Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos. Documentação. Volume 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos. Documentação. Volume 1"

Transcrição

1 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos Documentação Volume 1 1. Projeto de Lei 155/XIII (PS) - Regime de classificação e proteção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural 2. Diplomas conexos Projecto de lei 310/XIII (PCP) - Terceira alteração do NRAU Projecto de lei 325/XIII (BE) - Terceira alteração do NRAU 3. Documentação entregue, pareceres e contributos A. Órgãos Regionais, Autarquias Locais e Entidades Públicas

2 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL e HABITAÇÃO XIII Legislatura 2ª Sessão legislativa Volume 1 Índice da documentação Projecto de lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos 1. Projeto de Lei 155/XIII (PS) Regime de classificação e proteção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural Link para a página da iniciativa nas/detalheiniciativa.aspx?bi D= Diplomas conexos Projecto de lei 310/XIII (PCP) Prorroga por 10 anos o prazo de aplicação do Novo Regime de Arrendamento Urbano para os arrendatários com Rendimento Anual Bruto Corrigido (RABC) inferior a cinco Retribuições Mínimas Nacionais Anuais (RMNA), para os arrendatários com idade igual ou superior a 65 anos ou com deficiência igual ou superior a 60% e para o Arrendamento não habitacion al Link para a página da iniciativa nas/detalheiniciativa.aspx?bi D=40674 Projecto de lei 325/XIII (BE) Prolonga para dez anos o período transitório no novo regime do arrendamento urbano para salvaguarda dos arrendatários com rendimento anual bruto corrigido inferior a cinco retribuições mínimas nacionais anuais, para os arrendatários com mais de 65 anos, para os arrendatários com deficiência com mais de 60% de incapacidade e para lojas e entidades com in teresse histórico e cultural Link para a página da iniciativa nas/detalheiniciativa.aspx?bi D= Documentação entregue, pareceres e contributos A. Órgãos Regionais, Autarquias Locais e Entidades Públicas Anexo 1 - Parecer da ALRAA - Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores 1

3 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL e HABITAÇÃO XIII Legislatura 2ª Sessão legislativa Anexo 2 - Parecer da ALRAM - Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira Anexo 3 - Parecer do GRAA - Governo da Região Autónoma dos Açores Anexo 4 - Parecer do GRAM - Governo da Região Autónoma da Madeira Anexo 5 - Parecer da ANMP Associação Nacional de Municípios Portugueses Anexo 6 - Parecer da ANAFRE Associação Nacional de Freguesias Anexo 7 Parecer e contributos da DGPC Direcção Geral do Património Cultural Anexo 8 - Moção aprovada pela CML - Câmara Municipal de Lisboa em Anexo 9 - Moção apresentada em Lisboa pelo Vereador João Gonçalves Pereira (CDS-PP) em Anexo 10 - Proposta 381/2016 da CML - Câmara Municipal de Lisboa Anexo 11 A Projecto de Regulamento da CML - Câmara Municipal de Lisboa sobre Atribuição da Distinção Lojas com História Anexo 11 B - Projecto de Regulamento da CML sobre o Fundo Municipal Lojas Com História Anexo 12 Resposta a requerimento sobre Pessoas Coletivas de Utilidade Pública Volume 2 3. Documentação entregue, pareceres e contributos B. Associações de Inquilinos, Proprietários e Mediadores Anexo 13A AIL - Associação Inquilinos Lisbonenses sobre o pjl 155-XIII Abril de 2016 Anexo 13B AIL - Associação Inquilinos Lisbonenses sobre os projectos de lei de alterações NRAU Abril de 2016 Anexo 13C AIL - Associação Inquilinos Lisbonenses - Comunicado de Setembro de 2016 Anexo 14 Comissão de Inquilinos das Avenidas Novas Anexo 15A Intervenção da ANP- Associação Nacional Proprietários sobre o pjl 155/XII Anexo 15B Parecer da ANP - Associação Nacional Proprietários sobre os pjl 310/XII e 325/XIII Anexo 16 APANP - Associação Proprietários Agricultores Norte de Portugal 2

4 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL e HABITAÇÃO XIII Legislatura 2ª Sessão legislativa Anexo 17A Intervenção da ALP - Associação Lisbonense de Proprietários sobre o pjl 155/XIII Anexo 17B - Parecer da ALP - Associação Lisbonense Proprietários sobre os pjl 310/XIII e 325/XIII Anexo 18A - Intervenção da APEMIP Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal sobre o pjl 155/XIII, em nome da CAMAU- Comissão de Acompanhamento do Mercado de Arrendamento Urbano Anexo 18B Parecer da CAMAU Comissão de Acompanhamento do Mercado de Arrendamento Urbano sobre os pjl 310/XIII e 325/XIII Volume 3 C. Associações Empresariais, Entidades Culturais e outros Anexo 19A Parecer da UACS União de Associações de Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo sobre pjl 155/XIII Anexo 19B Parecer da UACS - União de Associações de Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo sobre os pjl 310/XIII e 325/XIII Anexo 19C Artigo da Presidente da UACS - União de Associações de Comércio e Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo Anexo 20 CPCCRD - Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto Anexo 21 CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas Anexo 22 - AHRESP Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal sobre os pjl 310/XIII e 325/XIII Anexo 23 Parecer da DECO Associação de Defesa do Consumidor sobre o pjl 310/XIII Anexo 24 Parecer da SGL - Sociedade de Geografia de Lisboa sobre o pjl 155- XIII Anexo 25 Artigo do Vice-Presidente da CCP Confederação de Comércio e Serviços de Portugal 4. Links para as audições realizadas CAMAU Comissão de Acompanhamento do Mercado de Arrendamento Urbano Link da gravação video: caoda-camau-comissao-de-acompanhamento-do-mercado-de-arrendamen Incluiu Representantes de: AIL - Associação dos Inquilinos Lisbonenses, APEMIP Associações dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal e CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; 3

5 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL e HABITAÇÃO XIII Legislatura 2ª Sessão legislativa ALP Associação Lisbonense de Proprietários Link da gravação video: caoda-alp-associacao-lisbonense-de-proprietarios ANP - Associação Nacional de Proprietários Link da gravação video: caoda-associacao-nacional-de-proprietarios-anp Comissão de Inquilinos das Avenidas Novas Não tem gravação vídeo Gravação áudio: CAOTDPLH_GT_HRUPC_CCCJD_GT_RCPLEIHC_ _1.mp CPCCRD - Confederação Portuguesa das Colectividades da Cultura, Recreio e Desporto Não tem gravação video Gravação áudio: CAOTDPLH_GT_HRUPC_CCCJD_GT_RCPLEIHC_ _2.mp DGPC - Direcção Geral do Património Cultural Não tem gravação video Gravação áudio: CAOTDPLH_GT_HRUPC_CCCJD_GT_RCPLEIHC_ mp AICPN - Associação dos Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal Link da gravação video: caoda-associacao-dos-inquilinos-e-condominos-do-norte-de-portugal APANP - Associação dos Proprietários e Agricultores do Norte de Portugal Link gravação video: cao-daassociacao-dos-proprietarios-e-agricultores-do-norte-de-por Associação das Repúblicas de Coimbra Link gravação video: cao-daassociacao-das-republicas-de-coimbra ACP - Associação dos Comerciantes do Porto Link da gravação video: caoda-associacao-dos-comerciantes-do-porto CPPME - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas Link da gravação video: caoda-confederacao-portuguesa-das-micro-pequenas-e-medias-empres UACS - União de Associações de Comércio e Serviços Link da gravação video: caoda-uniao-de-associacoes-de-comercio-e-servicos 4

6 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL e HABITAÇÃO XIII Legislatura 2ª Sessão legislativa AHRESP - Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal Link da gravação video: caoda-associacao-de-hotelaria-restauracao-e-similares-de-portuga 5

7 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO 1 Projeto de Lei 155/XIII (PS) Regime de classificação e proteção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural 5

8 Projeto de Lei n.º 155/XIII Regime de classificação e proteção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural O comércio local e tradicional desempenha um papel fundamental e estruturante na vida das cidades, a ele se associando com frequência traços característicos e identificadores da matriz cultural e do imaginário dos seus residentes e visitantes. A existência de políticas públicas dirigidas ao apoio a estas atividades económicas, dinamizadoras dos centros urbanos, criadores de emprego e fontes de atração de investimento e visitantes é hoje não só um imperativo, como também uma excelente oportunidade de valorização de recursos endógenos que enriquecem a malha urbana e a vida das cidades. Contudo, o Novo Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, particularmente na sua redação decorrente das alterações introuzidas em 2012 e 2014, não contempla quaisquer dispositivos que visem assegurar a proteção do comércio local tradicional quando este reveste características marcantes e traços identificadores da vivência histórica e cultural das cidades. Do mesmo modo, a legislação sobre obras em prédios arrendados, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, e já sucessivamente alterado, também se mostra insensível ao problema, sendo incapaz de acautelar a salvaguarda do comércio local e histórico em caso de demolição, remodelação ou restauro. Paralelamente ao problema vivido pelo comércio histórico, são também muitas as instiuições sem fins lucrativos e com missões fundamentais no plano cultural e da valorizaçao do património histórico e das vivêncis tradicionais das cidades que se deparam com os mesmos problemas, enfrentando o risco de perda das suas sedes e locais emblemáticos de realização de atividades quando confrontados com os efeitos negativos da legislação sobre arrendamento, em particular no que respeita ao período transitório de adaptação dos contratos ao novo regime jurídico. Assim sendo, o presente projeto de lei pretende definir um regime de classificação e de proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural, procedendo precisamente a uma alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que

9 aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. Através do presente projeto, determina-se que compete à câmara municipal a classificação de um estabelecimento comercial ou de uma entidade sem fins lucrativos como de interesse histórico e cultural local, em função de critérios definidos em regulamento municipal, relacionados com a sua atividade, património material e imaterial e património cultural e histórico. Simultaneamente, define-se também que compete à assembleia municipal aprovar, após emissão de parecer da Direção-Geral do Património Cultural, o referido regulamento definidor dos critérios de classificação e desde já se determina que, sem prejuízo de outros critérios identificadores de elementos relevantes para a memória local a definir no referido regulamento, o interesse histórico-cultural relevante para efeitos de classificação de um estabelecimento ou entidade resulta da identificação na sua atividade, espólio, acervo, inserção e papel social: a) Da existência de valores de memória, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade dos elementos a classificar; b) Da presença de traços que constituam elementos estruturantes da identidade e da memória coletiva local, regional ou nacional. Consequentemente, fixa-se depois no artigo 51.º do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) que esta nova realidade dos estabelecimentos e entidades classificadas se passa a incluir entre as matérias que o arrendatário pode invocar com vista a assegurar o regime transitório de proteção previsto no referido diploma, alargando-se também no respetivo artigo 54.º a duração do regime transitório de proteção para 10 anos. Já no que respeita ao Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados, determina-se o afastamento da aplicação do normativo sobre despejos em caso de requalificação ou demolição perante estabelecimentos ou entidades classificados como de interesse histórico ou cultural local. Neste contexto das alterações introduzidas por força deste novo regime de proteção de lojas e entidades históricas e culturais ao Novo Regime do Arredamento Urbano, prolongando o prazo do regime transitório para esta realidade, importa assegurar o equilíbrio dos diversos regimes transitórios aí previstos, e proteger igualmente os inquilinos mais fragilizados, dando cumprimento também ao que se encontra previsto no Programa do XXI Governo Constitucional.

