ADSE Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública. BPF Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária

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3 LISTA DE SIGLAS ACSS Administração Central do Sistema de Saúde ADSE Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública AIM Autorização de Introdução no Mercado ANF Associação Nacional das Farmácias BPF Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária CIM Centro de Informação do Medicamento da Ordem dos Farmacêuticos DCI Denominação Comum Internacional DG Distribuidor Grossista DL Decreto-Lei DM Dispositivos Médicos DT Diretor (a) Técnico (a) EDP Energias De Portugal EMA European Medicines Agency FEFO First Expired, First Out FGN Formulário Galénico Nacional FIGP Farmácia Instituto Galénico Português fsa faça segundo a arte GAP Gabinete de Atendimento Personalizado HTA Hipertensão Arterial IMC Índice de Massa Corporal INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. Guarda, 2013 Página 2

4 IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado MNSRM Medicamento Não Sujeito a Receita Médica MSRM Medicamento Sujeito a Receita Médica OMS Organização Mundial de Saúde PA Pressão Arterial PDHC Produtos de dermocosmética e higiene corporal PF Preço de Fatura PPD Produtos do Protocolo da Diabetes PR Preço de Referência PV Prazo de Validade PVP Preço de Venda ao Público RAM Reações Adversas a Medicamentos RME Receita Médica Especial SAMS Serviço de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários SGQ Sistema de Gestão da Qualidade SNF Sistema Nacional de Farmacovigilância SNS Serviço Nacional de Saúde TDT Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ZRE Zona de Receção de Encomendas Guarda, 2013 Página 3

5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, e mais que tudo, pretendo agradecer à minha querida mãe, pois tudo foi e é possível graças ao enorme esforço e dedicação por parte dela. Não menos importante é o seu namorado Sérgio que esteve sempre disposto a ajudar-me no que mais precisava. Quero agradecer também à professora orientadora Sandra Ventura, pois ao longo de todo o período de estágio mostrou sempre interesse no esclarecimento de qualquer tipo de dúvida. Gostava também de mostrar a minha gratidão à proprietária e Diretora Técnica da Farmácia Instituto Galénico Português Dr.ª. Isabel Coimbra por ter aceite o meu estágio e por todos os ensinamentos transmitidos. Os meus sinceros agradecimentos a toda a equipa de profissionais de saúde a laborar na Farmácia Instituto Galénico Português Dr. Pedro, Dr.ª. Joana, Salomé, Dr.ª Isabel, por toda a disponibilidade, compreensão, palavras de coragem, ensinamentos transmitidos, boa disposição e, ainda, por me terem tornado numa pessoa melhor e mais instruída. Presto, desta forma, o meu agradecimento a todos que de alguma forma contribuíram direta ou indiretamente para a realização e para o sucesso deste segundo estágio em Farmácia Comunitária. Um ENORME OBRIGADO! Guarda, 2013 Página 4

6 PENSAMENTO A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma (John Ruskin) Guarda, 2013 Página 5

7 ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E FUNCIONAL DA FARMÁCIA CARATERIZAÇÃO DO QUADRO LEGAL EM VIGOR PARA O SETOR DAS FARMÁCIAS Localização Espaço externo Espaço interno Horário de Funcionamento IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS BIBIOTECA E FONTES DE INFORMAÇÃO PUBLICAÇÕES DE EXISTÊNCIA OBRIGATÓRIA ENCOMENDAS E APROVISIONAMENTO REALIZAÇÃO DE ENCOMENDAS Distribuidores grossistas RECECIONAR, CONFERIR E COLOCAR NOS RESPETIVOS LOCAIS AS ENCOMENDAS MARCAÇÃO DE PREÇOS ARMAZENAMENTO CONTROLO DOS PRAZOS DE VALIDADE DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS DISPENSA DE MEDICAMENTOS RECEITA MÉDICA PRESCRIÇÃO MÉDICA E VALIDAÇÃO DA MESMA TIPOS DE RECEITA MÉDICA DISPENSA DE MNSRM DISPENSA DE PSICOTRÓPICOS E ESTUPEFACIENTES MEDICAMENTOS MANIPULADOS REGRAS DE MANIPULAÇÃO REGIME DE PREÇOS E COMPARTICIPAÇÕES RECEITUÁRIO/FATURAÇÃO CONFERÊNCIA E CORREÇÃO Guarda, 2013 Página 6

8 8.2. PROCESSO MENSAL DE ENVIO DO RECEITUÁRIO CUIDADOS DE SAÚDE E AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS PARÂMETROS AVALIADOS NA FARMÁCIA INSTITUTO GALÉNICO PORTUGUÊS VALORMED FARMACOVIGILÂNCIA QUALIDADE CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE DE TABELAS Tabela I- Responsabilidades e funções dos recursos humanos da FIGP...14 Tabela II- Resolução de problemas referentes à receção de encomendas...18 Guarda, 2013 Página 7

9 1.INTRODUÇÃO O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um futuro profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira. No estágio temos a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia no âmbito daquilo que um dia pretendemos exercer. Os relatórios de estágio são documentos formais que tem como finalidade a apresentação descritiva do local do estágio, destacando-se as actividades realizadas, o período de tempo do estágio e os conhecimentos envolvidos. Assim sendo, o presente relatório tem como objetivo descrever as experiências vivenciadas na unidade curricular de Estágio Profissional II. O Estágio Profissional II, de frequência obrigatória e objeto de avaliação é parte integrante do plano de estudos do segundo semestre, quarto ano do Curso de Farmácia 1º Ciclo, do Instituto Politécnico da Guarda, nomeadamente da Escola Superior de Saúde. Este estágio decorreu durante 15 semanas, entre os dias 4 de Março e 21 de Junho de 2013, tendo um total de 500 horas, as quais foram divididas por um total de 72 dias. A coordenação e orientação do Estágio Profissional II foram da competência dos Docentes Sandra Ventura, André Araújo, Fátima Roque e Cristina Granado, assim como no local de estágio da Dr.ª Joana Coimbra, farmacêutica adjunta, e restante equipa de profissionais de saúde a laborar na Farmácia Instituto Galénico (FIGP) que me acompanharam diariamente ao longo das 15 semanas. O principal objetivo do Estágio Profissional II é então promover o contacto dos alunos com a realidade da Farmácia Comunitária, proporcionando a integração dos conhecimentos desenvolvidos e a prática de todas as tarefas relacionadas com a atividade. Ao longo do desenvolvimento do relatório utilizei uma metodologia descritiva baseada em pesquisa online e nas evidências, questões levantadas, atividades realizadas e observações feitas ao longo do Estágio Profissional II. Posteriormente será defendido em sala de aula perante o júri de avaliação e defesa do relatório de estágio. A realização deste relatório não tem apenas como finalidade primordial servir de instrumento de avaliação, mas sim, contribuir para uma reflexão muito importante sobre todos os aspetos abordados durante o estágio, assim como a contribuição positiva que Guarda, 2013 Página 8

