagem 3,2 3,5 Prática Baseada na Evidência 3,5 3,4 Psicologia da Saúde da Criança e do Adolescente 3,6 4,4 Saúde Escolar 3,6 4,4 Socioantropologia da Infância e da Adolescência em Contexto Familiar 3,8 4,3 Técnicas de Conforto ao Recém-Nascido 1,0 1,6 A análise dos resultados obtidos permite as seguintes considerações: Com excepção da unidade curricular Técnicas de Conforto ao Recém-nascido todas as outras obtiveram uma avaliação global positiva. Com essa excepção, numa escala de 1 a 5, todas obtiveram scores superiores ao valor central. Com a mesma excepção, o score atribuído aos professores das diferentes unidades é também bastante elevado: todos acima de 3. No entanto é de destacar o baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação: o número de respondentes ao inquérito, por unidade curricular, nunca ultrapassou os 9, ou seja, menos de um terço do total de alunos. 6. Equipa Pedagógica Conforme consta do anterior capítulo 4 a coordenação deste curso esteve a cargo da Professora Doutora Ana Paula França e a sua leccionação contou com a colaboração de diversos professores internos e externos, de elevada formação académica e peritos nas variadas áreas de conhecimento e cuja avaliação, por parte dos alunos é, na sua generalidade, bastante positiva pelo que não se sugerem alterações para os próximos cursos. 7. Conclusões O ano lectivo 2009/2010 decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar. Ao longo deste documento verificámos que as unidades curriculares foram desenvolvidas no respeito pelo estipulado no plano de estudos e pela legislação em vigor e que os estudantes obtiveram aproveitamento com classificações consideradas positivas. As notas de conclusão de curso dos alunos que frequentaram este ano lectivo variaram entre 13 e 17 valores, sendo a moda e a média de 15 valores. A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular foi também globalmente positiva, uma vez que a avaliação feita pelos estudantes e pelos professores resulta em pontuações acima dos valores médios.

47 47 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) No final de cada semestre e face a cada uma das unidades curriculares, foi feita uma reunião com cada aluno e equipa pedagógica, com o objectivo de fazer uma avaliação do processo de ensino/aprendizagem face aos objectivos individuais, tentando ainda conhecer os aspectos positivos e negativos de modo a poderem ser feitas as adaptações necessárias ao melhoramento de todo o processo. Foram mencionadas como maiores dificuldades o pouco tempo disponível para a consecução dos objectivos face à situação laboral dos estudantes, apesar de reconhecerem o esforço da equipa em minimizar esta situação, bem como as diferenças na preparação de base na área da especialidade, visto a existência de pessoas com muita experiência em saúde infantil e pediatria e outras sem nenhuma experiência nesta área. A articulação dos horários das aulas presenciais foi um aspecto que mereceu especial atenção da coordenadora do curso, mas que se tornou muito difícil de conseguir face à situação laboral dos estudantes e à distância a que alguns deles viviam e trabalhavam, facto que favoreceu um absentismo maior do que o desejável. Acreditamos que poderemos melhorar alguns aspectos, nomeadamente os que se prendem com um maior ênfase no ensino à distância, que obriga a uma mudança de paradigma tanto por parte de quem aprende como da parte de quem ensina; Apesar de ter melhorado ligeiramente face a anos anteriores, mantém-se como objectivo para o futuro melhorar a participação dos estudantes no processo de avaliação: ao longo dos últimos anos tem vindo a verificar-se um desinteresse dos estudantes neste processo, apesar dos esforços realizados em sentido contrário. O facto incontornável é que a pequena participação dos alunos leva muitas vezes a que a avaliação de apenas um estudante possa ter um peso relativo excessivo na avaliação de um determinado parâmetro. Este processo tem sido voluntário e realizado por meios electrónicos mas a sua importância na avaliação dos professores, dos cursos e até da própria ESEP leva-nos a ponderar a possibilidade de tornar o processo obrigatório, embora se devam esgotar primeiro outras opções. Pensamos que se poderia encontrar um mecanismo de realização deste processo associado a uma aula de uma Unidade Curricular por turma e ano, ou por suporte papel. ANEXOS ANEXO 19 Plano de Estudos do CPLEESIP ANEXO 20 Regulamento Geral do Regime de Frequência e de Avaliação dos Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem ANEXO 21 Relatório de Avaliação (Plataforma de Avaliação Pedagógica)

48 48 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia ( ) Nota Introdutória O relatório dos anos lectivos 2008/2009 e 2009/2010 do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia (CPLEESMO) da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP) pretende descrever e analisar aspectos fundamentais do desenvolvimento do curso. Ao longo deste relatório serão apresentados os aspectos centrais do curso assim como os mais salientes da avaliação efectuada pelas estudantes e pelos professores, procurando identificar situações que necessitem de melhoria relativamente ao processo ensino-aprendizagem. 1. Objectivos do Curso A realidade social com que se deparam os enfermeiros é caracterizada por instabilidade e imprevisibilidade para a qual há que desenvolver competências que permitam uma tomada de decisão autónoma, reflexiva e baseada na mais actualizada evidência empírica. Os contextos da prática de cuidados de saúde de grande complexidade não estão, como antes, restringidos aos muros dos hospitais, antes apresentam-se dispersos na comunidade, nos locais onde as pessoas vivem e trabalham. Este ciclo de estudos procura habilitar os enfermeiros para a prestação de cuidados especializados na área da saúde materna e obstetrícia, visando assegurar a aquisição de competências científicas, técnicas, humanas e culturais nessa área específica da enfermagem, destinando-se a enfermeiros habilitados com o 1º ciclo em enfermagem ou equivalente legal. A prática da enfermagem no âmbito da saúde materna e obstetrícia compreende a identificação da necessidade de cuidados, a gestão e a prestação dos cuidados centrados na saúde da mulher, da criança e da família, particularmente em momentos específicos do ciclo de vida, da pré concepção à menopausa, englobando a gravidez, o nascimento, o puerpério e o período neonatal. Neste sentido, o CPLEESMO, visa desenvolver e aprofundar conhecimentos empíricos e científicos, éticos, estéticos e pessoais que dotem os enfermeiros especialistas nesta área de conhecimento, de competências científicas, técnicas e humanas, para prestar, para além dos cuidados gerais, cuidados de enfermagem especializados. Este curso procura promover a excelência do exercício profissional e impulsionar a formação de enfermeiros, responsáveis para assegurar aos cidadãos cuidados gerais e especializados de qualidade, assumindo a diversidade dos percursos de aprendizagem como uma mais valia para o desenvolvimento das práticas. A formação profissional nesta área de especialidade deverá dotar o enfermeiro especialista, com competências que permitam: Desenvolver a sua autonomia profissional em enfermagem de saúde materna; Estabelecer o diagnóstico de enfermagem relativamente à necessidade de cuidados da mulher e da família; Planear e executar intervenções e avaliar os resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem, usando a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem como matriz para uma linguagem comum; Assegurar a informação, orientação, aconselhamento e execução de cuidados centrados no casal/família no sentido da pro-

49 49 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) moção da responsabilização de forma a assumirem uma maternidade e paternidade consciente e responsável; Promover a difusão de medidas tendentes à promoção da saúde sexual e reprodutiva nas populações de risco, numa perspectiva comunitária; Incrementar a multiculturalidade dos cuidados, considerando o respeito pelos diferentes padrões de crescimento e conhecimento. 2. Duração do Ano Lectivo O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia tem 2 anos curriculares (4 semestres) de duração se concretizado em tempo integral Calendário Escolar O calendário escolar foi realizado de acordo como planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Conselho Directivo. Foram respeitadas as pausas lectivas: (Natal, Carnaval e Páscoa) assim como todos os feriados nacionais. 3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da ESEP foi coordenado ao longo dos anos lectivos de 2008/2010 pela Profª. Marinha Carneiro. O curso está organizado em quatro semestres, cada um com 30 ECTS. Apresenta 14 unidades curriculares obrigatórias com 106 ECTS, dos quais 72 ECTS são atribuídos a estágio, 4 unidades curriculares transversais, obrigatórias, com 8 ECTS (UC comuns a outros Cursos de Pós-Licenciatura) e 3 unidades curriculares optativas com 6 ECTS, perfazendo, assim, um total de 120 ECTS (Anexo 23). É de salientar que estes créditos expressam o trabalho do estudante na sua globalidade, incluindo portanto não apenas o tempo despendido em sala de aula mas também o tempo utilizado na elaboração de projectos, de trabalhos escritos, seminários, avaliações, estudo, etc; Cada unidade curricular é autónoma e auto-suficiente, permitindo a sua concretização independentemente de todas as outras. O número de horas em sala de aulas é o necessário para que o estudante possa adquirir as competências requeridas, em conjugação com outro tipo de actividades, nomeadamente através de pesquisa, estudo, ou em contexto clínico ou assistencial. Privilegia-se o ensino clínico como lugar de integração de conhecimentos teóricos e teórico-práticos necessários à aquisição de competências. É adoptado um sistema study-oriented, que permite a cada estudante a gestão do seu tempo de acordo com a sua disponibilidade e interesses. Deste modo, será possível: a concretização do curso em tempo parcial, podendo cada estudante inscrever- -se a um número de unidades curriculares que na sua totalidade não exceda os 30 ECTS por semestre. Cada estudante tem oportunidade de construir o seu projecto de estudos, de entre as possibilidades que o curriculum e a Escola lhe oferecem. O CPLEESMO contempla as directrizes da Ordem dos Enfermeiros relativamente aos planos de estudos dos Cursos de Pós- -Licenciatura de Especialização em Enfermagem. As Unidades Curriculares são constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas, estágios, seminários, orientação tutorial e práticas laboratoriais. Assim, este ciclo de estudos assegurará o desenvolvimento das competências necessárias para o exer-