10 Aproveita-se, pois, a oportunidade para garantir desde já a prorrogação idêntica do período de atualização das rendas no caso do arrendamento para habitação, de modo a garantir o direito à habitação, em especial dos reformados, aposentados e maiores de 65 anos, alterando em conformidade o artigo 36.º do NRAU. Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados abaixoassinados apresentam o seguinte projeto de lei: Artigo 1.º Objeto A presente lei define o regime de classificação e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural, procedendo à 3.ª alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e à 3.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. Artigo 2.º Classificação de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural Compete à câmara municipal a classificação de um estabelecimento comercial ou de uma entidade sem fins lucrativos como de interesse histórico e cultural local, em função de critérios definidos em regulamento municipal, relacionados com a sua atividade, património material e imaterial e património cultural e histórico. Artigo 3.º Regulamento municipal de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural 1- Compete à assembleia municipal aprovar, sob proposta da câmara, após emissão de parecer da Direção-Geral do Património Cultural, a emitir no prazo máximo de 60 dias, regulamento definidor dos critérios de classificação de estabelecimentos comerciais ou de entidades sem fins lucrativos como de interesse histórico e cultural local, para efeitos da sua valorização e proteção.

11 2 - Sem prejuízo de outros critérios identificadores de elementos relevantes para a memória local a definir no regulamento referido no número anterior, o interesse histórico-cultural relevante para efeitos de classificação de um estabelecimento ou entidade resulta da identificação na sua atividade, espólio, acervo, espaço comercial, inserção e papel social: a) Da existência de valores de memória, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade dos elementos a classificar; b) Da presença de traços que constituam elementos estruturantes da identidade e da memória coletiva local, regional ou nacional. Artigo 4.º Alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro Os artigos 36.º, 51.º e 54.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 24/2006, de 17 de abril, e alterado pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto e pela Lei n.º 79/2014, de 19 de Dezembro, passam a ter a seguinte redação: 1 [ ] 2 - [ ] 3 - [ ] 4 - [ ] 5 - [ ] 6 - [ ] Artigo 36.º [ ] 7 - Se o arrendatário invocar e comprovar que o RABC do seu agregado familiar é inferior a cinco RMNA: a) [ ]; b) O valor da renda vigora por um período de dez anos, correspondendo ao valor da primeira renda devida;

12 c) [ ]. 8 [ ] 9 - Findo o período de dez anos a que se refere a alínea b) do n.º 7: a) [ ] b) [ ] 10 [ ] 1 [ ] 2 [ ] 3 [ ] Artigo 51.º [ ] 4 - Se for caso disso, o arrendatário deve ainda, na sua resposta, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 54.º, invocar uma das seguintes circunstâncias: a) [ ] b) [ ] c) [ ] d) Que existe no locado um estabelecimento comercial aberto ao público ou uma entidade sem fins lucrativos classificado como de interesse histórico ou cultural pelo município. 5 [ ] 6 [ ] 7 [ ]

13 Artigo 54.º [ ] 1 - Caso o arrendatário invoque e comprove uma das circunstâncias previstas no n.º 4 do artigo 51.º, o contrato só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes ou, na falta deste, no prazo de dez anos a contar da receção, pelo senhorio, da resposta do arrendatário nos termos do n.º 4 do artigo 51.º 2 - No período de dez anos referido no número anterior, o valor atualizado da renda é determinado de acordo com os critérios previstos nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 35.º 3 [ ] 4 [ ] 5 [ ] 6 - Findo o período de dez anos referido no n.º 1, o senhorio pode promover a transição do contrato para o NRAU, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 50.º e seguintes, com as seguintes especificidades: a) [ ]; b) No silêncio ou na falta de acordo das partes acerca do tipo ou da duração do contrato, este considera-se celebrado com prazo certo, pelo período de cinco anos; c) Durante o prazo de cinco anos previsto na alínea anterior e na falta de acordo das partes acerca do valor da renda, o senhorio pode atualizar a renda, de acordo com os critérios previstos nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 35.º, com aplicação dos coeficientes de atualização anual respetivos, definidos nos termos do artigo 24.º.

14 Artigo 5.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto Os artigos 6.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 157/2006, 8 de Agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 68/2006, de 3 de outubro, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 306/2009, de 23 de outubro e pela Lei n.º 30/2012, de 14 de agosto, passam a ter a seguinte redação: 1 - [ ] 2 - [ ] 3 - [ ] 4 - [ ] 5 - [ ] 6 - [ ] Artigo 6.º [ ] 7 - O regime previsto no presente artigo não é aplicável nos casos em que um estabelecimento ou entidade sem fins lucrativos situados no locado tenham sido classificados como de interesse histórico ou cultural local, nos termos do respetivo regime jurídico, casos em que se mantém o espaço classificado no locado. Artigo 7.º [ ] 1 -[ ] 2 -[ ] 3 [ ]

15 4 - Nos casos em que um estabelecimento ou entidade sem fins lucrativos situados no locado tenham sido classificados como de interesse histórico ou cultural local, nos termos do respetivo regime jurídico, não há lugar a denúncia do contrato pelo senhorio nos termos previstos no presente artigo. Artigo 6.º Regime transitório Até à aprovação dos regulamentos previstos no artigo 2.º, podem as câmaras municipais proceder à classificação de estabelecimentos e entidades sem fins lucrativos como de interesse histórico ou cultural local com base nos critérios referidos no n.º 2 do artigo 3.º, e após parecer prévio da Direção-Geral do Património Cultural. Artigo 7.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao da sua publicação. Palácio de São Bento, 31 de março de 2016 Os Deputados, (Pedro Delgado Alves) (Miguel Coelho) (Helena Roseta)

16 (Tiago Barbosa Ribeiro) (Maria da Luz Rosinha) (Luís Vilhena)

17 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO 2 Diplomas conexos Projecto de lei 310/XIII (PCP) - Prorroga por 10 anos o prazo de aplicação do Novo Regime de Arrendamento Urbano para os arrendatários com Rendimento Anual Bruto Corrigido (RABC) inferior a cinco Retribuições Mínimas Nacionais Anuais (RMNA), para os arrendatários com idade igual ou superior a 65 anos ou com deficiência igual ou superior a 60% e para o Arrendamento não habitacional Projecto de lei 325/XIII (BE) - Prolonga para dez anos o período transitório no novo regime do arrendamento urbano para salvaguarda dos arrendatários com rendimento anual bruto corrigido inferior a cinco retribuições mínimas nacionais anuais, para os arrendatários com mais de 65 anos, para os arrendatários com deficiência com mais de 60% de incapacidade e para lojas e entidades com interesse histórico e cultural

18 PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 310/XIII-2.ª Prorroga por 10 anos o prazo de aplicação do Novo Regime de Arrendamento Urbano para os arrendatários com Rendimento Anual Bruto Corrigido (RABC) inferior a cinco Retribuições Mínimas Nacionais Anuais (RMNA), para os arrendatários com idade igual ou superior a 65 anos ou com deficiência igual ou superior a 60% e para o Arrendamento não habitacional (Terceira alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 fevereiro, alterada pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto e pela Lei n.º 79/2014, de 19 de dezembro) I As alterações ao Regime de Arrendamento Urbano introduzidas pelo Governo PSD/CDS conduziram à precarização do direito à habitação, ao fragilizar os direitos dos inquilinos e arrendatários; e levaram ao encerramento de inúmeros estabelecimentos comerciais, em particular pequenas lojas dos bairros e das localidades em todo o território e criaram inúmeras dificuldades para centenas de coletividades. PSD e CDS impuseram normas para facilitar os procedimentos de despejo, através do Balcão Nacional do Arrendamento; aumentaram brutalmente os valores de renda, incomportáveis para muitas famílias face aos seus rendimentos; e retiraram garantias de transmissibilidade, reduzindo assim a estabilidade no direito à habitação. Nestes quatro anos de aplicação do regime do arrendamento urbano a avaliação é profundamente negativa. De março de 2014 a junho de 2016 deram entrada processos de despejo no Balcão Nacional de Arrendamento, tendo sido despejadas famílias. De facto não estamos perante uma lei que promove o acesso à habitação na vertente de arrendamento, mas uma lei de despejo, como o PCP e bem a caracterizou em 2012.

