INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FÓSFORO E DA SEMEADURA NA PRECIPITAÇÃO DE ESTRUVITA EM REATOR DE LEITO FLUIDIFICADO JACKSON DAMASCENO MEDEIROS

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1 U F R N INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FÓSFORO E DA SEMEADURA NA PRECIPITAÇÃO DE ESTRUVITA EM REATOR DE LEITO FLUIDIFICADO JACKSON DAMASCENO MEDEIROS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (MODALIDADE ARTIGO CIENTÍFICO) NATAL/RN 2016

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL JACKSON DAMASCENO MEDEIROS INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE FÓSFORO E DA SEMEADURA NA PRECIPITAÇÃO DE ESTRUVITA EM REATOR DE LEITO FLUIDIFICADO Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Hélio Rodrigues dos Santos NATAL/RN, JUNHO DE 2016

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4 RESUMO O fósforo é um elemento fundamental para a humanidade, com destaque para seu uso como fertilizante agrícola e na indústria, sendo bastante utilizado na formulação de detergentes. Por outro lado, quando o fósforo atinge corpos hídricos superficiais, por meio de esgotos domésticos e industriais ou lixiviados de áreas agrícolas, o mesmo induz à eutrofização desses mananciais. Uma das estratégias para minimizar o lançamento do fósforo no ambiente e simultaneamente recuperá-lo como um recurso utilizável é sua recuperação na forma de estruvita em Estações de Tratamento de Esgoto. A estruvita um mineral de fósforo, amônia e magnésio possui grande potencial de utilização como fertilizante ou matéria-prima industrial. Neste trabalho, avaliamos a influência da concentração inicial de fósforo e da utilização de semeadura na precipitação de estruvita em um reator de leito fluidificado. As eficiências de remoção de fósforo situam-se na faixa de 78 a 80%, para concentrações iniciais de fósforo elevadas (100 mg/l). A recirculação de estruvita já precipitada no reator (semeadura) não apresentou influência significativa nos resultados. Palavras-chave: Estruvita; remoção de fósforo; reator de leito fluidificado com recirculação interna de sementes.

5 ABSTRACT The phosphorus is an essential element for humanity, with emphasis on the use in agricultural fertilizers and in industries, used for manufacturing detergents. On the other hand, when the phosphorus reach superficial hydrous bodies, through domestic and industrial sewage or through leaching from agricultural areas, it can induce the eutrophication of this water body. A strategy to minimize the release of phosphorus on environment and simultaneously recover it as an usable resource is it recovery as struvite on wasted water treatment plants. The struvite, a phosphorus, ammonia and magnesium mineral, has a great utilization potential as a fertilizer or raw material for industries. This study aims to evaluate the influence of phosphorus initial concentration and the seeding utilization in the struvite precipitation in a fluidized bed reactor. The efficiency of phosphorus removal is around 78-80%, for high concentrations of phosphorus (100 mg/l). The recirculation of struvite already precipitated in the reactor (seeding) did not produce significant influence on the results. Keywords: struvite; phosphorus removal; a fluidized bed reactor with internal recirculation seed.

6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS INSTALAÇÕES EXPERIMENTAIS DELINEAMENTO EXPERIMENTAL AMOSTRAS PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL MÉTODOS ANALÍTICOS RESULTADOS E DISCUSSÃO ENSAIO SEM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 50 mg/l ENSAIO SEM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 100 mg/l ENSAIO COM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 50 mg/l ENSAIO COM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 100 mg/l CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS... 19