10 este teve para o desenvolvimento não apenas profissional, mas também pessoal, na medida em que pude, de forma participativa e ativa, verificar as múltiplas funções de um Técnico de Farmácia (TF). Para a correta elaboração deste relatório recorri aos objetivos a que estive sujeita durante o estágio; estes serviram para melhor compreensão e determinação das metas que me impus a atingir. Desta forma, todo o meu estágio foi orientado no sentido de atingir os objetivos tanto gerais como específicos que passo a citar: Reconhecer a Farmácia como entidade prestadora de cuidados de saúde; Caraterizar o circuito do medicamente, matérias-primas e outros produtos de saúde; Caraterizar a aplicação informática utilizada e relacionar com as áreas funcionais da farmácia; Interpretar as prescrições médicas; Identificar os motivos que justificam a devolução de medicamentos; Aplicar conhecimentos teóricos e teórico-práticos sobre situações de execução prática; Executar e avaliar as técnicas e métodos de acordo com os recursos disponíveis; Aplicar normas de higiene/limpeza e desinfeção. Guarda, 2013 Página 9

11 2. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E FUNCIONAL DA FARMÁCIA O espaço da Farmácia deve ser adequado, em termos físicos e funcionais, para proporcionar qualidade nos serviços e garantir a segurança, conservação, preparação, armazenamento, acessibilidade dos medicamentos, devendo permitir o acesso de todas as pessoas. [1] 2.1. Caraterização do quadro legal em vigor para o setor das farmácias Localização A FIGP localiza-se na Rua Prof Dr. Carlos Lloyd, Freguesia de S. Vítor, Braga. Trata-se de uma farmácia com mais de cem anos, de grandes dimensões, estando situada numa zona extremamente urbanizada. É assim uma farmácia bem localizada, recebendo diariamente uma grande afluência populacional de utentes dos mais variados níveis socioeconómicos, etários e educacionais. Trata-se de uma farmácia de simples acesso, com uma vasta área circundante, possibilitando assim um fácil estacionamento Espaço externo Tal como é requerido pelas BPF (Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária), a FIGP possui um aspeto exterior profissional e caraterístico, sendo perfeitamente visível e identificada por uma placa com o nome da farmácia e uma cruz verde luminosa própria das Farmácias Portuguesas (anexo I). Possui uma fachada em vidro voltada para a rua. Esta é apenas utilizada como expositor informativo (ex: campanhas realizadas), não apresentando produtos expostos. Na fachada encontra-se exposto o horário de funcionamento e as farmácias de reforço e de serviço permanente para cada dia (de acordo com o DL n.º 53/2007, de 8 de Março). [2,5] Existem dois locais para a entrada, no entanto, apenas a entrada principal é utilizada pelos clientes. Nesta, forma-se um pequeno hall onde existe um postigo para o atendimento noturno. Deste modo, o aspeto exterior da farmácia encontra-se de acordo com a legislação em vigor (DL n.º 307/2007, de 31 de Agosto) e com o manual de BPF. [2;3] Guarda, 2013 Página 10

12 Espaço interno Para o exercício da boa prática farmacêutica torna-se necessário que o espaço disponível possa, por um lado, facilitar as tarefas e, por outro, proporcionar um ambiente agradável, acolhedor e repousante para os utentes. Ao mesmo tempo deverá permitir a fácil circulação dos utentes e uma exposição ampla dos produtos farmacêuticos existentes. A FIGP apresenta um espaço amplo, adequado à atividade farmacêutica, sendo que todos os diferentes setores existentes e suas áreas mínimas são regulamentados pela legislação (Deliberação n.º 2473/2007, de 28 Novembro) de modo a assegurar a melhor prestação de serviços ao utente. A FIGP apresenta as seguintes divisões: a) Zona de atendimento ao público É a área mais espaçosa da FIGP, dando desta forma relevância à atividade por excelência da farmácia comunitária: o atendimento aos utentes. É um espaço amplo, iluminado e bem organizado, que dispõe de quatro balcões de atendimento individuais. Cada balcão possui um terminal informático, um leitor ótico de códigos de barras e uma impressora, partilhando dois postos de multibanco entre os quatro balcões (anexo II). Atrás dos balcões existem lineares onde se encontram os vários produtos de dermocosmética, suplementos alimentares, produtos de higiene íntima, e pequenas gavetas que contêm produtos de rotação elevada e venda livre tais como antiséticos, termómetros, entre outros. Também se encontram afixados os serviços de avaliação de parâmetros bioquímicos, fisiológicos e físicos (ex: altura, peso, Índice de Massa Corporal IMC) prestados pela farmácia, bem como outras informações úteis para o utente e o recipiente da VALORMED (anexo III), que permite a recolha de medicamentos e embalagens fora de uso. Neste espaço estão também disponíveis algumas cadeiras que permitem o repouso dos utentes durante o tempo de espera para o atendimento (anexo IV), assim como é possível verificar-se a presença de uma balança altimétrica (anexo V). Os medicamentos de uso veterinário encontram-se numa secção particular desta área (anexo VI). Guarda, 2013 Página 11

13 Neste local encontram-se também expostas as linhas de produtos de dermocosmética e higiene corporal (PDHC), as de bebé e criança e os produtos sazonais. b) Armazém Local onde são acondicionados quase todos os medicamentos e produtos de saúde da farmácia. Este está dividido em diferentes zonas. Um grande bloco de gavetas deslizantes organizado por ordem alfabética da designação do medicamento, constitui o local de armazenamento da maioria dos medicamentos sujeitos a receita médica (MSRM) (anexo VII), existindo divisões específicas para formas farmacêuticas sólidas, formas farmacêuticas para uso oftálmico, soluções/suspensões para administração injetável, soluções/suspensões para administração oral, formas farmacêuticas para administração retal, cremes e pomadas, granulados, formas farmacêuticas para administração vaginal, soluções/suspensões orais, champôs, sistemas transdérmicos e soluções/suspensões que possuem a designação uso externo. Os medicamentos psicotrópicos e estupefacientes estão armazenados em gavetas deslizantes, isolados de todos os outros produtos e medicamentos. Os medicamentos/produtos termolábeis estão armazenados num frigorífico que mantém a temperatura entre 2 e 8ºC (anexo VIII). c) Área de receção e processamento de encomendas Acoplado ao armazém, encontra-se a zona de receção de encomendas. Este é o local onde são rececionadas todas as encomendas e arquivada temporariamente a documentação referente. Neste local, encontram-se o computador central da farmácia, modem, telefone e fax. É uma área espaçosa para dar resposta ao volume de encomendas que aqui se processam. Tem armários onde se arquivam alguns documentos, tais como faturas e devoluções. d) Laboratório Constitui a zona de preparação de manipulados, estando adaptada e equipada para esse fim. Possui alguns armários e uma bancada com lavatório (anexo IX). As matérias-primas encontram-se num armário, ordenadas alfabeticamente. Aqui, também, podemos encontrar alguma bibliografia e documentação, como por exemplo o Guarda, 2013 Página 12