19 É o direito à habitação, consagrado na Constituição da República que é negado, com a liberalização do dito mercado de arrendamento. 2 PSD e CDS foram aduzindo falsos argumentos para justificar estas alterações, como a dinamização do mercado de arrendamento, a promoção da mobilidade das pessoas, a redução do endividamento das famílias e do desemprego ou a requalificação das cidades e dinamização do setor da construção. Mas na verdade a verdadeira intenção do anterior Governo, como a realidade confirma, foi criar um instrumento que serve os interesses dos senhorios, do capital financeira e da sua atividade especulativa no imobiliário, em detrimento dos interesses dos inquilinos e dos arrendatários e do direito à habitação, consagrado constitucionalmente. O Novo Regime do Arrendamento Urbano imposto por PSD e CDS é injusto e desigual, ao retirar direitos à parte mais fraca no processo os inquilinos e os arrendatários, ficando os senhorios com um poder desmesurado para unilateralmente aumentar o valor das rendas ou para despejar os inquilinos e arrendatários. Uma lei que conduziu ao agravamento das condições de vida de muitas famílias, a acrescer às inúmeras dificuldades já sentidas decorrente da degradação das condições económicas e sociais, para além de contribuir também para o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão social. As famílias de mais baixos rendimentos, as famílias de idosos e as famílias, cujo agregado familiar integre um elemento com incapacidade superior a 60% são as mais afetadas. Por isso é também uma lei que introduz ainda mais assimetrias ao atirar milhares de famílias dos centros das vilas e cidades para as periferias. II O PCP entende que o direito à habitação deve ser concretizado através de adequadas políticas promovidas pelo Estado, assim como o Estado deve apoiar o pequeno comércio tradicional e as coleticvidades de desporto, cultura e recreio, pelo importante função social que desempenham.

20 3 Consideramos que a solução definitiva para pôr fim às injustiças e desigualdades que resultam do regime de arrendamento urbano passa, naturalmente pela criação de um novo modelo assente numa perspetiva de salvaguardar o direito à habitação, as atividades económicas, as entidades de cariz comunitário e social e simultaneamente promover a reabilitação urbana e a dinamização das vilas e cidades, permitindo a fixação de novas pessoas nos centros das localidades. No entanto fase à emergência em que se encontram muitas famílias e à urgência de proteger os inquilinos e arrendatários, o Grupo Parlamentar do PCP propõe um conjunto de iniciativas legislativas que alteram cirurgicamente o regime de arrendamento urbano e que resolvem problemas concretos sentidos pelos inquilinos e arrendatários, sem perder de vista a necessidade de uma intervenção mais profundo, dando tradução institucional ao compromisso que assumiu com os inquilinos e arrendatários. Temos conhecimento que muitas famílias vivem numa enorme ansiedade com a iminência de serem despejadas da habitação ou de terem de sair porque não têm condições económicas que permitam suportar os elevados valores de renda impostos pelos senhorios findo, em particular para aquelas abrangidas pelo período transitório que termina em Neste sentido, o Grupo Parlamentar do PCP propõe: - O alargamento do período transitório de cinco para dez anos para todos os inquilinos com rendimento anual bruto corrigido inferior a cinco vezes as retribuições mínimas garantidas anuais e a redução do valor máximo de renda de 1/15 do valor do locado para 1/25 do valor do locado; - O alargamento do número de escalões para a determinação do valor de renda em função do rendimento até à aprovação dos mecanismos de proteção e compensação social; - o alargamento do período transitório de cinco para dez anos para os idosos com mais de 65 anos e para as pessoas com grau de incapacidade superior a 60%; - o alargamento do período transitório de cinco para dez anos no caso de arrendamento para fim não habitacional e determinação do valor atualizado da renda de acordo com os mesmos critérios do arrendamento para habitação.

21 4 Nestes termos, ao abrigo da alínea c) do artigo 156.º da Constituição da República e da alínea c) do n.º 1 do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, os Deputados abaixo-assinados, do Grupo Parlamentar do PCP, apresentam o seguinte Projeto de Lei: Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro Novo Regime do Arrendamento Urbano São alterados os artigos 35.º, 36.º e 54.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto e pela Lei n.º 79/2014, de 19 de dezembro, que passam a ter a seguinte redação: «Artigo 35.º [Arrendatário com RABC inferior a cinco RMNA] 1- Caso o arrendatário invoque e comprove que o RABC do seu agregado familiar é inferior a cinco RMNA, o contrato só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes. 2- No período de 10 anos, a renda pode ser atualizada nos seguintes termos: a) O valor atualizado da renda tem como limite máximo o valor anual correspondente a 1/25 do valor do locado; b) ( ); c) O valor atualizado da renda corresponde, até à aprovação dos mecanismos de proteção e compensação social: i) A um máximo de 25% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com o limite previsto na alínea a); ii) A um máximo de 22% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a 1500 mensais;

22 5 iii) A um máximo de 17% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a 1000 mensais; iv) A um máximo de 14% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a 750 mensais; v) A um máximo de 10% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a 500 mensais; 3- ( ). 4- Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o valor atualizado da renda, no período de 10 anos referido no n.º 1, corresponde ao valor da primeira renda devida. 5- ( ). 6- Findo o prazo de 10 anos referido no n.º 1, o senhorio pode promover a transição do contrato para o NRAU, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 30.º e seguintes, com as seguintes especificidades: a) ( ); b) No silêncio ou na falta de acordo das partes acerca do tipo ou da duração do contrato, este considera-se celebrado com prazo certo, pelo período de cinco anos. Artigo 36. º[ [Arrendatário com idade igual ou superior a 65 anos ou com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%.] 1- ( ). 2- ( ). 3- ( ). 4- ( ).

23 6 5- ( ). 6- ( ). 7- Se o arrendatário invocar e comprovar que o RABC do seu agregado familiar é inferior a cinco RMNA: a) ( ); b) O valor da renda vigora por um período de 10 anos, correspondente ao valor da primeira renda devida; c) ( ). 8- ( ). 9- Findo o período de 10 anos a que se refere a alínea b) do n.º 7: a) ( ); b) Revogado. 10- ( ). Artigo 54.º [Invocação de circunstâncias pelo arrendatário) 1- Caso o arrendatário invoque e comprove uma das circunstâncias previstas no n.º 4 do artigo 51.º, o arrendatário só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes ou, na falta deste, no prazo de 10 anos a contar da receção, pelo senhorio, da resposta do arrendatário nos termos do n.º 4 do artigo 51.º. 2- No período de 10 anos referido no número anterior, o valor atualizado da renda é determinado de acordo com os critérios previstos nas alíneas a) e b) do n.º2 do artigo 35.º. 3- [ ]. 4- [ ]. 5- [ ].

24 7 6- Findo o período de dez anos referido no n.º 1, o senhorio pode promover a transição do contrato para a NRAU, aplicando-se com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 50.º e seguintes, com seguintes especificidades: a) ( ); b) No silêncio ou na falta de acordo das partes acerca do tipo ou da duração do contrato, este considera-se celebrado com prazo certo, pelo período de cinco anos; c) Durante o prazo de cinco anos previsto na alínea anterior e na falta de acordo das partes acerca do valor da renda, o senhorio pode atualizar a renda, de acordo com os critérios previstos nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 35.º, com aplicação dos coeficientes de atualização anual respetivos, definidos nos termos do artigo 24.º.» Artigo 2.º Regime transitório Aos contratos de arrendamento ainda existentes até à entrada em vigor do NRAU e que ainda se mantenham em regime vinculativo ou de perpetuidade, não lhes são aplicáveis as normas do NRAU. Artigo 3.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Assembleia da República, 3 de outubro de 2016 Os Deputados, PAULA SANTOS; ANA VIRGÍNIA; JOÃO OLIVEIRA; ANTÓNIO FILIPE; CARLA CRUZ; RITA RATO; PAULO SÁ

25 Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 325/XIII/2.ª PROLONGA PARA DEZ ANOS O PERÍODO TRANSITÓRIO NO NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO PARA SALVAGUARDA DOS ARRENDATÁRIOS COM RENDIMENTO ANUAL BRUTO CORRIGIDO INFERIOR A CINCO RETRIBUIÇÕES MÍNIMAS NACIONAIS ANUAIS, PARA OS ARRENDATÁRIOS COM MAIS DE 65 ANOS, PARA OS ARRENDATÁRIOS COM DEFICIÊNCIA COM MAIS DE 60% DE INCAPACIDADE E PARA LOJAS E ENTIDADES COM INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL (TERCEIRA ALTERAÇÃO À LEI N.º 6/2006, DE 27 DE FEVEREIRO, ALTERADA PELA LEI N.º 31/2012, DE 14 DE AGOSTO, E PELA LEI N.º 79/2014, DE 19 DE DEZEMBRO) Exposição de motivos A Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, que procedeu à revisão do regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, da autoria do Governo PSD/CDS-PP causou um enorme impacto social negativo e constituiu um ataque ao direito à habitação. A referida lei ignorou mesmo o próprio programa de Governo PSD/CDS-PP onde constava um prazo de transição de 15 anos, no caso até O prazo estipulado na lei é Assembleia da República - Palácio de S. Bento Lisboa - Telefone: Fax: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - 1

26 de cinco anos para os inquilinos com mais de 65 anos ou com deficiência que determine incapacidade de 60%. Este prazo apenas adiou por cinco anos o impacto da lei para as camadas da população mais desfavorecidas, para os idosos e para as pessoas com deficiência. É essencial alargar o prazo de transição até 2027 de forma a assegurar a proteção destes setores da sociedade e para garantir o direito à habitação. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda no processo de discussão na especialidade do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) apresentou desde logo uma proposta para alargar para 15 anos o período de transição. Propôs ainda que o valor atualizado da renda tivesse como limite máximo o valor anual correspondente a 4% do valor do locado (ao invés da proposta de 1/15). Consideramos que eram duas medidas essenciais para evitar um impacto social drástico na população mais idosa e nas pessoas deficientes. A medida continua a ser vital para a justiça social pelo que apresentamos essas medidas neste projeto de lei. O Bloco de Esquerda considera estas alterações ao Novo Regime de Arrendamento Urbano urgentes, pelo que no novo quadro político desenvolve todos os esforços para que a mesma seja realidade. Consideramos que a gravidade das situações causadas pelo NRAU exige uma resposta urgente e o alargamento do prazo transitório. A situação das lojas e entidades com interesse histórico deve levar também à aplicação do prazo de transição. Assim, no presente projeto de lei o período de transição é prolongado até 2027 e o valor atualizado da renda tem como limite máximo o valor anular correspondente a 4% do valor do locado. Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, apresentam o seguinte Projeto de Lei: Artigo 1.º Objeto A presente lei altera o Novo Regime de Arrendamento Urbano prolongando para 10 anos o período transitório no novo regime do arrendamento urbano para a salvaguarda dos arrendatários com rendimento anual bruto corrigido inferior a cinco retribuições Assembleia da República - Palácio de S. Bento Lisboa - Telefone: Fax: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - 2