7 7 1 INTRODUÇÃO O fósforo é um elemento fundamental e com grande aplicação na agricultura, através da utilização de fertilizantes agrícolas provenientes principalmente da mineração de rochas fosfatadas (CORDELL et al., 2009; SILVA, 2013). Logo, o cenário atual de obtenção e utilização do fósforo não é sustentável, tendo em vista a crescente demanda devido ao aumento do consumo de produtos agrícolas (AIDAR, 2012; CORDELL et al., 2009; SÁNCHEZ LEDESMA, 2014), e o fato das reservas mais facilmente exploráveis de rochas fosfatadas apresentarem uma estimativa de duração entre 50 e 100 anos (STEEN, 1998; SMIL, 2000). O fósforo também pode acarretar em prejuízos ambientais, uma vez que os lixiviados de áreas agrícolas e o despejo de águas residuárias com altas concentrações de fósforo em corpos hídricos contribuem para a eutrofização. Em função disso, as leis ambientais referentes às concentrações de fósforo em despejos, são cada vez mais rigorosas. Considerando esse cenário atual, a utilização de um método que promova a remoção e reutilização do fósforo em ETEs é uma opção de suma importância a ser considerada e estudada, uma vez que isso implicaria na redução do consumo de reservas de rochas fosfatadas e na criação de uma nova fonte de fósforo, e de modo sustentável. Dentre os métodos de reaproveitamento do fósforo de águas residuárias, um dos mais promissores é a remoção por precipitação de cristais de estruvita (MARTÍ et al., 2010; BATTISTONI et al., 2002; CORDELL et al., 2009; DE-BASHAN; BASHAN, 2004), em função desse mineral permitir a reutilização do fósforo por meio de um processo economicamente viável (AIDAR, 2012; DE-BASHAN; BASHAN, 2004). A estruvita, também denominada de fosfato de magnésio e amônio hexahidratado (MgNHPO4.6H2O), é um mineral formado a partir dos íons PO4 3-, Mg 2+ e NH4 +, sendo comum sua formação não intencional nas tubulações de ETEs, formando incrustações, e prejudicando a operação e vida útil das estações (AIDAR, 2012; JAFFER et al., 2002; MARTÍ et al., 2010; SÁNCHEZ LEDESMA, 2014;). No entanto, pelo seu potencial de fertilização, valor econômico, e capacidade de remoção de fósforo em água residuárias, vem sendo objeto de diversas pesquisas (BATTISTONI et al., 2000; BOUROPOULOS; KOUTSOUKOS, 2000; CORDELL et al., 2009; JAFFER et al., 2002;). Contudo, para que ocorra a precipitação de estruvita são necessárias concentrações de fósforo relativamente altas, que são geralmente obtidas em percolados de lodos, principalmente em ETEs com remoção biológica de fósforo (RBF) (JAFFER et al., 2002;

8 8 MARTÍ et al., 2010). Nessa tecnologia, os Organismos Acumuladores de Fosfato (OAF), quando estão na zona anaeróbia do reator, expulsam ao máximo o fósforo de suas células e, simultaneamente, assimilam material orgânico facilmente degradável, como ácidos orgânicos voláteis, e o armazenam na forma de polihidroxibutirato (PHB). Posteriormente, ao atingir a zona aeróbia, os OAF consomem o PHB e absorvem polifosfatos em excesso, que serão posteriormente retirados com o lodo biológico. Como este lodo é geralmente estabilizado por digestão anaeróbia, o sobrenadante dos biodigestores geralmente apresenta elevadas concentrações de fósforo. O lodo digerido, por sua vez, é encaminhado para centrífugas ou filtros, onde ocorrerá a separação entre a fase sólida e o percolado (SILVA, 2013; VON SPERLING, 2012). Usualmente, os percolados do lodo e o sobrenadante do biodigestor retornam ao sistema, recirculando o fósforo e podendo resultar em uma perda de eficiência na remoção de fósforo no sistema como um todo. Assim, a recuperação do fósforo por precipitação de estruvita deve ser feita com o percolado do lodo e o sobrenadante do biodigestor, que apresentam elevadas concentrações de fósforo. A estruvita, ainda apresenta diversas vantagens quando comparada a outros fertilizantes, dentre as quais: ser um mineral de liberação lenta de nutrientes e, portanto, reduzindo a necessidade de novas aplicações; não representar risco de supersaturação de nutrientes para as plantas; liberar simultaneamente os nutrientes (N, P e Mg); e apresentar concentrações de metais pesados tipicamente inferiores às encontradas em fertilizantes de origem mineral (AIDAR, 2012; BHUIYAN; MAVINIC; KOCH, 2008; WANG et al., 2005). Na literatura, é possível encontrar os fatores operacionais mais importantes na precipitação de cristais de estruvita: concentração inicial de fósforo, nitrogênio e magnésio; presença de outros íons; ph; intensidade de mistura (AIDAR, 2012; BOUROPOULOS; KOUTSOUKOS, 2000; SÁNCHEZ LEDESMA, 2014; JAFFER et al., 2002; LIU et al., 2008). Em algumas pesquisas, também é citada a utilização da semeadura como um fator operacional importante para formação de estruvita (AIDAR, 2012; LIU et al., 2008), contudo, seu uso apresentou influencia considerável somente para certas situações, como águas residuárias com altas concentrações de cálcio, e efluentes com baixas concentrações de fósforo. Este trabalho tem o objetivo de investigar a influência da concentração inicial de fósforo e da semeadura na precipitação de estruvita em um reator de leito fluidificado, analisando não apenas a diferença da presença da semeadura, como também sua influência para diferentes concentrações.