50 50 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) cício da actividade profissional respondendo às exigências do perfil de enfermeiro especializado em contexto de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia definido pela Ordem dos Enfermeiros. Não se aplica nenhum regime de frequência obrigatória. O processo de avaliação das unidades curriculares é da responsabilidade do coordenador da unidade curricular. Na classificação final de cada unidade curricular considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores. Em todas as unidades curriculares está previsto um exame final de avaliação de competências, excepto nas unidades curriculares que integrem estágio. Neste, apenas pode ser utilizado o modelo de avaliação contínua. Em cada ano lectivo, em relação a cada unidade curricular, há uma época de exame normal e uma de recurso. No final do ano lectivo haverá ainda uma época de exame especial. Na época especial cada estudante pode prestar provas de exame final a duas unidades curriculares a cujo exame, nas épocas normal ou de recurso não haja comparecido ou, tendo comparecido, dele haja desistido ou nele haja sido reprovado, desde que, com a aprovação em tais unidades curriculares, reúna condições para concluir o curso. O estudante pode realizar exames de melhoria de nota às unidades curriculares em que obteve aproveitamento. Não há exames de melhoria de nota às unidades curriculares que integrem estágio. 4. Estudantes Inscritos Unidade Curricular ANO 1º Semestre 2º Semestre Epistemologia da Enfermagem 1º ano 28 Bioética e Biodireito 1º ano 29 Prática baseada na evidência 1º ano 30 Supervisão clínica 1º ano 28 Gravidez e adaptação à parentalidade 1º ano 29 Obstetrícia 1º ano 29 Amamentação 1º ano 30 Psicologia da gravidez e da maternidade 1º ano 29 Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto 1º ano 29 Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (Opção) 1º ano 30 Recém-nascido em risco 1º ano 29 Autocuidado: fertilidade, reprodução e saúde ginecológica 1º ano 29 Socioantropologia da maternidade e da família 1º ano 29 Farmacologia em obstetrícia 1º ano 29 Preparação para o Parto 1º ano 29 Educação para a sexualidade (Opção) 1º ano 30 Técnicas de conforto ao recém-nascido (Opção) 1º ano 30 Estágio: Vigilância da gravidez e preparação para a parentalidade 1º ano 30 Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade 2º ano 28 Estágio: Gravidez com complicações 2º ano 28 Estágio: Trabalho de parto e parto 2ºano 29

51 51 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Unidades Curriculares Optativas que funcionaram no ano lectivo 2008/2009: Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (1º semestre) Educação para a sexualidade (2º semestre) Técnicas de conforto ao recém-nascido (2º semestre) Creditações Foram atribuídas as seguintes creditações: Estudantes Diana Brígida Araújo da Costa Sílvia Macedo Salgado Machado 4.3. Desistências 1 estudante no 1º ano (Ano lectivo 2008/2009) 1 estudante no 2º ano (Ano lectivo 2009/2010) Unidades Curriculares creditadas Supervisão clínica Epistemologia da enfermagem 5. Regime de Frequência e da Avaliação Bioética e biodireito Socioantropologia da maternidade e da família Autocuidado relacionado com a fertilidade, reprodução e saúde ginecológica Gravidez e adaptação à parentalidade Obstetrícia Recém-nascido em risco Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto Psicologia da gravidez e da maternidade Farmacologia em obstetrícia Epistemologia da enfermagem Supervisão clínica O Regulamento Geral do Regime de Frequência, de Avaliação do CPLEESMO (Anexo24), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do curso. No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação por unidade curricular deste ano lectivo (Anexo 25), que foi integralmente cumprido Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico. Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desenvolvidas.

52 52 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Estudantes aprovados por unidade curricular - 1.º Ano (1.º semestre) Unidade curricular Ano Inscritos Aprovados Média Epistemologia da Enfermagem 1º ,81 Bioética e Biodireito 1º ,36 Prática Baseada na Evidência 1º ,41 Supervisão Clínica 1º ,55 Gravidez e Adaptação à Parentalidade 1º ,79 Obstetrícia 1º ,50 Amamentação 1º ,59 Psicologia da Gravidez e da Maternidade 1º ,64 Trabalho de Parto e Autocuidado no Pós-parto 1º ,00 Métodos não Farmacológicos de Apoio à Mulher em Trabalho de Parto 1º ,45 Recém-Nascido em Risco 1º ,86 Estudantes aprovados por unidade curricular - 1.º Ano (2.º semestre) Unidade curricular Ano Inscritos Aprovados Média Autocuidado: Fertilidade, Reprodução e Saúde Ginecológica 1º ,39 Socioantropologia da Maternidade e da Família 1º ,75 Farmacologia em Obstetrícia 1º ,29 Preparação para o Parto 1º ,96 Educação para a Sexualidade 1º ,00 Técnicas de Conforto ao Recém-Nascido 1º ,38 Estágio: Vigilância da Gravidez e Preparação para a Parentalidade 1º ,00 Estudantes aprovados por unidade curricular - 2.º Ano Unidade curricular Ano Inscritos Aprovados Média Estágio: Gravidez com complicações 2º ,96 Estágio: Trabalho de parto e parto 2º ,21 Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade 2º , Avaliação das Unidades Curriculares pelos Estudantes Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos foram objecto de avaliação, com excepção das UC: Obstetrícia e Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (Opção), porque as estudantes não contemplaram estas duas UC na sua avaliação. A avaliação planeada e aprovada em conselho científico assentou na apreciação feita pelas estudantes no final do anos lectivos de 2008/2009 e 2009/2010. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros estabelecidos. Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação das estudantes por Unidade Curricular, assim como, dos professores que leccionaram cada uma dessas UC. A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5

53 53 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Avaliação das unidades curriculares 1.º Ano (1.º semestre) Unidade curricular Score_UC Score_Prof Epistemologia da Enfermagem 3,9 4,7 Bioética e Biodireito 4,1 4,5 Prática baseada na evidência 3,9 4,6 Supervisão clínica 4,1 4,3 Gravidez e adaptação à parentalidade 4,5 4,3 Obstetrícia - - Amamentação 3,8 4,1 Psicologia da gravidez e da maternidade 3,8 4,2 Recém-nascido em risco 4,5 4,8 Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto 4,5 4,5 Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto - - Avaliação das unidades curriculares 1.º Ano (2.º semestre) Unidade curricular Score_UC Score_Prof Autocuidado: fertilidade, reprodução e saúde ginecológica 3,6 4,5 Socioantropologia da maternidade e da família 3,8 4,0 Farmacologia em obstetrícia 4,0 3,9 Preparação para o Parto 4,3 4,4 Educação para a sexualidade 3,9 3,8 Técnicas de conforto ao recém-nascido 2,8 3,4 Estágio: Vigilância da gravidez e preparação para a parentalidade 3,1 3,7 Avaliação das unidades curriculares 2.º Ano Unidade curricular Score_UC Score_Prof Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade 3,8 4,6 Estágio: Trabalho de parto e parto 3,2 3,7 Estágio: Gravidez com complicações 4,0 4,5 A análise dos resultados obtidos permite as seguintes inferências: todas as unidades curriculares obtiveram uma avaliação positiva. Numa escala de 1 a 5, todas têm scores superiores ao valor central. No entanto, podemos observar pelo número de respostas uma baixa adesão das estudantes neste processo de avaliação. 6. Equipa Pedagógica A organização científico-pedagógica do curso assenta numa divisão de actividades, distribuídas por um coordenador geral e por coordenadores das diferentes unidades curriculares. Coordenadores das unidades curriculares Bioética e biodireito ANA PAULA DOS SANTOS JESUS MARQUES FRANÇA Epistemologia ABEL AVELINO DE PAIVA E SILVA Supervisão Clínica em Enfermagem WILSON JORGE CORREIA PINTO ABREU Prática baseada em evidências MARIA DO CÉU AGUIAR BARBIERI DE FIGUEIREDO Gravidez e adaptação à parentalidade. DOLORES DOS ANJOS SILVA SARDO Recém-nascido em risco CÂNDIDA DA ASSUNÇÃO SANTOS PINTO Autocuidado relacionado com a fertilidade, reprodução e saúde ginecológica MARIA CÂNDIDA MORATO PIRES KOCH Obstetrícia MARINHA DO NASCIMENTO FERNANDES CARNEIRO Amamentação DOLORES DOS ANJOS SILVA SARDO