27 mínimas nacionais anuais, para os arrendatários com mais de 65 anos, para os arrendatários com deficiência com mais de 60% de incapacidade e para lojas e entidades com interesse histórico e cultural. Artigo 2.º Alteração ao Novo Regime de Arrendamento Urbano Os artigos 35.º, 36.º e 54.º da Lei n.º º 6/2006, de 27 de fevereiro, com as alterações da Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto e da Lei n.º 79/2014, de 19 de dezembro, passam a ter a seguinte redação: «Artigo 35.º [ ] 1 - Caso o arrendatário invoque e comprove que o RABC (rendimento anual bruto corrigido) do seu agregado familiar é inferior a cinco RMNA (retribuição mínima nacional anual), o contrato só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes. 2 - No período de dez anos referido no número anterior, a renda pode ser atualizada nos seguintes termos: a) O valor atualizado da renda tem como limite máximo o valor anual correspondente a 4% do valor do locado; b) [ ]; c) [ ]. 3 - [ ]. 4 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o valor atualizado da renda, no período de dez anos referido no n.º 1, corresponde ao valor da primeira renda devida. 5 - [ ]. 6 - Findo o período de dez anos referido no n.º 1, o senhorio pode promover a transição do contrato para o NRAU, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 30.º e seguintes, com as seguintes especificidades: Assembleia da República - Palácio de S. Bento Lisboa - Telefone: Fax: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - 3

28 a) [ ]; b) [ ]. Artigo 36.º [ ] 1 - [ ]. 2 - [ ]. 3 - [ ]. 4 - [ ]. 5- [ ]. 6 - [ ]. 7- [ ]; a) [ ]; b) O valor da renda vigora por um período de dez anos, correspondendo ao valor da primeira renda devida; c) [ ]; 8- [ ]; 9- Findo o período de dez anos a que se refere a alínea b) do n.º 7: a) [ ]; b) [ ]. 10- [ ]. Artigo 54.º [ ] 1 - Caso o arrendatário invoque e comprove uma das circunstâncias previstas no n.º 4 do artigo 51.º, o contrato só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes ou, Assembleia da República - Palácio de S. Bento Lisboa - Telefone: Fax: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - 4

29 na falta deste, no prazo de dez anos a contar da receção, pelo senhorio, da resposta do arrendatário nos termos do n.º 4 do artigo 51.º. 2 - No período de dez anos referido no número anterior, o valor atualizado da renda é determinado de acordo com os critérios previstos nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 35.º. 4 -[ ]. 5 - [ ]. 6 - Findo o período de dez anos referido no n.º 1, o senhorio pode promover a transição do contrato para o NRAU, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 50.º e seguintes, com as seguintes especificidades: a) [ ]; b) [ ]; c) [ ].» Artigo 3.º Aditamento ao Novo Regime de Arrendamento Urbano É aditado o artigo 36.º-A, à Lei n.º º 6/2006, de 27 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto e pela Lei n.º 79/2014, de 19 de dezembro, com a seguinte redação: «Artigo 36.º-A Arrendatário de lojas e entidades com interesse histórico e cultural Caso o arrendatário invoque e comprove que a loja ou entidade esteja classificada como de interesse histórico e cultural, o contrato só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes, aplicando-se, no que respeita ao valor da renda, o disposto no artigo anterior.» Assembleia da República - Palácio de S. Bento Lisboa - Telefone: Fax: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - 5

30 Artigo 4.º Norma transitória Aos contratos de arrendamento existentes à entrada em vigor do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) e que ainda se mantenham em regime vinculativo ou de perpetuidade, não são aplicáveis as normas do NRAU. Artigo 5.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Assembleia da República, 14 de outubro de As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, Assembleia da República - Palácio de S. Bento Lisboa - Telefone: Fax: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - 6

31 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO 3A Documentação entregue, pareceres e contributos A. Órgãos Regionais, Autarquias Locais e Entidades Públicas

32

33 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 22 de abril de 2016, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada, a fim de analisar e dar parecer sobre o Projeto de Lei n.º 155/XIII/1.ª (PS) Regime de classificação e proteção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural. 1º. CAPÍTULO ENQUADRAMENTO JURÍDICO A apreciação do presente Projeto de Lei enquadra-se no disposto no n.º 2 do artigo 229.º, da Constituição da República Portuguesa, e na alínea i) do artigo 34.º do Estatuto Político- Administrativo da Região Autónoma dos Açores Lei n.º 2/2009, de 12 de janeiro. SUBCOMISSÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE ECONOMIA 2

34 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2º. CAPÍTULO - APRECIAÇÃO NA GENERALIDADE O presente Projeto de Lei tem por objeto conforme dispõe o artigo 1.º definir o regime de classificação e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural, procedendo à 3.ª alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, que aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e à 3.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. A iniciativa começa por salientar que O comércio local e tradicional desempenha um papel fundamental e estruturante na vida das cidades, a ele se associando com frequência traços característicos e identificadores da matriz cultural e do imaginário dos seus residentes e visitantes. Neste sentido, sustenta-se que A existência de políticas públicas dirigidas ao apoio a estas atividades económicas, dinamizadoras dos centros urbanos, criadores de emprego e fontes de atração de investimento e visitantes é hoje não só um imperativo, como também uma excelente oportunidade de valorização de recursos endógenos que enriquecem a malha urbana e a vida das cidades. Acontece que o Novo Regime do Arrendamento Urbano [ ] não contempla quaisquer dispositivos que visem assegurar a proteção do comércio local tradicional quando este reveste características marcantes e traços identificadores da vivência histórica e cultural das cidades. e, de igual modo, a legislação sobre obras em prédios arrendados [ ] também se mostra insensível ao problema, sendo incapaz de acautelar a salvaguarda do comércio local e histórico em caso de demolição, remodelação ou restauro. Assim, pretende-se alterar o quadro legal vigente visando materializar os seguintes objetivos: 1. Definir um regime de classificação e de proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural; 2. Determinar as competências das câmaras municipais; 3. Definir as competências das Assembleias Municipais; SUBCOMISSÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE ECONOMIA 3

35 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4. Fixar, no Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), que esta nova realidade dos estabelecimentos e entidades classificadas se passa a incluir entre as matérias que o arrendatário pode invocar com vista a assegurar o regime transitório de proteção previsto no referido diploma; 5. Alargar a duração do regime transitório de proteção para 10 anos; 6. Determinar, no que respeita ao Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados, o afastamento da aplicação do normativo sobre despejos em caso de requalificação ou demolição perante estabelecimentos ou entidades classificados como de interesse histórico ou cultural local; e 7. Prorrogar o período de atualização das rendas no caso do arrendamento para habitação, de modo a garantir o direito à habitação, em especial dos reformados, aposentados e maiores de 65 anos. Atento o objeto da presente iniciativa, conclui-se que esta aplicar-se-á na Região. 3º. CAPÍTULO - APRECIAÇÃO NA ESPECI ALIDADE Considerando a aplicação à Região, os Deputados do PS apresentaram a seguinte proposta de aditamento: Artigo 5.º-A Regiões Autónomas A aplicação do presente diploma às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira faz-se sem prejuízo das atribuições próprias, e do exercício das competências da Direção-Geral do Património Cultural pelos organismos competentes das respetivas administrações regionais autónomas. A presente proposta foi aprovada por unanimidade. SUBCOMISSÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE ECONOMIA 4

36 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 4º. CAPÍTULO - PARECER A Subcomissão da Comissão Permanente de Economia deliberou, por maioria, com os votos a favor do PS, CDS-PP e BE e ainda a abstenção do PSD, dar parecer favorável ao presente Projeto de Lei, sendo este condicionado à aprovação da proposta de aditamento acima referida. O Relator José Ávila O presente relatório foi aprovado, por unanimidade. O Presidente Francisco Vale César SUBCOMISSÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE ECONOMIA 5

37

38

39

40

41

42

43

44 REGIME DE CLASSIFICAÇÃO E PROTEÇÃO DE LOJAS E ENTIDADES COM INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL ALTERAÇÃO AO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO E AO REGIME JURÍDICO DAS OBRAS EM PRÉDIOS ARRENDADOS -- PARECER DA ANMP -- I.ENQUADRAMENTO DA INICIATIVA LEGISLATIVA. A presente iniciativa legislativa pretende, através de alterações a introduzir no atual Regime do Arrendamento Urbano e no Regime Jurídico dos Prédios Arrendados, contemplar um conjunto de dispositivos legais que assegurem a proteção do comércio local tradicional, quando este revista características marcantes e traços identificadores da vivência histórica e cultural das cidades, bem como de instituições sem fins lucrativos e com missões fundamentais no plano cultural e da valorização do património histórico. II.CONTEÚDO DA INICIATIVA LEGISLATIVA. O presente Projeto de Lei, pretendendo definir um regime de classificação e de proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural, propõe, como já foi referido, uma alteração à Lei n.º6/2006, de 27 de Fevereiro, que aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e ao Decreto- Lei n.º 157/2006, de 8 de Agosto, diploma que aprovou o Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. i. Competências do Município. Decisão de Classificação e Aprovação do Regulamento Municipal. É proposto que seja conferida à Câmara Municipal a competência para classificar um estabelecimento comercial ou uma entidade sem fins lucrativos como de interesse histórico e cultural, de acordo com critérios previamente definidos em sede de regulamento municipal (art.2.º). Página 1 de 4