14 Formulário Galénico Nacional (FGN), os boletins analíticos e registos de movimentos respeitantes às matérias-primas (anexo X), as tabelas de preços dos excipientes e as fichas de preparação. e) Gabinete da Diretora Técnica (DT) É uma área reservada, que dispõe de alguns armários e de uma secretária. Está destinado a todas as funções relacionadas com a organização, gestão e administração da farmácia. O gabinete permite à DT realizar tarefas administrativas da farmácia com a máxima privacidade e serve de local de reunião com fornecedores e delegados de informação médica (anexo XI). f) Gabinete de Atendimento Personalizado O utente tem o direito de querer ser atendido de modo confidencial, pelo que a farmácia deverá possuir uma sala onde isto seja possível. É, também nesta sala que se procede à avaliação dos parâmetros fisiológicos e bioquímicos, nomeadamente: Pressão arterial (PA), glicémia, triglicerídeos e colesterol total. Neste local, existe uma secretária, duas cadeiras, um cadeirão e um lavatório, e são prestados alguns serviços farmacêuticos que constam da Portaria n.º 1429/2007 de 2 de Novembro, nomeadamente a administração de medicamentos e primeiros socorros [3] (anexo XII). g) Instalações sanitárias A FIGP possui uma casa de banho acoplada à zona de receção e processamento de encomendas. Destina-se aos utentes, caso solicitem, e também é utilizada para recolha de amostras de urina aquando da realização de testes de gravidez, entre outros exames, sendo também usada pela equipa de trabalho Horário de Funcionamento A legislação que regula o horário de funcionamento das farmácias comunitárias é o DL nº 53/2007, de 8 de Março [5], sendo que as farmácias como estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços que são podem estar abertas entre as 6 e as 24 horas todos os dias da semana, havendo um limite mínimo de 55 horas semanais. Guarda, 2013 Página 13

15 A FIGP está aberta de segunda a sexta-feira das 9 horas às 21 horas, não encerrando à hora de almoço. Aos sábados abre das 9 horas às 20 horas. Quando se encontra em serviço permanente, a FIGP fica aberta até às 9h do dia seguinte. O atendimento noturno é, como já foi referido, realizado através de um postigo localizado na zona da entrada da farmácia Identificação dos Recursos Humanos A FIGP é constituída por uma equipa de trabalho com qualidade a diversos níveis, nomeadamente humano e de conhecimentos, sendo que estes, acoplados a um bom ambiente de trabalho, resultam no sucesso da prestação de serviços da qual tive oportunidade de constatar. Tendo em conta que entre as farmácias os produtos são os mesmos ou variam pouco, a qualidade dos serviços é essencial. Legalmente as farmácias dispõem de pelo menos dois farmacêuticos, sendo que um deles assume o cargo de DT e estes devem, tendencialmente constituir a maioria dos trabalhadores da farmácia, podendo ser coadjuvados por TF ou por outro pessoal devidamente habilitado. [4] A equipa é constituída pelos seguintes elementos: CARGO FUNÇÃO DT e proprietária Farmacêutica Adjunta Farmacêutico TF Tabela I - Responsabilidades e funções dos recursos humanos da FIGP 1. Assume a responsabilidade dos atos farmacêuticos praticados na farmácia; 2. Supervisiona, lidera e delega funções; 3. Substitui o DT nas suas competências aquando da sua ausência; 4. Atendimento; 5. Conferência e correção do receituário; 6. Negociações e compras aos laboratórios; 7. Gestão de stocks e encomendas; 8. Receção de encomendas; Guarda, 2013 Página 14

16 9. Arrumação e reposição de stocks ; 10. Controlo de psicotrópicos e estupefacientes; 11. Fecho do mês/faturação; 12. Preparação e controlo de manipulados; RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL II 13. Determinação de parâmetros bioquímicos e interpretação de resultados; 14. Controlo dos prazos de validade; 15. Administração de injetáveis; 16. Registo/controlo da temperatura/humidade dos termohigrómetros. Todos os profissionais têm como função primordial o atendimento ao público. No entanto, a flexibilidade é muito importante, daí as funções enunciadas serem apenas linhas orientadoras e representarem a atividade fundamental do funcionário, para além do atendimento ao público supracitado. No seu exercício profissional encontram-se devidamente identificados, mediante o uso de um cartão contendo o nome e a categoria profissional. 3. BIBIOTECA E FONTES DE INFORMAÇÃO 3.1. Publicações de existência obrigatória O TF depara-se diariamente com questões e dúvidas colocadas pelo utente às quais não sabe responder de forma imediata, não obstante a sua formação e experiência profissional. Nestas situações tem o dever de pesquisar a informação necessária de forma a esclarecer o utente. Assim, mais importante do que saber uma resposta imediata é saber onde a procurar, a fim de fornecer um aconselhamento de qualidade e seguro. A farmácia deve dispor de fontes de informação credíveis e atualizadas para conseguir dar resposta a eventuais dúvidas que surjam. De acordo com o disposto no artigo nº 37 do DL nº 307/2007, de 31 de Agosto [4], as farmácias têm de possuir nas suas instalações a Farmacopeia Portuguesa, em edição de papel, ou em formato eletrónico/online a partir de sítio reconhecido pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (INFARMED), bem como outros documentos indicados por este. Outro dos documentos obrigatórios da farmácia é o livro de reclamações, segundo o disposto no artigo nº 38 do DL acima referido. [4] Guarda, 2013 Página 15

17 Assim, para além da Farmacopeia Portuguesa VIII e do livro de reclamações, fazem parte da biblioteca da FIGP publicações como o Prontuário terapêutico, o Formulário Galénico Nacional, Simposium Terapêutico, Índice Nacional Terapêutico, Direito farmacêutico, Medicamentos prescritos (publicado pela ANF Associação Nacional de Farmacêuticos), Guia dos Medicamentos Genéricos (emitido periodicamente pelo INFARMED), Medicamentos não prescritos - Aconselhamento Farmacêutico, Índice Nacional de Veterinária, entre outras publicações relativas à atividade farmacêutica. 4. ENCOMENDAS E APROVISIONAMENTO A boa gestão do aprovisionamento numa farmácia é vital para o bom funcionamento desta já que, se por um lado, é importante evitar ao máximo defraudar as expectativas dos utentes, precavendo a rutura de stocks, por outro, gerar stocks elevados implica a necessidade acrescida de espaço para o armazenamento, aumentando a imobilização de capital, bem como, a probabilidade de vencimento dos prazos de validade. [2] 4.1. Realização de encomendas Na FIGP a realização de encomendas é feita por via modem para cada um dos fornecedores. Muitas vezes, também se faz a encomenda telefonicamente, para produtos não inseridos na nota de encomenda e/ou que estejam em falta, ou ainda nos casos em que há necessidade de confirmar se o produto se encontra disponível nesse fornecedor. Uma vez que os fornecedores possuem estafetas, há possibilidade de receber as entregas muito rapidamente em situações de falta dos produtos na farmácia. Todo este processo possibilita a rápida e frequente reposição dos stocks de acordo com as necessidades do momento, evitando situações desvantajosas para a farmácia como um desnecessário empate de capital, a acumulação de produtos de baixa rotação e a expiração dos Preço de Venda (PV). Guarda, 2013 Página 16