9 9 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 INSTALAÇÕES EXPERIMENTAIS O reator utilizado para os ensaios de precipitação de estruvita trata-se se de uma adaptação do reator projetado por Liu et al. (2008). O reator comporta um volume de 3,07 litros, foi construído em acrílico, apresentando uma altura de aproximadamente 39 cm, e uma área em torno de 296 cm 2. Na Figura 1, é possível observar os seus principais componentes. Figura 1 - Desenho esquemático do Reator de Leito Fluidificado O reator apresenta uma zona de reação, onde estão localizadas a aeração principal e a aeração secundária. A aeração principal consiste em um tubo vertical localizado na parte inferior na câmara de reação, responsável por recircular continuamente os cristais de estruvita formados na zona de sedimentação de volta a zona de reação, de modo que os cristais de

10 10 estruvita já formados atuem como sementes para formação de novos cristais, um processo no qual os íons passam a aderir aos cristais formados preferencialmente à formação de novos núcleos, e evitando a nucleação primária, etapa da cristalização que apresenta dificuldade para ocorrer em situações com a supersaturação não tão elevada. A aeração secundária por sua vez, consiste em quatro canais fixados em cada canto da câmara de reação, sendo responsável pela mistura dos íons e promovendo a maior probabilidade de encontros entre eles para que ocorra a precipitação, e garantir que a recirculação das sementes siga a trajetória planejada entre as zonas de sedimentação e reação. A maior parte da estruvita precipita fica depositada na zona de cristalização. 2.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL Os ensaios foram realizados com o intuito de remover fósforo através da precipitação de cristais de estruvita em um reator de leito fluidificado construído nos moldes do reator idealizado por Liu et al. (2008). Optou-se pela reprodução desse reator, em função dos excelentes resultados obtidos pelos autores, no que se refere à remoção de fósforo na forma de precipitação de cristais de estruvita, e em função da utilização da semeadura, um fator operacional que ainda demanda de mais estudos sobre a sua influência na precipitação. Ao longo dos ensaios foram variadas as concentrações iniciais de fósforo e a utilização ou não da semeadura com cristais de estruvita. Os outros fatores que influenciavam na formação dos cristais, foram obtidos através de indicações de pesquisas e recomendações de Liu et al. (2008). Foi adotado um ph 10, em função do que foi encontrado na literatura. Aidar, (2012) e Sánchez Ledesma, (2014) definem uma faixa ótima de ph dentre 10 e 11, e Silva (2013) variou seus resultados entre uma faixa de 8,5 e 10, de modo que os melhores resultados foram obtidos com o ph 10. De acordo com Liu et al. (2008), o reator necessita de pelo menos 1,14 h de tempo de detenção hidráulica para a precipitação dos cristais de estruvita. Nos ensaios foi adotado um tempo de detenção hidráulica de 1,5 h.