45 À Assembleia Municipal é conferida a responsabilidade de aprovar, sob proposta da Câmara Municipal, e após emissão de parecer da Direção-Geral do Património Cultural, o regulamento definidor dos critérios da decisão que será tomada pelo órgão executivo do Município (art.3.º). ii. Critérios a englobar nos regulamentos Municipais. Sem prejuízo de outros critérios, o interesse histórico-cultural relevante para efeitos de classificação de um estabelecimento ou entidade resulta da identificação na sua atividade, espólio, cervo, inserção e papel social dos seguintes elementos (art.3º): - Da existência de valores de memória, antiguidade, autenticidade, originalidade, raridade, singularidade ou exemplaridade dos elementos a classificar; - Da presença de traços que constituam elementos estruturantes da identidade e da memória coletiva local, regional ou nacional. iii. Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano. Fixa-se, no artigo 51.º do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), que estes estabelecimentos e entidades poderão gozar do regime transitório de proteção previsto no NRAU, alargando, ainda, a duração do período transitório, nestes casos, para 10 anos (alteração ao artigo 54.º). iv. Alteração ao Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados. Nesta sede, determina-se o afastamento da aplicação do normativo sobre despejos em caso de requalificação ou demolição perante estabelecimentos ou entidades classificados como de interesse histórico ou cultural local (alteração ao art.6º do Regime Jurídico das obras em Prédios Arrendados). v. Outras alterações ao regime habitacional. A presente iniciativa legislativa propõe, ainda, ao nível do regime habitacional, prorrogação idêntica do período de atualização das rendas, alargando o período transitório no caso de arrendamento para habitação, para 10 anos, alterando, em conformidade, o art.36.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro. Página 2 de 4

46 vi. Regime transitório. Até à aprovação dos regulamentos municipais, as Câmaras Municipais podem proceder à classificação como de interesse histórico ou cultural local, com base nos critérios definidos na lei (n.º2 do art.3º da Proposta), após parecer prévio da Direção-Geral do Património Cultural (art.6º). III.APRECIAÇÃO DA ANMP. A ANMP, desde a reforma operada pelo NRAU, manteve-se atenta e preocupada com o arrendamento não habitacional, entendendo que as medidas propostas, à data, e as alterações posteriormente introduzidas poderiam ser mais significativas, atento um objectivo integrado e mais estratégico -- comum, aliás, a todo o território --, de regeneração da cidades e dinamização das economias locais. É do conhecimento público que as consequências ao nível do arrendamento não habitacional foram dramáticas, pelo seu reflexo ao nível das economias locais, tendo implicada o fecho de estabelecimentos comerciais emblemáticos radicados há décadas nos centros das cidades, diluindo-se com esta perda uma parte significativa da identidade da cidade e da identidade das suas populações. Nesta medida, a ANMP reconhece a oportunidade e urgência da presente iniciativa legislativa, reforçando a necessidade de aos Municípios deve ser, sempre, reconhecido um papel interventivo, desde logo, no reconhecimento do interesse municipal de entidades com fins lucrativos ou não lucrativos, para efeitos de aplicação deste regime, ou de qualquer outro, com implicações ao nível das economias locais. Aliás, a ANMP, aquando das alterações introduzidas ao regimes em análise, no ano de 2014, pugnou pela criação de um modelo normativo que assegurasse a proteção de estabelecimentos comerciais (ou outros) de valor identitário e patrimonial, nomeadamente cafés históricos e lojas de tradição, mediante intervenção da Autarquia, no reconhecimento desta circunstância, sujeitando a um regime mais flexível as situações em que nos locados se encontrassem, estabelecimentos ou entidades, com atividade declarada, pela Autarquia, de interesse municipal. Página 3 de 4

47 No entanto, e sem prejuízo do exposto a ANMP não pode estar de acordo com a intervenção da Direção Geral do Património Cultural no âmbito do exercício do poder regulamentar que, por força da Constituição, cabe aos Municípios, manifestando o seu total desacordo relativamente à necessidade de emissão, nestas condições, de pareceres por parte daquela entidade, devendo a sua previsão ser eliminada da proposta de articulado. IV. Em face do exposto, a ANMP reforça a importância do conteúdo da presente iniciativa legislativa, emitindo, desde que corrigidos os pontos críticos apontados acima e revisto o articulado em conformidade, parecer favorável à presente iniciativa legislativa. ANMP, 14 de Junho de 2016 Página 4 de 4

48 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FREGUESIAS «PROJETO DE LEI Nº 155/XIII-PS - REGIME DE CLASSIFICAÇÃO E PROTEÇÃO DE LOJAS E ENTIDADES COM INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL» APRECIAÇÃO E PARECER O Projeto de Lei em apreciação tange áreas do Direito Civil e Constitucional - que não nos deixam indiferentes, atenta a análise que nos foi solicitada. Por isso, desde já, invocamos a figura da propriedade privada e o seu correspetivo direito o direito de propriedade que a ordem jurídica portuguesa cristalizou constitucionalmente como direito fundamental e plasmou no Código Civil, garantindo a sua proteção e a segurança jurídica dos bens (móveis ou imóveis), assegurando a sua manutenção na esfera jurídica do legítimo proprietário. Neste sentido, goza de relevância jurídica evidente, como direito real por excelência que é, reconhecido pela ordem jurídica nacional e internacional. Assim caraterizado, o direito de propriedade encerra em si um conjunto de amplos poderes que se manifestam na legitimidade de adquirir ou alienar; de usufruir e usar; de dispor ou destruir; de transmitir a terceiros por atos inter vivos ou mortis causa. Apesar deste amplo arco de poderes e disponibilidades, este direito fundamental não é, porém, um direito absoluto. Nem um direito perpétuo, sem prazo. O gozo e fruição dos bens que coisificam a propriedade são, apenas, tendencialmente plenos. A lei que reconhece e protege a propriedade, não a garante em termos absolutos. É a vida em sociedade que o impede. 1 Contribuinte nº Palácio da Mitra Rua do Açúcar, nº LISBOA Telef.: a 98 Fax: anafre@anafre.pt Consulte-nos em

49 O entendimento de que a propriedade deve atender uma função social é indiscutível. São razões juridicamente relevantes que o determinam (ambientais, urbanísticas, de segurança e comodidade rodoviária, etc.). Por isso, acompanhando a evolução dos conceitos que ditam novos paradigmas, afirmamos, sem hesitar, que o direito de propriedade já não tem o caráter absoluto com que, historicamente, era caraterizado mas é passível de limitações impostas pela vida em comum que o relativizam. É, por um lado, o primado do interesse coletivo ou público sobre o individual. Por outro, é a função social da propriedade a sobrepor-se, considerando que, perante ambos, deve facilitar-se a necessidade social de coexistência pacífica. As restrições, em virtude de interesse social, pressupõem a ideia de subordinação do direito de propriedade privada aos interesses públicos e às conveniências sociais, sendo imprescindíveis ao bem-estar coletivo e à própria segurança da ordem económica e jurídica. Todavia: A Proposta de Lei aprecianda parece, numa análise preliminar, opor-se erga omnes, colocando restrições ao direito de propriedade privada em nome de outros interesses que não nos parecem suficientemente justificados. Pretendendo introduzir alterações ao Novo Regime da Arrendamento Urbano (NRAU Lei nº 6/2006, de 27 de fevereiro) e ao Regime Jurídico das obras em Prédios Arrendados (DL nº 157/2006, de 8 de agosto), sucessivamente alterados, o Projeto de Lei visa a proteção do comércio local tradicional e as instituições sem fins lucrativos que prosseguem objetivos de cariz cultural e interesse patrimonial e histórico. Ora, 2 Contribuinte nº Palácio da Mitra Rua do Açúcar, nº LISBOA Telef.: a 98 Fax: anafre@anafre.pt Consulte-nos em

50 Por não conter medidas absolutamente pacíficas, quer quanto à forma, quer quanto ao conteúdo, o Projeto de Lei tem merecido manifestações de reprovação e crítica que são do conhecimento público. Assim: «A redação do diploma podia ter sido mais feliz. Assim como está, não tem condições para ser aprovado», admitiu Helena Roseta, Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa. Por outro lado, O representante dos proprietários das lojas visadas expressou que «o projeto de lei é muito vago», e que «na proposta não existe qualquer regime de classificação e proteção de lojas e entidades com interesse histórico e cultural». Anotámos que, de facto, o Projeto em apreço não contempla a definição de conceitos estruturantes para a boa interpretação e aplicação da Lei, tais como: O conceito de loja, estabelecimento ou entidade com interesse histórico e cultural; O ramo de comércio ou o tipo de atividade cujo interesse deva ser preservado; O tempo necessário para que uma loja ou entidade adquiram a patine necessária ao merecimento de classificação; Os factos, os acontecimentos, as vivências, relevantes que lhes imprimem historicidade"; Deferindo essa prerrogativa, às Câmaras Municipais, sem, ele próprio, definir e preencher os critérios prevalecentes não bastará a sua mera enumeração, presente no nº 2 do Artº 3º - o Legislador destitui-se do seu papel principal que consiste em legislar substantivamente e não, apenas, dispor adjetivamente. 3 Contribuinte nº Palácio da Mitra Rua do Açúcar, nº LISBOA Telef.: a 98 Fax: anafre@anafre.pt Consulte-nos em

51 A Assembleia da República é o Órgão de Soberania a quem, especialmente, cabe o Poder Legislativo. Pois, então, que legisle e não remeta para os Órgãos das Autarquias Locais no Projeto visados Câmaras Municipais e Assembleias Municipais ad limine, o exercício de um poder que a ela (Assembleia da República) compete por excelência. Entende a ANAFRE que a matéria em causa se reveste de caráter universal/nacional e que não basta ser vertida em Regulamentos Municipais, sob pena de se ver alienada a observância de princípios como o da universalidade, da igualdade, da transparência e da imparcialidade. Por outro lado, Reconhecendo-se, embora, que o comércio tradicional pode animar os espaços urbanos e projetar no tempo atividades em falência, importa ser clarividente e reconhecer que a história de hoje não acontece da frente para trás mas de agora para a frente; que jamais se escreverá a tinta permanente, em papel de 25 linhas. É preciso recriar, reinventar, reciclar ideias, ser prospetivo e comutar em vida nova, em respostas a novos gostos, o passado que cimentou os alicerces que nos sustentam. Mas não queiramos armazenar «azeite novo em odres velhos». Em breve estará rançoso e será rejeitado. Com isto se afirma que a presente iniciativa legislativa pode transportar em si a ideia saudosista de agarrar o passado que tem interesse histórico, projetando-o num futuro sem interesse e sem história. A classificação das lojas e entidades históricas obriga, necessariamente, a introduzir alterações nos Regimes Jurídicos acima referenciados, atentando contra a certeza do direito, criando instabilidade no Regime do Arrendamento Urbano e inviabilizando a reconstrução de imóveis degradados pelo tempo que provocou o seu envelhecimento. 4 Contribuinte nº Palácio da Mitra Rua do Açúcar, nº LISBOA Telef.: a 98 Fax: anafre@anafre.pt Consulte-nos em