54 54 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Psicologia da gravidez e da maternidade Métodos não farmacológicos de apoio à mulher em trabalho de parto (Opção) Educação para a sexualidade (Opção) Socioantropologia da maternidade e da família Trabalho de parto e autocuidado no pós-parto Farmacologia em obstetrícia Preparação para o Parto Técnicas de conforto ao recém-nascido (Opção) Estágio: Vigilância da gravidez e preparação para a parentalidade Estágio: Gravidez com complicações Estágio: Autocuidado pós-parto e parentalidade Estágio: Trabalho de parto e parto LÍGIA MARIA MONTEIRO LIMA DOLORES DOS ANJOS SILVA SARDO Bárbara Luisa Cardoso De Almeida Leitão MARIA VITÓRIA BARROS CASTRO PARREIRA MARIA EMÍLIA BULCÃO MACEDO MENDONÇA ALEXANDRINA MARIA RAMOS CARDOSO ANA PAULA PRATA AMARO DE SOUSA JOSEFINA MARIA FROES DA VEIGA FRADE JOSEFINA MARIA FROES DA VEIGA FRADE MARIA VITÓRIA BARROS PARREIRA MARINHA FERNANDES CARNEIRO MARIA CÂNDIDA MORATO PIRES KOCH Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verificar. (Anexo 26) 7. Apreciação Global Os anos lectivos de 2008/2009 e 2009/2010 decorrerem de acordo com o planeamento pedagógico efectuado, dentro da normalidade prevista. Este relatório permite-nos verificar que as várias unidades curriculares do curso foram desenvolvidas de acordo com o estipulado no plano de estudos e na legislação em vigor e que todas as estudantes obtiveram aproveitamento, como podemos observar nos quadros supra citados. Podemos observar, também, que a avaliação efectuada pelas estudantes e pelos professores do trabalho desenvolvido, em cada unidade curricular, foi positiva, pois resulta em pontuações acima dos valores médios. É de considerar alguns aspectos relativos à avaliação qualitativa realizada pelas estudantes, assim como à apreciação a algumas sugestões dos professores, no sentido de se melhorar o processo ensino-aprendizagem. Relativamente às apreciações qualitativas realizadas pelas estudantes podemos salientar como aspectos significativos que facilitaram o processo formativo: as reuniões ao longo do período de estágio permitindo às estudantes a partilha de experiências; a reflexão sobre as suas dificuldades ( habitualmente nos campos de estágio não temos os nossos pares e por isso achamos que as nossas dificuldades são únicas ), ( é o momento ideal para trocarmos impressões com as professoras e sentirmos que há feedback do outro lado, uma vez que nem sempre lhes é permitido acompanharmo-nos mais de perto ); as aulas práticas em contexto de laboratório; as visitas de estudo no decorrer da formação teórica; o incentivo à actualização constante com base em evidência científica ( o grande leque de experiências que preencheu o dia a dia nestes 2 anos ) assim como a disponibilidade das tutoras, auxiliares de ensino, professoras da Escola ( Escola e seus formadores sempre disponíveis ); a possibilidade de realização do estágio nas instituições onde exerciam as suas funções. Todas as estudantes referiram que o curso forneceu as competências necessárias para o exercício da actividade profissional respondendo às exigências do perfil de enfermeiro especializado em contexto de Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia definido pela Ordem dos Enfermeiros ( com o decorrer do curso fui ficando cada vez mais apaixonada por este mundo da obstetrícia ), ( o curso superou todas as minhas expectativas ), ( pela construção de um novo modo de pensar, intervir e reflectir ), ( pelos estágios ), ( expectativas superadas largamente numa Escola com uma filosofia empreendedora e exigente na enfermagem e na formação de enfermeiros ). Relativamente aos aspectos que mais dificultaram o processo formativo, a grande maioria das estudantes apontou como dificuldade a conciliação do horário de trabalho com os horários de aulas, sobretudo os horários estabelecidos para os estágios, assim como a carga horária elevada durante o 1º ano. Foram também emitidas apreciações qualitativas pelas coordenadoras das diferentes unidades curriculares do curso, sendo de salientar as seguintes linhas de força: reconhecimento de que todas as estudantes deste curso são estudantes traba-

55 55 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) lhadoras, revelando motivação, empenho, interesse e participação na formação, embora pontualmente com dificuldades de presença em algumas sessões lectivas; a possibilidade de se poder enriquecer o material técnico-pedagógico de apoio, sobretudo a nível de filmes, bibliografia, e materiais de apoio ao trabalho de parto, bem como a criação de espaços de laboratórios adequados a um melhor desenvolvimento das práticas; dificuldades sentidas em relação à alocação das estudantes pelos respectivos campos de estágio: foi solicitado, à equipa pedagógica por algumas instituições e também pelas estudantes, a realização do estágio nas instituições onde exerciam as suas funções (efectuámos alguns reajustes e foi possível atender à maioria dos pedidos); redução do número de professores na unidade curricular de Obstetrícia de forma a evitar a redundância, uma vez que intervieram cinco docentes (redução que já foi considerada pela equipa pedagógica no presente ano lectivo); melhorar a articulação dos horários entre as unidades curriculares transversais e as unidades curriculares específicas ao curso; a colaboração das auxiliares de ensino revelou-se um elemento muito útil, no processo ensino-aprendizagem, pelos conhecimentos e competências pedagógicas demonstradas; os enfermeiros de saúde materna e obstétrica dos Hospitais, Centros de Saúde e Instituições Privadas, que permitiram a observação das aulas de preparação para o parto, dando um contributo muito positivo para o desenvolvimento de competências das estudantes, assim como, a colaboração dos Hospitais e Centros de Saúde, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, da Ethicon Johnson&Johnson Medical e da Crioestaminal, quer na realização das visitas de estudo, quer nas aulas teórico-práticas, nas de observação prolongada na sala de parto e nos estágios que facilitaram o desenvolvimento dos processos formativos; salientámos a apreciação dos professores relativamente à efectivação da articulação constante entre os conteúdos teóricos e a prática, de forma a facilitar a integração dos conhecimentos e o desenvolvimento de competências específicas no âmbito da especialidade. Das apreciações emitidas, transcreve-se parcialmente a seguinte: ( ) Foi opção conjunta dos professores envolvidos, recorrer a estratégias de uma pedagogia activa nas aulas teóricas, bem como nas aulas de orientação tutorial. Tendo em conta que sendo uma unidade curricular a desenvolver sob uma pedagogia escolarizada, houve a necessidade de tentar conciliar com uma pedagogia de adultos no sentido de lhes dar oportunidade de desenvolver, por via da reflexão crítica, áreas de interesse que fossem parte integrante do programa pré estabelecido, ou seja; para além da componente da avaliação individual pré estabelecida (frequência) a realização de trabalhos escritos em grupo e a sua partilha pela apresentação em turma, permitiu uma discussão sobre o real cultural e partilha de saberes e aquisição de competências culturais, que em nosso entender e pelo feedback obtido, por parte das estudantes, foi gratificante como pessoas e como profissionais ( ). Neste sentido, conclui-se que o curso obteve um parecer favorável da comunidade escolar, embora seja propósito da equipa pedagógica desenvolver estratégias necessárias à melhoria dos processos formativos. ANEXOS ANEXO 23 - Aviso n.º 7963/2009: adequação do Curso de Pós-Licenciatura em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia e a publicação da estrutura curricular ANEXO 24 - O Regulamento Geral do Regime de Frequência, de Avaliação do Curso de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia ANEXO 25 - Regimes de Avaliação por Unidade Curricular ANEXO 26 - Docentes por Unidade Curricular

56 56 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (2009/2010) Nota Introdutória O relatório do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (ano lectivo 2009/2010) pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Com a criação deste curso de Pós Licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, a Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende constituir um espaço de formação especializada que responda a múltiplos desafios sociais: (i) O desenvolvimento de uma formação especializada dedicada às áreas da promoção da saúde e diferentes níveis de prevenção da doença, abrangendo o continuum do ciclo vital; (ii) A definição de um currículo que considera as realidades bioculturais e as actividades de vida humana;(iii) Uma atenção objectiva aos sistemas de informação e aos indicadores de saúde mental. Estes desígnios estão ancorados na ideia de que a saúde mental percorre transversalmente todos os problemas de saúde humana e implica uma articulação entre instituições e entre profissionais com formação distinta. Para o planeamento e construção do plano de estudos do curso tivemos em consideração o trabalho realizado no âmbito da Ordem dos Enfermeiros sobre o conteúdo da formação especializada em Enfermagem de Saúde Mental, as avaliações de cursos anteriores e os debates com colegas detentores desta especialidade. Na concepção e organização do Curso teve-se ainda em consideração o estipulado no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro (princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço europeu de ensino superior) e a restante legislação que interfere com o Processo de Bolonha. 1. Objectivos do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica foi criado pela Portaria n.º 1420/2006, de 20 de Dezembro, tendo a sua estrutura sido alterada pelo Aviso n.º 7961/2009. Com este curso, pretende-se formar enfermeiros que sejam capazes de: Aprofundar conhecimentos sobre o contexto das práticas clínicas em enfermagem de saúde mental e psiquiatria; Identificar focos de atenção e intervenções adequadas no sentido da promoção, tratamento e reabilitação; Colaborar no desenvolvimento de programas integrados de promoção da saúde mental com base em evidências provenientes da investigação e da reflexão sobre as práticas profissionais; Desenvolver competências de intervenção em situações de crise; 2. Duração do Ano Lectivo O ano lectivo teve a duração de 36 semanas de actividades pedagógicas.