11 11 Tabela 1- Planejamento experimental para os ensaios de precipitação de estruvita Ensaio Concentração inicial Aeração principal de fósforo (l/h) 1 50 mg/l mg/l mg/l mg/l 4-2 Fatores fixados: Relação molar de P: N: Mg = 1:1:1; Aeração secundária = 8 a 6 (l/h) 2.3 AMOSTRAS Foram utilizadas amostras de percolado sintético elaboradas em laboratório, com o intuito de observar a precipitação de estruvita sem a presença de outros componentes que interferem na formação do cristal, como o íon cálcio (MARTÍ et al., 2010; DE-BASHAN; BASHAN, 2004). As concentrações de fósforo foram determinadas de modo a simular um percolado de lodo de esgoto ou sobrenadantes de biodigestores. A elaboração das amostras ocorreu a partir da mistura de três soluções estoque de fosfato de potássio bibásico (K2HPO4), cloreto de amônio (NH4Cl), e cloreto de magnésio hexahidratado (MgCl2.6H2O). Não foi realizada nenhuma purificação adicional nos produtos químicos. Tabela 2- Concentrações das soluções estoque utilizadas para elaboração dos ensaios com concentrações iniciais de fósforo de 50 mg/l e 100 mg/l [P] inicial = 50 mg/l [P] inicial = 100 mg/l [N] inicial em mg/l 22,6 45,2 [Mg] inicial em mg/l 39,2 78,4 [N], [Mg], [P] iniciais em mmol/l 1,61 3, PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Os ensaios foram realizados inicialmente com a duração de 12h, com o intuito de obter o estado estacionário do reator, isto é, quando as remoções passassem a apresentar

12 12 valores constantes. Contudo, esse estado foi obtido logo nas primeiras amostras coletadas, e em função disso, os últimos ensaios tiveram a sua duração reduzida para 8h. Eventualmente, alguns ensaios tiveram alguns pontos de amostras coletadas descartados, em função de problemas no reator ocasionados por incrustações do material precipitado. O controle do ph era realizado manualmente para um intervalo de 9,9-10,1 adicionando hidróxido de sódio 1N. As amostras eram coletadas a cada hora de duração dos ensaios, para realização das análises de turbidez, dureza de magnésio e cálcio, nitrogênio amoniacal, ortofosfato total, e fósforo total. Além disso, as análises eram realizadas em amostras das soluções estoque para a verificação das dosagens e elaboração correta das soluções. Em todos os ensaios eram realizadas previamente, a calibragem das bombas peristálticas responsáveis por injetar as soluções, nas vazões calculadas em função do tempo de detenção hidráulica do reator, e no ajuste de vazão do ar comprimido do compressor de ar nos intervalos de aeração determinados. 2.5 MÉTODOS ANALÍTICOS As análises físico-químicas foram realizadas nas amostras coletadas e nas soluções estoque. O objetivo da realização desses procedimentos era observar a remoção do fósforo (P- PO4), nitrogênio (N-NH4) e magnésio (Mg 2+ ), componentes necessários na precipitação de cristais de estruvita. Todas as análises seguiram o Standard Methods for the Examination of Water and Waste Water (ALPHA et al., 2005), e são apresentados na tabela 3.

13 13 Tabela 3 Parâmetros estudados com suas metodologias correspondentes. Variáveis Métodos Protocolo (ALPHA et al., 2005) ph Potenciométrico - Turbidez Nefelométrico - Ortofosfato Método colorimétrico do ácido ascórbico 4500-P Fósforo total Método colorimétrico do ácido ascórbico 4500-P Nitrogênio amoniacal Método Kjeldahl 4500-NH3 A, B, C Dureza de magnésio Método titulométrico do EDTA 3500-Ca B Dureza de cálcio Método titulométrico do EDTA 3500-Ca B 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 ENSAIO SEM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 50 mg/l O ensaio apresentou resultados significativos de remoções do fósforo e magnésio, sendo observadas respectivamente remoções médias de 58% e 74%, mas de somente 12% para o nitrogênio.