52 Tudo em nome da preservação de uma loja comercial ou de um espaço associativo cujo acervo histórico ou patrimonial não os salvaguardarão da ruína eminente. São as pessoas quem, pelo trabalho, faz progredir a economia. A riqueza é criada pela sua ação, cada uma procurando otimizar o seu talento e os seus recursos. Ao Estado que visa o progresso do país, compete criar um ambiente propício e favorável por que não? - à iniciativa individual, prevenindo riscos e propiciando o sucesso de cada iniciativa. A ANAFRE entende que o presente Projeto de Lei, nos termos em que está delineado, é portador de riscos e pode ser fonte de conflito de interesses entre cidadãos que, de igual modo, devem gozar de proteção jurídica. Todavia, Prosseguindo o processo legislativo nos termos iniciados, não pode o Legislador esquecer o valor da proximidade e o conhecimento vivencial das Freguesias. Assim, Deve ordenar explicitamente, em disposição normativa própria, a audição prévia e recolha de Parecer, mesmo que não vinculativo, dos Órgãos da Freguesia em cuja circunscrição se localize a loja ou entidade a classificar. Lisboa, 05 de julho de Contribuinte nº Palácio da Mitra Rua do Açúcar, nº LISBOA Telef.: a 98 Fax: anafre@anafre.pt Consulte-nos em

53 P

54 -

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

66 B O L E T I M MUNICIPAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

67 MB UO NL IE C T I PI A M L CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

68 MB UO NL IE C IT PI A LM CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

69 MB UO NL IE C T I PI A M L CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

70 MB UO NL IE C IT PI A LM CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

71 MB UO NL IE C T I PI A M L CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

72 MB UO NL IE C IT PI A LM CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

73 MB UO NL IE C T I PI A M L CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

74 MB UO NL IE C IT PI A LM CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

75 MB UO NL IE C T I PI A M L CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

76 MB UO NL IE C IT PI A LM CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

77

78

79

80

81

82

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

100

101

102

103

104

105

106

107

108

109

110

111

112

113

114

115

116

117

118

119

120

121

122

123

124

125

126

127

128

129

130

131

132

133

134

135

Projeto de Lei n.º 310/XIII-2.ª

Projeto de Lei n.º 310/XIII-2.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 310/XIII-2.ª Prorroga por 10 anos o prazo de aplicação do Novo Regime de Arrendamento Urbano para os arrendatários com Rendimento Anual

Leia mais

. _-,. -~,s s-~m's~e,flebf$'ccarlvft.~~~ ~:'":TIJ\' REGIA() ALJTONOMA DO$ ':t~~q~l$ ' Duarte Silveira

. _-,. -~,s s-~m's~e,flebf$'ccarlvft.~~~ ~:':TIJ\' REGIA() ALJTONOMA DO$ ':t~~q~l$ ' Duarte Silveira Duarte Silveira De: Enviado: Para: Cc: Ass unto: Anexos: lmportancia: Bruno Ribeiro Tavares 5 de abril de 2016 18:40 Assuntos Parlamentares lniciativa legislativa

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 22 de abril de 2016, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada, a fim de analisar

Leia mais

Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª

Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª Garante o realojamento em caso de obras em prédios arrendados (4.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de agosto - Regime

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 325/XIII/2.ª

PROJETO DE LEI N.º 325/XIII/2.ª Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 35/XIII/.ª PROLONGA PARA DEZ ANOS O PERÍODO TRANSITÓRIO NO NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO PARA SALVAGUARDA DOS ARRENDATÁRIOS COM RENDIMENTO ANUAL BRUTO CORRIGIDO

Leia mais

Projeto de Lei n.º 309/XIII-2.ª

Projeto de Lei n.º 309/XIII-2.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 309/XIII-2.ª Alarga o regime de transmissão por morte do arrendamento para habitação e garante a transmissão por morte no realojamento para

Leia mais

Projeto de Lei n.º 311/XIII-2.ª

Projeto de Lei n.º 311/XIII-2.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 311/XIII-2.ª Extingue o Balcão Nacional do Arrendamento e repõe o procedimento especial de despejo por via judicial (Terceira alteração

Leia mais

Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª

Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª Reforça a proteção dos arrendatários em caso de cessação de contrato de arrendamento (Terceira alteração à Lei n.º 6/2006, de

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 770/XIII/3.ª

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 770/XIII/3.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 770/XIII/3.ª Revoga a revisão do regime jurídico do arrendamento urbano aprovado pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto Em média mais de

Leia mais

Texto de Substituição Projeto de Lei n.º 155/XIII

Texto de Substituição Projeto de Lei n.º 155/XIII Texto de Substituição Projeto de Lei n.º 155/XIII Artigo 1.º Objeto A presente lei define o regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e ou cultural local,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 310/XIII - 2ª (PCP) - PRORROGA POR 10 ANOS O PRAZO DE APLICAÇÃO DO

PROJETO DE LEI N.º 310/XIII - 2ª (PCP) - PRORROGA POR 10 ANOS O PRAZO DE APLICAÇÃO DO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 PROJETO DE LEI N.º 310/XIII - 2ª (PCP) - PRORROGA POR 10 ANOS O PRAZO DE APLICAÇÃO DO NOVO REGIME DE ARRENDAMENTO

Leia mais

Projeto de Lei n.º 367/XII/2.ª

Projeto de Lei n.º 367/XII/2.ª Projeto de Lei n.º 367/XII/2.ª Adota medidas que salvaguardam os direitos dos arrendatários titulares de contratos habitacionais celebrados antes da vigência do regime de arrendamento urbano, aprovado

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 10 de janeiro de 2019, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre ao Projeto de Lei n.º 1042XIII/4.ª (PSD) Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei

Leia mais

Texto de base para apoio à votação indiciária das alterações na especialidade ao projecto de lei 155/XIII (PS)

Texto de base para apoio à votação indiciária das alterações na especialidade ao projecto de lei 155/XIII (PS) Texto de base para apoio à votação indiciária das alterações na especialidade ao projecto de lei 155/XIII (PS) Resultante da reunião do GTHRUPC de 22.3.2017 Código de cores Texto de substituição consensualizado

Leia mais

COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO. Texto Final

COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO. Texto Final Projeto de lei 155/XIII (PS) Regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local Texto Final Artigo 1.º Objeto A presente lei define o

Leia mais

Texto final resultante da votação indiciária concluída em

Texto final resultante da votação indiciária concluída em Projecto de lei 310/XIII (PCP) Texto aprovado indiciariamente ( aspetos que carecem de votação em Comissão) Lei n.º. (definir sumário da lei após votação indiciária) Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 6/2006,

Leia mais

ÚLTIMAS ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO

ÚLTIMAS ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO ÚLTIMAS ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO Foram publicadas no passado dia 14 de junho a Lei n.º 42/2017 e a Lei n.º 43/2017, ambas com importantes alterações ao Novo Regime do Arrendamento Urbano 1

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 847/XIII/3.ª ESTABELECE MEDIDAS DE COMBATE À PRECARIEDADE NO ARRENDAMENTO HABITACIONAL

PROJETO DE LEI N.º 847/XIII/3.ª ESTABELECE MEDIDAS DE COMBATE À PRECARIEDADE NO ARRENDAMENTO HABITACIONAL Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 847/XIII/3.ª ESTABELECE MEDIDAS DE COMBATE À PRECARIEDADE NO ARRENDAMENTO HABITACIONAL (INTRODUZ ALTERAÇÕES AO CÓDIGO CIVIL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 47344, DE

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 17/XIII/1.ª (ALRAM) TERCEIRA ALTERAÇÃO À LEI N.º 54/2005, DE 15 DE NOVEMBRO, RETIFICADA PELA DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 4/2006, DE 16 DE JANEIRO, E ALTERADA

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI QUE APROVA O NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU), QUE ESTABELECE UM REGIME ESPECIAL DE ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ANTIGAS, E PROCEDE À ALTERAÇÃO DO CÓDIGO

Leia mais

Texto final resultante da votação indiciária concluída em Projeto de lei 155/XIII (PS) Texto aprovado indiciariamente pelo GT HRUPC

Texto final resultante da votação indiciária concluída em Projeto de lei 155/XIII (PS) Texto aprovado indiciariamente pelo GT HRUPC Projeto de lei 155/XIII (PS) Texto aprovado indiciariamente pelo GT HRUPC Lei nº Regime de reconhecimento e proteção de estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local Artigo

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 34/X QUE APROVA O NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU), QUE ESTABELECE UM REGIME ESPECIAL DE ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ANTIGAS, E PROCEDE À ALTERAÇÃO

Leia mais

LBA NEWS. Direito Imobiliário. Julho de 2017

LBA NEWS. Direito Imobiliário. Julho de 2017 LBA NEWS Direito Imobiliário Julho de 2017 Contatos: Manuel Lopes Barata - manuellb@lopesbarata.com Diogo Lopes Barata - diogolb@lopesbarata.com Catarina Correia Soares cataricacs@lopesbarata.com Esta

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 852/XIII/3ª. Revoga a Lei nº 31/2012 de 14 de agosto (Revisão do Regime Jurídico do Arrendamento Urbano)

PROJETO DE LEI Nº 852/XIII/3ª. Revoga a Lei nº 31/2012 de 14 de agosto (Revisão do Regime Jurídico do Arrendamento Urbano) PROJETO DE LEI Nº 852/XIII/3ª Revoga a Lei nº 31/2012 de 14 de agosto (Revisão do Regime Jurídico do Arrendamento Urbano) A habitação é um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa desde