57 57 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 2.1. Calendário Escolar O calendário escolar foi realizado de acordo com o planeado. De acordo com o previsto, foi proposto pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Conselho Directivo. O calendário foi o seguinte: - 1º Semestre: de 21 de Setembro de 2009 a 27 de Fevereiro de º Semestre: de 01 de Março de 2010 a 31 de Julho de 2010 As pausas lectivas foram as seguintes: - Férias de Natal 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de Férias de Carnaval 15 e 16 de Fevereiro de Férias de Páscoa 29 de Março a 11 de Abril de 2010 Ao longo do ano foram respeitados os seguintes feriados: , , , , , , , , , Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica foi coordenado no ano lectivo 2009/2010 pelo Prof. Doutor Wilson Abreu. De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um professor do quadro de pessoal. O plano de estudos (anexo 27) estrutura-se em dois semestres, o primeiro integrando unidades curriculares de natureza teórica e o segundo unidades curriculares de ensino teórico e estágio, num total de 60 créditos (ECTS). As unidades curriculares são semestrais e constituídas por aulas teóricas e seminários de frequência facultativa e aulas teórico-práticas, orientação e estágio de frequência obrigatória. Aos créditos atribuídos a cada unidade curricular, corresponde o número de horas que é considerado como o total de trabalho despendido pelo estudante. O número de horas de contacto em cada unidade curricular refere-se às horas presenciais em sala de aula (ou em contexto clínico). Todas as unidades curriculares estão sujeitas a avaliação que pode ser contínua, periódica ou final (regulamento geral do regime de avaliação e frequência do curso). No fim de cada semestre existe uma época de exame que compreende o exame normal e o de recurso. No fim do ano lectivo tem lugar esta época de exame de recurso e uma especial. Para a realização de cada um destes, o estudante tem que apresentar um requerimento até 72 horas após a afixação do resultado da prova de exame. Na classificação final de cada unidade curricular, considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores. O Curso respeita o Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Licenciatura em Enfermagem, publicitado pela Portaria n.º

58 58 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 268/2002 de 13 de Março. Em conformidade esta última Portaria, o Curso de Pós Licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, confere a obtenção do Diploma de Pós Graduação na referida área cientifica e em termos genéricos,... assegurar a aquisição de competência científica, técnica, humana e cultural adequadas à prestação de cuidados de enfermagem especializados Estudantes Inscritos No ano lectivo 2008/2009 foram diplomados com o Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica 29 estudantes (dos 32 inscritos). Nas diversas Unidades Curriculares estiveram inscritos os estudantes que se seguem: Estudantes inscritos por unidade curricular Número de estudantes Enfermagem de saúde mental e psiquiatria 32 Neuropsiquiatria e psicopatologia 32 Psicofarmacologia 32 Metodologias de intervenção 30 Ética 30 Epistemologia 32 Introdução à Supervisão clínica em enfermagem 30 Prática baseada em evidências 30 Etnopsiquiatria 32 Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 32 Saúde Mental em situação de catástrofe 32 Saúde mental do idoso 32 Problemáticas aditivas 30 Opção 2 Promoção da saúde mental NA Opção 4 Saúde Mental Infantil e Juvenil NA 5. Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O Regulamento Geral do regime de Frequência, de Avaliação e de Inscrição do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (anexo 28), explicita os vários aspectos centrais da organização e funcionamento do Curso. No cumprimento do referido Regulamento, o Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto, aprovou o regime de avaliação do Curso (anexo 28), que foi integralmente cumprido Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de avaliação que foram aprovados e publicitados pelo Conselho Científico. Os resultados obtidos pelos estudantes permitem concluir que a maioria obteve o desejado sucesso nas actividades desenvolvidas.

59 59 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Estudantes aprovados por unidade curricular Estudantes aprovados Média Enfermagem de saúde mental e psiquiat ,10 Neuropsiquiatria e psicopatologia 32 12,68 Psicofarmacologia 32 16,71 Metodologias de intervenção 30 14,07 Ética 30 16,04 Epistemologia Introdução à Supervisão clínica em enfermagem Prática baseada em evidências 30 16,07 Etnopsiquiatria Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 32 16,81 Saúde Mental em situação de catástrofe 32 15,93 Saúde mental do idoso 32 16,96 Problemáticas aditivas 30 15,64 Opção 2 Promoção da saúde mental Opção 4 Saúde Meantal Infantil e Juvenil 5.2. Avaliação das Unidades Curriculares Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos foram objecto de avaliação. A avaliação planeada e aprovada em Conselho científico assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. Esta avaliação, sem carácter obrigatório, foi feita abrangendo um conjunto de parâmetros. Apresenta-se, em síntese, os scores médios da apreciação dos estudantes por Unidade Curricular e pelos professores que leccionaram cada uma delas. A apreciação foi feita numa escala de 1 a 5. Estudantes aprovados por unidade curricular Score da UC Score Professor Enfermagem de saúde mental e psiquiat. 3,7 3,9 Neuropsiquiatria e psicopatologia 4,3 4,4 Psicofarmacologia 4,1 4,3 Metodologias de intervenção 4,2 4,4 Ética 3,7 3,6 Epistemologia 3,6 4,0 Introdução à Supervisão clínica em enfermagem 3,8 4,2 Prática baseada em evidência 3,5 3,2 Etnopsiquiatria 4 4,2 Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem 4 4,2 Saúde Mental em situação de catástrofe 3,7 3,9 Saúde mental do idoso 3,9 4,0 Problemáticas aditivas 3,9 4,0 Opção 2 Promoção da saúde mental Opção 4 Modalidades psicoterapêuticas A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões: - A maioria das unidades curriculares obteve uma avaliação positiva ou muito psitiva. Avaliadas numa escala de 1 a 5, nenhuma teve um score inferior ao valor central. NA NA

60 60 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 5.3. Avaliação da Carga de Trabalho do Estudante De acordo com a recente alteração curricular, está previsto que o aluno concretize aprendizagens e realize trabalho para além das horas de contacto com os professores. No quadro que se segue pode observar-se o número médio de horas dado pelo aluno para além das horas de contacto com os professores: ESTUDANTES APROVADOS Nº horas dadas gastas além das aulas Estudo individual Trabalho De grupo Enfermagem de saúde mental e psiquiat Neuropsiquiatria e psicopatologia Psicofarmacologia Metodologias de intervenção Ética Epistemologia Supervisão clínica em enfermagem Prática baseada em evidência Etnopsiquiatria Sistemas de Informação em Enfermagem Saúde Mental em situação de catástrofe Saúde mental do idoso Problemáticas aditivas Opção 2 Promoção da saúde mental Opção 4 Saude mental do idoso 6. Equipa Pedagógica Trabalho Individual Preparação discussão Como se referiu anteriormente, cada Unidade Curricular possui um coordenador e um conjunto de docentes que colaboram nas diversas componentes da mesma. Unidade curricular Enfermagem de saúde mental e psiquiatrica Neuropsiquiatria e psicopatologia Psicofarmacologia Metodologias de intervenção Ética em Enfermagem Epistemologia Introdução à Supervisão clínica em enfermagem Prática baseada em evidências Etnopsiquiatria Introdução àos Sistemas de Informação em Enfermagem Saúde Mental em situação de catástrofe Saúde mental do idoso Problemáticas aditivas Opção Promoção da saúde mental Opção Saúde Mental Infantil e Juvenil Coordenador Olga Rocha Olga Rocha José Carlos Carvalho Carlos Sequeira Ana Paula França Abel Paiva Wilson Abreu Maria do Céu Barbieri Wilson Abreu Paulino Sousa Teresa Rodrigues Olga Castro Teresa Rodrigues Carlos Sequeira Olga Castro Cada uma das unidades curriculares dispôs de um quadro de professores, internos e/ou externos, conforme se pode verificar no anexo 30.

61 61 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 7. Apreciação Global e Oportunidades de Melhoria No final do curso realizaram-se duas sessões de avaliação. Uma primeira, em grupo, realizada com os alunos. Na segunda deu-se oportunidade aos professores para se pronunciarem sobre a experiência lectiva ao longo do curso. Da reunião com os alunos, estes pronunciaram-se fundamentalmente sobre dimensões não apreciadas no contexto da avaliação realizada individualmente: O curso respondeu às expectativas e uma grande parte dos alunos gostaria de saber quando se poderia inscrever no Mestrado; Foi possível abordar um conjunto significativo de áreas, sem colocar em causa o necessário aprofundamento; Sugeriram mais atenção por parte dos professsores às trocas de horário; Referiram problemas com o suporte dos tutores nas organizações onde realizaram os estágios; Gostariam de ter frequentado a opção desejada e não ficarem dependentes das escolhas dos colegas; Sugeriram a alteração dos momentos e estratégias de avaliação dos estágios, que requerem muito trabalho em deterimento da experiência clínica; Por parte dos professores foi possível colher as seguintes apreciações e sugestões: A alteração a nível da disciplina de enfermagem permitiu abordar de forma mais consistente a temática das transições, autocuidado e gestão do regime terapêutico; Por questões de natureza pedagógica, é necessário aumentar o número de horas de psicopatologia antes de iniciar a enfermagem; O trabalho em torno da opção deve iniciar-se logo no 1º semestre, tendo em vista a escolha dos campos de estágio; As opções deverão ser de tal forma flexíveis que permitam abordar problemas de formação actuais e que se relacionam com necessidades da comunidade; Envolver tutores e colaboradores nas unidades curriculares, dando-lhes a possibilidade de assistirem à apresentação de trabalhos; Tendo em vista o início do curso de mestrado, investir em quatro projectos de investigação para neles integrar os estudantes; No próximo ano lectivo deverá ser melhor explorada a nova lei quadro da saúde mental e dos cuidados continuados integrados; ANEXOS ANEXO 27 - Aviso n.º 7961/ Pós -licenciatura em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria ANEXO 28 - Regulamento Geral do Regime de Frequência, de Avaliação ANEXO 29 Dados da Plataforma de Avaliação Pedagógica ANEXO 30 - Docentes e Auxiliares de Ensino por Unidade Curricular

62 62 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem (2009/2010) Nota Introdutória O relatório do Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem (CPGSCE), do ano lectivo 2009/2010, da Escola Superior de Enfermagem do Porto pretende descrever e analisar alguns dos aspectos centrais do desenvolvimento do Curso. Ao longo deste documento serão apresentados os aspectos fulcrais para a avaliação do Curso, procurando identificar aspectos que carecem de um processo de melhoria. O CPGSCE destina-se a enfermeiros que pretendam desenvolver competências de supervisão clínica em enfermagem. 1. Objectivos do Curso O Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem tem como objectivos: Desenvolver competências de supervisão; Desenvolver competências de comunicação, orientação e negociação; Estimular o pensamento ético e crítico/reflexivo; Desenvolver a capacidade de reflexão sobre situações clínicas; Aprofundar o conhecimento sobre o papel do supervisor. 2. Duração do Curso O CPGSCE desenvolveu-se num regime de tempo parcial 21 de Setembro 2009 a 28 de Maio Calendário Escolar O calendário escolar foi realizado conforme o planeado. De acordo com o previsto e homologado pelo Conselho Directivo, e desenvolveu-se de 21 de Setembro de 2009 a 28 de Maio Pausas lectivas: - Natal: de 21 de Dezembro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010; - Carnaval: de 15 e 16 de Fevereiro de Páscoa: 01 a 11 de Abril 2010 Ao longo do curso foram respeitados todos os feriados civis e religiosos.