14 14 Figura 2 - Porcentagem de remoção de Mg, P, N ao longo do tempo (h) com concentração inicial de P = 50 mg/l. TDH (tempo de detenção hidráulica= 1,5 horas), Mg: P: N (Relação molar 1:1:1), AS ( aeração secundária 6 a 8 litros por hora). Analisando as remoções em mmol/l na tabela 4, é possível concluir que a remoção em forma de precipitação de estruvita foi baixa, já que o mineral se forma com uma razão molar de 1:1:1 para os íons PO4 3-, Mg 2+ e NH4 +, e não foi observada nas remoções um valor aproximado entre esses três íons. Logo, a principal forma de remoção ocorreu provavelmente pela formação de fosfatos de magnésio, compostos sem aplicação como fertilizante, de modo que, a sua formação pode ser observada pelas elevadas remoções próximas de fósforo e magnésio. A remoção em forma de estruvita, pode ser indicada aproximadamente pela remoção observada de nitrogênio, de somente 0,19 mmol/l, considerando que a remoção do nitrogênio ocorreu devido a formação de estruvita. Contudo, é importante ressaltar que a análise de remoção molar não é um meio com grande precisão para determinar a quantidade de estruvita precipitada, sendo necessária a análise do material precipitado para a obtenção de resultados mais confiáveis. Tabela 4 Média das concentrações de remoção REMOÇÃO (mmol/l) PO4-P 1,02 NH4-N 0,19 Mg2+ 1,20

15 ENSAIO SEM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 100 mg/l O ensaio com concentração de 100 mg/l apresentou eficiência de remoção superior ao ensaio de 50 mg/l, sendo obtida uma média de remoção de 80% de fósforo, 83% de magnésio, e 53% de nitrogênio. Além disso, analisando a remoção pela razão molar na tabela 5 é possível perceber que a remoção ocorreu principalmente em forma de estruvita, e em menor parcela em fosfatos de magnésio. Isso se deve ao fato da supersaturação do meio, ser uma das condições mais influentes na precipitação de estruvita, como é citado em diversas fontes na literatura (AIDAR, 2012; BOUROPOULOS; KOUTSOUKOS, 2000; LIU et al., 2008; SÁNCHEZ LEDESMA, 2014; SILVA, 2012), de modo que, a formação dos cristais é favorecida na etapa de nucleação quando as concentrações molares dos íons componentes da malha cristalina são altas (SÁNCHEZ LEDESMA, 2014). Figura 3 - Porcentagem de remoção de Mg, P, N ao longo do tempo (h) com concentração inicial de P = 100 mg/l. TDH (tempo de detenção hidráulica= 1,5 horas), Mg: P: N (Relação molar 1:1:1), AS (aeração secundária 6 a 8 litros por hora). Tabela 5 Média das concentrações de remoção REMOÇÃO (mmol/l) PO4-P 2,65 NH4-N 1,83 Mg2+ 2,67

16 ENSAIO COM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 50 mg/l Esse ensaio repete as condições do ensaio anterior de 50 mg/l de fósforo, mas com a utilização da aeração principal, responsável pela semeadura do reator com os cristais de estruvita formados na zona de sedimentação. A remoção de fósforo foi maior neste ensaio, em torno de 5% a mais em relação ao ensaio sem a semeadura, contudo, não foi observado aumento na formação de estruvita. Vale salientar que Liu et al. (2008), conseguiu resultados bastante promissores no que se refere a remoção em forma de estruvita em soluções com baixas concentrações de fósforo através da semeadura, no entanto, as razões molares de P:N utilizadas pelo autor foram de 1:3,42, 1:4,07 e 1:65,8 condições que tornam a formação de estruvita bem mais propícia. Capdevielle et al. (2013) em sua pesquisa, obteve um aumento de remoção na forma de estruvita de 20 a 90%, aumentando a razão molar do P:N de 1:1 para 1:3. Figura 4 - Porcentagem de remoção de Mg, P, N ao longo do tempo(h) com concentração inicial de P= 50mg/L. TDH (tempo de detenção hidráulica= 1,5 horas), Mg: P: N (Relação molar 1:1:1), AP (aeração principal 2 a 4 litros por hora), AS (aeração secundária 6 a 8 litros por hora).