18 Distribuidores grossistas A compra aos distribuidores grossistas tem como principal vantagem dar uma resposta rápida e eficaz às necessidades da farmácia e, consequentemente, do utente, sendo, por isso, a opção mais utilizada na farmácia. A FIGP trabalha com os seguintes grossistas/fornecedores: Cooprofar, Alliance Healthcare, Medicanorte e A. Sousa & Ca Lda. O facto de se trabalhar com vários distribuidores evita, com mais facilidade, situações de rutura de stock, garantindo assim a eficiência no atendimento ao público Rececionar, conferir e colocar nos respetivos locais as encomendas É através da receção de encomendas que os medicamentos e produtos de saúde passam a fazer parte do stock da farmácia. Quando uma encomenda chega à farmácia, é importante: Verificar se o destinatário corresponde ou não à farmácia; Verificar se contém produtos que necessitem de acondicionamento especial, nomeadamente produtos termolábeis, no sentido de assegurar o seu bom estado de conservação; Arquivar as requisições de psicotrópicos/estupefacientes e os boletins de análise das matérias-primas, quando estes produtos integram a encomenda; Dar entrada dos medicamentos/produtos de saúde no sistema informático através da leitura ótica dos códigos de barras, verificando se estão efetivamente faturados e conferindo a integridade das embalagens, os preços, os prazos de validade (PV), as substâncias ativas, formas farmacêuticas, dosagens, a quantidade pedida e a quantidade faturada. Guarda, 2013 Página 17

19 PROBLEMA MOTIVO RESOLUÇÃO Produto em falta Quantidade enviada inferior à encomendada, mas debitada Quantidade enviada superior à encomendada Esgotado no laboratório Retirado do mercado Não comercializado Erro do distribuidor Erro do distribuidor Bónus Transferência para situação de Esgotado Incluir numa próxima encomenda Notificar o fornecedor, que enviará o produto numa próxima encomenda ou emitirá uma nota de crédito Devolver o produto e notificar o fornecedor Dar entrada no stock como bónus Devolver o produto, acompanhado Produto enviado diferente do da respetiva nota devolução e Erro do distribuidor encomendado notificar o fornecedor para envio de nota de crédito ou envio do produto correto Tabela II- Resolução de problemas referentes à receção de encomendas O Sifarma 2000 possibilita a realização de diferentes tipos de propostas de encomendas: Diária, Esgotados, Tipo, Reforço de stock, Direta e Manual. Depois de geradas as propostas, estas são analisadas pela pessoa responsável pelo envio da encomenda. Todas são enviadas via farmalink para os distribuidores grossistas, que as entregam acompanhadas das respetivas faturas (anexo XIII). Apesar de apresentarem diferenças entre si, no tipo de medicamentos/produtos de saúde encomendados, na frequência e finalidade com que são efetuadas, estas encomendas são rececionadas seguindo os mesmos procedimentos, à exceção das encomendas diretas. As encomendas diretas, sendo efetuadas diretamente aos laboratórios, estão associadas a uma nota de encomenda (modelo do próprio fornecedor), ficando os originais destas, arquivados na farmácia. Aquando da receção, é necessária a introdução destas encomendas no sistema informático, através da criação de uma encomenda manual, sendo os demais procedimentos semelhantes a qualquer outra. Sempre que um produto é rececionado pela primeira vez na farmácia, necessita de ser criada uma ficha do produto, definindo-se o stock mínimo/máximo, registando o PV, o fornecedor preferencial e a sua localização no armazém. Os medicamentos/produtos de saúde são colocados nos locais apropriados, sendo garantidas as suas condições de conservação mediante o registo/controlo da temperatura e humidade adequadas, medidas por termohigrómetros. Guarda, 2013 Página 18

20 4.3. Marcação de preços A maioria das especialidades farmacêuticas tem o PVP inscrito na embalagem - Medicamentos Sujeitos a Receita Médica (MSRM). Estes, têm uma margem de comercialização estipulada por lei (anexo XIV). Relativamente aos Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM), produtos de dermocosmética, higiene corporal, produtos dietéticos, produtos de puericultura e medicamentos veterinários, os PVP são definidos a partir do preço de compra, acrescido de IVA Armazenamento Concluída a receção da encomenda, é então necessário proceder ao seu correto armazenamento, que deverá ser organizado e funcional, de maneira a que os produtos sejam rápida e facilmente acessíveis para proporcionar ao utente um serviço de qualidade. O farmacêutico e o TF têm o dever comum de criar as condições necessárias à boa conservação dos produtos que armazena, assim, os produtos devem ser armazenados em locais distintos dos de outras mercadorias e obrigatoriamente nas condições especificadas pelo fabricante, para evitar a sua deterioração pela luz, humidade ou temperatura. [52] Existem, no entanto, produtos com exigências específicas de luminosidade, temperatura e humidade para o seu armazenamento, como acontece no caso das vacinas, insulinas, e alguns colírios que são armazenados no frigorífico e que devem ser sempre os primeiros a serem armazenados quando chegam à farmácia. Os MSRM são armazenados em gavetas deslizantes, no frigorífico ou em armários por forma farmacêutica e designação (alfabeticamente). Os MNSRM devem estar guardados à vista dos utentes mas fora do seu alcance, uma vez que, a capacidade de escolha e decisão da sua aquisição por parte do utente deve ser considerada. Os produtos de PV mais longo devem ser colocados por detrás dos de PV mais curto para que estes sejam os primeiros a ser vendidos ( first expired/first-out ). Os medicamentos sujeitos a legislação especial - estupefacientes e psicotrópicos - devem ser armazenados em local reservado, fora do alcance do público de modo a garantir a segurança do utente e da equipa de trabalho. Os produtos sazonais bem como os PDHC devem tomar lugares de destaque na farmácia, sempre tendo em conta as zonas quentes (produtos de maior rotação) e zonas frias (produtos de menor rotação), sendo para isso utilizados lineares e gôndolas. Guarda, 2013 Página 19

21 As matérias-primas devem ser armazenadas em local fresco e seco como é o caso do laboratório. Estas são dispostas igualmente por ordem alfabética da designação Controlo dos prazos de validade Na conferência de encomendas deve verificar-se o PV e se necessário deve registar-se no computador. Desta forma, quando se efetua uma venda de um medicamento cujo PV termina no mês corrente, o sistema informático emite uma chamada de atenção. No entanto, o TF deve verificar sempre os prazos no ato da dispensa. Além deste controlo, o armazenamento segundo a máxima first expired/first out promove o correto escoamento dos produtos. Todos os meses, um dos funcionários da FIGP é responsável pela impressão de uma lista fornecida pelo programa informático, na qual constam os produtos cujo PV expirará dentro de três meses. Isto é possível, porque na ficha de cada produto consta o PV mais curto (inserido no momento da receção do produto). Com esta lista, confirmase manualmente quais os produtos que realmente têm um PV curto e que por isso devem ser devolvidos, ou, então, faz-se a atualização dos prazos no sistema informático no caso de não serem os corretos. Se realmente existirem produtos com PV curto e que podem ser devolvidos, estes são então separados do stock da farmácia para serem devolvidos ao fornecedor. Para isso, é emitida uma nota de devolução (anexo XV) em duplicado, especificando-se o produto, a quantidade de embalagens, o motivo da devolução, a data, a assinatura de quem processou a encomenda e ainda o carimbo da farmácia. Uma cópia é enviada para o fornecedor e outra é arquivada na farmácia. Ao efetuar a nota de devolução, o sistema informático dá saída do produto, corrigindo o stock. Os fornecedores procedem à sua troca ou emitem uma nota de crédito (anexo XVI) para a farmácia, para descontar na fatura mensal seguinte. Medicamentos ou produtos que não podem ser devolvidos retornam a farmácia e são considerados como perda existencial Devolução de medicamentos Além do PV existem outras razões pelas quais é necessário proceder à devolução de produtos, por exemplo, erro na quantidade recebida, produto danificado, preço diferente do acordado, entre outros. Nestas situações, é necessário contactar o Guarda, 2013 Página 20