63 63 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 3. Organização e Funcionamento do Curso O Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem da ESEP foi coordenado pela Profª. Doutora Maria Margarida Silva Reis Santos Ferreira. De acordo com o determinado em Conselho Científico, cada uma das Unidades Curriculares foi coordenada por um professor do quadro de pessoal: Epistemologia Prof Doutor Abel Paiva Introdução Supervisão Clínica em Enfermagem Prof Doutor Wilson Abreu Prática Baseada na Evidência Profª Doutora Maria do Céu Barbiéri Ética de Enfermagem Profª Doutora Paula França Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem I Prof Doutor Filipe Pereira Comunicação e Relação Profª Doutora Lígia Lima Pedagogia Prof Doutor Luís Carvalho Supervisão Clínica em Enfermagem I Profª Regina Pires Supervisão Clínica em Enfermagem II Profª Doutora Margarida Reis Santos Estágio de Supervisão Clínica em Enfermagem Profª Regina Pires O Curso foi desenvolvido tomando em consideração a aprendizagem ao longo da vida e o conhecimento baseado na experiência, tendo-se privilegiado as técnicas de educação de adultos. Todas unidades curriculares (UC) são semestrais e constituídas por aulas teóricas, teórico-práticas, orientação tutorial, seminários, aulas práticas laboratoriais e estágio, de frequência facultativa considerando que todos os participantes são estudantes trabalhadores e foram sujeitas a avaliação que podia ser contínua, periódica ou final e tiveram uma época de exame final que compreende o exame normal. Considera-se aprovado o estudante que tenha obtido nota igual ou superior a dez valores na classificação final de cada unidade curricular. Os créditos atribuídos a cada unidade curricular têm em consideração o número de horas totais de trabalho despendido pelo estudante. As horas de contacto em cada unidade curricular referem-se às horas presenciais em sala de aula. 4. Estudantes Inscritos Inscreveram-se 30 estudantes. Destes, 3 suspenderam a matrícula (10%).

64 64 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 5. Regime de Frequência, Avaliação e Inscrição O regime de avaliação do CPGSCE foi aprovado pelo Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem do Porto e foi integralmente cumprido Avaliação da Aprendizagem A avaliação realizada em cada Unidade Curricular respeitou os regimes de aprovados e publicitados pelo Conselho Científico. Nenhum estudante realizou exames de época normal / recurso / melhoria de nota e os resultados obtidos (tabela 1) permitem concluir que todos inscritos alcançaram o desejado sucesso em todas as actividades desenvolvidas. Tabela: Avaliação das unidades curriculares Unidade Curricular Nota max Nota min Média Epistemologia ,78 Introdução Supervisão Clínica em Enfermagem ,67 Prática Baseada na Evidência ,67 Ética de Enfermagem ,00 Introdução aos Sistemas de Informação em Enfermagem ,90 Comunicação e Relação ,89 Pedagogia ,74 Supervisão Clínica em Enfermagem I ,67 Supervisão Clínica em Enfermagem II ,3 Estágio de Supervisão Clínica em Enfermagem , Avaliação das Unidades Curriculares Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do curso, são objecto de avaliação, sem carácter obrigatório, previamente planeada e aprovada em Conselho Científico, que assentou na apreciação feita pelos estudantes no final do ano lectivo. É de destacar o baixo envolvimento dos estudantes neste processo de avaliação, somente dois estudantes participaram neste processo, situação que pensamos poder estar relacionada com o desfasamento entre o fim do curso (28 de Maio 2010) e o envio do questionário de avaliação, que como o dos restantes cursos em funcionamento na ESEP, foi remetido, via electrónica, a cada estudante somente no final do ano lectivo (Julho de 2010). 6. Conclusão O Curso de Pós-Graduação de Supervisão Clínica em Enfermagem decorreu de acordo com o que foi planeado, recolhendo um parecer favorável da comunidade escolar. As curriculares foram desenvolvidas no respeito do estipulado no plano de estudos e os estudantes obtiveram aproveitamento com classificações consideradas positivas, tendo a média final de curso variado entre os 13 e os 18 valores.

65 65 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) A avaliação do trabalho desenvolvido em cada unidade curricular efectuada pelos estudantes e pelos professores foi também positiva. As principais dificuldades sentidas com o planeamento e execução do Curso dizem respeito à alocação dos estudantes ao estágio de supervisão clínica e às aulas de orientação de estudantes do curso de licenciatura em enfermagem (CLE) em práticas laboratoriais devido à dificuldade de articulação dos horários profissionais dos estudantes do CPGSCE com os horários que decorrem estas actividades no CLE. Considerando a importância da opinião dos estudantes na avaliação do curso pensamos ser importante no próximo curso enviar o questionário de avaliação global imediatamente após a conclusão do curso a fim de obter uma maior participação dos estudantes neste processo.

66 66 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Curso de Pós-graduação em Sistemas de Informação em Enfermagem (2009/2010) 1. Contextualização do curso No contexto das sociedades actuais, a informação assume uma grande importância pelo que, no âmbito da saúde, não é de estranhar uma preocupação crescente com o desenvolvimento de Sistemas de Informação eficientes que permitam a maximização da gestão dos serviços e promovam a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. As dificuldades sentidas na gestão da informação na saúde têm levado governos e entidades responsáveis, bem como profissionais de saúde, a demonstrar um crescente envolvimento nos processos de desenvolvimento de Sistemas de Informação que permitam uma utilização racional e eficiente da informação, tendo em vista a melhoria da qualidade dos cuidados. A aposta nas áreas das TIC em Saúde tem -se centrado, sobretudo, em áreas que permitem utilizar os Sistemas de Informação para optimizar a interacção entre profissionais de saúde e cidadãos. A utilização de Sistemas de Informação nos cuidados de saúde e no desenvolvimento de uma maior ligação entre serviços de saúde e cidadãos tem permitido a produção de uma enorme quantidade de dados, que criam novas oportunidades para a Enfermagem. É inquestionável a relevância da Informação de Enfermagem para a governação na saúde. A sua importância resulta não apenas dos imperativos de natureza legal e ética dos sistemas de informação, mas também dos que decorrem da sua importância para os processos de tomada de decisão, para a continuidade e qualidade de cuidados, para a gestão, para a formação e para a investigação em Enfermagem. 2. Objectivos do curso Compreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação nos Sistemas de Saúde. Analisar criticamente os Sistemas de Informação em Saúde. Identificar as componentes específicas da documentação de Enfermagem nos registos electrónicos em Saúde. Compreender o potencial associado à criação de sistemas de apoio à tomada de decisão clínica em Enfermagem. Compreender a problemática do acesso aos dados em saúde, nomeadamente a necessidade de clarificação de procedimentos essenciais, tanto ao nível de recolha como de acesso e tratamento dos dados em saúde. Compreender o potencial associado à utilização dos Dados dos Sistemas de Informação para a Formalização do Conhecimento da Disciplina de Enfermagem. Compreender o potencial associado à Utilização dos Dados dos Sistemas de Informação em Enfermagem para a Garantia de Qualidade dos Cuidados.