17 17 Tabela 6 Média das concentrações de remoção REMOÇÃO (mmol/l) PO4-P 0,95 NH4-N 0,19 Mg2+ 1, ENSAIO COM RECIRCULAÇÃO DE SEMENTE E [P] INICIAL = 100 mg/l A recirculação também não apresentou influência significativa para uma concentração inicial de fósforo maior. Foi observada uma redução na remoção de fósforo de 2% do fósforo, e um aumento de 4,3% de remoção na forma de estruvita. Vale salientar que Liu et. al (2008) afirma que a influência da semeadura no reator é verificada apenas em situações de baixas concentrações de fósforo. Além disso, analisando esse ensaio com o de concentração inicial de fósforo de 50 mg/l, e com a mesma configuração de aerações, é possível observar novamente a maior eficiência de remoção para condições de supersaturação, já que foi obtida uma remoção média maior, 78% de fósforo, 93% de magnésio, e 51,2% de nitrogênio. Analisando a tabela 7, também é possível observar que a maior parte da precipitação ocorreu provavelmente na forma de estruvita.

18 18 Figura 5 - Porcentagem de remoção de Mg, P, N ao longo do tempo(h) com concentração inicial de P= 100mg/L. TDH (tempo de detenção hidráulica= 1,5 horas), Mg: P: N (Relação molar 1:1:1), AP (aeração principal 2 a 4 litros por hora), AS (aeração secundária 6 a 8 litros por hora). Tabela 7 Média das concentrações de remoção REMOÇÃO (mmol/l) PO4-P 2,84 NH4-N 1,91 Mg2+ 3,00 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Analisando os ensaios apenas pelas variações das concentrações iniciais do fósforo, é possível concluir que a supersaturação é um fator com grande influência na precipitação de cristais de estruvita. A semeadura por sua vez, não apresentou influencia significativa. Por outro lado, observando os resultados dos ensaios 1 e 3, é possível concluir que para uma concentração inicial de fósforo baixa (50 mg/l), e uma relação molar de P: N: Mg de 1: 1 : 1, a formação de estruvita é desfavorável, logo, considerando essas condições adversas, não é possível afirmar que a semeadura do reator é ineficaz para baixas concentrações iniciais de fósforo, de modo que qualquer conclusão sobre esse ponto, só pode ser discutida com condições mais favoráveis à precipitação dos cristais.

19 19 Tendo em vista os resultados com remoções em forma de fosfatos de magnésio bastante elevadas e o resultado inconclusivo para a semeadura, é recomendada então a utilização de razões molares maiores para o magnésio e, principalmente, o nitrogênio, para efluentes com baixa concentração de fósforo, apesar de isso implicar possivelmente na necessidade de adições em ETEs e no aumento de custos, a formação de estruvita com uma relação molar 1: 1: 1 pode ser bastante adversa. REFERÊNCIAS AIDAR, F. N., Fatores intervenientes na cristalização da estruvita para a recuperação de fósforo. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Escola politécnica, Universidade de São Paulo. American Public Health Association, American Water Works Association, Water Environment Federation. Standard Methods For The Examination Of Water And Wastewater. 22. ed. Washington, DC BATTISTONI, P. et al. Phosphorus Removal from Supernatants at Low Concentration Using Packed and Fluidized-Bed Reactors. Industrial & Engineering Chemistry Research, v. 44, n. 17, p , ago BATTISTONI, P. et al. P removal from anaerobic supernatants by struvite crystallization: long term validation and process modelling. Water research, v. 36, n. 8, p , BHUIYAN, M. I. MAVINIC D. S.; KOCH, F. A. Phosphorus recovery from wastewater through struvite formation in fluidized bed reactors: a sustainable approach. Water Science Technology, v.57, n.2, p , BOUROPOULOS, N. C.; KOUTSOUKOS, P. G. Spontaneous precipitation of struvite from aqueous solutions. Journal of Crystal Growth, v. 213, n. 3, p , CAPDEVIELLE, A. et al. Optimization of struvite precipitation in synthetic biologically treated swine wastewater Determination of the optimal process parameters. Journal of Hazardous Materials, v , p , jan CORDELL, D.; DRANGERT, J.-O.; WHITE, S. The story of phosphorus: Global food security and food for thought. Global Environmental Change 19 (2009) DE-BASHAN, L. E.; BASHAN, Y. Recent advances in removing phosphorus from wastewater and its future use as fertilizer ( ). Water Research, v. 38, n. 19, p , nov JAFFER, Y. et al. Potential phosphorus recovery by struvite formation. Water Research, v. 36, n. 7, p , abr

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