22 fornecedor, de preferência no próprio dia, para proceder o mais rapidamente possível à sua devolução. Também existem situações em que certos medicamentos ou produtos existentes no mercado constituem um risco para a saúde dos utentes, assim, o INFARMED comunica às farmácias através de circulares que esses medicamentos ou produtos terão que ser devolvidos e retirados de circulação temporária ou definitiva. 5. DISPENSA DE MEDICAMENTOS No momento da dispensa, o TF deve assegurar que o utente adquire toda a informação que necessita para utilizar o medicamento em segurança e obter o benefício terapêutico adequado. As Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária (BPF) requerem, entre outros, que a essência da atividade farmacêutica seja a dispensa de medicamentos e outros produtos de cuidados de saúde, o fornecimento da informação adequada, o aconselhamento ao utente e a monitorização do resultado da terapêutica. [3] O Estatuto do Medicamento, aprovado pelo DL n.º 176/2006,de 30 de Agosto, classifica os medicamentos quanto a dispensa ao público em MSRM e MNSRM. [3] 5.1. Receita médica De acordo com o Estatuto do Medicamento define-se receita médica como documento através do qual são prescritos, por um médico ou, nos casos previstos em legislação especial, por um médico dentista ou por um odontologista, um ou mais medicamentos determinados (anexo XVII e XVIII). O modelo de receita médica que neste momento prevalece numa farmácia comunitária é o modelo do SNS aprovado pela Portaria n.º 137-A/2012, de 11 de Maio [4]. Este modelo serve para prescrição de medicamentos e manipulados a comparticipar pelo SNS, independentemente do local de prescrição (hospitais, centros de saúde, consultórios privados). O modelo de receita médica em papel é exclusivo da Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A. e foi concebido de forma a poder ser adaptado ao formato eletrónico (Despacho n.º 7330/2003, de 18 de Março). Este modelo de receita médica permite as seguintes modalidades: Guarda, 2013 Página 21

23 Receita médica não renovável (anexo XIX), tem validade de 30 dias a partir do dia de emissão e destina-se a terapias de curta/média duração; Receita médica renovável (anexo XX), é constituída por 3 vias, tem validade de 6 meses e é destinada a utentes que fazem terapias prolongadas de maneira a reduzir o número de deslocações ao médico; Além deste modelo, existem outros modelos de receita médica consoante o organismo comparticipante (SAMS, SAMS BANCÁRIOS, regime especial, produtos de protocolo, EDP, doenças crónicas (ex: psoríase) ) Prescrição médica e validação da mesma É essencial que os medicamentos sejam dispensados de forma segura, eficiente e sempre acompanhadas de diálogo com o utente. Quando o utente apresenta uma receita médica ao TF, este último, tem a responsabilidade de verificar se obedece aos requisitos legais relativos à prescrição médica e validação da mesma, descritos na Portaria n.º 1501/2002, de 12 de Dezembro: [3;9] Assim, na receita médica devem constar: Identificação do utente e do organismo a que pertence, mediante apresentação do respetivo cartão de beneficiário; Princípio ativo, dosagem, forma farmacêutica, posologia, tamanho e número de embalagens; Identificação do médico, incluindo a especialidade médica, assinatura do médico prescritor e vinheta identificativa; Data de prescrição; Vinheta ou carimbo do estabelecimento de saúde onde é feita a prescrição (dispensável para as receitas emitidas em impresso próprio do médico numa consulta privada); Indicação da entidade financeira responsável e do regime especial de comparticipação, se aplicável; Em cada receita médica só podem ser prescritos até quatro medicamentos distintos, com o limite máximo de quatro embalagens. No entanto, só poderão ser prescritas na mesma receita médica no máximo duas embalagens do mesmo Guarda, 2013 Página 22

24 medicamento, com exceção dos medicamentos de dose unitária cujo limite é alargado para as quatro embalagens. [3] 5.3. Tipos de receita médica Existem diferentes modelos de receita médica: Receita médica não renovável (anexo XIX) Constituída por um único documento, é utilizada para prescrições ocasionais ou para tratamentos de curta duração. A sua validade é de 30 dias consecutivos. Receita médica renovável (anexo XX) Apresentam-se em triplicado (3 vias) e têm validade de 6 meses, sendo utilizadas na prescrição de medicação para tratamentos prolongados/crónicos. Receita médica especial (RME) Informatizada, só pode ser prescrito um medicamento, com limite de quatro embalagens e com um prazo de validade de trinta dias úteis. Contém ainda a informação sobre o médico prescritor, utente e sobre o medicamento. Receita médica restrita utilizada para medicamentos de uso hospitalar. [25] 5.4. Dispensa de MNSRM Os MNSRM são medicamentos não comparticipáveis, salvo em casos excecionais, devidamente justificados por razões de saúde pública. Quando comparticipados ficam sujeitos ao regime de preços estabelecido para os medicamentos sujeitos a receita médica [51] Na cedência de medicamentos de venda livre, quem assume o papel principal é o utente, mas o TF também tem um papel importante, uma vez que é o doente que escolhe o que quer tomar, sem prescrição médica, mas sempre com os conselhos dados pelo TF bem como pelo farmacêutico. Estes medicamentos, normalmente são utilizados por automedicação e esta é uma realidade a ter em consideração. A automedicação tem um papel cada vez mais significativo nos hábitos das pessoas, que se sentem impelidos a serem os próprios a resolverem os seus sintomas incómodos de natureza passageira e não grave, sem que para tal tenham de consultar um médico. A somar a este desejo de controlar a própria saúde é de referir o estado difícil Guarda, 2013 Página 23