67 67 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 3. Plano de Estudos Unidades curriculares em funcionamento no ano lectivo Unidade Curricular Área científica Tipo Tempo de trabalho (horas) Total Contacto Introdução aos Sistemas de Informação em Saúde INF S 75 T: 14; S: 5; OT: 6 3 Sistemas de Informação em Enfermagem ENF S 150 Teorias e Taxonomias de Enfermagem ENF S 150 Resumos Mínimos de Dados de Enfermagem ENF S 75 T: 20; S: 10 ; TP: 10; OT: 10 T: 15; S: 10 ; TP: 15; OT: 10 T: 10; S: 5; TP: 5; OT: 5 Sistemas de Apoio à tomada de decisão em Enfermagem ENF S 50 T: 10; S: 5; OT: 2 2 Segurança e protecção de dados em Saúde INF S 50 T: 10; S: 5; OT: 2 2 Metodologias de implementação de Sistemas de Informação em Enfermagem ENF S 75 T: 10; S: 10; OT: 5 3 Informoterapia ENF S 75 T: 10; S: 10; OT: 5 3 Créditos Observações Avaliação de Sistemas de Informação INF S 50 T: 10; S: 5; OT: 2 2 OPÇÃO 1.º Semestre Introdução aos Sistemas de Informação em Saúde Área científica: Enfermagem [INF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 3 ] Nº de horas: Totais [ 75 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 14 ] S [ 5 ] OT [ 6 ] Volume de trabalho do aluno: [ 50 ] Horas Objectivos: As organizações de saúde constituem sistemas complexos e interagem com várias entidades dando origem a múltiplos ciclos de informação. O sector da saúde caracteriza-se por complexas redes de interacção entre diversos stakeholders, tendo os sistemas de informação/tecnologias da informação (SI/TI) um papel crucial nas actividades das organizações do referido sector, nomeadamente, na recolha, no processamento e partilha de informação. Por isso, debater a filosofia e a arquitectura de Sistemas de Informação em Saúde permitiu aos estudantes: Conhecer a situação actual dos sistemas de informação em Saúde; Conhecer diferentes perspectivas e visões da estrutura de Sistemas de Informação em Saúde em Portugal; Debater a filosofia e a arquitectura de sistemas de Informação em Saúde adequados para Portugal; Reflectir sobre a importância de um modelo integrado de sistemas e tecnologias de informação da saúde; Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em Saúde.

68 68 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Conteúdos: Registo de Saúde Electrónico visão para o futuro Sistemas de Informação em Saúde Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde O impacto da informática na saúde Tendências actuais no desenvolvimento de aplicações Resultado das reflexões do Grupo de Trabalho para o Registo de Saúde Electrónico Das recomendações do Plano para a Transformação dos Sistemas de Informação Integrados da Saúde (PTSIIS); Das recomendações e directivas da CE no domínio do RSE, numa perspectiva pan-europeia de e-saúde. Registo de Saúde Electrónico Arquitectura Aplicacional e Tecnológica Modelos de implementação e contribuição para o(s) repositório(s) de dados; Modelo de interligação dos agentes; Interoperabilidade aplicacional; Infraestruturas. Modelo de Informação Estrutura e formato dos dados / conteúdos; Fluxos de Informação; Interoperabilidade Semântica. Ontologias e Terminologias Modelo de conceitos clínicos comum; Sistemas de codificação de informação baseados em terminologias standard em uso/a adoptar; Transversalidade multilingue / cultural. Sistemas de classificação para a saúde (ICD, ICPC, SNOMED) Normas e protocolos em saúde Normas para sistemas de informação da saúde Normas europeias (CEN/TC standardisation of activities in Healthcare Informatics) NP EN ISO 9001 Protocolos e standards tecnológicos Health Level 7 ISO/IEC standard IT - Service Management Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas precedeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico- -práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização e demonstração de aplicativos informáticos, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos estudantes, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular das Unidades Curriculares de Introdução aos SIS, SIE e Teorias e Taxonomias em Enfermagem.

69 69 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Corpo docente: Coordenador da UC: Paulino Artur Ferreira de Sousa Professores convidados: Dr. José Barbosa Castanheira ULSM - ARSN (8 horas) Prof. Dr. Ricardo João Correia FMUP - UP (2 horas) Dr. Maria Manuel CHP (2 horas) Dr. Fernando Mota - Vice-Presidente da ACSS (2 horas) Sistemas de Informação em Enfermagem Área científica: Enfermagem [ ENF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 6 ] Nº de horas Totais [ 150 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 20 ] T /P [ 10 ] S [ 10 ] OT [ 10 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 100 ] Horas O aumento da complexidade dos contextos de produção de cuidados de enfermagem, bem como das condições de saúde dos clientes, apelam à necessidade de se encontrarem novas e diversificadas respostas para fazer face às problemáticas encontradas. Neste sentido, os Sistemas de Informação em Enfermagem podem revelar-se como uma mais-valia para suportar a prática e o desenvolvimento da disciplina, contribuindo para uma melhor compreensão dos processos de vida dos clientes e possibilitar uma concepção de cuidados portadora de sentido para os intervenientes. Neste sentido, abordar a estrutura e conteúdo dos Sistemas de Informação em Enfermagem permitiu aos estudantes: Compreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação produzida pelos enfermeiros; Identificar as componentes específicas da documentação de Enfermagem nos registos electrónicos em Saúde; Compreender o potencial associado à criação e utilização da Informação na garantia da qualidade do exercício profissional dos Enfermeiros;

70 70 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Compreender o potencial associado à utilização dos Dados dos Sistemas de Informação para a Formalização do Conhecimento da Disciplina de Enfermagem; Compreender o potencial associado à Utilização dos Dados dos Sistemas de Informação em Enfermagem para a Garantia de Qualidade dos Cuidados; Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em Enfermagem. Conteúdos: Desenvolvimento de aplicações informáticas de apoio à actividade de Enfermagem Que realidade? Os sistemas de apoio à actividade de Enfermagem opinião dos utilizadores A evolução das aplicações de apoio à actividade clínica de enfermagem Os sistemas de informação em enfermagem Princípios básicos da arquitectura; Principais requisitos técnico-funcionais. Sistemas de informação em enfermagem SIE e a gestão de sinais e sintomas; SIE e Cuidados Continuados Integrados. Noções gerais de Bases de dados Conceito de bases de dados; Criação de uma base de dados; Gestão de bases de dados. Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico- -práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização, demonstração e prática de aplicativos informáticos, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular das Unidades Curriculares de Introdução aos SIS, SIE e Teorias e taxonomias em Enfermagem.

71 71 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Corpo docente: Coordenador da UC: Paulino Artur Ferreira de Sousa Professores convidados: Prof. Dr. Heimar Fátima Marin UNIFESP Brasil (4 horas) Prof. Dr. Élvio Jesus Ordem dos Enfermeiros (4 horas) Eng. Sérgio Malta Colaboração das Empresas: Care4it (2 horas), HP Portugal (2 horas), Siemens, Glindt(2 horas), Alert (2 horas). Teorias e Taxonomias de Enfermagem Área científica: Enfermagem [ ENF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 6 ] Nº de horas: Totais [ 150 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 15 ] T /P [ 15 ] S [ 10 ] OT [ 10 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 100 ] Horas A resolução de estabelecer uma Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPEâ) surgiu do reconhecimento da necessidade de descrever os fenómenos dos clientes que preocupam os enfermeiros, as intervenções específicas de enfermagem e os respectivos resultados para os clientes. Uma terminologia partilhada para expressar os elementos da prática de enfermagem (o que fazem os enfermeiros, relacionado com que necessidades humanas ou condições dos clientes, para produzir certos resultados) permite descrições da prática de enfermagem de tal modo que facilita comparar as práticas entre cenários clínicos, populações de clientes, áreas geográficas ou tempo. Uma terminologia partilhada também identificará a contribuição particular dos enfermeiros na equipa de cuidados de saúde multidisciplinar e diferenciará as práticas dos

72 72 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) enfermeiros peritos e de outros prestadores de cuidados de saúde (ICN, in CIPEâ, versão 1.0, 2005). Neste sentido, abordar teorias e taxonomias em Enfermagem permitiu aos estudantes: Compreender o contributo das teorias de enfermagem para o desenvolvimento da disciplina; Identificar os principais elementos do desenvolvimento dos conceitos de enfermagem; Reflectir sobre os métodos adequados de utilização da Classificação Internacional para a prática de Enfermagem nos SIE; Compreender a articulação da CIPEâ com as restantes classificações da área da saúde; Compreender a importância dos SIE para a representação do conhecimento disciplinar envolvido na prestação de cuidados. Conteúdos: Teorias e Taxonomias de Enfermagem perspectiva histórica Conceito de Enfermagem Conceito de Advanced Nursing Pratice Classificação Internacional para a prática de Enfermagem Arquitectura da CIPE versão 2.0 Catálogos Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico- -práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização da utilização das classificações na prática de cuidados, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular das Unidades Curriculares de Introdução aos SIS, SIE e Teorias e taxonomias em Enfermagem.

73 73 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Corpo docente: Coordenador da UC: Abel Avelino Paiva e Silva abel@esenf.pt AVALIAÇÃO Trabalho individual Final do 1º semestre: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração curricular (Introdução aos SIS, SIE e Teorias e taxonomias em Enfermagem) visando a análise dos aspectos significativos dos SIE no contexto da prática clínica de enfermagem, com o fim de desenvolver nestes uma visão integradora do saber. O Trabalho englobou 3 capítulos: 1º Capítulo - Análise crítica a um SIE em uso Análise dos SIE em uso na(s) unidade(s) de saúde, centrada na estrutura e conteúdo dos SIE, nomeadamente no que se refere à gestão do recurso: informação e qualidade do SIE. 2º Capítulo - Reflexão sobre a Linguagem incorporada nos SIE Como um aspecto para a formalização do conhecimento próprio da disciplina e para o respectivo desenvolvimento; Como um aspecto utilizado na prática pelos enfermeiros para proceder à descrição dos cuidados de enfermagem prestados. Como suporte dos conteúdos nos SIE informatizados. 3º Capítulo - Desenvolvimento de Catálogos utilizando a CIPEâ versão 2.0, como vocabulário utilizado na produção dos conteúdos: Os enfermeiros necessitam de ter disponíveis conjuntos de enunciados pré-combinados de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem, de forma a tornar mais fácil a documentação ao nível da prestação de cuidados. O produto final do desenvolvimento de um Catálogo, utilizando a CIPEâ versão 2.0, consistirá na apresentação de um subconjunto de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem para uma área seleccionada ou de especialidade da prática de cuidados. 2º SEMESTRE Resumos Mínimos de Dados em Enfermagem Área científica: Enfermagem [ ENF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 3 ] Nº de horas: Totais [ 75 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] T /P [ 5 ] S [ 5 ] OT [ 5 ] Volume de trabalho do aluno: [ 50 ] Horas