Leia mais

Propostas de Alteração. Proposta de Lei n.º 129/XIII

Propostas de Alteração. Proposta de Lei n.º 129/XIII PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Propostas de Alteração Proposta de Lei n.º 129/XIII Estabelece medidas destinadas a corrigir situações de desequilíbrio na posição dos arrendatários e dos

Leia mais

Projeto de Lei n.º 854/XIII

Projeto de Lei n.º 854/XIII Projeto de Lei n.º 854/XIII Estabelece um regime extraordinário e transitório de proteção de pessoas idosas ou com deficiência que sejam arrendatários e residam no mesmo local há mais de 15 anos Exposição

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 18 de julho de 2018, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre ao Projeto de Lei n.º 883XIII/3.ª (BE) Reforça a autonomia financeira dos municípios

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Gabinete da Presidência. Sua,:referência Proc.o 08.06/121/X

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Gabinete da Presidência. Sua,:referência Proc.o 08.06/121/X _..._..22 / 09 / 2014 10: 06, PÁG. I ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Gabinete da Presidência Presidência do Conselho de Ministros Ga binet e do Min istr o da Presidência e dos Assu

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 600/XIII/2.ª (PCP), QUE CLARIFICA E REFORÇA A DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES EM CASO DE TRANSMISSÃO DE EMPRESA OU ESTABELECIMENTO. Capítulo I INTRODUÇÃO

Leia mais

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil ª Edição. Atualização nº 3

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil ª Edição. Atualização nº 3 Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil 2017 21ª Edição Atualização nº 3 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGO CIVIL Atualização nº 3 EDITOR EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes Tomás nºs 76, 78,

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 515/XIII/2.ª (PS), QUE PREVÊ A OBRIGATORIEDADE DE CONSULTA PRÉVIA AOS MUNICÍPIOS NOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS RELATIVOS À PROSPEÇÃO E PESQUISA, EXPLORAÇÃO

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Subcomissão da Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 13 de maio de 2015, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada,

Leia mais

Alterações ao Novo Regime do Arrendamento Urbano e ao Regime de Obras em Prédios Arrendados

Alterações ao Novo Regime do Arrendamento Urbano e ao Regime de Obras em Prédios Arrendados COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO GRUPO DE TRABALHO DE HABITAÇÃO, REABILITAÇÃO URBANA E POLÍTICAS DE CIDADE Alterações ao Novo Regime do Arrendamento

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 124/XIII/3.ª (GOV) QUE DETERMINA A CESSAÇÃO DE VIGÊNCIA DE DECRETOS-LEIS PUBLICADOS ENTRE OS ANOS 1975 E 1980. Capítulo I INTRODUÇÃO A procedeu à apreciação,

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 10 de janeiro de 2019, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o Projeto de Lei n.º 1044XIII/4.ª (PSD). Primeira alteração ao Decreto-Lei

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 14 de maio de 2019, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o Projeto de Lei n.º 1194XIII/4.ª (PCP) Fixa os critérios de atribuição das compensações

Leia mais

Artigo 1.º N o rma habilitante Artigo 2.º Âmbito e objeto Artigo 3.º Definições

Artigo 1.º N o rma habilitante Artigo 2.º Âmbito e objeto Artigo 3.º Definições PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE RECONHECIMENTO E PROTEÇÃO DE ESTABELECIMENTOS E ENTIDADES DE INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL OU SOCIAL LOCAL DO MUNICÍPIO DE BOMBARRAL NOTA JUSTIFICATIVA O comércio tradicional

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 1027/XIII/4.ª (PEV) - CONSAGRA O PRINCÍPIO DO TRATAMENTO MAIS FAVORÁVEL AO TRABALHADOR (ALTERAÇÃO AO CÓDIGO DE TRABALHO APROVADO PELA LEI 7/2009, DE 12 DE

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL PARECER DA SOBRE A PROJETO DE LEI N.º 420/XIII/2.ª (PSD) - TERCEIRA ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI N.º 308/2007, DE 3 DE SETEMBRO - CRIA E REGULA O PROGRAMA DE APOIO FINANACEIRO PORTA 65 - ARRENDAMENTO POR JOVENS.

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Parecer: Proposta de Lei n.º 127/XIII/3.ª (GOV) Proposta de Lei n.º 128/XIII/3.ª (GOV) Projeto de Lei n.º 863/XIII/3.ª (PSD) Projeto de Lei n.º 864/XIII/3.ª (PSD) Projeto de Lei n.º 866/XIII/3.ª (PSD)

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer, na sequência do solicitado por Sua Excelência

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores reuniu, no dia 23 de maio de 2016, na delegação da Assembleia Legislativa da ilha de São Miguel, com o objetivo de apreciar

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, reuniu em 05 de maio de 2017 e procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre a projeto de Lei n.º 493/XIII/2.ª (PCP) Alargamento dos beneficiários

Leia mais

Processo Legislativo. Dossier de Acompanhamento de Votação em Plenário PROPOSTA DE LEI 254/XII/4. Artigo 176.º-A. (Fim Artigo 176.

Processo Legislativo. Dossier de Acompanhamento de Votação em Plenário PROPOSTA DE LEI 254/XII/4. Artigo 176.º-A. (Fim Artigo 176. Processo Legislativo AR@Net Dossier de Acompanhamento de Votação em Plenário Artigo 176.º-A PROPOSTA DE LEI 254/XII/4 (Fim Artigo 176.º-A) 2014-11-20 21:44-1.0.235 Artigo 176.º-A - Pág. 1/1 69C PARTIDO

Leia mais

Proposta de Alteração. Artigo 2.º. «Artigo 1102.º

Proposta de Alteração. Artigo 2.º. «Artigo 1102.º Artigo 2.º «Artigo 1102.º 1 O direito de denúncia para habitação do senhorio depende do pagamento do montante equivalente a doze meses de renda e da verificação dos ( ). a) Manter a redação proposta. b)

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO A Subcomissão da Comissão Permanente de Economia procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer, na sequência do solicitado por Sua Excelência a Presidente da Assembleia Legislativa

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 567/XIII/2.ª (PAN), QUE ASSEGURA ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS VISUAIS A FACULDADE DE EXERCEREM O DIREITO DE VOTO POR VIA DO SISTEMA DE BRAILLE. Capítulo I

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 05 de setembro de 2017, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre ao Projeto de Lei n.º 608/XIII/3.ª (PCP) Repõe o regime de férias na função

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2 TRABALHOS DA COMISSÃ O A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 29 de junho de 2017, na Delegação da Ilha Terceira da Assembleia Legislativa

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 170/XII/1.ª ALTERA O REGIME DE ARRENDAMENTO URBANO E CRIA UM REGIME ESPECIAL DE MOBILIZAÇÃO DE FOGOS DEVOLUTOS

PROJETO DE LEI N.º 170/XII/1.ª ALTERA O REGIME DE ARRENDAMENTO URBANO E CRIA UM REGIME ESPECIAL DE MOBILIZAÇÃO DE FOGOS DEVOLUTOS Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 170/XII/1.ª ALTERA O REGIME DE ARRENDAMENTO URBANO E CRIA UM REGIME ESPECIAL DE MOBILIZAÇÃO DE FOGOS DEVOLUTOS Exposição de motivos O Plano Estratégico de Habitação

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO n.º 126/XIII/1ª

PROJETO DE RESOLUÇÃO n.º 126/XIII/1ª PROJETO DE RESOLUÇÃO n.º 126/XIII/1ª RECOMENDA AO GOVERNO A CRIAÇÃO DE LIMITES MÁXIMOS À RENDA APOIADA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ESFORÇO PARA IMPEDIR AUMENTOS EXPONENCIAIS DA RENDA APOIADA NOS BAIRROS SOCIAIS

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO

PROJETO DE REGULAMENTO PROJETO DE REGULAMENTO Regulamento Municipal de Reconhecimento e Proteção de Estabelecimentos e Entidades de Interesse Histórico e Cultural ou Social Local do Município de Peniche NOTA JUSTIFICATIVA O

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 20 de maio de 2019, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o Projeto de Lei n.º 1206XIII/4.ª (PEV) Atribuição das compensações em acréscimo

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 39/XIII/2.ª (ALRAM), QUE PROCEDE À 13.ª ALTERAÇÃO AO CÓDIGO DO TRABALHO E À 4.ª ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI N.º 91/2009, DE 9 DE ABRIL, NA SUA REDAÇÃO ATUAL,

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 12 de janeiro de 2017, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o projeto de Lei n.º 370/XIII/2.ª (BE) Reposição do direito a um mínimo de

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1042/XIII/4

PROJETO DE LEI N.º 1042/XIII/4 PROJETO DE LEI N.º 1042/XIII/4 PROCEDE À PRIMEIRA ALTERAÇÃO AO DECRETO-LEI N.º 175/2012, DE 2 DE AGOSTO, PARA REDEFINIÇÃO DOS TERMOS DE FUNCIONAMNETO DA COMISSÃO NACIONAL DA HABITAÇÃO Exposição de motivos

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A Subcomissão da Comissão Permanente de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores apreciou e emitiu parecer, na sequência do solicitado por Sua Excelência

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 05 de setembro de 2017, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre a Proposta de Lei n.º 91/XIII/2.ª (GOV) Estabelece o programa de regularização

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 1 de abril de 2019, na delegação da ALRAA em Ponta Delgada, São Miguel, com recurso a videoconferência e procedeu à apreciação, relato

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 7 de agosto de 2015, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada, a fim de analisar

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores PROJETO DE DECRETO-LEI ALTERA OS REGIMES JURÍDICOS DE PROTEÇÃO SOCIAL NAS EVENTUALIDADES DE DOENÇAS, DESEMPREGO E PARENTALIDADE - MTSSS - (REG. DL 143/2018) MAIO DE 2018 CAPÍTULO I Introdução A da Assembleia

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Subcomissão da Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 16 de junho de 2016, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada,

Leia mais

Proposta de Lei n.º 156/XIII/4.ª. Aprova o Orçamento do Estado para Proposta de Aditamento