25 em que se encontra o Sistema Público de Saúde, em que as pessoas ou não têm acesso a médicos ou têm de esperar horas, dias ou meses por uma simples consulta. Embora seja de desencorajar, este método de automedicação apresenta alguns aspetos positivos, que são importantes do ponto de vista da saúde pública, tais como: rapidez de atendimento na farmácia, evitar a sobrecarga dos médicos, de modo a estes terem mais tempo para atender os casos mais graves, economia para o estado, uma vez que os MNSRM não são comparticipados, entre outros. A automedicação pode ser vista, em determinadas situações, como uma situação aceitável e útil mas, quando esta não é feita de modo racional e responsável, pode conduzir a situações negativas e que podem pôr a saúde do doente em perigo. A ideia generalizada que os MNSRM são inócuos, está errada pois os riscos da automedicação são imensos (ex: consumo crónico e abusivo). Face à incidência com que as pessoas se automedicam, o TF deve estar sensibilizado e preparado para este problema, e devido à posição privilegiada que ocupa no contacto com os utentes, desempenha um papel preponderante na sua resolução. Cabe assim ao TF se situar em relação doente, procurando saber por exemplo: idade do doente, sexo do doente e patologias crónicas. Só depois de analisar e ponderar estes fatores, é que o TF pode aconselhar aquela que no seu entender será a terapêutica mais adequada, tendo em conta a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos. O TF deve certificar-se de que o utente não sai da farmácia com dúvidas sobre a posologia, duração do tratamento, possíveis efeitos secundários e precauções especiais de utilização relativas à medicação cedida. Nunca esquecer de frisar que os medicamentos de venda livre não são inócuos e que por isso devem ser usados com moderação. Pelo que presenciei na FIGP, os MNSRM mais solicitados pelos utentes são: Analgésicos e antipiréticos; Laxantes; Expetorantes e antitússicos; Descongestionantes nasais; Anti-ácidos; Complexos vitamínicos. Guarda, 2013 Página 24

26 5.5. Dispensa de Psicotrópicos e Estupefacientes Sendo frequentemente usadas para fins ilícitos, estas substâncias vêem-se sujeitas a legislação especial durante todo o ciclo do medicamento, de modo a evitar o seu uso para esses fins. Assim, este tipo de medicamentos exige um tratamento diferente no que respeita à aquisição, armazenamento, dispensa e ao tratamento do receituário. [53] A sua aquisição é feita mediante uma requisição ao Distribuidor Grossista (DG), sendo acompanhados, aquando da sua receção, por um documento especial (requisição), que é arquivado em dossier próprio. A dispensa destes medicamentos exige que se proceda ao registo do nome do medicamento, a quantidade a dispensar e a entidade responsável pela comparticipação. Posteriormente surge um quadro onde se preenche os dados do médico (nome do médico) os dados do utente (o nome e a morada) a quem se destina o medicamento e ainda os dados do indivíduo (nome, número do Bilhete de Identidade, data de nascimento e a assinatura) que vai levantar os medicamentos. É essencial que se imprima o documento no verso da receita, onde consta a identificação da farmácia, data, número do operador que dispensa o medicamento, toda a informação do medicamento (designação, PVP que o utente vai pagar, quantidade, forma farmacêutica, dosagem, código de barras, entidade responsável pela comparticipação, número e lote da receita). Seguidamente imprime-se então o recibo que é anexado juntamente com a receita que foi fotocopiada, sendo posteriormente guardada num dossier. Nestas receitas torna-se necessário carimbar e assinar por parte do DT. 7. MEDICAMENTOS MANIPULADOS 7.1. Regras de manipulação A preparação de manipulados pode ser feita por pedido do utente, por aconselhamento farmacêutico recorrendo ao FGN ou então por prescrição médica (fórmula magistral). No caso de se tratar de uma fórmula magistral, o modelo de receita médica é idêntico ao apresentado anteriormente para os restantes medicamentos e deverá ter a indicação expressa da palavra Manipulado, não sendo permitida a prescrição de mais nenhum medicamento na mesma receita. Deverá igualmente constar a composição qualitativa e quantitativa, a posologia a forma de administração e a abreviatura fsa (faça segundo a arte), que significa que o médico prescritor delega no farmacêutico a competência e a responsabilidade da preparação do manipulado. Guarda, 2013 Página 25

27 Segundo a Portaria nº 594/2004, de 2 de Julho, antes de iniciar a preparação do medicamento manipulado, o TF deverá assegurar-se de que o medicamento é seguro na dosagem em que é prescrito e que não apresenta nenhum tipo de incompatibilidade que possam por em causa a ação do medicamento ou a segurança do doente. A área de trabalho deve estar devidamente limpa e não deve conter nada que não diga respeito ao medicamento a preparar. Antes de iniciar a manipulação, todas as matérias-primas devem estar disponíveis, devidamente rotuladas e com prazo de validade em vigor e os equipamentos devem apresentar-se em bom estado de funcionamento e de limpeza. Deve ser assegurado que todos os documentos e materiais de embalagem destinados ao acondicionamento estão à disposição. Por fim, o TF deve respeitar a regra de que se utilizem primeiro os materiais de embalagem e as matérias-primas cuja validada caduca em primeiro lugar. Seguidamente, o manipulado deve ser preparado segundo as Boas Praticas de Manipulação de modo a garantir a boa qualidade final do medicamento manipulado. Por fim, procede-se ao acondicionamento do manipulado e à emissão do rótulo. A rotulagem deve descriminar o nome do doente (no caso de se tratar de uma fórmula magistral), fórmula do manipulado, número de lote atribuído, prazo de utilização, condições de conservação, eventuais instruções especiais como uso externo (em fundo vermelho) ou agitar antes de usar., via de administração, posologia e identificação da farmácia e do DT. Por cada medicamento manipulado deve ser preenchida a respetiva ficha de preparação (anexo XXI), em simultâneo com a realização das diferentes operações. A verificação de um medicamento manipulado deve ser sempre feita por uma pessoa diferente daquela que o preparou. A farmácia deve ter um sistema de atribuição de número de lote, assegurando que dois manipulados diferentes não têm nunca o mesmo número de lote. Estes registos devem manter-se na farmácia por um período mínimo de três anos. [17;18] 7.2. Regime de preços e comparticipações Nos termos do artigo 1º da Portaria 769/2004, de 1 de Julho, o cálculo do PVP dos medicamentos manipulados por parte das farmácias é efetuado com base no valor dos honorários da preparação (a), no valor das matérias-primas (b) e no valor dos materiais de embalagem (c). Nos termos do artigo nº 5 da mesma portaria, o valor resultante do somatório das parcelas anteriores deve ser multiplicado por 1,3, acrescendo, por fim o valor do IVA (atualmente de 6%). Guarda, 2013 Página 26

28 (a) Cálculo dos honorários de preparação - é efetuado, multiplicando um fator (F) que é atualizado anual e automaticamente na proporção do crescimento do índice de preços ao consumidor divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) por outro (dependente da forma farmacêutica e da quantidade a preparar). O fator em vigor este ano é de (b) Cálculo do valor das matérias-primas - é obtido com base no respetivo valor de aquisição (após dedução do IVA), o qual é multiplicado por um fator que varia desde 1,3 (Quilograma) a 2,8 (Centigrama), consoante a maior das unidades que forem utilizadas. (c) Cálculo do valor dos materiais de embalagem - é estabelecido pelo valor de custo do mesmo (após dedução do IVA) multiplicado por 1,2. O preço total do manipulado é dado pelo somatório de (a), (b) e (c), multiplicado por 1,3 e acrescido da taxa de IVA: [30] (anexo XXII) (Valor dos honorários + Valor das matérias-primas + Valor dos materiais de embalagem) x 1,3 + IVA (6%) O regime de comparticipação dos medicamentos manipulados é estabelecido no DL nº 106-A/2010, de 1 de Outubro, sendo que a comparticipação é feita sobre aqueles que constem em lista a aprovar anualmente e é de 30%. [15] 8. RECEITUÁRIO/FATURAÇÃO 8.1. Conferência e correção Após a dispensa dos medicamentos de uma receita médica, é necessário introduzir o organismo comparticipador (através de um número previamente definido). A identificação e introdução correta do organismo são de extrema importância pois, consoante o organismo, os medicamentos tem percentagens de comparticipação distintas. Após o final da venda é atribuído a cada receita, por organismo e de forma sequencial pelo sistema informático, um número de receita, um número de lote e uma letra de série (atribuída uma a cada mês, sendo que todas as receitas do mesmo mês possuem a mesma letra), informação esta que é impressa no verso da receita médica, acompanhada do código e da designação do organismo comparticipante. Guarda, 2013 Página 27