74 74 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Objectivos: A desejável proliferação de Sistemas de Informação / Módulos de registo clínico de Enfermagem coloca-nos perante a necessidade de evoluir na definição de estratégias e metodologias capazes de garantir informação, com requisitos de comparabilidade e fiabilidade, relativa aos cuidados de enfermagem, aos diferentes níveis da escala de governação em saúde. É neste quadro que a definição de Resumos Mínimos de Dados de Enfermagem (RMDE) se constituiu como uma dimensão da concepção e implementação de Sistemas de Informação de capital relevância. Neste sentido, a Unidade Curricular proposta permitiu aos estudantes: Delimitar os elementos centrais do conceito de RMDE; Situar os RMDE no quadro da estrutura e conteúdos dos sistemas de informação; Relacionar os RMDE com a gestão, organização e tratamento da informação produzida pelos enfermeiros; Identificar os elementos críticos dos RMDE; Perspectivar o potencial associado aos RMDE, em termos de governação em saúde; Perspectivar o potencial associado aos RMDE, em termos de formalização do conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem. Conteúdos: Os RMDE no contexto dos Resumos Mínimos de Dados em saúde Perspectiva histórica. Do(s) conceito(s) de Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem realidades de perspectivas de desenvolvimento. Os RMDE no contexto do desenho e implementação de Sistemas de Informação. Os elementos críticos de um RMDE. Dados Sócio demográficos; Dados Clínicos; Dados das Entidades prestadoras de serviços. Os RMDE e a governação em saúde A gestão da qualidade dos cuidados de enfermagem? A gestão económica e financeira? RMDE e o desenvolvimento do conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem. O conceito de um Nursing Core Data Set Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico- -práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à orientação dos estudantes, no sentido do desenvolvimento de trabalhos no

75 75 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) âmbito das temáticas abordadas. Nos seminários pretendeu-se valorizar experiências inovadoras de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares. Corpo docente: Coordenador da UC: Filipe Miguel Soares Pereira filipereira@esenf.pt Avaliação de Sistemas de Informação Área científica: Enfermagem [ INF] Tipo: Semestral [ x ] Optativa [X] Duração: ECTS [ 2 ] Nº de horas: Totais [ 50 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 5 ] OT [ 2 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 33 ] Horas Avaliar os Sistemas de Informação é de extrema relevância, dada a quantidade de recursos financeiros, de pessoal e de tempo empregues no seu desenvolvimento e implementação. É um facto que os Sistemas e Tecnologias de Informação têm vindo a assumir, de forma cada vez mais significativa, uma importância crítica para a obtenção de bons resultados nas organizações, sendo cada vez mais evidente a necessidade de alinhar os diferentes sistemas com as necessidades reais das diversas áreas de intervenção daquelas organizações. Esta realidade é transversal a todo o tipo de organizações: das pequenas às grandes empresas, do sector privado às entidades públicas. Neste contexto e no particular dos Sistemas de Informação de Enfermagem (SIE), importa levar por diante abordagens capazes de garantir aquele alinhamento. A avaliação dos sistemas de informação representa uma abordagem capaz de garantir o alinhamento dos sistemas com a estratégia global da organização. Assim, a unidade curricular que aqui se apresenta pretendeu-se desenvolver nos estudantes competências para: Situar a avaliação dos sistemas de informação no contexto das estratégias de governação em saúde; Relacionar a avaliação dos sistemas de informação com a política de garantia da qualidade dos cuidados;

76 76 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Situar a avaliação dos sistemas de informação no quadro da estrutura e processos de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem; Compreender a necessidade de avaliação dinâmica dos SIE; Analisar criticamente as diferentes metodologias de avaliação de sistemas de informação; Analisar criticamente os diferentes critérios utilizados na avaliação de Sistemas de Informação; Incorporar a melhor evidência disponível e os standards em uso na avaliação dos SIE; Conteúdos: Quando, como e porquê avaliar os Sistemas de Informação? Critérios consensuais para a avaliação de sistemas de informação: qualidade técnica, qualidade da informação, custo, utilização/satisfação dos utilizadores, conformidade com as normas ; e efeitos organizacionais (impacto nos processos e resultados). Principais estratégias de avaliação do Sistemas de Informação: Abordagem Objectiva vs Subjectiva Processo(s) de avaliação de Sistemas de Informação. Normas e Standards disponíveis para os processos de avaliação de Sistemas de Informação. O conceito de Sistema de Informação Eficiente vs Sistema de Informação Competitivo. Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas de orientação tutorial, procedeu-se orientação dos estudantes, no sentido do desenvolvimento de trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Nos seminários pretendeu-se valorizar experiências inovadoras e estudos de caso no âmbito da avaliação de Sistemas de Informação. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares.

77 77 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Corpo docente: Coordenador da UC: Filipe Miguel Soares Pereira Informoterapia Área científica: Enfermagem [ ENF] Tipo: Semestral [ x ] Obrigatória [X ] Duração: ECTS [ 3 ] Nº de horas: Totais [ 75 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] T /P [ 10 ] OT [ 5 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 50 ] Horas Assume-se que o envelhecimento populacional, com o consequente aumento na incidência e prevalência de pessoas portadoras de doença crónica, evidenciou necessidades em saúde relacionadas com a ajuda na vivencia dos processos de transição. Assim, há progressivamente mais pessoas que necessitam de aumentar o seu repertório de recursos internos para fazerem face a processos de transição saúde/doença, de desenvolvimento e situacionais. Por outro lado, o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação gerou novos meios com os quais podemos melhorar os ganhos em saúde e com um menor custo. Neste contexto, pretende-se com esta unidade curricular: Sensibilizar os estudantes para o efeito terapêutico da informação; Sensibilizar os estudantes para o potencial das tecnologias de informação e comunicação para promover ganhos em saúde; Identificar áreas com grande potencial para uma informoterapia efectiva na promoção de transições saudáveis Conteúdos: Conceito de e-saúde Dados, informação, conhecimento e comportamentos saudáveis Os clientes e as decisões informadas sobre comportamentos saudáveis A continuidade dos cuidados de saúde A redução de custos com os cuidados de saúde Auto cuidado responsável Gestão eficaz do regime terapêutico e da doença

78 78 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Preparação parental adequada Exercício eficaz do papel de membro da família prestadores de cuidados Registo de saúde electrónico vs. Registo de saúde pessoal Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico-práticas e de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização da utilização das classificações na prática de cuidados, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Serão ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares. Estatísticas relativas a dados objectivos sobre a Unidade Curricular INSCRITOS: 27 MAX: 18 MATRÍCULA DIF. ACTIVA: 0 MIN: 14 CREDITADOS: 0 MÉDIA: 15,96 AVALIADOS 27 MODA: 16 RACIO A (Aprovados / Avaliados): 100,00% Corpo docente: APROVADOS 27 MEDIANA: 16 RACIO B (Avaliados / Inscritos): 100,00% SEM APROVEITAMENTO 0 DEVIO PADRÃO: 1,22 RACIO B (Aprovados / Inscritos): 100,00% Coordenador da UC: Abel Avelino Paiva e Silva abel@esenf.pt Segurança e protecção de dados em Saúde Área científica: Informática [INF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 2 ] Nº de horas totais [ 50 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 5 ] OT [ 2 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 33 ] Horas O acesso à informação contida num registo de saúde electrónico (RSE) deve ser feito de maneira consentida e controlada, de modo a que não ocorram situações de acesso indevido a informações relativas a dados pessoais e ao estado saúde do

79 79 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) cidadão. Cada um de nós, tem legitimas aspirações e direitos acerca da privacidade que deseja ver garantida, impondo que as organizações de saúde que têm responsabilidades nesta matéria, adoptem medidas que impeçam o acesso não autorizado a informações de cariz pessoal. O factor segurança assume, pois, um dos pontos central dos debates relativos aos sistemas de informação na saúde (SIS). Importa então efectuar uma reflexão e análise relativa à segurança e protecção de dados em saúde, de modo a permitiu aos estudantes: Compreender a problemática do acesso aos dados em saúde; Reflectir sobre a necessidade de clarificação de procedimentos essenciais, tanto ao nível de recolha, como de acesso e tratamento dos dados em saúde; Reconhecer os principais desafios no desenvolvimento dos SIS em questões de segurança e protecção dos dados; Identificar as principais medidas adoptadas pelos SIS para garantir a confidencialidade da informação; Desenvolver competências para analisar criticamente os SIS, no que diz respeitos aos padrões de segurança adoptados. Conteúdos: Perspectiva histórica Princípios da Segurança Características da Segurança Estrutura da Segurança Riscos de Segurança Mecanismos de Segurança Política de Segurança Conformidade Legislação Portuguesa Normas ISO Organismos na área da Segurança e Protecção de Dados Comissão Nacional de Protecção de Dados Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas de orientação tutorial, procedeu-se à contextualização e debate das medidas de protecção dos SIS, assim como à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos estudantes, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas.