Proposta de Lei n.º 156/XIII/4.ª. Aprova o Orçamento do Estado para Proposta de Aditamento Nota Justificativa: Proposta de Lei n.º 156/XIII/4.ª Aprova o Orçamento do Estado para 2019 Proposta de Aditamento 1. A segunda alteração à lei do Orçamento de Estado para 2011, aprovada pela Lei n.º 60-A/2011,

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução O Projeto de Lei n.º 356/XIII/2.ª (PCP) Procede à primeira alteração ao Código Cooperativo assegurando o efetivo respeito pelos princípios cooperativos da Aliança Cooperativa Internacional

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 1086/XIII (PEV) QUE CONSAGRA A TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL COMO FERIADO NACIONAL OBRIGATÓRIO (ALTERA O CÓDIGO DE TRABALHO APROVADO PELA LEI N.º 7/2009, DE 12

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 23 de junho de 2015, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre a Proposta de Lei n.º 342/XII/4 que altera o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Alteração do NRAU e do Regime Jurídico de Obras em Prédios Arrendados Comparação das propostas de alteração na especialidade ao pjl 310/XIII (PCP)

Alteração do NRAU e do Regime Jurídico de Obras em Prédios Arrendados Comparação das propostas de alteração na especialidade ao pjl 310/XIII (PCP) Projecto de lei 310/XIII (PCP) original e propostas de alteração na especialidade do PCP e BE A negro projecto de lei 310/XIII (PCP) inicial A vermelho propostas de alteração ao pjl 310/XIII na especialidade,

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A Proposta de Lei n.º 113/XIII/3.ª (GOV) Altera o regime jurídico do associativismo jovem, em análise, deu entrada na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores no dia 18

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 31de outubro de 2017, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o Projeto de Decreto-Lei que altera o regime legal de concessão e emissão dos

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Subcomissão de Política Geral, em 24 de novembro de 2016, procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer sobre o projeto de resolução recomendações ao Governo que crie uma lei orgânica

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Subcomissão Permanente de Economia reuniu no dia 20 de junho de 2016, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada, a fim de

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 413/XIII/2.ª (PCP), QUE ESTABELECE AS BASES DA POLÍTICA DE AMBIENTE. Capítulo I INTRODUÇÃO A procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer, na sequência

Leia mais

Proposta de Alteração PROPOSTA DE LEI Nº 38/XII. «Artigo 1072.º

Proposta de Alteração PROPOSTA DE LEI Nº 38/XII. «Artigo 1072.º Proposta de Alteração Artigo 2.º da Proposta de Lei n.º 38/XII: «Artigo 1072.º [ ] 1 [ ]. 2 O não uso pelo arrendatário é lícito: a) [ ]; b) [ ]; c) [ ]; d) Se a ausência se dever à prestação de apoios

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Subcomissão da Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 17 de junho de 2016, na Sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta, a fim de analisar

Leia mais

Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos. Documentação. Volume 2

Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos. Documentação. Volume 2 COMISSÃO DE AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, DESCENTRALIZAÇÃO, PODER LOCAL E HABITAÇÃO Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos Documentação Volume 2 3. Documentação entregue, pareceres e contributos

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho RELATÓRIO E PARECER SOBRE A PROPOSTA DE LEI N.º 325/XII PROCEDE À 37.ª ALTERAÇÃO AO CÓDIGO PENAL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 400/82, DE 23 DE SETEMBRO, TRANSPONDO INTEGRALMENTE AS DIRETIVAS N.ºs 2008/99/CE,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 390/XIII/2.ª ALTERA A LEI DA NACIONALIDADE, E O REGULAMENTO EMOLUMENTAR DOS REGISTOS E NOTARIADO,

PROJETO DE LEI N.º 390/XIII/2.ª ALTERA A LEI DA NACIONALIDADE, E O REGULAMENTO EMOLUMENTAR DOS REGISTOS E NOTARIADO, Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 390/XIII/2.ª ALTERA A LEI DA NACIONALIDADE, APROVADA PELA LEI N.º 37/81, DE 3 DE OUTUBRO, E O REGULAMENTO EMOLUMENTAR DOS REGISTOS E NOTARIADO, APROVADO PELO DECRETO-LEI

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO DE LEI N.º 765/XII TRANSPARÊNCIA DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS Capítulo I INTRODUÇÃO A procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer,

Leia mais

CAMAU COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE ARRENDAMENTO URBANO

CAMAU COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE ARRENDAMENTO URBANO CAMAU COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE ARRENDAMENTO URBANO ORÇAMENTO DE ESTADO 2018 Mercado de Arrendamento Urbano Considerando que: 1) O arrendamento urbano é um mercado que desempenha uma função

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores reuniu, no dia 26 de março de 2014, na delegação da Assembleia Legislativa em Ponta Delgada, com o objetivo de apreciar e

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Subcomissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho. Capítulo I INTRODUÇÃO RELATÓRIO E PARECER SOBRE PROJETO DE LEI N.º 354/XIII/2.ª (PCP), QUE REFORÇA A PROTEÇÃO DAS TRABALHADORAS GRÁVIDAS, PUÉRPERAS E LACTANTES E DE TRABALHADORES NO GOZO DE LICENÇA PARENTAL E PROCEDE À ALTERAÇÃO

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO A Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 5 de setembro de 2018, na delegação da ALRAA em Ponta Delgada, São Miguel, com recurso a videoconferência e procedeu à apreciação,

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer, na sequência do solicitado por Sua Excelência Presidente da Assembleia

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO LEI N.º 98/XIII/1.ª ALARGA A OFERTA DE SERVIÇOS DE PROGRAMAS NA TDT, GARANTINDO CONDIÇÕES TÉCNICAS ADEQUADAS E O CONTROLO DO PREÇO Capítulo I INTRODUÇÃO A procedeu à

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 821/XIII/3.ª. Exposição de motivos

Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 821/XIII/3.ª. Exposição de motivos Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 821/XIII/3.ª Cria um incentivo ao arrendamento habitacional, reduzindo a taxa de tributação autónoma, em sede de IRS, dos rendimentos prediais, resultantes de contratos

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 25/XIII

PROPOSTA DE LEI N.º 25/XIII PROPOSTA DE LEI N.º 25/XIII PROCEDE À ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 215/89, DE 1 DE JULHO E À ALTERAÇÃO DO CÓDIGO DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS, APROVADO

Leia mais

Associação dos Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal

Associação dos Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal Associação dos Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal AS NOVAS ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS - Projecto Lei Nº 155/XIII Altera o RJOPA DL Nº 157/2006 (Regime jurídico de obras em prédios arrendados); NRAU(

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores procedeu à apreciação, relato e emissão de parecer, na sequência do solicitado por Sua Excelência Presidente da Assembleia

Leia mais

71ª Reunião 44ª Sessão Extraordinária Realizada em 2 de junho de 2015 ATA EM MINUTA

71ª Reunião 44ª Sessão Extraordinária Realizada em 2 de junho de 2015 ATA EM MINUTA 71ª Reunião 44ª Sessão Extraordinária Realizada em 2 de junho de 2015 ATA EM MINUTA Nos termos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do estipulado nos n.ºs 4

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 848/XIII/3.ª

PROJETO DE LEI N.º 848/XIII/3.ª Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 848/XIII/3.ª ALTERA O CÓDIGO CIVIL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 47344, DE 25 DE NOVEMBRO DE 1966, PARA APRIMORAMENTO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA PELOS

Leia mais

Lojas históricas e Arrendamento Urbano Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos. Relatório sobre as audições realizadas e contributos recebidos

Lojas históricas e Arrendamento Urbano Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos. Relatório sobre as audições realizadas e contributos recebidos Lojas históricas e Arrendamento Urbano Projeto de Lei 155/XIII (PS) e diplomas conexos Relatório sobre as audições realizadas e contributos recebidos Deputada Helena Roseta Coordenadora do GTHRUPC Janeiro

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO TRABALHOS DA COMISSÃO A Subcomissão da Comissão Permanente de Economia reuniu no dia 28 de Janeiro de 2014, na Delegação da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade de Ponta Delgada,

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho RELATÓRIO E PARECER SOBRE O PROJETO LEI N.º 998/XII/4 ENCURTA OS PRAZOS LEGAIS NAS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E ELIMINA INELEGIBILIDADE INJUSTIFICADA DE CIDADÃOS COM DUPLA NACIONALIDADE Capítulo

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO DE ASSUNTOS PARLAMENTARES, AMBIENTE E TRABALHO RELATÓRIO E PARECER

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores COMISSÃO DE ASSUNTOS PARLAMENTARES, AMBIENTE E TRABALHO RELATÓRIO E PARECER RELATÓRIO E PARECER NO ÂMBITO DA AUDIÇÃO DOS ÓRGÃOS DE GOVERNO PRÓPRIO DAS REGIÕES AUTÓNOMAS, SOBRE O PROJECTO DE LEI N.º 277/X/1 (PS) APROVA O NOVO REGIME JURÍDICO DO TRABALHO TEMPORÁRIO. Horta, 18 de

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores RELATÓRIO E PARECER SOBRE A ANTEPROPOSTA DE LEI - PROGRAMA ESPECIAL DE APOIO SOCIAL PARA A ILHA TERCEIRA. PONTA DELGADA, 08 DE SETEMBRO DE 2015 CAPÍTULO I Introdução A reuniu, no dia 08 de setembro de

Leia mais

126ª Reunião 5ª Sessão Ordinária (2ª Reunião) Realizada em 6 de dezembro de 2016 ATA EM MINUTA

126ª Reunião 5ª Sessão Ordinária (2ª Reunião) Realizada em 6 de dezembro de 2016 ATA EM MINUTA 126ª Reunião 5ª Sessão Ordinária (2ª Reunião) Realizada em 6 de dezembro de 2016 ATA EM MINUTA Nos termos do disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 57.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, do estipulado

Leia mais

ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO PROCESSO DE ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS

ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO PROCESSO DE ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO PROCESSO DE ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ARRENDAMENTOS HABITACIONAIS (ARTS.º 30.º A 36.º) INICIATIVA DO SENHORIO Inicia-se com a comunicação do senhorio ao arrendatário,

Leia mais