29 Na FIGP, findo o atendimento as receitas são arquivadas por organismos para serem posteriormente conferidas Processo mensal de envio do receituário Depois de conferido e corrigidos eventuais erros, o receituário é separado por organismos de comparticipação e agrupado em lotes de 30 receitas, devidamente ordenados. No final do mês procede-se à emissão dos respetivos verbetes identificativos de lotes, bem como ao fecho de todos os lotes para que seja iniciada uma nova série (no mês seguinte). Caso um lote não esteja completo (número de receitas inferior a 30), o procedimento de emissão de verbete e fecho do mês mantêm-se. O verbete consiste num resumo das receitas que constituem o lote, que é carimbado e colocado dobrado sobre as receitas que lhe correspondem, com o auxílio de um elástico. O verbete contém o nome e o código da farmácia atribuído pelo INFARMED; o mês e o ano a que se refere; a entidade comparticipadora; o código, o tipo e o número sequencial do lote (no total dos lotes entregues no mês); a quantidade de embalagens, de receitas e o valor total do PVP; os encargos dos doentes e das entidades comparticipadoras. Para cada conjunto de lotes é impressa a relação resumo de lotes que descrimina o nome e o código da farmácia atribuído pelo INFARMED; o mês e o ano a que se refere; o número da folha (relativo ao total de folhas da relação resumo de lotes); dados informativos separados por lotes (transcritos dos respetivos verbetes de identificação); o código, o tipo e o número sequencial do lote (no total de lotes entregues no mês); a importância total dos lotes correspondente ao PVP; a importância total dos lotes paga pelos utentes e a importância total dos lotes a pagar pela entidade comparticipadora. Para cada conjunto de organismos de uma mesma entidade comparticipadora também é emitida uma fatura mensal, que contém o número e o código da farmácia atribuído pelo INFARMED, o número da fatura, a data da fatura (correspondente ao último dia do mês do fornecimento dos medicamentos), o número de identificação fiscal, o total de lotes, a importância total correspondente ao PVP, aos utentes e à entidade comparticipadora e a assinatura. Os lotes de receitas cuja entidade comparticipadora é o SNS são levantados na farmácia pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) a partir do dia 5 de Guarda, 2013 Página 28

30 cada mês, sendo acompanhados pelo verbete identificativo do lote (carimbado e anexado ao lote respetivo) e pela relação/resumo de lotes (emitida em duplicado, sendo que uma cópia fica arquivada na farmácia). A fatura mensal de medicamentos é emitida em quadruplicado, sendo enviados o original e uma cópia para a ACSS juntamente com a restante documentação, outra enviada para a ANF e outra arquivada na farmácia (contabilidade). Os lotes faturados a outros organismos comparticipadores, que não o SNS, são enviados diretamente para a ANF, separados por entidade comparticipadora e acompanhados de 3 vias dos documentos acima referidos, sendo que a fatura mensal de medicamentos, nestes casos, é emitida em quadruplicado, ficando uma das cópias arquivada na farmácia. [34] 9. CUIDADOS DE SAÚDE E AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS As farmácias foram evoluindo na prestação de serviços de saúde e, de meros locais de dispensa de medicamentos e da produção de medicamentos manipulados para uso humano e veterinário, transformaram-se em importantes espaços de saúde, reconhecidos pelos utentes. Os cuidados de saúde englobam todas as atividades centradas no utente e que têm como objetivo a melhoria do seu estado clínico e o seguimento da sua farmacoterapia. A portaria nº 1429/2007, de 2 de Novembro, define diversos serviços que as farmácias poderão prestar aos utentes, promovendo a sua saúde e o seu bemestar. São eles: apoio domiciliário, administração de primeiros socorros, administração de medicamentos, utilização de meios auxiliares de diagnóstico e de terapêutica, administração de vacinas não incluídas no Plano Nacional Vacinação, programas de cuidados farmacêuticos, campanhas de informação e colaboração em programas de educação para a saúde. [1;36] Guarda, 2013 Página 29

31 9.1. Parâmetros avaliados na Farmácia Instituto Galénico Português Na FIGP é possível avaliar-se os seguintes parâmetros: - Pressão arterial; - Colesterol total/triglicerídeos; - HDL; - LDL; - Níveis de glicémia; - Ácido úrico; - Peso e altura; RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL II - Relação peso/altura e Índice de Massa Corporal (IMC); No entanto, eu apenas tive a oportunidade de avaliar o Colesterol Total, Nível de Glicémia, Ácido Úrico e Pressão Arterial VALORMED A VALORMED foi licenciada pelos Ministérios do Ambiente e da Economia para a gestão do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens de Medicamentos SIGREM. As Farmácias colaboram na recolha de resíduos de medicamentos, contribuindo para o uso racional do medicamento e para a prevenção de danos ambientais. Embora o Setor do Medicamento represente menos de 0,5% dos Resíduos Sólidos Urbanos, o projeto VALORMED justifica-se em termos de saúde pública e ambiental, uma vez que a manipulação dos medicamentos exige cuidados nos respetivos resíduos. Assim, os resíduos de medicamentos são recolhidos através de um sistema seguro, em contentores devidamente identificados e invioláveis (ver anexo XXIII). O material recolhido é objeto de um processo de triagem, sendo reencaminhados para reciclagem todo o material de embalagem suscetível deste tipo de tratamento ambiental [45]; [46] Guarda, 2013 Página 30

32 10. FARMACOVIGILÂNCIA A Farmacovigilância é uma área de estudo e de intervenção em defesa do consumidor e da Saúde Pública que visa melhorar a qualidade e a segurança dos medicamentos, através da deteção, avaliação e prevenção de reações adversas aos medicamentos (RAM). O Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF) foi implementado em 1992 e é regulamentado pelo DL nº 176/2006, de 30 de Agosto. O INFARMED é a entidade responsável pelo acompanhamento, coordenação e aplicação do mesmo. De acordo com a Portaria nº 271/2003, de 5 de Fevereiro, o SNF deve recolher, avaliar e divulgar a informação sobre as suspeitas de reações adversas a medicamentos, exercer a vigilância de ensaios clínicos através da colheita, registo e avaliação dos acontecimentos adversos ocorridos durante os mesmos, analisar a existência de relações de causalidade entre os medicamentos e as reações ocorridas, assegurar a identificação precoce dos problemas de segurança que possam ocorrer com a utilização de medicamentos, coordenar as atividades das unidades de Farmacovigilância que integram o SNF, assegurar a articulação com os sistemas de informação nacionais e europeus no âmbito das suas competências, e garantir o relacionamento com o grupo de Farmacovigilância da EMA ( European Medicines Agency ) e com os centros de Farmacovigilância de outras agências do medicamento; propor e implementar medidas de segurança. Os profissionais de saúde como os médicos, farmacêuticos e enfermeiros têm a responsabilidade de notificar quer as reações adversas graves, quer as inesperadas. O método de notificação mais utilizado em Portugal é o da notificação espontânea de RAM, o qual consiste na notificação voluntária pelos profissionais de saúde. A notificação pode ser efetuada utilizando as fichas de notificação disponibilizadas para o efeito, por contacto telefónico ou pelo envio da informação por fax ou por . [2;14; 49] Durante o meu estágio na FIGP não surgiu a oportunidade de fazer o registo de RAM. Guarda, 2013 Página 31