80 80 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares. Corpo docente: Coordenador da UC: Manuel Fernando dos Santos Oliveira fernando@esenf.pt Professores convidados: Eng. Tiago Morais ULSM (8 horas) Metodologias de implementação de Sistemas de Informação em Enfermagem Área científica: Enfermagem [ ENF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 3 ] Nº de horas Totais [ 75 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 10 ] OT [ 5 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 50 ] Horas A implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem desenvolve-se num contexto variado de dinâmica multi- -profissional do sector da saúde, onde estão implicadas diferentes entidades que contribuem para o seu nível de sucesso. Importa identificar estas entidades, perceber o seu papel, as suas potencialidades e as suas limitações. As metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem são hoje uma componente fulcral para o êxito da operatividade do mesmo, sendo que o enfermeiro assume-se como um actor fundamental, detentor que é do conhecimento próprio inerente à autonomia da sua profissão. Neste sentido, abordar as metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem permitiu aos estudantes: Identificar as diferentes concepções de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

81 81 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Conhecer as metodologias utilizadas para implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; Identificar as fases fundamentais da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; Identificar os elementos constituintes da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; Compreender os factores facilitadores e inibidores da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; Compreender o potencial associado à implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem para a formalização do conhecimento da Disciplina de Enfermagem; Desenvolver competências para analisar criticamente as metodologias de implementação dos Sistemas de Informação em Enfermagem. Conteúdos: Metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; As fases de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; Os elementos constituintes da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem Factores influenciadores da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem; Análise crítica das metodologias de implementação dos Sistemas de Informação em Enfermagem Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas de orientação tutorial, procedeu-se à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Serão ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Avaliação: O trabalho final foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares. Corpo docente: Coordenador da UC: Ernesto Jorge Almeida Morais ernestojorge@esenf.pt.

82 82 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão em Enfermagem Área científica: Enfermagem [ENF] Tipo: Semestral [ x ] Duração: ECTS [ 2 ] Nº de horas totais[ 50 ] Horas de contacto (nº e tipo): T [ 10 ] S [ 5 ] OT [ 2 ] Volume de trabalho do aluno: Objectivos: [ 33 ] Horas Na última década, assistimos ao emergir da necessidade da integração de Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão em Enfermagem (SATDE). A integração dos SATDE justifica-se pela necessidade do Enfermeiro tomar decisões face à grande complexidade de dados com que se confronta. Os SATDE podem ser um elemento promotor da segurança e da qualidade no processo de tomada de decisão em enfermagem. A sua utilização deverá permitir a integração de dados resultantes da prática clínica, a sua organização, categorização e a confrontação com guidelines (baseados na evidência) incorporados no sistema, agregando eficácia, eficiência e segurança ao processo de tomada de decisão em Enfermagem. Os SATDE devem ser facilitadores do workflow dos cuidados de Enfermagem. Torna-se necessário criar e desenvolver SATDE que sejam úteis à prática clínica, à gestão, ao ensino e à investigação, reflectindo-se na qualidade dos cuidados prestados pelos Enfermeiros às populações. Assim, debater e aprofundar esta problemática permitiu aos estudantes: Reflectir sobre a utilização do Pensamento Crítico em Enfermagem; Conhecer as diferentes teorias explicativas da decisão clínica em Enfermagem; Desenvolver competências para a utilização da prática baseada na evidência; Compreender o potencial associado à utilização do conhecimento da disciplina de Enfermagem nos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem; Conhecer a situação actual dos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem; Compreender o potencial associado ao desenvolvimento de sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem, para a qualidade do exercício profissional dos Enfermeiros; Compreender o potencial associado à utilização dos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem na garantia de qualidade dos cuidados. Conteúdos: Pensamento crítico Disposições para a utilização do pensamento crítico. Decisão clínica em Enfermagem Teorias explicativas

83 83 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) Prática baseada na evidência Conceito, importância e etapas Sistemas de apoio à tomada de decisão Componentes dos SATDE Estratégia para o desenvolvimento de SATDE Métodos de ensino e aprendizagem: Nas aulas teóricas pretendeu-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas de orientação tutorial, procedeu-se à análise da melhor evidência empírica disponível, relativamente às problemáticas em estudo. Foram ainda desenvolvidos pelos alunos, e com orientação, trabalhos no âmbito das temáticas abordadas. Avaliação: O trabalho foi concebido numa lógica de integração das diferentes unidades curriculares. Corpo docente: Coordenador da UC: José Miguel dos Santos Castro Padilha miguelpadilha@esenf.pt

84 84 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) AVALIAÇÃO - Trabalho final do 2º semestre: O trabalho individual foi concebido numa lógica de integração curricular visando a análise dos aspectos significativos dos SIE no contexto da prática clínica de enfermagem, com o fim de desenvolver nestes uma visão integradora do saber. Pretendeu-se dar continuidade ao trabalho desenvolvido no 1º semestre, integrando as unidades curriculares deste 2º semestre em dois trabalhos finais, partindo do desenvolvimento de Catálogos utilizando a CIPEâ versão 2.0, como vocabulário utilizado na produção dos conteúdos e da representação dos cuidados de enfermagem nos suportes: informáticos e papel. Desta forma, pretendeu-se o desenvolvimento de dois trabalhos: 1º trabalho: Que integrou aos aspectos referenciados anteriormente e a sua ligação as matérias abordadas nas novas unidades curriculares, de forma a apresentar propostas para a: Definição de estratégias e metodologias promotoras da segurança e da qualidade no processo de tomada de decisão em enfermagem, garantindo que sejam úteis à prática clínica, à gestão, ao ensino e à investigação, e que se reflictam na qualidade dos cuidados prestados (Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão em Enfermagem); Identificação áreas com grande potencial para uma informoterapia efectiva na promoção de transições saudáveis (Informoterapia); Definição de estratégias e metodologias capazes de garantir informação, com requisitos de comparabilidade e fiabilidade, relativa aos cuidados de enfermagem (Resumos Mínimos de Dados de Enfermagem). 2º trabalho: Que integrou aos aspectos referenciados anteriormente e a sua ligação as matérias abordadas nas novas unidades curriculares, de forma a apresentar propostas para a: Definição de estratégias e metodologias de implementação de sistemas de informação (Metodologias de Implementação de Sistemas de Informação em Enfermagem). Reflexão e análise relativa à segurança e protecção de dados em saúde, tendo em atenção os principais desafios que se colocam no desenvolvimento dos Sistemas de Informação em Saúde (Segurança e protecção de dados em Saúde); Avaliação dos sistemas de informação no quadro da estrutura e processos de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem (Avaliação de Sistemas de Informação). Distribuição de alunos pelas diferentes Focos / Domínios Domínio: Prestador de cuidados FOCO Domínio: Foco 2782 Jorge Manuel Gonçalves Barros Vertir-se / Despir-se 3187 Márcia Filipa Ferreira Osório Pinto Camilo Areias Úlcera de Pressão 172 Liliana Sílvia Dias Rodrigues Mendonça 2735 Filomena Maria Bravo Ferreira Regime medicamentoso 2793 Mónica Viana Macedo 2755 Hugo Maria Lemos Campos Transferir-se 2776 Maria Goreti Pereira de Oliveira 2753 Humberto Alves Cardoso Deambular 3152 Goreti Sofia da Silva Carvalho 2756 Henrique Daniel Moreira da Rocha Levantar-se 179 Maria Mavíldia Faria Morais 2752 Susana da Cunha Amorim Rodrigues e Silva Posicionar-se 2708 António Pedro Almeida da Silva 2754 Ana Isabel Magalhães Alves AC: ostomias 253 Madalena Campos de Carvalho

85 85 Relatório de avaliação dos cursos (ano lectivo 2009/2010) 3153 Sónia Marisa Martins Rafael Alimentar-se 2779 Marta Alexandra Monteiro do Monte Mover-se cadeira de rodas 2681 Iolanda Manuela Marques Teixeira Correia 1691 José Raimundo Moreira Filipe Confusão 2740 Vania Maria de Sousa e Silva 3099 Olinda Maria Lopes Dias Vieira Mendes AC: Higiene 2673 Maria Helena Mota da Silva 3188 Maria de Lurdes Freitas Carvalho AC: traqueostomia 987 Armando Manuel Gonçalves de Almeida 2758 Delfim Antonio da Cruz Oliveira Queda 2734 Luís Miguel Mira de Abreu Rodrigues Capacidade parental: traqueostomia Simpósio Sistemas de Informação em Enfermagem 18 e 19 de Junho de Elisa da Conceição de Oliveira Teles Dias de M Participação especial de Claudia Bartz (ICNP Coordinator) & Nicholas Hardiker (ICNP Strategic Advisory Group) Local: Auditório da ESEP Seminário - Encerramento do CPGSIE 28 de Junho de 2010 Participação especial de Patrice Degoulet (Hospital George Pompidou - Paris, França) & Heimar F. Marin (Universidade Federal de São Paulo, Brasil) Local: Salão Nobre da ESEP Avaliação do CPGSIE O CPGSIE decorreu de acordo com o planeado, tendo-se cumprido todas as estratégias definidas no início do ano lectivo. A ESEP recorreu para além do corpo docente interno a alguns peritos nacionais e internacionais na área dos Sistemas de Informação em Saúde e das Ontologias. A participação dos estudantes no processo de Avaliação do CPGSIE, através dos questionários introduzidos na Plataforma de Avaliação Pedagógica, foi reduzida (apenas dois estudantes), pelo que não se procedeu à análise dos resultados obtidos. Contudo, o Coordenador do curso teve uma reunião para análise global da forma como tinham decorrido as actividades

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