33 11. QUALIDADE Qualidade entende-se pelo conjunto de características de uma empresa que lhe conferem a capacidade de satisfazer as necessidades e corresponder às expectativas dos seus clientes. São objetivos da qualidade, a organização, a normalização, a prevenção, a gestão, a melhoria e a satisfação. Através de um sistema de gestão da qualidade (SGQ), uma empresa consegue otimizar os serviços que presta a todos os níveis, o que se irá naturalmente refletir no nível de satisfação dos seus clientes, maximizando os resultados. Ao nível da farmácia comunitária, o SGQ é muito sustentado pelas Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária (BPF). As BPF são o sistema de qualidade da Ordem dos Farmacêuticos (OF), constituindo uma estrutura documental em que as Boas Práticas de cada área de atividade são o ponto de partida para a elaboração de procedimentos operativos normalizados e de normas de orientação clínica. Mesmo não sendo uma farmácia certificada, a FIGP cumpre muitos dos requisitos constantes das BPF, tanto a nível das instalações e equipamentos como a nível dos recursos humanos, procurando sempre melhorar o desempenho da sua equipa no sentido de obter a máxima satisfação e a fidelização dos seus utentes. [2] Guarda, 2013 Página 32

34 12. CONCLUSÃO O estágio em farmácia comunitária permitiu estabelecer uma ponte entre a vida académica e profissional, tendo contribuído para a consciencialização do papel do TF como profissional de saúde. Foi uma fase de formação e aprendizagem constantes, revelando todo o funcionamento de uma farmácia e a relevância do TF comunitário na saúde e bem-estar do utente, ao manter com este uma relação próxima, direta e permanente e intervindo de forma direta no seu aconselhamento e acompanhamento. A atividade farmacêutica, no que diz respeito ao atendimento ao público, requer não só competências técnicas e científicas, mas também comunicativas e sociais, sendo estas últimas resultado da experiência diária, com vista a um atendimento de qualidade, que se traduz na adesão do utente à terapêutica e à farmácia. A experiência, a atitude responsável e assertiva, merecedora da confiança do utente, a par de uma aprendizagem contínua são fundamentais para o correto exercício da profissão. O meu estágio na FIGP foi bastante gratificante e apenas retiro aspetos positivos, pela contínua aprendizagem, pelos desafios diários que foram ultrapassados, pela noção de profissionalismo que me foi transmitida e por todo o apoio prestado pela equipa da farmácia, tendo sido brindada com um excelente ambiente de trabalho no qual a simpatia, a amabilidade, a cooperação e a entreajuda são uma constante. Considero que este estágio decorreu da melhor forma possível e me preparou para encarar o futuro e a profissão com a motivação e coragem necessárias para ultrapassar os constantes desafios! Guarda, 2013 Página 33

35 13. BIBLIOGRAFIA [1] [2] Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária 3ª edição; 2009; Ordem dos Farmacêuticos [3] DL nº 307/2007, de 31 de Agosto [4] Deliberação nº 2473/2007, de 28 de Novembro [5] DL nº 53/2007, de 8 de Março [6] [7] p?categoryid=1929 [8] ARMED_cimi.htm [9] [10] [11] HEXATRIONE.html [12] [13] DL nº 48-A/2010, de 13 de Maio [14] DL nº 176/2006, de 30 de Agosto [15] DL nº 106-A/2010, de 1 de Outubro [16] Lei nº 25/2011, de 16 de Junho [17] DL nº 95/2004, de 22 de Abril [18] Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho [19] DL nº 189/2008, de 24 de Setembro [20] DL nº 227/1999, de 22 de Junho [21] DL nº 232/1999, de 24 de Junho [22] DL nº 148/2008, de 29 de Julho [23] [24] DL nº 145/2009, de 17 de Junho [25] Portaria nº 1501/2002, de 12 de Dezembro [26] Portaria nº 193/2011, de 13 de Maio [27] Portaria nº 198/2011, de 18 de Maio Guarda, 2013 Página 34

36 [28] Despacho nº 9187/2011, de 21 de Julho [29] DL nº 15/93, de 22 de Janeiro [30] Portaria nº 769/2004, de 1 de Julho [31] Despacho nº 18694/2010, de 18 de Novembro [32] Portaria nº 1474/2004, de 21 de Dezembro [33] Portaria nº 393/2005, de 5 de Abril [34] Portaria nº 3-B/2007, de 2 de Janeiro [35] Despacho nº 17690/2007, de 10 de Agosto [36] Portaria nº 1429/2007, de 2 de Novembro RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL II [37] MADEIRA, A., et al.; Check-saúde: Guia prático, Risco cardiovascular; ANF; 2008 [38] [39] [40] Manual de Instruções do CR3000 [41] SANTOS, R.; Guia Prático: Intervenção farmacêutica na obesidade; ANF; 1ª edição, 2007 [42] [43] [44] [45] mid=100 [46] mid=84 [47] cessofarm&catid=78:processo&itemid=166 [48] [49] Portaria nº 271/2003, de 5 de Fevereiro [50] TES/MEDICAMENTOS_USO_HUMANO/MUH_FARMACOVIGILANCIA#P4 [51] DL n.º 209/94, de 6 de Agosto [52] Portaria n.º 348/98, de 15 de Junho [53] DL n.º 15/93, de 22 de Janeiro Guarda, 2013 Página 35

37 ANEXOS Guarda, 2013 Página 36

38 ANEXO I Espaço externo da farmácia ANEXO II - Zona de atendimento ao público Guarda, 2013 Página 37

39 ANEXO III- Contentor da VALORMED ANEXO IV- Cadeiras que permitem o repouso dos utentes durante o tempo de espera para o atendimento Guarda, 2013 Página 38

40 ANEXO V- Balança altimétrica Guarda, 2013 Página 39

41 ANEXO VI- Produtos de veterinária Guarda, 2013 Página 40

42 ANEXO VII- Gavetas deslizantes ANEXO VIII- Frigorífico onde são armazenados os medicamentos sujeitos a condições de temperatura especiais Guarda, 2013 Página 41

43 ANEXO IX- Laboratório ANEXO X- Ficha de movimentos de matérias-primas Guarda, 2013 Página 42

44 ANEXO XI- Gabinete da Diretora Técnica ANEXO XII Gabinete de atendimento personalizado Guarda, 2013 Página 43

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